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Formulário de Referência FORJAS TAURUS SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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Academic year: 2021

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5. Risco de mercado

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 35 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores,

ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

39

4.1 - Descrição dos fatores de risco 24

4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 34

4.7 - Outras contingências relevantes 42

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 43

4.5 - Processos sigilosos relevantes 40

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

41 4. Fatores de risco

3.9 - Outras informações relevantes 22

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 21

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 9

3.4 - Política de destinação dos resultados 12

3.1 - Informações Financeiras 7

3.2 - Medições não contábeis 8

3.7 - Nível de endividamento 20

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 19

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 18

3. Informações financ. selecionadas

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2

2.3 - Outras informações relevantes 4

2. Auditores independentes

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

(2)

8.2 - Organograma do Grupo Econômico 88

8.1 - Descrição do Grupo Econômico 86

8.4 - Outras informações relevantes 91

8.3 - Operações de reestruturação 89

8. Grupo econômico

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 83

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 82

7.9 - Outras informações relevantes 85

7.8 - Relações de longo prazo relevantes 84

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 79

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 73

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 71

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 78

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 74 7. Atividades do emissor

6.3 - Breve histórico 61

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 60

6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 64

6.7 - Outras informações relevantes 70

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 69 6. Histórico do emissor

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 58

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 54

(3)

12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 175 12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 176 12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 173

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 166

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 171

12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 177 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 189 12. Assembleia e administração

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 160

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 165

11. Projeções

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 127

10.5 - Políticas contábeis críticas 138

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 122

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 106

10.2 - Resultado operacional e financeiro 119

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor

151

10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 154

10.10 - Plano de negócios 155

10.11 - Outros fatores com influência relevante 159

10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 152

10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 153

10. Comentários dos diretores

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia

94 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 103

(4)

14. Recursos humanos

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

221 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou

de aposentadoria

220

13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam

222

13.16 - Outras informações relevantes 224

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

223 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 211 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e

conselheiros fiscais - por órgão

213 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 210 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 203 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 207

13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 214

13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções

217 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos

diretores estatutários

218 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e

do conselho fiscal

219 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 215 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de

administração e da diretoria estatutária

216 13. Remuneração dos administradores

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

196 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas,

controladores e outros

192

(5)

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto

253 18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 254

18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 256

18.1 - Direitos das ações 250

18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública

252 18. Valores mobiliários

17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 247

17.4 - Informações sobre reduções do capital social 248

17.5 - Outras informações relevantes 249

17.1 - Informações sobre o capital social 245

17.2 - Aumentos do capital social 246

17. Capital social

16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas

239

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 241

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

242 16. Transações partes relacionadas

15.3 - Distribuição de capital 233

15.4 - Organograma dos acionistas 234

15.1 / 15.2 - Posição acionária 230

15.7 - Outras informações relevantes 238

15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 236 15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 235 15. Controle

(6)

22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 274 22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos

negócios do emissor

273

22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

275 22. Negócios extraordinários

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

270 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 269

21.4 - Outras informações relevantes 272

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações

271 21. Política de divulgação

20.2 - Outras informações relevantes 268

20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 267 20. Política de negociação

19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 264

19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 263

19.4 - Outras informações relevantes 266

19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social

265 19. Planos de recompra/tesouraria

18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

260 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 259

18.10 - Outras informações relevantes 262

(7)

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

Cargo do responsável Diretor Presidente

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Dennis Braz Gonçalves Nome do responsável pelo conteúdo do

formulário

Dóris Beatriz França Wilhem

Os diretores acima qualificados, declaram que:

a. reviram o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

(8)

Pedro Jaime Cervatti 15/03/2004 a 17/04/2012 655.644.058-20 Av. Borges de Medeiros, 2233, 8. andar, Centro, Porto Alegre, RS, Brasil, CEP 90110-150, Telefone (51) 33036000, Fax (51) 33033001, e-mail: pcervatti@kpmg.com.br

Nome/Razão social KPMG Auditores Independentes

CPF/CNPJ 57.755.217/0005-52

Tipo auditor Nacional

Possui auditor? SIM

Código CVM 418-9

Período de prestação de serviço 15/03/2004 a 17/04/2012

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não se aplica

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Justificativa da substituição Rodízio obrigatório de auditores

Descrição do serviço contratado Auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, com o objetivo de emitir parecer contemplando o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido, do fluxo de caixa e do valor adicionado, através de revisões trimestrais e anuais.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

(9)

Luis Carlos de Souza 18/04/2012 612.539.289-91 Rua Mostardeiro, 322, 10 andar, Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil, CEP 90430-000, Telefone (051) 32045500, Fax (051) 32045699, e-mail: luis.c.souza@br.ey.com

Justificativa da substituição Rodízio de auditores

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

R$ 392.800,00

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Nome/Razão social ERNST & YOUNG TERCO AUDITORES INDEPENDENTES S.S.

Tipo auditor Nacional

Descrição do serviço contratado Auditoria das Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas da Forjas Taurus S.A. para o exercício a findar em 31/12/2012, bem como revisões intermediárias para os trimestres 31/03, 30/06 e 31/09/12.

Período de prestação de serviço 18/04/2012

(10)

Definições

Neste Formulário de Referência, utilizamos os termos “Companhia”, “Nós”, “nosso” e “nossa” para nos referirmos à Forjas Taurus S.A. e suas subsidiárias e coligadas, salvo se de outra forma indicado.

Acionista(s) Controlador(es) Invespar Investimentos e Participações Ltda. em conjunto com o Sr. Luis Fernando Costa Estima.

Administração O Conselho de Administração e a Diretoria, em conjunto.

Adoção de Governança Adicional

A adoção de práticas adicionais de governança corporativa além daquelas previstas para o Nível 2 ou Novo Mercado da BM&FBOVESPA.

AGE/AGESP Assembleia Geral Extraordinária e Especial de Preferencialistas da Companhia.

BM&FBOVESPA BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.

Bonificação A capitalização de reservas, no montante total de R$ 18.000.000,00, provenientes da conta Reserva para Investimentos, aprovada em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia, realizada em 29 de abril de 2011.

CVM Comissão de Valores Mobiliários.

Desdobramento de Ações ou Desdobramento

O desdobramento da totalidade das ações da Companhia, na proporção de 1:29, respeitada a respectiva espécie ordinária ou preferencial existente, aprovado, em conjunto com o subsequente Grupamento, na Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas da Companhia, realizada em 1º de julho de 2011.

Dívida da Polimetal Endividamento registrado no balanço patrimonial da Polimetal antes da implementação da Reestruturação, no valor aproximado de R$ 165.000.000,00. Drop-Down/

Incorporação de Companhias

A quarta etapa da Reestruturação, a qual consiste em futuro aumento de capital social da Polimetal, mediante a contribuição, pela Taurus, de ativos e participações referentes ao Segmento Polimetal, bem como a incorporação de outras companhias atuantes no Segmento Polimetal, atualmente controladas pela Taurus, de modo a implementar a Segmentação.

Estatuto Social ou Estatuto Nosso estatuto social.

Formulário de Referência Este formulário de referência, elaborado nos termos da Instrução CVM 480.

Grupamento de Ações ou Grupamento

O grupamento da totalidade das ações da Companhia, na proporção de 21:1, respeitada a respectiva espécie ordinária ou preferencial existente, subseqüente ao Desdobramento, aprovado, em conjunto com o Desdobramento, na Assembleia Geral

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Taurus das ações de emissão da Taurus ao patrimônio da Polimetal, nos termos dos artigos 252 e 264 da Lei das S.A.

Incorporação de Ações da Polimetal

A terceira etapa da Reestruturação, a qual consistiu na incorporação da totalidade das ações de emissão da Polimetal ao patrimônio da Taurus, transformando definitivamente a Polimetal em subsidiária integral da Taurus, nos termos dos artigos 252 e 264 da Lei das S.A..

Incorporações de Ações A Incorporação de Ações da Taurus em conjunto com a subsequente Incorporação de Ações da Polimetal.

Instrução CVM 480 Instrução CVM n.º 480, de 7 de dezembro de 2009, conforme alterada.

Invespar A Invespar Investimentos e Participações Ltda..

Lei das S.A. ou Lei das Sociedades por Ações

A Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada.

Nível 2 Segmento de listagem do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA.

Pessoas Sujeitas à Restrição Em conjunto: (i) a Companhia, (ii) os seus acionistas controladores, (iii) os seus administradores (conselheiros de administração, diretores e conselheiros fiscais), (iv) os seus ex-administradores e (v) empregados, executivos e/ou quaisquer outras pessoas da Companhia assim indicadas pelo Diretor de Relações com Investidores, a seu exclusivo critério.

Polimetal A Polimetal Participações S.A..

Política de Divulgação A Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante da Forjas Taurus S.A., aprovada em reunião do Conselho de Administração realizada em 29 de julho de 2002.

Política de Negociação A Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Forjas Taurus S.A., aprovada em reunião do Conselho de Administração realizada em 04 de julho de 2011.

Reestruturação A reestruturação societária envolvendo a Companhia e sua antiga controladora direta, a Polimetal, compreendendo as cinco etapas a seguir descritas: (i) a incorporação da totalidade das ações de emissão da Taurus ao patrimônio da Polimetal, nos termos dos artigos 252 e 264 da Lei das S.A.; (ii) o resgate parcial de ações de emissão da Taurus, a suporte da conta de reservas de lucros existentes, sem redução de capital, nos termos do artigo 44 da Lei das S.A., em montante suficiente para quitar o endividamento até então registrado no balanço patrimonial da Polimetal, no valor aproximado de R$ 165.000.000,00; (iii) a subsequente incorporação da totalidade das ações de emissão da Polimetal ao patrimônio da Taurus, com a consequente e definitiva conversão da Polimetal em subsidiária integral da Taurus, nos termos dos artigos 252 e 264 da Lei das S.A.; (iv) a aprovação da segmentação das atividades de fabricação e comercialização relativas aos negócios de peças forjadas e usinadas em geral, injeção de metal (tecnologia MIM - Metal Injection Molding), tratamento térmico de metais, fabricação de capacetes e

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acessórios para motociclistas, coletes balísticos de proteção, contenedores plásticos e ferramentas manuais e outros ativos não vinculados exclusivamente à fabricação de armas das demais atividades desenvolvidas pela Taurus vinculados exclusivamente à fabricação de armas, a ser implementada por meio de futuro aumento de capital social da Polimetal, mediante a contribuição, pela Taurus, de ativos e participações referentes ao Segmento Polimetal, bem como a incorporação de outras companhias atuantes no Segmento Polimetal, atualmente controladas pela Taurus; e (v) a adesão ao Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e a adoção de práticas adicionais de governança corporativa além daquelas previstas para o Nível 2 ou Novo Mercado da BM&FBOVESPA, aprovada na AGE/AGESP, realizada no dia 27 de maio de 2011, e ratificada na Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 4 de julho de 2011.

Resgate de Ações ou Resgate A segunda etapa da Reestruturação, a qual consiste no resgate parcial de ações de emissão da Taurus, a suporte da conta de reservas de lucros existentes, sem redução de capital, nos termos do artigo 44 da Lei das S.A., em montante suficiente para quitar o endividamento até então registrado no balanço patrimonial da Polimetal, no valor aproximado de R$ 165.000.000,00.

Segmentação A segregação das atividades da Companhia em Segmento Taurus e Segmento Polimetal, mediante aumentos de capital subsequentes, conferindo maior dinamismo e desenvolvimento às atividades industriais do Segmento Polimetal atualmente desenvolvidas pela Taurus e, consequentemente, o aproveitamento dos benefícios econômicos e estratégicos de mercado para novos segmentos.

Segmento Polimetal As atividades de fabricação e comercialização relativas aos negócios de peças forjadas e usinadas em geral, injeção de metal (tecnologia MIM - Metal Injection Molding), tratamento térmico de metais, fabricação de capacetes e acessórios para motociclistas, coletes balísticos de proteção, contenedores plásticos e ferramentas manuais e outros ativos não vinculados exclusivamente à fabricação de armas.

Segmento Taurus As demais atividades desenvolvidas pela Taurus vinculados exclusivamente à fabricação de armas.

Valores Mobiliários Em conjunto: (i) qualquer valor mobiliário de emissão da Companhia, tais como ações, debêntures, notas promissórias e/ou bônus de subscrição; e (ii) qualquer título, contrato ou acordo referenciado a qualquer valor mobiliário de emissão da Companhia, tais como contratos de derivativos e/ou opções de compra e venda futura.

(13)

Resultado Líquido por Ação 0,579100 0,501500 0,000000 Valor Patrimonial de Ação (Reais

Unidade)

3,590000 3,880000 0,000000

Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades)

128.234.160 106.861.800 0

Resultado Líquido 70.276.000,00 52.020.000,00 0,00

Resultado Bruto 289.347.000,00 287.458.000,00 0,00

Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos

671.558.000,00 657.216.000,00 0,00

Ativo Total 999.861.000,00 919.331.000,00 0,00

Patrimônio Líquido 460.579.000,00 414.823.000,00 0,00

(14)

Consolidado - IFRS

2011 2010 2009

Receita Líquida 617.968 609.119 657.216

Custos das vendas (353.700) (330.022) (369.758)

Lucro bruto 264.268 279.097 287.458

(Despesas) receitas operacionais (163.293) (176.110) (183.707)

Despesas de vendas (90.494) (95.112) (94.122)

Despesas administrativas e gerais (65.706) (67.746) (75.417)

Outras despesas operacionais, líquidas (8.999) (13.252) (14.168)

Resultado de esquivalência patrimonial 1.906 1.753 2.180

EBITDA e MARGEM EBITDA - Informações consolidadas (Valores em milhares de reais)

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009

Resultado antes do resultado financeiro e dos

impostos 100.975 104.740 105.931 Depreciação e Amortização (27.605) (26.564) (24.761) EBITDA 130.820 136.533 134.462 Margem EBITDA 21,20% 22,40% 20,50%

A Emissora elabora e divulga, trimestral e anualmente, o EBITDA consolidado como uma informação adicional

as demonstrações contábeis. A Companhia entende que esta informação torna mais visível a análise da

capacidade de pagamento de seus passivos; da manutenção de seus investimentos e do gerenciamento da

necessidade de seu capital de giro.

Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis utilizadas no Brasil, uma medida de fluxo

de caixa operacional, a Administração o utiliza para mensurar seu desempenho operacional. Adicionalmente, a

Companhia entende que determinados investidores e analistas financeiros utilizam este índice como indicador

de desempenho operacional de uma Companhia e/ou de seu fluxo de caixa.

(15)

(a) Aumento do Capital Social

Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia, realizada em 29 de abril de 2011, foi aprovada a proposta do Conselho de Administração da Companhia, com parecer favorável do Conselho Fiscal (ambos datados de 28 de março de 2011), referente ao aumento do capital social da Companhia do valor de R$ 201.000.000,00 para R$ 219.000.000,00, mediante a capitalização de reservas, no montante total de R$ 18.000.000,00, provenientes da conta Reserva para Investimentos. Em decorrência da Bonificação, foram emitidas 4.274.472 ações ordinárias e 8.548.944 ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, as quais foram distribuídas aos acionistas da Companhia, na proporção de 1 (uma) nova ação para cada grupo de 10 (dez) ações possuídas, observadas as espécies existentes e o número de ações da Companhia na data-base de 29 de abril de 2011. Na ocasião, o Sr. Luis Fernando Costa Estima, controlador indireto da Companhia, comprometeu-se a doar aos acionistas ações ordinárias e preferenciais em quantidade necessária a complementar eventuais frações decorrentes da Bonificação, de forma a permitir-lhes, quando fosse o caso, receber uma ação resultante da Bonificação ali aprovada.

Na mesma Assembleia, nos termos da proposta do Conselho de Administração, foi aprovado, ainda: (i) a participação das ações recebidas em Bonificação, em igualdade de condições com as ações à época em circulação, em relação a todos os benefícios, notadamente dividendos e juros sobre o capital próprio, que viessem a ser distribuídos pela Companhia a partir da data de emissão dessas ações; (ii) a negociação “ex-bonificação” das ações da Companhia a partir de 02 de maio de 2011, inclusive, nas Bolsas de Valores; (iii) o registro das ações bonificadas em 05 de maio de 2011, tendo como data-base a posição acionária de 29 de abril de 2011; e (iv) a definição do custo unitário das ações bonificadas em R$ 1,40368, nos termos previstos no § 1º do art. 47 da Instrução Normativa RFB n.º 1.022/2010.

(b) Reestruturação Societária

Em AGE/AGESP, realizada no dia 27 de maio de 2011, foi aprovada a proposta de reestruturação societária envolvendo a Companhia e sua antiga controladora direta, a Polimetal, compreendendo as cinco etapas a seguir descritas: (i) a incorporação da totalidade das ações de emissão da Taurus ao patrimônio da Polimetal, nos termos dos artigos 252 e 264 da Lei das S.A.; (ii) o resgate parcial de ações de emissão da Taurus, a suporte da conta de reservas de lucros existentes, sem redução de capital, nos termos do artigo 44 da Lei das S.A., em montante suficiente para quitar o endividamento até então registrado no balanço patrimonial da Polimetal, no valor aproximado de R$ 165.000.000,00; (iii) a subsequente incorporação da totalidade das ações de emissão da Polimetal ao patrimônio da Taurus, com a consequente e definitiva conversão da Polimetal em subsidiária integral da Taurus, nos termos dos artigos 252 e 264 da Lei das S.A.; (iv) a aprovação da segmentação das atividades de fabricação e comercialização relativas aos negócios de peças forjadas e usinadas em geral, injeção de metal (tecnologia MIM - Metal Injection Molding), tratamento térmico de metais, fabricação de capacetes e acessórios para motociclistas, coletes balísticos de proteção, contenedores plásticos e ferramentas manuais e outros ativos não vinculados exclusivamente à fabricação de armas das demais atividades desenvolvidas pela Taurus vinculados exclusivamente à fabricação de armas, a ser implementada por meio de futuro aumento de capital social da Polimetal, mediante a contribuição, pela Taurus, de ativos e participações referentes ao Segmento Polimetal, bem como a incorporação de outras companhias atuantes no Segmento Polimetal, atualmente controladas pela Taurus; e (v) a adesão ao Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA e a adoção de práticas adicionais de governança corporativa além daquelas previstas para o Nível 2 ou Novo Mercado da BM&FBOVESPA.

Estimamos que a Segmentação se torne efetiva operacionalmente a partir de 1º de janeiro de 2012.

Em relação à etapa (ii) da Reestruturação, qual seja, o Resgate de Ações, é importante ressaltar que a Dívida da Polimetal foi devidamente considerada para fins do cálculo das relações de substituição adotadas nas Incorporações de Ações, de modo a haver uma contrapartida considerada equitativa e proporcional a todos os Acionistas Não-Controladores da Taurus, qual seja, o recebimento adicional de ações ordinárias anteriormente detidas por Polimetal, permitindo a diluição da Invespar Investimentos e Participações Ltda e do Sr. Luis Fernando Costa Estima, ao final da Reestruturação, em aproximadamente 50,3% do total de ações ordinárias de emissão da Taurus.

Com a aprovação da Reestruturação, considerando o aumento do capital social da Companhia, em decorrência da Incorporação de Ações da Polimetal, no montante do acervo líquido da Polimetal (R$38.797.469,79), o capital social

(16)

da Companhia passou de R$219.000.000,00 (duzentos e dezenove milhões) para R$257.797.469,79 (duzentos e cinquenta e sete milhões, setecentos e noventa e sete mil, quatrocentos e sessenta e nove reais, e setenta e nove centavos), passando a ser representado por 102.402.240 (cento e dois milhões, quatrocentos e dois mil, duzentas e quarenta) ações, sendo 34.134.080 (trinta e quatro milhões, cento e trinta e quatro mil e oitenta) ordinárias e 68.268.160 (sessenta e oito milhões, duzentas e sessenta e oito mil, cento e sessenta) preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal.

Cumpre ressaltar que a Invespar e/ou o Sr. Luis Fernando Costa Estima renunciaram ao recebimento de até 1.548.310 (um milhão, quinhentas e quarenta e oito mil, trezentas e dez) novas ações emitidas em decorrência do referido aumento de capital social, para que, ao final da Reestruturação, a participação dos acionistas da Taurus, excluídos a Invespar e o Sr. Luis Fernando Costa Estima, fosse correspondente a aproximadamente 85,4% do capital social total e 56,2% do capital social votante da Companhia. As ações objeto da Renúncia foram atribuídas de forma proporcional aos demais acionistas, na exata proporção da participação detida por estes no capital social da Polimetal.

(c) Desdobramento e subsequente Grupamento de Ações

Em 1º de julho de 2011, a Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas da Companhia aprovou o desdobramento da totalidade das ações da Companhia, na proporção de 1:29, com o subsequente grupamento da totalidade das ações da Companhia, na proporção de 21:1, respeitada a respectiva espécie ordinária ou preferencial existente.

Com a aplicação dos efeitos do Desdobramento e subsequente Grupamento, o capital social da Companhia passou a ser dividido em 141.412.617 ações, sendo 47.137.539 ações ordinárias e 94.275.078 ações preferenciais.

(d) Pagamento de juros sobre capital próprio referente 1. Semestre de 2011

Em 10-08-2011, o Conselho de Administração da Companhia deliberou, “ad referendum” da próxima Assembléia Geral Ordinária, pagar aos acionistas a quantia de R$ 3.869.295,30, a título de juros sobre capital próprio, conforme termos previstos na Lei nº 9.249/95 (art. 9º) e no Estatuto Social (art. 35, parágrafos 3º e 4º).

Os juros, no valor bruto de R$ 0,03 por ação ordinária e preferencial, serão creditados em 10-08-2011, nos registros contábeis da Companhia, de forma individualizada a cada acionista, e serão imputados, ao dividendo obrigatório relativo ao exercício social de 2011, conforme facultado pela Lei nº 9.249/95 (art. 9º) e pelo Estatuto Social (art. 35, parágrafos 3º e 4º), beneficiando os acionistas titulares de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos junto à instituição financeira depositária das ações em 10-08-2011, excluídas as ações atualmente em tesouraria que não serão beneficiadas com essa distribuição.

O pagamento dos juros será efetuado a partir de 17-10-2011, sem atualização monetária, pelo valor líquido do imposto de renda na fonte, calculado à alíquota de 15%, sendo que não sofrerão essa retenção as pessoas jurídicas imunes ou isentas que comprovarem tal situação à Companhia, em sua sede, situada na Av. do Forte, 511, CEP 91360-000, Porto Alegre – RS – Fone (51) 3021-391360-000, até o dia 15-08-2011.

(e) Fato relevante – Aquisição empresa Steelinject Injeção de Aços Ltda.

Nos termos e para os fins do disposto no § 4º do artigo 157 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e na Instrução CVM n.º 358, de 3 de janeiro de 2002, a Administração desta companhia vem informar a seus acionistas e ao mercado em geral que vem mantendo tratativas com Lupatech S.A. (CNPJ nº 89.463.822/0001-12), companhia aberta brasileira, sediada na cidade de Caxias do Sul, RS, com a finalidade de definir as condições básicas para a aquisição da totalidade das quotas sociais de sua controlada Steelinject Injeção de Aços Ltda., igualmente sediada em Caxias do Sul, RS.

(17)

Forjas Taurus objetiva com tal aquisição complementar seu segmento de produtos obtidos pelo método M.I.M. (Metal Injection Molding).

Tão logo definidas as bases definitivas da negociação, a Administração de Forjas Taurus S.A. divulgará aos acionistas e ao mercado em geral os termos acordados entre as partes para a concretização da operação.

(f) Pagamento de juros sobre capital próprio referente 2. Semestre de 2011

Em 17-11-2011, o Conselho de Administração da Companhia deliberou, “ad referendum” da próxima Assembléia Geral Ordinária, pagar aos acionistas a quantia de R$ 12.897.651,00, a título de juros sobre capital próprio, conforme termos previstos na Lei nº 9.249/95 (art. 9º) e no Estatuto Social (art. 35, parágrafos 3º e 4º).

Os juros, no valor bruto de R$ 0,10 por ação ordinária e preferencial, serão creditados em 17-11-2011, nos registros contábeis da Companhia, de forma individualizada a cada acionista, e serão imputados, ao dividendo obrigatório relativo ao exercício social de 2011, conforme facultado pela Lei nº 9.249/95 (art. 9º) e pelo Estatuto Social (art. 35, parágrafos 3º e 4º), beneficiando os acionistas titulares de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos junto à instituição financeira depositária das ações em 17-11-2011, excluídas as ações atualmente em tesouraria que não serão beneficiadas com essa distribuição.

O pagamento dos juros será efetuado a partir de 02-04-2012, sem atualização monetária, pelo valor líquido do imposto de renda na fonte, calculado à alíquota de 15%, sendo que não sofrerão essa retenção as pessoas jurídicas imunes ou isentas que comprovarem tal situação à Companhia, em sua sede, situada na Av. do Forte, 511, CEP 91360-000, Porto Alegre – RS – Fone (51) 3021-391360-000, até o dia 22-11-2011.

(18)

3.4. Política de destinação dos resultados dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais

Descrever a política de destinação dos resultados:

3.4. a) Regras sobre retenção de lucros:

Exercício Social encerrado em 31/12/2011

De acordo com o Estatuto Social da Companhia consolidado após a reestruturação societária realizada em 01 de julho de 2011 nos artigos

descritos abaixo, as regras sobre retenção de lucros são:

Artigo 36 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados, se houver, e a provisão para o

imposto de renda.

Artigo 37 - Feitas as deduções referidas no Artigo 36 supra, será destacada uma participação aos administradores, em montante equivalente a

até 10% (dez por cento) dos lucros remanescentes, a qual não poderá ultrapassar a sua remuneração global anual.

Parágrafo 1º - Os administradores somente farão jus à participação nos lucros do exercício social em relação ao qual for atribuído aos

acionistas o dividendo obrigatório de que trata o Parágrafo 1º do Artigo 38 deste Estatuto Social.

Parágrafo 2º - A participação atribuída aos administradores, nos termos deste Artigo, será rateada entre seus membros, por deliberação do

Conselho de Administração.

Artigo 38 - O lucro líquido resultante, após as deduções de que tratam os Artigos 36 e 37 deste Estatuto Social, será diminuído ou acrescido dos

seguintes valores, nos precisos termos do Artigo 202, inciso I, combinado com os artigos 195 e 195-A, todos da Lei nº 6.404/76:

I. 5% (cinco por cento) destinados à reserva legal;

II. importância destinada à formação da reserva para contingências e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; e

III. importância destinada para formação da reserva de incentivos fiscais.

Parágrafo 1º - Do lucro líquido ajustado nos termos do caput deste Artigo, será distribuída aos acionistas, a título de dividendo, quantia não

inferior a 35% (trinta e cinco por cento).

(19)

Artigo 39 - A parcela dos lucros que ainda remanescer após as deduções previstas nos artigos anteriores poderá ser transferida a uma Reserva

de Lucros para Expansão, desde que justificada em orçamento de capital proposto pelo Conselho de Administração e aprovado pela

Assembleia Geral.

Parágrafo Único - O saldo dessa reserva, em conjunto com as demais reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de

lucros a realizar, não poderá ultrapassar o valor do capital social realizado. Atingido esse limite, a Assembleia deverá destinar o excesso à

integralização ou aumento do capital social, ou à distribuição de dividendos.

Exercícios encerrados em 31/12/10 e 31/12/09

O Estatuto Social da Companhia durante os dois exercícios acima, previa o que segue no que tange às regras sobre retenção de lucros:

Artigo 28 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados, se houver, e a provisão para o

imposto de renda.

Artigo 29 - Feitas as deduções referidas no artigo 28 supra, será destacada uma participação aos Administradores, em montante equivalente a

10% (dez por cento) dos lucros remanescentes, a qual não poderá ultrapassar a sua remuneração anual, se este limite for menor.

Parágrafo 1º - Os Administradores somente farão jus à participação nos lucros do exercício social em relação ao qual for atribuído aos

acionistas o dividendo obrigatório de que trata o Artigo 30 infra.

Parágrafo 2º - A participação atribuída aos Administradores, nos termos deste artigo, será rateada entre seus membros, de comum acordo.

Artigo 30 - O lucro líquido resultante, após as deduções de que tratam os Artigos 28 e 29, será diminuído ou acrescido dos seguintes valores,

nos precisos termos do Artigo 202, inciso I, da Lei nº 6.404, de 15.12.1976:

I. 5% (cinco por cento) destinados à reserva legal; e

II. importância destinada à formação da reserva para contingências e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores.

III.regras sobre distribuição de dividendos:

Art. 30 - Parágrafo 1º - Do lucro líquido ajustado nos termos do “caput” deste Artigo, será distribuída aos acionistas, a título de dividendo,

quantia não inferior a 25% (vinte e cinco por cento), observando-se o seguinte:

(20)

sobre o capital próprio a essa espécie de ações;

b) o saldo será distribuído às ações ordinárias até o mesmo valor pago às ações preferenciais; e

c) o excedente, se houver, será proporcionalmente distribuído às ordinárias e preferenciais.

Parágrafo 2º – O valor dos juros pagos ou creditados aos acionistas, a título de remuneração do capital próprio, poderá ser imputado, por seu

montante líquido do imposto de renda na fonte, ao valor do dividendo obrigatório previsto neste artigo.

Parágrafo 3º - No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do parágrafo 1º, ultrapassar a parcela realizada

do lucro líquido do exercício, a Assembléia Geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de

reserva de lucros a realizar.

Parágrafo 4º – Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder à soma dos seguintes valores:

a) o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e

b) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o

término do exercício social seguinte.

Parágrafo 5º – Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos de

exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização.

Artigo 31 - A parcela dos lucros que ainda remanescer após as deduções previstas nos artigos anteriores será transferida a uma Reserva para

Investimentos, destinada a investimentos que venham a integrar o Ativo Circulante ou Permanente da companhia.

Parágrafo Único - O saldo dessa reserva, em conjunto com as demais reservas de lucros, não poderá ultrapassar o valor do capital social

realizado. Atingido esse limite, a Assembléia

deverá destinar o excesso à integralização ou aumento do capital social, ou à distribuição de

dividendos.

A parcela dos lucros que ainda remanescer após as deduções previstas anteriormente poderá ser transferida a uma Reserva de Lucros

para Expansão, desde que justificada em orçamento de capital proposto pelo Conselho de Administração e aprovado pela Assembleia Geral. O

saldo dessa reserva, em conjunto com as demais reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar,

não poderá ultrapassar o valor do capital social realizado. Atingido esse limite, a Assembleia deverá destinar o excesso à integralização ou

(21)

fontes de recursos para investimentos. Nos últimos 3 exercícios exigidos pelo FRE, acrescido do último exercício de 2011 já divulgado, foram

retidos na conta reserva de investimentos nas reservas de lucros, os seguintes valores:

31/12/11 R$ 23.707 mil

31/12/10 R$ 48.811 mil

31/12/09 R$ 38.683 mil

31/12/08 R$ 21.271 mil

A retenção de lucros é calculada após a retenção de 5% do lucro líquido do exercício na forma de reserva legal, e após a eliminação dos 35%

mínimos obrigatórios para distribuição na forma de dividendos ou juros sobre capital próprio.

3.4. b) regras sobre distribuição de dividendos

Exercício Social encerrado em 31/12/2011

De acordo com o Estatuto Social da Companhia consolidado após a reestruturação societária realizada em 01 de julho de 2011 a distribuição a

título de dividendo aos acionistas é em quantia não inferior a 35% (trinta e cinco por cento) do lucro líquido ajustado (distribuível) na forma do

art. 38 Parágrafo 1º e a Companhia poderá, ainda, pagar juros sobre o capital próprio, na forma e limites da legislação aplicável.

Exercícios encerrados em 31/12/10 e 31/12/09

O Estatuto Social da Companhia durante os dois exercícios acima, a distribuição aos acionistas título de dividendo, é em quantia não inferior a

25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado (distribuível) na forma do art. 30 Parágrafo 1º.

3.4. c) periodicidade das distribuições de dividendos; e

Exercício Social encerrado em 31/12/2011

De acordo com o Estatuto Social da Companhia consolidado após a reestruturação societária realizada em 01 de julho de 2011 a periodicidade

de distribuição dos dividendos é prevista:

Artigo 35 - O exercício social tem início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano. Ao final de cada exercício social serão

levantadas as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo, a serem apresentadas ao Conselho de Administração e à

Assembleia Geral dos acionistas.

(22)

semestre, para tanto podendo levantar balanço patrimonial semestral em 30 de junho de cada ano, ou, ainda, por determinação do Conselho

de Administração, levantar balanços em períodos menores.

Parágrafo 2º - O Conselho de Administração declarará dividendos à conta de (i) balanço patrimonial semestral ou à conta de lucros apurados

em balanço relativo a período menor que o semestre; ou (ii) lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou

semestral. Os dividendos serão preferencialmente declarados nos meses de abril e outubro.

Parágrafo 3º - A Companhia poderá, ainda, pagar juros sobre o capital próprio, na forma e limites da legislação aplicável.

Parágrafo 4º - Os dividendos intermediários e os juros sobre o capital próprio declarados em cada exercício social serão imputados ao

dividendo mínimo obrigatório do resultado do exercício social em que forem distribuídos, nos termos do Artigo 38 do Esttauto Social.

Artigo 40 - Quando declarados dividendos trimestrais ou semestrais, em percentual não inferior ao obrigatório, o Conselho de Administração

poderá autorizar, ad referendum da Assembleia Geral, participação proporcional aos administradores, obedecidos os limites legais.

Exercícios encerrados em 31/12/10 e 31/12/09

O Estatuto Social da Companhia durante os dois exercícios acima, previa a seguinte periodicidade de distribuição ded dividendos:

Artigo 27 - O exercício social encerrar-se-á em 31 de dezembro de cada ano, quando a Diretoria fará elaborar as demonstrações financeiras

previstas em lei, facultado o levantamento de balanços em períodos menores.

Artigo 32 - O Conselho de Administração poderá declarar dividendos à conta do lucro apurado em balanço trimestral ou semestral, bem como

declarar dividendos intermediários à conta de lucros acumulados ou reservas. Quando declarados dividendos trimestrais ou semestrais, em

percentual não inferior ao obrigatório, o Conselho de Administração poderá autorizar, “ad-referendum” da Assembléia, participação

proporcional aos administradores, obedecidos os limites legais.

3.4 d) eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim

como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais.

Exercício Social encerrado em 31/12/2011

Além do previsto no Estatuto Social e na legislação em vigor, existem restrições no Instrumento Particular de Escritura Pública para a 2ª

emissão de debêntures simples, emitidas em 6 de setembro de 2011, no montante de R$ 50 milhões, com o seguinte teor:

(23)

da receita bruta consolidada da Companhia.

Exercícios encerrados em 31/12/10 e 31/12/09

Além do previsto no Estatuto Social, existem restrições no Instrumento Particular de Escritura Pública para a 1ª emissão de debêntures simples,

emitidas em 8 de junho de 2010, no montante de R$103 milhões, com o mesmo teor apontado para a escritura da 2ª emissão realizada em

2011.

(24)

Preferencial 5.533.516,00 19/07/2010

Preferencial 7.938.860,00 31/01/2011 9.253.000,00 29/01/2010 11.761.000,00 16/03/2009

Ordinária 2.766.758,00 19/07/2010

Ordinária 3.969.430,00 31/01/2011 4.558.000,00 29/01/2010 5.881.000,00 16/03/2009

Juros Sobre Capital Próprio

Preferencial 170.979,00 13/05/2011 143.000,00 07/05/2010

Ordinária 85.489,00 13/05/2011 71.000,00 07/05/2010

Dividendo Obrigatório

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 27,400000 27,200000 29,990000 Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 16,200000 12,500000 17,900000

Lucro líquido ajustado 74.795.000,00 51.648.000,00 58.820.000,00

Data da aprovação da retenção 29/04/2011 30/04/2010 27/04/2009

Dividendo distribuído total 20.465.032,00 14.025.000,00 17.642.000,00

(25)

A Companhia não declarou dividendos à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores.

(26)

31/12/2010 539.282.000,00 Índice de Endividamento 1,17087839

330.000.000,00 Outros índices 0,71650000 Índice de Endividamento Financeiro

Este índice contempla apenas o endividamento recorrente de obrigações financeiras que contemplas as seguintes linhas do balanço patrimonial Passivo da Companhia: Passivo Circulante: Empréstimos e financiamentos, debêntures e saques cambiais.

Passivo Não Circulante - Exigivel a Longo Prazo: Empréstimos e financiamentos e debêntures.

Exercício Social Montante total da dívida,

de qualquer natureza

Tipo de índice Índice de

endividamento

(27)

Quirografárias 277.488.000,00 0,00 106.651.000,00 -7.744.000,00 376.395.000,00 Garantia Real 0,00 0,00 17.578.000,00 48.268.000,00 65.846.000,00 Garantia Flutuante 0,00 84.379.000,00 0,00 12.662.000,00 97.041.000,00 Total 277.488.000,00 84.379.000,00 124.229.000,00 53.186.000,00 539.282.000,00 Observação Exercício social (31/12/2010)

(28)

DEBÊNTURES

Em 8 de junho de 2010 e 6 de setembro de 2011, a Companhia celebrou instrumento particular de escritura pública para a 1ª e 2ª emissão de debêntures não conversíveis em ações no valor nominal total de R$ 103.000 e R$ 50.000, respectivamente.

A emissão ocorreu em série única, correspondendo a 10.300 debêntures para a 1ª emissão e 200 debêntures para a 2ª emissão, distribuídas no mercado secundário por meio do Sistema Nacional de Debêntures, com esforços restritos de colocação destinada exclusivamente a investidores qualificados.

Para a 1ª emissão o valor nominal unitário será pago em 7 parcelas semestrais, com carência de 12 meses, iniciado em 15 de abril de 2011. Para a 2ª emissão o valor nominal unitário será pago em 13 parcelas trimestrais, com carência de 2 anos, iniciado em 23 de agosto de 2013. Sobre este valor incidirão juros remuneratórios calculados em regime de capitalização composta, correspondentes à variação acumulada das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros acrescida de juros remuneratórios discriminados abaixo:

2011 Indexador Circulante Não circulante Custos de transação incorridos Custos de transação apropriados Custos de transação a apropriar Debêntures : 1ª emissão Taxa DI + 4,1% 75.232 - 1.019 391 628 2ª emissão Taxa DI + 2,8% 559 49.539 684 45 639 75.791 49.539 1.703 436 1.267

As debêntures contam com garantias fidejussórias das controladas da Forjas Taurus S.A. no Brasil, constituídas por meio das fianças concedidas em caráter solidário.

O instrumento prevê o vencimento antecipado de todas as obrigações objeto da escritura em determinadas circunstâncias, dentre as quais destacam-se: alteração do controle direto ou indireto da Companhia, redução do capital social da Companhia e/ou da sua controladora, distribuição de dividendos, pagamento de juros sobre o capital próprio ou a realização de quaisquer outros pagamentos aos acionistas pela Companhia e/ou sua controladora em caso de mora com qualquer das obrigações, redução de capital social da Companhia e/ou da Polimetal (1), realização pela Companhia ou pelas garantidoras de qualquer tipo de venda ou transferência de ativos que tenha impacto igual ou superior a 15% do ativo consolidado da Companhia ou igual ou superior a 20% da receita bruta consolidada da Companhia (2), realização, pela Companhia ou suas subsidiárias, de operação de financiamento, adiantamento ou mútuo, na qualidade de credoras, com qualquer dos seus controladores diretos ou indiretos, exceto com a finalidade exclusiva de refinanciar obrigações constituídas anteriormente à emissão das debêntures, prestação, pela Companhia ou suas subsidiárias, de fianças ou quaisquer tipos de garantia em operações financeiras dos controladores diretos ou indiretos em montantes acima dos já existentes na data de emissão das debêntures, manutenção de índices financeiros mínimos (dívida líquida/EBITDA) igual ou inferior a 3,25 vezes (1ª e 2ª emissão) e EBITDA/despesas financeiras líquidas igual ou superior a 2,75 vezes (1ª emissão), onde: dívida líquida é igual ao total das dívidas (incluindo avais e garantias) menos as disponibilidades, EBITDA é igual ao lucro antes dos impostos, juros, tributos, depreciação e amortização dos últimos 12 meses e despesas financeiras líquidas corresponde ao total de receitas financeiras menos despesas financeiras dos últimos 12 meses(3).

(1)

A ocorrência de tais eventos poderá ser aprovada pelos titulares de, no mínimo 2/3 das debêntures em circulação, sem que as obrigações então se tornem vencidas antecipadamente.

(2)

(29)

deliberado sobre aprovação das alterações no item XXII da Cláusula 6.21 do Instrumento Particular de Escritura de Primeira Emissão Pública de Debêntures Quirografárias, com Garantia Fidejussória e Não Conversíveis em Ações da Forjas Taurus S.A. celebrada em 8 de junho de 2010, entre a Companhia e a Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, na qualidade de agente fiduciário. Mediante pagamento de prêmio pela Companhia, no valor de 0,6% (seis décimos por cento) sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures, os índices financeiros mínimos apresentados foram alterados de (dívida líquida/EBITDA) igual ou inferior a 2,5 vezes para igual ou inferior a 3,25 vezes, e

(EBITDA/despesas financeiras líquidas) igual ou superior a 3,0 vezes para igual ou superior a 2,75 vezes.

A Administração da Sociedade e de suas controladas monitoram esses índices de forma sistemática e constante, de forma que as condições sejam atendidas. Todas as condições restritivas e cláusulas vêm sendo adequadamente atendidas.

Em conexão com suas estratégias e administração de recursos financeiros, a Companhia tem a intenção de efetuar o resgate antecipado das debêntures de primeira emissão, sujeito a processo de negociação com os detentores destes títulos. Considerando a expectativa de que o resgate ocorra dentro do próximo exercício, o saldo destes títulos está contabilizado no passivo circulante.

(30)

(a)

com relação à Companhia

Os rumos da atividade da Companhia são eminentemente dependentes de regulação estatal

O setor de indústria e comércio de produtos e materiais bélicos em que a Companhia atua é

rigorosamente controlado pela Administração Pública, uma vez que atividades relacionadas a este

setor constituem relevante interesse de segurança nacional.

Desse modo, eventuais alterações efetuadas no sistema regulatório específico podem influenciar

direta e negativamente as atividades da Companhia. Tais alterações podem ocorrer por meio de

mudanças relacionadas aos procedimentos de concessão de autorizações para fabricação,

importação, exportação, desembaraço alfandegário, comercialização e tráfego de materiais bélico

e correlatos.

Esse cenário poderia acarretar no aumento dos custos das atividades da Companhia e/ou no

desestímulo das vendas de produtos do setor, o que prejudicaria seu resultado operacional.

Alterações de trato legislativo sobre o setor bélico podem comprometer a atuação da

Companhia nesse ramo

O tratamento legislativo conferido ao setor da indústria e do comércio de produtos e materiais

bélicos pode vir a sofrer profundas mudanças no sentido da restrição e/ou proibição das

atividades a ele inerentes.

Ilustrativamente, tem-se o episódio do “Referendo do Desarmamento”, ocorrido em 2005, no qual

o Senado Federal submeteu à consulta pública a proibição, ou não, da comercialização de armas

de fogo e munição em todo o território nacional. Na ocasião, a opinião pública optou pela

continuidade da comercialização.

Da mesma forma, eventuais alterações na legislação sobre caça esportiva, no sentido de

restringi-la ou proibi-restringi-la, afetariam frontal e adversamente as vendas da Companhia, prejudicando sua

receita.

Nesse sentido, considerando serem os negócios relacionados ao setor bélico a principal atividade

da Companhia, a hipótese de situação similar afetaria gravemente seu faturamento em relação ao

comércio nacional, assim como demandaria a readaptação da produção de tais produtos.

A intensificação de participação de empresas estrangeiras de armas no mercado brasileiro

importa em subtração de fatia do nosso mercado consumidor

O mercado local dos setores nos quais a Companhia atua encontra-se relativamente protegido

frente à entrada de empresas concorrentes de outros países, em função de barreiras legais e

econômicas. Inobstante o desestímulo à atuação estrangeira, não há proibição a que ingressem no

(31)

reduzir a parcela do mercado consumidor detido pela Companhia e provocar a redução de suas

receitas.

Oscilações de demanda por nossos produtos ligados ao mercado de armas podem impactar

adversamente a Companhia

Eventuais oscilações na demanda de produtos e materiais bélicos podem afetar os resultados da

Companhia.

Caso o mercado de produtos e materiais bélicos, por qualquer motivo, venha a sofrer

desaceleração ou queda em relação às suas taxas de crescimento, a demanda pelos produtos

produzidos pela Companhia poderá diminuir, o que acarretaria na redução de suas receitas.

Da mesma forma, havendo aumento da curva de demanda, seguido de repentina e inesperada

queda da mesma, a Companhia poderá realizar investimentos para adequar sua produção de

modo a suprir as necessidades imediatas do mercado e, posteriormente, ter que arcar com a não

realização do retorno esperado em relação aos investimentos realizados.

A proteção a riscos futuros relacionados à nossa exposição a oscilações da moeda, preços das

commodities e taxas de juros podem levar a Companhia a perdas

A natureza de nossas operações (em especial, tratando-se de nossa importante frente

exportadora) pode resultar em uma exposição às oscilações da moeda, preços das commodities e

taxas de juros. A Companhia utiliza instrumentos financeiros e contratos de entrega física para

proteger nossa exposição a esses riscos.

Nesse sentido, caso a Companhia realize operações de hedge, estará exposta a ocasionais perdas

na eventualidade do descumprimento desses instrumentos financeiros pelas contrapartes. Esses

riscos podem afetar substancialmente os resultados operacionais da Companhia. Ademais, para a

contratação de operações de hedge, poderá ser exigida a realização e manutenção de depósitos

de margem.

Adicionalmente, caso a Companhia não realize operações de hedge, poderá ficar ser mais

suscetível às flutuações da moeda, dos preços das commodities e das taxas de juros.

A deterioração das condições econômicas e de mercado em outros países pode afetar

negativamente a economia brasileira e os negócios da Companhia

O mercado de títulos e valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras é influenciado, em

vários graus, pela economia global e pelas condições do mercado. A reação dos investidores ao

desenvolvimento em outros países pode ter um impacto desfavorável no valor de mercado dos

títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras.

Crises econômicas ou a adoção de determinadas políticas econômicas em outros países podem

reduzir a demanda do investidor por títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras e pelos

(32)

No passado, o desenvolvimento adverso das condições econômicas nos mercados emergentes

resultou em significante retirada de recursos do país e uma queda no montante de capital

estrangeiro investido no Brasil. A crise financeira iniciada nos Estados Unidos no terceiro trimestre

de 2008 criou uma recessão global. Mudanças nos preços de ações ordinárias de companhias

abertas, ausência de disponibilidade de crédito, reduções nos gastos, desaceleração da economia

global, compressão do mercado de crédito, aumento do preço de combustíveis, instabilidade de

taxa de câmbio, pressão inflacionária e fracas condições econômicas em geral, direta ou

indiretamente, podem afetar a economia e o mercado de capitais brasileiros de forma adversa.

Adicionalmente, a economia brasileira é afetada por condições de mercado e econômicas

internacionais em geral, especialmente as condições econômicas dos Estados Unidos. Os preços

das ações na BM&FBOVESPA, por exemplo, são tradicionalmente sensíveis a flutuações nas taxas

de juros e ao comportamento das principais bolsas norte-americanas. Assim, aumentos nas taxas

de juros em outros países poderão reduzir a liquidez global e o interesse do investidor no mercado

de capitais brasileiro, afetando negativamente o preço das ações de emissão da Companhia.

A Companhia poderá não ser bem sucedida na realização de metas para o crescimento das

receitas, para o aumento da margem bruta e para a redução dos índices de despesas

operacionais

A Companhia poderá não obter êxito na realização de uma ou mais metas para o crescimento de

suas receitas, para o aumento da margem bruta e para a redução dos índices de despesas

operacionais. A capacidade de alcance dessas metas da Companhia depende de uma variedade de

fatores, incluindo, por exemplo, a capacidade de introdução de novos produtos que atendam aos

interesses do mercado consumidor, a curva de demanda que pode afetar os preços dos produtos e

aumentos nas despesas de capital exigidas, nos custos de mão de obra e nas matérias-primas.

A Companhia confia fortemente em terceiros que atuam em seu nome

A Companhia frequentemente é representada por terceiros, incluindo representantes de vendas

independentes, consultores, agentes e distribuidores. As ações desses colaboradores podem

afetar adversamente os resultados da Companhia, caso estes ingressem em acordos pouco

rentáveis ou até prejudiciais para a Companhia ou se os conduzirem de maneira que venha a

danificar a imagem da Companhia no mercado. Há ainda o risco de estes colaboradores virem a

violar a legislação brasileira ou internacional.

Riscos relacionados à terceirização de determinadas atividades relacionadas aos negócios da

Companhia podem afetar os resultados adversamente

A Companhia responde integralmente, perante aos seus clientes, por eventuais falhas na

prestação de seus serviços, sejam eles realizados por empregados da própria Companhia, ou

ainda, por funcionários de empresas terceirizadas, que nem sempre estão sob a supervisão da

Companhia. Também a descontinuidade da prestação de serviços por diversas empresas

(33)

O êxito da Companhia depende de sua habilidade em atrair, treinar e reter profissionais

capacitados

O sucesso nos negócios da Companhia também está relacionado à habilidade em atrair, treinar e

reter profissionais capacitados. Nos mercados de atuação da Companhia, há grande demanda por

profissionais experientes e qualificados, o que importa na escassez de mão de obra especializada e

devidamente qualificada. Ainda que a Companhia invista fortemente na qualificação de seus

profissionais, não há como garantir que os mesmos permaneçam vinculados à Companhia, o que

gera maiores custos para repor os profissionais dissidentes.

A substituição de membros da nossa alta administração poderá afetar a condução dos negócios

da Companhia

Os negócios da Companhia são altamente dependentes de seus altos executivos e, em especial, de

seu Diretor Presidente, o qual, ao longo da história da Companhia, tem desempenhado papel

fundamental para seu crescimento e consolidação. Atualmente, está sendo conduzido processo de

sucessão de nosso Diretor Presidente e de outros membros da alta administração da Companhia,

o que poderá causar efeitos adversos nos negócios e resultados operacionais.

A ocorrência de casos fortuitos e eventos de força maior podem impactar as atividades da

Companhia

Os rendimentos da Companhia estão, igualmente, expostos a eventos de força maior, que

consistem na ocorrência de acontecimentos imprevisíveis e involuntários. Os seus resultados

estão sujeitos a situações atípicas, que, mesmo com sistemas e mecanismos de gerenciamento de

riscos, poderão gerar perdas à Companhia e às suas atividades.

Deterioração das condições econômicas e do mercado norte-americano

A Companhia historicamente é uma das líderes de vendas de armas curtas no mercado

norte-americano, principal mercado mundial de armas, o qual tem enfrentado severa crise financeira

desde o terceiro trimestre de 2008.

Nossas vendas de armas são altamente dependentes do mercado norte-americano. Os efeitos da

crise 2008/2009 foram superados por meio de lançamento de novos produtos que mantiveram o

volume de vendas, porém com margens menores, situação que se estendeu no ano de 2010.

Não há garantias de que haverá recuperação desse mercado para o ano 2011, nem que a

expectativa de crescimento do mercado local americano em torno de 12% para o segmento seja

alcançada.

A reestruturação societária envolvendo a Companhia e a Polimetal aumenta o endividamento

da Companhia.

Referências

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