Como Elaborar o PCMSO e o
PPRA no Atendimento à
Legislação Previdenciária?
Gestão de SSQMA na Construção Civil
“Seminário Segurança e Saúde na Indústria da Construção “ SindusCon-SP - 31/07/2009
José Carlos Dias Carneiro 2009
Gestão de Saúde na Construção Civil
A Construção Civil e a Economia
– Últimos 25 anos
– Entidades Representativas, NR-18,...
– Fenômeno da Terceirização MO, Precarização, ...
O papel da Medicina do Trabalho na
Construção Civil (assistencialista)
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
de na Constru
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ão Civil
ão Civil
(DO PCMSO À GESTÃO SSQMA )Da Revolução Industrial
aos Prestadores de Serviços
– Evolução (Sec XIX, XX) – Revolução social (60-70’s) – Novas formas de trabalho … Leis Trabalhistas mais
rígidas exigem maior papel social das empresas
Do Médico de Fábrica à Saúde do Trabalhador – Modelo Positivista – Saúde Ocupacional – Saúde do Trabalhador … Sistemas Integrados de Gestão em SSQMA
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
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ão Civil
ão Civil
IMPORTÂNCIA:
Momento foi e tem sido favorável à implementação
das modificações e atualizações das NR’s
Tendências atuais em gestão integrada
Importância da saúde ocupacional frente a
competitividade e diferencial de mercado
Dificuldades na administração de programas em
todas as esferas do governo
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
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ão Civil
ão Civil
Objetivos nas NRs
Responsabilidades (Empresa e Médico Coordenador)
Conteúdo
- Reconhecer os riscos das atividades realizadas - Planejar os exames complementares
- Padronizar as condutas
- Planejar as ações de saúde (*)
- Organizar e zelar pelos prontuários médicos - Emitir Relatório Anual
Gestão de Saúde na Construção Civil
QUESTÕES
:
:
-- Qual o tipo de abordagem no PCMSO e no PPRA?
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
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ão Civil
ão Civil
Exames Ocupacionais:
– História clínica e ocupacional
– Exame Clínico boa qualidade
– Os exames são complementares ao
exame clínico
Gestão de Saúde na Construção
Civil
Características da Atividade (esforço físico intenso, posturas,...)
Diversos Canteiros de Obras (residencial, comercial.../ obra viária...)
Avaliar as funções especiais: Guincheiros, Motoristas, Op. de equipamentos,... Trabalho em altura, noturno, a céu aberto …
Produtos químicos em diversas atividades (tintas, solventes, …) Ruído
Estresse
Avaliação de possíveis doenças que coloquem em risco a integridade física
própria e/ou dos demais (ex: HAS, DM, alimentação,...)
Atendimento NR18
Não basta observar anexos da legislação e os LT’s
Aptidão ao trabalho envolve a análise criteriosa da função/riscos Boa gestão em SST = boa qualidade de exame médico ocupacional
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
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ão Civil
ão Civil
OPERADOR DE MÁQUINAS::
–
– Convulsões (epilepsia?) Convulsões (epilepsia?) –– EEG pode ser normal em cerca de 10% portadoresEEG pode ser normal em cerca de 10% portadores
–
– EpilEpiléépticos pticos –– EEG EEG 50% positivos e 50% positivos e ↑↑ 90% se associado a m90% se associado a méétodos de ativatodos de ativaçção ão
(fechamento ocular, fotoestimula
(fechamento ocular, fotoestimulaçção, sono, estão, sono, estíímulos sonoros, etc.), mas mulos sonoros, etc.), mas tbtb
pode ser falso positivo em 2 a 7% em não epil
pode ser falso positivo em 2 a 7% em não epiléépticospticos
–
– DMID DMID –– cargas ou funcioncargas ou funcionááriosrios
–
– EtilismoEtilismo
– HAS grave não controlada
– Arritmias Cardíacas
– DAC
– Miocardiopatias
– Doenças Valvulares
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
de na Constru
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ão Civil
ão Civil
Ex Cl
Ex Clíínico e ECG todos,nico e ECG todos,
Teste Ergom
Teste Ergoméétrico se > 40anos trico se > 40anos
Avalia
Avaliaçção Cardiolão Cardiolóógica gica ““SNSN””
Cat
Cat C CNHC CNH –– transporte de transporte de
mercadorias at
mercadorias atéé 3,5 ton e3,5 ton e
Cat
Cat D CNHD CNH –– ttransporte >ransporte > 8 8 passpass
(escolares, lota
(escolares, lotaçção)ão)
GRANDE RISCO
GRANDE RISCO
Grupo I
Grupo I
Ex Cl
Ex Clíínico e ECG nico e ECG ”” SNSN””, ,
Avalia
Avaliaçção Cardiolão Cardiolóógica gica ““SNSN””
A2 do DER
A2 do DER –– trator, etc, desde que trator, etc, desde que
não conduzidos em via p
não conduzidos em via púública eblica e
Cat
Cat B CNHB CNH –– atatéé 3,5 ton e 3,5 ton e << 8 8 passpass
M
MÉÉDIO RISCODIO RISCO
Ex Cl
Ex Clíínico e ECG todos,nico e ECG todos,
Teste Ergom
Teste Ergoméétrico se > 40anos trico se > 40anos
Avalia
Avaliaçção Cardiolão Cardiolóógica gica ““SNSN””
Cat
Cat E CNHE CNH –– veveíículos com mais de culos com mais de >>
6 ton ou lota
6 ton ou lotaçção ão >>20 20 passpass (caminhões, (caminhões,
carretas, ônibus) carretas, ônibus) GRANDE RISCO GRANDE RISCO Grupo II Grupo II Ex Cl
Ex Clíínico e ECG nico e ECG ”” SNSN””, ,
Avalia
Avaliaçção Cardiolão Cardiolóógica gica ““SNSN””
Cat
Cat A CNHA CNH –– 2 ou 3 rodas, motor de 2 ou 3 rodas, motor de
propulsão
propulsão
PEQUENO RISCO
PEQUENO RISCO
Confesp
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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ão Civil
ão Civil
EXAMES COMPLEMENTARES para Operadores de M
EXAMES COMPLEMENTARES para Operadores de Mááquinas quinas
e Motoristas
e Motoristas
– antes de complementares: um BOM exame clínico, com bom
histórico clínico e ocupacional e Acuidade Visual
– PRÉ-ADMISSIONAL (só devem ser encaminhados após teste avaliação psicológica)
Audiometria
Glicemia de jejum - GGT Eletrocardiograma
Teste Ergométrico (apenas > 40 anos, dependendo da
carga/veículo)
Eletroencefalograma (*)
- PERIÓDICOS - Audiometria - Glicemia e ECG apenas se >
40 anos
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
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ão Civil
ão Civil
An
Anáálise dos Exames Complementareslise dos Exames Complementares:: –
– GlicemiaGlicemia -- Diabetes Diabetes InsulinoInsulino--dependentedependente éé inapto para cargasinapto para cargas
–
– ECGECG –– presenpresençça de alteraa de alteraçções devem ser sempre investigadas ões devem ser sempre investigadas
e solicitado relat
e solicitado relatóório do Cardiologista informando se estrio do Cardiologista informando se estáá
liberado para dirigir caminhões, operar
liberado para dirigir caminhões, operar maqmaq, etc..., etc...
–
– Teste ErgomTeste Ergoméétricotrico -- idemidem
–
– EEGEEG-- ananáálise de custo/efetividade do exame considerando que lise de custo/efetividade do exame considerando que
5% dos adultos j
5% dos adultos jáá teve algum episteve algum episóódio convulsivo, não dio convulsivo, não
necessariamente epil
necessariamente epiléético e que attico e que atéé 10% dos exames EEG são 10% dos exames EEG são
normais em portadores de epilepsia e pode ser falso positivo
normais em portadores de epilepsia e pode ser falso positivo
para de 2 a 7% daqueles sem epilepsia. O exame cl
para de 2 a 7% daqueles sem epilepsia. O exame clíínico pode nico pode
suspeitar pelas cicatrizes sugestivas. Alguns pa
suspeitar pelas cicatrizes sugestivas. Alguns paííses restringem ses restringem
o tipo de licen
o tipo de licençça, mas no Brasil a legislaa, mas no Brasil a legislaçção ão éé omissa. Na omissa. Na
Inglaterra e USA h
Inglaterra e USA háá regras claras. Solicitar avaliaregras claras. Solicitar avaliaçção do ão do
Neurologista.
Neurologista.
– Urina – 1-hidroxipireno (exposição emissões gases do diesel) USA
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
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ão Civil
ão Civil
Solventes
– Ação arritmogênica:: ↓↓ limiar p/ efeitos catecolaminas limiar p/ efeitos catecolaminas →→ depressão automatismo depressão automatismo →
→ focos ectfocos ectóópicospicos
– Ação depressora do miocárdio:: ↓↓ contratilidade contratilidade →→ miocardiopatiamiocardiopatia
–
– ExposiExposiçção em baixas dosesão em baixas doses –– ““sensibilizasensibiliza”” para arritmias por provpara arritmias por prováável depressão vel depressão do automatismo
do automatismo
–
– ExposiExposiçção em altas dosesão em altas doses –– depressão NSA com bradicardia e atdepressão NSA com bradicardia e atéé PC ou bloqueios PC ou bloqueios por depressão do NAV
por depressão do NAV
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
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ão Civil
ão Civil
EXAMES OCUPACIONAIS:
– História clínica e antecedentes ocupacionais
– Exame Clínico boa qualidade
– Os exames são complementares ao exame clínico
“Não há exame complementar que substitua um bom
exame clínico precedido de uma boa anamnese”
Gestão de Saúde na Construção Civil
AÇÕES COMPLEMENTARES DE SAÚDE
Poderão ser implementadas em acordo com o PPRA e seu
cronograma, observando perfil de saúde, adoecimento e local dos funcionários
• Programas de Promoção da Saúde e Qualidade de Vida
• Programas de Gestão de Doenças Endêmicas e Crônico-degenerativas
Gestão de Sa
Gestão de Sa
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de na Constru
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ão Civil
ão Civil
AÇÕES COMPLEMENTARES DE SAÚDE
– Capacitação e Treinamentos Diversos (higiene pessoal,
importância da alimentação balanceada, uso ininterrupto de medicamentos para tratar doenças crônicas como
Hipertensão Arterial, Diabetes, doenças circulatórias e outras) – Prevenção da verminoses e de infecções intestinais
– Palestras sobre as doenças mais prevalentes entre os funcionários
– Outras (palestras drogas lícitas e ilícitas) – Participação nos treinamentos (PCMAT) – Programa de vacinação
Vacinas na Constru
Vacinas na Constru
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ão Civil
ão Civil
Programa de Vacina
Programa de Vacina
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ão do Viajante
ão do Viajante
–
–
ANAMT *
ANAMT *
Viajantes: trViajantes: trííplice viral= sarampo, rubplice viral= sarampo, rubééola e caxumba; ola e caxumba; HepHep A+BA+B; gripe; gripe
Vacinas de Rotina – difteria, tétano, sarampo, poliomielite,
…PNI
Vacinas por Determinação Legal – ex: febre amarela
Vacinas em Situações Específicas – influenza, hepatite A,
B, febre Amarela
Quimioprofilaxia da malária (Cruzeiro do Sul/AC, Manaus e Porto Velho foram responsáveis por 22,59% dos casos em 2006)
Fig. 5 - Percentual de audiometrias alteradas em
carpinteiros de acordo com a faixa etária:
0% 9% 18% 27% 36% 45% 54% 63% 72% 81% 90% 20 a 25 anos 26 a 30 anos 31 a 35 anos 36 a 40 anos 41 a 45 anos 46 a 50 anos > 50 anos
Alteradas Expon. (Alteradas)
Prevalência de HAS por Faixa Etária:
9,67% 14,96% 27,80% 38,39% 58,00% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%Até 30 an os 31 a 40 an os 41 a 50 anos 51 a 60 an os 61 a 70 anos
Gestão de Sa
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ão Civil
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Médicos superiores previnem as doenças...
Médicos medíocres tratam antes da evidência
clínica...
Médicos inferiores tratam após a sua
Gestão de Saúde na
Construção Civil
Gestão de Sa
Gestão de Sa
Gestão Otimizada de SST na Construção Civil
UTOPIA?
“ A utopia não tem obrigação de apresentar
resultados. Sua única função é permitir a
condenação do que existe em nome daquilo
que não existe.”
M U I T O O B R I G A D O !
José Carlos Dias Carneiro
ESAME Assessoria em Medicina do Trabalho jccarneiro@esame.com.br
www.esame.com.br