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SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS AULA 1. Prof.ª Dra. Kalinny P. V. Lafayette

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(1)

SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS

AULA 1

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco

Programa de Pós-Graduação Engenharia Civil

(2)

Onde tudo começou...

 A partir da década de 1950, verificou-se um grande crescimento econômico em quase todo o mundo.

 Ocorreu um aumento significativo da poluição atmosférica e o uso dos recursos naturais da Terra.

 ONU (Organização das Nações Unidas) organizou, em

1972, a Conferência de Estocolmo.

 Foi a primeira iniciativa mundial no sentido de organizar as relações entre o Homem e o Meio Ambiente.

 Foi divulgado um Manifesto Ambiental com 19 princípios de comportamento e responsabilidade, que deveriam conduzir as decisões em relação às questões ambientais.

(3)

• Bonn, Alemanha (2001) (criação de fundo para países em desenvolvimento)

• Copenhagen, Dinamarca (2009) (países desenvolvidos deveriam cortar 80% das emissões de gases até 2050 e 20% até 2020)

• Cancún, México (2010) (Fundo Global para fomentar pesquisa de desenvolvimento sustentável)

• Rio de Janeiro (2012) – Rio+20 (contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas)

Conferências realizadas em busca do

desenvolvimento sustentável

(4)

Por que devemos nos preocupar?

2017

(5)
(6)

Situações a serem evitadas

(7)

CONTEÚDO

Conceitos básicos;

Urbanização;

Classificação dos riscos - Riscos geológicos;

- Riscos hidrometeorológicos; - Riscos biológicos

- Riscos tecnológicos.

Modelo de abordagem da UNDRO

Composição do risco Identificação do Risco Análise do Risco Cartografia do Risco Métodos de Mapeamento Medidas de Prevenção

(8)

Conceitos Básicos

EVENTO

- fenômeno natural já ocorrido,

sem perdas sociais e/ou econômicas.

ACIDENTE OU DESASTRE

-

resultado de processos adversos,

naturais ou provocados pelo homem, sobre

um sistema vulnerável, causando danos

humanos, ambientais e/ou materiais e

conseqüentes prejuízos econômicos e

sociais.

(9)

Conceitos Básicos

Cabo de Santo Agostinho (18/08/2013)

Fonte: http://deolhonotempo.com.br/site/chuva-abre-cratera-em-cabo-de-santo-agostinho-pe/

(10)

Conceitos Básicos

RISCO

- possibilidade de danos

causados por eventos físicos,

fenômenos da natureza ou atividade

humana, que podem resultar em perdas de

vidas ou ferimentos, danos à propriedade,

rupturas

sociais

e

econômicas

ou

degradação ambiental.

SUSCEPTIBILIDADE

- característica inerente ao meio, que expressa a

probabilidade de ocorrência de eventos ou acidentes.

VULNERABILIDADE

- predisposição de um sujeito, sistema ou

elemento, ser afetado por ocasião de um acidente.

(11)

Conceitos Básicos

GERENCIAMENTO DE RISCO – conjunto de ações voltadas para a

redução e o controle do risco.

TIPOS DE RISCO - forma de agregação, que tem por base a natureza

do processo gerador. Ex: risco geológico, risco hidrológico, riscos

biológicos, riscos tecnológicos, etc.

FATORES DE RISCO - elementos ou características que contribuem

para a composição do risco. Ex: declividade, litologia, uso do solo,

chuvas, erosão etc.

(12)

Conceitos Básicos

MAPA DE RISCO

– mapa onde são lançados os resultados da análise

de risco, com os setores de risco delimitados e codificados por

cores semafóricas (risco baixo – verde; médio – amarelo; alto –

vermelho; muito alto – roxo).

(13)
(14)

Classificação dos riscos

CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS RISCOS AMBIENTAIS

RISCOS TECNOLÓGICOS RISCOS NATURAIS RISCOS SOCIAIS

Vazamentos de produtos tóxicos, inflamáveis , radio-ativos, colisão de veículos, queda de aviões, etc assaltos, guerras conflitos, sequëstros atentados, etc.

RISCOS FÍSICOS RISCOS BIOLÓGICOS

RISCOS ATMOSFÉRICOS RISCOS GEOLÓGICOS RISCOS HIDROLÓGICOS RISCOS ASSOCIADOS À FAUNA RISCOS ASSOCIADOS À FLORA furacões, secas, tempestades, granizo, raios, etc

Enchentes e inundações doenças provocadas por vírus e bactérias, pragas (roedores, gafanhotos, etc.), picadas de animais venenosos, etc doenças provocadas por fungos, pragas

(ervas daninhas), ervas tóxicas e venenosas ENDÓGENOS EXÓGENOS Terremotos, atividades vulcânicas e tsunamis Escorregamento e processos correlatos, erosão ou assoreamento, subsidência e colapsos de solo, solos expansivos. 15

(15)

Classificação dos riscos

Riscos Tecnológicos - Perigo associado a

acidentes tecnológicos ou industriais, falhas estruturais ou humanas que possam causar perdas de vidas, ferimentos, danos à propriedade, ruptura social ou econômica, ou danos ambientais, quase sempre associados a riscos antropogênicos.

Ex: poluição industrial, emissão nuclear e radioatividade, lixos tóxicos, ruptura de barragens, acidentes de transportes ou acidentes tecnológicos (explosões, incêndios, derramamentos).

(16)

Classificação dos riscos

Riscos Geológicos - Fenômenos terrestres naturais associados a processos endógenos tectônicos ou exógenos, como os movimentos de massa.

Ex:Terremotos, maremotos (tsunamis) atividade e emissões vulcânicas movimentos de massa: deslizamentos, queda de rochas, corridas de lama, deslizamentos submarinos colapsos e atividades de falhas geológicas

(17)

Classificação dos riscos

(18)

Classificação dos riscos

Riscos Geológicos

TERREMOTOS

(19)

Classificação dos riscos

Riscos Hidrológicos - Processos naturais

ou fenômenos de ordem atmosférica, hidrológica e oceânica.

Ex:Inundações, fluxos de detritos ou de lama erosão hídrica e costeira ciclones tropicais, tempestades, ventos, chuvas e outros eventos climáticos severos, raios, relâmpagos secas, desertificação, incêndios.

(20)

Classificação dos riscos

Riscos Biológicos - Processos de origem orgânica decorrentes de vetores biológicos, incluindo exposição a microrganismos patogênicos, toxinas e substâncias bioativas.

Ex: Surtos de doenças epidêmicas, contágio por planta ou animal e infestações extensivas (pragas de gafanhotos).

21 Pragas de gafanhotos.

(21)

1) O QUE E COMO OCORRE? Identificação

da

tipologia dos processos;

2) ONDE OCORREM OS PROBLEMAS?

Mapeamento

das áreas de risco (

previsão

);

3) QUANDO OCORREM OS PROBLEMAS?

Correlação com condições hidrometeorológicas

adversas, (

monitoramento

);

4) COMO EVITAR OU REDUZIR?

Medidas

estruturais e não-estruturais (

prevenção

).

(22)

Modelo de abordagem da UNDRO

UNDRO - (Office of the United Nations Disasters Relief Co-Ordinator)

Agência de coordenação para o socorro em desastres, prevenção e preparação

1. Identificação e análise de riscos;

2. Adoção de medidas estruturais para a prevenção de acidentes e a redução dos riscos;

3. Adoção de medidas não estruturais com implantação de planos preventivos de defesa civil para os períodos das chuvas mais intensas, monitoramento e atendimento das situações de emergência;

4. Informação pública e capacitação para prevenção e autodefesa.

(23)

SUSCETIBILIDADE

expressa a

probabilidade de

ocorrência do

processo destrutivo.

VULNERABILIDADE

expressa a fragilidade

dos elementos

ameaçados pelo

processo.

COMPOSIÇÃO DO RISCO

(24)

COMPOSIÇÃO DO RISCO

Suscetibilidade

FEIÇÕES INDICATIVAS

(25)

Vulnerabilidade

(26)

Identificação do Risco

(27)

Córrego do Desastre – Camaragibe

(ago/2000)

(28)

relevo colinoso

Identificação do Risco

(29)

Camaragibe

fendas degrau 1 degrau 2 degrau 3 degrau 4 degrau 5 riacho

Identificação do Risco

(30)

são atribuídos diferentes graus de risco,

objetivando apresentar as prioridades de

intervenção para a redução do risco

HIERARQUIZAÇÃO DOS RISCOS IDENTIFICADOS

R1 R2 R3 R4

BAIXO MÉDIO ALTO MUITO ALTO

Análise do Risco

(31)

NÍVEL DE DETALHE DO LEVANTAMENTO

ZONEAMENTO DE RISCO

Identificação de áreas de risco envolvendo partes do

território, com características semelhantes.

CADASTRAMENTO DE RISCO

Identificação individualizada dos riscos por edificação,

abrangendo informações sobre os ocupantes.

(32)

cadastramento

zoneamento

Rio Cam ara gibe Rio das Ti nta s

Métodos de Mapeamento do Risco

(33)

• ESTRUTURAIS:

– Urbanização

– Obras

– Remoção

• NÃO ESTRUTURAIS:

– Defesa Civil

• Monitoramento do risco

• Plano Diretor de Defesa Civil

• Planos de Contingência

(34)

• Disseminação das

informações

para administradores

públicos e população

• Oferta de

cursos de treinamento

para equipes de Defesa

Civil, Corpos de Bombeiros e de Prefeituras Municipais,

tanto para a prevenção, quanto para emergências

• Elaboração de

manuais técnicos

para as equipes

executivas e de

cartilhas

para orientação da população

Informações Públicas e Treinamento

(35)

Referências

BANDEIRA, A. P. N. (2008) Mapa de risco de erosão e escorregamento das

encostas com ocupações desordenadas do município de Camaragibe –PE

(dissertação de mestrado) UFPE, Recife PE.

BRASIL, Ministério das Cidades, Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT. Mapeamento de riscos em encostas e margens de rios. Disponível em

http://www.cidades.gov.br. Acesso : 20 de maio de 2013

HARRINGTON, H. J. Gerenciamento total da melhoria contínua. São Paulo: Makron Books, 1997.

Ministério das Cidades - Gestão e Mapeamento de Riscos Socioambientais – curso de capacitação a distância. Disponível em

http://www.cidades.gov.br. Acesso em janeiro de 2012, 193p.

PEREIRA, E. C. & SOUZA, M. R. interface entre risco e ocupação. Disponível

em: www.abep.nepo.unicamp.br/ encontro

(36)

OBRIGADA.

Prof

a

: Kalinny Patrícia Vaz Lafayette, D.Sc.

klafayette@poli.br

klafayette@gmail.com

Referências

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