REGIMENTO INTERNO CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA PORTOS DE SALVADOR E ARATU SUMÁRIO

REGIMENTO INTERNO

CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA

PORTOS DE SALVADOR E ARATU

SUMÁRIO

CAPÍTULO I - COMPETÊNCIA ART. 1º CAPÍTULO II - COMPOSIÇÃO ART. 2º a 4º CAPÍTULO III - REQUISITOS E IMPEDIMENTOS ART. 5º a 6º CAPÍTULO IV - DEVERES E RESPONSABILIDADES ART. 7º CAPÍTULO V - ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES ART. 8º a 15º CAPÍTULO VI - FUNCIONAMENTO DAS REUNIÕES ART. 16º a 27º CAPÍTULO VII - ATAS DAS REUNIÕES E DELIBERAÇÕES ART. 28º a 36º CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES GERAIS ART. 37º a 44º

CAPÍTULO I

COMPETÊNCIA

ART. 1º - O Conselho de Autoridade Portuária dos Portos de Salvador e Aratu - CAP é órgão deliberativo, consultivo e normativo, constituído pelas entidades diretamente envolvidas na atividade portuária cuja competência é definida pela Lei n.º 8.630/93, da seguinte forma:

I - baixar o regulamento de exploração;

II - homologar o horário de funcionamento dos portos; III - opinar sobre a proposta de orçamento dos portos;

IV - promover a racionalização e a otimização do uso das instalações portuárias;

V - fomentar a ação industrial e comercial dos portos;

VI - zelar pelo cumprimento das normas de defesa da concorrência;

VII - desenvolver mecanismos para atração de carga; VIII - homologar os valores das tarifas portuárias;

IX - manifestar-se sobre os programas de obras, aquisições e melhorias da infra- estrutura portuária;

X - aprovar o plano de desenvolvimento e zoneamento dos portos;

XI - promover estudos objetivando compatibilizar plano de desenvolvimento dos portos com os programas federais, estaduais e municipais de transporte em suas diversas modalidades;

XII - assegurar o cumprimento das normas de proteção do meio-ambiente; XIII - estimular a competitividade;

XIV - indicar um membro da classe empresarial e outro da classe trabalhadora para compor o Conselho de Administração ou órgão equivalente da concessionária do porto, se entidades sob controle estatal;

XV - baixar seu Regimento Interno;

XVI - estabelecer normas visando o aumento da produtividade e a redução dos custos das operações portuárias, especialmente as de contêineres e do sistema roll-on-roll-off; XVII - instituir Centros de Treinamento Profissional destinados à formação e

aperfeiçoamento de pessoal para o desempenho de cargos e o exercício de funções e ocupações peculiares às operações portuárias e suas atividades correlatas;

XVIII - apreciar e homologar as novas estruturas tarifárias que deverão ser adotadas pela Administração Portuária, em substituição ao modelo tarifário previsto no Decreto n.º 24.508 de 29 de junho de 1934 e suas alterações;

XIX - aprovar e fazer publicar normas sobre procedimentos e critérios, para a pré-qualificação de Operadores Portuários, junto à Administração Portuária; XX - deliberar sobre recursos a que se refere o art. 41 da Lei 8.630;

XXI - manifestar-se sobre propostas que visem à melhoria da operação portuária e a valorização econômica dos portos;

XXII -deliberar sobre recurso de indeferimento ou falta de pronunciamento da Administração Portuária concernente a abertura de licitação para construção e exploração de instalações portuárias;

XXIII - atribuir tarefas e outras responsabilidades à Administração Portuária; XXIV - pronunciar-se sobre outros assuntos de interesse dos portos.

Parágrafo 1º - Para os efeitos do disposto no inciso XIV deste artigo, o representante dos trabalhadores será indicado pelos respectivos Sindicatos de Trabalhadores em capatazia com vínculo empregatício a prazo indeterminado.

Parágrafo 2º - Com as indicações a que se referem o inciso XIV e o Parágrafo Primeiro deste artigo, o Conselho de Autoridade Portuária - CAP, encaminhará os nomes dos Conselheiros indicados ao Ministério competente, visando designação para compor o Conselho de Administração - CONSAD da CODEBA.

CAPÍTULO II

COMPOSIÇÃO

Art. 2º O Conselho de Autoridade Portuária - CAP, será constituído pelos seguintes blocos de membros titulares e respectivos suplentes:

I - Bloco do Poder Público, sendo:

a) um representante do Governo Federal, que será o Presidente do Conselho; b) um representante do Governo do Estado da Bahia;

c) um representante dos Municípios de Candeias e Salvador; II- Bloco dos Operadores Portuários, sendo:

a) um representante da Administração dos Portos de Aratu e Salvador; b) um representante dos Armadores;

c) um representante dos Titulares de Instalações Portuárias, Privadas localizadas dentro dos limites das áreas dos Portos de Aratu e Salvador;

d) um representante dos Demais Operadores Portuários; III- Bloco da Classe dos Trabalhadores Portuários, sendo: a) dois representantes dos Trabalhadores Portuários Avulsos; b) dois representantes dos Demais Trabalhadores Portuários; IV- Bloco dos Usuários dos Serviços Portuários e Afins, sendo:

a) dois representantes dos Exportadores e Importadores de Mercadorias; b) dois representantes dos Proprietários e Consignatários de Mercadorias; c) um representante dos Terminais Retroportuários.

Parágrafo 1º - Para os efeitos do disposto neste art. os membros do Conselho serão indicados:

I - pelo Ministro dos Transportes, Governador do Estado da Bahia e Prefeitos dos Municípios de Candeias e Salvador, no caso do inciso I do caput deste artigo;

II - pelas entidades de classe das respectivas categorias profissionais e econômicas, nos casos dos incisos II e III do caput deste artigo;

III - pela Associação de Comércio Exterior - AEB, no caso do inciso IV, alínea “a”do caput deste artigo;

IV - pela Associação Comercial da Bahia, no caso do inciso IV, alínea “b”do caput deste artigo;

V - pela Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários Alfandegados - ABTRA, no caso do inciso IV, alínea “c”do caput deste artigo.

Parágrafo 2º - Na falta da indicação de representante para qualquer das entidades e

instituições mencionadas, o CAP funcionará com menor número de membros, sem qualquer prejuízo das suas atribuições.

Parágrafo 3º - Os membros do Conselho serão designados pelo Ministério competente para um mandato de dois anos, podendo serem reconduzidos por igual ou iguais períodos.

Parágrafo 4º - Os membros do Conselho não serão remunerados, considerando-se de relevante interesse público os serviços prestados.

Art. 3º - Os membros do Conselho de Autoridade Portuária, serão investidos nos seus cargos mediante termo lavrado no livro de Atas do CAP, no prazo de trinta dias seguintes à designação.

Parágrafo 1º - No caso de membro que não tenha tomado posse e nem apresentado justificativa aceita pelo CAP, o cargo será considerado vago, automaticamente, devendo ser preenchido na forma da Lei 8.630/93.

Parágrafo 2º - Embora findo o prazo do mandato, cada membro permanecerá em pleno exercício até a posse dos novos designados.

Parágrafo 3º - As entidades de que trata o art. 2º deste Regimento, indicarão no prazo de 30 dias que anteceder o término do mandato de seus representantes, os nomes dos substitutos ou a renovação dos mandatos dos atuais, se for o caso.

Art. 4º - A entidade que deixar de ser representada em mais de 3 (três) reuniões

consecutivas ou 6(seis) alternadas, ao longo do mandato, será comunicada pelo Presidente do CAP, para efeito de substituição do seu representante.

CAPÍTULO III

REQUISITOS E IMPEDIMENTOS

Art. 5º- Somente poderão ser indicados e designados para o Conselho de Autoridade Portuária - CAP, pessoas físicas residentes no País.

Art. 6º - Não poderão ser indicadas e designadas para o CAP pessoas físicas que em decorrência de decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, estejam impedidas de exercerem, ainda que temporariamente, cargos públicos.

CAPÍTULO IV

DEVERES E RESPONSABILIDADES

Art. 7º - Os membros do CAP devem exercer as atribuições que lhe são conferidas pela Lei, com espírito público, observando o interesse dos portos, sendo-lhes vedado:

I - valer-se das informações a que tenha acesso para obter para si ou para terceiros qualquer tipo de vantagem;

II - praticar quaisquer atos que infrinjam normas aprovadas pelo CAP;

III - participar de deliberações sobre assuntos do seu interesse, fazendo constar em Ata as razões do seu impedimento.

CAPÍTULO V

ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES

Art. 8º - O Conselho de Autoridade Portuária - CAP, para o exercício de sua competência dispõe da seguinte organização:

I - Plenário - constituído pelos membros em pleno exercício de suas funções; II - Presidente do CAP;

Art. 9º - Plenário é o conjunto de membros do CAP, distribuídos por quatro blocos, reunidos mediante convocação nos termos deste Regimento.

Art. 10 - O Plenário poderá constituir comissões de trabalho permanentes ou especiais, e requisitar sempre que necessário, apoio técnico para exame e estudo de assuntos de sua competência.

Parágrafo 1º - As comissões de trabalho funcionarão como órgãos de assessoramento e de instruções de matérias que devam ser submetidas à apreciação e deliberação do Plenário. Parágrafo 2º - Cada comissão terá um relator escolhido entre seus membros.

Parágrafo 3º - O pronunciamento das comissões será por escrito e terá caráter de parecer, indicativo ou proposta, devendo, quando for o caso, explicitar as eventuais divergências dos seus integrantes.

Art. 11º - O membro titular designado representante do Governo Federal será o Presidente do CAP, e o suplente o substituirá, nas suas ausências e impedimentos, auxiliando-o em suas atividades, sempre que solicitado.

Parágrafo Único - Mediante solicitação do Presidente do CAP, a Administração Portuária prestará o apoio técnico e administrativo necessário ao desempenho de suas funções. Art. 12 - São atribuições do Presidente do CAP:

I - convocar reuniões, ordinárias e extraordinárias; II - dar posse aos membros designados para o Conselho;

III - aprovar a pauta dos assuntos a serem submetidos a exame e deliberação do Conselho, dando preferência aos assuntos não decididos na reunião anterior;

IV - iniciar as reuniões quando houver quorum regimental e presidir os trabalhos; V - dirigir, orientar e encaminhar os debates relacionados às atividades do Conselho; VI - designar membros para relatar assuntos submetidos à apreciação do CAP; VII - resolver as questões de ordem suscitadas nas reuniões;

VIII- apurar as votações e proclamar os resultados; IX - conceder vistas dos processos em pauta;

X - zelar pelo cumprimento das deliberações do Conselho;

XI - decidir sobre a conveniência de divulgação das matérias tratadas nas reuniões; XII - representar o Conselho nos atos e lugares em que se fizer necessário ou indicar representante entre seus membros;

XIII - assinar atos de reuniões, regularmente aprovados, e demais deliberações do Conselho;

XIV - requisitar, sempre que necessário, apoio técnico e administrativo;

XV - exercer outras atribuições inerentes à Presidência, na forma deste Regimento. Art. 13 - São atribuições dos demais Membros do CAP:

I - comparecer as reuniões e delas participar, segundo as normas vigentes; II - relatar os processos que lhes forem distribuídos;

III - solicitar diligências, informações e outras medidas julgadas necessárias ao bom desempenho de suas atribuições;

IV - apresentar, discutir e votar indicações, requerimentos e moções;

V - propor ao Presidente do CAP a convocação de reunião extraordinária na forma deste Regimento;

VI - participar de todas as atividades do CAP;

VII- acatar as deliberações do Conselho tomadas na forma deste Regimento. Parágrafo Único - Os membros suplentes poderão participar das reuniões do CAP, conjuntamente com o membro titular, porém sem direito a voto.

Art. 14 - São atribuições da Secretaria Administrativa, como órgão de apoio à Presidência para o desempenho das atividades do CAP, as seguintes:

I - receber a documentação dirigida ao Conselho, submetendo-a ao Presidente; II - manter atualizados e ordenados arquivos, fichários e documentação do CAP;

III - organizar a pauta da reunião, conforme orientação do Presidente do CAP;

IV - dar conhecimento prévio da pauta de cada reunião ordinária e extraordinária, na forma deste Regimento;

V - providenciar a convocação dos membros do CAP para as reuniões, respeitando o prazo regimental;

VI - verificar se os assuntos a serem submetidos à apreciação do CAP, estão devidamente relatados e, quando for o caso, documentados e instruídos;

VII - recolher, em livro próprio, as assinaturas dos membros do Conselho presentes às suas reuniões;

VIII- redigir a Ata de cada reunião, proceder à sua leitura e providenciar o registro, distribuição e arquivamento;

IX - fornecer cópia de atas, devidamente assinadas aos membros do CAP; X - encaminhar os pedidos de informações solicitadas pelos membros do CAP, acompanhando a tramitação dos mesmos;

XI - informar aos membros sobre a tramitação de assuntos em exame; XII - providenciar a divulgação das deliberações e recomendações do CAP; XIII- editar (datilografia/digitação) documentos e textos solicitados;

XIV- distribuir, de ordem do Presidente, os assuntos e os respectivos documentos aos membros do Conselho, mantendo atualizada a relação correspondente com a indicação dos prazos de restituição, exercendo o seu controle;

XV - executar outras tarefas do interesse do CAP determinados pelo Presidente. Art. 15 - Compete à Administração Portuária, providenciar e manter a Secretaria Administrativa do CAP, bem como atender as demais necessidades técnicas e administrativas para o funcionamento do Conselho, observadas as orientações da Presidência do CAP ou do Plenário, através do seu Presidente.

CAPÍTULO VI

Art. 16 - O Conselho de Autoridade Portuária - CAP, reunir-se-á ordinariamente, uma vez por mês, consoante calendário e horários fixados pelos seus membros por ocasião da primeira reunião do ano, e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Parágrafo Único - As reuniões ordinárias ou extraordinárias do CAP, serão iniciadas no horário previamente determinado, e terão a duração de 3 (três) horas, podendo ser prorrogadas, por proposta do Presidente ou da maioria dos blocos do Plenário.

Art. 17 - As reuniões serão realizadas normalmente na Sede da Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA, ou eventualmente em outros locais aprovados pelo Plenário, desde que previamente informado a todos os membros do CAP.

Art. 18 - O CAP será convocado por seu Presidente e deliberará sobre propostas inscritas na pauta da reunião.

Art. 19 - O quorum para instalar as reuniões e deliberar, será de metade mais um dos membros designados do CAP.

Art. 20 - A convocação para reuniões extraordinárias será feita com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, por iniciativa do Presidente do CAP, ou por solicitação de pelo menos 2 (dois) blocos.

Art. 21 - A reunião extraordinária poderá ser convocada sem a observância do prazo estabelecido no art. anterior, na necessidade de ser dada continuidade à pauta da reunião ordinária.

Art. 22 - A reunião do CAP será dividida em duas partes: Expediente e Ordem do Dia. Parágrafo 1º - O Expediente compreenderá:

I - leitura, discussão e votação da Ata da reunião anterior;

II - assinatura de atos e de deliberações de reuniões anteriores, ainda pendentes; III - leitura e distribuição dos documentos;

IV - comunicações, indicações e propostas do Presidente do CAP e dos membros, se houver.

Parágrafo 2º - A Ordem do Dia constará da apreciação, discussão e votação dos assuntos incluídos na pauta.

Art. 23 - Quando matéria de excepcional relevância exigir apreciação urgente, o Presidente do CAP ou os membros poderão propor a sua inclusão em pauta e, se aprovada a proposta, desde que os 4 (quatro) blocos estejam representados, a matéria será apreciada na mesma reunião.

Art. 24 - As reuniões terão caráter privativo podendo, no entanto, participar pessoas convidadas pelo Presidente ou qualquer membro do Conselho, previamente autorizados pelo Plenário, cujos depoimentos possam trazer informações ou esclarecimentos ou assunto em pauta.

Parágrafo Único - Essas pessoas convidadas somente poderão fazer uso da palavra quando autorizadas pelo Presidente, sendo dispensadas as suas presenças quando das discussões e votações.

Art. 25 - A apreciação de assunto pelo CAP, obedecerá a seguinte sistemática:

I - A cada membro será remetida, para exame, cópia dos elementos incluídos na pauta, com prazo mínimo de 5 (cinco) dias úteis antes da respectiva reunião do CAP, salvo em casos excepcionais, a critério do Presidente do Conselho, “ad-referendum”do Plenário, devendo ele justificar a inobservância do prazo por ocasião da próxima reunião;

II - O Presidente do CAP designará um dos membros para relatar cada assunto a ser submetido ao Plenário, que apresentará seu parecer de forma verbal escrita;

III - após a apresentação do parecer do relator, será aberta a discussão sobre o assunto; IV - encerrada a discussão, a matéria será submetida à votação pelo Plenário, cabendo o primeiro voto ao bloco do relator;

V - depois da discussão de cada matéria inserida em agenda e a pedido de qualquer dos membros, o Presidente suspenderá a reunião por um período único, máximo e improrrogável de 30 (trinta) minutos, antes da votação final da matéria específica, para permitir debates em separado dentro de cada bloco;

Art. 26 - Somente constarão da pauta os assuntos devidamente instruídos, que conterão, obrigatoriamente:

I - indicação precisa do assunto:

II - informações e dados necessários à sua apreciação;

CAPÍTULO VII

ATAS DAS REUNIÕES E DELIBERAÇÕES

Art. 27 - Das reuniões do Conselho de Autoridade Portuária - CAP, serão lavradas Atas, das quais deverão constar:

I - data, hora e local da realização da reunião;

II - relação nominal dos membros presentes e demais participantes, quando houver; III - comunicações do Presidente e dos membros;

IV - solicitação de informações e esclarecimentos; V - registros das sugestões;

VI - assuntos tratados e deliberações tomadas; VII- declaração de voto e apuração da votação; VIII- outras matérias inseridas pelo Plenário; IX - data de convocação da próxima reunião.

Art. 28 - As deliberações do Conselho de Autoridade Portuária - CAP serão tomadas de acordo com as seguintes regras:

I - cada bloco, referido no Art. 3º deste Regimento Interno, terá direito a um voto; II - observar-se-á a maioria simples para aprovação de matérias colocadas em votação, exceto no caso de alteração deste Regimento, conforme o Art. 37;

III - as deliberações do CAP serão formalizadas em atos do seu Presidente, na forma do Parágrafo 5º, Art. 31 da Lei n.º 8.630/93;

IV - os atos do Presidente do CAP terão a forma de Resoluções.

Art. 29 - A apuração da votação, pelo critério da votação por bloco, observará o seguinte procedimento:

I - cada membro do Conselho, presente à reunião, terá direito a voto, computando-se o mesmo apenas para fins de apuração do voto representativo do correspondente bloco de que faz parte;

II - na apuração da votação de um bloco, ocorrendo empate, será procedida nova votação entre os respectivos integrantes, apurando-se o novo resultado. Persistindo empate, o voto do bloco em causa não será levado em consideração para os fins de apuração do resultado final da votação;

III - no caso de resultar empate na apuração final da votação, segundo o critério por bloco, caberá ao Presidente do CAP decidir sobre o assunto em deliberação, usando o voto de qualidade.

Art. 30 - Os votos em separado e as divergências, poderão ser consignadas, expressamente, nas Atas das reuniões.

Art. 31 - As Resoluções relativas a assuntos que terão reflexos ou repercussões sobre o funcionamento, a exploração, a tarifa dos portos, bem assim a atividade dos Operadores Portuários e a prestação dos serviços portuários deverão ser publicadas, antes de sua vigência.

Art. 32 - Cada bloco poderá pedir vista dos documentos de assunto em pauta, um única vez, com a finalidade de dirimir dúvidas e melhor informar-se sobre a matéria ou fundamentar o seu voto.

Art. 33 - Se o Plenário entender que a matéria requer deliberação urgente, ao registrar a concessão de vista, fixa o prazo para apreciação do assunto, convocando reunião extraordinária, se necessário.

Art. 34 - Fica assegurado a cada bloco do CAP o direito de requerer urgência, preferência ou adiamento de discussão ou de votação de assuntos constantes da pauta e o deferimento de tais pedidos, ficará a critério do Plenário do CAP.

Art. 35 - Nas ausências e impedimentos do Presidente do CAP, e de seu substituto, a reunião ficará suspensa até que ocorra a presença de um dos dois membros referidos.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36 - As despesas de diárias e locomoção dos membros titulares e suplentes do CAP, ocorrerão por conta das entidades que os tiverem indicados.

Art. 37 - Este Regimento poderá ser alterado, por voto favorável de 3 (três) blocos do CAP, desde que a matéria esteja incluída na pauta da reunião e que estejam presentes representantes de todos os blocos que constituem o Conselho.

Art. 38 - Caberá ao CAP, deliberar sobre os casos omissos do presente Regimento Interno, bem como dirimir dúvidas quanto à sua interpretação e aplicação.

Art. 39 - Nenhum membro do Conselho poderá manifestar-se de público, em nome do CAP, por declaração escrita ou oral, salvo quando autorizado pelo Plenário ou Presidente do CAP.

Art. 40 - Os assuntos da competência do CAP de caráter urgente, poderão ser resolvidos pelo Presidente do Conselho, “ad-referendum”, do colegiado, desde que consultados verbalmente, os demais Conselheiros, e posteriormente submetidos à homologação do Plenário no máximo até a próxima reunião.

Art. 41 - O CAP tem sua Secretaria Administrativa e instalações de apoio na Sede da Administração Portuária (Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA).

Art. 42 - O presente Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Plenário.

Aprovado na 3ª Reunião do Conselho de Autoridade Portuária - CAP, realizada em 20 de julho de 1993.