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Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos

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Academic year: 2021

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Desenvolvimento Comunitário

Desenvolvimento Comunitário

ee

Educação

Educação de Adu

de Adultos

ltos

Fátima Fonseca

Fátima Fonseca

Estudante nº 43540

Estudante nº 43540

Sociopedagogia e

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Índice

Índice

Considerações Iniciais ... Pág. 2 Considerações Iniciais ... Pág. 2 1. Conceitos ... Pág. 3 1. Conceitos ... Pág. 3 Desenvolvimento Comunitário ... Pág. 3 Desenvolvimento Comunitário ... Pág. 3 Educação de Adultos ... Pág. 5 Educação de Adultos ... Pág. 5

2. Evolução de Educação de Adultos ... Pág. 7 2. Evolução de Educação de Adultos ... Pág. 7

3. Pressupostos Metodológicos para o Desenvolvimento Comunitário ... Pág. 15 3. Pressupostos Metodológicos para o Desenvolvimento Comunitário ... Pág. 15

Considerações Finais ... Pág. 17 Considerações Finais ... Pág. 17 Bibliografia ... Pág. 18 Bibliografia ... Pág. 18 Sitografia ... Pág. 19 Sitografia ... Pág. 19

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Considerações Iniciais

Considerações Iniciais

Est

Este e tratrabalbalho ho sursurge ge no no âmâmbitbito o da da UniUnidadade de CurCurricriculular ar de de SoSociociopepedadagogogia gia ee Formação de Adultos do Curso

Formação de Adultos do Curso Superior de Superior de EducaçEducação Socioprofissão Socioprofissional na ional na EscolaEscola Superior de Educação Jean Piaget e visa demonstrar a complementaridade dos Superior de Educação Jean Piaget e visa demonstrar a complementaridade dos co

concenceititos os obobjejectctos os de de esestutudodo: : DeDesesenvonvolvlvimimentento o CoComunmunititáriário o e e EdEducucaçãação o dede Adultos.

Adultos. O

O artartigigo o esestá tá didividvididido o em em trêtrês s papartertes, s, sesendndo o a a priprimemeira ira sosobre bre os os coconcnceieitotoss fundamentais para o estudo de Desenvolvimento Comunitário e de Educação de fundamentais para o estudo de Desenvolvimento Comunitário e de Educação de Adultos.

Adultos.

A segunda parte aborda a evolução da Educação de Adultos, sendo a terceira parte A segunda parte aborda a evolução da Educação de Adultos, sendo a terceira parte sobre os pressupostos metodológicos para o Desenvolvimento Comunitário.

sobre os pressupostos metodológicos para o Desenvolvimento Comunitário. Para finalizar

Para finalizar, , surgem as consideraçõesurgem as considerações finais s finais sobre a sobre a pesquipesquisa levada a sa levada a cabo paracabo para desenvolver este tema.

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1.

1. Con

Concei

ceitos

tos

1.1. Desenvolvimento Comunitário

1.1. Desenvolvimento Comunitário

O dicionário da Porto Editora online define “

O dicionário da Porto Editora online define “desenvolver desenvolver ” como:” como:

““ fafazezer r crcresescecer; r; fafazezer r memedradrar; r; aumaumenentatar; r; ampampliliar; ar; inincrcrememenentatar; r; memelhlhoraorar;r;   p

  proropagapagar; r; expexpor or minminuciuciosamosamenteente; ; tirtirar ar conconsequsequêncências ias de; de; tirtirar ar do do invinvólucólucroro;; desembrulhar; tirar o acanhamento a; crescer; aumentar; progredir; ampliar-se; desembrulhar; tirar o acanhamento a; crescer; aumentar; progredir; ampliar-se;  perder o acanhamento;

 perder o acanhamento;””

De

Deststas as dedefifininiçõçõeses, , a a quque e memelhlhor or exexprprimime e o o sesentntidido o de de dedesesenvnvololvivimementntoo comunitário é “

comunitário é “tirar do invólucrotirar do invólucro”. Recorrendo ao exemplo da transformação de”. Recorrendo ao exemplo da transformação de

uma lagarta em borboleta, pode concluir-se que esse é o processo pelo qual a uma lagarta em borboleta, pode concluir-se que esse é o processo pelo qual a comunidade se desenvolve.

comunidade se desenvolve.

Ao observar o casulo pode verificar-se que (

Ao observar o casulo pode verificar-se que ( PNUD – Programa das NaçõesPNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Unidas para o Desenvolvimento):):

1. a lagarta não é apenas um ser rastejante, pois contém em si a possibilidade de 1. a lagarta não é apenas um ser rastejante, pois contém em si a possibilidade de vôo;

vôo; 2.

2. só só a a lalagagartrta a popode de trtranansfsforormamar-r-se se em em boborbrbololeteta, a, popois is elela a é é o o susujejeitito o dada transformação;

transformação;

3. esta transformação leva um tempo que tem que ser completado, pois abrir o 3. esta transformação leva um tempo que tem que ser completado, pois abrir o casulo para acelerar o processo pode matar a lagarta;

casulo para acelerar o processo pode matar a lagarta;

4. sai dali uma borboleta única, cujo colorido e forma não poderia nunca ser  4. sai dali uma borboleta única, cujo colorido e forma não poderia nunca ser  determinado e controlado por outro ser, dando asas à lagarta.

determinado e controlado por outro ser, dando asas à lagarta.

Assim e voltando ao processo de desenvolvimento comunitário, a comunidade Assim e voltando ao processo de desenvolvimento comunitário, a comunidade rompe o seu casulo e abre novas possibili

rompe o seu casulo e abre novas possibilidades de serdades de ser. Para o . Para o bem e para o bem e para o mal, amal, a sua história, a sua trajectória, os seus significados precedem e configuram cada sua história, a sua trajectória, os seus significados precedem e configuram cada um

uma a cocomo mo seser r únúnicico. o. A A cocomumuninidadade de é é susujejeitito o do do seseu u prprópópririo o prprococesesso so dede desenvolvimento. A mudança leva tempo, que é diferente do tempo dos programas desenvolvimento. A mudança leva tempo, que é diferente do tempo dos programas e das instituições, e este tempo não pode ser apressado indistintamente, sob pena e das instituições, e este tempo não pode ser apressado indistintamente, sob pena

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de matar aquilo que quer produzir. de matar aquilo que quer produzir. Ch

Cheeggaannddo o à à ccoonncclluusãsão o qque ue ddeesseennvvololvivimmeennttoo, , dedentntro ro ddo o ccoonncceeiitto o ddee desenvolvimento comunitário, é tirar do invólucro, resta-nos definir comunidade. desenvolvimento comunitário, é tirar do invólucro, resta-nos definir comunidade.

Na

Na liliteteratratura ura do do dedesesenvnvololvimvimentento o comcomuniunitátáririo o o o coconcnceieito to de de cocomumuninidadade de éé ambíguo, muito pela quantidade de definições utilizadas para a definir. Mesmo ambíguo, muito pela quantidade de definições utilizadas para a definir. Mesmo assim e reconhecendo esta pluralidade, Hillary (1950), examinou noventa e quatro assim e reconhecendo esta pluralidade, Hillary (1950), examinou noventa e quatro definições de comunidade, que na sua maioria continham três pontos coincidentes: definições de comunidade, que na sua maioria continham três pontos coincidentes:  partilha de um espaço físico; relações e laços comuns; e interacção social.

 partilha de um espaço físico; relações e laços comuns; e interacção social.

 Nos últimos anos, o interesse pelas comunidades tem aumentado, pois estas podem  Nos últimos anos, o interesse pelas comunidades tem aumentado, pois estas podem

apresentar factores protectores ou factores de risco para os indivíduos. apresentar factores protectores ou factores de risco para os indivíduos. Rapp

Rappapoaport rt (197(1977), 7), ententende comuniende comunidade como dade como um um ““  g  grupo rupo socsocial ial que que parpartiltilhaha características e interesses comuns e é percepcionado ou se percepciona como características e interesses comuns e é percepcionado ou se percepciona como distinto em alguns aspectos da sociedade em geral em que está inserida

distinto em alguns aspectos da sociedade em geral em que está inserida ”. Para”. Para

Duham (1986), a comunidade não se entende unicamente como lugar, mas como Duham (1986), a comunidade não se entende unicamente como lugar, mas como um processo interactivo.

um processo interactivo.

Segundo Marshall Gordon (1994), o fenómeno comunitário integra um conjunto de Segundo Marshall Gordon (1994), o fenómeno comunitário integra um conjunto de ideias associadas ao conceito de comunidade: alto grau de intimidade pessoal; ideias associadas ao conceito de comunidade: alto grau de intimidade pessoal; relaçõe

relações s sociaisociais s afectiafectivamente alicerçadavamente alicerçadas; s; compromicompromisso sso moral; moral; coesão social;coesão social; continuidade no tempo.

continuidade no tempo.

Diez et al. (1996), referem nos seus estudos que para que exista uma comunidade é Diez et al. (1996), referem nos seus estudos que para que exista uma comunidade é necessário que os seus membros possuam um sentimento de consciência partilhada necessário que os seus membros possuam um sentimento de consciência partilhada de uma forma de vida, com referências comuns, um grupo de pessoas com os quais de uma forma de vida, com referências comuns, um grupo de pessoas com os quais interage e que através destas relações, proporciona uma sensação de estimulação e interage e que através destas relações, proporciona uma sensação de estimulação e de acolhimento. O sentimento de pertença ao tecido social, com fortes laços, supõe de acolhimento. O sentimento de pertença ao tecido social, com fortes laços, supõe  por um lado a obtenção de apoio social e por outro a disposição de recursos com  por um lado a obtenção de apoio social e por outro a disposição de recursos com

os quais pode minimizar os efeitos de situações de stress ao longo das suas vidas. os quais pode minimizar os efeitos de situações de stress ao longo das suas vidas. Em suma, desenvolvimento comunitário é o esforço conjunto para melhorar as Em suma, desenvolvimento comunitário é o esforço conjunto para melhorar as condições de vida daqueles que constituem uma comunidade tomando em linha de condições de vida daqueles que constituem uma comunidade tomando em linha de conta a

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de uma população em geral, porque procura o desenvolvimento equilibrado e de uma população em geral, porque procura o desenvolvimento equilibrado e integrado de uma comunidade, com o máximo respeito pelos seus valores próprios integrado de uma comunidade, com o máximo respeito pelos seus valores próprios e procurando tirar partido da sua riqueza histórica.

e procurando tirar partido da sua riqueza histórica.

O conceito de desenvolvimento comunitário surge pouco depois da II Guerra O conceito de desenvolvimento comunitário surge pouco depois da II Guerra Mundial, que veio provocar em diversos territórios problemas socioeconómicos Mundial, que veio provocar em diversos territórios problemas socioeconómicos   para as suas populações. Assim, diversas organizações internacionais, como a   para as suas populações. Assim, diversas organizações internacionais, como a ONU, a UNESCO, a FAO e a OMS, consideraram que os povos necessitavam de ONU, a UNESCO, a FAO e a OMS, consideraram que os povos necessitavam de ser dotados de meios para elevar os níveis de vida das suas comunidades.

ser dotados de meios para elevar os níveis de vida das suas comunidades.

1.2. Educação

1.2. Educação de Adultos

de Adultos

De

Desdsde e o o seseu u nanascscimimenento to ataté é à à susua a momortrte, e, o o seser r huhumamano no vivive ve em em coconsnstatantntee interacção com o meio ambiente, trocando influências com ele.

interacção com o meio ambiente, trocando influências com ele.

Educação é toda a influência que o ser humano recebe do ambiente social, durante Educação é toda a influência que o ser humano recebe do ambiente social, durante a sua existência, no sentido de adaptar-se às normas e valores sociais vigentes e a sua existência, no sentido de adaptar-se às normas e valores sociais vigentes e aceites. O ser humano, todavia, recebe essas influências, assimila-as de acordo aceites. O ser humano, todavia, recebe essas influências, assimila-as de acordo co

com m susuas as inincclilinanaçõções es e e prprededisispoposisiççõeões s e e enenririququecece e ou ou momodidififica ca o o seseuu comportamento dentro dos seus próprios padrões pessoais.

comportamento dentro dos seus próprios padrões pessoais.

Os anos 70 trazem novas coordenadas à educação com o aparecimento de novos Os anos 70 trazem novas coordenadas à educação com o aparecimento de novos conceitos de sistemas de educação: a educação formal, informal e não formal.

conceitos de sistemas de educação: a educação formal, informal e não formal. A

A ededucucaçãação o forformamal l é é o o sisiststemema a tititutuladlado o pepelo lo MinMinisistétéririo o da da EdEducucaçãação, o, ququee compreende o sistema educativo institucionalizado cronologicamente graduado e compreende o sistema educativo institucionalizado cronologicamente graduado e hierarquicamente estruturado – o sistema educativo português começa no hierarquicamente estruturado – o sistema educativo português começa no pré-escolar acabando no ensino superior (Universidade). Este sistema depende de uma escolar acabando no ensino superior (Universidade). Este sistema depende de uma directriz educacional centralizada como currículo ou orientação curricular (como directriz educacional centralizada como currículo ou orientação curricular (como no caso do pré-escolar).

no caso do pré-escolar).

A educação informal é o processo circunstancial que se desenrola no decurso de A educação informal é o processo circunstancial que se desenrola no decurso de en

encocontrntros, os, leleititurauras s e e acacontontececimimenentotos s (me(medidia, a, cocontntactactos os cocom m grugrupos pos socsociaiaisis,, actividades de tempos livres e família).

actividades de tempos livres e família).

A educação não formal é o modelo que abrange técnicas que operam na realidade A educação não formal é o modelo que abrange técnicas que operam na realidade

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educacional sem obedecerem a directrizes titulados pelo Ministério de Educação, educacional sem obedecerem a directrizes titulados pelo Ministério de Educação, como por exemplo a educação social.

como por exemplo a educação social. Ass

Assimim, , a a ededucucaçação ão nãnão o forformamal l é é totoda da a a acactitivividadade de ededucucaciaciononal al ororgaganiznizadada,a, si

siststememátiáticaca, , exexecuecutatada da fofora ra do do ququadadro ro do do sisiststema ema foformarmal l papara ra ofofereerececer r titipospos seleccionados de ensino a determinados grupos de população, com objectivos seleccionados de ensino a determinados grupos de população, com objectivos explícitos de formação ou de instrução e que não estão directamente dirigidos à explícitos de formação ou de instrução e que não estão directamente dirigidos à  provisão de graus próprios do sistema educativo regular.

 provisão de graus próprios do sistema educativo regular. Segundo Lima (2006)

Segundo Lima (2006) ““a a educaçeducação ão de adultos de adultos caractcaracteriza-seriza-se e como uma como uma propropostaposta   pedagógica flexível que considera as diferenças individuais e os conhecimentos   pedagógica flexível que considera as diferenças individuais e os conhecimentos informais dos alunos, adquiridos a partir de vivências diárias e no mundo do informais dos alunos, adquiridos a partir de vivências diárias e no mundo do trabalho

trabalho”.”.

O indivíduo adulto já traz a sua experiência de vida, por isso há uma mudança O indivíduo adulto já traz a sua experiência de vida, por isso há uma mudança daquilo que vai ser ensinado com o intuito de torná-lo significativo e atractivo daquilo que vai ser ensinado com o intuito de torná-lo significativo e atractivo  para cativar o adulto.

 para cativar o adulto. Segu

Segundo Ribeiro (2001), o ndo Ribeiro (2001), o temtema a “Edu“Educaçcação ão de Adultde Adultos” não os” não nos remete apenasnos remete apenas  para uma questão de especificidade etária.

 para uma questão de especificidade etária.

A verdade é que nos remete para uma questão de especificidade cultural, já que A verdade é que nos remete para uma questão de especificidade cultural, já que geralmente o adulto que procura este tipo de educação é um indivíduo em situação geralmente o adulto que procura este tipo de educação é um indivíduo em situação de desemprego, é um trabalhador à procura de melhores condições de vida e que de desemprego, é um trabalhador à procura de melhores condições de vida e que luta para superar as condições precárias em que vive.

luta para superar as condições precárias em que vive.

O educador de adultos deve estar preparado para trabalhar com cada tipo de vida O educador de adultos deve estar preparado para trabalhar com cada tipo de vida inserida na sala de aula. A boa interacção educador-adulto contribui no processo inserida na sala de aula. A boa interacção educador-adulto contribui no processo ed

educaucatitivo vo de de adadulultotos, s, popotetencnciaiando ndo asassisim m o o dedesesenvnvololvimvimenento to do do adadululto to e e dodo educador. Para

educador. Para além disso, o educador deve estar preparado para as diferentesalém disso, o educador deve estar preparado para as diferentes idades que vai encontrar, pois é necessário conseguir juntá-los para formar um idades que vai encontrar, pois é necessário conseguir juntá-los para formar um grupo de cultura dentro da educação de adultos.

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2.

2. Evol

Evolução de Educaçã

ução de Educação de Adult

o de Adultos

os

A educaç

A educação de ão de adultoadultos é s é uma prática tão antiga quanto a uma prática tão antiga quanto a histórihistória da a da raça humana.raça humana. Po

Pode de didizezer-r-se se quque e a a ededucucaçação ão de de adadulultotos s exexisiste te dedesdsde e o o tetempmpo o dodos s popovovoss pr

primimititivivosos, , da da rerecicitataçãção o de de mimitotos, s, evevololuiuindndo o na na prprococlalamamaçãção o dadas s leleis is nanass civiliz

civilizações antigas, nas ações antigas, nas manifemanifestações desportivstações desportivas e as e culturaiculturais s na Grécia Antiga na Grécia Antiga ee em Roma e todo o tipo de manifestações de cultura popular que têm ocorrido ao em Roma e todo o tipo de manifestações de cultura popular que têm ocorrido ao longo dos séculos.

longo dos séculos.

Há quem defenda que Jesus Cristo terá sido, por excelência, o maior educador de Há quem defenda que Jesus Cristo terá sido, por excelência, o maior educador de adultos de todos os tempos, uma vez que educava tanto analfabetos, como letrados adultos de todos os tempos, uma vez que educava tanto analfabetos, como letrados ou doutores e terá conseguido resultados visíveis ainda hoje.

ou doutores e terá conseguido resultados visíveis ainda hoje.

Usando-se de parábolas, Jesus Cristo provocou a reflexão e a acção dos seus Usando-se de parábolas, Jesus Cristo provocou a reflexão e a acção dos seus seguidores a respeito de princípios dos seus ensinamentos, desafiando assim os seguidores a respeito de princípios dos seus ensinamentos, desafiando assim os apóstolos a reflectir a sua mensagem para poder perceber o seu significado.

apóstolos a reflectir a sua mensagem para poder perceber o seu significado. Outros na

Outros na antiguiantiguidade, como Confúcio na dade, como Confúcio na China, AriChina, Aristótelestóteles, Sócrates e s, Sócrates e Platão naPlatão na Grécia Antiga, Cícero na antiga Roma, também terão sido educadores de adultos. Grécia Antiga, Cícero na antiga Roma, também terão sido educadores de adultos. Estes grandes pensadores entendiam educação como um processo de reflexão, em Estes grandes pensadores entendiam educação como um processo de reflexão, em ve

vez z de de recrecepçepção ão papassissiva va de de cocontnteúeúdos dos tratransmnsmititididosos. . AsAssisim, m, as as suasuas s tétécncnicicasas educacionais mostravam-se como um desafio à reflexão e procura de respostas educacionais mostravam-se como um desafio à reflexão e procura de respostas  para os problemas colocados.

 para os problemas colocados. Em

Em PorPortutugagal, l, a a priprimemeira ira refreformorma a liliberberal al relrelatativiva a ao ao enensisino no priprimámário rio dadata ta dede   Novembro de 1836. Esta inclui a primeira referência legal ao ensino de adultos   Novembro de 1836. Esta inclui a primeira referência legal ao ensino de adultos com a criação de três lições semanais nocturnas destinadas aos adultos que não com a criação de três lições semanais nocturnas destinadas aos adultos que não  pudessem assistir às aulas diurnas.

 pudessem assistir às aulas diurnas. Embora se

Embora se tenham realizadtenham realizado, por o, por iniciatiniciativa oficial, cursos nocturnos e iva oficial, cursos nocturnos e dominicdominicaisais  para alfabetização de adultos, durante todo o século XIX coube à iniciativa da  para alfabetização de adultos, durante todo o século XIX coube à iniciativa da

so

socciieedadadde e cciivivill, , nnoommeeaaddamamenentte e dde e nnúúcclleeoos s popollííttiiccoos s eessppeeccííffiiccoos, s, oo desenvolvimento dessa actividade por todo o país. No final do século XIX ocupou desenvolvimento dessa actividade por todo o país. No final do século XIX ocupou lugar importante o funcionamento das escolas móveis pelo método de João de lugar importante o funcionamento das escolas móveis pelo método de João de Deus.

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Principalmente no último século, nos países mais avançados, no Norte da Europa e Principalmente no último século, nos países mais avançados, no Norte da Europa e na América, a partir dos núcleos ligados à indústria e à agricultura, depois da II na América, a partir dos núcleos ligados à indústria e à agricultura, depois da II Guerra Mundial, começam a surgir os movimentos de educação de adultos. A Guerra Mundial, começam a surgir os movimentos de educação de adultos. A criação da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura criação da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 1848, marca o início de uma nova fase da educação de adultos (UNESCO), em 1848, marca o início de uma nova fase da educação de adultos como movimento à escala mundial.

como movimento à escala mundial.

Em Portugal, o esforço educativo da 1ª República (1910 – 1926) incidiu no Em Portugal, o esforço educativo da 1ª República (1910 – 1926) incidiu no combate ao analfabetismo. O Decreto de 29 de Março de 1911 atribuía às câmaras combate ao analfabetismo. O Decreto de 29 de Março de 1911 atribuía às câmaras municipais o encargo de criar cursos de alfabetização.

municipais o encargo de criar cursos de alfabetização.

Em fase de pós-guerra e quando a taxa de analfabetismo rondava os 60%, Em fase de pós-guerra e quando a taxa de analfabetismo rondava os 60%, verifica-se em Portugal uma campanha mais intensa de modo a corrigir uma situação que se em Portugal uma campanha mais intensa de modo a corrigir uma situação que co

coloclocavava a o o papaís ís no no úlúltimtimo o lulugagar r da da UnUniãião o EuEuropropeieia, a, sensendo do o o ananalalfafabebetistismomo reconhecido como o “inimigo do desenvolvimento económico”. Entre 1952 e 1956, reconhecido como o “inimigo do desenvolvimento económico”. Entre 1952 e 1956, teve lugar a Campanha Nacional de Educação de Adultos.

teve lugar a Campanha Nacional de Educação de Adultos.

Até à segunda guerra mundial, no plano internacional, a educação de adultos era Até à segunda guerra mundial, no plano internacional, a educação de adultos era concebida como a extensão da educação formal para todos, sobretudo, para os concebida como a extensão da educação formal para todos, sobretudo, para os habitantes das periferias urbanas e zonas rurais.

habitantes das periferias urbanas e zonas rurais.

A partir da I Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, realizada na A partir da I Conferência Internacional sobre Educação de Adultos, realizada na Dinamarca (1949), a educação de adultos foi concebida como uma espécie de Dinamarca (1949), a educação de adultos foi concebida como uma espécie de educação moral. A escola não havia sido capaz de formar o homem para a paz. Por  educação moral. A escola não havia sido capaz de formar o homem para a paz. Por  is

isso, so, momostrstravava-sa-se e nenececessássário rio umuma a ededucucaçãação o "pa"paralralelela"a", , forfora a da da esescocolala, , cucujojo objectivo seria contribuir para o respeito aos direitos humanos e a construção de objectivo seria contribuir para o respeito aos direitos humanos e a construção de uma paz duradoura, que seria uma educação continuada para jovens e adultos, uma paz duradoura, que seria uma educação continuada para jovens e adultos, mesmo depois da escola.

mesmo depois da escola. Na

Na CoConfnfererênêncicia a de de ElElseseununerer, , 19194949, , papartrticicipipararam am 25 25 papaísíseses, , 20 20 dodos s ququaiaiss rep

represresenentatavam vam a a EuEuropropa a OciOcidedentntalal, , EsEstatadodos s UnUnididos os e e CaCananadádá. . As As priprincincipaipaiss  preocupações eram as do mundo pós-guerra: reconstrução nacional e cooperação  preocupações eram as do mundo pós-guerra: reconstrução nacional e cooperação

internacional como fundamento da paz. internacional como fundamento da paz.

A educação de adultos foi assim entendida como meio privilegiado para atingir  A educação de adultos foi assim entendida como meio privilegiado para atingir 

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