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P H D : Á g u a s e m A m b i e n t e s U r b a n o s Experiências internacionais em gestão de águas urbanas. ÍNDICE:

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Academic year: 2021

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Experiências internacionais em gestão de águas urbanas. Alexandre Mikio Takaki Fabiana Takebayashi Fernando Mashimo Leandro Ferreira Garcia Lopes Susana Honda Mune

ÍNDICE:

1. Introdução ... 2

2. Itália ... 2

2.1. Perda de Água ... 3

2.2. Esgoto e Tratamento ... 4

2.3. Gestão de Recursos hídricos ... 4

3. Austrália... 7

3.1 Características Gerais... 7

3.2. Uso da água:... 7

3.3. Fatos importantes:... 7

3.4. Disponibilidade de água:... 8

3.5. Nacional Water Initiative (NWI) ... 8

3.6. Objetivo: ... 9

3.7. Reforma das Águas Urbanas... 9

3.8. Ações: ... 9

4. Estocolmo (Suécia) ... 11

4.1. Localização e Características Geográficas... 11

4.2. Histórico... 11 4.3. Situação atual ... 12 4.3.1 Tratamento de esgoto... 12 4.3.1.1. Esgoto industrial... 12 4.3.1.2. Esgoto residencial... 13 4.3.1.3. Águas pluviais... 13 4.3.2 Outras Medidas... 14 4.3.3. Sistema sustentável ... 14 5. México ... 15 5.1. Definição... 15 5.2. Objetivos ... 15 5.3. Características ... 15 5.4. Ações... 16 5.4.1 Melhoramento da Eficiência... 16

5.4.2. Infra-estrutura de água potável ... 16

5.4.3. Infra-estrutura de saneamento (esgotos e estações de tratamento) ... 17

5.5. Critérios de elegibilidade para a implantação do Programa ... 17

5.6. Estrutura financeira... 18

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1. Introdução

Este trabalho consiste em apresentar as experiências internacionais em gestão de águas urbanas, demonstrando como outros países atuam em relação ao assunto, o qual já aprendemos sobre o Brasil na disciplina PHD2537 – Águas em Ambientes Urbanos.

2. Itália

No norte da Itália é onde se concentra o maior consumo de água, cerca de 66%, por causa da predominância de atividades agrícolas e da concentração industrial, entretanto no Sul existe uma crônica carência de água para todos os usos. Devido a diferença na distribuição de recursos hídricos entre o norte e o sul do país é comum a prática de transferência de água inter regionais e o armazenamento artificial.

Figura 2.1: Bacia Artificial

Quanto ao uso da água, o setor agrícola absorve 60% da demanda de todo o país, seguido do setor energético industrial com 25% e do uso doméstico com apenas 15%.

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Em um futuro próximo, graças a uma política tarifária que tende a transferir quase todo o custo para o consumidor, espera-se que haja um uso mais racional e assim uma redução no consumo.

Indústria: A indústria italiana utiliza anualmente aproximadamente 8 bilhões de m³ de água e em sua maioria se aproveita da captação no curso d’água.

Agrícola: A irrigação utiliza 20 bilhões de m³ de água anualmente dependendo das condições climáticas, da disponibilidade e da cultura plantada.

Devido as grandes diferenças climáticas e hidrológicas no território italiano, a rede de distribuição de água é bastante fragmentada, cerca de 13.000 arquedutos independentes, que vem passando por processo evolutivo no controle e automação, otimizando o controle da qualidade a água e uma transação que integra o uso de fontes superficiais e subterrâneas.

2.1. Perda de Água

A rede de distribuição apresenta uma média de 27% de perda com picos de 40%, porém esse valor pode variar conforme a área geográfica: no Sul, registra um desperdício de 30,4%, ao contrário na região Centro – Norte, registra-se 25,4%. Com a implantação de novas tecnologias, hoje, eles são capazes de mapear computacionalmente a rede e localizar as perdas, gerando o correto funcionamento do conduto.

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2.2. Esgoto e Tratamento

Cerca de 80% do efluente de origem urbana vem do sistema de esgoto; 62% passa pelo sistema de tratamento, e o restante, 18% são lançados em corpos hídricos sem nenhum tratamento. A rede de esgotos é dividida em dois tipos: Mista 2/3 e Separada 1/3.

Dando um comprimento total de 310.000 Km divididos em cerca de 13.000 redes de coleta de esgoto e utilizando aproximadamente 11.000 aparelhos de tratamento.

Figura 2.2.1: Estação de Tratamento 2.3. Gestão de Recursos hídricos

Com relação à legislação referente a gestão de recursos hídricos na Itália podem ser destacadas três procedimentos:

Em 1989, foi instituída a lei 183, Norma de organizativo e funcionamento da defesa do solo, que gerou a criação de Autoridades de Bacias, responsáveis pela gestão dos rios considerando o ecossistema, a fim de conter o desperdício hídrico, As bacias do relevo italiano são: Isonzo, Tagliamento, Livenza, Piave, Brente-Bacchiglione, Adige, Arno, Tenere, Liri-Gariglino e Volturno.

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Ao longo de décadas as Autoridades de Bacias fizeram grande trabalhos e recolhimento de dados, elaboração de projetos, em particular a identificação de rios e bacias. Entretanto houve grande dificuldade de implantação de projetos, pois foram encontradas grande oposição dos governos locais que desejavam administrar o território com maior liberdade e sem necessidade de autorização das Autoridades de Bacias.

Depois, foi instituída a lei 36, em 1994, Alocação dos recursos hídricos, chamada como Lei Galli, que promove um serviço hídrico integrado e uma reestruturação radical nos setores de captação, distribuição e tratamento da água, substituindo o mosaico de arquedutos existentes por redes cujas dimensões e gestão fossem mais atuais.

Figura 2.3.1: Arquedutos modernos e sua construção

O objetivo era um respaldo hídrico, a fim de assegurar um desenvolvimento sustentável, garantir às gerações futuras a disposição de recursos hídricos suficientes e de boa qualidade. Os serviços foram organizados com base no princípio da eficácia e eficiência. Um aspecto positivo é a economia hídrica com a colocação de dupla canalização, uma com água potável e a outra com água de uso comum.

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A terceira lei relacionada com a gestão de recurso hídrico é a lei 152 de 1999, Alocação da responsabilidade sobre a poluição da água, foi de grande importância do ponto de vista da qualidade, entretanto essa nova lei teve grandes dificuldades de ser implantada, pois esbarrava nos interesses de grandes organizações e no custo de produção. Nela estão contidas as medidas necessárias para a gestão quantitativa e qualitativa do sistema hídrico, a escala regional e as bacias hidrográficas. Atualmente, as regiões que adotam o Projeto de Tutela são Toscana, Emilia Romagna e Val d’Aosta.

A Itália também possui projetos para a proteção do mar e da região costeira, através de programas de monitoramento que se estende ao longo de toda a faixa costeira, intervenções contra a poluição e instituição de reservas marinhas. Cada região é responsável por seu centro de processamento e sua base de dados, os quais são alimentados no sistema SI.DI.MAR (Sistema informativo de defesa marítima).

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3. Austrália

3.1 Características Gerais • É uma “ilha seca”;

• Há períodos de enchentes e inundações;

• Chuvas e consequentemente rios e águas subterrâneas são extremamente variáveis.

3.2. Uso da água:

Uso de água na Austrália

75% 20%

5%

irrigação

urbano e industrial

outros usos rurais (doméstico e estoque)

3.3. Fatos importantes:

• A média de uso da água aumentou cerca de 65% desde o início da década de 80. • O maior aumento de uso em volume foi em Queensland e New South Wales

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3.4. Disponibilidade de água:

• 26% das áreas de águas superficiais gerenciadas foram assinaladas como sendo de alto nível de desenvolvimento e chegando ao limite da extração sustentável. • 34% das águas subterrâneas gerenciadas foram assinaladas como sendo de alto

nível de desenvolvimento e chegando ao limite da extração sustentável. Estas áreas (principalmente na região sudoeste) precisam de um gerenciamento mais cuidadoso, de forma a encontrar um equilíbrio entre produtividade e a demanda ambiental pela água.

3.5. Nacional Water Initiative (NWI)

É uma estratégia dirigida pelo Governo da Austrália para melhorar a gestão da água pelo país, implementada em 2005.

Representa o comprometimento conjunto dos estados e Governo para uma reforma da água em prol de:

• Aumentar a produtividade e eficiência do uso de água na Austrália; • A necessidade de servir às comunidades rurais e urbanas;

• Assegurar a qualidade dos rios e águas subterrâneas, inclusive pelo estabelecimento de meios limpos de retornar todo o sistema para meios de extração ambientalmente sustentáveis.

Consiste em:

• Um comprometimento na identificação de sistemas de água super-alocadas, restaurando estes sistemas para níveis sustentáveis;

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• Expansão do comercio de água, resultando num uso mais lucrável, eficiente e flexível recuperação da água;

3.6. Objetivo:

Assegurar a qualidade das águas dor rios e dos lençóis freáticos, concomitantemente como a melhoria da produtividade e eficiência do uso de água na Austrália.

3.7. Reforma das Águas Urbanas Objetiva alcançar os seguintes resultados:

• Prover suprimento de água saudável e seguro

• Melhorar a eficiência do uso de água doméstico e comercial • Incentivar o reuso e a reciclagem da água

• Facilitar o comércio da água entre setores rurais e urbanos

• Incentivar inovações em fontes de suprimento de água, tratamento, estocagem e distribuição;

• Obter melhor preço para a água metropolitana

3.8. Ações:

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• Gestão da demanda

• Cidades australianas mais sensíveis ao problema da água • Reforma do preço da água metropolitana

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4.

Estocolmo (Suécia)

4.1. Localização e Características Geográficas

Estocolmo, capital da Suécia, está situada num arquipélago de 14 ilhas e ilhotas, unidas por 53 pontes, na região onde o Lago Mälaren encontra o Mar Báltico. Seu relevo é de planície, chegando no máximo a 200 m de altitude em relação ao mar em alguns pontos.

4.2. Histórico

Atualmente é possível ter acesso à água potável pelas torneiras em qualquer ponto do país. Porém, isso não ocorria antigamente, quando os lagos e rios eram usados como aterros sanitários e latrinas, o que causava doenças epidêmicas, como por exemplo, o cólera.

Mesmo com a construção da primeira estação de tratamento de água por volta de 1860 em Skanstull (uma região de Estocolmo), os lagos ainda continuavam muito

Fig 4.1.1: Vista aérea do oeste de Estocolmo e o lago Mälaren

Fig 4.1.2: Região metropolitana de Estocolmo

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poluídos, fétidos e ainda associados com a alta mortalidade em Estocolmo no final do século XIX. Alguns desses lagos são Fatburssjön e Träsket.

Os lagos são diretamente afetados pelo sistema de esgoto de estabelecimentos e indústrias, e poluição do tráfego local, principalmente pelo fato de que nesses lagos era descarregado esgoto sem nenhum tratamento até 40 anos atrás.

4.3. Situação atual

4.3.1 Tratamento de esgoto

As três principais fontes de poluição, de acordo com Gunilla Brattberg, diretora da Stockholm Vatten (companhia de água de Estocolmo) são:

• Indústrias; • Residências e • Águas pluviais. 4.3.1.1. Esgoto industrial

Desde 1970, Stockholm Vatten tem uma unidade específica que lida com a poluição industrial, de maneira a diminuir até a não existência de poluentes industriais no esgoto levado até a estação de tratamento.

Estas estações não foram dimensionadas para retirada dos materiais tóxicos e dos metais provenientes das indústrias. Portanto, uma vez na estação, estes poluentes ficariam na água tratada ou presentes no lodo, o que é inaceitável, pois a água tratada vai para os lagos e o lodo serve como fertilizantes por conter uma boa composição de nutrientes, um deles o fósforo que é um recurso considerado limitado no longo prazo.

Devido ao fato do esgoto industrial ser mais tóxico, conter metais pesados e uma grande variabilidade de poluentes, este é tratado na sua fonte, isto é, na própria indústria, por ser mais caro ou até inviável tecnicamente a sua retirada do esgoto na estação.

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Em 1969, a primeira lei e tribunal ambientais foram criados, assim como um conselho nacional de proteção do meio ambiente para decidir num nível governamental como obter água limpa e que ferramentas utilizar para tal. No nível regional, foram criados regulamentos e medidas de controles pelas autoridades e instituições regionais. E por volta de 1990, outra lei de proteção ao meio ambiente foi estipulada, sendo muito mais rígida que a anterior.

Com essa nova lei, as indústrias necessitam de permissões legais das autoridades regionais ou do tribunal do meio ambiente para dispor seu esgoto. Portanto, elas devem possuir estabelecimentos com estações de tratamento local, entre outros para alcançar os requisitos necessários para operação estabelecidos por uma autoridade local. É necessário também a medição dos seus resultados. Estes devem ser reportados em relatórios mensais e anuais para poder analisar qualitativamente quanto a água foi limpa.

4.3.1.2. Esgoto residencial

O esgoto residencial é levado diretamente até a estação de tratamento. Porém, nas residências são utilizados produtos produzidos em indústrias, estes também contêm substâncias tóxicas. Portanto é feito um trabalho de conscientização para dona de casa de como e quais produtos devem ser usados para diminuir a contaminação do esgoto. Também, é requisitada às indústrias, uma mudança dos componentes de seus produtos para substâncias menos tóxicas ao meio ambiente.

4.3.1.3. Águas pluviais

Como na região mais antiga de Estocolmo, a rede de esgoto também recebe águas pluviais, a poluição oriunda do tráfego de veículos pode chegar às estações de tratamento. Para resolver este problema, é necessário o tratamento das águas pluviais muito poluídas, portanto em ruas com a passagem de veículos superior a um dado valor, a água é tratada antes de chegar à estação de tratamento.

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4.3.2 Outras Medidas

Além das medidas anteriormente citadas, a Stockholm Vatten ainda fazem campanhas de conscientização pública sobre a importância da água, de sua economia, como utilizá-la e da necessidade de não jogar óleo de nenhum tipo, medicamentos ou produtos químicos no sistema de esgoto.

Isto também é ensinado em escolas, para que as crianças aprendam desde cedo e possam levar as informações e ensinar seus pais também;

É responsabilidade dos restaurantes, separar a gordura produzida do esgoto por uma caixa de gordura, que será levada para fermentação numa estação de tratamento de esgoto periodicamente.

Para quem não respeitar essas medidas, as punições vão de multas até prisões, dependendo da situação.

4.3.3. Sistema sustentável

A Suécia não se preocupa só com a despoluição da água, mas do meio ambiente em geral, pensando neste sistema como um todo. Por isso, a agência de proteção do meio ambiente tem 15 objetivos em relação a qualidade do ar, reduções de lançamento de poluentes de veículos, entre outros.

Assim, o gás metano proveniente da fermentação do lodo é utilizado na produção de biogás, que é utilizado como combustível em carros e ônibus. Além disso, o calor do esgoto tratado é extraído e injetado na rede de aquecimento para fornecer água quente e calefação para 36000 apartamentos.

Após a retirada do calor do esgoto tratado o que resta é uma água muito gelada que é distribuída pela companhia energética sueca pelos dutos de refrigeração de lojas de conveniência e sistemas de ar condicionado em edifícios empresariais.

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5. México

Programa APAZU – “Programa de Agua Potable y Alcantarillado en Zonas Urbanas” (Programa de Água Potável e Esgotos em Zonas Urbanas)

5.1. Definição

Programa do governo federal para auxílio no desenvolvimento de sistemas de abastecimento e saneamento das cidades mexicanas, através do fornecimento de recursos financeiros para custeio das melhorias.

5.2. Objetivos

• Ampliação da cobertura dos serviços de água potável e esgotos; • Desenvolvimento da infra-estrutura de saneamento;

• Melhorar a eficiência dos organismos gestores do uso da água.

Ações devem procurar contribuir para melhoramento das condições do meio ambiente e minorar a contaminação dos corpos receptores.

5.3. Características

• Co-participação do governo federal junto aos estados, municípios e organismos gestores, no melhoramento quantitativo e qualitativo dos serviços de abastecimento, esgotos e saneamento:

• Custeio de parte dos investimentos necessários;

• Participação do governo federal na determinação das diretrizes do desenvolvimento, através da atuação da Comissão Nacional de Águas;

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• Favorece o atendimento das necessidades do local, em detrimento da utilização de um modelo único para todas as localidades (modelos enrijecidos);

• Parceria entre as autoridades locais (comissões) e empresas privadas: o melhoramento da eficiência física, comercial e financeira. 5.4. Ações

5.4.1 Melhoramento da Eficiência

• Através do fortalecimento empresarial (organismos gestores), que implica no desenvolvimento de sua capacidade de gestão e incremento de sua produtividade por meio do abatimento de custos desnecessários e incremento na arrecadação.

• Com a implantação de infra-estrutura, que em curto prazo assegure qualidade e continuidade dos serviços.

5.4.2. Infra-estrutura de água potável

A componente de infra-estrutura compreende a ampliação dos sistemas de água potável em centros populacionais onde existirem organismos operadores (não estão incluídos obras de drenagem pluvial ou controle de rios).

A execução de infra-estrutura de água potável se constitui de: • Obras de captação subterrâneas e/ou superficiais; • Obras de adução;

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• Tanques de armazenamento; • Redes de distribuição.

5.4.3. Infra-estrutura de saneamento (esgotos e estações de tratamento)

Compreende novas obras de coleta, condução e tratamento das águas residuais, assim como reuso e disposição final. Também podem ser realizadas obras de coleta, tratamento e disposição de lodos produzidos durante o processo de tratamento das águas residuais.

5.5. Critérios de elegibilidade para a implantação do Programa • Municípios com população superior a 2500 habitantes;

• Existência de organismos operadores dos serviços de água potável, esgotos e saneamento;

• Municípios ou organismos operadores devem estar com pagamento em dia, com relação aos direitos de uso e exploração de águas nacionais para consumo e disposição de resíduos;

• Municípios e organismos operadores devem aderir a um acordo de cooperação com os governos estatal e federal, em que se estabelece um compromisso jurídico para implantação de um programa de curto e médio prazo, com a anuência da Comissão Nacional de Água, que incluem metas de incremento gradual de eficiência física, comercial e financeira, visando a auto-suficiência de um sistema de boa qualidade;

• Aprovação dos projetos executivos das obras pela Comissão Nacional de Águas.

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5.6. Estrutura financeira

As ações que amparam este programa se realização mediante uma mescla de recursos financeiros provenientes do governo federal, estatal, municipal e privado (organismo operador). O amparo do governo federal com relação aos investimentos a serem feitos ocorre da seguinte forma:

• Melhoramento da eficiência:

o População entre 2.500 e 100.000 habitantes, até 45% de recursos federais;

o Mais do que 100.000 habitantes, até 40% federal. • Infra-estrutura de água potável

o População entre 2.500 e 100.000 habitantes, até 40% de recursos federais;

o Mais do que 100.000 habitantes, até 35% federal. • Infra-estrutura de saneamento

o Até 42% de recursos federais, para todos os casos.

O restante do aporte necessário fica a cargo das autoridades locais (governo do estado, município e organismo gestor).

Em casos de extrema urgência de intervenção e falta de recursos (exceções), em que se ponha em risco a saúde da população ou haja escassez de água potável para consumo, o governo federal (através da Comissão Nacional de Águas) pode aportar até 75% dos recursos necessários para sanar aqueles problemas.

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5.7. Deficiência

Inicialmente, as diretrizes do programa, determinadas pelo governo federal em parceria com autoridades locais, contemplavam principalmente definições quanto à quantidade de recursos a serem subsidiados e a forma como os mesmos seriam empregados. Não era dada muita importância a medidas não estruturais no desenvolvimento dos sistemas de abastecimento e saneamento.

Tal deficiência motivou a CNA a criar outro programa: Cultura da Água, que além de ter contribuído para a mudança de escopo do Programa, contempla também a implantação de Espaços Municipais de Cultura da Água e incentivo a práticas de higiene com uso racional de água, nas escolas e centros comunitários.

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Bibliografia Itália: http://www.apat.gov.it/site/it-IT/Temi/Acqua/Risorse_idriche/ http://www.apat.gov.it/site/it-IT/Temi/Acqua/ http://venus.unive.it/cesd/research/gestione_risorse_idriche.htm http://www.enel.it/attivita/ambiente/ecology/impatto57_hp/impatto57/index.asp http://www.greencrossitalia.it/ita/acqua/risorse_acqua/a_scuola_di_acqua/usi_acqua.htm http://www.greencrossitalia.it/ita/acqua/risorse_acqua/acqua_013.htm http://www.gruppo183.org/area_tematica.asp?ID_AREA_TEMATICA=19 Austrália: http://audit.ea.gov.au/anra/docs/fast_facts/fast_facts_22.html http://www.dpmc.gov.au/water_reform/nwi.cfm http://www.water.gov.au/ Suécia: http://en.wikipedia.org/wiki/Geography_of_Stockholm http://pt.wikipedia.org/wiki/Estocolmo http://en.wikipedia.org/wiki/Stockholm http://www.georgiastrait.org/Articles2006/Stephens-journey.php http://english.people.com.cn/200609/11/eng20060911_301505.html

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México:

- Comisión Nacional del Agua

http://www.cna.gob.mx/eCNA/Espaniol/Directorio/Default.aspx

- Comisión Estatal del Agua (Estado de San Luis Potosi)

http://www.slp.gob.mx/cea/Paginas/apazu.htm

- Comisión Estatal del Agua (Estado de Hidalgo)

Referências

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