• Nenhum resultado encontrado

Márcia Inês Martin-Silveira Lopes** Marco Antonio de Oliveira Garrido*** Francisco de Assis Ferraz de Mello****

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Márcia Inês Martin-Silveira Lopes** Marco Antonio de Oliveira Garrido*** Francisco de Assis Ferraz de Mello****"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

INFLUÊNCIA DO CULTIVO DE Pi

nus

SOBRE A MANTA ORGÂNICA E

PROPRIEDADES QUÍMICAS DE UM LATOSSOLO VERMELHO ESCURO

PRIMITIVAMENTE SOB VEGETAÇÃO DE CERRADO

II. EFEITOS SOBRE O pH e TEORES DE H

+ e A l+ + + DO SOLO*

Márcia Inês Martin-Silveira Lopes**

Marco Antonio de Oliveira Garrido***

Francisco de Assis Ferraz de Mello****

RESUMO

Foram efetuadas determinações de pH,

acidez de troca e potencial em amostras

de solo coletadas, nas profundidades de

0-30

cm a

30-60

cm, em povoamentos de

Pinus elliottii ( 9 , 14 e 19 a n o s ) , Pi¬

nus taeda (19

anos) e em uma área

adja-cente com vegetação natural do tipo cer¬

* Entregue para publicação em 30/05/84. Parte da

Dis-sertação de Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas,

apresentada pelo primeiro autor à E.S.A. "Luiz de

Queiroz", USP, Piracicaba-SP.

** Instituto de Botânica de São Paulo. Bolsista do

CNPq.

*** Instituto Florestal de São Paulo

**** Departamento de Solos, Geologia e Fertilizantes, da

E.S.A. "Luiz de Queiroz:

(2)

rado, em solo Latossolo Vermelho

Escuro-fase arenosa, d o muni cípio de Assis, São

Paulo

Conclui-se q u e o cultivo de Pinus

ten-deu a elevar a acidez do solo (pH, aci¬

dez de troca e potencial), não havendo

diferenças nesses parâmetros entre os

povoamentos de Pimus quer de diferentes

idades, quer d e diferentes espécies.

INTRODUÇÃO

O reflorestamento no Brasil é executado

basicamen-te com espécies de gêneros botânicos quais sejam

Kucali]^ tus e Pinuii

As espécies de

Pinas

sao reconhecidamente

espécies pouco exigentes as propriedades químicas do

so-lo ou na acepção si

1v i c u l t u r a l ,

como essências frugais,

encontrando portanto nos cerrados, condições ideais p a r a

o seu cultivo, quer pela s u a topografia, quer pelas exce

lentes qualidades físicas b e m como pelo regime

pluviomé-trico favorável Dessa forma a formação de florestas no

cerrado atingiu grande expressão territorial

Considerando a importância territorial alcançada

com o cultivo de pináceas nos solos sob a vegetação d e

cerrado, ressalta ao pesquisador e ao silvicultor a preo

cupação das possíveis mudanças nos solos de cerrado devi

do ao cultivo de

Pinus. POGGIANI ( 1 9 7 9 ) .

menciona ã~

existência de muitas dúvidas quanto a o valor ecológico

das florestas homogêneas d e Pinus.

0 objetivo principal deste trabalho é detectar a

Influencia do cultivo de

fttux-

spp sobre a manta

orgâni-ca e as propriedades químiorgâni-cas d e u m Latossolo Vermelho

Escuro, mais especificamente sobre o pH e os teores de

(3)

H e Al de um solo da região de Assis - Estado de São

Paulo.

REVISÃO DE LITERATURA

O pH do solo, de certa forma, reflete as suas

pro-priedades químicas e as propro-priedades químicas da matéria

orgânica depositada como se rapi

1

heira. Geralmente

coní-feras, tais como o Pinus, aumentaram mais a acidez do so

Io que florestas de folhosas (SPURR & BURTON,

1 9 7 3 )

-A ocorrência de pH baixo, em solos sob coníferas,

é bem conhecida e a menor retirada de bases do solo,

principalmente do cálcio, por esse grupo de plantas e,

obviamente, com menor retorno ao solo deste elemento, via

folhagem, tem sido a explicaçio dada por vários autores

(BARROS & BRANDI,

1 9 7 5 ;

MESSENGER et alii

, 1 9 7 8 ) .

Abaixamento do pH devido ao plantio de Pinus foi

comprovado por vários autores; entre eles JONES e

RI-CHARDS

( 1 9 7 7 ) ,

sob Pinus eliiottii com

32

anos,

planta-dos e m áreas anteriormente ocupadas por florestas

natu-rais de Eucalipto. Ressaltam que, de todas as propried£

des estudadas somente o pH foi consideravelmente afetado

pela mudança de vegetação.

Resultados semelhantes foram oht.i

-.iOS

por ROLFE e

BOGGESS

( 1 9 7 3 )

, ao compararem os valores de pH sob Pinus

*^Irinata de

35

anos, com os encontrados em áreas degrada^

das e florestas de folhosas nativas.

Também TOS IN

( 1 9 7 7 ) .

nos Estados do Paraná e Santa

Catarina, encontrou abaixamento do pH e consequentemente

aumento no teor de alumínio trocável, devido â substituj_

ção de mata nativa, principalmente por Pinus, . Iliottii .

BARROS e BRANDI

( 1 3 7 5 ) ,

com a mesma espécie cultivada em

(4)

solos de pastagens, obtiveram, aos

8

anos, resultados

seme

1hantes.

Ern solos arenosos na Califórnia, ZINKE

( 1 9 8 2 )

e n

-controu valores de pH próximos de

5»7»

em solos sob

co-bertura de

Finu8 contorta

com

k$

anos, e de

7 » 2 ,

no nres

mo solo, sem cobertura.

HAAG et

ali i ( 1 9 7 8 )

compararam1 solos com

Pinus tae

da aos

20

anos e sem cobertura florestal. Os dados

des-ses autores mostram que, nas áreas reflorestadas, houve

aumento dos teores de hidrogênio potencial e alumínio

trocável e decréscimo do pH.

LEPSCH ( I 9 8 O ) , comparando solos cultivados com

Pi-nus, há mais de

8

anos, e áreas adjacentes, com

vegeta-ção natural do tipo cerrado, observou que os primeiros

apresentavam valores mais elevados de alumínio trocável

e mais baixos de p H , não encontrando diferenças nos teo

res de hidrogênio potencial. Resultados semelhantes

fo-ram obtidos por PAULA SOUZA e PAULA SOUZA (

1981

)

compa-rando solos sob floresta pura de

Pinus el'liotti

de

1 2

anos com vegetação de campo.

Segundo MESSENGER et

alii ( 1 9 7 8 ) ,

o teor de

alumí-nio trocável na superfície dos solos, pode se alterar

ra-pidamente com uma mudança de vegetação. Os dados coleta

dos pelos autores mostram que, até

10

cm, o alumínio tro

cável do solo foi significativamente aumentado e o pH re_

duzido durante

16

anos com plantações de

Pinus

quando

comparadas com florestas nativas e áreas degradadas adja_

centes.

Não obstante, a maioria dos trabalhos evidenciem

decréscimo do pH devido ao plantio de

Pinus,

HAMILTON

( I 9 6 5 ) ,

na

a u s t r á l i a ,

não encontrou mudanças signlficatj^

vas até

31

anos após a Implantação de

Pinus radiata,

e m

substituição a comunidades florestais de Eucalipto.

'Re-sultados semelhantes foram obtidos por LANE

( 1 9 7 5 ) » 7

anos apôs a conversão de florestas de folhosas para

(5)

rinua taeda e p o r B R O A D F O O T (1950 a o c o m p a r a r o p H d o s o -lo s o b Pinue taeda a o s 15 a n o s , c o m o o b t i d o s o b V e g e t a * ç i o h e r b ã c e a a d j a c e n t e . C o n c l u i - s e , d a r e v i s ã o b i b l i o g r á f i c a e f e t u a d a , q u e o s e f e i t o s d e p o v o a m e n t o s d e Pinus, s o b r e a a c i d e z d o s o lo, variam e m f u n ç ã o d e v á r i o s f a t o r e s , o q u e i n d i c a f i m p o r t â n c i a d a p e s q u i s a e m c a d a local d e i n t e r e s s e , u m a v e z q u e é i m p o s s í v e l , a t é o m o m e n t o , f a z e r u m a g e n e r a l i -z a ç ã o v á l i d a p a r a t o d a s a s c o n d i ç õ e s . M A T E R I A L E M É T O D O S F o r a m c o l e t a d a s a m o s t r a s de s o l o n a s p r o f u n d i d a d e s de 0-30 c m e 30-60 c m , e m p o v o a m e n t o s de Pinus eliiottii (9» 1^» 19 a n o s ) , Pinus patula (19 a n o s ) , Pinus taeda ( 1 9 a n o s ) e e m u m a á r e a a d j a c e n t e c o m v e g e t a ç ã o natural d o t i p o c e r r a d o , s i t u a d o s e m s o l o La tos s o lo V e r m e l h o E s c u r o - f a s e a r e n o s a , p e r t e n c e n t e s a E s t a ç ã o E x p e r i m e n t a l d e A s s i s d o I n s t i t u t o F l o r e s t a l , n o m u n i c f p i o de A s s i s , S ã o P a u l o

(22

°35*

L a t . S . ,

50O25'

L o n g . W . 550 m ) . No l a b o r a t ó r i o , a s a m o s t r a s f o r a m s e c a s a o a r e p a s s a d a s p o r p e n e i r a d e m a l h a c o m 2 m m d e a b e r t u r a e de-* t e r m i n a d o s o s t e o r e s d e : A l ^+ t r o c á v e l , e x t r a í d o c o m s o -lução n o r m a l d e KC1; H + p o t e n c i a l , e x t r a í d o c o m s o l u ç ã o n e u t r a e n o r m a l d e a c e t a t o d e c á l c i o e o v a l o r p H lido e m p o t e n c i ô m e t r o , e m s o l u ç ã o a q u o s a , n a p r o p o r ç ã o d e 1 : 1 , 5 (CATANI £ J A C I N T H O , 197*0 . P a r a c o m p a r a r d i f e r e n ç a s e n t r e p r o f u n d i d a d e s o s d a d o s f o r a m a n a l i s a d o s p e l o t e s t e F , s e n d o q u e o e s q u e m a e s t a t í s t i c o u t i l i z a d o foi i n t e i r a m e n t e c a s u a l i z a d o . P a r a c o m p a r a r a s d i f e r e n ç a s , e n t r e as v e g e t a ç õ e s

(6)

e s t u d a d a s , d e n t r o d e c a d a p r o f u n d i d a d e , o s d a d o s f o r a m a n a l i z a d o s p e l o t e s t e K r u s k a l - W a l1i s (nio p a r a m é t r i c o ) , c o n f o r m e CAMPOS ( 1 9 7 9 ) -A s e g u i r foi u t i l i z a d o o m é t o d o d a s c o m p a r a ç õ e s m ú l t i p l a s ( a p r o x i m a ç ã o p a r a g r a n d e s a m o s t r a s ) , p a r a loca lizar as d i f e r e n ç a s s i g n i f i c a t i v a s e n t r e p a r e s d e t r a t a -m e n t o s , s e g u n d o C A M P O S ( 1 9 7 9 ) . R E S U L T A D O S E D I S C U S S Ã O E f e i t o s S o b r e o p H d o S o l o O b s e r v a n d o o s d a d o s d a T a b e l a 1 , v e r i f i c a - s e q u e há d i f e r e n ç a s s i g n i f i c a t i v a s n o v a l o r pH e n t r e a s p r o f u n d idades d e 0-30 a 30-60 c m e m Pinus eliiottii c o m 19 anos e Pinus taeda c o m a m e s m a i d a d e .

N e s s e s t r a t a m e n t o s o p H foi s i g n i f i c a t i v a m e n t e m e -nor n a p r o f u n d i d a d e d e 0- 3 0 c m . E s t e fato v e m d e e n c o n tro c o m as a f i r m a ç õ e s d e C H A L L I N O R (I968) d e q u e a s e s p e cies f l o r e s t a i s , p o r t e r e m u m f o l h e d o m a i s á c i d o , g e r a l -m e n t e a c i d i f i c a -m -m a i s a s u p e r f í c i e d o s o l o .

Nos t r a t a m e n t o s Pinus eliiottii c o m 9 a n o s e \k a n o s , Pinus patula e c e r r a d o , a s d i f e r e n ç a s e n t r e as duas p r o f u n d i d a d e s n ã o s ã o s i g n i f i c a t i v a s . B A R R O S & BRANDI (1975) t a m b é m n ã o c o n s t a t a r a m m u -d a n ç a s n o pH a t é 60 c m -d e p r o f u n -d i -d a -d e e m Finns ( 111\ -ttii c o m 8 a n o s d e i d a d e . 0 m e s m o foi v e r i f i c a d o p o r H A I N E S 6 C L E V E L A N D (1981) , c o m a m e s m a e s p é c i e a o s 1*4 a n o s .

(7)

CHALLINOR (1968) em Pinus nsin.<.

1

e Pinus atvuhus

com 30 anos, ROLFE 6 BOGGESS (1973)

em

Pinus cchinata

com 3 5 anos, e ALBAN (1974) em Pinus resinosa com mais

de 50 anos, também não verificaram variação no pH com a

profund i dade.

Nao se verifica, pela Tabela 1, decréscimo do pH

com a produndidade do solo, conforme foi observado por

HAMILTON (I965) em

Pinus rndia'u

com 29 anos, METZ et

alii (1966) em

Pinus

/./.•</•< com 5 anos, WELL E JORGENSEN

(8)

(I978) em Pinuis veninoua, Pinus atrobus e Pinus

bariktria-na

com

1

6 anos.

Os

Pi nun

se comportaram de modo a causar a acidify

cação do solo. No entanto, apesar do cerrado ser o

tra-tamento que apresentou o maior pH e m ambas as profundi da_

des, não diferiu estatisticamente dos outros povoamentos

estudados na camada de 0 a 30 cm.

Na profundidade de 30 a 60 cm, o cerrado diferiu

apenas de

Pinus patula

que apresentou, entre todos os

tratamentos, o menor pH.

Embora a maioria dos trabalhos consultados

eviden-ciem decréscimo do p H , devido ao plantio de

Pinus,

HAMI].

TON (I965) em Pinus radiata até 31 anos e LANE (1975) em

taeda

com

7

anos, também nao encontratram mudanças signj_

ficativas no pH do solo sob esses

Pinus

plantados em

substituição a florestas naturais.

Nao se observa, pela Tabela

1 ,

variações com a ida

de das plantações.

0

mesmo foi verificado por VEIGA et

al1i (I977) em povoamentos de Pinus elliottii, com a ida

de variando entre

7

e

13

anos, na Estação Experimental

de Ass i s .

Entretanto, contrariam os resultados de WELLS &

JORGENSEN (1975) e m Pinus elliottii, que constataram

de-créscimo do pH com a idade das plantações de

Pinus.

Os solos de cerrado normalmente já são de pH

bai-xo e o f

1

orestamento com pináceas, ao que parece pelos

resultados obtidos, mostram uma tendência para maior aci

(9)

Efeitos Sobre o Teor de Alumínio Trocâvel - Al3+

Observando os dados da Tabela

2 ,

verlfica-se que

os teores de alumínio da camada de

0

a

30

cm são estatís

ticamente superiores aos da profundidade de

30

a

60

cm

nos tratamentos:

Pinus elliovtii

com

9» 1*» e 19

anos e

cerrado. Resultados semelhantes foram obtidos por

BAR-ROS & BRANDI

(1975)

e PAULA SOUZA & PAULA SOUZA

(198l)

em

Pinus eliiottii

com

8

e

12

anos respectivamente.

Nos tratamentos

Pinus taeda

e

Pinus patula,

os teo

res de alumínio não diferiram estatisticamente entre as

duas profundidades. No entanto, HAAG et ali!

(1978)

e

ROCHA FILHO et a l ü

( 1 9 7 8 ) ,

em

Pinus taeda

com

20

anos,

encontraram um acúmulo de alumínio trocâvel na camada

10-20

cm.

Nota-se que, em relação ao

Pinus eliiottii

nas

três idades, as concentrações de alumínio foram

estatis-ticamente superiores na profundidade de

0-30

cm.

Constata-se que, embora nem sempre significativa,

hâ uma tendência do alumínio trocâvel se acumular mais

na camada superior,o que concorda com as observações

re-lativas a pH e hidrogênio potencial (Tabela

1

e

3)•

Foram encontradas, nas duas profundidades maiores

teores de alumínio nos solos com

Pinus

do que no de

cer-rado. No entanto diferiram estatisticamente do cerrado

apenas

Pinus patula, Pinus taeda

e

Pinus eliiottii

com

1*4

anos na profundidade de

0-30

cm,

Pinus patula

e

Pi-nus taeda

na profundidade de

30-60

cm.

Os teores de alumínio trocâvel no solo sob os

P t

-nus foram praticamente o dobro dos encontrados no solo

sob cerrado.

Aumento no teor de alumínio trocâvel no solo

devi-do ao plantio de

Pinus

também foram observados por BAR:*

(10)

R0S 6 BRANDI (1975) e m Pinus elliottii c o m 8 a n o s , T O S IN

(1977) e m Pinus elliottii, H A A G et ai!i (1978) e m Pinus

taeda c o m 20 a n o s , M E S S E N G E R e t alii (1978) e m Pfnuu

rr-sinosa, Pinus strobus e Pinus banksiuria c o m 16 a n o s ,

L E P S C H (I98O), e m p l a n t a ç õ e s c o m m a i s d e 8 a n o s e P A U L A S O U Z A 6 P A U L A S O U Z A (1981) e m Pinus rlliottii c o m 12 a n o s .

(11)

Pelos resultados obtidos, verifica-se que o florejí

tamento com pináceas em solo de cerrado, aumentou

sensi-velmente o alumínio trocável do solo.

Efeitos sobre a acidez potencial - H

Em todos os tratamentos analizados, com exceção

apenas do

Pinus taeda

, foram encontradas diferenças

sig-nificativas entre as duas profundidades. A concentração

de hidrogênio, contida na Tabela 3, revelou ser

signifi-cativamente superior na camada de 0-30 cm.

PAULA SOUZA & PAULA SOUZA (1981) também observaram

decréscimo nos teores de hidrogênio potencial com a

pro-fundidade dos solos em plantação de

Pinus elliot t i i

com

12 anos.

0 solo sob cerrado foi o que apresentou menos

hi-drogênio potencial em ambas as profundidades. De um

mo-do geral, esses resultamo-dos concordam com os apresentamo-dos

relativos aos valores de pH (Tabela 1). Na profundidade

de 0-30 cm ele diferiu estatisticamente do

Pinus ellio_t t i i

com 14 anos e

Pittus

/«*<•</</, estando o

Pinur> piitula

bem

proximo do nível de significância . Na profundidade de

30-60 cm, o cerrado diferiu desses mesmos tratamentos.

Esses resultuados concordam com w/\AG et al i i (1978)

ao constatarem aumento do hidrogênio pc. encial em áreas

reflorestadas com

Pinus.

No entantr-, LcPSCH (I98O), com

parando locais cultivados com

Pinus

há mais de 8 anos,

com áreas adjacentes com vegetação natural do tipo cerra

do, nao encontrou diferenças significativas nos teores

de hidrogênio tanto na profundidade

0

-20 cm como na da

60-80 cm.

0 que se observa é que o plantio de

Pinus-

em

so-los sob vegetação de cerra Jo aumentou o teor de

hidrogê-nio potencial destes solos.

(12)

CONCLUSÕES

Nas condições e m que este trabalho foi realizado

chega-se ãs seguintes conclusões:

a) Povoamentos de l'.*lííottii

9 /'. i<u,íi

e

L \ [\ifu

(13)

de cerrado e aumentar os teores de alumínio trocável e

hidrogênio potencial;

b) Em todos os locais estudados o solo apresenta,

na profundidade de 0-30 c m , menores valores de pH, em

função dos maiores teores de alumínio e hidrogênio,

In-vertendo-se esta situação na camada de 30-60 cm;

c) Não hâ diferenças nos parâmetros de solo estuda

dos entre os povoamentos de Pinus, quer de diferentes es_

pécies, quer de diferentes idades.

SUMMARY

INFLUENCE OF Pinus CULTIVATION ON THE LITTER AND

CHEMICAL PROPERTIES O F A DARK RED LATOSOL FORMELY

UNDER SAVANNAH SOIL. II. EFFECTS ON THE pH AND

AMOUNTS OF H+ AND Al+++ FROM THE SOIL

The pH, exchange and potential acidity were

determined in soil samples taken at depths of 0-30 cm

and 30-60 cm, under Pinus elliottii(19, 14 and 19 years

o l d ) , Pinus patula (19 years o l d ) , Pinus taeda (19 years

old) and under native "cerrado" vegetation at an adjacent

área. The samples were collected in a Dark-red Latossol

in Assis City, São Paulo State, Brazil.

The effects of Pinus cover were an increase in soil

acidity (pH, exchange and potential acidity). No

differences were found among soil under Pinus stands,

neither of different ages nor of different species.

(14)

LITERATURA CITADA

ALBAN, D.H.,

1 9 7 4 .

Soil Variation and sampling

intensi-ty under red pine and aspen in Minnesota. Minnesota.

USDA, Forest Service-lOp. (Research paper, N C

- 1 0 6 ) .

BARROS, N . F . e R.M. BRANDI,

1 9 7 5 .

Influência de três es¬

pécies florestais sobre a fertilidade de solo de

pas-tagem em Viçosa, M

. G . Brasil Florestal, Rio de

Janei-ro,

6

(21) : 24-29.

BROADFOOT, W.M., 1951. Soil rehabi1itation under eastern

redcedar and loblolly pine. Journal of Forestry,

Washington, 4 9 ( 1 1 ): 7 8 0 - 7 8 1 .

CAMPOS, H.,

1979-

Estatística experimental não paramé¬

trica. 3

a

Ed- Piracicaba, ESALQ/USP, Departamento de

Matemática e Estatística. 343

p.

CATANI, R.A. e A.O. JACINTHO,

1 9 7 4 .

Avaliação da

Ferti-lidade do Solo, Métodos de análise. Piracicaba, Livro¬

ceres, 6lp.

CHALLINOR, D.,

1968.

Alteration of surface soi characte¬

ristics by four tree species. Ecology, Brooklin,

49

(2): 2 8 6

-290.

HAAG, H.P., J.V.C- ROCHA FILHO e G.D. OLIVEIRA,

1 9 7 8 .

Ci¬

clagem de nutrientes e m florestas implantadas de

E u c a l y p t u s e Pins. II. Contribuição de nutrientes na manta. O solo, Piracicaba, 70( 2 ) : 28-31.

HAINES, S.G. e G . CLEVELAND, 1

981

. Seasonal variation in

properties of five forest soil in Southwest Georgia

Journal Science Society of America, Madison,

45:

139:143.

HAMILTON, C.D.

1965.

Changes in the soil under Pinus

(15)

JONES, J.M. e B.N. RICHARDS,

1 9 7 7 .

Changes In the

Mi-crobiology of eucalypt forest soils following

reafforestation with exotic pines. Australian Forest

Research, Camberra, 7:

229- 2 4 0 .

LANE, C.L.,

1 9 7 5 .

Forest s tand conversion from hardwoods

to pines; effects on soil nutrients, microorganisms

and forest floor weigh during the first seven years.

Forest Science, Washington, 2 1

( 2 ) :

1 5 5 - 1 5 9 .

LEPSCH, I.F., 1

98O.

Influência do cultivo de E

ucaliptus

e

Pinus

nas propriedades químicas de solos sob

cerra-do. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas,

4: 1 0 3 - 1 0 7

MESSENGER, A.S., J.R. KLINE e D. WILDEROTTER,

1 9 7 8 .

Aluminun biocycling as a factor in soil change. Plant

and soil, The Hague, 49:

7 0 3 - 7 0 9 .

(short communi¬ caton).

METZ, L.J., C.G. WELLS e B.F. SWINDEL,

1 9 6 6 .

Sampling

soil and foliage in a pine plantation. Proceedings

Soil Science Society of America, Madison,

3 0 :

397-3 9 9 .

PAULA SOUZA, D.M. e M.L. PAULA SOUZA,

1 9 8 1

. Alterações

provocadas pelo florestamento de Pinus sp. na fertili¬_

dade de solos da região da LAPA-PR. Revista Floresta,

Rio de Janeiro,

1 2 ( 2 ) : 3 6 - 5 2 .

POGGIANI, F . ,

1 9 7 9 .

Deposição mensal de acículas e de

nutrientes em plantações h o m o g ê n e a de

P i n u s oocarpa Pinus caribea

var.

hondurensis.

Piracicaba,

7- 1 2 - 1 9 .

ROCHA FILHO, J.V.C., H.P. HAAG, G.D. OLIVEIRA e R.A. PI¬

TELLI, 1

9 7 8 .

Ciclagem de nutrientes em floresta

im-plantadas de Eucaliptus e Pinus. I. Distribuição no

solo e na manta. Anais da E.S.A. "Luiz de Queiroz, Pi¬

racicaba,

3 5 : 1 1 3 — 1 2 3 .

(no prelo).

(16)

o l d f i e l d a n d forest c o v e r In S o u t h e r n I l l i n o i s . P r o c e e d i n g s Soil S c i e n c e S o c i e t y o f A m e r i c a , M a d i s o n , 37: 314-318 S P U R R , S . H . e V . B . B U R T O N , 1973. F o r e s t E c o l o g y . N e w Y o r k . T h e R o n a l d P r e s s . 571P. T O S I N , J . C . , 1977. I n f l u ê n c i a d o Pinus elliottii, E n g e l m . d a Araucaria angustifolia (Bert.) O. K T Z E e m a t a n a t i v a s o b r e a a t i v i d a d e d a m i c r o f l o r a d o s o l o . R e v i s t a F l o r e s t a , R i o d e J a n e i r o , 8 ( 1 ) : 73-74.

V E I G A , A . A . , J . E . R . V E I G A , O . S . LIMA e G . S . P I N H E I R O ,

1977. M a c r o n u t r i e n t e s e a l u m í n i o e m p o v o a m e n t o s d e

Pinus elliottii v a r . elliottii. B o l e t i m T é c n i c o . I n s -t i -t u -t o F l o r e s -t a l , S ã o P a u l o , n . 27. 13p. W E L L S , C . G . e J . R . J O R G E N S E N , 1975. N u t r i e n t c y c l i n g in loblolly p i n e p l a n t a t i o n s . I n : B E R N I E R , B . e C . H . W I N G E T , e d . F o r e s t s o i l s a n d f o r e s t land m a n a g e m e n t . Q u e b e c , L e s P r e s s e s d e L ' U n i v e r s i t é L a v a l . p.317-158. Z I N K E , P . J . , 1 9 6 2 . T h e p a t t e r n o f i n f l u e n c e o f i n d i v i

-dual forest trees o n soil p o r p e t i e s . E c o l o g y , Brooke in, 43(1) : 130-133.

Referências

Documentos relacionados

Marca Vendedor Veículo Ford João Carro Ford João Caminhão Ford Mário Caminhão Fiat Mário Carro Chevrolet Felipe Carro Chevrolet João Carro Chevrolet João

Membro_Faculdade (Matrícula: Inteiro, Nome: string[50], Carga: Inteiro, IniContrato: data, Curso: string[30], professor: booleano, aluno: booleano). Membro

13 Além dos monômeros resinosos e dos fotoiniciadores, as partículas de carga também são fundamentais às propriedades mecânicas dos cimentos resinosos, pois

Resultados: Os parâmetros LMS permitiram que se fizesse uma análise bastante detalhada a respeito da distribuição da gordura subcutânea e permitiu a construção de

No nosso estudo, a maioria dos pacientes apresentou o diagnóstico após os 45 anos de idade e, nesse grupo de pacientes, não se demonstrou estarem expostos a uma maior

Deste modo, o artigo em questão, pautou-se em apresentar os dados coletados a partir do Trabalho de Conclusão de Curso, mais especificamente o terceiro capitulo deste trabalho, o

Empresas que liberarem os empregados para os jogos da Copa poderão fazer acordos individuais para compensar as horas não trabalhadas, dizem advogados.. Os bancos de horas já