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Regulamento de Participação em Grupo de Consórcio de Serviços, Conjunto de Serviços, Bens Móveis e/ou Imóveis

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Regulamento de Participação em Grupo de

Consórcio de Serviços, Conjunto de Serviços,

Bens Móveis e/ou Imóveis

Art. 1º – Instrumento particular de CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO em grupo de consórcio, de um lado, como ADMINISTRADORA a UNILANCE ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO S/C LTDA, com sede na Rua Cel. Francisco H. Dos Santos, 788 – Jardim das Américas, CEP 81.530-000, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, regularmente inscrito no CNPJ/MF sob nº 81.269.516/0001-38, por seu repre-sentante legal, e de outro lado como CONSORCIADO devidamente qualificado.

Art. 2º – 0 CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO é o vínculo jurídico entre a ADMINISTRADORA e o CONSORCIADO em grupo de consórcio, através da conta do fundo comum referenciada nos serviços, conjunto de serviços e demais bens móveis e/ou imóveis, devidamente especi-ficado no preâmbulo do Contrato de Participação, cuja constituição, organização e administração, ficarão sob a responsabilidade da AD-MINISTRADORA, observadas as cláusulas e condições a seguir indicadas.

DO GRUPO DE CONSÓRCIO

Art. 3º – Consórcio é a reunião de pessoas físicas ou jurídicas, em grupo fechado promovido pela ADMINISTRADORA, com prazo de duração previa-mente estabelecido para propiciar a seus integrantes a aquisição de bem móvel, imóvel ou serviços, por meio de recursos financeiros próprios.

Art. 4º – O grupo de consórcio é uma sociedade de fato constituída por CONSORCIADOS, para os fins indicados no art. 3º, cujo encerra-mento ocorrerá quando plenamente atendidos aos seus objetivos.

Art. 5º – O grupo é autônomo e possui patrimônio próprio que não se confunde com os de outros nem com o da ADMINISTRADORA. PARÁGRAFO ÚNICO – O interesse coletivo do grupo prevalece sobre os interesses individuais do CONSORCIADO.

Art. 6º – O grupo de consórcio, por ser sociedade de fato sem per-sonalidade jurídica, conforme o disposto no art. 12º, inciso VII do Código de Processo Civil, será representado pela ADMINISTRADORA, em juízo ou fora dele, na defesa dos direitos e interesses coletiva-mente considerados para o fiel cumprimento dos termos e condições estabelecidos no Contrato de Participação.

Art. 7º – As regras gerais de organização, funcionamento e de administração valem uniformemente e obrigam a todas as partes: o GRUPO, o CONSORCIADO individualmente e a ADMINISTRADORA.

DO CONSORCIADO

Art. 8º – O CONSORCIADO é a pessoa física ou jurídica que integra o grupo, assumindo a obrigação de contribuir para atingir integral-mente os objetivos coletivos.

PARÁGRAFO ÚNICO – O CONSORCIADO obriga-se, inclusive se for ex-cluído do grupo por solicitação ou por quebra de contrato, a manter atualizadas suas informações cadastrais junto à ADMINISTRADORA,

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em especial o endereço, número de telefones e dados relativos à conta de depósitos, se possuir.

Art. 9º – O CONSORCIADO obrigar-se-á a quitar integralmente o valor do serviço, do bem móvel ou imóvel descrito no preâmbulo do Contrato de Participação, campo ‘‘BEM OBJETO DO PLANO’’ bem como os demais encargos e despesas constantes no Contrato de Participação até a data de encerramento do grupo, mediante o pagamento das prestações/parcelas nas datas de vencimento e na periodicidade estabelecidas no Contrato de Participação.

DO BEM OBJETO DO CONTRATO

Art. 10º – O grupo pode ter por objeto bens de preços diferenciados, pertencentes a uma das seguintes categorias:

a) Bens ou conjunto de bens móveis; b) Bens imóveis;

c) Serviços ou conjunto de serviços.

PARÁGRAFO ÚNICO – O preço do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços objeto do plano, válido na data da contratação, encontra-se descrito no preâmbulo do Con-trato de Participação, campo ‘‘VALOR DO BEM OBJETO DO CONTRATO”.

DA CONSTITUIÇÃO DO GRUPO

Art. 11º – O grupo será considerado constituído na data da primeira Assembleia Geral Ordinária convocada pela ADMINISTRADORA, observado que a convocação só poderá ser feita após a confirmação

da existência de recursos suficientes, para a realização do número de contemplações via sorteio previsto contratualmente para o período, considerados os créditos de maior valor do grupo.

Art. 12º – Após a constituição, o grupo terá identificação própria e será autônomo em relação aos demais formados pela ADMINISTRADORA.

Art. 13º – O número máximo de participantes ativos de cada grupo, na data da constituição, será aquele indicado no preâmbulo do Con-trato de Participação, campo “NÚMERO DE PARTICIPANTES’’. a) O percentual de cotas de um mesmo CONSORCIADO em um mes-mo grupo em relação ao número máximes-mo de cotas de CONSORCIA-DOS ativos do grupo fica limitado a 10% (dez por cento).

Art. 14º – Ocorrendo exclusão de CONSORCIADOS, o grupo continuará funcionando, sem prejuízo ao prazo de duração.

Art. 15º – O grupo será constituído no prazo de 90 (noventa) dias, contado da assinatura da Proposta de Adesão. Caso isso não ocorra, as importâncias recebidas serão restituídas a partir do primeiro dia útil subsequente ao prazo aqui estabelecido, acrescidas dos rendimentos provenientes de sua aplicação financeira.

PARÁGRAFO ÚNICO – Os rendimentos de que trata este artigo incidem a partir da data do respectivo crédito em conta corrente da ADMINISTRADORA, porém, se os valores forem representados por cheques retidos e restituídos sem os respectivos saques, não serão devidos rendimentos.

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Art. 16º – Constituído o grupo, a Proposta de Adesão converte-se no

CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE CONSÓRCIO, cria vínculo jurídico obrigacional entre as partes, cujo cumprimento observará os termos e condições estabelecidos no Contrato de Participação.

DO PRAZO DE DURAÇÃO

Art. 17º – O prazo de duração do grupo encontra-se especificado no preâmbulo no Contrato de Participação, campo ‘PRAZO DO GRUPO’, necessário para que todos os participantes adquiram bens móveis ou imóveis, serviço ou conjunto de serviços objeto do plano e sejam plena-mente liquidadas as obrigações decorrentes do Contrato de Participação.

DO VALOR DO CRÉDITO

Art. 18º – O valor do crédito para efeito de contemplação;

a) corresponderá ao preço do bem móvel ou conjunto de bens móveis, objeto do plano, caracterizado no preâmbulo do Contrato de Participação no campo ‘‘BEM OBJETO DO CONTRATO’’, constante da tabela de preço publicada pelo fabricante/importador/represen-tante conveniado ou órgão público competente, válido para a praça onde for constituído o grupo, vigente na data da Assembleia Geral ordinária de contemplação.

b) corresponderá ao preço do bem imóvel objeto do plano, caracterizado no preâmbulo do Contrato de Participação no ‘‘BEM OBJETO DO CON-TRATO’’, e será corrigido de acordo com o índice definido na constituição

do grupo e periodicidade, de acordo com o aniversário do grupo, podendo ser alterado por Assembleia Extraordinária.

c) corresponderá ao preço do serviço ou conjunto de serviços objeto do plano, caracterizado no preâmbulo do Contrato de Participação no campo “BEM OBJETO DO CONTRATO”, e será corrigido de acordo com o índice definido na constituição do grupo e periodicidade, de acordo com o aniversário do grupo, podendo ser alterado por As-sembleia Extraordinária.

DA BASE DE CÁLCULO DAS PRESTAÇÕES MENSAIS

Art. 19º – O valor do crédito vigente na data da Assembleia Geral Or-dinária de contemplação é a base de cálculo das prestações/parcelas mensais a que o CONSORCIADO se obriga, conforme termos do art. 20º.

DOS PAGAMENTOS

Art. 20º – O CONSORCIADO obriga-se ao pagamento de prestação/ parcela, no seu vencimento mensal em dinheiro, cujo valor será a soma das importâncias referentes ao fundo comum, ao Fundo de Reserva, e à Taxa de Administração, além dos demais encargos pre-vistos no art. 22º. O percentual ideal mensal será obtido mediante a divisão do total de percentuais adquiridos calculados pelo prazo de duração da cota.

a) O valor da contribuição mensal destinado ao fundo comum do grupo corresponderá ao percentual ideal mensal aplicado sobre o

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preço do bem móvel, conjunto de bens móveis, imóvel, serviço ou conjunto de serviços do plano vigente na data da realização da As-sembleia Geral ordinária respectiva;

b) O valor da contribuição mensal destinada ao Fundo de Reserva, será o resultado da incidência do percentual do Fundo de Reserva, indicado no preâmbulo do Contrato de Participação, campo “FUNDO DE RESERVA”, sobre o valor do bem objeto do plano;

c) O valor da contribuição mensal destinada à remuneração da ADMINISTRADORA, será o resultado da incidência do percentual relativo à Taxa de Administração indicado no preâmbulo do Contrato de Participação, campo “TAXA DE ADMINISTRAÇÃO’’, sobre o valor do bem objeto do plano;

d) A antecipação de Taxa de Administração, dar-se-á conforme cam-po ‘‘ANTECIPAÇÃO DE TAXA DE ADMINISTRAÇÃO’’.

Art. 21º – O CONSORCIADO efetuará o pagamento das prestações/ parcelas mensais através do slip (BOLETO DE COBRANÇA) enviado pela ADMINISTRADORA mensalmente e dirigido ao endereço indi-cado pelo CONSORCIADO. Caso o CONSORCIADO não o receba até a data do vencimento, deverá entrar em contato com a ADMINISTRA-DORA para obter os dados necessários que possibilitem o pagamento tempestivo.

Art. 22º – O CONSORCIADO estará sujeito, ainda, aos seguintes pagamentos:

a) prêmio de seguro de vida, desemprego e quebra de garantia, se houver;

b) taxas, emolumentos e tributos legalmente cabíveis na lavratura e registro de escritura pública de compra e venda, na substituição de garantias e na cessão de direitos e obrigações da cota;

c) juros de 1% (hum por cento) ao mês e multa moratória de 2% (dois por cento), calculados sobre o valor atualizado da prestação/ parcela paga fora da data do respectivo vencimento, que será desti-nado, em igualdade ao grupo e a ADMINISTRADORA.

d) despesas e honorários advocatícios na cobrança judicial ou extrajudicial;

e) tarifa bancária se for o caso de pagamento da prestação/parcela por essa via, e nas eventuais restituições por ocasião do encerra-mento do grupo;

f) despesas decorrentes da compra/entrega do bem móvel, por solicitação do CONSORCIADO, em praça diversa daquela de constituição do grupo; g) prestações/parcelas em atraso, nas condições estabelecidas nos art. 30º e art. 30.1º;

h) diferença de prestação/parcela nas hipóteses previstas nos art. 23º e art. 24º;

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j) despesas de entrega de segundas vias de documento;

k) Taxa de Administração sobre o crédito disponível no término do grupo, prevista no art. 82.2º;

l) Taxa de Administração antecipada quando da adesão ao grupo, quando cobrada.

m) IPVA, multas, taxas vencidas e não pagas e demais encargos in-corridos na busca e apreensão do bem objeto de alienação fiduciária em garantia;

n) despesas decorrentes com avaliação do bem a ser adquirido; o) despesas com a guarda e conservação de bens apreendidos, se ocorrer;

p) pagamento de impostos relativos à movimentação financeira do grupo;

q) tarifas bancárias e outras despesas decorrentes de cheque devolvidos; r) outras despesas decididas em Assembleia Geral;

s) no caso de redução de crédito, taxa de 1,0%, calculada sobre o bem anterior a troca.

t) taxas de aquisição, transferências e substituição de garantias junto à ADMINISTRADORA.

u) Despesas do procurador da ADMINISTRADORA, se necessário, quando da assinatura de escritura pública.

DA DIFERENÇA DE PRESTAÇÃO/PARCELA PAGA E

MANUTENÇÃO DO PODER AQUISITIVO DO CAIXA DO GRUPO

Art. 23º – A importância recolhida pelo CONSORCIADO sobre o valor do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços vigente na data da Assembleia Geral Ordinária, que resulte em percentual maior ou menor ao estabelecido para o pagamento da prestação/parcela mensal, denomina-se Diferença de Prestação/Parcela.

Art. 24º – A diferença de prestação/parcela pode, também, ser decorrente da variação do saldo do fundo comum do grupo que pas-sar de uma para outra Assembleia em relação à variação ocorrida no preço do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços verificada nesse período.

I – Se o preço do bem ou serviço for alterado pelo fabricante, produ-tor ou proprietário, a eventual deficiência do saldo do fundo comum deverá ser coberta pelos rendimentos financeiros da aplicação de seus próprios recursos, pelo Fundo de Reserva, e, por último, se necessário, pela cobrança da diferença rateada proporcionalmente entre os participantes;

II – Se o preço do bem ou serviço for reduzido pelo fabricante, produ-tor ou proprietário, o excesso de saldo será distribuído mediante rateio proporcional entre os participantes;

III – Nos casos previstos nos incisos I e II, o rateio será proporcional ao percentual efetivamente pago pelo CONSORCIADO;

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IV – Na situação prevista no inciso I deste item incidirá Taxa de Administração;

V – Se ocorrer a situação prevista no inciso II, o excesso de Taxa de Administração paga será compensado;

VI – A importância paga na forma prevista no inciso I deste item será escriturada destacadamente na conta corrente do CONSORCIA-DO e o percentual correspondente não será considerado para efeito de amortização do preço do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços.

Art. 25º – A diferença de prestação/parcela de que tratam os art. 23º e art. 24º, convertida em percentual do preço do bem móvel, conjun-to de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunconjun-to de serviços será cobrada ou compensada até o vencimento da 2ª prestação/parcela que se seguir a sua verificação.

DA DATA DE VENCIMENTO DA PRESTAÇÃO/PARCELA, E DA REALIZAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Art. 26º – A ADMINISTRADORA manterá informado o CONSORCIADO quanto à data de vencimento de prestação/parcelas e da data de realização de Assembleia Geral Ordinária através de boleto de co-brança, calendário, instrumento ou qualquer meio destinado a esse fim.

Art. 27º – No ato da assinatura deste instrumento, poderá ser cobrada:

a) a 1ª prestação/parcela, cuja importância, acrescida dos rendi-mentos financeiros, será considerada definitivamente paga na data da primeira Assembleia Geral Ordinária do grupo, observado o dis-posto no art. 23º, a respeito de diferença de prestação/parcela; b) percentual sobre o preço do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços, indicado no preâmbulo do Contrato de Participação, campo “ANTECIPAÇÃO DE TAXA DE ADMINIS-TRAÇÃO” a título de antecipação da Taxa de Administração.

Art. 28º – O vencimento das demais prestações/parcelas recairá até o 4º (quarto) dia útil anterior ao da realização da Assembleia Geral Ordinária, estabelecendo-se ainda que:

a) caso coincida com sábado, domingo ou feriado na praça de consti-tuição do grupo, passará automaticamente para o primeiro dia útil subsequente.

b) caso coincida com sábado, domingo ou feriado na praça de domicílio do CONSORCIADO, que não a de constituição do grupo, de-verá antecipar o pagamento para o dia útil imediatamente anterior.

Art. 29º – O CONSORCIADO não contemplado que não efetuar o pagamento da prestação/parcela até a data fixada para o seu ven-cimento ficará impedido de concorrer ao sorteio ou de ofertar lance na respectiva Assembleia Geral Ordinária sujeitando-se à aplicação de multa moratória equivalente a 2% (dois por cento) do valor atualizado e juros de 1% (hum por cento) ao mês.

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DO PAGAMENTO DE PRESTAÇÃO EM ATRASO, JUROS E MULTAS

Art. 30º – A prestação paga após a data da Assembleia terá seu valor atualizado de acordo com o preço do bem móvel ou imóvel, serviço ou conjunto de serviços, objeto do Contrato de Participação, vigente na data da Assembleia Geral Ordinária subsequente a do pagamento.

§ 1º – A prestação paga em atraso ficará sujeita aos juros e à multa moratória nos percentuais indicados no art. 22º letra “c”;

§ 2º – A ADMINISTRADORA deverá adotar, de imediato, os procedi-mentos legais necessários à execução de garantias, se o CONSORCIADO contemplado que tiver utilizado seu crédito atrasar o pagamento das prestações/parcelas.

§ 3º – Além do previsto no parágrafo anterior ensejara o cadas-tramento do CONSORCIADO contemplado e seus coobrigados no Serviço de Proteção ao Crédito e SERASA - Centralização dos Serviços dos Bancos S.A.

Art. 31º – Os valores recebidos relativos a juros e multas serão desti-nados em igualdade ao GRUPO e a ADMINISTRADORA.

DA ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO DO SALDO DEVEDOR E DE PRESTAÇÃO/PARCELA

Art. 32º – O CONSORCIADO antecipará o pagamento do saldo devedor, na ordem inversa a contar da última prestação, no todo ou em parte:

I – por meio de lance vencedor, podendo ser utilizado para imóvel even-tual saldo de FGTS:

II – com parte do crédito quando da compra de bem móvel, con-junto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou concon-junto de serviços de valor inferior, ao valor do crédito para efeito de contemplação conforme o art. 18º.

III – ao solicitar a conversão do crédito em espécie após 180 (cento e oitenta dias) da contemplação, conforme o disposto no art. 52º. IV – é facultada ao CONSORCIADO a antecipação das parcelas vin-cendas na ordem inversa, a contar da última, por meios que não os descritos no item anterior.

V – é facultada ao CONSORCIADO NÃO CONTEMPLADO a antecipa-ção das parcelas vincendas, o que não lhe confere o direito de exigir contemplação.

Art. 33º – O saldo devedor compreende o valor não pago das presta-ções/parcelas, Diferenças de Prestações/parcelas e das despesas previstas no art. 22º.

Art. 34º – Fica o CONSORCIADO NÃO CONTEMPLADO responsável pela diferença de prestação/parcela na forma estabelecida nos art. 23º e art. 24º, e demais obrigações previstas neste instrumento. Caso haja quitação do saldo devedor por meio de antecipação, o CONSOR-CIADO deverá aguardar sua contemplação por meio de sorteio e em Assembleia Geral Ordinária.

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Art. 35º – A quitação antecipada do saldo devedor pelo CONSOR-CIADO CONTEMPLADO encerrará sua participação no grupo com a consequente liberação das garantias ofertadas.

DA INDICAÇÃO DO BEM MÓVEL, CONJUNTO DE BENS MÓVEIS, BEM IMÓVEL, SERVIÇO OU CONJUNTO DE SERVIÇOS DE MENOR OU MAIOR VALOR ANTES DA CON-TEMPLAÇÃO

Art. 36º – O CONSORCIADO NÃO CONTEMPLADO poderá, em uma única oportunidade, mudar o bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços indicado em sua cota de participação, por outro de menor ou maior valor, dentro do mesmo grupo, assumindo as taxas do plano escolhido desde que observa-das as seguintes condições:

I – o grupo seja referenciado em bens de preços diferenciados; II – estar disponível no mercado;

III – o preço do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços escolhido, quando de menor valor, tem de ser pelo menos igual à importância já paga pelo CONSOR-CIADO NÃO CONTEMPLADO ao fundo comum;

IV – respeitar o crédito de menor ou maior valor no grupo. V – não ser superior ou inferior a 50% do crédito original.

§ 1º – A indicação de novo bem móvel, conjunto de bens móveis,

bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços implicará no recálculo do percentual amortizado mediante comparação entre o preço do objeto original e o escolhido, estabelecendo-se que:

a) se escolhido bem de menor valor, a diferença credora resultante do recálculo será rateada percentualmente e deduzida das presta-ções/parcelas vincendas;

b) se escolhido bem de maior valor, a diferença devedora resultante do recálculo deverá ser paga de uma só vez no momento da opção, sendo facultado à ADMINISTRADORA, ratear a diferença devedora resultante do recálculo, e acrescentá-la nas prestações/parcelas vincendas. § 2º – Não havendo saldo devedor, o CONSORCIADO NÃO CONTEMPLADO deverá aguardar sua contemplação por sorteio, ficando respon-sável pelas diferenças apuradas na forma do disposto nos art. 23º e art. 24º, até a data da respectiva efetivação.

DA CONTEMPLAÇÃO

Art. 37º – A contemplação é a atribuição ao CONSORCIADO do direito de utilizar o crédito, equivalente ao valor do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços OBJETO DO CONTRATO vigente na data da Assembleia Geral Ordinária; bem como para a restituição dos valores pagos ao fundo comum aos CONSORCIADOS desistentes e excluídos, desde que haja recursos suficientes no grupo. (art.22º, caput e § 3º e art. 30º da Lei 11.795 de 08/10/2008).

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§ 1º – Para efeito de contemplação será sempre considerada a data da Assembleia Geral Ordinária.

§ 2º – O Contemplado poderá destinar o crédito para a quitação total de financiamento de sua titularidade, desde que haja previa anuência da ADMINISTRADORA, e o atendimento de condições esta-belecidas no Contrato de Participação.

Art. 38º – A contemplação será exclusivamente por sorteio e lance sendo que, somente poderá ser contemplado, o CONSORCIADO que pagar sua contribuição mensal até o dia do vencimento do grupo ou de sua respectiva adesão, respeitando a data de Assembleia como data limite.

§ 1º – A contemplação por sorteio somente ocorrerá se houver recursos suficientes no fundo comum para atribuição de, no míni-mo, um crédito de maior valor, facultada a contemplação do valor necessário pelos recursos do Fundo de Reserva.

§ 2º – Após a realização de sorteio, ou não tendo ocorrido por in-suficiência de recursos, serão admitidas contemplações por lance, desde que o valor ofertado, somado ao saldo do fundo comum, viabilize a contemplação.

§ 3º – De acordo com a modalidade do grupo, poderá ter prioridade a contemplação por lance de percentuais fixos limitados, em detri-mento a lances livres.

Art. 39º – A ADMINISTRADORA que proceder a contemplação sem a existência de recursos suficientes ficará responsável pelos prejuízos

causados ao CONSORCIADO CONTEMPLADO.

DO SORTEIO E SUAS MODALIDADES

Art. 40º – O sorteio será realizado à vista das pessoas presentes, e transmitido via Internet ou outro meio de comunicação, pelo sistema de bingo, e poderão participar dele, todos os CONSORCIADOS ainda não contemplados que estiverem em dia com suas obrigações con-tratuais, e o disposto no artigo 74º inciso III.

§ 1º – O sistema de bingo, funcionará da seguinte maneira para sorteio:

I – SISTEMA DE BINGO PEDRA-CHAVE, SORTEIO ÚNICO.

O sorteio realizado através de bingo consiste em colocar em 3 (três) glo-bos, 10 (dez) esferas numeradas de 0 (zero) a 9 (nove) em cada um dos globos. Sendo que para leitura do número sorteado, o globo à direita de quem estiver assistindo a Assembleia, será o numeral da unidade, o globo central será o numeral da dezena, e o globo à esquerda de quem estiver assistindo à Assembleia, será o numeral da centena.

Ex: Globo à esquerda, sorteado o número 2 (dois), o globo do centro sorteado o número 3 (três) e o globo da direita o número 1 (um), será considerada a centena sorteada 231 (duzentos e trinta e um). O processo da apuração será da seguinte forma:

Primeiro será sorteado o globo referente à unidade e em seguida o referente à dezena.

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Quando da apuração do último globo, será verificado se a dezena já apurada, ao considerarem-se todas as centenas de cotas do grupo, irá gerar um número válido.

Então se aplicam duas regras:

1) Caso tenha saído na unidade o numeral 0 (zero) e na dezena tam-bém o numeral 0 (zero), não será necessário ser colocado no globo da centena o numeral 0 (zero), pois irá gerar a centena, caso seja este número o sorteado, 000 (zero), o que não seria um número válido. 2) Caso tenha saído na unidade o numeral 1 (hum) e na dezena o numeral 0 (zero), em um grupo de, por exemplo, 400 (quatrocentos) participantes, não será necessário ser colocado no globo da centena o numeral 4 (quatro), pois irá gerar a centena, caso seja este número o sorteado, 401 (quatrocentos e um), o que não seria um número válido. Então somente irá ao globo o numeral 4 (quatro), caso tenham sido sorteadas na unidade e na dezena o numeral 0 (zero). a) Esta apuração indicará o número correspondente à cota contem-plada por sorteio.

Se, em um grupo, o número da pedra-chave sorteada for de uma cota que já tenha sido contemplada anteriormente, ou que não es-teja em dia com as obrigações, será utilizada a sequência numérica a partir do número imediatamente superior e assim, sucessivamente, até encontrar uma cota que esteja apta à contemplação. Quando atingir o último número de cota cadastrada no Grupo, a sequência numérica seguinte será a pedra 01.

b) Dos lances, em caso de empate, a pedra-chave será utilizada para desempate.

Ocorrendo empate, será considerada selecionada para a contempla-ção aquela cota cujo número for igual ou imediatamente superior, na sequência numérica da pedra-chave considerada no sorteio. Quando for superado o último número de cota cadastrada no Grupo, a sequência numérica seguinte será a pedra 01.

c) Dos CONSORCIADOS desistentes e excluídos.

Será considerada a cota com direito à devolução antecipada, a que corresponde à pedra-chave identificada no sorteio. Caso a cota sorteada, não esteja cancelada e/ou nunca tenha sido substituída, o processo dar-se-á da seguinte forma: será utilizada a sequência numérica a partir do número imediatamente superior, e assim sucessiva-mente até encontrar uma cota que esteja apta à contemplação para devolução. Quando atingir o último número de cota cadastrada no grupo, a sequência numérica seguinte será a pedra 01 (um), obser-vando que existindo mais de um CONSORCIADO para a cota identi-ficada no sorteio, será declarada contemplada a cota cancelada, ex-cluída ou substituída cuja data de adesão for a mais antiga, e ainda não tenha recebido restituição dos valores pagos ao fundo comum. § 2º – Para o sorteio geral concorrerão, sem exceção, todos os CON-SORCIADOS NÃO CONTEMPLADOS que estiverem em dia com as suas obrigações contratuais.

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§ 3º – A ADMINISTRADORA deverá comunicar ao CONSORCIADO a sua contemplação por meio de carta, com aviso de recebimento (AR), ou de telegrama notificatório, cuja expedição deverá ser feita até o 3º (terceiro) dia útil após a realização da Assembleia de Con-templação.

§ 4º – No sorteio de restituição para CONSORCIADOS excluídos concorrerão, sem exceção, todos os CONSORCIADOS cancelados ou desistentes, que ainda não tenham recebido a devolução de valores pagos ao fundo comum do grupo.

DO LANCE

Art. 41º – Os lances deverão ser ofertados, através de fax, e-mail, telegrama e web-atendimento até às 12:00 horas do dia anterior à Assembleia, ou pessoalmente em formulário específico devida-mente preenchido e assinado, até o horário da respectiva Assembleia, diretamente na ADMINISTRADORA.

§ 1º – Os lances deverão ser ofertados em percentual inteiro so-bre o preço do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços básico do plano, acrescido da Taxa de Administração, Fundo de Reserva se houver e seguro.

§ 2º – O lance não poderá ser inferior a 10% (dez por cento) do valor da categoria da cota, nem superior ao percentual vincendo do grupo, excluído na hipótese de ter havido substituição, o percentual relativo até a data da adesão do CONSORCIADO, que deverá ser pago

até o prazo de encerramento do grupo.

§ 3º – Será considerado vencedor o lance que representar o maior percentual dentre os ofertados, que convertido em espécie e somado ao saldo de caixa do grupo, seja suficiente para a contemplação do crédito para a compra do bem. Desde que conste em ata da consti-tuição do grupo, poderá ter prioridade a contemplação por lance de percentuais fixos limitados, em detrimento a lances livres.

§ 4º – O lance deverá ser integralizado em espécie, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, dentro do horário bancário, imediatamente após o recebimento do A.R. (Aviso de Recebimento, via correios) de contemplação.

§ 5º – A não integralização do lance no prazo previsto no subitem anterior implicará no cancelamento da contemplação.

§ 6º – Em grupos de bens imóveis, o CONSORCIADO contemplado poderá optar pela utilização dos recursos de sua conta vinculada no Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), observada a legisla-ção em vigor, e/ou se deliberado na Assembleia de constituilegisla-ção do grupo, utilizar parte do crédito para amortização do lance ofertado. a) No oferecimento de lance com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) devem ser observadas as disposições baixadas pelo Conselho Curador do FGTS e pela Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador do FGTS.

§ 7º – A contemplação tanto por sorteio, quanto por lance, estará condi-cionada à existência de recurso suficiente no fundo comum do grupo.

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Art. 42º – O CONSORCIADO ausente da Assembleia Geral Ordinária, será comunicado de sua contemplação pela ADMINISTRADORA através de carta ou telegrama notificatório, expedido no primeiro dia útil, que se seguir.

PARÁGRAFO ÚNICO – O CONSORCIADO após a ciência de sua contem-plação deverá pronunciar-se a respeito da retirada do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços e apresentação das garantias dentro do prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cancelamento da contemplação.

DO CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO BEM MÓVEL, CONJUNTO DE BENS MÓVEIS, BEM IMÓVEL, SERVIÇO OU CONJUNTO DE SERVIÇOS.

Art. 43º – A ADMINISTRADORA deverá colocar à disposição do CON-SORCIADO CONTEMPLADO o respectivo crédito, vigente na data da Assembleia Geral Ordinária, até o terceiro dia útil subsequente, des-contado eventual utilização do crédito para amortização do lance ofertado. O valor do crédito, enquanto não utilizado pelo CONSOR-CIADO CONTEMPLADO, deverá permanecer depositado em conta vinculada e será aplicado financeiramente na forma prevista pela Circular BACEN nº 3.432 de 03.02.09.

Art. 44º – Para aquisição do BEM OBJETO DO CONTRATO o CONSOR-CIADO CONTEMPLADO, poderá utilizar o crédito para:

a) Bens móveis ou conjunto de bens móveis: aquisição do bem

referenciado no contrato ou outro pertencente à mesma categoria, novo ou usado, de fabricação nacional ou estrangeira, de valor igual, inferior ou superior ao do originalmente indicado neste contrato; b) Bens imóveis: adquirir qualquer imóvel construído vinculado ou não a empreendimento imobiliário, terreno ou ainda, manifestar a opção pela construção ou reforma, desde que em município que a ADMISTRADORA opere ou, se autorizado pela mesma, em municí-pio diverso, e desde que apresentadas garantias compatíveis com o valor do crédito de sua cota. Quando o CONSORCIADO optar pela construção, ou reforma, ou ampliação só se viabiliza sobre terreno ou imóvel de propriedade plena do contemplado, terá os valores correspondentes ao seu crédito liberado em parcelas, conforme cro-nograma físico/financeiro da obra, após o registro da respectiva Es-critura Pública de Constituição de Alienação Fiduciária ou Hipoteca em Garantia do terreno ou do imóvel, a favor da ADMINISTRADORA, e após vistoria prévia por avaliador credenciado ou indicado pela ADMINISTRADORA, com observância do disposto na letra “f”, do art. 22º;

c) Serviço ou conjunto de serviços: aquisição do serviço referencia-do no contrato ou outro pertencente à mesma categoria, de valor igual, inferior ou superior ao do originalmente indicado no Contrato de Participação;

d) Realizar quitação total de financiamento, de sua titularidade, nas condições previstas no contrato, de bens e serviços possíveis de serem adquiridos por meio do crédito obtido.

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Art. 45º – A aquisição do bem móvel, conjunto de bens móveis,

bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços fica condicionada à prévia autorização da ADMINISTRADORA, devendo para tanto, o CONSORCIADO, após definir o bem ou serviço pretendido, solicitar a ADMINISTRADORA a referida autorização, informando a descrição do bem ou serviço, preço e fornecedor, produtor e/ou vendedor. PARÁGRAFO ÚNICO – É facultada sem prejuízo da observância do dis-posto neste artigo, a transferência de recursos a terceiros, desde que condicionada à formalização do contrato, entre o fornecedor/produ-tor/vendedor do bem ou serviço e a ADMINISTRADORA, que assume total responsabilidade pela operação.

Art. 46º – A aquisição de bem objeto usado:

§ 1º – A aquisição de bem móvel usado, condicionado a no máximo 5 (cinco) anos de fabricação:

a) Avaliação formal de 2 (dois) revendedores autorizados da marca, e que deverá corresponder no mínimo ao valor equivalente a 30% (trinta por cento) superior ao saldo devedor do CONSORCIADO; b) Garantia de cambio e motor pelo prazo de 3 (três) meses ou 5.000 km; c) Certidão de negativa de multas e furto;

d) Certidão de propriedade, expedida pelo Departamento de Trân-sito do local onde o mesmo está registrado;

e) Documento Único de Transferência (D.U.T.), Certificado de Regis-tro e Licenciamento do Veículo (C.R.L.V.), comprovante de quitação do Seguro Obrigatório e comprovante de quitação do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (I.P.V.A.).

§ 2º – A aquisição de bem imóvel, está condicionada à apresenta-ção do laudo técnico de avaliaapresenta-ção do respectivo imóvel por empresa/ engenheiro indicado/aprovado pela ADMINISTRADORA, certidões negativas de protestos, dos distribuidores cível e criminal, execuções fiscais, justiça federal, justiça do trabalho, interdição tutela e curatela, e outras a critério da ADMINISTRADORA. No caso do vendedor e o comprador possuírem cônjuges, os documentos acima são para todos. As despesas decorrentes em todo o processo de emissão destes documentos serão de responsabilidade do CONSORCIADO, e se necessário, as despesas oriundas de deslocamento do procurador da ADMINISTRADORA.

§ 3º – É de responsabilidade do CONSORCIADO, responder, perante o grupo, à ADMINISTRADORA e terceiros, pela procedência, qualidade e situação jurídica do bem móvel ou imóvel dado em garantia.

Art. 47º – O CONSORCIADO CONTEMPLADO é responsável pela pro-cedência do bem móvel ou imóvel usado adquirido, eximindo a ADMINISTRADORA de qualquer responsabilidade pela sua opção.

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a) SUPERIOR, o CONSORCIADO CONTEMPLADO ficará responsável pelo pagamento da diferença, diretamente ao fornecedor revendedor do bem ou serviço;

b) INFERIOR, a diferença a critério do CONSORCIADO CONTEMPLADO deverá ser utilizada somente para: quitação de prestações vincen-das, aquisição de outro bem ou serviço (também sujeito à aliena-ção) ou, até o limite de 10% do valor do crédito, para pagamento das obrigações financeiras vinculadas ao bem ou serviço, relativas às despesas com transferência de propriedades, tributos, registros car-toriais, instituições de registros e seguros, ou caso esteja com suas obrigações financeiras para com o grupo integralmente quitadas, o crédito ser-lhe-á devolvido em espécie, de acordo com o art. 52º.

Art. 49º – A utilização do crédito para adquirir o bem móvel, conjun-to de bens móveis, imóvel, serviço ou conjunconjun-to de serviços quando for o caso, ficará condicionada à apresentação das garantias estabe-lecidas pela ADMINISTRADORA.

Art. 50º – A ADMINISTRADORA efetuará o pagamento do preço do bem móvel, conjunto de bens móveis, imóvel, serviço ou conjunto de serviços ao vendedor, indicado pelo CONSORCIADO CONTEMPLADO, somente após:

§ 1º – Bem móvel ou conjunto de bens móveis: ter emitido a Autorização de Faturamento descrita no art. 45º, e em prazo compatível com aquele operado no mercado para compra à vista ou na forma acor-dada entre o contemplado e o vendedor, atendido o disposto nos

art. 55º e art. 56º, mediante a apresentação dos seguintes docu-mentos:

a) Via original da Nota Fiscal de venda do referido bem, quando adquirido de revendedor autorizado, e quando for veículo auto-motor, cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (C.R.L.V.) devidamente alienado à ADMINISTRADORA;

b) Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (C.R.L.V.), original, devidamente alienado a ADMINISTRADORA, quando se tratar de veículo usado adquirido de particular.

§ 2º – Bem imóvel: registro efetivo, perante o Registro de Imóveis competente, da respectiva ‘‘Escritura Pública’’, depois de fornecidas todas as demais garantias exigidas e após a apresentação dos docu-mentos comprobatórios da propriedade, bem como as certidões e documentos necessários à comprovação de inexistência de ônus e de restrições quanto ao imóvel, ao vendedor e ao CONSORCIADO. § 3º – Serviço ou conjunto de serviços: admitem-se garantias reais ou pessoais, sem vinculação ao serviço ou conjunto de serviços, desde que sendo bens móveis ou imóveis, que possam ser alienados em favor da ADMINISTRADORA.

Art. 51º – Ao CONSORCIADO que, após a contemplação, tiver efetuado pagamento com recursos próprios de importância equivalente ao crédito para a aquisição do bem móvel ou imóvel, é facultado rece-ber esse valor até o montante do crédito.

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Art. 52º – Após 180 (cento e oitenta) dias da contemplação o

CON-SORCIADO poderá requerer a conversão do crédito em dinheiro, desde que pague integralmente seu saldo devedor.

Art. 53º – Caso o CONSORCIADO CONTEMPLADO que não tenha utilizado seu crédito, deixe de pagar quaisquer obrigações devi-das, ficando em atraso por um prazo superior a 60 (sessenta) dias, a Assembleia Geral Ordinária do grupo, poderá determinar o can-celamento da contemplação, conforme disposto no artigo 10º, da Circular 3432 de 03/02/09. Cancelada a contemplação, o CONSOR-CIADO retorna a condição de participante ativo inadimplente não contemplado.

Art. 54º – Se o crédito não for utilizado até o prazo de 60 (sessenta) dias após a distribuição de todos os créditos e a realização da última Assembleia do grupo, a ADMINISTRADORA, no primeiro dia útil seguinte ao seu término, comunicará ao CONSORCIADO CONTEM-PLADO que estará à sua disposição o valor do crédito, acrescido dos rendimentos financeiros.

DAS GARANTIAS PARA ADQUIRIR O BEM MÓVEL, CONJUNTO DE BENS MÓVEIS, BEM IMÓVEL, SERVIÇO OU CONJUNTO DE SERVIÇOS.

Art. 55º – Para garantir o pagamento das prestações vincendas será exigido do CONSORCIADO CONTEMPLADO garantia de alienação fiduciária, nos termos das leis nº 9.514/97 nº 11.795/08 e Circular nº 3.432 de 03/02/09 do Banco Central do Brasil, o bem móvel, bens

móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços adquirido ou, a critério da ADMINISTRADORA, de objeto pertencente à mesma classe do bem indicado no Contrato de Participação, cujo valor seja pelo menos, superior a 30% (trinta por cento) do saldo devedor, observadas as disposições contidas no art. 46º deste instrumento. § 1º – Quando o bem dado em garantia for imóvel, deverá estar segurado contra incêndio, preferencialmente em seguradora indi-cada pela ADMINISTRADORA com cláusula beneficiária a favor da mesma.

§ 2º – As garantias iniciais em favor do grupo devem recair sobre o bem adquirido por meio do consórcio.

§ 3º – No caso de consórcios referenciados em bens imóveis, é facul-tado à ADMINISTRADORA aceitar em garantia um outro imóvel de valor suficiente para assegurar o cumprimento das obrigações pe-cuniárias do contemplado em face do grupo.

§ 4º – Admitem-se garantias reais ou pessoais, sem vinculação ao bem referenciado, no caso de consórcios de serviço de qualquer natureza. § 5º – A ADMINISTRADORA poderá exigir garantias complementares proporcionais ao valor das prestações vincendas.

Art. 56º – Salvo se apresentada fiança bancária, será exigido do CONSORCIADO CONTEMPLADO, garantia complementar, a critério da ADMINISTRADORA, podendo ser escolhida entre caução de título de crédito, avais, fiança de pessoa idônea, seguro de quebra de garan-tia, nota promissória ou penhor.

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PARÁGRAFO ÚNICO – Serão exigidas garantias reais ou pessoais, a critério da ADMINISTRADORA, no caso de consórcios de serviços ou conjunto de serviços.

Art. 57º – As garantias complementares ficarão vinculadas ao pre-sente contrato até sua total liquidação, independente de eventual Resilição do Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia, em fun-ção da retomada do bem. O bem móvel ou imóvel objeto da aliena-ção fiduciária em garantia poderá ser substituído mediante prévia autorização da ADMINISTRADORA, que responderá perante o grupo pelos eventuais prejuízos decorrentes da substituição.

Art. 58º – A ADMINISTRADORA disporá de 10 (dez) dias úteis para apreciar a documentação relativa às garantias exigidas, contados da sua entrega pelo CONSORCIADO CONTEMPLADO.

PARÁGRAFO ÚNICO – Caso a ADMINISTRADORA não se manifeste no prazo estabelecido neste item ficará responsável pelo aumento no preço do bem móvel ocorrido após a data de apresentação das ga-rantias exigidas do CONSORCIADO CONTEMPLADO.

Art. 59º – O CONSORCIADO poderá a qualquer tempo transferir o Contrato de Participação e a respectiva cota a terceiro, através de Ter-mo de Cessão e Transferência fornecido pela ADMINISTRADORA, me-diante a anuência prévia expressa da ADMINISTRADORA e aprovação de garantias ofertadas pelo pretendente, caso esteja contemplado, o CESSIONÁRIO deve submeter-se às mesmas regras de constituição de garantias previstas para o CEDENTE.

DO FUNDO COMUM

Art. 60º – O fundo comum será constituído pelos recursos: I – provenientes das importâncias destinadas à sua formação, recolhi-das através da prestação paga pelo CONSORCIADO;

II – oriundos dos rendimentos da aplicação financeira dos recursos do próprio fundo;

III – oriundos do pagamento, efetuado por CONSORCIADO admitido no grupo em cota e excluído, das contribuições relativas ao fundo comum anteriormente pagas;

IV – provenientes de juros e multa, de acordo com a disposição con-tida no art. 31º deste instrumento;

V – da aplicação de cláusula penal dos CONSORCIADOS excluídos ou desistentes, nos termos da disposição contida no art. 79º deste instrumento.

Art. 61º – Os recursos do fundo comum serão utilizados para: I – pagamentos do preço de bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços do CONSORCIADO CON-TEMPLADO;

II – devolução das importâncias recolhidas a maior em função da es-colha em Assembleia, de bem substituto ao retirado de fabricação; III – pagamento do crédito nas hipóteses indicadas neste instrumento;

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IV – restituição aos participantes e aos excluídos do grupo, por oca-sião do seu encerramento;

V – restituição aos participantes e aos excluídos no caso de dis-solução do grupo.

VI – pagamento de despesas na forma do art. 48º, alínea ‘‘b’’, com parte do crédito não utilizado pelo CONSORCIADO.

DO FUNDO DE RESERVA

Art. 62º – O Fundo de Reserva será constituído pelos recursos: I – oriundos das importâncias destinadas à sua formação; e II – provenientes dos rendimentos de aplicação financeira dos re-cursos do próprio fundo.

Art. 63º – Os recursos do Fundo de Reserva serão utilizados, priori-tariamente e na seguinte ordem, para:

I – pagamento dos prêmios de seguro de quebra de garantia; II – pagamento de despesas judiciais/extrajudiciais e de registro das garantias previstas no art. 22º alíneas “b” e “e” respectivamente, até seu efetivo reembolso pelo CONSORCIADO que as deu origem; III – cobertura de eventual insuficiência de receita, nas Assembleias de Contemplação, de forma a permitir a distribuição por sorteio de, no mínimo, um crédito;

IV – cobertura de diferença de prestação/parcela, ocorrida conforme prevista no art. 24º;

V – contemplação por sorteio de um crédito quando o montante do próprio fundo atingir o equivalente a duas vezes o preço do bem de maior valor do grupo;

VI – cobertura da devolução aos excluídos;

VII – pagamento de débito de CONSORCIADO inadimplente, depois de esgotados todos os meios de cobrança;

VIII – devolução aos CONSORCIADOS, do saldo existente ao término das operações do grupo;

IX – restituição aos participantes e aos excluídos, no caso de dis-solução do grupo; e

X – pagamentos de impostos relativos à movimentação financeira do grupo;

XI – na ocorrência de utilização do Fundo de Reserva na forma pre-vista no inciso IV deste artigo:

a) o valor do bem, a crédito, será rateado entre os participantes do grupo, para amortização nos respectivos saldos devedores;

b) é permitida a apropriação do valor relativo à Taxa de Administra-ção pelo percentual ajustado.

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Art. 64º – O Fundo de Reserva deverá ser contabilizado separada-mente do fundo comum.

DO SEGURO

Art. 65º – O CONSORCIADO, terá o pagamento do seguro presta-mista cobrado na parcela mensal, opcional até a contemplação e obrigatório após a contemplação, desde que atenda as seguintes condições:

I – encontrar-se em plena atividade de trabalho e gozar de perfeitas condições de saúde;

II – possuir idade não superior a 64 anos, 11 meses e 29 dias, na data do início da cobertura.

a) os beneficiários serão: a esposa, se casado for, e na sua falta os herdeiros legítimos comprovados por Formal de Partilha ou Alvará Judicial.

b) a importância segurada ficará limitada ao valor correspondente a R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). A soma dos valores dos bens objeto das cotas de consórcio não poderá exceder em nenhuma hipótese a R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) para o mesmo segurado.

III – A cobertura de seguro vigorará a partir do período mensal subsequente a realização da primeira Assembleia com a participação desta cota desde que atendidas às condições do caput deste artigo.

DA REMUNERAÇÃO DA ADMINISTRADORA

Art. 66º – A remuneração da ADMINISTRADORA pela formação, organização e administração do grupo de consórcio será constituída pela Taxa de Administração convencionada, pelas importâncias pa-gas a título de juros e multa na forma estabelecida no art. 30º, e nas hipóteses indicadas no art. 63º incisos II, III, e IV: art. 82º § 2º.

Art. 67º – A Taxa de Administração é fixada no preâmbulo do Con-trato de Participação, campo “TAXA DE ADMINISTRAÇÃO TOTAL”. A taxa da administração será cobrada ou compensada quando houver cobrança ou devolução de diferença de prestação/parcela, nos ter-mos dos art. 23º e art. 24º.

DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO GRUPO

Art. 68º – Os recursos do grupo serão obrigatoriamente deposita-dos em conta vinculada, em banco múltiplo com carteira comer-cial, banco comercial ou caixa econômica e aplicados, desde a sua disponibilidade, na forma prevista no artigo 6º da Circular nº 3.432, de 03/02/09.

§ 1º– As importâncias recebidas dos CONSORCIADOS, enquanto não utilizadas nas finalidades a que se destinam, conforme disposição contratual, serão aplicadas financeiramente com os recursos do fundo comum, revertendo-se o respectivo produto a este próprio fundo.

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§ 2º – A ADMINISTRADORA deverá efetuar o controle, diário da movimentação das contas componentes das disponibilidades dos grupos de consórcio, inclusive os depósitos bancários, com vistas à conciliação dos recebimentos globais para a identificação analítica do saldo bancário por grupo de consórcio.

DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO GRUPO

Art. 69º – A utilização dos recursos do grupo, bem como dos rendi-mentos provenientes de sua aplicação, só poderá ser feita mediante identificação da finalidade do pagamento:

I – do vendedor do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou conjunto de serviços ao CONSORCIADO CONTEM-PLADO, para efeito do respectivo pagamento, devendo ser especifi-cado o número e a data da nota fiscal ou outro documento que deu origem ao pagamento, e na forma indicada no artigo 50.

II – dos participantes e dos excluídos, para devolução dos valores devidos.

III – da ADMINISTRADORA, nos casos previstos neste contrato. IV – para o prestador dos serviços indicados no art. 22º.

DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 70º – A ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, cuja realização mensal é obrigatória, destina-se à contemplação, na forma estabelecida em

contrato, ao atendimento e à prestação de informações aos CONSOR-CIADOS. A Assembleia Geral Ordinária é pública a ser realizada men-salmente em local, dia e hora estabelecidos pela ADMINISTRADORA, até o 4º (quarto) dia útil seguinte á data do vencimento da prestação respectiva, e com qualquer número de CONSORCIADOS.

Art. 71º – Na Assembleia Geral, Ordinária ou Extraordinária: I – cada cota terá direito a um voto, podendo deliberar e votar os CONSORCIADOS em dia com obrigações contratuais.

II – instalar-se-á com qualquer número de CONSORCIADOS do grupo, por procurador ou representante legal expressamente constituído para apreciar as matérias constantes da pauta de convocação da As-sembleia Geral, sendo a deliberação tomada por maioria dos votos, não se computando o voto em branco;

III – para os efeitos indicados no inciso II, considerar-se-á presente o CONSORCIADO a Assembleia Geral Extraordinária que, observado o disposto no inciso I, enviar seu voto por carta, através de aviso de recebimento (AR), desde que recebido pela ADMINISTRADORA até o último dia útil que anteceder o dia da realização da mesma; IV – a ADMINISTRADORA lavrará a ata da Assembleia Geral.

Art. 72º – Na primeira Assembleia Geral Ordinária do grupo, a ADMINISTRADORA deverá:

I – promover a eleição de, no mínimo, 3 (três) CONSORCIADOS que, na qualidade de representantes do grupo e com mandato gratuito,

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terão a responsabilidade de fiscalizar os atos da ADMINISTRADORA na condução das operações do respectivo grupo;

II – na ata constará o nome e o endereço dos responsáveis pela auditoria externa, devendo ser adotada igual providência quando houver alteração dos mesmos.

Art. 73º – Não poderão concorrer à eleição para representante de grupo os sócios, gerentes, diretores, funcionários e prepostos com po-deres de gestão da ADMINISTRADORA ou de empresas a ela ligadas. § 1º – Os representantes do grupo terão acesso, a qualquer tempo, a todos os demonstrativos e documentos pertinentes às operações do grupo.

§ 2º – Na hipótese de descumprimento das disposições contidas neste artigo, o CONSORCIADO poderá retirar-se do grupo, desde que não tenha concorrido à contemplação, e os valores pagos ser-lhe-ão restituídos, acrescidos dos rendimentos líquidos provenientes de sua aplicação financeira, se houver.

DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Art. 74º – Compete à Assembleia Geral Extraordinária dos CONSORCIA-DOS, por proposta no GRUPO ou da ADMINISTRADORA, deliberar sobre: I – transferência da administração do grupo para outra empresa, cuja decisão deverá ser comunicada ao Banco Central do Brasil; II – fusão de grupos de consórcios administrados pela ADMINISTRADORA;

III – ampliação do prazo de duração do grupo, substituição da mo-dalidade do sistema de sorteio, com suspensão ou não de paga-mento de prestações por igual período, na ocorrência de fatos que onerem em demasia os CONSORCIADOS ou de outros eventos que dificultem a satisfação de suas obrigações;

IV – dissolução do grupo:

a) na ocorrência de descumprimento nas disposições legais rela-tivas a administração do grupo de consórcio ou das disposições constantes deste contrato;

b) no caso de exclusão de CONSORCIADOS em número que compro-meta a contemplação dos participantes no prazo estabelecido para a duração do grupo.

V – substituição do bem ou dissolução do grupo, na hipótese da descontinuidade de produção do bem referenciado no contrato, as-sim considerada qualquer alteração na identificação respectiva; VI – substituição do índice de reajuste por outro indicador, na hipó-tese de extinção ou descontinuidade de sua publicação.

§ 1º – Nas deliberações referentes aos assuntos indicados nos in-cisos III, IV, V e VI do artigo anterior, somente os CONSORCIADOS não contemplados poderão votar.

§ 2º – A ADMINISTRADORA convocará Assembleia Geral Extraordi-nária, no prazo máximo ou 5 (cinco) dias úteis, contado da data em

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que tiver tomado conhecimento da alteração na identificação do bem para a deliberação de que trata o inciso V deste artigo.

Art. 75º – A Assembleia Geral Extraordinária será convocada pela ADMINISTRADORA por sua iniciativa ou por solicitação de, no míni-mo, 30% (trinta por cento) dos CONSORCIADOS quando o assunto se referir aos tratados nos incisos I, II e IV do art. 74º, ou, no mínimo, 20% (vinte por cento) quando se referir aos demais incisos do mes-mo dispositivo.

§ 1º – Quando a convocação da Assembleia Geral Extraordinária for solicitada pelos CONSORCIADOS conforme o disposto neste item, a ADMINISTRADORA fará expedir sua convocação no prazo de 5 (cin-co) dias úteis, contados da respectiva solicitação.

§ 2º – A convocação da Assembleia Geral Extraordinária será efetuada, mediante envio de carta ou telegrama notificatório a todos os CON-SORCIADOS, com prazo mínimo de 8 (oito) dias úteis de antecedência de sua realização. Para a contagem deste prazo considera-se excluído o dia da expedição da convocação e incluída a data de sua realização. § 3º – Da convocação constarão, obrigatoriamente, informações relativas ao dia, hora e local em que será realizada a Assembleia, bem como os assuntos a serem deliberados.

DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM OBJETO DO CONTRATO

Art. 76º – Havendo descontinuidade de produção do bem básico ou da prestação de serviço objeto do contrato, e deliberado em

Assem-bleia Geral Extraordinária sua substituição por outro similar, serão adotados os seguintes critérios de cobrança:

I – as prestações dos CONSORCIADOS CONTEMPLADOS, vincendas ou em atraso, serão atualizadas de acordo com a variação que ocorrer no preço do bem ou serviço objeto substituto;

II – as prestações dos CONSORCIADOS NÃO CONTEMPLADOS serão calculadas com base no preço do novo bem ou serviço na data da substituição e posteriores alterações, observando-se que as a pagas deverão ser atualizadas na data da substituição, de acordo como novo preço, devendo o valor resultante ser somado às prestações devidas, ou das mesmas subtraído, conforme o preço do novo bem seja superior ou inferior, respectivamente ao do originalmente pre-visto no contrato;

III – tendo sido paga importância igual ou superior ao preço do bem substituto vigente na data da Assembleia Geral Extraordinária: a) o CONSORCIADO terá direito à aquisição do bem após sua contem-plação por sorteio;

b) a importância recolhida a maior deverá ser devolvida, indepen-dentemente de contemplação, na medida da disponibilidade do caixa do grupo.

DA DISSOLUÇÃO DO GRUPO

Art. 77º – Deliberada na Assembleia Geral Extraordinária a dis-solução do grupo:

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I – inciso IV do art. 74º, os CONSORCIADOS CONTEMPLADOS que tiverem recebido o crédito recolherão na data de vencimento as contribuições vincendas, relativas ao fundo comum e Taxa de Administração, que serão atualizadas de acordo com o preço do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviço ou con-junto de serviços na forma do critério estabelecido no Contrato de Participação;

II – as importâncias recolhidas na forma do inciso anterior serão restituídas mensalmente de acordo com a disponibilidade de caixa, por rateio proporcional ao saldo credor de cada um primeiramente, aos CONSORCIADOS ativos que não receberam o crédito e, posterior-mente aos excluídos.

DA EXCLUSÃO OU DESISTÊNCIA

Art. 78º – O CONSORCIADO NÃO CONTEMPLADO que deixar de cumprir suas obrigações financeiras correspondentes a no mínimo 2 (duas) prestações mensais consecutivas, poderá ser excluído do grupo, independentemente de notificação judicial ou extrajudi-cial, e o que desistir de participar do grupo, mediante declaração por escrito à ADMINISTRADORA, será dele excluído para todos os efeitos.

Art. 79º – Antes de sua efetiva exclusão, o CONSORCIADO inadim-plente poderá restabelecer seus direitos mediante o pagamento das prestações mensais e diferenças de prestações em atraso, com seus valores reajustados e acrescidos de multa e juros moratórios e

de-mais encargos eventualmente existentes e previstos no art. 22º.

Art. 80º – O CONSORCIADO EXCLUÍDO terá restituídas as importân-cias que houver contribuído com o fundo comum, durante o período que esteve ativo, 30 (trinta) dias após o encerramento do grupo, conforme o art. 53º § 2º da Lei nº 8.078/1990, CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, ou ainda ter a restituição, após ser contemplado, em qualquer Assembleia que ocorrer entre a data do cancelamento de sua cota e o encerramento do grupo, através de sorteio conforme dispositivo dos art. 22º § 2º e art. 30º da Lei nº 11.795/2008, estan-do tal devolução antecipada, condicionada à existência de recursos suficientes no grupo para a restituição aos excluídos, conforme art. 23º da Lei nº 11.795/2008.

§ 1º – A falta do pagamento e consequente exclusão do CONSORCIA-DO não contemplado e a desistência declarada, na forma prevista no art. 78º, caracterizam infração contratual pelo descumprimento da obrigação de contribuir para atingir integralmente os objetivos do grupo, sujeitando o CONSORCIADO infrator a:

a) a título de pena, conforme estabelecido no inciso XIV do art. 3º da Circular 2.774 do Banco Central do Brasil, ao pagamento de im-portância equivalente a 10% (dez por cento) sobre o valor do crédito a que fizer jus, a favor do grupo, e

b) a título de pena, ao pagamento de importância equivalente a 10% (dez por cento) sobre o valor do crédito a que fizer jus, a favor da ADMINISTRADORA.

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§ 2º – O crédito do excluído será apurado aplicando-se o percentual amortizado do fundo comum até a data da exclusão ao valor do bem móvel, conjunto de bens móveis, bem imóvel, serviços ou conjunto de serviços vigente na data da última Assembleia Geral Ordinária do grupo, ou da Assembleia de contemplação para restituição, conforme dispositivo dos art. 22º § 2º e art. 30º da Lei nº 11.795/2008, estando tal devolução condicionada à existência de recursos suficientes no grupo para a restituição aos excluídos, conforme art. 23º da Lei nº 11.795/2008, descontado-se as penalidades previstas neste contrato conforme art. 80º § 1º acrescido a partir daí, dos rendimentos obtidos de sua aplicação financeira até a data do efetivo recebimento pelo credor.

DA ADESÃO AO GRUPO EM ANDAMENTO

Art. 81º – O CONSORCIADO que for admitido em grupo em anda-mento ficará obrigado ao pagaanda-mento das prestações do contrato, observadas as seguintes disposições:

I – as prestações a vencer deverão ser recolhidas normalmente, na forma prevista para os demais participantes;

II – as prestações vencidas deverão ser pagas até o final do prazo pre-visto para o encerramento do grupo, parceladamente, mediante rateio nas prestações vincendas ou de uma só vez, no momento da contem-plação, atualizadas na forma prevista no Contrato de Participação.

DO ENCERRAMENTO DO GRUPO

Art. 82º – No prazo de 60 (sessenta) dias após a data de realização da última Assembleia de contemplação do grupo, a ADMINISTRA-DORA deverá adotar os seguintes procedimentos, na ordem em que mencionados:

I – comunicar o CONSORCIADO que não tenha utilizado o crédito, que o mesmo, está à disposição para recebimento.

II – comunicar aos excluídos, que ainda não tiveram seus valores de contribuição devolvidos, que estão à sua disposição os valores relativos à devolução das quantias por eles pagas ao fundo comum, considerando as penalizações constantes no art. 80º § 1º alíneas “a” e “b’’;

III – comunicar aos participantes do grupo, exceto o excluído, que estão à sua disposição os saldos existentes, no fundo comum e de reserva, se houver, proporcionalmente às respectivas prestações mensais pagas.

§ 1º – Para a comunicação de que trata este artigo, a ADMINISTRADO-RA deverá enviar carta ou telegrama aos CONSORCIADOS credores e excluídos.

§ 2º – Aos recursos não procurados por CONSORCIADOS e excluídos, após a comunicação efetuada nos termos deste artigo, será aplicado Taxa de Administração de 5% (cinco por cento), a cada período de 30 (trinta) dias, extinguindo-se a exigibilidade do crédito quando seu valor for inferior ao da primeira taxa cobrada a este título, ou serão

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aplicados o art. 206 § 5º inciso I, que trata da PRESCRIÇÃO e o art. 2.028 que trata da regra de transição conforme o Código Civil em vigor.

Art. 83º – O encerramento contábil do grupo deverá ser efetivado, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a liberação de todos os crédi-tos devidos, e a realização da derradeira Assembleia Geral Ordinária, o recebimento de todos os créditos ou esgotados os meios de cobrança admitidos em direito, devolução dos recursos devidos ao excluído, desde que tal prazo não extrapole o prazo definido no art. 84º.

Art. 84º – A ADMINISTRADORA encerrará as operações contábeis do grupo no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da realização da última Assembleia de contemplação do grupo de consórcio, observando-se que:

I – os recursos não procurados pelo CONSORCIADO ou excluído, bem como o crédito pendente de recebimento, objeto de cobrança judi-cial, serão lançados no passivo da ADMINISTRADORA que assumirá a condição de devedora dos beneficiários, cumprindo-Ihe observar as disposições que regulam a relação credor/devedor do Código Civil, devendo referidos recursos serem remunerados na forma estabele-cida para grupo em andamento;

II – será mantido controle individualizado dos valores transferidos; III – esgotados os meios de cobrança, a ADMINISTRADORA baixará os valores não recebidos; e

IV – os valores referentes a crédito recuperado serão rateados

propor-cionalmente entre os CONSORCIADOS do grupo, devendo a ADMINIS-TRADORA comunicar, no prazo de 30 (trinta) dias do respectivo rece-bimento, que o crédito está à disposição.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 85º – A diferença da indenização referente ao seguro de vida se houver, depois de amortizado o saldo devedor do CONSORCIADO, deverá ser imediatamente entregue pela ADMINISTRADORA ao beneficiário indicado pelo titular da cota, ou, na sua falta, a seus sucessores.

Art. 86º – Nos casos em que ocorrer a retomada do bem, judicial ou extrajudicialmente, a ADMINISTRADORA deverá providenciar avalia-ções, sendo vendido, deverão ser observados os parágrafos a seguir: § 1º – Os recursos arrecadados destinar-se-ão ao pagamento das prestações em atraso e vincendas, com apropriação ao fundo co-mum de reserva, Taxa de Administração e despesas judiciais ou ex-trajudiciais se houverem.

§ 2º – O saldo positivo porventura existente será devolvido ao CON-SORCIADO cujo bem tenha sido retomado, ficando responsável pelo saldo negativo, se houver.

Art. 87º – A ADMINISTRADORA fica obrigada a:

I – colocar à disposição dos CONSORCIADOS na Assembleia Geral Ordinária, cópia do seu último balancete patrimonial, remetido ao

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Banco Central, bem como da respectiva Demonstração dos Recursos de Consórcios do Grupo e, ainda, da Demonstração das Variações nas Disponibilidades do Grupo, relativa ao período compreendido entre a data da última Assembleia e o dia anterior, ou do próprio dia da realização da Assembleia do mês. Esses documentos deverão ser autenticados mediante assinatura dos diretores e do responsável pela contabilidade e serão acompanhados das notas explicativas e do parecer de auditoria independente, quando for o caso;

II – lavrar atas das Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias e termos de ocorrência;

III – levantar o boletim de encerramento das operações do grupo, até 60 (sessenta) dias após a realização da última Assembleia; IV – encaminhar ao CONSORCIADO, juntamente com o documen-to de cobrança de prestação, a Demonstração das Variações nas Disponibilidades de Grupos, ambos referentes ao próprio grupo, os quais serviram de base à elaboração dos documentos consolidados enviados ao Banco Central do Brasil.

Art. 88º – Se a proposta de adesão e/ou contrato forem assinados fora das dependências da ADMINISTRADORA, o CONSORCIADO deles poderá desistir no prazo de 7 (sete) dias, contado de sua assinatura, desde que não tenha participado de Assembleia ou concorrido à contemplação conforme o art. 49º da Lei nº 8.078 de 11/09/1990, CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

Art. 89º – A ADMINISTRADORA somente poderá participar de grupo sob sua administração desde que não concorra à contemplação e o crédito indicado em sua cota ser-lhe-á atribuído após a contempla-ção de todos os demais CONSORCIADOS.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 90º – Os casos omissos neste regulamento, quando de natureza administrativa, serão resolvidos pela ADMINISTRADORA e confirma-dos posteriormente pela Assembleia Geral confirma-dos CONSORCIADOS.

Art. 91º – Fica eleito o Foro da Comarca de Curitiba, estado do Paraná, para solução dos problemas originados da execução do Contrato de Participação.

Art. 92º – O Contrato de Participação em Grupo de Consórcio foi elaborado segundo as normas contidas na circular nº 3.432 de 03/02/09, do Banco Central do Brasil e das disposições do CÓDIGO CIVIL E DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, e Lei nº 11.795 de 08/10/08, que dispõe sobre o Sistema de Consórcios.

PARÁGRAFO ÚNICO – O Contrato de Participação em Grupo de Con-sórcio, por adesão, de CONSORCIADO contemplado é título executivo extrajudicial, nos termos do art. 10º, § 6º da Lei 11.795 de 08/10/08.

Art. 93º – Por meio do Contrato de Participação o(s) CONSORCIADO(s) nomeia(m) e constitui(em) como sua procuradora a UNILANCE

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ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO S/C LTDA, conferindo-lhes po-deres especiais e irrevogáveis para representá-lo(s) ativa e passiva-mente, em juízo ou fora dele, na defesa dos direitos e interesses co-letivamente considerados, bem como da execução deste contrato.

OBSERVAÇÕES:

1) Não nos responsabilizamos por promessas verbais de nossos representantes, especialmente se informações sobre a conduta do representante forem omitidas no ato de pós-venda.

2) Leia atentamente a Proposta de Admissão e o Regulamento do Consórcio.

3) A transferência do Contrato de Participação só será aceita após a anuência da ADMINISTRADORA.

4) Pague com cheque cruzado e nominal à ADMINISTRADORA. 5) O recibo será reconhecido pela ADMINISTRADORA após a efetiva cobrança do cheque.

6) Não nos responsabilizamos por cheques que não estejam nomi-nais ao CONSÓRCIO UNILANCE.

Ouvidoria: 0800-6030607

www.unilance.com.br

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ANOTAÇÕES

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Referências

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