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Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo. Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos.

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Academic year: 2021

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(1)Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos. Maria de Lurdes Tristão Ávila Carvalho Porto, 2012.

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(3) Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos. Dissertação apresentada às provas para obtenção do grau de Doutor em Ciências do Desporto, nos termos do Decreto - Lei nº 74/2006 de 24 de Março, sob orientação da Professora Doutora Eunice Maria Xavier Guedes Lebre e coorientação da Professora Doutora Maria da Luz Palomero Ródenas.. Maria de Lurdes Tristão Ávila Carvalho Porto, 2012.

(4) Ficha de catalogação:. Ávila-Carvalho, L. (2012). Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo. Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos. Dissertação de Doutoramento em Ciências do Desporto apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.. Palavras-Chave:. GINÁSTICA. RÍTMICA,. CARACTERISTICAS, DESEMPENHO. IV. CONJUNTOS,. ELITE,.

(5) Dedicatória À minha Treinadora À minha Orientadora. V.

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(7) Agradecimentos.  À Professora Eunice Lebre, minha orientadora, pelo apoio, pela oportunidade, pelo incentivo, pela confiança, pela dedicação, pela amizade e por ser ainda modelo de pessoa inspirador da minha vida. E portanto, por tudo!  À Professora Maria da Luz Palomero, minha coorientadora, pela coorientação.  Às Organizações das Taças do Mundo de Ginástica Rítmica de Portimão 2007, 2008, 2009 e 2010 pela autorização da recolha dos dados e pelo incentivo na elaboração deste estudo.  Às Treinadoras, Chefes de Delegação e ginastas dos conjuntos participantes nas Taças do Mundo 2007, 2008, 2009 e 2010 pela autorização e disponibilidade na recolha dos dados.  À Comissão Científica da Federação Internacional de Ginástica pelo apoio e incentivo na elaboração destes estudos.  À Rita Araújo, Margarida Lebre, Sílvia Canelas, Carla Andrade e Liliana Freitas pela colaboração na recolha dos dados.  À Professora Panaginota Klentrou pelos conselhos e sugestões durante a construção dos artigos.  Aos Professores André Seabra, Rui Garganta, José Maia, Teresa Lacerda e Olga Vasconcelos pela disponibilidade, simpatia e apoio.  Ao professor Rui Faria pelo apoio e incentivo próprios de um verdadeiro amigo.. VII.

(8)  Aos funcionários da secretaria, biblioteca, informática e reprografia pela disponibilidade e simpatia.  A todos os professores do Gabinete de Ginástica da Faculdade, nomeadamente Cristina Corte Real, Alda Corte Real, Manuel Botelho e Carlos Araújo pelo incentivo e compreensão nos momentos mais difíceis.  Ao João Luis Esteves, colega incansável, pela amizade e constante disponibilidade.  À Catarina Leandro, Gabriela Salvador, Rute Santos e Susana Vale por serem frontais, leais e ainda pelas sugestões e amizade.  Aos meus sogros, Antonieta e Armando e à Sara e Matt, meus cunhados, pelo apoio, amizade e revisões do Inglês dos artigos.  À Manuela Duarte, minha treinadora, por tudo o que fez no meu percurso como ginasta e como pessoa, pela sua franqueza, sinceridade, transparência e força inspiradora.  Aos meus Pais e irmãos pelo apoio, incentivo e encorajamento, sem eles não teria de todo sido possível a elaboração desta dissertação. Pilares na minha vida que guardo com admiração, gratidão e apreço.  Ao Bruno, meu marido, por ser o meu companheiro e melhor amigo. Obrigada!. Apesar de não poder agradecer aos meus filhos, Maria e Rafael, a compreensão e apoio durante a elaboração desta dissertação, posso referir que tudo o que faço agora é acima de tudo a pensar neles.. VIII.

(9) Índice Geral. Agradecimentos. VII. Índice Geral. IX. Índice de Figuras. X. Índice de Tabelas. XI. Resumo. XIII. Abstract. XV. Résumé. XVII. Abreviaturas. XIX. I. Introdução. 1. II. Estudo Teórico. 15. 2.1. O conteúdo dos exercícios de competição em Ginástica Rítmica. 17. III. Estudos Empíricos. 39. 3.1. Estudo 1 - Analysis of the Technical Content of Elite Rhythmic Gymnastics Group Routines. 41. 3.2. Estudo 2 - Handling, Throws, Catches and Collaborations in Elite Group Rhythmic Gymnastics. 61. 3.3. Estudo 3 - Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to their chronological age. 81. 3.4. Estudo 4 - Body composition profile of Elite Group Rhythmic Gymnasts. 105. IV. Considerações Finais. 125. Referências Finais. 143. IX.

(10) Índice de Figuras. Estudo Teórico Estudo 1 Figura 1 - Exigências de composição dos exercícios de competição de conjuntos de Ginástica Rítmica.. 24. Estudos Empíricos Estudo 1 Fig. 1 - Number of difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).. 47. Fig. 2 - Technical value of the difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).. 48. Fig. 3 - Number of exchange difficulties with and without body difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).. 49. Fig. 4 - Technical value of exchange difficulties with and without body difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).. 50. X.

(11) Índice de Tabelas. Introdução Tabela 1 - Quadro resumo dos estudos realizados na presente dissertação.. 10. Estudo Teórico Estudo 1 Tabela 1 - Quadro resumo de estudos sobre o conteúdo da composição dos exercícios de competição em Ginástica Rítmica.. 28. Estudos Empíricos Estudo 1 Table 1 - Classes of difficulties per technical category.. 46. Table 2 – Number of exchange difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.. 47. Table 3 - Technical value of exchange and rotation difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.. 48. Table 4 - Number of balance difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.. 50. Table 5. Technical value of balance difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.. 51. Table 6 - Number of jump difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.. 51. Table 7 - Technical value of jump difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.. 52. Table 8 - Number of rotation difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.. 52. Table 9 - Technical value of rotation difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.. 53. XI.

(12) Estudo 2 Table 1 - Handling categories by apparatus.. 67. Table 2 - Descriptive and Inferential statistics of handling categories by apparatus.. 69. Table 3 - Descriptive and Inferential statistics of throw and catches according to the final ranking position of the group routine.. 70. Table 4 - Descriptive and Inferential statistics of collaboration elements according to the final ranking position.. 71. Estudo 3 Table 1 - Anthropometric characteristics, body composition variables, training data and age at menarche for the young gymnasts (<18 years old) and the adult gymnasts (>18 years old). Data are mean (SD).. 91. Table 2 - Anthropometric, body composition, training data and age at menarche (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.. 98. Estudo 4 Table 1 - Gymnasts Anthropometric characteristics for all sample and in two groups (first half and second half ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).. 110. Table 2 - Age, body mass and height (Mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.. 111. Table 3 - Body composition variables for all sample and in two groups (first half and second half ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).. 113. Table 4 - Body composition data (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.. 114. Table 5 - Training data for all sample and in two groups (first half and second half ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).. 116. Table 6 - Training data (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.. 117. Table 7 - Age at menarche data for all sample and in two groups (first half and second half ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).. 118. Table 8 - Age at menarche (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.. 119. XII.

(13) Resumo A presente dissertação teve como objetivo analisar as características antropométricas, composição corporal, idade da menarca, volume de horas de treino, o início da atividade desportiva e anos de prática das ginastas de Elite de conjuntos de Ginástica Rítmica (GR) e analisar, em função do desempenho em competição, o conteúdo dos exercícios de competição desses conjuntos contribuindo para a caracterização quer das ginastas quer da performance dos conjuntos de excelência em GR. Foram analisadas as características de 84 ginastas de conjuntos que participaram nas Taças do Mundo de GR de Portimão em 2009 e 2010 e analisado o conteúdo de 126 exercícios de competição de conjuntos de 28 países que submeteram as cartas de competição durante 4 Taças do Mundo de GR em Portimão (2007 a 2010). Para a análise das características das ginastas foi calculado o índice de massa corporal, massa gorda e massa magra, as duas últimas estimadas a partir de pregas cutâneas e perímetros corporais. A informação relativa à idade da menarca das ginastas assim como a idade de início do treino em GR, anos de prática e volume de horas de treino (diário e semanal) foi recolhida apartir de questionário. Para a análise do conteúdo dos exercícios, todos os elementos de dificuldade corporal, de aparelho e específicos de conjuntos registados nas fichas técnicas dos conjuntos fornecidas nas competições foram analisadas. Apartir dos resultados referentes à caracterização das ginastas de elite de conjuntos de GR, consideramos que não são as características antropométricas, da composição corporal e da idade da menarca as que se apresentam substancialmente relevantes na explicação do sucesso em competição destas ginastas. No entanto, concluímos que essas características são comuns às ginastas de elevado nível de desempenho. O elevado volume de horas de treino semanal (cerca de 42 horas) explicou 42% do sucesso em competição. A iniciação precoce em GR (aos 6 anos de idade) e o elevado número de anos de prática são significativamente relevantes no alcance do patamar de excelência em conjuntos de GR. A idade da menarca observada nas ginastas foi significativamente mais tardia nas ginastas mais velhas pelo maior número de anos de treino em GR que antecederam o aparecimento da menarca. Os resultados referentes à análise do conteúdo dos exercícios permitiu-nos considerar como consistente o padrão das composições dos exercícios de competição de elevado nível de desempenho desportivo. Estes incluem: maior número e complexidade na utilização de elementos de dificuldade em troca, dificuldades em equilíbrio executadas na sua maioria com elevada amplitude e executadas com diferentes apoios de forma dinâmica, dificuldades em salto maioritariamente executados com rotação, dificuldades em rotação executadas na sua maioria com elevada complexidade técnica, maior utilização de critérios associados aos lançamentos (explicando 6% do sucesso em competição) em detrimento de critérios associados às receções, maior utilização de colaborações com perda de contacto visual com o aparelho durante o voo explicando 16,5% do sucesso em competição. PALAVRAS CHAVE: GINÁSTICA CARACTERISTICAS, DESEMPENHO. XIII. RÍTMICA,. CONJUNTOS,. ELITE,.

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(15) Abstract This dissertation aimed to analyze, anthropometric characteristics, body composition, age at menarche, training hours volume, sport activity initiation and years of practice of Elite Rhythmic Gymnastics (RG) gymnasts and analyze according to the competition performance, the content of the competition routines contributing to the characterization of high level RG gymnasts and RG group’s performance. We studied 84 group gymnasts’ characteristics who participated in Portimão 2009 and 2010 RG World Cups, and the 126 group competition routines content from 28 countries that participated at 4 GR World Cups in Portimão (2007 to 2010). For the analysis of the gymnasts characteristics was calculated body mass index, body fat and lean body mass, the last two estimated from skinfolds thicknesses and circunferences. Age at menarche, age of RG training initiation, years of practice and training volume (daily and weekly) was recorded using a questionnaire. For the routines content analysis, all body difficulty elements, apparatus elements and specific groups elements recorded on the official forms provided in competitions were analyzed. Related to gymnasts’ characterization results it was clear that anthropometric characteristics, body composition and age at menarche were not relevant in success competition explanation. However, we concluded that those characteristics were similar for the high level performance gymnasts. The high number of training hours per week (about 42 hours) explained 42% of competition success. Early initiation in RG (6 years old) and the high number of years of practice are significantly relevant to achieve the excellence level in RG groups. The age at menarche observed in gymnasts was significantly more delayed in older gymnasts probably due a higher number of years training gymnastics prior to the menarche onset. Studding the competition routines content it is possible to conclude that they follow a pattern consistent with the high level sports performance in RG. This pattern includes: high number and complexity in exchange difficulties; balance difficulties mostly performed with high amplitude movements and performed on different supports in a dynamic way; jump difficulties mainly performed with rotation; rotation difficulties performed mostly with high technical complexity; higher use of throws criteria (explaining 6% of competition success) than the caches criteria; high use of collaborations with loss of visual contact with the apparatus during its flight explaining 16.5% of competition success. KEYWORDS: RHYTHMIC GYMNASTICS, CHARACTERISTICS, PERFORMANCE. XV. GROUPS,. ELITE,.

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(17) Résumé Le but de cette thèse était analyser, les caractéristiques anthropométriques, la composition corporelle, l'âge à la ménarche, le volume d’entraînement, l’âge au début du processus d’entraînement et aussi les années de pratique de la gymnastique rythmique (GR) d’haute niveau; il était aussi le but de la thèse analyser le contenu des routines de compétition en fonction des performances en compétition, bien que contribuer pour la caractérisation de la performance des ensembles de GR d’haute niveau. Nous avons étudié 84 gymnastes d’ensemble qui ont participé aux Coupes du Monde de GR à Portimão, les années 2009 et 2010 et le contenu de 126 routines performait par les ensembles appartenaient à 28 pays qui ont participé aux 4 Coupes du Monde de GR à Portimão entre 2007 et 2010. Pour l'analyse des caractéristiques des gymnastes a été calculé l'indice de masse corporelle, la masse grasse et la masse maigre, les deux derniers ont était calculés par les plis cutanés et périmètres du corps. L’âge à la ménarche, l'âge de l'initiation de formation RG, le nombre d’années de pratique et le volume d'entraînement (quotidien et hebdomadaire) a été enregistrée à l'aide d'un questionnaire. Pour l'analyse du contenu des routines, tous les éléments de difficulté du corps, des éléments engin et des éléments spécifiques pour les ensembles ont été analysés les informations enregistrés sur les fiches officiels fournis aux compétitions. En ce qui concerne la caractérisation des gymnastes, il était clair que les caractéristiques anthropométriques, la composition corporelle et l'âge à la ménarche n'étaient pas pertinentes pour expliquer le succès à la compétition. Toutefois, nous avons conclu que ces caractéristiques étaient similaires pour les gymnastes de haut niveau performance. Le nombre élevé d'heures d’entraînement par semaine (environ 42 heures) explique 42% de réussite a là compétition. L'initiation précoce dans GR (6 ans) et le nombre élevé d'années de pratique sont nettement pertinente pour atteindre le niveau d'excellence dans les ensembles de GR. L'âge à la ménarche observé chez des gymnastes était plus tardif dans les anciennes gymnastes probablement en raison d'un plus grand nombre d'années d’entraînement en GR avant le début de la ménarche. En ce qui concerne le contenu des routines, il était possible de conclure qu'ils suivent un modèle compatible avec les exigences pour l’haute niveau de performance en GR. Ce modèle comprend: nombre élevé et la grand complexité des difficultés de échange; des d'équilibres avec des mouvements de grande amplitude et réalisée avec différents type de appui et performé de façon dynamique, des difficultés de saut surtout réalisées avec rotation; difficultés de rotation de grande complexité technique, une plus grande utilisation de critères au moment du lancer (expliquant 6% de réussite en compétition) que au moment de la récupération; l'utilisation élevée de collaborations avec perte de contact visuel avec l’engin pendant le vol en expliquant 16,5% de réussite au concours. MOTS-CLÉS: GYMNASTIQUE RYTHMIQUE, CARACTÉRISTIQUES, PERFORMANCE. XVII. ENSEMBLES,. ELITE,.

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(19) Abreviaturas BMI – Body Mass Index CA – Coincidence-Anticipation CoP / CP – Code of Points EC – European Championship e.g. – For example et al. – And colleagues ex. - exemplo EGR - Gymnastes des Ensemble de Gymnastique Rythmique FADEUP – Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Fig. – Figure FIG – Federação Internacional de Ginástica / International Federation of Gymnastics FM – Fat Mass GR – Ginástica Rítmica/ Gymnastique Rythmique GRG – Group Rhythmic Gymnasts i.e. – That is / isto é IMC - Indice de Masse Corporelle / Índice de Massa corporal LBM – Lean Body Mass max. – Maximum MG - Masse Grasse / Massa Gorda min. – Minimum MMC - Masse Maigre du Corps RG – Rhythmic Gymnastics sd – Standard Deviation SPSS – Statistical Package for the Social Sciences vs. - Versus WHO - World Health Organization 1st – First 2nd – Second %MG – Valores relativos de Massa Gorda (percentagem) %MM - Valores relativos de Massa Magra (percentagem) %GC - Graisse Corporelle Relative (pourcentage) %BF – Relative Body Fat (percentage). XIX.

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(21) I.. INTRODUÇÃO.

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(23) INTRODUÇÃO. A Ginástica Rítmica (GR) é caracterizada pela constante busca do belo, pela explosão de talento e criatividade, em que a expressão corporal e o virtuosismo técnico se desenvolvem juntos, formando um conjunto harmonioso de movimento e ritmo (Laffranchi, 2005). A GR é também para Róbeva (1995) uma modalidade abrangente que engloba em si exigências técnicas e estéticas conducentes ao Desporto e à Arte. A consideração da GR como arte deve ser encarada com alguma ponderação, já que nem todas as composições coreográficas percorrem o que Laffranchi (2005) definiu como o difícil caminho de tentar encontrar a força criativa capaz de gerar composições excecionais, sem temor de enfrentar o trabalho árduo requerido pelo ato de gerar novas perspetivas de movimento. No entanto, é sobre a GR como modalidade desportiva, sujeita a uma regulamentação específica (Bobo & Sierra, 1998) e procura da excelência da performance (Laffranchi, 2005) que incide o nosso interesse. A GR não pode ser encarada, segundo Bobo & Sierra (1998), como uma modalidade com um reportório técnico fechado e já completamente estabelecido pois para além dos elementos que já existem (registados e valorizados pelo código de pontuação) há também um reportório técnico “por criar” (elementos novos e originais que surgem ao longo das competições e que são resultado da capacidade criativa de técnicos e ginastas) que vai aumentando a lista de elementos já conhecidos. No entanto, e face à natureza pouco dinâmica das modalidades gímnicas, o estudo do conteúdo dos exercícios de competição coloca os investigadores e os treinadores perante uma elevada quantidade de números com grande poder representativo e interpretativo. Uma dupla fonte de informação extraída, por um lado, das normas oficiais do regulamento da modalidade, que segundo Kulka (1995) constitui uma ferramenta de base para orientar a deteção, o ensino, a preparação e seleção de futuras ginastas, e das Ciências do Desporto por outro será a complementaridade entre a prática e a Ciência que poderá contribuir para um melhor entendimento do processo evolutivo da própria modalidade. A extrema complexidade dos exercícios de conjuntos de GR exige a compreensão profunda dos diferentes elementos que os constituem (Gonzales-. 3.

(24) INTRODUÇÃO. Rubio, 1995) quer por parte dos técnicos que os compõem quer ainda pelas juízes que os avaliam. Nesta perspetiva, a observação e análise do treino e da competição em GR bem como dos seus conteúdos constituem uma tarefa essencial para o conhecimento da modalidade (Laffranchi, 2005). A análise metódica dos exercícios de competição em GR em função do rendimento desportivo revela-se vantajosa na medida em que disponibiliza informações que permitem: antever as tendências evolutivas da modalidade; informar e/ou orientar as escolhas e decisões das treinadoras; configurar modelos de contribuição para o desempenho desportivo, potenciando a construção de estratégias de trabalho. A conexão entre os conteúdos do processo de treino e de competição é quase perfeita já que não existem, à partida, meios externos que disturbem a passagem de um contexto para outro. O contexto de competição é normalmente encarado pelas treinadoras experts em ginástica como um contexto onde devem ser minimizadas as indicações e adaptações técnicas (Côté & Salmela, 1995) revelando também, desta forma, a natureza pouco dinâmica da passagem do contexto treino para o contexto competição. Assim, o conteúdo dos exercícios de competição pode ser encarado como um produto do processo de treino, contexto onde é preestabelecido o conteúdo e este último revelador das matérias de preocupação, dedicação e aposta por parte das treinadoras. Law, Côté, & Ericsson (2007) referem que as ginastas de Elite de GR despendem de um elevado volume de tempo de treino já em idades baixas, e por isso é limitada a oportunidade de fazerem parte de outras atividades pelo compromisso que têm na prática do ballet (trabalho de base em Ginástica Rítmica) e da ginástica. Segundo os autores, o volume de treino vai aumentando à medida que as ginastas vão atingindo elevadas performances e é também acompanhado pelo maior desafio técnico da composição dos seus exercícios. A aquisição de expertise enfatiza a natural mudança da relação do envolvimento da performance através do desenvolvimento e do ganho de experiência através do treino e da competição (Phillips, Davids, Renshaw, & Portus, 2010). Segundo o estudo de Côté & Salmela (1995), onde analisaram o. 4.

(25) INTRODUÇÃO. conhecimento usado pelos treinadores Canadianos experts em ginástica no treino e na competição, referem que a maior tarefa do treinador é ajudar os atletas a otimizar o seu potencial em treino e em competição. Os treinadores têm a função de transmitir e de transformar um abrangente leque de conhecimentos no sentido de poderem ajudar os atletas a adquirirem e a saberem usar esse conhecimento em diversas situações (Côté, Salmela, & Russell, 1995). Law et al. (2007) refere que a quantidade e qualidade das atividades práticas também podem explicar as diferenças individuais na obtenção da performance em muitos domínios da expertise. Segundo os mesmos autores a principal diferença entre as ginastas olímpicas e as ginastas não olímpicas (de nível Internacional) foi o facto das primeiras apresentarem um maior volume de horas de treino dedicado aos exercícios de competição e ao aperfeiçoamento técnico dos elementos. O que segundo os autores são as exigências e condições que mais se aproximam dos requisitos competitivos desta modalidade. Também Côté & Salmela (1995) referem que uma das características apresentadas pelas ginastas que obtêm um nível mais elevado de performance em provas internacionais é o facto de terem um volume de treino superior e uma especialização mais precoce na modalidade. Em média, as ginastas de treinadores experts despendem cerca de 30 horas (Côté & Salmela, 1995) a 36 horas de treino semanais (Berlutti et al., 2010). Para os treinadores experts em ginástica não existe substituto para uma aprendizagem das habilidades em ginástica senão a do tipo progressivo, consolidando a aprendizagem e reduzindo o receio na execução das habilidades (Côté & Salmela, 1995). Este princípio metodológico é moroso quer na aprendizagem de novas habilidades, quer numa fase posterior de consolidação onde a própria habilidade é normalmente explorada em condições dificultadoras e/ou diversificadas (ex. no caso da GR: com ligações que antecedem e precedem a própria habilidade, com diferentes formas de manipulação do aparelho, executada com diferentes aparelhos, executada após uma rotação ou um elemento dinâmico). É então uma das características do treino em ginástica que faz com que o elevado nível de prestação na modalidade esteja associado. 5.

(26) INTRODUÇÃO. a. um. elevado. tempo. acumulado. despendido. no. treino. durante. o. desenvolvimento da ginasta (Law et al., 2007). Segundo Ericsson & Smith (1991) o acesso a patamares de excelência numa determinada atividade decorre de 3 fases: a) a identificação da excelência nessa atividade (ex. características, tarefas próprias), b) a análise das performances de excelência nessa atividade e c) definição e implementação das estratégias, metodologias e meios que levem os indivíduos a atingir tais excelentes performances. Segundo Esteves (2009), o Desporto, de um modo geral, acaba por ser padronizado pelos seus protagonistas de excelência, i.e., são estes que servem de modelo de referência a todos quantos desenvolvem funções análogas. Requisitos estéticos na avaliação da performance de algumas modalidades são normalmente a causa da importância da composição corporal e das dimensões antropométricas das suas praticantes (Claessens, Lefevre, Beunen, & Malina, 1999; Lebre, 1993). A Ginástica, patinagem no gelo e natação sincronizada podem ser modalidades incluídas neste grupo (Lebre, 1993). Para Kulka (1995) a morfologia da ginasta é um elemento capital de apreciação subjetiva (beleza do gesto) mas também pela eficácia da utilização do aparelho (perfil da GR). A constituição morfológica das ginastas pode ter, entre outros fatores, um impacto significante na obtenção de bons desempenhos em Ginástica (Claessens et al., 1999; Di Cagno et al., 2009). O aumento da longevidade da carreira desportiva das ginastas de Elite de GR faz com que todo um processo exigente que promova a evolução desta modalidade tenha de ter em conta esta nova, mas mais experiente e madura população alvo, assim como as jovens ginastas que poderão ainda permitir que a longevidade nesta modalidade seja encarada como um processo evolutivo. Segundo Anderson et al. (2000) o programa de treino deverá garantir a longevidade das ginastas e minimizar o risco para a sua saúde. Para isso, é necessário considerar a importância de um acompanhamento médico a quando da formação de uma jovem ginasta. Podem ocorrer consequências sérias para a sua saúde decorrentes da conjugação em atletas femininos de desordens alimentares, amenorreia e osteoporose – tríade da mulher atleta (Anderson et al., 2000; Ray, 2005). O. 6.

(27) INTRODUÇÃO. normal ciclo menstrual pode ser de alguma forma um sistema frágil pelo baixo peso, nutrição inadequada, treino excessivo, doença e por fatores psicossociais (Ray, 2005). A Amenorreia não deverá ser considerada uma resposta normal ao exercício (Anderson et al., 2000) mas deve também ser considerada a possibilidade de ocorrência de uma simples menarca tardia (Blanco-Garcia, Evain-Brion, Toublanc, & Job, 1984). Em competições individuais a avaliação estética subjetiva realizada pelas juízes é mais focada no perfil da ginasta enquanto na especialidade de conjuntos é mais focada no desenho do trabalho do grupo (Nina Vitrichenko, Nota Klentrou, Natalia Gorbulina, Daniela Della Chiaie, & Fink, 2011). Laffranchi (2005) acrescenta ainda que uma das características dos conjuntos é que o seu trabalho depende mais do talento criativo do grupo, do que da excelência dos elementos corporais. Na presente dissertação serão estudadas e analisadas algumas das variáveis que contribuem para a identificação e caracterização das melhores ginastas de conjuntos de GR (características antropométricas, composição corporal, idade da menarca, volume de horas de treino, idade de início na modalidade e anos de prática em GR) assim como também serão analisadas algumas variáveis do seu desempenho em competição (conteúdo da composição dos exercícios de competição).. Problema e objetivos do estudo:. A. presente. dissertação. reflete o. nosso. interesse. pela. análise. das. características e do desempenho das ginastas de Elite de conjuntos de GR, relativamente ao conteúdo da composição dos exercícios de competição ao nível dos elementos de técnica corporal, técnica de aparelho e elementos específicos de conjuntos assim como em relação às características antropométricas, composição corporal, idade da menarca, volume de horas de treino, início da atividade desportiva e anos de prática em GR das ginastas que constituem os conjuntos de referência mundial.. 7.

(28) INTRODUÇÃO. Os seguintes problemas, relativos às características das ginastas e ao desempenho dos conjuntos de Elite de GR, foram suportados de acordo com os interesses acima referidos:. 1) De que forma a seleção dos elementos de técnica corporal, de técnica de aparelho e específicas de conjuntos realizada pelas treinadoras e executados pelas ginastas caracterizam e/ou explicam o sucesso em competição em conjuntos de GR? 2) De que forma as características antropométricas e composição corporal distinguem as ginastas da atualidade em função da sua idade cronológica e do sucesso em competição? 3) De que forma a idade da menarca distingue as ginastas em função da sua idade cronológica e do sucesso em competição? 4) De que forma os anos de prática em GR, o volume de horas de treino e idade de início da atividade desportiva distinguem as ginastas de Elite em função da sua idade cronológica e do sucesso em competição? Foi de seguida definido o objetivo geral: Analisar, em função do desempenho em competição, o conteúdo dos exercícios de competição de conjuntos de Elite e analisar as características antropométricas, da composição corporal, idade da menarca, volume de horas de treino, início da atividade desportiva e anos de prática em GR das ginastas desses conjuntos contribuindo para a caracterização quer das ginastas quer da performance dos conjuntos de excelência em GR. Com base no objetivo geral foram definidos os seguintes objetivos específicos: 1) Analisar o conteúdo dos exercícios de competição relativamente aos elementos corporais e específicos de conjuntos em função do desempenho em competição. 2) Analisar o conteúdo dos exercícios de competição relativamente aos elementos técnicos de aparelho e específicos de conjuntos em função do desempenho em competição.. 8.

(29) INTRODUÇÃO. 3) Analisar as características antropométricas e da composição corporal das ginastas de conjuntos de Elite e verificar de que forma se distinguem em função da idade cronológica e do sucesso em competição. 4) Analisar a idade da menarca das ginastas, anos de prática em GR, volume de horas de treino e idade de início da atividade desportiva em função da sua idade cronológica e do seu sucesso em competição.. Estrutura da Dissertação. A presente dissertação apresenta-se segundo as normas e orientações para a redação e apresentação de dissertações da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP, 2009). A sua estrutura recorre ao modelo escandinavo composto por artigos científicos publicados e submetidos em revistas com revisão de pares. Este modelo permite o desenvolvimento progressivo da capacidade de realizar trabalhos científicos de uma forma sustentada e mais autónoma. Aumenta também o espaço crítico e promove a divulgação dos resultados com maior brevidade. Devido à adoção deste modelo, as partes constituintes desta dissertação, que se referem aos artigos submetidos e publicados nos diferentes periódicos, respeitarão as normas de publicação, no que se refere às referências bibliográficas de cada revista submetida ou publicada. Desta forma, tentámos aproximar os artigos aqui compilados com os publicados por cada periódico. A presente dissertação está estruturada em quatro capítulos, por forma a responder adequadamente às questões formuladas e à extensão dos objetivos propostos. O capítulo I é composto pela presente Introdução que apresenta o enquadramento dos estudos realizados, a sua justificação e pertinência, assim como os objetivos propostos e a respetiva estrutura da dissertação. O capítulo II é composto por um estudo teórico sobre o conteúdo dos exercícios de competição em Ginástica Rítmica. Foi realizado com o intuito de reunir as principais considerações dos estudos realizados sobre o conteúdo dos exercícios de competição de Ginástica Rítmica e revelar o nosso. 9.

(30) INTRODUÇÃO. entendimento sobre este domínio da identificação e análise do desempenho em GR. O capítulo III integra quatro estudos empíricos. Enquanto os dois primeiros analisam os conteúdos da composição dos exercícios de competição de conjuntos ao nível dos elementos de técnica corporal, de técnica de aparelho, de técnica específica de conjuntos e do volume de horas de treino em função do seu desempenho em competição, os dois últimos focalizam a análise nas caracteristicas antropométricas e da composição corporal assim como na idade da menarca, anos de prática em GR, volume de horas de treino e idade de início da atividade desportiva das ginastas de Elite de conjuntos de GR, em função da sua performance em competição e idade cronológica. A tabela 1 apresenta um quadro resumo dos estudos realizados na presente dissertação designando os autores, a data de publicação ou submissão, o título, e a revista onde foram publicados ou submetidos.. Tabela 1. Quadro resumo dos estudos realizados na presente dissertação Capítulo II. Estudo Teórico. Ávila-Ávila-Carvalho, L., Leandro, C., & Lebre, E. O conteúdo dos Estudo 1. exercícios de competição em Ginástica Rítmica. Brazilian Journal of Kinanthropometry and Human Performance, submetido para publicação em Maio/2012. Capítulo III. Estudos Empíricos. Ávila- Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. Estudo 1. Analysis of the Technical Content of Elite Rhythmic Gymnastics Group Routines. The Open Sports Sciences Journal, in press.. Ávila- Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., & Lebre, E. Handling, Throws, Estudo 2. Catches and Collaborations in Elite Group Rhythmic Gymnastics. Science of Gymnastics Journal, in press.. 10.

(31) INTRODUÇÃO. Ávila- Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. Estudo 3. Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to their chronological age. Science & Sports Journal, in press.. Ávila- Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. Estudo 4. (2012). Body composition profile of Elite Group Rhythmic Gymnasts. Science of Gymnastics Journal, 4(1), 21-32.. No capítulo IV apresentamos as considerações finais, com base nas conclusões provenientes dos diferentes estudos. Pretendemos neste último capítulo sintetizar e relacionar os resultados alcançados, referenciando a nossa visão sobre os diversos assuntos tratados e as considerações para o domínio da prática que tendem a contribuir para um melhor entendimento do que caracteriza as ginastas e o desempenho dos conjuntos de Elite de GR. É também nossa intensão poder expor como podem servir de referência o estudo e análise das características das ginastas, dos conjuntos e do conteúdo das composições dos exercícios de competição de Elite para as treinadoras que pretendam utilizar as nossas pesquisas como conhecimento e/ou referência na sua atividade de treinadoras de GR no âmbito do treino de alto rendimento. As referências bibliográficas relativas a cada estudo são apresentadas no seu final em concordância com as normas das revistas onde foram publicados ou submetidos. As referências bibliográficas finais de todos os estudos realizados são apresentadas no final de toda a dissertação.. REFERÊNCIAS. Anderson, S. J., Griesemer, B. A., Johnson, M. D., Martin, T. J., McLain, L. G., Rowland, T. W., . . . Newland, H. (2000). Medical concerns in the female athlete. Pediatrics, 106(3), 610-613. Berlutti, G., Briganti, C., Pamich, T., Torrisi, L., Franco, A., Morino, G., . . . Caldarone,. G.. (2010).. Body. 11. composition,. biological. maturation,.

(32) INTRODUÇÃO. alimentary habit, anthropometric characteristics in rhythmic gymnastics athletes. In Federazione Gimnastica D’Italia (Ed.), From the Florence 1986. European. Championships. to. the. Turin. 2008. Europian. Championships, Twenty years of evolution (pp. 23-53). Italia. Blanco-Garcia, M., Evain-Brion, D., Toublanc, J. E., & Job, J. C. (1984). Primary amenorrhea in adolescent girls. Incidence of isolated delayed menarche. Archives Françaises De Pédiatrie, 41(6), 377-380. Bobo, M., & Sierra, E. (1998). Ximnasia Rítmica Deportiva - Adestramento e competición. Santiago de Compostela: Edicions Lea. Claessens, A. L., Lefevre, J., Beunen, G., & Malina, R. M. (1999). The contribution of anthropometric characteristics to performance scores in elite female gymnasts. The Journal Of Sports Medicine And Physical Fitness, 39(4), 355-360. Côté, J., & Salmela, J. H. (1995). The Knowledge of High-Performance Gymnastic Coaches: Competition and Training Considerations. Sport Psychologist, 9(1), 76-95. Côté, J., Salmela, J. H., & Russell, S. (1995). The knowledge of highperformance gymnastic coaches: methodological framework. Sport Psychologist, 9(1), 65-75. Di Cagno, A., Baldari, C., Battaglia, C., Monteiro, M. D., Pappalardo, A., Piazza, M., & Guidetti, L. (2009). Factors influencing performance of competitive and amateur rhythmic gymnastics-Gender differences. Journal of Science & Medicine in Sport, 12(3), 411-416. Ericsson, K. A., & Smith, J. (1991). Toward a General Theory of Expertise – Prospects and Limits. Cambridge: Cambridge University Press. Esteves, J. L. G. (2009). A excelência do treinador de Futebol. (PhD thesis), Porto University, Sports Faculty, Porto. FADEUP. (2009). Normas e orientações para a redacção e apresentação de dissertações e relatórios. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.. 12.

(33) INTRODUÇÃO. Gonzales-Rubio, H. (1995). Championnats du Monde Paris-Bercy 1994 - Essai de construction d'un outil d'analyse des mécanismes de compositions des exercices d'ensemble. In H. Hélal & F. Napias (Eds.), GRS, le sens d'une évolution. Paris: Institut National du Sport et de L'Education Physique. Kulka,. E.. (1995).. Code. de. pointage. et. critères. biomécaniques. et. morphologiques em GRS: validation du jugement humain. In H. Hélal & F. Napias (Eds.), GRS, le sens d'une évolution. Paris: Institut National du Sport et de L'Education Physique. Laffranchi, B. (2005). Planejamento, Aplicação e Controle da preparação técnica da Ginástica Rítmica: Análise do Rendimento técnico alcançado nas temporadas de competição. (PhD thesis), Porto University, Sports Faculty, Porto. Law, M. P., Cote, J., & Ericsson, K. A. (2007). Characteristics of Expert developmente. in. Rhythmic. Gymnastics:. A. retrospective. study.. International Journal of Sport & Exercise Psychology, 5(1), 82-103. Lebre,. E.. (1993).. Estudo. comparativo. das. exigências. técnicas. e. morfofuncionais em Ginástica Rítmica Desportiva. (PhD thesis), Porto University, Sports Faculty, Porto. Nina Vitrichenko, Nota Klentrou, Natalia Gorbulina, Daniela Della Chiaie, & Fink, H. (2011). Groups. In FIG (Ed.), Rhythmic Gymnastics. Technical Manual. Level 3 (pp. 3-55). Lousanne: FIG Academy. Phillips, E., Davids, K., Renshaw, I., & Portus, M. (2010). Expert Performance in Sport and the Dynamics of Talent Development. Sports Medicine, 40(4), 271-283. Ray, T. (2005). Female Athletes: Medical Concerns. Athletic Therapy Today, 10(1), 40-41. Róbeva, N. (1995). Composition d'exercices individuels en GRS. In H. Hélal & F. Napias (Eds.), GRS, le sens d'une évolution (pp. 21-22). Paris: Institut National du Sport et de L'Education Physique.. 13.

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(35) II.. ESTUDO TEÓRICO.

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(37) ESTUDO TEÓRICO 1 Ávila-Carvalho, L., Leandro, C., & Lebre, E. O conteúdo dos exercícios de competição em Ginástica Rítmica. Brazilian Journal of Kinanthropometry and Human Performance, submetido para publicação em Maio/2012.

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(39) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica. O conteúdo dos exercícios de competição em Ginástica Rítmica. The content in Rhythmic Gymnastics competition routines. RESUMO O desempenho desportivo em Ginástica Rítmica (GR) está associado a 3 fatores principais que abrangem a qualidade da composição, a qualidade da execução e ainda a qualidade da composição e execução artística. Desta forma, será fundamental uma análise focada entre outros fatores na eficácia e no rendimento desportivo. Uma dupla fonte de informação extraída, por um lado, das normas oficiais do regulamento da modalidade e das Ciências do Desporto por outro será a complementaridade entre a prática e a Ciência que poderá contribuir para a evolução da própria modalidade. Conhecer de forma metódica e sistemática o conteúdo da composição dos exercícios de competição das ginastas individuais ou de conjuntos de GR que obtêm os melhores resultados a nível Internacional permite-nos, por um lado, descortinar uma direção e orientação de trabalho, já que com esta análise podemos identificar o caminho que as ginastas ou os conjuntos de topo estão a percorrer e, por outro lado, perceber a interpretação dos Códigos de Pontuação e as estratégias de composição utilizadas pelas treinadoras de GR consideradas de referência. O estudo do conteúdo dos exercícios de competição deve abranger as componentes técnicas - corporal, de aparelho, e específicas de conjuntos, bem como as componentes da dimensão artística, já que é da sua combinação que resulta efetivamente a análise integrada da composição de um exercício de GR. Por fim, pensamos que o resultado deste tipo de análise pode, não só influenciar os programas de desenvolvimento da prática, como também conduzir a novos desenhos experimentais utilizados na pesquisa científica em GR.. 19.

(40) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica. ABSTRACT. The sports performance in Rhythmic Gymnastics (RG) is linked to three major factors that include the quality of the routines composition, the quality of execution and the artistic performance. Thus, is important the focus the analysis on the sports performance success. It can identify a dual information source: in one hand all the information given by the code of points as official guideline, and in the other hand all date given by the Sport Sciences.. Is this. complementarity obtained by the link between practice and science that that it can be realized the sports evolution. Study, in a methodical and systematic way, the composition content of the RG Elite individual and groups competition routines allow us (1) to reveal the direction and guidance of the bests gymnasts and groups and (2) to reveal the way the code of points has been interpreted and the composition strategies used by reference coaches in RG. The routines content study should include the body, apparatus and groups specific requirements technique, and, also, artistic dimension components. The combination of all those data can result on a real integrated analysis of the routines composition in GR. Finally, we believe that this knowledge can be used to influence the practice development programs and can also lead to new experimental design used in scientific research in RG.. 20.

(41) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica. INTRODUÇÃO. A primeira participação da modalidade de conjuntos de Ginástica Rítmica (GR) em Jogos Olímpicos foi em 1996, em Atlanta. Desde então, o padrão de desempenho dos conjuntos participantes em competições Internacionais tem sido cada vez mais exigente. Os Códigos de Pontuação de GR são as diretrizes universais concretizadas pelo Comité Técnico da Federação Internacional de Ginástica (FIG). O Código de Pontuação é, no fundo, o documento orientador que rege a forma como os exercícios são concebidos, executados e ainda a forma como deverão ser interpretados. Este documento tem dois grandes objetivos 1) uniformizar as exigências técnicas da disciplina, permitindo uma avaliação mais objetiva e 2) orientar o caminho de desenvolvimento da modalidade através, quer da bonificação dos elementos técnicos, quer através da penalização dos elementos que se consideram nocivos para a evolução da GR. Este documento de referência é alvo de alterações periódicas (habitualmente no início de cada ciclo olímpico), fazendo com que os requisitos para a composição dos exercícios de competição se tornem normalmente mais exigentes1. Um dos temas de central interesse no âmbito das Ciências do Desporto é o estudo do prognóstico do talento e do desempenho desportivo2. Neste último, é fundamental o estudo do conteúdo dos exercícios de competição, dado que o desempenho desportivo em GR está associado a 3 fatores principais que abrangem a qualidade da composição, a qualidade da execução e ainda a qualidade da composição e execução artística. Desta forma, pensamos que será fundamental uma análise focada, entre outros fatores, na eficácia e no rendimento desportivo. Normalmente os estudos técnicos nas disciplinas de ginástica têm sido baseados nos Códigos de Pontuação. No entanto, de acordo com Bauch 3 a análise dos exercícios de competição deverá ser mais focada no conteúdo qualitativo dos exercícios do que nas regras do Código de Pontuação. Segundo o autor, só assim será possível realizar diferentes abordagens na composição de um exercício de competição. Então, poder-se-á alargar o conceito desportivo da GR utilizando uma dupla fonte de informação: as normas oficiais extraídas do seu. 21.

(42) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica. regulamento4, por um lado, e as Ciências do Desporto por outro. Segundo Vidal4 a avaliação de um exercício de competição é feito a partir de um juízo ou apreciação subjetiva por um grupo de experts que avaliam a qualidade dos exercícios em função de um regulamento preestabelecido. Apesar da componente subjetiva a que a avaliação em Ginástica está sujeita, a análise objetiva (quer em termos quantitativos quer em termos qualitativos) das dificuldades permite um melhor conhecimento das estratégias. e. da. interpretação dos regulamentos por parte das treinadoras, fornecendo ainda dados sobre a evolução das ginastas e do grau de afastamento do resultado final em relação ao inicialmente planeado. Os propósitos do presente artigo são: (i) aprofundar e contextualizar as características da GR de conjuntos; e (ii) analisar as particularidades dos estudos efetuados no âmbito da composição de exercícios em Ginástica Rítmica.. DESENVOLVIMENTO. Características da Ginástica Rítmica Numerosas definições de GR têm sido apontadas, de acordo com os diferentes pontos de vista dos autores4. Uma das definições que julgamos abarcar os mais importantes domínios da modalidade foi elaborada por Laffranchi5. Segundo esta autora a GR é uma constante busca do belo, uma explosão de talento e criatividade, em que a expressão corporal e o virtuosismo técnico se desenvolvem juntos, formando um conjunto harmonioso de movimento. Segundo Vidal4 os estudos realizados em GR têm passado por analisar o manejo dos aparelhos, as condições físicas ou as habilidades motoras necessárias para a sua prática ou ainda centrados na dimensão estética e artística da modalidade. Se nos centrarmos na composição de um exercício de GR teremos como base o movimento corporal (natural, total, fluido e rítmico) em harmonia com a manipulação dos diferentes aparelhos portáteis (corda, arco, bola, maças e fita)4. Segundo o mesmo autor, ao estudar a qualidade da execução teremos de ter em consideração a interpretação das composições. 22.

(43) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica. (maestria e virtuosismo) que, pelo seu caráter estético, revelam qualidades associadas à graciosidade, à harmonia, ao ritmo, à beleza. É na conjugação da qualidade da composição e da execução que resulta a fonte de prazer estético que é o grande atrativo de espetacularidade 4 desta modalidade gímnica. Segundo Lebre6 a escassez de estudos em GR no que se refere à análise técnica dos exercícios de competição associada à constante evolução das exigências quer de composição quer de execução tem justificado o número reduzido de estudos na modalidade. Segundo a autora essa escassez impossibilita a confrontação dos resultados obtidos para quem se pretende dedicar ao estudo do conteúdo dos exercícios de competição. A GR é caracterizada. por. promover. diferentes. habilidades. motoras. tanto. na. coordenação dinâmica geral (deslocamentos, saltos, rotações e equilíbrios) como nas diferentes formas de manipulação dos aparelhos (conduzir, rodar, lançar, receber…)4. As tarefas motoras em GR são de alta complexidade e risco4, 6. Os movimentos não são puramente mecânicos, existem neles uma carga afetiva que transmite vivências interiores permitindo a expressão de sentimentos4. Numa análise global e abrangente da modalidade para Vidal4 o estudo da técnica não é suficiente. A seleção dos conteúdos da composição dos exercícios de competição de GR é normalmente realizada pela treinadora6. Esta seleção é feita em função de 3 fatores principais: as exigências do Código de Pontuação, o escalão etário e o nível técnico das ginastas. A interpretação da composição é conduzida e supervisionada pela treinadora durante o processo de treino orientado pela equipa técnica, contudo, se analisarmos essa interpretação como produto, ou seja, no momento da competição, esta é da inteira responsabilidade da ginasta. De seguida, apresentamos de forma esquemática e resumida as exigências de composição dos exercícios de competição de conjuntos de GR nos últimos 2 Ciclos Olímpicos e no período Olímpico que se inicia em 2013.. 23.

(44) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica. Conjuntos de GR. Componentes Técnicas. Elementos específicos. Exigências em 2005. Exigências em 2009. Exigências em 2013*. Saltos. Dificuldade Corporal. Rotações Utilização variada e equilibrada. Utilização variada e equilibrada. Equilíbrios. Flexibilidades/Ondas. Composição dos exercícios de competição. Passos de Dança. Dificuldade de Aparelho. min. 1. Lançamentos e receções Utilização variada e equilibrada Mestria de aparelho. máx. 1. Com risco. Dificuldade específica de conjuntos. Trocas. min. 6. min. 6. min. 5. Colaborações. min.3. min.5. min.6. Formações. min.6. min. 6. min. 6. Fig. 1. Exigências de composição dos exercícios de competição de conjuntos de Ginástica Rítmica. (* proposta de regulamento que orienta a GR para o próximo ciclo olímpico, 2013-2016). 24.

(45) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica. Este conjunto de regras na construção da composição dos exercícios de conjuntos de GR tem como principal objetivo a uniformização das exigências 6 permitindo desta forma a distinção quantitativa e qualitativa das diferentes composições. As exigências esquematizadas na Fig. 1 são de aplicação generalizada, ou seja, destinadas a exercícios de conjuntos realizados com qualquer um dos aparelhos portáteis (corda, arco, bola, maças e fita) independentemente do exercício ser executado com apenas um tipo de aparelho (ex. 5 arcos) ou com 2 tipos diferentes (ex. 3 fitas 2 cordas). Podemos observar na Fig. 1 que os elementos de dificuldade, na composição dos exercícios de competição de conjuntos de GR se dividem em 3 componentes técnicas: elementos de dificuldade corporal, elementos de dificuldade de aparelho e elementos de dificuldade específicos do trabalho de conjuntos. Estas 3 componentes técnicas principais subdividem-se em diferentes tipos de elementos técnicos específicos. Os elementos de dificuldade. corporal. estão. divididos. em. saltos,. rotações,. equilíbrios,. flexibilidades/ondas e passos de dança que ao longo dos últimos ciclos Olímpicos têm tido como exigência o facto de deverem ser utilizados de forma variada e equilibrada (caso dos saltos, rotações, equilíbrios, ondas) não havendo exigência quantitativa na seleção destes elementos de dificuldade. No caso dos passos rítmicos e segundo a proposta de regulamento que orienta a GR para o próximo ciclo Olímpico haverá a exigência da inclusão de pelo menos 1 momento na composição dos exercícios de competição. Os elementos de dificuldade de aparelho estão divididos de forma genérica em: mestria de aparelho, lançamentos/receções e elementos de risco. O primeiro é específico de cada aparelho e os dois últimos têm características gerais para a execução com qualquer um dos aparelhos de GR. Apenas os elementos de risco terão, segundo a proposta de regulamento que orienta a GR para o próximo ciclo Olímpico, como exigência obrigatória a inclusão de pelo menos 1 momento de risco no exercício de conjuntos de GR. Em relação aos elementos de dificuldade específicos de conjuntos, dividem-se em: trocas, colaborações e formações (apesar de não ser elemento técnico é de exigência específica na composição dos exercícios de competição de conjuntos). Enquanto o número. 25.

(46) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica. mínimo exigido de formações tem-se mantido nos últimos ciclos Olímpicos, as trocas terão, segundo a nova proposta de regulamento para o próximo ciclo Olímpico, uma diminuição quantitativa de exigência. As colaborações têm revelado um aumento quantitativo na composição dos exercícios o que tem promovido uma evolução qualitativa da ginástica de conjuntos de GR. Estas alterações, nos Códigos de Pontuação, podem ter em termos gerais 3 características diferentes: 1) serem Organizacionais, 2) serem Estruturais ou serem 3) Morfológicas. 1) Organizacionais como é o caso dos elementos de dificuldade de flexibilidade/ondas, que desaparecem como grupo técnico corporal na proposta de regulamento de 2013, mas que são redistribuídos pelos restantes grupos em função da sua característica mecânica. Desta forma as Flexibilidades/ondas foram recolocadas nos restantes grupos técnicos corporais em função da presença de rotação ou de equilíbrio (mesmo que a base de apoio seja outra parte do corpo que não o pé). 2) Estruturais, como são os casos dos passos de dança, que surgem como elemento de dificuldade corporal, ou dos riscos como dificuldade de aparelho obrigatória na composição dos exercícios de competição a partir de 2013. Ou ainda 3) Morfológicas, que se referem à alteração dos critérios de qualificação do nível de exigência das dificuldades corporais. Estas alterações são por vezes de tal ordem que dificultam a possibilidade de confrontação dos resultados obtidos 6 em diferentes estudos nos diferentes Ciclos Olímpicos. Para além das regras gerais de composição acima descritas existem também regras gerais no que concerne à qualidade de execução e de construção e interpretação artística. Em relação à execução existe uma uniformização relativamente à forma como devem ser realizadas as dificuldades de técnica corporal, de aparelho ou de técnica específica de conjuntos por forma a que objetivamente todas as ginastas e conjuntos sejam avaliados dentro dos mesmos critérios técnicos a quando da realização dos exercícios de competição. A construção e interpretação artística num exercício de GR têm como principal objetivo a projeção de uma imagem emocional para os espectadores e a apresentação de uma ideia coreográfica com interpretação expressiva guiada. 26.

(47) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica. por três aspetos fundamentais: o acompanhamento musical, a imagem artística e a expressividade7. O desempenho artístico refere-se à capacidade da ginasta ou conjunto em transformar uma composição tecnicamente bem estruturada numa performance artística, onde a interpretação expressiva, a musicalidade e a parceria têm em conjunto um papel fundamental8. A componente artística tem também previsto nos regulamentos oficiais diretrizes quantitativas e qualitativas para que o mais objetivo possível se possa avaliar os exercícios de competição.. O conteúdo da composição dos exercícios em Ginástica Rítmica De seguida apresentamos um quadro resumo de estudos sobre o conteúdo da composição dos exercícios de competição de Ginástica Rítmica onde incluímos os nossos.. 27.

(48) Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica Tabela 1. Quadro resumo de estudos sobre o conteúdo da composição dos exercícios de competição em GR Amostra Autores (Ano). (n). Nível. Estudo comparativo das exigências técnicas e morfofuncionais em Ginástica Rítmica Desportiva. 184. Internacional (CM Atenas 1991). Vidal (1997)4. La Dimensión Artística de la Gimnasia Rítmica Deportiva. 17. Bobo & Sierra (1998) 9. Una nueva propuesta de dificultades corporales en gimnasia rítmica deportiva. Sierra & Bobo (2000) 10. Estudio de la variable técnica en los ejercicios de conjunto en gimnasia rítmica deportiva. Lebre (1993) 6. Título. Tipo de conteúdo. Análise Estatística. Principais conclusões e considerações. Individuais (corda, arco, bola, maças/ginastas de nível Nacional vs. de nível Internacional) /Seniores. Tempo de duração, distância percorrida, velocidade de deslocamento, Técnica Corporal, Técnica de Aparelho. Descritiva, correlação, Anova (Sheffé Ftest). As ginastas de nível Internacional registaram um tempo de duração do exercício maior, menor distância percorrida e menor velocidade de deslocamento que as ginastas de nível Nacional. Os exercícios das ginastas de nível Internacional apresentaram um índice de risco e de dificuldade superior às de nível Nacional. Os exercícios das ginastas de nível Internacional apresentaram características específicas para cada um dos aparelhos (tempo de duração do exercício, distância percorrida, nº de elementos) o que não foi verificado nas ginastas de nível Nacional.. Internacional (CEsp 1994 e 1995). Conjuntos (5 gin. 2TA) /Seniores, (5 gin. AI)/Juvenis, (5 gin. AI)/ Juniores, (6 gin. ML, 6 gin. AI)/Infantis, (6 gin. ML)/minis. Dimensão Artística. Descritiva. Os momentos culminantes dos exercícios foram coincidentes com lançamentos sucessivos, predomínio da igualdade de ações corporais com exceção dos exercícios com 2 aparelhos ou nº impar de ginastas. A condução da atenção foi predominantemente dispersa, o nº de trocas de aparelho foram reduzidas atingindo uma média de 5, as formações foram muito variadas predominando as figuras geométricas e linhas. Os deslocamentos foram pouco variados, os movimentos com grande amplitude foram os mais executados seguidos dos com ondas, houve grande variedade na técnica de aparelho apesar dos aparelhos mais pobres terem sido: a fita e as maças. As características de personalidade dos exercícios basearam-se mais na expressividade que na originalidade.. 8. Internacional (CE Grécia 1997). Individuais (arco) /Seniores. Técnica Corporal. Descritiva. Os níveis de dificuldade dos exercícios de competição foram diferentes e a pontuação final não revelou essas diferenças com a consequente repercussão na classificação final das ginastas. As ginastas tenderam a apresentar as mesmas dificuldades com a consequente falta de variedade.. 72. Internacional (CM Sevilha 1988, CEsp de Zaragoza 1998, CE Budapeste 1999). Conjuntos (5 bolas, 3 arcos/2 fitas, 10 maças) /Seniores, (5 fitas)/Juniores, (3 arcos/ 4maças)/ Juvenis, (6 bolas)/Infantis. Técnica Corporal. Descritiva e distribuição de frequências. As ações mais utilizadas nos exercícios de competição foram ações sem dificuldades corporais. Dentro das ações com dificuldade, foram as trocas as que apresentaram maior frequência de ocorrências. A duração média das ações com dificuldade foi de 3.58 segundos (min.2 e máx. 4). As dificuldades foram distribuídas de forma homogénea ao longo dos 150 segundos de duração do exercício de competição.. Nacional (Prova de observação Seleção Nacional 1992). Especialidade (Aparelhos/ especificidade) /Escalão. 28.

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