Introdução
N
o grande continente se encontra o Reino de Brenn. Um poderoso império erguido depois de séculos de luta. Ele é constituído pelas três grandes regiões: Brenn, Nasgard e Alfion. Os três povos, agora unido sob uma mesma bandeira, trabalham e prosperam em suas terras. Infelizmente, a paz trouxe consigo pro-blemas ainda piores que a guerra. Pestes devastam os campos, tor-nando difícil a vida rural. O aumento da população e das zonas urbanas, fazem doenças se espalharem rapidamente. A criminalidade aumenta e atinge até mesmo Branden, a capital do reino de Brenn. O grande continente mergulha em uma era nebulosa e sombria.Nasgardianos
Os Senhores da Guerra de Nasgard
Nasgard é o território mais frio e isolado do continente, e é lar dos ferozes Nasgardianos. Um povo selvagem mas honrado. Vivem em tri-bos, conhecidas por clãs, mas respeitam a hierarquia de governantes das terras. Há 45 anos atrás teve o fim das Guerras Bárbaras. Uma longa e cansativa guerra que massacrou dezenas de clãs Nasgardianos que não queriam fazer parte do Reino de Brenn. Um famoso herói desta guerra foi Abrock, o poderoso líder dos bárbaros. Sua morte em batalha marcou o fim dos conflitos com Brenn.
A maioria dos clãs aceitaram o fim das guerras pois estavam cansada do derramamento de sangue. Os líderes dos clãs se reuniram e aceitaram sua rendição ao Reino de Brenn. Hoje Nasgard possui um rico comércio com Brenn, e revoltas são raras. Muitos guerreiros, acostumados com a luta, partem para o continente de Verloren em busca de emoção. A com-binação ideal de perigo e aventura fazem de Verloren o lugar apropriado para os mercenários bárbaros testarem suas espadas. Tomado de mons-tros, o local é morte certa para aqueles que não estiverem preparados. O que não é o caso do povo de Nasgard.
Cada clã possui um simbolo que é desenhado em seu rosto com tinta vermelha em tempos de guerra. Muitos carregam essa inscrição para to-dos os locais, mostrando que está disposto a lutar sempre.
O que pensa sobre os Brennianos:
O humanos de Brenn são fracos e amolecidos pela vida nas cidades. Seus líderes vivem em palácios enquanto seus lacaios fazem o trabalho sujo. Colocaram Nasgard no seu mapa e nos controlam como o dono de um cão acorrentado.
O que pensa sobre os Elfos Cinzentos:
Tão ruim quanto os brennianos são os elfos cinzentos. Vivem em palácios luxuosos e se acham superiores. Sua arrogância é tanta que desprezam até mesmo seus primos distantes que vivem em Verloren.
O que pensa sobre os Elfos Selvagens:
Os Clãs
Todo o clã é formado de descendentes de algum herói do passado. Seja ele um poderoso xamã ou um herói de guerra. Como exemplo, o clã Vronk tem esse nome em homenagem a Vronk, o Astuto, herói que segundo a lenda derrotou um gigante com suas mãos vazias. Todos des-cendentes tem em seu nome “Sangue de Vronk”. Hoje, os clãs mais co-nhecidos são Nokan, Larrok e Yskun.
Pode se dividir Nargard em três regiões, cada uma com cultura e filo-sofia levemente diferenciada. No extremo norte estão os clãs mais isola-dos e mais rebeldes. Muitos ali ainda querem guerra e diversas investidas foram tentadas. Dizem que eles tem a cabeça quente pois eles vivem nos locais mais frios do mundo.
A Vida em Nasgard Hoje
Nargard hoje é dominada pelos Brennianos. Existe uma tropa espe-cial infiltrada em toda a região, para impedir qualquer revolta. Conflitos com clãs são comuns, principalmente mais ao norte. Mesmo que desin-centivado, o ódio para com os Brennianos é alimentado constantemente sob a vigia do reino.
Doenças como a gripe são extremamente comuns e fatais, mas não tão fatais quanto já fora antigamente. As especiarias trazidas pelo comér-cio com Brenn aumentaram a expectativa de vida do povo, e até por isso alguns clãs são mais receptivos com o reino. Principalmente viajantes e comerciantes.
A maior parte da troca de mercadorias se da no Mar do Comércio que divide Nargard e Brenn. Nasgard exporta grão e sua preciosa cerve-ja, enquanto Brenn exporta sal, especiarias e principalmente tecnologia e conhecimento.
As Lendas
Desde criança os Nasgardianos escutam histórias dos heróis do passado. Tanto dos heróis da sua tribo como os grandes e mais conheci-dos heróis, como Dokan, Oktor e Maruk.
Dokan fora o mais sábio dos sábios. É ele que inspira os líderes dos clãs, e é ele que indica os caminhos seguros nos mares. Antes de qualquer viagem ou decisão importante, é comum pedir a Dokan seu conhecimento.
Oktor fora a heroína mais forte que a terra. Era uma simples pesca-dora que se tornou guerreira depois de derrotar a maior besta dos mares usando apenas sua lança e seus punhos. Inspira todos guerreiros antes das batalhas e é saudada após cada vitória. “Pela Lança de Oktor” é uma expressão bem comum entre os clãs.
Maruk fora o senhor dos mortos. Ele fora o maior e mais poderoso dos xamãs. Muitos xamãs acreditam que seu espírito ainda caminha no véu da morte e ajuda a guiar os mortos até o Grande Salão. Um local glorioso, onde os grandes heróis vivem eternamente com seus ancestrais. Sempre que alguém morre, é comum falar: “Siga junto com nossos ancestrais”.
O Véu da Morte
O véu da morte é a nome para o reino espiritual. Ele é um mundo paralelo ao nosso e que se mistura onde as brumas acabam. Quando al-guém morre, seu espirito fica preso no véu e é preciso encontrar ou ser encontrado por Maruk, o senhor dos mortos. O povo nasgardiano cons-trói áreas sagradas chamadas de Círculo dos Ancestrais, onde os espíri-tos perdidos podem ir e encontrar Maruk que o levará ao Grande Salão. Estes círculos são área em locais altos rodeados por pedras grandes.
Rituais e Costumes
Existem basicamente três rituais comuns entre os nasgardianos. O primeiro é o ritual de inverno, em que um xamã sacrifica uma criatura profana (podendo ser um animal violento ou um inimigo) no Círculo dos Ancestrais. Ele deve falar bem alto enquanto o corta “O sangue dos ancestrais é o único sangue”. Todos nasgardianos em volta devem fazer um som com a boca fechada sem parar até o xamã dizer “Só mais duas luas”. Este ritual é o que garante que o inverno acabará após dois meses.
O outro ritual é o do nascimento. O bebê é levado para o Círculo dos Ancestrais e banhado no sangue de um animal pequeno. O xamã então fala alto “Um novo sangue, uma nova linhagem!” e todos então repetem uma única vez em uma única voz. Dizem que quanto mais nasgardianos gritam, mas saúde a criança terá.
O terceiro ritual é o de morte. O corpo é levado até o Círculo dos Ancestrais e seu rosto é tapado com um pano branco. O xamã deve le-vantar os braços e dizer “Leve-o Maruk, senhor dos mortos. Leve-o até seus ancestrais!”. Todos então levantam as mãos e devem falar o nome do falecido três vezes. E finalmente o xamã deve dizer “Vá!”.
Outras Lendas
Existem centenas de lendas, e quase qual-quer clã conhece uma lenda diferente. Porém,
além de Dokan, Oktor e Maruk, existem mais quatro heróis que a maioria dos
nasgardianos conhece: Kala, Oboak e Rado.
Kala é especialmente venerada pelos clãs do norte, e é a senhora
das colheitas. Como o terreno é quase inútil para plantação, Kala
é, para muitos, mais importante ancestral. A lenda conta que ela
possuía sete filhos. Um dia que ela foi buscar água, e quando
retornou um gigante havia roubado eles. Ela pegou seu
machado e foi até o gigante, mas ele era extremamente
Incrédulo, o gigante destroçou ela em milhares de pedaços, espalhando o sangue e os pedaços por todo o chão, assim não teria como sobrevi-ver. Em dois verões, começou a crescer plantas e frutas no local. Os 14 filhos do gigante, com fome, comeram tais frutas sem saber que eram venenosas. O gigante, desolado, mergulhou no oceano para morrer.
Oboak era o irmão mais velho de Dokan, e foi o primeiro professor dele, ensinando quase tudo o que sabia. No dia em que Dokan ia sair para viajar para todo o mundo em busca de sabedoria, Oboak estava com ele mas foi atacado por um gigante. Dokan assassinou o gigante mas as feridas de Oboak eram demais e logo faleceria. Oboak então mandou Dokan cortar-lhe a cabeça e fazer de seu crânio uma taça para que possa continuar absorvendo conhecimento dele. Dokan o fez e des-de então, a taça feita do crânio des-de Oboak lhe trás mais ides-deias e estraté-gias nos campos de batalha.
Criando um Personagem Nasgardiano
Um Nasgardiano leva também o nome de seu pai. Como exemplo: Dorak, Filho de Bokran, Sangue de Larrok. Seus nomes todos não cos-tumam ter mais que 2 silabas e as letras “R” e “K” são as mais comuns. Não há diferença nos nomes masculinos e femininos, assim não há preconceito entre os sexos na sociedade.
A sociedade Nasgardiana constitui em fazendeiros, guerreiros, xa-mãs e os líderes do clã, que podem ter vindo de qualquer classe. Todos devem honrar seus líderes e anciões. Existem também os andarilhos, Nasgardianos que abandonaram seu clã e vivem como nômades nas terras geladas de Nasgard.
O jogo se passará no continente de Verloren, um mundo selva-gem e perigoso. Seu personaselva-gem precisa ter um bom motivo para sua partida. Esta é a parte mais importante da criação do seu personagem: Escolher seu objetivo.