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A obra O Ser e o Tempo é considerada a obra mais importante de sua carreira.

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Academic year: 2021

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FILÓSOFOS EXISTENCIALISTAS MODERNOS

MARTIN HEIDEGGER Biografia

A Biografia de Martin Heidegger demonstra a sua trajetória vivida na Alemanha moderna onde torna-se um instrumento de construção do pensamento: o método fenomenológico.

– Nasceu em Messkirch, na Alemanha, em 1889;

– Estudou com Edmund Husserl (1859-1938);

– Foi o criador do Método Fenomenológico;

– Tornou-se Doutor em 1914;

– Em 1927, publicou seu maior e mais conhecido trabalho (embora inacabado), intitulado o Ser e o Tempo;

– Em 1928, sucedeu o Mestre Husserl na Universidade de Friburgo;

– Faleceu em maio de 1976.

Figura 1 – Martin Heidegger

Principais Obras

– A essência do fundamento (1929);

– Que é a Metafísica (1930);

– A doutrina platônica da realidade (1942);

– A essência da verdade (1943);

– Carta sobre o humanismo (1947);

– A caminho da linguagem (1959);

– Nietzsche (1961).

A obra “O Ser e o Tempo” é considerada a obra mais importante de sua carreira.

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Figura 2 - Casa de Heidegger

A cabana onde Heidegger escreveu obras, foi construída na década de 20, na região da Floresta Negra, na Alemanha. Mede 6m x 7m e virou tema de um livro publicado pelo prof. de arquitetura Adam Sherr, da Universidade de Cardiff. O autor acredita que essa cabana influenciou significativamente alguns escritos de Heidegger, entre eles o ensaio "Construir, habitar, pensar".

Seu pensamento filosófico

O Ser - A principal preocupação de Heidegger foi dirigida para o problema do Ser; Ele mesmo disse que, “a respeito do problema do ser, não só não temos a solução, como também o problema como tal é obscuro e confuso”; Como o Ser nunca se manifesta diretamente, é necessário para conhecê-lo o estudo do ENTE; Sobre o ENTE: “ Mas nós chamamos “ente” a muitas coisas e em sentidos diferentes. Ente é tudo aquilo de que falamos, tudo aquilo a que, de um ou de outro modo, nós nos referimos; é também o que nós somos e como o somos (...)

Método Fenomenológico - Heidegger criou e aplicou este método para explicar as manifestações da ESSÊNCIA DO SER, para chegar a tal conclusão realizou estudos antropológicos;

O Ser - Para ele a ESSÊNCIA DO SER possuem traços designados por ele de EXISTÊNCIAS, tais como: SER-NO-MUNDO – é aquele ser que vive num mundo(não de interesses materiais) mas que tem preocupações, desejos, afeto, conhecimento, nos quais o homem se acha sempre imerso. Mergulhado nele; Heidegger chama esse homem de Dasein “Ser-em- situação”; EXISTÊNCIA: Se refere ao homem de ser fora de si; diante de si; por seus ideais, por seus planos, por suas possibilidades.

O tempo - A temporalidade tem a função de unir a essência com a existência; O homem é um Ser existente porque está essencialmente ligado ao tempo; O homem quando sente está em comunicação com o PASSADO; Ao discorrer está em comunicação com o PRESENTE; Quando ele entende está em comunicação com o FUTURO.

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JEAN-PAUL SARTRE

Biografia

– Nasceu em Paris, dia 21 de junho de 1905;

– Aos 19 anos ingressou no curso de filosofia da escola normal superior (École Normale Superieure);

– Em 1928 terminou o curso de filosofia e teve de prestar serviço militar em Joures, como meteorologista;

– Em 1933, foi a Berlim e lá estudou fenomenologia de Edmound Husserl, as teorias existenciais de Heidegger e Karl Jaspers, e a filosofia de Max Scheller;

– Em junho de 1940 foi feito prisioneiro no campo de concentração de Fur, Alemanha. E só após um ano conseguiu escapar;

– Ingressou no partido Comunista, em 1952, mas em 1956 rompe com o partido, graças às intervenções soviéticas na Hungria.

– Preocupado com os problemas do 3º mundo viaja para Cuba e para o Brasil;

– Em 1964 é atribuído a Sartre o Prêmio Nobel de Literatura;

– Em 1980, Sartre morre em Paris.

Figura 3 – Jean-Paul Sartre

“O homem é antes de mais nada um projeto que se vive subjetivamente, em vez de ser um creme, qualquer coisa podre ou uma couve-flor... O homem será antes de mais nada o que tiver projetado ser”.

Curiosamente enquanto servia ao exército francês numa estação meteorológica, dedicava-se à leitura de Heidegger. A impenetrável metafísica do alemão absorveu Sartre completamente, pois ele visava escrever uma obra de filosofia realmente grande. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade.

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GABRIEL MARCEL

Biografia

Gabriel Marcel nasceu em Paris em 1889. Foi autor e crítico teatral além de filósofo. Ele próprio designa seu pensamento como neo-socrático ou socrático-cristão. Aceitou certa feita ser chamado de existencialista cristão. Formou-se em filosofia com vinte anos. Em 1927 funda em Paris o Jornal Metafísico onde expõe suas ideias e posições. Neste jornal Marcel descreve sua trajetória filosófica de 1913 a 1923. Abandonou os estudos e dedicou-se ao jornalismo e a produção e crítica teatral. Sua melhor peça de 1932 foi “O mundo partido”. Toma clara posição, em seu Diário Metafísico, contra o racionalismo rejeitando ao mesmo tempo o cientificismo que tenta explicar o homem como coisa e a teocracia que utiliza o homem como objeto. Em 1929 converte-se ao catolicismo e testemunha no batismo: “... nenhuma exaltação, mas um sentimento de paz, de equilíbrio, de esperança, de fé.”. Morre em 1973.

Figura 4 – Gabriel Marcel

Principais Obras

– Teatrais: Um homem de Deus, 1922; Mundo partido, 1932; Roma não está mais em Roma, 1951, e outras (Sua obra dramática assume o porte de obra filosófica, pois, segundo ele, “é no drama que o pensamento filosófico se apreende in concreto”);

– Filosóficas: “Ser e Ter” (1935) – aborda a diferença entre pesquisa científica e pesquisa filosófica (problema e mistério); “Da recusa à invocação” (1939) – encontram-se aqui os trações fundamentais de sua “metafísica da interioridade”; “Homo viator” (1944 ) – homem itinerante reflete o sentido da vida; “Os homens contra o humano” (1951); “O mistério do ser” – o mais denso e sistemático de seus livros; “O homem problemático” (1955).

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Pensamento filosófico

– O Ter e o Ser - Esta distinção é fundamental na ontologia de Marcel. TER diz respeito a coisas que me são externas e que de mim não dependem, embora eu seja proprietário e delas me disponho. SER é fonte de alheamento: os objetos que possuímos possuem significados que ameaçam tragar-nos. Os que estão apegados ao TER estão prestes a sofrer de deficiência ontológica com a perda do SER.

Para quem vive na dimensão do TER todas as coisas são problemas. Exemplo:

Dom Juan vive na zona do TER: vê a mulher do ponto de vista da posse e por seqüência, um mero problema, por isso passa de uma para outra sem poder saciar-se com nenhuma.

– O Ser e a Fidelidade - O Ser é o lugar da fidelidade e se faz presente na fidelidade. Marcel entrevê que a fidelidade não é fidelidade a si mesmo mas do ser sobre os outros. Nietzsche diz que o homem é o único animal que faz promessas e que a fidelidade é a mais jovem das virtudes. O ser humano tem a faculdade de obrigar-se a si mesmo. Se prometo algo sob certa situação de desejo e noutro momento mudo o meu desejo, me forço a cumprir a promessa apesar de.

Prometi ante mim mesmo. A fidelidade implica uma participação do ser no que excede minha vida e suas situações.

– O Ser é disponibilidade - Estar indisponível é estar ocupado de si mesmo, é estar fechado para os outros é só estar ocupado consigo mesmo, com sua saúde, fortuna, êxito, etc. O indisponível está sempre inquieto e isto o põe em insegurança, medo e cuidado. Na raiz da inquietude Marcel vê uma desesperança. Está fechado por trás dos muros de si mesmo e não pode esperar de mais ninguém. Desta maneira de ser, indisponível, se compreende as raízes metafísicas do pessimismo. O ser verdadeiro é participação, é disponibilidade, júbilo, esperança, amor e fidelidade que são antídotos para o pessimismo e a indisponibilidade. Todas elas implicam em exceder-se rumo a um mais participado: Deus.

– DEUS NO PENSAMENTO DE GABRIEL MARCEL - “Toda fé autêntica está enraizada no ser e no mistério”. O indivíduo só se realiza quando reafirma a transcendência de Deus e sua própria condição de criatura de Deus. A fé se converte então no ato ontológico mais significativo. Não existe o problema de Deus, isso implica em tratar Deus como objeto, como ausente. Não falamos de Deus, mas com Ele. Deus é presença absoluta. Deus só me pode ser dado como presença absoluta na adoração.

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CONCLUSÃO

O pensamento filosófico existencialista evoca a relação entre o ser e o ter, especificamente a questão do ser, do existir. Nenhum filósofo, seja existencialista ou não no seu pensamento, jamais deveria deixar de imprimir a sua marca do questionamento da própria existência. Até então, muitos filosofavam sobre a ética, sobre a natureza, sobrevindo portanto o questionamento daquilo que está por trás do verbo ser, do existir e o que isso implica para si e para os outros.

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REFERÊNCIAS

COBRA, Rubem Queiroz. GABRIEL MARCEL. Disponível em:

<http://www.cobra.pages.nom.br/fc-marcel.html>. Acesso em: 21 out. 2009.

COBRA, Rubem Queiroz. MARTIN HEIDEGGER: Vida, época, filosofia e obras de Martin Heidegger. Disponível em: <http://www.cobra.pages.nom.br/fc-heidegger.html>. Acesso em: 21 dez. 2009.

WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Martin Heidegger. [S.l.]: [s.n.], 2009. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Heidegger>. Acesso em: 20 out. 2009.

WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Jean-Paul Sartre. [S.l.]: [s.n.], 2009. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Paul_Sartre>. Acesso em: 20 out. 2009.

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