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Análise dos 3 balanços

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Academic year: 2021

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C A P Í T U L O

3

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Análise dos balanços

3

(3)

O Ibase criou uma base de dados para armazenar e disponibilizar as infor- mações dos balanços sociais publicados pelas empresas que elaboram seus relatórios socioambientais no modelo sugerido pela instituição.

Os balanços sociais são disponibilizados integralmente por meio do site

<www.balancosocial.org.br> e podem ser acessados por “nome de empresa”

e “ano”. Os dados coletados e armazenados pelo Ibase nos últimos anos são de utilidade pública e estão disponíveis para o conhecimento e a utilização por parte da sociedade.

Professores(as), pesquisadores(as), analistas de mercado, representantes de empresas, organizações sociais e estudantes consultam regularmente esse site e a base de dados, que contém, atualmente, 1.288 balanços de 345 empresas. A lista nominal completa de todas as companhias que compõem a base de dados e, também, representa o universo das informações aqui apre- sentadas, está disponível nos anexos desta publicação.

Com o intuito de acompanhar as informações dos balanços sociais, o Ibase desenvolveu o Sistema de Indicadores Socioambientais do Balanço Social (SIS/BS), que utiliza essa mesma base de dados. Nesse sistema, são gerados indicadores com o objetivo de apoiar as análises, publicações, cam- panhas e ações políticas estratégicas realizadas pelo Ibase relacionadas à discussão sobre ética, transparência, responsabilidade e controle social sobre as empresas que atuam em nosso país.

Contudo, cabe ressaltar que essa relação é bastante dinâmica e conta com atualizações e acréscimos regulares. A partir deste primeiro livro con- tendo informações inéditas sobre o tema, a equipe Ibase fará atualizações regulares desta publicação. Nossa proposta é gerar uma série histórica de dados, informações e análises que possam servir de fonte para toda a sociedade acompanhar, anualmente, os avanços ou retrocessos dos inves- timentos sociais privados, das ações internas e dos impactos das empre- sas que atuam no Brasil e prestam informações sociais e ambientais.

O número de balanços sociais publicados vem se ampliando ano a ano, como nos mostra o gráfico 1. De fato, somente quatro empresas publicaram

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seus balanços durante o ano de 1997, contudo outras cinco empresas publicaram balanços com informações retroativas no ano seguinte ao lançamento do modelo.

Gráfi co 1 – Balanços Sociais por ano de publicação

Fonte: Sistema de Indicadores Socioambientais do Balanço Social Ibase – SIS/BS Ibase 2007.1 2003 2002

2001 2000

1999 1998

1997 2004

235 227 195

176

124

60 21 38

9

2005

A expansão do número de empresas com balanço social nos últimos anos é um dos indicadores da relevância do tema e da ampliação do interesse neste assunto e nos apresenta, também, o aumento da prática anual das compa- nhias em publicar e disponibilizar seus dados e informações por meio desse instrumento. Já a variação do número de selos concedidos anualmente deve ser entendida sob outra lógica, como veremos no Capítulo 4.

1 Todas os gráfi cos apresentados têm como fonte o Sistema de Indicadores Socioambientais do Balanço Social Ibase – (SIS/BS) Ibase 2007 e mostram os dados referentes aos anos de publicação.

(5)

O intervalo entre a realização dos balanços, sua publicação e a verifica- ção e sistematização dos dados e das análises por parte do Ibase deve-se a alguns motivos importantes e necessários para a correta leitura das infor- mações contidas nesta publicação.

Os balanços revelam informações de dois exercícios anuais anteriores.

Durante 2007, por exemplo, foram realizados e publicados os balanços com informações ano-base 2006/2005. Ao longo de 2008, muitas empresas ainda realizavam seus BSs ano-base 2007/2006. Como esses balanços – que são publicados ao longo de todo o ano, sem nenhuma obrigatoriedade ou regu- laridade de data – interferem no resultado final de todos os nossos cálculos e estatísticas, faz-se sempre necessário um intervalo mínimo de dois anos para a análise de dados já consolidados. Assim sendo, uma parte deste tra- balho utiliza os balanços publicados desde 1997 até 2005. Porém, em outras, nosso público leitor somente encontrará informações de balanços publica- dos no período de 2001 a 2005 (ano-base 2000/2004) para o cálculo dos valo- res, das médias e dos percentuais apresentados, que embasam nossas análi- ses e conclusões sobre números que não mais sofrerão alterações.

1. Tamanho e representatividade das empresas que utilizam o modelo Ibase

O total das receitas líqüidas por ano – número que serve de base de cálculo percentual para grande parte das informações e dos dados aqui apresentados – nos permite avaliar o crescimento anual da representatividade e importân- cia econômica das empresas que utilizam nosso modelo de balanço social.

Os gráficos a seguir nos fornecem uma visão desse crescimento.

As receitas totais apresentam também uma tendência de pouca alteração nos dois últimos períodos – assim como o número de balanços publicados –, o que poderia sinalizar uma certa estabilização no chamado “movimento”

pela publicação de balanços sociais. Certamente, os próximos períodos serão determinantes para apontar mais claramente os reais sinais e a con- solidação ou não dessa tendência.

O UNIVERSO DAS EMPRESAS QUE FAZEM O BALANÇO SOCIAL MODELO IBASE TEM UM TOTAL DE RECEITAS DA ORDEM DE R$ 663 BILHÕES E GERA 1,7 MILHÃO DE POSTOS DE TRABALHO.

(6)

Gráfi co 2 – Receitas totais líqüidas por ano de publicação (em bilhões de reais)

2003 2002

2001 2000

1999 1998

1997 2004

653 663 569

492

345 261

215 125

58

2005

O crescimento anual da folha de pagamento e o total de pessoas emprega- das confi rmam a relevância socioeconômica e a capilaridade das empresas que utilizam o modelo Ibase.

Estes números podem ser conferidos a seguir, no gráfi co 3.

Gráfi co 3 – Total das folhas de pagamento brutas por ano de publicação (em bilhões de reais)

2003 2002

2001 2000

1999 1998

1997 2004

68 64

50 54

37 27

32

20

8

2005

(7)

O total de postos de trabalho nas empresas que publicam balanço social anualmente também confi rma a importância desses players no cenário polí- tico e econômico nacional. Esse número passou de 112 mil, em 1997, para 1 milhão 706 mil pessoas empregadas, segundo os dados dos balanços publi- cados em 2005.

Gráfi co 4 – Total de pessoas empregadas por ano de publicação (em milhares de postos de trabalho)

2003 2002

2001 2000

1999 1998

1997 2004

1.706 1.605

1.340

1.080 776

351 381 112 192

2005

Somente para ilustrar e balizar os números ora apresentados – ao arrepio de qualquer metodologia dos cálculos macroeconômicos e de geração de emprego e renda –, cabe lembrar que o Produto Interno Bruto (PIB) brasi- leiro é de R$ 2,3 trilhões (IBGE, 2007). Também devemos ter em mente os números do Cadastro Central de Empresas do IBGE, segundo o qual o total de pessoas assalariadas em nosso país era de 32,5 milhões em 2001.

Se considerarmos esses números como referência e parâmetro de gran- deza para pensar o universo de empresas com balanço social no Brasil (con- junto que não abrange as micro e pequenas empresas, que são as principais empregadoras brasileiras), podemos perceber que um total de receitas da ordem de R$ 663 bilhões advindas de empresas que geram 1,7 milhão de pos- tos de trabalhos – que somados aos cerca de 700 mil terceirizados, perfa- zem 2,4 milhões de pessoas – realmente não são nem um pouco desprezíveis.

Esses valores nos dão a dimensão de poder, infl uência e impactos possíveis e concretos, tanto positivos como negativos, que as companhias aqui anali- sadas possuem sobre a vida, a economia e o meio ambiente em nosso país.

(8)

2. Ações sociais e investimentos voltados para as pessoas que trabalham nas empresas

Nos indicadores sociais internos dos balanços publicados são apresenta- dos todos os investimentos voltados para a própria empresa, tanto aqueles voluntários como os obrigatórios. A partir das análises do conjunto dessas informações, podemos obter alguns indícios de como são tratadas e valori- zadas (ou não) as pessoas dentro das companhias que utilizam a ferramenta do Ibase.

O gráfi co 5 apresenta os investimentos realizados em benefício dos fun- cionários e das funcionárias ao longo dos últimos anos. Ainda que sejam valores médios, que agregam diversos tipos de investimentos anuais por pessoa num intervalo que pode variar de R$ 1.000 até R$ 80.000, nitida- mente percebe-se uma tendência de ampliação desses investimentos inter- nos nos últimos anos.

Gráfi co 5 – Investimentos sociais internos por empregado(a) – excluindo encargos sociais – (em reais)

2003 2002

2001 2000

1999 1998

1997 2004

3.940 3.623

2.777 2.254

1.822

647 772 125 249

2005

A partir de um olhar sobre o gráfi co 5, observamos que os valores médios dos investimentos sociais internos anuais por empregado(a) – em reais e em valores atualizados –, excluídos todos os encargos sociais compulsórios, têm aumentado signifi cativamente nos últimos anos. Cabe destacar, também, que, com pequenas variações ano a ano, as empresas concentram suas ações sociais internas em alimentação (cerca de 25% dos investimentos internos)

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e saúde (20%). Investir na alimentação e saúde de funcionários e funcioná- rias é uma iniciativa importante e louvável. Todavia, configura-se um tanto básico afirmar, até mesmo por conta de garantias legais nacionais e inter- nacionais, que as empresas que publicam BS no Brasil proporcionam uma vida minimamente saudável para seu corpo funcional. Não deveria mesmo ser diferente.

Contudo, o que nos chamou muito a atenção foram as variações para menos e a pouca importância dada a alguns investimentos não-obrigató- rios, mas que são recorrentemente valorizados nos discursos da maioria das empresas. Particularmente, os investimentos em educação (em geral) e em capacitação (formação para o trabalho) são exemplos bastante ilustrativos.

Esses sempre aparecem com destaque quando representantes de empresas falam sobre a importância da valorização das pessoas no ambiente de tra- balho. Porém, para além das palavras, tais gastos representam uma pequena parte dos investimentos anuais das empresas analisadas. Alguns vêm dimi- nuindo nos últimos anos, como pode ser observado a seguir.

Gráfico 6 – Investimentos sociais internos – média anual por funcionário(a) a cada R$ 1.000 investidos

2003 2002

2001

2000 2004 2005

[1] [3] [4] [7]

79

57

43

10

27 24

17

40

45

49 50

45

3 5

20 20

10 20

10

4 7 1 3

Investimentos em educação Investimentos em capacitação Investimentos em creche Investimentos em cultura 30

(10)

Os investimentos em educação nos chamam a atenção pela queda abrupta nos últimos anos. Em 2000, de cada R$ 1.000 reais investidos internamente por funcionários(as), R$ 79 foram gastos em educação. Já em 2005, esses valores (atualizados) caíram para R$ 24. O gráfico 6 tam- bém nos mostra que os últimos períodos apresentaram uma queda nos investimentos em capacitação direta para o trabalho. Podemos notar que os investimentos em cultura subiram nos últimos anos, porém, continuam inexpressivos.

Outra informação bastante alarmante está relacionada com os investi- mentos em creche. Apesar dos balanços sociais anuais revelarem uma eleva- ção no percentual de mulheres no corpo funcional do conjunto de empresas aqui analisadas (ver tópico 5 – Indicadores do corpo funcional), os investi- mentos médios em creche ou auxílio-creche caíram pela metade de 2002 para 2003 e permaneceram no patamar de R$10 per capita nos últimos perí- odos. Esses números nos levam a algumas reflexões: em quais condições de trabalho encontram-se essas mulheres que possuem filhos? E qual será a situação nas empresas que nem sequer dão transparência e visibilidade às suas informações sociais internas?

3. Investimentos externos e ações para a comunidade

Nos indicadores sociais externos aparecem os investimentos voluntários da empresa nos quais a sociedade é o público-alvo principal. Esses apresentam a ação social privada realizada pelas empresas visando às comunidades externas. São ações que geralmente relacionam-se, direta ou indiretamente, com os objetivos ou com algum interesse dessas corporações, no curto, médio e longo prazos.

Os valores médios dos investimentos sociais externos (atualizados pelo IPCA2 do IBGE, como todos os valores desta publicação) realizados anual- mente por empresas que publicam balanço (excluindo-se qualquer forma de impostos, taxas ou obrigações) ampliaram-se consideravelmente nos primeiros dois anos e, depois, mantiveram-se bastante estáveis. Com pou- cas variações, esses valores não apresentam reduções ou ampliações con- sideráveis nos últimos anos. Podemos observar, como exemplo, que 1999 e 2005 apresentam praticamente o mesmo valor médio de investimento social

2 Índice oficial do governo federal para medição das metas inflacionárias, acordadas com o Fundo Monetário Internacional, a partir de julho de1999.

(11)

A GRANDE QUESTÃO A SER RESPONDIDA É SE ESSES INVESTIMENTOS SÃO REPRESENTATIVOS E SE POSSUEM RESULTADOS SOCIAIS POSITIVOS COMPATÍVEIS COM O PODER, O IMPACTO E AS RESPONSABILIDADES DESSAS EMPRESAS COM A SOCIEDADE

externo por empresa: R$ 16 milhões anuais. Nota-se também que, de 2001 a 2003, os investimentos na casa dos R$ 17 milhões confi guram o período com maiores investimentos. Os períodos seguintes nos apontarão se esta tendência seguirá ou não.

Gráfi co 7 – Investimentos sociais externos por empresa por ano (em milhões de reais)

2003 2002

2001 2000

1999 1998

1997 2004

15,1 15,9 17,1 16,6

17,4 15,8 15,2

7,2

1,8

2005

Quando comparamos o total dos investimentos externos com os resulta- dos anuais e as receitas líqüidas das empresas aqui analisadas, observamos que, percentualmente, o peso desses investimentos vem caindo em compa- ração aos resultados operacionais (de 5,4% em 2002 para 3% em 2005) e permaneceu praticamente estável em relação à receita líqüida, mantendo-se no patamar de 0,5% anual, com alguma variação para mais em 2001/2002 e para menos em 2000.

Nesse sentido, podemos inferir que dentro desse nosso universo, referên- cia para muitas empresas no Brasil, há uma tendência de destinar-se 0,5%

das receitas líqüidas para os investimentos sociais privados, mesmo com indicações de melhoria nos resultados operacionais anuais. A grande ques-

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tão a ser respondida é se esses investimentos são significativos, representa- tivos e se possuem resultados sociais positivos compatíveis com o poder, o impacto e as responsabilidades que essas mesmas empresas têm em relação à sociedade que lhe outorga o direito de operar e produzir, fornece-lhes mão- de-obra e as financia, via compra de bens, produtos e serviços. Outra per- gunta que surge nesse contexto é se as empresas estarão dispostas a manter os mesmos patamares de investimentos sociais externos, mesmo quando os resultados não forem tão satisfatórios.

Gráfico 8 – Investimentos sociais externos – sobre receita e resultado (em%)

2003 2002

2001

2000 2004 2005

[1] [3] [4]

[7]

3,93 5,39 5,18

% do resultado operacional para investimentos externos

% da receita líqüida para investimentos externos 4,33

3,25

3,03

0,34 0,61 0,59 0,56 0,53 0,55

A partir do momento em que desagregamos os investimentos sociais externos por tipo de ação mais realizada (educação, cultura, saúde, esporte/

lazer e combate à fome e segurança alimentar), obtemos uma informação mais detalhada sobre quais são os tipos de investimentos que as empresas mais disponibilizam para as comunidades externas.

No gráfico 9, é possível verificar o percentual desses investimentos por tipo, e observar que as empresas têm concentrado suas ações externas durante os últimos anos em iniciativas e projetos ligados, fundamental- mente, à educação e à cultura.

(13)

Gráfico 9 – Percentuais dos investimentos externos por tipo e ano (em %)

2003 2002

2001

2000 2004 2005

0

Educação Cultura

Saúde e saneamento Esporte

Combate à fome

0

1,9 5,2 6 6

5,2

[9,1]

10,7 8,1

7,5 7,6

10,7 9,7 10,6 11,2

10,2

6,9

22,6 22 21,2

23,9 22,9 30,2

27,9

26,3 25,6

23,2 22,5

19,5

A educação é um valor em nossa sociedade e a crença nos desdobramen- tos positivos desse tipo de iniciativa – já confirmada por vários estudos – é praticamente inquestionável. Já os investimentos em cultura nos trazem questionamentos que não são possíveis de responder, dada as limitações do instrumento balanço social quanto ao tipo de informação solicitada. Por exemplo: qual parcela desses investimentos em cultura foi realizada via renúncia fiscal e/ou por meio de leis de incentivo à cultura? Qual parcela dos investimentos foi realizada com recursos próprios, nos quais empresas abriram mão de parte de seus lucros para investir em cultura e em outras iniciativas de interesse comum, público ou comunitário? Estas são respos- tas que ainda não temos.

As ações externas ligadas às áreas de saúde e de esporte apresentam uma pequena evolução ao longo dos anos analisados. Já as ações de combate à fome e alimentação realizadas por empresas públicas e privadas se fazem perceber a partir de 2002. Esse crescimento, possivelmente, está relacionado às inicia- tivas governamentais e à ênfase que o Estado brasileiro tem dado às ações de combate à fome e de estímulo à segurança alimentar nos últimos anos.

(14)

4. Investimentos, ações e projetos ambientais

Nos últimos anos, uma das maiores preocupações que fi guram nas decla- rações de empresários(as) e gestores públicos tem sido a de mitigar os impactos ambientais, minimizar as mudanças climáticas e preservar a vida no planeta. Algumas iniciativas adotadas possuem o objetivo de melhorar a qualidade ambiental, seja por meio de inovação tecnológica ou de progra- mas internos e externos de controle e educação ambiental. Os valores e o peso destes investimentos em meio ambiente – em comparação ao desempe- nho econômico e fi nanceiro das companhias – aparecem de forma clara nos balanços sociais.

Gráfi co 10 – Investimentos médios em meio ambiente por empresa (em milhões de reais)

2003 2002

2001

2000 2004

20 23

28

21 25

23

2005

Todavia, quando analisamos as informações sobre os investimentos ambientais das empresas listadas nesta publicação – que representam uma espécie de “elite” das empresas brasileiras, uma vez que dão transparência às suas informações, mesmo quando não são tão positivas assim –, observa- mos uma redução nos valores absolutos do total de investimentos ambien- tais realizados nos últimos anos.

Quando comparados com os resultados e as receitas anuais, essa redu- ção torna-se bastante signifi cativa e evidente, conforme podemos verifi car no gráfi co 11. Se levarmos em conta ainda a grande divulgação do tema e o número de informações, aliado ao fortalecimento do discurso de proteção e

(15)

preocupação com o meio ambiente, a água, as florestas e até o aquecimento global, esta redução nos mostra um claro antagonismo entre o discurso e a prática das empresas contemporâneas aqui analisadas.

Gráfico 11 – Investimentos ambientais operacionais (IAO) sobre receita e resultado (em %)

2003 2002

2001

2000 2004 2005

[1] [3] [4] [7]

% da receita líquida em IAO

% do resultado operacional em IAO

1,08 0,96 0,79 0,92 0,95 0,69

5,88 3,84 9,52

6,16 5,52 12,87

As empresas também realizam, regularmente, projetos e ações que não estão relacionadas diretamente com a operação/produção. São os chamados investimentos ambientais em programas e projetos externos ou para a socie- dade em geral. Esses programas envolvem educação ambiental e campanhas preservacionistas que não estão diretamente ligadas ao bem, produto ou serviço de determinada companhia, mas que geralmente trazem, direta ou indiretamente, benefícios para as comunidades e também para a imagem pública e as marcas de tal empresa.

NOS BALANÇOS SOCIAIS PUBLICADOS EM 2002, APARECEM, PELA

PRIMEIRA VEZ, QUESTÕES SOBRE O ESTABELECIMENTO DE METAS PARA OS INVESTIMENTOS EM MEIO AMBIENTE

(16)

Gráfico 12 – Investimentos ambientais externos médios por empresa (em milhões de reais)

2003 2002

2001

2000 2004 2005

[1] [3] [4]

[7]

3,2 3,7 3,9

1,3 1,5

2,1

Ainda assim, quando observamos os dados publicados até 2005, a tendên- cia tem sido também de redução dos investimentos ambientais externos. Os próximos anos, todavia, darão pistas se essa tendência continuará ou não, e sem dúvida, no longo prazo, o próprio planeta nos dará a prova inconteste se as práticas internas e externas das empresas mantiveram-se de acordo com a continuidade da vida no planeta ou somente seguiram focadas no lucro de curto prazo conquistado a qualquer preço.

Outro importante indicador, que nos ajuda a mensurar a preocupação com a redução dos impactos ambientais, está relacionado ao estabeleci- mento e ao cumprimento, ou não, de metas anuais de ecoeficiência. Medir, avaliar e estabelecer metas para mudar as práticas ao longo do tempo é um processo fundamental nas organizações e empresas. Nos balanços sociais publicados em 2002, aparecem, pela primeira vez, questões sobre o esta- belecimento de metas para os investimentos em meio ambiente e também sobre os percentuais de cumprimento. Esse indicador entrou no modelo por sugestão de uma das maiores organizações internacionais de defesa do meio ambiente, antiga parceira do Ibase, que preferiu, por estratégia de ação à época, não se configurar formalmente como uma das organizações sociais que apoiavam o modelo.

No gráfico 13 podemos acompanhar a evolução das metas ambientais durante os últimos anos. Verificamos que cerca de 60% das empresas ana- lisadas estabelecem e cumprem satisfatoriamente suas metas anuais. Toda- via, ainda chama muito a nossa atenção que ¼ dessas empresas, que em

(17)

geral estão na vanguarda da preocupação socioambiental, ainda não pos- suam qualquer tipo de meta anual estabelecida para avaliar, aperfeiçoar e/

ou corrigir seus investimentos e impactos ambientais.

Gráfico 13 – Percentuais médios de estabelecimento e cumprimento de metas

2003 2002

2001 2005

Cumprem de 76% a 100%

Não possuem metas Cumprem de 51% a 75%

Cumprem de 0% a 50%

7 9

7 8

16 23 53

11 26 57

9 24 59

10 25 58

5. Indicadores do público interno

Este grupo de indicadores nos apresenta um raio-x dos colaboradores e das colaboradoras e permite avaliação da forma pela qual a empresa se relaciona com o seu público interno no que diz respeito à criação de postos de tra- balho, utilização de mão-de-obra terceirizada, valorização da diversidade e relação com grupos historicamente discriminados no Brasil.

Uma informação que merece especial destaque diz respeito à transparên- cia e à disponibilização dos números sobre o corpo funcional. Ao longo des- ses dez anos, percebemos uma grande resistência das empresas em declarar o perfil de seus colaboradores, principalmente quanto à raça/etnia, gênero, idade e pessoas com deficiência (PCDs).

(18)

Gráfico 14 – Percentuais de empresas que divulgaram as informações do corpo funcional por ano (em %) – dividido em sete partes

2003 2002 2001

2000 2004 2005

EMPRESAS QUE DIVULGARAM O Nº DE MULHERES

78,2

91,9 95,2

71,7

80,7 84,6

2003 2002 2001

2000 2004 2005

EMPRESAS QUE DIVULGARAM O % DE CARGOS DE CHEFIA OCUPADOS POR MULHERES

63,3 69,4

74,4

80,5 88,9 91,2

2003 2002 2001

2000 2004 2005

33,9

EMPRESAS QUE DIVULGARAM O Nº DE NEGROS(AS)

20

56,9 63,8

75,3

50,6

2003 2002 2001

2000 2004 2005

EMPRESAS QUE DIVULGARAM O % DE CARGOS DE CHEFIA OCUPADOS POR NEGROS(AS)

15 25

40,9 50,3

60 69,6

(19)

OS DADOS APRESENTADOS NOS MOSTRAM A DISCRIMINAÇÃO QUE AINDA PERSISTE NA SOCIEDADE BRASILEIRA E QUE SE REFLETE, DE MÚLTIPLAS MANEIRAS, EM VELADAS PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS NO MUNDO DO TRABALHO

2003 2002 2001

2000 2004 2005

EMPRESAS QUE DIVULGARAM O Nº DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

54,8

77,4 82,4

41,7

64,8 69,2

2003 2002 2001

2000 2004 2005

53,2

EMPRESAS QUE DIVULGARAM O Nº DE PESSOAS TERCEIRIZADAS

31,7

66,5

75,9 77,9 82,8

2003 2002 2001

2000 2004 2005

EMPRESAS QUE DIVULGARAM O Nº DE PESSOAS ACIMA DE 45 ANOS

35 58,1

76,7

82,6 87,7 90,7

(20)

No início do processo de realização de balanços sociais anuais, muitos eram publicados sem o devido preenchimento de algumas linhas do item 5 Informações do corpo funcional. Hoje, o percentual mostra-se considera- velmente maior, mas ainda aquém dos 100% desejáveis em uma sociedade democrática, onde informação e transparência são fundamentais. Cabe des- tacar, como nos mostra o gráfico 14, que as informações mais omitidas pelas empresas ainda são aquelas relacionadas com raça/etnia, ou seja, quantos são e onde estão os negros e as negras dentro das empresas.

A informação sobre a valorização da diversidade no corpo funcional gerou momentos de embate e tensão entre alguns empresários desde a criação do modelo, quando a questão sobre o número de pessoas negras foi estrategica- mente retirada para o lançamento do BS. Também houve queda no número de selos conferidos no ano em que foi estabelecido um critério de preenchi- mento integral do documento. Até mesmo em 2007, quando o estabeleci- mento de cotas para pessoas com deficiência gerou um grande debate nacio- nal, podemos perceber uma drástica redução no número de selos conferidos (sobre o Selo BS, ver capítulo 4).

Gráfico 15 – Diversidade no corpo funcional por ano (em %)

2004 2003

2001 2005

Mulheres

Pessoas acima de 45 anos Negros(as)

Pessoas com deficiência 30,6

30,7 28,8

2002 31,4

29,9

18,6

18,9 19 19,5 19,8

14,3 14,2

15 14 14,9

2,1 2 2,3 2,1

2,4

(21)

Apesar de todo o discurso pela igualdade de direitos e oportunidades, os dados apresentados nos mostram a discriminação que ainda persiste na sociedade brasileira e que se reflete, de múltiplas maneiras, em veladas prá- ticas discriminatórias no mundo do trabalho. A proporção de negros(as) no total de pessoas empregadas não passa dos 15%, percentual muito abaixo do perfil étnico-racial da população brasileira em 2000 – que, segundo dados do Censo Demográfico do IBGE, era constituída de 49,5% de negros(as), sendo 6,3% de pretos(as) e 43,2% de pardos(as).

O quadro torna-se mais alarmante ainda quando observamos o percen- tual de cargos de chefia ocupados por pessoas negras: apenas 6,7%. Isso sig- nifica que, de cada 100 pessoas que ocupam cargos de chefia nas empresas analisadas, menos de 7 são negros ou negras.

A situação das mulheres, ainda que melhor que das pessoas negras, está longe de ser a ideal. A proporção de mulheres empregadas passou de 28% em 2001 para 30,7% em 2005 e o percentual de cargos de chefia ocupados por elas chegou a 16,7%.

A realidade feminina nas empresas chama ainda mais a nossa atenção se levarmos em conta que o grau de escolaridade das mulheres tem superado o dos homens nos últimos anos e que as mulheres, segundo dados do IBGE, represen- tam 43% da população economicamente ativa (PEA) no mesmo período.

AS EMPRESAS CONTINUAM PREFERINDO HOMENS BRANCOS NA HORA DE ESCOLHER QUEM VAI COMANDAR OS SEUS NEGÓCIOS

Gráfico 11 – Percentuais de ocupação dos cargos de chefia por mulheres e negros(as) (em %)

2003 2002

2001 2004

Cargos de chefia ocupados por mulheres

Cargos de chefia ocupados por negros(as)

2005 14,1

3,5

14,1

2,9

17,1

4,4

4,9

6,7 15

16,7

(22)

O conjunto dessas informações nos leva a inferir, com bastante objeti- vidade, que as empresas continuam preferindo homens brancos na hora de escolher quem vai comandar os seus negócios. O grande desafi o nesta ques- tão é como romper com esse círculo vicioso de preconceito e exclusão dentro do universo empresarial brasileiro.

Os dados dos balanços sociais também nos mostram que as pessoas com defi ciência ainda não encontraram seu espaço no mercado de trabalho. Ape- sar da existência de uma legislação específi ca e de todo o debate que tem ocorrido sobre o tema, é bastante insignifi cante o percentual de postos de trabalho ocupados por pessoas com defi ciência (PCDs). Principalmente, se levarmos em conta que a legislação brasileira em vigor determina que, no mínimo, 5% dos postos devem ser ocupados por PCDs nas empresas com mais de 1 mil pessoas empregadas. Ainda há muito o que fazer para sensibi- lizar e cobrar do empresariado brasileiro que faça a sua parte para reverter este quadro de exclusão.

Gráfi co 17 – Percentuais de pessoas com defi ciência sobre o total de empregados(as) por ano (em %)

2003 2002

2001

2000 2004

2,1 2 2,1

2,4 2,3

1,2

2005

Outro dado que merece destaque é o aumento signifi cativo na proporção do número de pessoas terceirizadas face ao número total de empregados(as) dire- tos. Percebemos uma tendência das grandes empresas na contratação de ter- ceirizados e quarteirizados, mesmo em suas áreas fi ns. E isso ocorre, muitas vezes, sem o comprometimento direto da grande companhia com a garantia

(23)

de direitos fundamentais e o pagamento de encargos e benefícios – que fi cam a cargo de pequenas e médias prestadoras de serviço, que aparecem, desapare- cem e mudam seus nomes com muita facilidade.

Gráfi co 18 – Pessoas terceirizadas sobre o total de empregados(as) por ano (em %)

2003 2002

2001

2000 2004

42,8 41,1 42,8

28,9 32,4

20,5

2005

Muitas pessoas terceirizadas convivem diariamente com empregados(as) diretos da grande empresa, desempenham funções semelhantes, mas são preteridas na hora da distribuição de lucros e diversos benefícios e garan- tias legais. Quanto maior a empresa, maior deve ser sua responsabilidade interna, externa e com toda a cadeia produtiva. Do contrário, estamos falando de discursos vazios e balanços sociais puramente promocionais.

6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

Nesta parte do balanço social, encontram-se indicadores qualitativos, em sua maioria de múltipla escolha, que apresentam algumas diretrizes e alguns pro- cessos desenvolvidos na empresa no que diz respeito às políticas e práticas da companhia em relação ao social e ao ambiental. São 13 itens que apresentam, prioritariamente, questões da gestão empresarial da responsabilidade social.

Elegemos alguns para explicitar nossa análise nesta publicação. A primeira questão abordada trata da diferença entre a maior e a menor remuneração dentro da empresa (salários + gratifi cações). Em um país onde uma melhor

(24)

distribuição de renda se apresenta como um grande desafio, percebemos um aumento dos percentuais médios dessa diferença, configurando uma ten- dência à concentração de renda. Cabe apontar aqui, como exemplo concreto, que as maiores diferenças ultrapassam em muito os 100%, sendo registra- das diferenças salariais de até 236% nas empresas analisadas.

Gráfico 19 – Percentuais médios das diferenças entre a maior e a menor remuneração

2003 2002

2001

2000 2004 2005

[1] [3] [4]

[7]

33,4

26,9

36,9

29,2

38,4

33,4

Já os acidentes de trabalho são informados em números totais e, quando consideramos os investimentos em segurança e medicina no trabalho (apre- sentados no item 2 – Indicadores sociais internos), percebemos uma relação clara e inversamente proporcional com os investimentos em segurança, o que reafirma a grande importância da prevenção de acidentes de trabalho não como um gasto, mas, antes de tudo, como uma forma de proteger e pre- servar a vida e as pessoas dentro das empresas. Os casos a seguir são exem- plares nesse tipo de discussão:

(25)

2002

2000 2004 2005

CASO 1 – EXEMPLO DE INVESTIMENTOS EM SEGU- RANÇA E MEDICINA NO TRABALHO E A RELAÇÃO COM O NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO

Investimento em segurança – valor médio/empregado

Nº de acidentes de trabalho por 1.000 Empregados

CASO 2 – EXEMPLO DE REDUÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO E AUMENTO DOS INVESTIMENTOS EM SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO

15

28

30

22 14

7

5 9

Investimento em segurança – valor médio/empregado Nº de acidentes de trabalho por 1.000 empregados

Além dos valores investidos, também é de fundamental importância na metodologia de elaboração do balanço social a participação do corpo fun- cional nas definições dos padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho. Afinal, são essas pessoas que estão na linha de frente, sujeitas aos acidentes. É muito interessante observar o crescimento no percentual das decisões tomadas com a participação de todos(as) junto com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e também nas decisões tomadas somente pela direção e gerência. Essas informações nos mostram uma ten- dência à formalização e institucionalização da questão, que provavelmente está mais relacionada ao rigor da legislação do que a uma tomada de consci- ência no meio empresarial sobre a importância do tema.

2001

2000 2002 2003 2004 2005

165 304

340

298 331

441

44 33 36

20 27 15

(26)

Gráfi co 20 – Grau de participação dos(as) funcionários(as) na defi nição dos padrões de segu- rança e salubridade no ambiente de trabalho

2000 200 2000

2000 2001 2002 2003 2004 2005

80 70 60 50 40 30 20 10

Cuidar do meio ambiente, fazer uso de recursos naturais e se relacionar com a sociedade, sem comprometer as próximas gerações, é um imperativo no mundo atual e a participação dos(as) funcionários(as) nas escolhas dos projetos e das ações sociais e ambientais demonstra – ou não – a verdadeira compreensão e com- prometimento da empresa com a sua responsabilidade social interna e externa.

O gráfi co 21 nos apresenta uma ampliação na institucionalização do pro- cesso de responsabilidade socioambiental, com maior participação da dire- ção e gerência nos últimos anos, mas, ao mesmo tempo, com uma forte ten- dência de diminuição da participação geral no processo. Essa tendência pode signifi car, negativamente, a não-incorporação do total de funcionários e funcionárias nas escolhas das ações sociais e ambientais nas empresas analisadas, gerando assim um não-comprometimento amplo e uma forte possibilidade de não-continuidade das ações diante de uma simples troca de direção e gerência da empresa.

Gráfi co 21 – Grau de participação dos(as) funcionários(as) nas decisões sobre os projetos sociais e ambientais desenvolvidos

2000 200 2000

2000 2001 2002 2003 2004 2005

90 70 60 50 40 30 20 10 80

Direção e gerência Todos os empregados Todos + Cipa

Direção Direção e gerência Todos os empregados

(27)

Um outro ponto importante do item 6 do modelo é a questão da liberdade sindical. Apesar da maioria informar que incentiva e segue as Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o percentual máximo das empresas que disponibilizaram esta informação não passa dos 65%. Falar sobre democracia interna e dar transparência a isso ainda é um grande tabu no meio empresarial.

Neste mesmo item, também são abordadas outras questões que não foram objeto de análise da presente publicação por variados motivos que vão desde necessidade de foco até limites espaciais desta edição. Contudo, tais temas seguem como de suma importância para empresas, governos e organizações da sociedade: previdência privada; participação nos lucros e resultados; res- ponsabilidade social na cadeia produtiva; trabalho voluntário; reclamações e processos judiciais de consumidores(as); e a própria demostração do valor adicionado (DVA).

7. Outras informações

Este é um espaço livre e em aberto que tem sido amplamente utilizado pelas empresas para divulgar a mais variada gama de informações relevantes sobre como são incorporadas e divulgadas as práticas da responsabilidade social corporativa. Todavia, são informações complementares, não-sistematizadas, que vão desde algumas notas explicativas até tabelas, extensos textos e fotos.

Assim sendo, o item 7 não foi também objeto de análise deste livro.

(28)

“Atualmente, ninguém analisa ou indica uma empresa sem avaliar o balanço social desta companhia. E o modelo Ibase

facilita bastante está análise”

Analista de mercado, especialista em balanço social

Referências

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