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FUNDAÇÃO QUANTA DE SEGURIDADE SOCIAL

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FUNDAÇÃO QUANTA DE SEGURIDADE

SOCIAL

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ESTATUTO SOCIAL DA FUNDAÇÃO QUANTA DE SEGURIDADE

SOCIAL

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, INSTITUIDORAS, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO E OBJETIVOS

Seção I

DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA E DAS INSTITUIDORAS DA ENTIDADE

Art. 1° A Fundação Quanta de Seguridade Social, doravante denominado simplesmente FUNDAÇÃO QUANTA, é uma Entidade fechada de previdência

complementar multipatrocinada, constituída sob a forma de sociedade de previdência complementar nos ternos da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001 e normas subseqüentes, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e personalidade jurídica de direito privado.

Parágrafo único. A FUNDAÇÃO QUANTA é uma instituição civil que se regerá pelo presente estatuto social e pela legislação a ela aplicável.

Art. 2° A natureza da FUNDAÇÃO QUANTA não poderá ser alterada, nem poderão ser suprimidos os seus objetivo primordiais.

Art. 3° É Instituidora Fundadora da FUNDAÇÃO QUANTA a Cooperativa Central de Economia e Crédito Mútuo das Unicreds do Estado de Santa Catarina.

Seção II

DA SEDE, FORO E DO PRAZO DE DURAÇÃO

Art. 4° A Entidade tem sede e foro na cidade de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina.

§ 1º Por decisão do Conselho Deliberativo, a Entidade poderá criar ou extinguir escritórios, agências ou representações, em qualquer parte do território nacional.

§ 2º A alteração da sede da FUNDAÇÃO QUANTA somente poderá ser efetivada por deliberação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos votos da Assembléia Geral.

Art. 5º O prazo de duração da FUNDAÇÃO QUANTA é indeterminado.

Parágrafo único. A FUNDAÇÃO QUANTA se extinguirá nos casos previstos no Código Civil e de acordo com a legislação de previdência complementar.

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DOS OBJETIVOS

Art. 7° A FUNDAÇÃO QUANTA tem por objetivos principais:

I – instituir, executar e administrar plano(s) de benefícios de natureza previdenciária constituídos por entidades ou empresas com as quais firme convênio de adesão, mediante prévia autorização do órgão regulador e fiscalizador;

II – promover o bem-estar social dos seus participantes, especialmente no que se refere à previdência.

Art. 8º Respeitada a legislação que rege a matéria, a FUNDAÇÃO QUANTA poderá: I – promover novas modalidades de pecúlios e de programas previdenciários em caráter facultativo, mediante contribuição específica dos membros interessados;

II – instituir benefício e prestação de serviço de caráter previdenciário, desde que estabeleça, em contrapartida, a receita para a respectiva cobertura.

Art. 9° Para conseguir seus objetivos, a FUNDAÇÃO QUANTA poderá firmar contratos ou convênios com entidades de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras, onerosos ou não, mediante aprovação prévia da maioria dos membros da Diretoria Executiva, do Conselho Deliberativo e do órgão público competente.

CAPÍTULO II

DO QUADRO SOCIAL

Seção I

DA COMPOSIÇÃO DO QUADRO SOCIAL

Art. 10. O quadro social da FUNDAÇÃO QUANTA é composto por: I – instituidores;

II – patrocinadores; III – participantes; e IV – assistidos.

Parágrafo único. Os membros do quadro social não respondem subsidiária ou solidariamente pelas obrigações contraídas pela FUNDAÇÃO QUANTA.

Art. 11. A personalidade jurídica da FUNDAÇÃO QUANTA é distinta das de qualquer dos membros do seu quadro social.

Seção II

DOS INSTITUIDORES E DOS PATROCINADORES

Art. 12. É instituidor toda pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial que, previamente autorizada pelo órgão público competente, venha celebrar convênio de adesão com a Entidade em relação ao(s) plano(s) de benefícios por esta administrado(s) e executado ao qual pretenda aderir, nos termos deste Estatuto.

Art. 13. É patrocinador toda pessoa jurídica que, nos termos das leis e regulamentos vigentes, venha celebrar convênio de adesão com a Entidade em relação ao plano(s) de benefícios por esta administrado(s) e executado ao qual pretenda aderir, nos termos deste Estatuto, contribuindo, no todo ou em parte para composição dos fundos individualizados.

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Art. 14. A admissão ou a retirada de instituidor ou patrocinador será instruída, dentre outros documentos, por pareceres econômico-financeiro e técnico-atuarial.

Art. 15. As condições de admissão e retirada deverão ser estabelecidas em convênio de adesão, respeitadas as disposições legais aplicáveis e as constantes deste estatuto.

Seção III

DOS PARTICIPANTES E DOS ASSISTIDOS

Art. 16. É participante, desde que devidamente inscrito no plano de benefícios administrado pela FUNDAÇÃO QUANTA e observadas as condições dos regulamentos e atos complementares:

I – a pessoa física associada do instituidor e os empregados do patrocinador.

II – aquele que, antes de se aposentar, tenha perdido a condição de associado do instituidor ou de empregado do patrocinador, mas permaneça como participante nos termos e condições fixadas no regulamento do plano de benefícios.

III – os gerentes, diretores, conselheiros ocupantes de cargo eletivo e outros dirigentes de instituidores e patrocinadores.

Parágrafo único. A inscrição ou o desligamento de participante deverá cumprir as condições estabelecidas no regulamento do respectivo plano de benefícios.

Art.17. É Assistido o participante ou seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada.

Art. 18. São beneficiários as pessoas físicas indicadas pelo participante, nos termos do regulamento do plano de benefícios a que se encontrem vinculadas.

Parágrafo único. O cancelamento de inscrição de beneficiário do participante no plano de benefícios dar-se-á na forma estabelecida pelo regulamento.

Art. 19. A formalização do ingresso ou da saída do participante do plano de benefícios será feita por requerimento dirigido à Diretoria Executiva, acompanhado dos documentos que forem exigidos.

§ 1º A FUNDAÇÃO QUANTA terá o prazo de 15 (quinze) dias para analisar o pedido, sendo esta condição essencial à obtenção de qualquer direito assegurado pelo respectivo plano de benefícios.

§ 3º Declarações falsas, erradas ou incompletas, consignadas pelo participante no requerimento, tornarão nulos, em qualquer época, o pedido apresentado para ingresso ou para saída do plano de benefícios.

Art. 20. A FUNDAÇÃO QUANTA expedirá o certificado de participante previsto em lei no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data da aprovação do requerimento de inscrição.

CAPÍTULO III

DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

Art. 21. Os instituidores e os patrocinadores instituirão planos de benefícios para seus associados, empregados e dirigentes, mediante prévia aprovação do órgão regulador e fiscalizador.

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Parágrafo único. Nenhum benefício poderá ser criado, alterado ou estendido sem que, em contrapartida, seja estabelecida a respectiva receita de cobertura.

Art. 22. Os benefícios a serem assegurados terão seus valores, formas de concessão e de custeio estabelecidas em regulamento, assim como os direitos e obrigações dos participantes e dos beneficiários.

Art. 23. Os benefícios previdenciários não poderão ser objeto de penhora, arresto, seqüestro ou quaisquer outras constrições.

§ 1º Excetuam-se do disposto no caput deste artigo as importâncias cujos descontos tenham sido autorizados por lei ou por decisão judicial.

§ 2º Será nula de pleno direto a venda, a cessão e a constituição de quaisquer ônus sobre os benefícios previdenciários.

CAPÍTULO IV

DA FORMAÇÃO E APLICAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Seção I

DA FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Art. 24. O patrimônio do(s) plano(s) de benefícios administrado(s) pela FUNDAÇÃO QUANTA é constituído por:

I – contribuições dos participantes e dos assistidos, de acordo com os regulamentos dos respectivos planos de benefícios;

II – contribuições dos patrocinadores e de empregadores, de acordo com os regulamentos dos respectivos planos de benefícios;

III – rendas de bens e serviços;

IV – doações, legados, auxílios, subvenções e outras contribuições pecuniárias proporcionadas por quaisquer pessoas;

V – bens móveis e imóveis que venham a ser adquiridos, doados ou recebidos por transferência de direitos;

Parágrafo único. O patrimônio de cada plano de benefícios é independente e não tem comunicabilidade com os demais, salvo se previsto no convênio de adesão.

Art. 25. Os ativos administrados pela FUNDAÇÃO QUANTA são destinados exclusivamente ao atendimento de suas finalidades.

Parágrafo único. A aquisição, a alienação ou a constituição de quaisquer ônus sobre bens imóveis serão submetidas pela Diretoria Executiva à aprovação do Conselho Deliberativo.

Seção II

DA APLICAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Art. 26. A FUNDAÇÃO QUANTA investirá o patrimônio do(s) plano(s) de benefícios por ela administrado(s) de acordo com as normas que lhes são aplicáveis e com a política de investimentos aprovada pela Assembléia Geral, de forma a preservar a segurança e a liquidez das aplicações para pagamento dos benefícios, objetivando:

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II – garantia real dos investimentos; e

III – manutenção do poder aquisitivo dos capitais aplicados.

§ 1º Para gerir os investimentos serão contratadas empresas tecnicamente qualificadas, seguindo as diretrizes estabelecidas pela legislação vigente.

§ 2º A relação entre a administração da FUNDAÇÃO QUANTA e o(s) gestor(es) financeiro(s) será estabelecida através de contrato.

§ 3º O plano de aplicação do patrimônio, estruturado dentro das técnicas atuariais, integrará o plano de custeio.

Art. 27. O patrimônio do(s) plano(s) de benefícios administrado(s) pela FUNDAÇÃO QUANTA é autônomo, livre e desvinculado de qualquer pessoa física ou jurídica, integrante do quadro social da Entidade ou não.

Seção III

DO EXERCÍCIO FINANCEIRO

Art. 28. O exercício social coincidirá com o ano civil, devendo, ao seu término, ser elaborado relatório anual com as demonstrações contábeis e as avaliações atuariais pertinentes.

Art. 29. Dentro de 30 (trina) dias após apresentação do orçamento programa pela Diretoria Executiva, o Conselho Deliberativo o discutirá e o aprovará.

Art. 30. Até 28 de fevereiro, o relatório anual e os atos e contas da Diretoria Executiva serão submetidos à apreciação do Conselho Deliberativo, que sobre os mesmos deverá deliberar até o dia 15 de março para encaminhamento a Assembléia Geral Ordinária.

Art. 31. Por proposta da Diretoria Executiva, durante o exercício financeiro o Conselho Deliberativo poderá autorizar créditos adicionais, desde que haja disponibilidade de recursos.

Art. 32. A divulgação das peças contábeis da Entidade far-se-á por meio eletrônico ou não.

CAPÍTULO V

DOS ÓRGÃOS DA ENTIDADE

Art. 33. São órgãos de controle, administração e operacionalização da Entidade: I – a Assembléia Geral;

II – o Conselho Deliberativo; III – a Diretoria Executiva; e IV – o Conselho Fiscal.

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Seção I

DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 34. A Assembléia Geral, órgão de deliberação da FUNDAÇÃO QUANTA, dentro dos limites legais e estatutários, é investida para decidir os negócios relativos à finalidade de FUNDAÇÃO QUANTA, tomar as resoluções convenientes ao desenvolvimento e defesa desta, e suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes.

Parágrafo único. Convocada e instaurada na forma deste Estatuto, a Assembléia Geral é constituída por:

I – 1 (um) representante de cada um dos instituidores; II – 1 (um) representante de cada um dos patrocinadores; III – 1 (um) representante dos participantes e

IV – 1 (um) representante dos assistidos.

Art. 35. Nas Assembléias Gerais, os instituidores e os patrocinadores, juntos, terão 2/3 (dois terços) dos votos, e os participantes e os assistidos terão 1/3 (um terço), de acordo com os critérios previstos nos artigos 44 e 45 deste Estatuto.

Subseção I

DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Art. 36. A Assembléia Geral Ordinária realizar-se-á até o final do mês de março de cada ano para:

I – analisar o relatório anual da Diretoria Executiva;

II – examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras e as avaliações atuariais consolidadas, depois de ouvido o Conselho Deliberativo;

II – deliberar sobre a política e o regulamento patrimonial de investimentos da FUNDAÇÃO QUANTA, por proposta do Conselho Deliberativo;

III – eleger, dentre seus membros, os representantes dos instituidores e dos patrocinadores no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal;

IV – fixar a remuneração dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal; V – deliberar sobre as taxas de administração dos planos de benefícios; VI – aprovar o regimento interno da Entidade; e

VII – deliberar sobre o orçamento programa.

Art. 37. A Assembléia Geral Extraordinária reunir-se-á para reforma do Estatuto e sempre que os interesses sociais o exigirem.

Subseção II

DA CONVOCAÇÃO

Art. 38. A Assembléia Geral poderá ser convocada:

I – pelo Presidente do Conselho Deliberativo ou pela maioria de seus membros; II – pela maioria dos membros efetivos do Conselho Fiscal; e

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III – por participantes e assistidos que representem, no mínimo, 10% (dez por cento) do total correspondente a todos os planos de benefícios administrados pela Entidade.

Art. 39. A convocação far-se-á mediante carta registrada, telegrama, fax ou qualquer outro meio que comprove o recebimento do aviso.

§ 1º A convocação será feita com antecedência mínima de 10 (dez) dias, nela devendo constar, além do local, data e hora da sessão, a ordem do dia, e, no caso de reforma do estatuto, a indicação da matéria.

§ 2º Salvo motivo de força maior, a Assembléia Geral será realizada no edifício onde a Entidade tiver sua sede; quando houver de efetuar-se em outro, a convocação indicará, com clareza, o lugar da reunião, o qual não poderá ser fora da localidade da sede.

Subseção III

DA INSTALAÇÃO E COMPOSIÇÃO DA MESA

Art. 40. A Assembléia Geral instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de, no mínimo, 2/3 dos votos, e em segunda com qualquer número, uma hora após a prevista no documento de convocação.

Art. 41. Os trabalhos da Assembléia Geral serão dirigidos por mesa composta pelo Presidente do Conselho Deliberativo ou pelo seu substituto, e por um secretário escolhido pelos presentes.

Subseção IV

DA REPRESENTAÇÃO E DAS DELIBERAÇÕES

Art. 42. A representação dos instituidores e dos patrocinadores nas Assembléias Gerais dar-se-á por seus representantes legais, ou procuradores com poderes específicos para praticar os atos necessários.

§ 1º A comprovação de representante dos instituidores e dos patrocinadores deverá ser apresentada com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas à Diretoria Executiva da FUNDAÇÃO QUANTA.

§ 2º Somente poderão participar das Assembléias Gerais, como representantes dos instituidores e dos patrocinadores, os participantes que tiverem vínculo associativo ou empregatício.

Art. 43. A representação dos participantes e dos assistidos nas Assembléias Gerais dar-se-á por resolução do Conselho Deliberativo, onde conste o nome, a qualificação e os poderes específicos conferidos.

Parágrafo único. Essa resolução deverá ser apresentada com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas à Diretoria Executiva da FUNDAÇÃO QUANTA.

Art. 44. No que se refere aos instituidores e aos patrocinadores, o peso da representação nas Assembléias Gerais será atribuído de acordo com o número de participantes vinculados a cada um deles e o montante dos respectivos patrimônios.

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a) apura-se, inicialmente, 2/3 (dois terços) da representação porcentual do patrimônio de cada plano em relação ao patrimônio total da Entidade;

b) o peso de cada instituidor e cada patrocinador será obtido pela relação entre o número de participantes vinculados a cada um deles e o total de participantes do plano, multiplicada pela relação patrimonial obtida na alínea a.

§ 2º O patrimônio de cada plano e o número de participantes a serem considerados no cálculo dos votos serão aqueles apurados ao término do exercício imediatamente anterior à realização da Assembléia Geral.

Art. 45. Quanto aos participantes e assistidos, o direito de voto nas Assembléias Gerais será exercido proporcionalmente ao número de cada um deles e em cada plano, apurado ao término do exercício imediatamente anterior à realização da Assembléia Geral.

Parágrafo único. O peso dos votos corresponderá a 1/3 (um terço) da representação percentual do número de participantes e assistidos de cada plano em relação ao total inscritos na Entidade

Art. 46. As deliberações da Assembléia Geral serão tomadas por maioria simples de votos dos presentes à sessão.

Parágrafo único. Dos trabalhos da Assembléia Geral será lavrada, em livro próprio, ata assinada pelos membros da mesa e por quantos presentes bastem para constituir a maioria necessária para as deliberações.

Seção II

DO CONSELHO DELIBERATIVO

Art. 47. O Conselho Deliberativo, órgão de deliberação colegiada da FUNDAÇÃO QUANTA e responsável pela orientação administrativa da Entidade, será composto por 09 (nove) membros efetivos com respectivos suplentes, com a seguinte distribuição:

I – 02 (dois) membros efetivos com respectivos suplentes, indicados pelo Instituidor Fundador;

II – 04 (quatro)membros efetivos com respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia Geral na forma deste Estatuto, representantes dos instituidores e dos patrocinadores; e

III – 03 (três) membros efetivos com respectivos suplentes, eleitos por e dentre os participantes e assistidos, mediante processo de votação direta, cuja regulamentação caberá ao Conselho Deliberativo.

Parágrafo único. A Assembléia Geral poderá destituir membro do Conselho Deliberativo, a qualquer tempo, desde que desrespeitadas as disposições legais e estatutárias.

Art. 48. As vagas para representantes das categorias de participantes e assistidos, no Conselho Deliberativo, serão ocupadas da seguinte forma:

I – 01 (uma) vaga pelo representante da categoria dos participantes que obtiver o maior número de votos;

II – 01 (uma) vaga pelo representante da categoria dos assistidos que obtiver o maior número de votos; e

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III – 01 (uma) vaga pelo candidato mais votado dos segundos colocados dentre as categorias de participantes e assistidos.

Parágrafo Único. Em não havendo assistidos ou candidatos para o cargo, às vagas em aberto serão preenchidas por representantes da categoria de participantes, na forma prevista no caput deste artigo.

Art. 49. O presidente e o vice-presidente do Conselho Deliberativo serão designados pelo Instituidor Fundador dentre os membros por ele indicados.

Parágrafo único. Em caso de ausência ou impedimento do presidente do Conselho Deliberativo, assumirá em seu lugar o vice-presidente.

Art. 50. O Conselho Deliberativo reunir-se-á ordinariamente, em princípio, uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem, com a presença de, no mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros titulares ou respectivos suplentes.

§ 1º Não atingido o quorum mínimo, previsto neste artigo, será convocada nova reunião, que se realizará no prazo de cinco dias, contado da convocação, e se instalará com a presença de metade dos membros do Conselho Deliberativo.

Art. 51. As decisões do Conselho Deliberativo serão tomadas por maioria simples dos votos dos presentes, cabendo ao presidente, além do seu voto, o de qualidade, no caso de empate.

Parágrafo único. Dos trabalhos do Conselho Deliberativo será lavrada, em livro próprio, ata assinada pelos presentes, nela constando às deliberações.

Art. 52. A convocação do Conselho Deliberativo será realizada: I – pelo seu presidente, ou

II – pela maioria de seus membros, ou III – pelo diretor superintendente, ou IV – pela maioria do Conselho Fiscal.

§ 1º A convocação far-se-á mediante carta registrada, telegrama, fax ou qualquer outro meio que comprove o recebimento do aviso.

§ 2º A convocação deverá ser feita com antecedência mínima de 10 (dez) dias, nela devendo constar, além do local, data e hora da reunião e a ordem do dia.

§ 3º O diretor superintendente poderá participar das reuniões do Conselho Deliberativo, desde que convocado, não tendo, porém, direito a voto.

Art. 53. Além de outras atribuições previstas neste estatuto, compete ao Conselho Deliberativo:

I – manifestar-se, na primeira quinzena do mês de março de cada ano, sobre o relatório anual da Diretoria Executiva, com as demonstrações contábeis e as avaliações atuariais, elaborando parecer para apreciação da Assembléia Geral, após apreciação do Conselho Fiscal;

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III – submeter à Assembléia Geral propostas de alteração estatutária;

IV – analisar a admissão de novos instituidores e patrocinadores, as propostas de alteração dos regulamentos dos planos de benefícios e convênios de adesão, bem como sua implantação ou extinção, as quais, uma vez aprovadas, deverão ser referendadas pela Assembléia Geral;

V – manifestar-se sobre fusão, incorporação ou desmembramento de Entidade instituidora ou patrocinadora, respeitados os mecanismos que assegurem o cumprimento das obrigações assumidas para com participantes e assistidos;

VI – deliberar sobre a política geral de administração dos planos de benefícios; VII – fixar a orientação geral dos negócios da Entidade;

VIII – deliberar sobre os programas e planos plurianuais e estratégicos, submetendo-os ao referendo da Assembléia Geral;

IX – examinar a rentabilidade do patrimônio, por encaminhamento da Diretoria Executiva;

X – criar ou extinguir escritórios, agências ou representações em qualquer parte do território nacional.

XI – eleger e destituir, a qualquer tempo, os membros da Diretoria Executiva, fixando sua remuneração e dando ciência de tais atos à Assembléia Geral;

XII – estabelecer, quando for o caso, competência dos membros da Diretoria Executiva;

XIII – aprovar o regimento interno, com a estrutura organizacional e o quadro de pessoal, por proposta da Diretoria Executiva;

XIV – aprovar os cálculos atuariais e os planos de custeio anual dos planos de benefícios administrados pela Entidade;

XV – aprovar a política de investimentos com base nas diretrizes apresentadas pela Diretoria Executiva, submetendo-a a deliberação da Assembléia Geral;

XVI – autorizar aquisição, alienação ou gravame de bens integrantes do patrimônio imobiliário do(s) plano(s) administrado(s) pela Entidade, submetendo à deliberação da Assembléia Geral;

XVII – nomear representantes junto aos órgãos de administração e fiscalização de empresas em que a FUNDAÇÃO QUANTA tiver participação no capital social;

XVIII – aprovar as normas relativas ao processo de eleição dos membros representantes de participantes e assistidos nos Conselhos Deliberativo e Fiscal e nas Assembléias Gerais;

XIX – manifestar-se sobre a escolha de instituições financeiras especializadas, para a gestão dos recursos garantidores da reservas técnicas e provisões, mediante prévio parecer da Diretoria Executiva;

XX – indicar os representantes de participantes e assistidos para constituírem a Assembléia Geral, na forma deste estatuto;

XXI – instituir e regulamentar o funcionamento do comitê gestor de investimentos e previdência, quando for o caso;

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Seção III

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 54. A Diretoria Executiva é o órgão de administração da FUNDAÇÃO QUANTA, cabendo-lhe gerir os planos de benefícios, os seus recursos e programas, em estrita observância às normas legais, deste Estatuto e outras afins.

Art. 55. A Diretoria Executiva será composta de 3 (três) membros, eleitos pelo Conselho Deliberativo, sendo 01 (um) diretor superintendente, 01 (um) diretor de seguridade e 01 (um) diretor administrativo-financeiro.

Art. 56. A Diretoria Executiva reunir-se-á ordinariamente, em princípio, 1 (uma) vez por semana e, extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação do diretor superintendente ou pela maioria de seus membros.

§ 1º Dos trabalhos da Diretoria Executiva será lavrada, em livro próprio, ata assinada pelos membros, nela constando às deliberações.

§ 2º A Diretoria Executiva deliberará por maioria simples de votos. Art. 57. Compete à Diretoria Executiva:

I – zelar pelo cumprimento das diretrizes básicas da FUNDAÇÃO QUANTA e das resoluções baixadas pelo Conselho Deliberativo;

II – submeter ao Conselho Deliberativo a política de investimentos, a previsão orçamentária anual e eventuais alterações;

III – apresentar ao Conselho Deliberativo, para análise, até o final do mês de fevereiro de cada ano, as demonstrações contábeis e financeiras, as avaliações atuariais anuais, os planos de custeio e de benefícios, acompanhados dos necessários pareceres;

IV – submeter ao Conselho Deliberativo o regimento interno, com a estrutura organizacional e o quadro de pessoal;

V – apresentar ao Conselho Deliberativo propostas de diretrizes básicas para aplicação dos recursos garantidores das reservas técnicas e provisões e de contratação de instituições para sua gestão, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou órgão competente;

VI – aceitar doações, legados e auxílios, com ou sem encargos;

VII – admitir, promover, transferir, licenciar, requisitar, punir, designar e dispensar empregados;

VIII – contratar pessoas físicas ou jurídicas para prestação de serviços, observados os dispositivos legais aplicáveis;

IX – submeter à aprovação do Conselho Deliberativo à adesão de novos instituidores e patrocinadores;

X – propor ao Conselho Deliberativo a instituição de novos planos de benefícios; XI – aprovar o ingresso e o desligamento de participantes;

XII – outorgar procuração, com finalidade específica e prazo determinado; XIII – convocar o Conselho Fiscal;

XIV – apresentar ao Conselho Deliberativo, para exame, a rentabilidade dos patrimônios acompanhada de parecer;

XV – apresentar proposta de recuperação financeira da Entidade aos instituidores e aos patrocinadores, submetendo-a para aprovação do Conselho Deliberativo e do órgão fiscalizador, quando o plano de benefícios se encontrar em desequilíbrio

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econômico-XVI – outras atribuições deferidas pela Assembléia Geral e pelo Conselho Deliberativo.

Art. 58. Aos membros da Diretoria Executiva é vedado:

I – integrar o Conselho Deliberativo ou o Conselho Fiscal, seja no exercício do mandato, seja depois do término deste enquanto a Diretoria Executiva não tiver suas contas aprovadas;

II – prestar serviços, na condição de empregado, a instituições integrantes do sistema financeiro.

Art. 59. Cabe ao Diretor Superintendente a direção e a coordenação geral dos trabalhos da Diretoria Executiva, e ainda:

I – cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as deliberações do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva, os regulamentos dos planos de benefícios e outros atos regulamentares da FUNDAÇÃO QUANTA, bem como as demais disposições legais aplicáveis;

II – representar a Entidade ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele;

III – movimentar, juntamente com o diretor administrativo-financeiro, os recursos financeiros da Entidade;

IV – supervisionar e coordenar as funções executivas dos demais membros da Diretoria Executiva;

V – convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva; VI – convocar o Conselho Deliberativo;

VII – admitir, promover, transferir, licenciar, requisitar, punir, designar e dispensar empregados;

VIII – solicitar ao Conselho Deliberativo, quando necessário, o exame de fatos ou situações em qualquer área de atividade, dando ciência à Diretoria Executiva;

IX – divulgar os atos e fatos de gestão;

X – informar, ao órgão regulador e fiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar, o responsável pelas aplicações dos recursos, na forma da lei;

XI – fornecer, às autoridades competentes, as informações sobre a Entidade; XII – autorizar despesas e contratar bens e serviços;

XIII – outras atribuições deferidas pelos órgãos da Entidade.

Art. 60. Compete aos demais membros da Diretoria Executiva exercer as atribuições que lhes forem fixadas pelo Conselho Deliberativo ou por delegação do diretor superintendente, além de:

I – dirigir, orientar, coordenar, controlar e fiscalizar as áreas sob sua responsabilidade podendo determinar inspeções, auditagens, tomadas de contas, sindicâncias e inquéritos;

II – propor ao diretor superintendente a designação e dispensa dos titulares das áreas sob seu controle;

III – apresentar, mensalmente, à Diretoria Executiva, relatório dos atos de gestão; Art. 61. Os membros da Diretoria Executiva responderão solidariamente pelos danos e prejuízos causados à Entidade.

Art. 62. A remuneração dos membros da Diretoria Executiva será fixada pelo Conselho Deliberativo.

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Art. 63. Os atos previstos neste estatuto poderão ser praticados por dois diretores ou por um diretor e um procurador.

Parágrafo único. As procurações emitidas deverão conter os fins a que se destinam e o prazo de validade, com exceção do mandato “ad juditia”, que poderá ser por prazo indeterminado.

Seção IV

DO CONSELHO FISCAL

Art. 64. O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno da Entidade, cabendo-lhe emitir pareceres acerca da gestão administrativa e econômico-financeira.

Art. 65. O Conselho Fiscal será composto por 04 (quatro) membros titulares e igual número de suplentes, sendo:

I – 02 (dois) indicados pela Assembléia Geral;

II – 02 (dois) eleitos por e dentre os participantes e assistidos, mediante processo de votação direta, cuja regulamentação caberá ao Conselho Deliberativo.

§ 1º A escolha dos representantes dos participantes e dos assistidos dar-se-á por eleição direta entre os seus pares, cada eleitor votando em um representante e respectivo suplente, sendo asseguradas uma vaga para representante dos participantes e uma vaga para representante dos assistidos.

§ 2º Em não havendo assistidos ou candidatos para o cargo, às vagas em aberto serão preenchidas por representantes da categoria de participantes, na forma prevista no caput deste artigo.

Art. 66. O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente, em princípio, uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem, com a presença de, no mínimo, 03 (três) de seus membros titulares ou respectivos suplentes.

Parágrafo Único. Não atingido o quorum mínimo, previsto neste artigo, será convocada nova reunião, que se realizará no prazo de cinco dias, contados da convocação, e se instalará com a presença de metade dos membros do Conselho Fiscal.

Art. 67. O Conselho Fiscal reunir-se-á por convocação: I – do seu coordenador ou da maioria de seus membros, ou

II – do presidente do Conselho Deliberativo ou da maioria de seus membros, ou III – da maioria dos membros da Diretoria Executiva.

§ 1º A convocação far-se-á mediante carta registrada, telegrama, fax ou qualquer outro meio que comprove o recebimento do aviso.

§ 2º A convocação deverá ser feita com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis, nela devendo constar, além do local, data e hora da reunião e a ordem do dia.

§ 3º O diretor superintendente poderá participar das reuniões do Conselho Fiscal, desde que convocado, mas sem direito a voto.

Art. 68. O Conselho Fiscal terá um coordenador, que será escolhido dentre os seus membros na primeira reunião que houver após a sua eleição.

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Parágrafo único. Em caso de ausência ou impedimento do coordenador do Conselho Fiscal, assumirá em seu lugar o seu suplente.

Art. 69. O Conselho Fiscal deliberará por maioria de votos.

Parágrafo único. Dos trabalhos do Conselho Fiscal será lavrada, em livro próprio, ata assinada pelos membros, nela constando às deliberações.

Art. 70. Incumbe ao Conselho Fiscal:

I – fiscalizar os atos dos conselheiros e diretores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;

II - manifestar-se, até o final do mês de fevereiro de cada ano, sobre o relatório anual da Diretoria Executiva, com as demonstrações contábeis e as avaliações atuariais;

III – denunciar ao Conselho Deliberativo e à Diretoria Executiva e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses dos Participantes e Assistidos, à Assembléia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, sugerindo providências úteis à Entidade;

IV – analisar, ao menos trimestralmente, os balancetes, livros e demais documentos contábeis da Entidade e sobre eles emitir parecer;

V – exercer essas atribuições durante a eventual liquidação da Entidade, tendo em vista as disposições especiais que a regulam.

Art. 71. A pedido de qualquer de seus membros, o Conselho Fiscal solicitará ao Conselho Deliberativo ou à Diretoria Executiva esclarecimentos ou informações e a elaboração de demonstrações financeiras ou contábeis especiais.

Parágrafo único. Caso a Entidade tenha auditores independentes, o Conselho Fiscal poderá solicitar-lhes os esclarecimentos e informações que julgar necessários, e apuração de fatos específicos. Na falta desses, poderá escolher contador ou firma de auditoria, para o melhor exercício de suas funções.

Art. 72. As atribuições e poderes conferidos por este estatuto e pela legislação pertinente ao Conselho Fiscal não podem ser outorgados a outro órgão da Entidade.

Seção V

DOS REQUISITOS E DO PRAZO DE MANDATO

Art. 73. São requisitos para exercer o mandato de membro do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, além de outros previstos neste estatuto:

I – comprovada experiência no exercício de atividades numa das seguintes áreas: financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria;

II – não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado;

III – não ter sofrido penalidade administrativa por infração da legislação da seguridade social ou como servidor público; e

IV – ser participante ou assistido em gozo dos seus direitos estatutários, ser maior de 18 (dezoito) anos e ter mais de 02 (dois) anos consecutivos de contribuição ao Plano de Benefícios.

(16)

Parágrafo único. A exigência mínima de tempo de contribuição prevista no caput deste artigo será dispensada no primeiro ano de vigência da Entidade.

Art. 74. Os membros da Diretoria Executiva serão profissionais de reconhecida capacidade técnica e deverão ter formação de nível superior, além de atender aos requisitos dos incisos I, II e III do artigo 73, observada a legislação vigente aplicável.

Parágrafo único. O diretor de seguridade e o diretor administrativo-financeiro deverão ser oriundos do mercado de trabalho, com experiência mínima comprovada de 04 (quatro anos).

Art. 75. Os membros do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos mediante a assinatura dos termos de posse lavrados em livro próprio.

Art. 76. O mandato dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e da Diretoria Executiva terá a seguinte duração, permitida a recondução:

I – Conselho Deliberativo: 04 (quatro) anos, contados da posse, por eleição ou indicação;

II – Conselho Fiscal: 02 (dois) anos, contados da posse, por eleição ou indicação; e III – Diretoria Executiva: 04 (quatro) anos, contados da posse.

Parágrafo único. O mandato se estenderá até a investidura dos novos eleitos. Seção VI

DAS SUBSTITUIÇÕES E IMPEDIMENTOS

Art. 77. Os membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal terão mandato inviolável e só poderão ser destituídos por deliberação de 2/3 (dois terços) dos votos da Assembléia Geral, excluídos os envolvidos, que ficarão impedidos de votar.

Art. 78. Os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal somente perderão o mandato por condenação judicial transitada em julgado ou por punição em processo administrativo instaurado pela Assembléia Geral.

§ 1º A destituição dar-se-á por intermédio da Assembléia Geral, através de processo administrativo, quando ficar comprovada a prática de atos prejudiciais ao patrimônio dos planos de benefícios, às disposições contidas neste estatuto ou por infração à legislação.

§ 2º A substituição do membro destituído obedecerá às mesmas regras fixadas para a sua eleição ou indicação.

Art. 79. Na ausência justificada de quaisquer dos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, estes serão substituídos pelos seus respectivos suplentes.

§ 1º Em havendo ausência do presidente do Conselho Deliberativo e do coordenador do Conselho Fiscal por 03 (três) reuniões consecutivas deverá haver nova indicação, respectivamente, na forma dos artigos 49 e 68, ficando assegurada ao presidente destituído à manutenção do mandato na condição de Conselheiro.

§ 2º A ausência injustificada de quaisquer membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal por 02 (duas) reuniões, seguidas ou alternadas, acarretará a perda do mandato do conselheiro e a assunção do respectivo conselheiro suplente até seu término.

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Art. 80. Embora findo o mandato, o membro do Conselho Deliberativo ou do Conselho Fiscal permanecerá em pleno exercício do cargo até a posse do substituto, que se dará num prazo máximo de 90 (noventa) dias.

Art. 81. Em caso de ausência ou impedimento, o diretor superintendente será substituído pelo diretor administrativo-financeiro.

Parágrafo único. Os demais diretores se substituirão reciprocamente, nas suas ausências ou impedimentos.

Art. 82. Os diretores não poderão ausentar-se do exercício do cargo sem licença do diretor superintendente, nem este sem autorização do Conselho Deliberativo, sob pena de ser considerado o cargo vago.

CAPÍTULO VI

DA LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO

Art. 83. Mediante prévia aprovação do órgão fiscalizador, observados os casos previstos em lei e nos regulamentos específicos, quaisquer dos planos de benefícios administrados pela FUNDAÇÃO QUANTA poderão ser liquidados e extintos por resolução do Conselho Deliberativo, por proposta da Diretoria Executiva, dando conhecimento à Assembléia Geral.

§ 1º Aprovada a liquidação de um dos planos de benefícios e observada a legislação em vigor, os ativos garantidores correspondentes serão distribuídos consoante o disposto nos regulamentos específicos e na legislação vigente aplicável.

§ 2º A FUNDAÇÃO QUANTA extinguir-se-á nos casos previstos no Código Civil e de acordo com a legislação de previdência complementar.

Art. 84. Os casos omissos neste estatuto, referentes à extinção de planos de benefícios administrados pela Entidade, ou a hipótese de conflito com disposições deste capítulo, serão solucionados, alternativa e sucessivamente, pela prevalência da legislação aplicável, da decisão do órgão fiscalizador, das disposições pertinentes constantes do regulamento dos planos de benefícios aos quais o instituidor e o patrocinador tiverem aderido ou das estipulações pertinentes constantes do respectivo convênio de adesão.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 85. Os empregados da FUNDAÇÃO QUANTA estarão sujeitos à legislação do trabalho, com tabelas de remuneração aprovadas pelo Conselho Deliberativo.

Parágrafo único. Em regulamento próprio será definido o plano de classificação de cargos e salários, incluindo os direitos, deveres e o regime de trabalho dos empregados.

Art. 86. Fica vedada a distribuição de lucros pela FUNDAÇÃO QUANTA, sob qualquer título, espécie ou pretexto.

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Art. 87. O direito aos benefícios não prescreverá. Entretanto, prescrevem as prestações não pagas nem reclamadas depois de decorridos 05 (cinco) anos do fato, resguardados os direitos dos menores dependentes, dos incapazes ou dos ausentes, na forma do Código Civil.

Art. 88. Ao assumir e ao deixar o cargo, os conselheiros e diretores da FUNDAÇÃO QUANTA deverão apresentar cópia da relação de seus bens, declarados à Receita Federal no último exercício.

Art. 89. Os instituidores e os patrocinadores deverão facilitar condições materiais e de pessoal para a FUNDAÇÃO QUANTA.

Art. 90. O Foro próprio para dirimir quaisquer pendências das quais a FUNDAÇÃO QUANTA seja parte será o da Cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, com exclusão dos demais por mais privilegiados que sejam.

Art. 91. Os casos omissos serão resolvidos em primeira instância pela Diretoria Executiva, em segunda pelo Conselho Deliberativo e, em última, pela Assembléia Geral.

Art 92. Nos 06 (seis) primeiros meses, indicado pelo Instituidor Fundador, o Conselho Deliberativo se instalará com 10 (dez) membros e o Conselho Fiscal com 03 (três).

Parágrafo único. Após decorridos os 06 (seis) primeiros meses, será realizado o processo de preenchimento das vagas na forma das disposições dos artigos 47, 48 e 65 deste Estatuto, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 93. O presente estatuto entrará em vigor na data da publicação do ato oficial do competente órgão público que o aprovar, bem como na do seu registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

Referências

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