• Nenhum resultado encontrado

Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.17 número2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.17 número2"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Revista da Sociedade B rasileira de M edicina Tropical 17: 101-105, Abr-Jun, 1984

RELATO DE CASO

CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DO QUADRO

ANATOMOPATOLÓGICO DO CORAÇÃO NA DOENÇA DE CHAGAS

1

H é lc io L uiz M iz ia ra 2 , B alb in o G o n ça lv es dos S a n to s 2 , Edison Reis Lopes^,

W a s h in g to n Luiz T a fu ri

4

e E d m u n d o C h a p a d e iro

5

O s c o n h e c im e n to s a n a to m o p a to ló g ic o s d a fase ag u d a h u m a n a d a d o e n ç a d e C h a g a s s ã o b a s e a d o s , q u a s e q u e e m s u a to ta lid a d e , e m tr a b a lh o s r e a liz a d o s h á v á r ia s d é c a d a s ^ 5 6 7 8, n o s ú ltim o s a n o s , m ^ s m o o s p a to lo g is ta s d e á r e a s e n d ê m ic a s d a tr ip a n o s s o m ía s e c ru z i n ã o tê m tid o o p o r tu n id a d e d e n e c r o p s ia r c h a - g á s ic o s fa le c id o s n e s s a f a s e d a m o lé s tia . I s to p a re c e im p o rta n te , v is to q u e é n e c e s s á r io in te r p r e ta r o s a c h a d o s m o rfo ló g ic o s , te n d o c o m o b a s e o s n o v o s c o n h e c im e n to s a d q u irid o s p e la p a to lo g ia , b e m c o m o , e s p e c ific a m e n te , c o lo c á -lo s n o c o n te x to d a s n o v a s id é ia s q u e se te m s o b re a d o e n ç a d e C h a g a s .

P o r e s ta s r a z õ e s , p a r e c e u - n o s d e in te r e s s e re ­ la ta r o s a c h a d o s d e n e c r o p s ia p o r n ó s re a liz a d a , re c e n te m e n te , e m c h a g á s ic o fa le c id o n a fa s e a g u d a e c h a m a r a a te n ç ã o p a r a d a d o s m o rfo ló g ic o s c a r d ía c o s , q u e p o d e m c o n trib u ir p a r a m e lh o r c o n h e c im e n to d a fo rm a e m q u e s tã o d a d o e n ç a .

R E L A T O D O C A S O

J . F . L ., 12 a n o s , m a s c u lin o , n a tu r a l d a B a h ia , n o q u a l foi r e a liz a d o n e c r o p s ia c o m p le ta . A d o e n ç a te v e d u r a ç ã o d e 3 0 d ia s , a p r o x im a d a m e n te , e o ó b ito o c o r r e u d e v id o à in s u fic iê n c ia c a r d ía c a c o n g e s tiv a a g u d a . O s s in to m a s p r in c ip a is e r a m d is p n é ia e d o r a b d o m in a l e, a o e x a m e c lín ic o , c h a m a v a a a te n ç ã o a ta q u ic a r d ia ( 1 1 8 p .m .) e v o lu in d o p a r a ritm o d e g a ­

1. T r a b a lh o re a liz a d o c o m a u x ílio fin a n c e iro d o C o n s e lh o N a c io n a l d e D e s e n v o lv im e n to C ie n tífic o e T e c n o ló g ic o d o B ra sil.

2 . F u n d a ç ã o H o s p ita la r d o D is tr ito F e d e r a l, B ra s ília , D F . 3. F a c u ld a d e d e M e d ic in a d o T r iâ n g u lo M in e iro , U b e r a b a ,

M G .

4 . U n iv e r s id a d e F e d e r a l d e O u r o P r e to , M G .

5 . D e p a r ta m e n to d e M e d ic in a C o m p le m e n ta r d a U n iv e r ­ s id a d e d e B ra s ília , D F .

E n d e r e ç o p a r a c o r re s p o n d ê n c ia : E d is o n R e is L o p e s , D e ­ p a r ta m e n to d e P a to lo g ia e M e d ic in a L e g a l, F a c u ld a d e d e M e d ic in a d o T r iâ n g u lo M in e ir o . 3 8 .1 0 0 , U b e r a b a , M in a s G e r a is , B ra sil.

R e c e b id o p a r a p u b lic a ç ã o e m 6 / 2 / 8 4 .

lo p e , ta q u ip n é ia , ic tu s n o 4 ? e s p a ç o in te rc o s ta l es­ q u e rd o e h e p a to e s p le n o m e g a lia . N ã o c o n s ta m d a a n a m n e s e d a d o s r e la tiv o s a o s s is te m a s n e rv o s o e d ig e stiv o . O e le tr o c a r d io g ra m a re v e lo u F V M de lO O b .p .m ., b a ix a v o lta g e m Q R S e m p e rifé ric a s e p r e c o rd ia is e s q u e r d a s . R a io X d e tó r a x m o s tro u a u m e n to g lo b a l d a á r e a c a r d ía c a . A p e s q u is a d e

Trypanosom a cruzi,

a fre sc o , n o s a n g u e p e rifé ric o , foi p o s itiv a .

O d ia g n ó s tic o a n a to m o p a to ló g ic o foi c a rd ite c h a g á s ic a a g u d a . F íg a d o e rin s c a r d ía c o s d o 2 ° g rau ; c o n g e s tã o d o b a ç o e m ó rg ã o c o m in fa rto b ra n c o re c e n te ; c o n g e s tã o e e d e m a e n c e fá lic o s ; c o n g e s tã o d o s in te s tin o s , p â n c r e a s e h ip ó fise . E d e m a p a lp e b r a l e d o s m e m b r o s in fe rio re s , h id ro p e ric á rd io , h id r o tó r a x b i­ la te r a l e a s c ite . D e p le ç ã o lin fo c ític a e m lin fo n o d o s m e d ia s tín ic o s e m e s e n té ric o s .

T e n d o e m v is ta q u e o s a c h a d o s m a is im p o r­ ta n te s e r a m o s d o c o r a ç ã o , d e te r-n o s -e m o s n a d e s ­ c r iç ã o m o rfo ló g ic a d e s te ó rg ã o .

M a c r o s c o p ic a m e n te o c o r a ç ã o se a p r e s e n ta v a g lo b o s o , a u m e n ta d o d e v o lu m e , p á lid o -a c in z e n ta d o , flá c id o ; líq u id o p e r ic á r d ic o a u m e n ta d o e m r e la ç ã o ao n o rm a l. O e p ic á rd io e r a liso , b rilh a n te e a p re s e n ta v a , a o lo n g o d o s r a m o s c o r o n á rio s , p e q u e n o s n ó d u lo s e n file ira d o s c o m o se fo s s e m c o n ta s d e ro s á r io (ep i- c a r d ite m o n ilifo rm e ) ( F ig . 2 ). A s c a v id a d e s e ra m d ila ta d a s e s p e c ia lm e n te a s v e n tric u la re s . M io c á rd io r ó s e o - a c in z e n ta d o d e a s p e c to h o m o g ê n e o e b rilh a n te . E n d o c á r d io p a r ie ta l lis o e b rilh a n te e x c e to e m c o r­ re s p o n d ê n c ia c o m a re g iã o v o rtic ila r e s q u e r d a o n d e h a v ia tr o m b o p a r ie ta l re c e n te (F ig . 1). V á lv u la s m o r fo lo g ic a m e n te n o rm a is .

(2)

M iziara HL, Santos BG, Lopes ER, Tafurí W L Chapadeiro E. Contribuição ao conhecimento do quadro anatom opatológico do coração na doença de Chagas. Revista da Sociedade Brasileira de M edicina Tropical 17: 101-105, Abr-Jun, 1984

M ic r o s c o p ic a m e n te h a v i a i n te n s a in f la m a ç ã o

a g u d a d o e p ic â r d io , m io c á r d io e e n d o c á r d io p a r ie ta l ( F ig . 3 ). N o m io c á r d io , o in f iltr a d o in f la m a tó r io e r a

a b u n d a n te e d ifu s o , c o n s titu í d o p r e d o m i n a n te m e n t e p o r c é lu la s b lá s tic a s ( im u n o b la s to s , c e n tr o b la s to s , c e n tr ó c ito s , lin f o b la s to s , p la s m o b la s to s ) , lin f ó c ito s ,

p la s m ó c ito s , g r a n u ló c ito s , m a s tó c ito s e m a c r ó f a g o s ( F ig 7 -1 0 ). C o n fo rm e a á r e a e x a m in a d a , o ra p re ­ d o m in a v a um , o ra o u tro tip o c e lu la r. A s c é lu la s e x s u d a d a s p e n e tra v a m n o e n d o m ís io e s c a lo n a n d o -s e ao lo ngo d e le o u f o rm a n d o a c ú m u lo s q u e m a s c a ra v a m

a s c é lu la s m u s c u la re s , a f a s ta n d o - a s u m a d a s o u tr a s e d o s c a p ila re s . R a ra s fib ra s m u s c u la re s n ã o p a r a s ita d a s a p r e s e n ta v a m -s e o r a c o m in te n s o s fe n ô m e n o s d e ­ g e n e ra tiv o s (e d e m a in tra c e lu la r, c o a g u la ç ã o d e p a rte o u d e to d o o s a rc o p la s m a , e tc ) o r a a tró fic a s o u a in d a , em e s fa c e lo e lise, r e s u lta n d o o e n d o m ís io c o la p s a d o . E m u m d o s c o r te s d o v e n tríc u lo e s q u e rd o a r e a ç ã o flo g ístic a te n d ia a a d q u irir a s p e c to g ra n u lo m a to s o ( c o le ç ã o d e m o n o n u c le a re s a p r e s e n ta n d o n o c e n tro c é lu la g ig a n te c o m n ú c le o s d is p e rs o s n a p e rife ria d o c ito p la s m a ) (F ig . 5 ).

Fig. I e2 - A s p e c to s m a c ro s c ó p ic o s d o c o r a ç ã o m o s tra n d o tro m b o s e p a r ie ta l em c o rre s p o n d ê n c ia c o m o á p ic e e s q u e rd o (F ig . 1) e

e p ic a rd ite m o n ilifo rm e (s e ta , F ig . 2 ). E m b a ix o , à e s q u e rd a n a fig u ra 2, p o rm e n o r p a r a m o s tr a r o a s p e c to m ic ro s c ó p ic o d a le s ã o e p ic a rd ic a (W e ig e rt-V a n G ie s o n 3 2 x ).

• j

-

/

' V

4

i * i

.<

• N ' •

aJL

/ » *

* A

> • .. . • 0 M ' 4

Fig. 3 - In filtra d o in fla m a tó rio in te n s o n o m io c á rd io d is s o c ia n d o as fib ro c é lu la s . H e m a to x ilin a -e o s in a , 1 6 0 x .

(3)

M iziara HL, S a n to s BG, Lopes ER, Tafuri W L Chapadeiro E. Contribuição ao conhecim ento do quadro anatom opatológico do coração na doença de Chagas. Revista da Sociedade Brasileira de M edicina Tropical 17: 101-105, Abr-Jun, 1984

Fig. 5 - A s p e c to g r a n u lo m a to s o ( s e ta ) a p r e s e n ta d o p e lo p r o c e s s o flo g is tic o d o m io c á rd io . H e m a to x ilin a -e o s in a , 4 0 0 x .

Fig 6 - G â n g lio s u b e p ic á rd ic o . G a n g lio n ite e p e rig a n g lio n ite c o m a lte ra ç õ e s g ra v e s e d e s tru iç ã o d o s n e u rô n io s . H e -

m a to x ilin a -e o s in a , 4 0 0 x.

O p r o c e s s o in fla m a tó rio e n v o lv ia ta m b é m as fo rm a ç õ e s n e le c o n tid a s , e s p e c ia lm e n te o s g ân g lio s n e rv o s o s d a b a s e d o c o r a ç ã o e e ra sim ila r a o d e s c rito no m io c á rd io . H a v ia p e rig a n g lio n ite e g a n g lio n ite . E x c e p c io n a lm e n te p o d ia -s e o b s e r v a r g â n g lio s n à o a tin g id o s p e la in fla m a ç ã o . A s a lte r a ç õ e s n e u ro n a is e ra m a c e n tu a d a s (F ig . 6 ) s e n d o o b s e rv a d a s c ro m a - tó lise c e n tr a l e p e rifé ric a , tu m e fa ç ã o , v a c u o liz a ç ã o , a c id o filia , r e tr a ç ã o d o c ito p la s m a , p ic n o s e e p r o ­ life ra ç ã o d a s c é lu la s s a té lite s (s a te lito s e ) . R a ra m e n te fo ra m o b s e rv a d o s n e u rô n io s c o m a p a r ê n c ia m o rfo - ló g ic a n o rm a l. N ã o se o b s e rv a ra m p a r a s ita s n e s ta s e s tru tu ra s n e rv o s a s . N e u r ite e p e rin e u rite , d ifu sa s , in te n s a s fo ra m fre q ü e n te s .

O e s tu d o q u a n tita tiv o d o s n e u rô n io s e m 7 1 6 c o rte s d e m o n s tr o u a p r e s e n ç a d e 6 0 1 c é lu la s (o v o lu m e d e n e u rô n io s n o s c a s o s - c o n tro le s v a ria d e 1 8 7 2 a 2 0 9 9 ) .

O s n ó d u lo s e p ic á rd ic o s o b s e rv a d o s m a c ro s c o - p ic a m e n te s itu a d o s a o lo n g o d o g ra n d e ra m o c o r o n á rio m o s tra ra m a s c a r a c te r ís tic a s d e u m p r o c e s s o in fla ­ m a tó rio , e m p a r te , p re d o m in a n te m e n te e x s u d a tiv o e e m p a r te , c o m n e o f o r m a ç ã o c o n ju n tiv a c ic a tric ia l ( d e ta lh e d a fig u ra 1).

A a n á lis e d o s is te m a d e g ê n e se e c o n d u ç ã o d o e s tím u lo c a r d ía c o fo i re a liz a d o d e m o d o s is te m a tiz a d o e c o n s ta d e tr a b a lh o j á p u b lic a d o 1.

N o e n d o c á r d io p a r ie ta l as le s õ e s e ra m m ín im a s e c o n s titu íd a s p o r fo c o s m ic ro s c ó p ic o s d e in filtra d o s

c e lu la re s s e m e lh a n te s a o s o b s e rv a d o s n o s o u tro s fo lh e to s a e x c e ç ã o d o d a re g iã o v o rtic ila r o n d e h a v ia tro m b o r e c e n te .

C O M E N T Á R I O S

O s a c h a d o s d a a tu a l n e c r ó p s ia c o n firm a m d a d o s a n te r io r e s ^ 4 o b s e rv a d o s e m trê s c a s o s o s q u a is d e m o n s tr a m q u e , d e fo rm a s im ila r a o q u e su c e d e em c o n d iç õ e s e x p e rim e n ta is , ta m b é m , n a fo rm a a g u d a h u m a n a d a tr ip a n o s s o m ia s e , h á g ra v e s le s õ e s co m d e s tru iç ã o n e u ro n a l. D e v e -s e e n tre ta n to , r e le m b ra r q u e e s ta a firm a tiv a se b a s e ia em a c h a d o s d e ch a - g á s ic o s c o m a fa se a g u d a d a m o lé s tia e q u e d e la v ie ra m a fa le c e r. N ã o te m o s , a té o m o m e n to , p ro v a s m o r- fo ló g ic a s q u e n o s in d iq u e m , c o m s e g u ra n ç a , q u e o m e s m o fa to o c o r r a e m c h a g á s ic o s a g u d o s , q u e n ã o fa le c e m n e s ta fa s e d a d o e n ç a e n o s q u a is , é p ro v á v e l, q u e a c a r d ite n ã o s e ja tã o in te n s a e g rav e.

T a m b é m m e re c e re g is tro o a c h a d o d e n ó d u lo s in fla m a tó rio s c ic a tric ia is a o lo n g o d o s ra m o s c o ro ­ n á rio s ( e p ic a r d ite m o n ilifo rm e o u e m ro s á rio ) e m c a s o a g u d o , s o m e n te c o m tr in ta d ia s d e in fe c ç ã o . Is to s u g e re q u e e s ta le s ã o p o s s a se f o rm a r j á n a fa se a g u d a d a c a rd ite e, p o r ta n to , n ã o s e ja e x c lu s iv a d a fo rm a c rô n ic a .

(4)

M izia ra HL, S a n to s BG, Lopes E R, Tafuri W L C hapadeiro E. Contribuição ao conhecim ento do quadro anatom opatológico do coração na doença de Chagas. R evista da Sociedade B rasileira de M edicina Tropical 17: 101-105, Abr-Jun, 1984

Fig. 7 a 10 - D e t a l h e e m a u m e n t o d e 4 0 0 x (F ig . 7 ) e d e 1 .OOOx ( F ig . 8 a 1 0 ) d o in filtra d o in f la m a tó r io m io c á rd ic o . O b s e r v a r a s c é lu la s b lá s tic a s (e s p e c ia lm e n te e v id e n te s a s in d ic a d a s p e la s s e ta s c u r ta s ) e m a s tó c ito s c o m s e u s g r â n u lo s c ito p la s m á tic o s (s e ta lo n g a). G ie m s a .

c o n s titu íd o p o r g r a n u ló c ito s n e u tró filo s e e o s in ó filo s , m a c ro fá g o s, lin fó c ito s e p la s m ó c ito s c o m p re d o m ín io às v e z e s d e u m , à s v e z e s d e o u tr o tip o c e lu la r. N o p re s e n te c a s o , h a v ia n o e x s u d a to , a lé m d o s e le m e n to s c ita d o s , g ra n d e n ú m e ro d e c é lu la s b lá s tic a s , ta is c o m o im u n o b la s to s , c e n tr o b la s to s e c e n tr ó c ito s . O s e g u n d o a s p e c to e o d o e n c o n tr o d e le s õ e s g r a n u lo m a to s a s n o m io c á rd io . O g r a n u lo m a o b s e rv a d o tin h a e s tr u tu r a c o r r e s p o n d e n te a o d o s c h a m a d o s im u n o g ra n u lo m a s , c a u s a d o s p o r a g e n te s flo g ó g e n o s d e a lto p o d e r im u - n o g ê n ic o e / o u c a p a z e s d e in d u z ir r e s p o s ta im u n itá r ia d e tip o r e ta rd a d o . A p r e s e n ç a d e b la s to s n o e x s u d a to in fla m a tó rio e a te n d ê n c ia à f o rm a ç ã o d e g r a n u lo m a s , p o d e m s u g e rir q u e a in fla m a ç ã o c a r d ía c a e s te ja r e ­ la c io n a d a c o m r e a ç ã o im u n itá r ia d e tip o h u m o ra l e c e lu la r. D e v e -s e s a lie n ta r, e n tre ta n to , a p r e s e n ç a de p a r a s ita s - a in d a q u e e m p e q u e n o n ú m e ro - n o s c o rte s e x a m in a d o s .

R E F E R E N C I A S B I B L I O G R A F I C A S

1. A n d r a d e Z A , M iz ia r a H L . A lte r a ç õ e s d o s is te m a d e g ê n e s e e c o n d u ç ã o d o e s tím u lo c a r d ía c o n a fa se a g u d a d a d o e n ç a d e C h a g a s h u m a n a . A r q u iv o s B r a s ile iro s d e C a rd io lo g ia 4 0 : 2 3 3 - 2 5 7 , 1 9 8 3 .

2 . B e c k e r P F L . M o lé s tia d e C h a g a s a g u d a a c id e n ta l (p o r tr a n s f u s ã o d e sa n g u e d e d o a d o r c h a g á s ic o ). R e v is ta d o In s titu to d e M e d ic in a T r o p ic a l d e S ã o P a u lo 17: 1 8 7 - 1 9 8 , 1 9 7 5 .

3. C h a g a s C . A s p e c to s c lín ic o s y a n a to m o p a to ló g ic o s d e la tr ip a n o s s o m ia s is h u m a n a . L a P r e n s a M é d ic a A rg e n tin a 3: 1 2 5 - 1 5 3 , 1 9 1 6 .

(5)

M izia ra H L, S a n to s BG, Lopes ER, Tafuri W L Chapadeiro E. Contribuição ao conhecim ento do quadro anatomopatológico do coração na doença de Chagas. Revista da Sociedade Brasileira de M edicina Tropical 17: 101-105, Abr-Jun, 1984

R e v is ta d o I n s t i t u t o d e M e d i c i n a T r o p ic a l d e S ã o P a u l o

19: 2 8 3 - 3 6 0 , 1 9 7 7 .

5. R o m a n a C , S a n j u s j o D Z , R o m a n a M S . C o n s id e ra c io n e s e s ta d is tic a s s o b re 6 3 5 c a s o s a g u d o s d e e n fe rm e d a d d e C h a g a s d ia g n o s tic a d o s e n T u c u m á n y R e s is te n c ia . A n a le s d e i I n s titu to d e M e d ic in a R e g io n a l T u c u m á n 4: 1 7 3 -1 8 0 , 1 9 5 5 .

6. T o r r e s C B M . S o b re a a n a to m ia p a to ló g ic a d a d o e n ç a de

C h a g a s . M e m ó r ia s d o In s titu to O s w a ld o C ru z 36: 391 - 4 0 4 , 1 9 4 1 .

7. T o r r e s C B M , D u a r te E . M io c a rd ite n a fo rm a a g u d a d a d o e n ç a d e C h a g a s . M e m ó ria s d o I n s titu to O s w a ld o C ru z 4 6 : 7 5 9 - 7 9 3 , 1 9 4 8 .

Imagem

Fig.  I e2   -   A s p e c to s  m a c ro s c ó p ic o s  d o  c o r a ç ã o  m o s tra n d o  tro m b o s e  p a r ie ta l em  c o rre s p o n d ê n c ia  c o m  o  á p ic e  e s q u e rd o  (F ig
Fig. 5   -   A s p e c to   g r a n u lo m a to s o   ( s e ta )   a p r e s e n ta d o   p e lo   p r o c e s s o   flo g is tic o   d o   m io c á rd io
Fig.  7 a  10  -  D e t a l h e   e m   a u m e n t o  d e  4 0 0 x  (F ig .  7 )  e  d e  1 .OOOx ( F ig

Referências

Documentos relacionados

Marcas de intertextualidade se evidenciam nas citações esparsas das “Reflexions” de Mme. Deshoulières no poema de Caldas que as inclui nos seus versos como fios de uma

Programa de controle de doença de Chagas (PCDCH): Rhodnius neglectus (Lent, 1954) (Hemiptera, Reduviidae, Triatominae) no Estado de São Paulo, Brasil. Rev Soc Bras

0 processo em epígrafe,de interesse da Fundação Percival Farquhar-MG, trata de pedido de autorização do curso de Psicologia com habilitação em Formação de Psicólogo, para

The study presented here aims to assess the quality of learning that occurred by the introduction of an educational application in the teaching/learning process

Neste sentido, foi possível estabelecer os seguintes aspectos: I - O emprego intensivo da memória organizacional, para que o conhecimento possa ser utilizado na organização; II -

tionará sobre a validade de um conhecim ento funda- do num distanciam ento cada vez m aior em relação às. coisas. Ele descarta

Um conhecim ento técnico não pode ser. transm itido de im ediato, desconhecendo

Seus principais objetivos são a pesquisa, desenvolvim ento e difusão de conhecim ento nas áreas de hum anidades, ciências, artes, técnica, filosofia e tecnologia, através do