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1º Semestre de 2014 Popular Predifundo Fundo de Investimento Imobiliário Aberto

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RELATÓRIO E CONTAS

1º Semestre de 2014

Popular Predifundo

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto

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Introdução

Durante o primeiro semestre de 2014 os montantes sob gestão dos Fundos de Investimento Imobiliário (F.I.I.) apresentaram uma ligeira queda face aos reportados a 31 de Dezembro de 2013 (queda de cerca de 200 milhões de euros), invertendo um pouco a tendência de subida que se vinha a registar no ano anterior. O volume de activos sob gestão em 30 de Junho de 2014 era de cerca de 12,08 mil milhões de Euros, valor esse mesmo assim superior ao de 11,48 que era apresentado em 30 de Junho do ano anterior. O mercado de F.I.I. era constituído maioritariamente por Fundos Fechados, com uma quota de 52,21% (equivalente a 6,31 mil milhões de Euros), seguido pelos Fundos Abertos com 33,21% (dos quais 2,14 mil milhões de Euros - 17,74% referentes a fundos de acumulação e 1,87 mil milhões de Euros - 15,47% relativos a fundos de rendimento). Os Fundos de Investimento Imobiliário de Arrendamento Habitacional (FIIAH) registaram nova subida, representando já 13,66% do mercado (face aos 6,06% reportados em final de Junho de 2013). Os Fundos de Reabilitação e os Fundos Florestais, em conjunto constituem apenas 0,92% do mercado, registando uma ligeira queda nos volumes sob gestão (cerca de 6 milhões de euros).

No que respeita às variações do volume dos activos geridos pelos FII comparativamente com o final de 2013, apenas os FIIAHs registaram uma ligeira subida (2,35%, cerca de 80 milhões de Euros). Todos os outros segmentos (incluindo os Fundos Abertos de Acumulação, no qual se enquadra o Popular Predifundo) apresentaram ligeiras perdas. Os mais penalizados foram os Fundos de Reabilitação (queda de cerca de 8%) e os Fundos Abertos, de Acumulação e Rendimento, que em conjunto apresentaram uma queda de 3,30% (cerca de 137 milhões de euros).

Evolução dos montantes em gestão (Dez-2010/Jun-2014) – A.P.F.I.P.P.

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Enquadramento Macroeconómico

O primeiro mês de 2014 foi marcado, numa primeira fase, por valorizações em todos os mercados, especialmente nos periféricos, nomeadamente Portugal e Espanha, nos quais as “yields” da dívida a 10 anos mantiveram a sua tendência de descida, o que ajudou a impulsionar as acções do sector bancário nesses países. Aproveitando este momento, tanto o governo espanhol como o português utilizaram o mercado da dívida, com relativo sucesso, e assim conseguiriam diminuir os seus custos de financiamento. Numa segunda fase do mês foram conhecidos alguns indicadores macroeconómicos que perturbaram os mercados a nível global, ligados à actividade industrial na China e nos EUA, que registaram uma evolução inferior ao esperado.

Ainda no início do ano, a FED decidiu, no âmbito da sua política monetária conhecida como “Quantitative Easing 3”, reduzir a compra de activos no mercado para 65 mil milhões de dólares/mês, e passando a diminuir em 10 mil milhões de USD/mês até ao seu fim, tendo esta decisão como base o facto de haver um reconhecimento de que a actividade económica ganhou fôlego nos últimos trimestres de 2013. Contudo, a presidente da FED reafirmou que iria manter os juros próximos de zero, mesmo depois da taxa de desemprego cair abaixo dos 6,5%, desde que a inflação se mantivesse abaixo dos 2%.

Já o BCE manteve a sua taxa de referência, como era previsto, nos 0,25%. Nas declarações de Mario Draghi, este reiterou a intenção de manter a política acomodatícia por um período alargado de tempo, se necessário, perspectivando também que a inflação poderia continuar baixa durante bastante tempo. Em Março o tema central foi, sem dúvida, a situação geopolítica da Crimeia. Após o referendo com a maioria da votação favorável à integração do território na Federação Russa, embora sem a sua legitimação por parte da UE e dos EUA, foram impostas sanções a algumas individualidades russas e ucranianas, aumentando assim a tensão entre estes três blocos económicos. Só após as declarações de Putin, onde afirmou que não tinha nenhum interesse nas restantes regiões da Ucrânia, é que a tensão diminuiu, contendo a crise à região da Crimeia. O BCE teve a sua reunião mensal onde, sem surpresas, a instituição deixou a taxa directora da Zona Euro nos 0,25%, reiterando a intenção de manter a política acomodatícia por um período alargado de tempo, se necessário, revendo em alta as estimativas de crescimento da zona euro para 2014 e 2015. Como consequência, o euro valorizou-se face ao dólar, chegando a atingir níveis acima dos 1,39, valor que não era atingido desde Outubro de 2011.

Em Portugal o destaque continuou a ser a para a recuperação verificada nos mercados, quer accionista, quer obrigacionista. O PSI20 registava uma valorização até finais Março de 15,99%, sendo o índice europeu com a melhor performance desde início do ano. Já nas obrigações, a “yield” da dívida a 10 anos continuou a sua trajectória descendente, atingindo, no final daquele mês, um valor de 4,03%.

Contudo, o mercado imobiliário continuou a revelar um “gap” em relação à recuperação Europeia, com o volume de transacções em níveis baixos e os preços em estagnação. A excepção foi registada em Lisboa, Porto e algumas zonas do Algarve, e no segmento residencial, onde a política do governo dos “golden visa” foi o principal motor.

Em Abril o FMI divulgou as suas perspectivas para a Zona Euro, onde reviu em alta as suas previsões de crescimento para 2014 e 2015 em 0,1 pp. Registou-se também um aumento na actividade de fusões e aquisições, de que é exemplo na Europa a comunicação da fusão entre a Holcim e a Lafarge, originando a maior empresa mundial de cimento, com um valor de mercado na ordem dos € 50 mil milhões e com mais de € 40 mil milhões de vendas. A taxa de inflação da Zona Euro, no mês de Março, recuou para os

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0,5% em termos homólogos, indo ao encontro do aguardado. As vendas de carros na União Europeia, registaram pelo sétimo mês consecutivo um crescimento mensal. O Parlamento Europeu aprovou, por unanimidade, o novo mecanismo de resolução bancária. Este mecanismo terá por base a criação de um fundo de € 55 mil milhões, que será financiado com contribuições dos bancos nos próximos 8 anos. Em Junho verificou-se um aumento da tensão no Iraque, com confrontações violentas entre Sunitas e Xiitas. Na Europa o Banco Central Europeu (BCE) agiu de acordo com as expectativas e cortou a taxa de juro directora em 10pb para os 0,15%, novo mínimo histórico. Mário Draghi admitiu que as taxas deverão ficar em níveis reduzidos durante um longo período de tempo. A taxa de depósitos dos bancos foi cortada para um valor negativo pela primeira vez,-0.1%, com o objectivo dos bancos financiarem a economia ao invés de depositarem dinheiro no Banco Central.

Em Junho e em Portugal, o destaque vai para a questão do BES/GES, onde, após o aumento de capital do BES, o mercado começou a apreender a gravidade da situação do grupo Espírito Santo, da divulgação da situação financeira do BES Angola e da ESI, bem como na questão da sucessão na gestão do banco Espírito Santo. Consequentemente, a ESFG e o BES registaram quedas mensais de 49,64% e 39,50% em bolsa. No último dia de Junho ficou-se a conhecer a dimensão da posição creditícia do grupo Portugal Telecom na empresa Rio Forte, do grupo Espírito Santo.

Apesar de uma ligeira tendência registada na melhoria do mercado habitacional e de serviços nas principais zonas urbanas do País, o mercado imobiliário continua refém do sistema bancário, que cada vez mais se assume como o maior proprietário de imóveis do País.

A recapitalização do sistema Bancário no âmbito da União Bancária Europeia e consequente reforma nas suas regras de actuação, irá criar novos desafios na gestão do parque imobiliário na posse dos bancos, podendo levar a uma recuperação do sector, em linha com a esperada recuperação macroeconómica europeia.

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Mercado Imobiliário em Portugal

Com a economia Portuguesa a recuperar da recessão dos últimos anos, o mercado imobiliário apresentou já alguns sinais de recuperação, impulsionado pelo aumento das exportações, turismo e investimento. Os índices de confiança dos consumidores são também já aproximados aos do período pré-recessão, existindo uma ligeira queda na taxa de desemprego (mantendo-se no entanto ainda em valores elevados). No entanto continuam a existir grandes dificuldades na obtenção de crédito e elevados níveis de endividamento. A austeridade e o “congelamento” dos salários continuam também a afectar a capacidade interna de investimento. Os vistos de residência por via do investimento (“Golden Visa”) mantiveram-se como um dos principais factores de dinamismo no sector imobiliário.

No que diz respeito à evolução dos segmentos de actuação preferencial do Popular Predifundo, a evolução do 1º Semestre de 2014 foi a seguinte:

• Segmento de Escritórios

As ligeiras subidas de confiança na economia nacional, após um longo período de recessão, provocaram um aumento de actividade e de procura neste segmento. Os níveis de ocupação, apesar de se manterem baixos, subiram relativamente a 2013. A redução de custos por parte dos arrendatários tem sido o principal impulsionador das operações realizadas, sendo a construção de novos espaços praticamente inexistente.

• Segmento de Retalho

Segmento que melhor se comportou durante o 1º Semestre de 2014. A redução de custos é cada vez menos a principal preocupação dos arrendatários, mantendo-se a procura elevada. Esta tendência tem-se evidenciado especialmente nas zonas “prime” de Lisboa e Porto, e principalmente ao nível da restauração, com a abertura de novos espaços originais e inovadores. Ao nível das grandes zonas comerciais, a tendência de requalificação dos espaços existentes mantem-se.

• Segmento industrial, armazéns e logística

Apesar das ligeiras melhorias demonstradas pela economia nacional, estas não se têm reflectido neste segmento, mantendo-se como o sector mais subvalorizado. Os valores de renda mantiveram-se estáveis, mas com pressão constante dos arrendatários para redução, mantendo-se a principal preocupação dos mesmos a consolidação de custos. Houve uma ligeira subida na procura, motivada principalmente por arrendatários que se tentam aproveitar das actuais condições de mercado para procurar novos espaços.

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Política de Investimento

A política de investimento do Popular Predifundo tem como princípio base a aquisição de imóveis para arrendamento, que proporcionem níveis de risco e rendibilidade equilibrados e possuam um bom potencial de valorização no médio e longo prazo.

A Sociedade Gestora efectua uma análise de mercado aprofundada, de forma a identificar os activos que possam integrar o património do Fundo sendo a decisão de aquisição subjacente à qualidade do activo, do contrato de arrendamento, do arrendatário e à taxa de rendimento esperada. Entre os vários critérios para a tomada de decisão, é ainda de realçar a diversificação geográfica, as características e as finalidades de cada activo. Pretende-se assim, limitar efeitos menos positivos que a evolução dos diferentes segmentos do mercado imobiliário possam sofrer.

Transacções de Valores Imobiliários e Mobiliários

Durante o primeiro semestre de 2014 foram efectuadas as seguintes transacções de activos imobiliários:

Aquisições:

Sem operações realizadas durante este período.

Alienações:

Sem operações realizadas durante este período.

Contratos de Arrendamento

Novos contratos de arrendamento:

Sem operações realizadas durante este período.

Adendas a contratos de arrendamento:

Almada, Av.Professor Egas Moniz 2, Fracções A e B: Efectuada em Abril de 2014 adenda ao

contrato de arrendamento, com redução do valor de renda de 900€ para 850€ mensais, pelo prazo de 1 ano, assim como a possibilidade de subarrendamentos de salas individuais.

Denúncias a contratos de arrendamento:

Oeiras, Av.Carlos Silva 35: Contrato denunciado por iniciativa do Fundo. Esta denúncia teve efeitos a

partir de 30 de Abril de 2014.

Viseu - Canta Paíma, Abraveses – Lote 1: Contrato denunciado por iniciativa do arrendatário. Esta

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Património

O património líquido do Popular Predifundo – FIIA era, a 30 de Junho de 2014, de 12 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 8,89% face ao período homólogo, e uma redução de 6,75% face ao final de 2013. O quadro seguinte apresenta o valor líquido global do Fundo (VLGF), o número de unidades de participação em circulação assim como o respectivo valor unitário apurado no último dia útil dos anos de 2009 a 2013 e o apurado a 30 de Junho de 2014.

Final Volume sob Gestão (em

milhares de Euros) Nº. UPs Valor UP em €

1º Sem 2014 12.001,42 1.093.014,40 10,9801 2013 13.239,56 1.124.347,02 11,7753 2012 14.953,85 1.219.609,75 12,2612 2011 19.961,77 1.663.042,03 12,0032 2010 22.422,80 1.921.589,90 11,6689 2009 26.921,07 2.362.154,10 11,3968

Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do património (VLGF) e a evolução do respectivo valor da UP, apurado no último dia útil de cada semestre/exercício:

Em 30 de Junho de 2014, e face ao Activo Líquido, o investimento em imóveis representava 86,88%, sendo este valor de 99,29% considerando os activos imobiliários (imóveis e unidades de participação em fundos de investimento imobiliário).

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Em termos geográficos, os imóveis localizados nos distritos de Lisboa e Porto representavam 62% do total dos imóveis. Já a nível do tipo de utilização, os Escritórios e Serviços representavam 48% da carteira:

Factos Relevantes

Face ao elevado número de resgates registado durante o primeiro semestre de 2014 não foi possível ao Fundo respeitar o limite regulamentar ao seu endividamento (10% do seu activo total), tendo esse facto sido comunicado à CMVM a 21 de Março de 2014. Este incumprimento manteve-se até 30 de Julho de 2014, sendo regularizado a 31 de Julho através de uma subscrição efectuada por uma entidade ligada ao grupo Banco Popular. Em 30 de Junho de 2014 o limite de endividamento encontrava-se excedido em 0,48%.

Rendibilidade

1

O Fundo não cobra qualquer comissão de subscrição sendo a comissão de resgate de 1%, independentemente do período de permanência, tal como se encontra definido nos seus documentos2. A

rendibilidade do Fundo nos últimos 12 meses, excluindo o efeito das comissões referidas anteriormente, foi de -6,08%, considerando o valor da UP em vigor no último dia útil do mês de Junho (10,9801 euros). Esta performance negativa deveu-se a reavaliações efectuadas a imóveis pertencentes ao Fundo, assim como à forte desvalorização do Fundo Imobiliário em carteira.

1 A rendibilidade do Fundo é líquida das comissões de gestão e banco depositário. Os valores de rendibilidade divulgados

representam dados passados, não constituindo os mesmos, garantia de rendibilidade para o futuro dado que o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função da avaliação dos activos que integram o património do Fundo.

2 Os documentos do Fundo (Prospecto e Regulamento de Gestão) encontram-se disponíveis na Sede da Sociedade Gestora na Rua

Ramalho Ortigão, 51 em Lisboa, bem como em qualquer uma das agências do Banco Popular Portugal, S.A., ou no seu site em www.bancopopular.pt.

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A evolução da rendibilidade e risco do Fundo nos últimos anos foi a que seguir se indica: Ano Rendibilidade Risco 3 1º Sem 2014 -6,75% 3 2013 -3,96% 2 2012 2,15% 2 2011 2,87% 1 2010 2,41% 1 2009 2,93% 1

Durante o primeiro semestre de 2014, verificaram-se os seguintes movimentos de subscrição e resgate de UP:

Erros de Valorização

Durante o primeiro semestre de 2014 não existiram erros de valorização.

Perspectivas Futuras

Apesar das melhorias recentes verificadas em termos macroeconómicos para Portugal, o sector dos armazéns e logística continua a reflectir uma quebra acentuada tanto a nível do valor dos imóveis, como em relação aos preços de arrendamento praticados. Contudo, estimamos que os outros sectores onde o fundo actua, iniciem uma recuperação, tanto em termos de valor como em número de transacções, o que se traduzirá por uma diminuição dos imóveis devolutos do fundo bem como no aumento das nossas expectativas na venda dos activos que o fundo tem disponíveis no mercado.

Assim, esperamos uma melhoria na performance do fundo, o que se traduzirá no abrandamento do ritmo de resgates que o fundo tem vindo a ser confrontado nos dois últimos anos.

A Sociedade Gestora continuará a concentrar os seus esforços na gestão dos contratos de arrendamento, tanto na melhoria das suas condições, como na sua manutenção e prorrogação.

Lisboa, 31 de Julho de 2014

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(em euros)

CÓDIGO ACTIVO ACTIVO MENOS-VALIAS ACTIVO 30.06.2013 CÓDIGO PASSIVO 30.06.2014 30.06.2013

BRUTO MAIS-VALIAS E PROVISÕES LIQUIDO

ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

32 Construções 12 639 214 934 287 1 688 715 11 884 786 12 316 636 61 Unidades de Participação 5 451 933 5 620 321

34 Adiantamentos por compra de imóveis - - - -

-TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 12 639 214 934 287 1 688 715 11 884 786 12 316 636 62 Variações Patrimoniais (3 154 154) (2 911 770)

CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTIC. 64 Resultados Transitados 10 560 954 11 201 414

24 Unidades de Participação 1 995 570 - 297 040 1 698 530 2 137 555 Resultados Líquidos do Período ( 857 310) ( 737 408)

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTIC. 1 995 570 - 297 040 1 698 530 2 137 555 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 12 001 423 13 172 557

CONTAS DE TERCEIROS

412 Devedores por rendas vencidas 62 556 - - 62 556 46 012 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES

419 Outras contas de Devedores 4 133 - - 4 133 4 573 47 Ajustamentos de dívidas a receber 28 011 32 623

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 66 689 - - 66 689 50 585 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 28 011 32 623

DISPONIBILIDADES CONTAS DE TERCEIROS

12 Depósitos à Ordem - - - 423 Comissões e outros encargos a Pagar 15 148 17 561

13 Depósitos a Prazo e com pré-aviso - - - 424+429 Outras Contas de Credores 88 976 142 861

43 Empréstimos Obtidos 1 433 166 1 094 465

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 1 537 290 1 254 887

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimos de Proveitos 49 - - 49 22 53 Acréscimos de Custos 84 143 32 151

52 Despesas com Custo Diferido 30 169 - - 30 169 21 762 56 Receitas com Proveito Diferido 29 355 34 342

58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - - 59 Outras Contas Transitórias -

-TOTAL dos ACRÉSCIMOS E DIFERIM. ACTIVOS 30 218 - - 30 218 21 784 TOTAL dos ACRÉSCIMOS E DIFERIM. PASSIVOS 113 498 66 493

TOTAL DO ACTIVO 14 731 691 934 287 1 985 756 13 680 222 14 526 560 TOTAL DO PASSIVO 13 680 222 14 526 560

Total do Número de Unidades de Participação 1 093 014 1 126 773 Valor Unitário da Unidade de Participação 10,9801 11,6905

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2014

30.06.2014

(em euros)

CÓDIGO CUSTOS E PERDAS 1º Semestre 2014 1º Semestre 2013 CÓDIGO PROVEITOS E GANHOS 1º Semestre 2014 1º Semestre 2013

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711 De Operações Correntes 22 517 9 100 812 Da Carteira de Títulos e Participações -

COMISSÕES 811 Outros, de Operações Correntes - 42

723 Em Activos Imobiliários - 29 243 RENDIMENTOS DE TÍTULOS

724+…+728 Outras, de Operações Correntes 94 556 117 173 822 Da Carteira de Títulos e Participações -

PERDAS OPER.FINANC.e ACTIVOS IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS

732 Na Carteira de Títulos e Participações 453 730 252 617 832 Da Carteira de Títulos e Participações 10 153 23 496

733 Em Activos Imobiliários 437 450 901 685 833 Em Activos Imobiliários 5 600 416 335

IMPOSTOS 85 REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES 4 612

7 411 Impostos sobre o rendimento 61 021 89 726 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 237 449 303 589

7 412 Impostos Indirectos 3 709 3 873

7 418 Outros Impostos 6 880

75 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES -

76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 39 378 73 517 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 10 584 2 315

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 6 468 6 251

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1 125 708 1 483 185 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 268 398 745 777

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

788 Outras Perdas Eventuais - - 888 Outros Ganhos Eventuais -

-TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS -

-RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 857 310 737 408 TOTAL 1 125 708 1 483 185 TOTAL 1 125 708 1 483 185

Resultados da Carteira de Títulos - 443 577 - 229 121 Resultados Eventuais -

Resultados de Activos Imobiliários - 233 779 - 284 521 Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento - 796 289 - 647 682

Resultados Correntes - 796 289 - 647 682 Resultados Líquidos do Período - 857 310 - 737 408

Resultados das Operações Extrapatrimoniais -

-O TÉCNIC-O -OFICIAL DE C-ONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2014

(em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 650 001 2 768 362 PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 1 030 828 3 812 250

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo ( 380 827) (1 043 888)

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Rendimento de activos imobiliários 232 469 328 426

Alienação de activos imobiliários - 232 469 1 585 000 1 913 426 PAGAMENTOS:

Aquisição de imóveis -

-Grandes reparações em activos imobiliários -

-Comissões em activos imobiliários -

-Impostos e taxas 120 255 129 190

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 39 244 159 499 75 815 205 005

Fluxo das operações com activos imobiliários 72 970 1 708 421

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS: Venda de títulos - -Comissões subscr./resgate - -Rendimento de títulos - -PAGAMENTOS: Compra de títulos - - -

Fluxo das operações da carteira de títulos - -

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Juros de depósitos bancários - 9

Depósitos a Prazo -

-Empréstimos obtidos 403 981 4 162 801

Outros recebimentos correntes 10 748 414 729 271 4 163 081 PAGAMENTOS:

Empréstimos obtidos 4 682 068

Comissão de gestão 79 039 97 088

Comissão de depósito 15 808 19 418

Juros devedores de depósitos bancários - 15 646

Impostos e taxas 5 721 7 167

Depósitos a Prazo -

-Outros pagamentos correntes 6 305 106 872 6 227 4 827 614

Fluxo das operações de gestão corrente 307 857 ( 664 533)

Saldo dos fluxos de caixa do período (A) -

-Disponibilidades no início do período (B) -

-Disponibilidades no fim do período (D)=(B)+/-(A) - -

1º Semestre 2014 1º Semestre 2013

(12)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2014

(Valores expressos em euros)

NOTA INTRODUTÓRIA

O POPULAR PREDIFUNDO - Fundo de Investimento Imobiliário Aberto foi constituído de acordo com a autorização dada pela Portaria nº 144/93, de 30 de Junho de 1993, do Ministério das Finanças.

Trata-se de um fundo de investimento imobiliário aberto, constituído por tempo indeterminado, a contar do primeiro dia de subscrição das unidades de participação, o qual ocorreu em 19 de Maio de 1994. A sua actividade encontra-se regulamentada pelo Decreto-Lei nº 60/2002, publicado em 20 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, e com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei nº 357-A/2007, de 31 de Outubro, e nº211-A/2008 de 3 de Novembro, que estabelece o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário.

Nos termos da lei e do regulamento de gestão do próprio Fundo, este será essencialmente composto por um conjunto de valores imobiliários e por outros valores mobiliários e activos líquidos legalmente autorizados.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Popular Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A.

Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII), definido no Regulamento nº 02/2005 emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que entrou em vigor em 1 de Julho de 2005, e outros regulamentos específicos da actividade emitidos pela CMVM.

Os valores relativos a 30 de Junho de 2014 são comparáveis em todos os aspectos significativos com os valores apresentados referentes a 30 de Junho de 2013.

O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento n.º 02/2005 da CMVM, de 14 de Abril, pelo que as notas 1 a 13 previstas que não constam neste Anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar.

(13)

A Nota introdutória e a Nota 14 são incluídas com outras informações relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras em complemento às Notas 1 a 13.

Principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos (a) Especialização dos exercícios

O POPULAR PREDIFUNDO respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. Nesta conformidade, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

b) Imóveis

Os imóveis para rendimento são apresentados no balanço pelo seu valor de mercado, que se aproxima do valor de avaliação determinado por dois avaliadores independentes designados nos termos da lei, situando-se entre o valor de aquisição dos mesmos e a média simples dos valores estabelecidos pelos relatórios de avaliação.

Como decorre deste critério de valorização, não são contabilizadas amortizações. Os ajustamentos derivados das avaliações efectuadas com uma periodicidade mínima de dois anos, correspondentes a mais e menos-valias não realizadas, são registados nas rubricas de Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários e Perdas em operações financeiras e activos imobiliários, respectivamente, por contrapartida do valor do imóvel registado no Activo.

O valor do imóvel corresponde ao valor de aquisição acrescido, quando aplicável, das despesas incorridas subsequentemente com obras de remodelação e beneficiação de vulto ou com obras de construção que alterem substancialmente as condições em que o imóvel é colocado para arrendamento no mercado.

(c) Aplicações em títulos

Os títulos em carteira com excepção das unidades de participação de fundos de investimento não admitidos à negociação em mercado regulamentado, são valorizados pelo seu valor de mercado correspondendo ao preço de fecho do mercado mais representativo e com maior liquidez onde os valores se encontrem admitidos à negociação.

A diferença resultante da aplicação deste critério é registada no activo em mais ou menos-

-valias, conforme o caso, a acrescer ou a deduzir ao valor de aquisição do título por contrapartida das rubricas de resultados de ganhos em operações financeiras e valores mobiliários e perdas em operações financeiras e valores imobiliários, respectivamente.

As unidades de participação de fundos de investimento não admitidas à negociação em mercado regulamentado são valorizadas pelo último valor divulgado ao mercado pela entidade gestora do Fundo.

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(d) Provisões para devedores de cobrança duvidosa

As rendas vencidas a regularizar são sujeitas a uma análise periódica de base comercial de forma a determinar as provisões necessárias à cobertura do risco de cobrabilidade, sendo o respectivo valor registado no Passivo, na rubrica Ajustamentos e provisões, por contrapartida de resultados. As rendas vencidas em contencioso são provisionadas integralmente.

(e) Unidades de participação e variações patrimoniais

As unidades de participação são contabilizadas ao valor em vigor nas datas em que ocorrem as subscrições e os resgates, e que corresponde ao valor de encerramento das contas do Fundo do dia anterior, divulgado no mercado nesse dia. Esse montante é dividido entre o valor base (valor nominal) e a parte correspondente à variação patrimonial, quer por mais-valias líquidas não realizadas, quer por rendimentos distribuíveis, e registado nas rubricas respectivas do Capital do Fundo.

(f) Despesas com imóveis

As despesas incorridas com imóveis, relativas a fornecimentos e serviços prestados por terceiros, são registadas em custos na rubrica de Fornecimentos e serviços externos.

(g) Comissões de gestão, de depositário e de supervisão

De acordo com a legislação em vigor, e a título de remuneração dos serviços prestados pela Sociedade gestora, o Fundo suporta encargos com comissões de gestão devidos àquela entidade.

Esta comissão calculada sobre o valor líquido global do Fundo pode ser alterada mediante aprovação prévia da CMVM. Actualmente a comissão de gestão é de 1,250%, calculada numa base diária sobre o valor do património líquido do fundo.

As comissões de gestão são liquidadas mensalmente e apresentam-se registadas na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração de resultados.

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do Fundo actualmente em vigor, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,25% sobre o valor do património líquido do Fundo. Este custo é registado na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração de resultados.

Na sequência do Decreto-Lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto, que alterou o Estatuto da CMVM, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 473/99, de 8 de Novembro, com a publicação da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto, emitida pela CMVM, os Fundos passaram a ser obrigados a pagar uma taxa de 0,00266% aplicada sobre o valor líquido global do Fundo correspondente ao último dia útil do mês, não podendo a colecta ser inferior a 200 euros nem superior a 20 000 euros.

(15)

(h) Impostos

Rendimento Tributação

Rendimentos prediais

Tributação à taxa autónoma de 25%, que incide sobre os rendimentos líquidos de encargos de conservação e manutenção efectivamente suportados e devidamente documentados. O imposto é pago até ao final do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar os rendimentos.

Mais-valias prediais

Tributação autónoma à taxa de 25%, que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas, apuradas de acordo com o Código do IRS. O imposto é pago até ao final do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar os rendimentos.

Outras mais-valias (que não sejam mais-valias

prediais)

Há lugar a tributação à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, aos quais se aplicam as regras previstas no código do IRS.

O imposto é pago até ao final do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar os rendimentos.

Rendimentos que não sejam mais-valias, obtidos em

território português

São tributados autonomamente, por retenção na fonte ou às taxas de retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse. Os rendimentos não sujeitos a retenção na fonte são tributados autonomamente à taxa de 28%.

Rendimentos que não sejam mais-valias, obtidos fora do

território português

São tributados autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida, dividendos e rendimentos de fundos de investimento, e à taxa de 25% nos restantes casos.

Outros Impostos

Imposto Municipal sobre as Transacções Onerosas de Imóveis (IMT)

Isenção parcial de 50% de IMT para os prédios integrados em FII’s abertos ou fechados de subscrição pública que operem de acordo com a legislação nacional. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

Isenção parcial de 50% de IMI para os prédios integrados em FII’s abertos ou fechados de subscrição pública que operem de acordo com a legislação nacional.

(i) Demonstração dos fluxos monetários

Para efeitos da demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde ao saldo de Disponibilidades apresentado em Balanço.

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NOTA 1 – VALIAS POTENCIAIS

Valor Média dos Valores Valia Contabilístico das Avaliações Potencial

LISBOA LX-Inf Santo BX 19 143 19 300 157

LISBOA LX-Inf Santo BZ 19 143 19 300 157

LISBOA LX-Inf Santo B 719 450 719 450

-OEIRAS Linda Velha-LgLagoaF 1 055 000 1 067 500 12 500

OEIRAS Queluz-LPark H E8 221 550 221 550

-OEIRAS Queluz-LPark I E9 162 100 162 100

-OEIRAS Queluz-LPark J E10 296 900 296 900

-OEIRAS Queluz-LPark O A5 273 750 273 750

-OEIRAS Queluz-LPark P A6 284 300 284 300

-OEIRAS Queluz-LPark AM A27 595 000 596 550 1 550 OEIRAS Oeiras-CarlosSilva35 847 700 860 850 13 150

MAIA Maia-R do Barreiro C 915 000 915 000

-MAIA CEM-Fred Ulrich BC 415 000 423 000 8 000 MAIA CEM-Fred Ulrich BD 403 000 411 500 8 500

MAIA CEM-Fred Ulrich AT 182 500 182 500

-MAIA CEM-Fred Ulrich BE 406 000 407 500 1 500 MAIA CEM-Fred Ulrich BF 418 000 420 000 2 000

VALONGO Alfena-Telha 16 1 917 500 1 917 500

-TOMAR Tomar-R Coimbra B 171 000 176 000 5 000

ALMADA Almada-Egas Moniz A 137 850 137 850

-ALMADA Almada-Egas Moniz B 71 200 71 200

-SETUBAL Setúbal-Brancanes B 15 050 15 050

-SETUBAL Setúbal-Brancanes C 185 550 185 550

-SETUBAL Setúbal-B.Gonçalv. D 886 000 891 200 5 200 VISEU Viseu-Abraveses LT1 402 000 403 500 1 500 PONTA DELGADA P.Delgada-CastBr BD 193 100 193 100 -PONTA DELGADA P.Delgada-CastBr BE 217 850 217 850 -PONTA DELGADA P.Delgada-CastBr BF 190 350 190 350 -PONTA DELGADA P.Delgada-CastBr BG 263 800 263 800 -Total 11 884 786 11 944 000 59 214 Imóveis

No decorrer do 1º semestre de 2014, os critérios de valorização dos activos adoptados pelo Fundo não se alteraram, e consistem nos seguintes:

 Quando a média das avaliações for superior ao valor de aquisição e ao valor em carteira, e a avaliação mais baixa for superior ao valor de aquisição e de carteira adopta-se o valor da avaliação mais baixa (como limite máximo);

 Quando a média das avaliações for superior ao valor de aquisição e ao valor em carteira, e a avaliação mais baixa for inferior ao valor de aquisição, adopta-se o valor de aquisição;

 Quando a médias das avaliações for inferior ao valor de aquisição e ao valor em carteira, adopta-se o valor da média;

 Quando a média das avaliações for inferior ao valor em carteira e superior ao valor de aquisição, sendo a avaliação mais baixa superior ao valor de aquisição, assume-se o valor da avaliação mais baixa;

(17)

 Quando a média das avaliações for inferior ao valor de aquisição e superior ao valor em carteira, adopta-se o valor da média;

 Quando a média das avaliações for superior ao valor em carteira e este for superior ao valor de aquisição, assume-se o valor em carteira;

 Quando a média das avaliações for inferior ao valor em carteira e superior ao valor de aquisição, sendo a avaliação mais baixa inferior ao valor de aquisição, adopta-se o valor da média.

NOTA 2 – COMPARAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO E DAS UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

01-01-2014 Subscrições Resgates Outros Res. Período 30-06-2014

Valor base 5 608 219 290 472 446 758 - - 5 451 933

Diferença em subs. resgates (2 929 613) 359 529 584 070 - - (3 154 154)

Resultados distribuídos - -

Resultados acumulados 11 201 414 - - ( 640 460) - 10 560 954 Resultados do período ( 640 460) - - 640 460 ( 857 310) ( 857 310)

Total 13 239 560 650 001 1 030 828 - ( 857 310) 12 001 423

Nº unidades participação 1 124 347 58 234 89 567 1 093 014

Valor unidade participação 11,7753 11,1618 11,5090 10,9801

Das 1 093 014 Unidades de Participação (UP) em circulação em 30 de Junho de 2014, não foram solicitados quaisquer resgates a essa data.

(18)

NOTA 3 – INVENTÁRIO DOS ACTIVOS DO FUNDO

Área Data das Valor das Valor do (m2) Avaliações Avaliações Imóvel

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM PORTUGAL 11 884 786 (A)

1.2. Construções Acabadas 11 884 786

1.2.1. Arrendadas 7 216 850

Comércio -

Serviços 7 054 750

SETÚBAL - Av.Bento Gonçalves, nº30, 1º andar 956 Abr-14 857 000 886 000 Abr-14 925 400

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich AT 243 Abr-14 175 000 182 500 Abr-14 190 000

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich BE 471 Abr-14 406 000 406 000 Abr-14 409 000

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich BF 483 Abr-14 418 000 418 000 Abr-14 422 000

LINDA-A-VELHA - Largo da Lagoa, nº 15 E 900 Abr-14 1 055 000 1 055 000 Abr-14 1 080 000

ALMADA - Av. Prof. Egas Moniz A 301 Abr-14 135 200 137 850 Abr-14 140 500

ALMADA - Av. Prof. Egas Moniz B 70 Abr-14 69 600 71 200 Abr-14 72 800

SETÚBAL - Rua de Brancanes, nº11 B 33 Abr-14 14 500 15 050 Abr-14 15 600

SETÚBAL - Rua de Brancanes, nº11 C 226 Abr-14 182 000 185 550 Abr-14 189 100

PONTA DELGADA - Rua Castelo Branco, nº2 BD 122 Abr-14 179 400 193 100 Abr-14 206 800

PONTA DELGADA - Rua Castelo Branco, nº2 BE 134 Abr-14 202 200 217 850 Abr-14 233 500

PONTA DELGADA - Rua Castelo Branco, nº2 BF 120 Abr-14 176 700 190 350 Abr-14 204 000

PONTA DELGADA - Rua Castelo Branco, nº2 BG 157 Abr-14 244 900 263 800 Abr-14 282 700

MAIA - Rua do Barreiro, 492 1 676 Mar-13 870 000 915 000 Mar-13 960 000

VALONGO - Rua da Telha, 16 4 337 Abr-13 1 910 000 1 917 500 Abr-13 1 925 000

Outros 162 100

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 E9 182 Mar-14 151 000 162 100 Mar-14 173 200

1.2.2. Não Arrendadas (1) 4 667 936

Serviços 4 667 936

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 A5 356 Mar-14 262 500 273 750 Mar-14 285 000

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 A6 356 Mar-14 283 600 284 300 Mar-14 285 000

TOMAR - Rua de Coimbra, Lote 1 99 Mar-14 171 000 171 000 Mar-14 181 000

OEIRAS - Av. Carlos Silva, 35 552 Abr-14 847 700 847 700 Abr-14 874 000

VISEU - Armazém em Abraveses 1 561 Abr-14 402 000 402 000 Abr-14 405 000

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 A27 580 Mar-14 558 100 595 000 Mar-14 635 000

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich BC 465 Abr-14 409 000 415 000 Abr-14 437 000

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich BD 453 Abr-14 398 000 403 000 Abr-14 425 000

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 E8 248 Mar-14 220 000 221 550 Mar-14 223 100

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 E10 336 Mar-14 290 000 296 900 Mar-14 303 800

LISBOA - Av.Infante Santo, nº43 B 383 Mar-14 682 900 719 450 Mar-14 756 000

LISBOA - Av.Infante Santo, nº43 BX 12 Mar-14 19 000 19 143 Mar-14 19 600

LISBOA - Av.Infante Santo, nº43 BZ 12 Mar-14 19 000 19 143 Mar-14 19 600

(19)

3 – UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

Norvision Logística e Distribuição 389 000 4,37 1 698 530

TOTAL 1 698 530 (B)

8 – EMPRÉSTIMOS

8.1 - Empréstimos obtidos -

8.2 - Descobertos (1 433 166) ( 39 727) (1 472 894)

TOTAL (1 472 894) (C)

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - Valores activos

9.1.2 – Outros 96 907 96 907

9.2 - Valores passivos

9.2.2 – Outros ( 205 906) ( 205 906)

TOTAL ( 108 999) (D)

VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO

(A) + (B) + (C) + (D) 12 001 423

Juros decorridos

Quantidade Valor Global

Cotação / Valor

(1) A totalidade das partes não arrendadas e imóveis parcialmente arrendados corresponde a cerca de 34,21% do total das áreas consideradas para efeitos de arrendamento, comparativamente com 23,23% e 14,98% em Junho e Dezembro de 2013, respectivamente.

NOTA 4 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Mais e Juros Valor Cotação menos decorridos global

valias

CARTEIRA DE TÍTULOS

Unidades de Participação: Em F.I.Imobiliário

Norvision Log Distri. 389 000 EUR 1 995 570 (297.040) - 1 698 530 Total 389 000 1 995 570 - 297 040 - 1 698 530

Quantidade Divisa Descrição dos títulos

No 1º semestre de 2014 registou-se em resultados uma desvalorização líquida de 443 576 euros (229 121 euros no 1º semestre de 2013) decorrente da revisão mensal do valor unitário da UP, divulgada pela Sociedade Gestora do Fundo.

Por decisão tomada em Assembleia de Participantes, o Fundo Norvision Logistica e Distribuição entrou em processo de Liquidação em Junho de 2013, cujo processo se previa estar concluído no prazo de 1 ano, período durante o qual os activos do Fundo deveriam ser totalmente alienados, o que não se verificou.

(20)

NOTA 6 – CRITÉRIOS E PRINCÍPIOS DE VALORIZAÇÃO

Os principais critérios e princípios de valorização encontram-se referidos na Nota introdutória.

NOTA 8 – VALOR DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Contas / Entidades Dev. p/rendas Outros Soma vencidas devedores

412 - Rendas Vencidas 62 556 4 133 66 689

Como se pode verificar pela informação divulgada na Nota 11 abaixo, para o saldo apresentado em devedores por rendas vencidas (62 556 Euros) encontra-se constituída uma provisão no montante de 28 011 Euros, a qual é considerada suficiente para cobrir os possíveis prejuízos das rendas vencidas à data de 30 de Junho de 2014.

NOTA 11 – PROVISÕES ACUMULADAS E MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO

471 - Ajustamento de Dividas a Receber 32 623 - 4 612 28 011

Total 32 623 0 4 612 28 011

Contas 01-01-2014 Aumento Redução 30-06-2014

NOTA 12 – IMPOSTOS

Natureza dos rendimentos Impostos retidos Rendimentos

Rendimentos de capitais -

-Rendimentos prediais - 244 084

Rendimentos sobre mais-valias

-Total - 244 084

Os rendimentos prediais, líquidos dos encargos de conservação e manutenção efectivamente suportados, estão sujeitos a tributação autónoma à taxa de 25%.

No final do 1º semestre de 2014, o montante do imposto sobre rendimentos prediais a pagar ascende a 61 021 euros (30 de Junho de 2013: 75 765 euros).

(21)

NOTA 13 – RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS

Tipo de responsabilidade

31-12-2013 30-06-2014

Descoberto Autorizado D.O. 370 483 566 834

Garantias Recebidas 55 651

-Outras 37 701 37 701

Operações a prazo de venda - Imóveis -

-Total 463 835 604 535 Montantes

À data de 31 de Dezembro de 2013, os valores recebidos em garantia, que correspondem a garantias bancárias prestadas por algumas entidades no âmbito do definido nos contratos de arrendamento assinados com o Fundo, ascendem a 55 651 euros. A 30 de Junho de 2014, na sequência da denúncia desses contratos, o Fundo já não detém este tipo de garantias como forma se assegurar o cumprimento de obrigações assumidas para com o Fundo.

O saldo apresentado em Outras responsabilidades (37 701 Euros) diz respeito a obras efectuadas no edifício de Valongo a pedido do arrendatário, que entretanto declarou insolvência, tendo sido o seu pagamento solicitado em tribunal juntamente com as rendas vencidas, estando-se a aguardar a resolução do processo.

Em relação aos empréstimos bancários, o contrato de crédito em D.O em vigor a 30 de Junho de 2014 ascende a 2 000 000 euros, sendo o montante não utilizado de 566 834 euros (30 de Junho de 2013: 305 535 euros).

(22)

NOTA 14 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Activos imobiliários

A diminuição do valor dos activos imobiliários no semestre findo em 30 de Junho de 2014, face a 31 de Dezembro de 2013, decorre essencialmente da depreciação do valor de mercado dos mesmos, na sequência das avaliações efectuadas durante o semestre.

b) Outras Contas de Credores

O saldo apresentado nesta rubrica decompõe-se como se segue:

30-06-2014 30-06-2013 Rendimentos Prediais 61 021 89 714 Cauções de Arrendatários 25 131 25 131 Comissões Mediação - 29 243 Outros Custos 2 824 ( 1 227) 88 976 142 861

Relativamente ao semestre findo em 30 de Junho de 2014, verifica-se uma diminuição relevante do valor de imposto sobre os rendimentos prediais, bem como das comissões de mediação. Este facto resulta da diminuição dos rendimentos de activos imobiliários obtidos, devido à denúncia de alguns contratos de arrendamento que não são substituídos pela celebração de novos contratos de arrendamento e a não alienação de imóveis. Valor em 31 de Dezembro de 2013 Custo 12 639 214 Reavaliação Líquida (322.578) Movimentos Aquisições -Obras -Alienações -Reavaliação Líquida (431.850) Valor em 30 de Junho de 2014 Custo 12 639 214 Reavaliação Líquida (754.428) Total 11 884 786

(23)

C) Empréstimos Obtidos

A 31 de Dezembro de 2012 encontrava-se vigente uma linha de crédito em D.O com o valor total de 1 600 000 euros. A liquidação desta linha de crédito foi efectuada durante o mês de Janeiro de 2013. Contudo, devido ao elevado número de resgates durante o mês de Abril e Maio de 2013, o Fundo necessitou de proceder à contratação de um novo contrato de abertura de crédito em D.O., assinado à data de 16 Abril de 2013, no montante de 500 000 euros, o qual foi objecto de adenda, em 02 de Maio, alterando o limite máximo de descoberto para 1 500 000 euros. Em Julho de 2013, com efeitos retroactivos a 14 de Junho, foi assinada uma nova adenda a este contrato procedendo-se à redução do limite máximo para o valor de 1 400 000 euros.

No decorrer do 1º semestre de 2014, o contrato foi objecto de 3 adendas, assinadas em 11 de Abril, 30 de Abril e 30 de Junho, que reviram o limite do mesmo para 1 600 000 euros e 2 000 000 euros, consecutivamente.

A 30 de Junho de 2014 o Fundo encontra-se a utilizar um descoberto autorizado de 1 433 166 euros, sendo que o montante não utilizado ascende a 566 834 euros (30 de Junho de 2013: 305 535 euros).

d) Acréscimos de Custos

O saldo apresentado nesta rubrica a 30 de Junho de 2014 e 2013 corresponde à especialização dos seguintes custos:

30-06-2014 30-06-2013

Juros a Liquidar 39 727 5 544

Conservação 27 916 12 007

Tx. Conserv. Esgotos e IMI 8 007 5 382

Outros Custos 5 418 5 418

Auditoria 3 075 2 998

Condomínios - 802

84 143 32 151

A variação do valor de juros a liquidar reflecte a maior utilização efectuada do saldo disponível da linha de crédito em D.O.

O valor de 27 916 euros apresentado em 30 de Junho de 2014 em Conservação, corresponde a obras realizadas no imóvel sito na Av. Infante Santo.

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e) Comissões

O saldo desta rubrica decompõe-se como segue:

30-06-2014 30-06-2013

Comissão de Gestão 77 160 95 598

Comissão de Depósito 15 432 19 119

Taxa de Supervisão 1 963 2 456

Comissões em Activos Imob. - 29 243

94 556 146 416

Conforme referido na Nota 14 b), no decorrer do 1º semestre de 2014, o Fundo não arrendou nem alienou nenhum imóvel, pelo que não incorreu em comissões a pagar a mediadores.

f) Fornecimento e Serviços Externos

30-06-2014 30-06-2013 Condomínios 16 862 17 872 Conservação 10 935 12 888 Avaliações 5 148 676 Seguros 3 898 5 200 Reparação 1 784 28 290 Outros 753 4 053 Vigilância e Segurança - 848 Honorários - 3 690 39 378 73 517

No primeiro semestre de 2014 verificou-se uma diminuição significativa nas rubricas de Conservação e Reparação face ao período homólogo, pois nesse periodo houve a necessidade de se efectuar obras nos imóveis de Valongo e Maia devido à entrada de novos arrendatários. As avaliações efectuadas em Março e Abril do corrente ano justificam o aumento verificado nesta rubrica.

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Referências

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