O
NIVEL
DE
SERVIÇO
NO
TRAN
ZERO
QUILOMETRO
N
Vicente
de
Paulo Alvesde
O
ll
ll
ll
ll)l0l7llllllll
ll
sPoRTE
DE
Auroivioveis
*A
i=iATAuTo|viÓvEis
liveira Dissertação apresentadaao
›Programa de Mestrado
à Distância Fiatem
Engenhariade Produção
e Logísticada
Universidade Federalde Santa
Catarinacomo
requisito parcial paraobtenção
do
títulode
mestreem
Engenharia
de Produção
e LogisticaFlorianópolis
o
NívEL
DE sERv|ço
No TRANsPoRTE
DE
AuToMÓvE|s
zERo
Qu|Lô|v|ETRo
NA
|=|ATAuToMÓvE|s
Esta dissertação foi julgada e
aprovada
para aobtenção
do
titulode Mestre
em
Engenharia
de
Produçao
noPrograma de Pós-Graduaçao
em
Engenharia
de
Produção
da
Universidade Federalde Santa
CatarinaFlorianópolis,
29 de
novembro de
9 1Prof. Ricardo
Mia
=. cia, Ph. D.Coor
-~= dordo
C
soBANCA
EXAMINADORA
Prof. Carlo M.
Taboada
Rodriguez, Dr.Orientador
\1""Ú""'
Ê
5
V/591/(`_Agradecimentos
À
FiatAutomóveis
S/A.À
Universidade Federalde Santa
Catarina.Aos
Professores Dr.João
Carlosde
Souza, Dr. AntônioGalvão
Novaes
eDr. Carlos M.
Taboada
Rodriguez (orientador).Aos
demais
professoresdo Curso de Pós-Graduação.
À
Professora Valéria Braga, Pontifícia Universidade Católicade Minas
Gerais-
PUC/MG.
À
minha
irmã, Rosário, pela inestimável ajuda na leitura, correção e formataçãodo
trabalho.Aos
meus
colegasda
Fiat,Renato
Poli, PauloSanches
e Rogério Fortes;àqueles
com quem
estivemais
próximo neste período, Chabot, Eldésio,Fernando,
João
Quintino, Luciano, Regina,Takahashi
e Zupo; e a todos osdemais
colegasde
curso.Em
especial,não
poderia deixarde
registrar a figurasempre
presentedo amigo
De
Michelis (inmemoriam).
Às
Concessionárias eOperador
Logísticoque
contribuíram para a realização desta pesquisa.Sinto-me nascido a
cada
momento
para a eterna
novidade
do mundo.
Sumário
Lista
de
Figuras ... _. ixLista
de
Quadros
... _. xLista
de
Tabelas ... ._ xiLista
de
Graficos ... ._ xiiiLista
de
Reduções
... _. xivResumo
... ._ xviAbstract ... ._ xviii 1
INTRODUÇÃO
... ._ 11.1
Colocação do problema
e justificativa ... _. 131.1.1
Colocação do problema
... _. 13 1.1.2 Justificativa ... ._ 15 1.2 Objetivos ... _. 16 1.2.1 Objetivo geral ... _. 16 1.2.2 Objetivos específicos ... _. 16 1.3 Hipóteses ... _. 17 2FUNDAMENTAÇÃO
TEÓR|cA
... .. 182.1
O
Transporteenquanto
processo logístico ... __ 182.1.1
Conceituando
logística ... _. 182.1.2
Considerações
sobre o transporte na logistica ... _.29
2.1.2.1
Aspectos
gerais ... _.29
2.1.2.2Aspectos
econômicos
... ._32
2.1.2.3Aspectos
especificos ... ._40
2.2 Sen/iços ... _.43
2.2.1 Conceito ... _.43
2.2.2Aspectos
gerais ... _.45
2.2.3Aspectos
específicos ... _. 50 2.3Qualidade
... _.58
2.3.1 Conceito ... ._59
2.3.1.1Aspectos
gerais ... ._59
2.3.1.2
Aspectos
específicos ... ._63
2.3.2
Aspectos
institucionaisda
qualidade ... _.66
2.3.2.1
Órgãos
certificadores ... _.66
2.3.2.2
Órgãos
reguladores ... ._67
2.3.2.3
Programas de
qualidadeno
Brasil ... ._67
2.3.3
Medidas da
qualidade ... _.68
2.3.3.1Medidas
internas ... ._70
2.3.3.2Medidas
externas ... _.73
2.3.3.2.1O
modelo
SERVQUAL
... ._74
2.4 Nívelde
serviço ... _.82
2.4.1Aspectos
gerais ... ._83
2.5 Valor ... _.86
3METODOLOGIA
DE PESQUISA
... _.90
3.1Aspectos
gerais ... _.90
3.2 Estratégiada
pesquisa ... ._90
3.3 Tipode
pesquisa ... ._ 91 3.4Unidade
de
análise ... _. 91 3.5Unidades
de observação
... ..92
3.6Método
... _.92
3.7 Universo,
amostra
e períodode
estudo ... _.93
3.8
Levantamento de
dados
... ._93
3.9 Limitações
do
estudo ... ._96
4
ANÁLISE
DOS DADOS
... _.99
4.1
Considerações
sobre o relatóriode
controle geral e entrevistacom
o operador logístico ... _.99
4.1.1 Relatório
de
controle geral ... _. 1014.1.2 Visitas às concessionárias ... _.
105
4.1.3 Pesquisa
de
satisfação realizada pelooperador
logístico ... _.105
4.1.4 Tecnologia
da
informação ... ._106
4.1.5 Outros ... ._
106
4.2 Entrevista
com
a áreade
transportesda
FiatAutomóveis
... _.107
4.3.1 Estatística
da Lacuna
1 ... ._4.3.1.1 Verificação
da
Lacuna
1 ... ._4.3.2 Estatística
da Lacuna
5 ... ._4.3.2.1 Verificação
da
Lacuna
5 ... ._4.3.3
Considerações
gerais ... _.4.3.4 Resultados
complementares da
pesquisa ... ._6
RECOMENDAÇÕES
PARA
ESTUDOS
POSTERIORES
7
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
... _. 8APÊNDICES
E
ANEXO
... __ ... ._115
... _. 116 __________________________ __120
... __ 121 ... ._125
... _.127
ÕCONCLUSÕES
... _. 131 ... _.134
... ._136
__________________________ _.142
Figura 1: Definindo a estratégia
de
transporte ... _.Figura 2:
Modelo de
qualidadede Grönroos
-
Gummesson
Lista
de
Quadros
Quadro
1:Comparação
entre as erasda
logística eseus enfoques
... .. 19Quadro
2:Evolução
históricada
administraçãoda
logistica ... ..23
Quadro
3:Equipamentos de
transporte ecapacidade
... ..37
Quadro
4: Peculiaridades (particularidades)de
serviços ... .. 53Quadro
5: Diferenças entre serviços ebens
fisicos ... _.54
Quadro
6:As
dimensoes da
qualidadeem
sen/iços ... .. 81Lista
de Tabelas
Tabela 1:
Estado
geralde conservação das
rodovias brasileiras ... ._ 2Tabela 2:
Evolução do
estado geralde conservação das
rodoviasbrasileiras 4
Tabela 3:
Evolução das
caracteristicasde
engenharia ... _. 5Tabela 4: Piores ligações ... _. 6
Tabela 5:
Melhores
ligações ... ._ 6Tabela 6: Privatizações
de
rodovias ocorridas na área federal ... ._ 7Tabela 7:
Concessões
de
jurisdição estadual ... _. 8Tabela
8: Participação (%)dos modais
na matrizde
transportesno
Brasil ._Tabela 9:
Comparativo
(%)das
matrizesde
transporte ... _.Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12
Tabela
13 Tabela 14 Tabela 15Tabela
16Tabela
17Tabela
18Tabela
19Tabela
20
Tabela 21Tabela
22
Tabela23
Tabela 24
Tabela
25
Tabela
26
33
33
Faturamento no
mercado
interno por região ... ._39
55
Concessionáriaspesquisadas
... _.95
Taxa
de ocupação
na agricultura ... _.Maiores distâncias por região ... ._
98
Estrutura
de
transporteusada
pelo operador logístico ... _.99
Estrutura
de
pátios ... _.100
Pesos
para avaliaçãode
desempenho
... ._ 111Analise
dos
escores pordimensão
-
Lacuna
1 ... ._115
Teste t para verificação
de
diferenças entremédias
-
Lacuna
1116
Hierarquia
dos
itens críticos por escore-
Lacuna
1 ... _.118
Médias
e escore por item-
Lacuna
1 ... __119
Analise
das médias
e escores pordimensão
-
Lacuna
5 __________ __120
Teste t para verificação
de
diferenças entremédias
-
Lacuna
5 122Hierarquia
dos
itens críticos pordimensão
e escore-
Lacuna
5123
Média
e escore por item-
Lacuna
5 ... _.124
Distribuição
média
de
pontos pelo critériode
importância ... _.125
Gráfico 1: Estado geral
de consen/ação das
rodovias brasileirasGráfico 2:
Performance
operador logístico ... ..Gráfico 3: Distribuição quanto à escolaridade
dos
respondentes Gráfico 4:Área
de formação dos
respondentes ... _: ... ..Gráfico 5:
Tempo
de
trabalho naempresa
... ..Gráfico 6: Posição na hierarquia ... ..
Siglas
ABNT
ABCR
ABML
~Lista
de
Reduçoes
Associação
Brasileirade
Normas
TécnicasAssociação
Brasileiradas
Concessionáriasde Rodovias
Associação
Brasileirade Movimentação
e LogísticaANFAVEA
Associação
Nacionaldos
Fabricantesde
VeículosAutomotores
ANTV
BVQI
CCQ
CNT
COPPEAD/UFRJ Instituto
de
Pós-Graduação
e Pesquisaem
Administraçãoda
DER
DNER
DPA/FIAT
EUA
FCAV
Associaçao
Nacionaldos
Transportadoresde
VeículosBureau
Veritas Quality InternationalCírculo
de
Controlede Qualidade
Confederação
Nacionaldo
TransporteUniversidade Federal
do
Riode
JaneiroDepartamento
Estadualde
Estradasde
Rodagem
Departamento
Nacionalde
Estradasde
Rodagem
Distribuição
de
ProdutosAcabados
da
FiatAutomóveis
Estados
Unidosda América
Fundação
Carlos Alberto VanzolinFENABRAVE
Federação
Nacionaldos
Distribuidoresde
VeículosFIASA
FPQN
GATT
GeneralAgreement
on
Tariffsand Trade
(Acordo Geralde
Tarifas e
Comércio)
GEIPOT
INA
INMETRO
IQA
ISO
MSI
PGQP
PQB
Fiat
Automóveis
S./AFundação
para oPrêmio
Nacionalda
QualidadeGrupo
Executivode
Integraçaoda
Políticade
TransporteInstituto Naval Italiano
Instituto Brasileiro
de
MetrologiaInstituto
de
Qualidade AutomotivaInternational Organization for Standardization Marketing Science Institute
Programa
Gaúcho
da Qualidade
e ProdutividadePrograma de
Qualidade BahíaPROPEQ
SENAT
SEST
Programa
Pernambucano
de
QualidadeSen/iço Nacional
de Aprendizagem do
Transporte Serviço Socialdo
TransporteResumo
OLIVEIRA,
Vicentede
Paulo Alves de.O
Nívelde
Serviçono
Transporte
de
Automóveis
Zero Quilômetro na
FiatAutomóveis.
Belo Horizonte, 2001. 158 p. Dissertação (Mestradoem
Engenhariade
Produção)- Programa
de
Pós-graduação
em
Engenhariade
Produção,UFSC,
2001.O
presente trabalho analisa e avalia os critérios para determinar o nívelde
serviço
em
transportede automóveis
zero quilômetroda
Fiat Automóveis. Paraesse
fim, fez parte deste estudo a análisedos
dados dos
controles estatísticosrealizados pela transportadora/Operador Logístico e
também
dos
controles realizados pelamontadora
quantoao
serviço prestado. Foiestudada
também
apercepção das
concessionáriasem
relação à satisfação quantoao
níveldo
serviço
de
transporteque
lhe é oferecido.Nessa
fase foi aplicado o questionário,conforme
a estrutura originalda
escalaSERVQUAL,
metodologiapara a
medição da
qualidadeem
serviço, desenvolvida por V. Zeithaml, A.Parasuraman
e L. Berry, e considerada válida na análise bibliográfica realizada.Os
resultados indicaramuma
parcialadequação
quanto àdeterminação do
nível
de
serviço pelo transportador,uma
vez que
as principais verificaçõesfeitas por ele
nas
concessionáriassão
uma
pesquisa semestral por via postal eum
ciclode
visitasmensais
às concessionáriasdo
Estadode
São
Paulo.No
Relatório
de
Controle Geral, fornecido pela transportadora,não constam
os resultadosde
tais verificações.Além
disso, os controles realizados pela FiatAutomóveis
atendem
a aspectosmais
internosem
relaçãoaos
sen/içosdo
Operador
Logístico.O
nívelde
serviços prestado às concessionárias éuma
dedução
quanto àadequação
do
serviçodo
mesmo
Operador.A
aplicaçãoda
escalaSERVQUAL
mostrou seadequada
quanto à verificaçãoda
satisfaçaodas
concessionárias,uma
vezque
o teste tconfirmou a existênciadas
Lacunas
1 e 5.
Além
disso, confirmou a conclusao originaldos
criadoresda
escala,ao
constatarque
adimensão
Confiabilidade é a mais importanteda
escala.No
caso da dimensão
menos
importante, esta pesquisa encontrou a Empatia, oque
contraria as conclusoesda
escala original,que
aponta adimensao
(aspectos) Tangíveis.
Abstract
OLIVEIRA,
Vicentede
Paulo Alves de.The
Level of Service in theTransportation of
New
Vehicles of Fiat. Belo Horizonte, 2001.158
p.Dissertation (Master's
Degree
in Production Engineering) - Postgraduation in Production Engineering,UFSC,
2001.The
currentwork
analysesand
evaluates the criteria to determine the levelof sen/ice in the transportation of
new
vehicles of Fiat. For this purpose, part ofthis study
were
the analysis of the data of the statistics controls accomplishedby the transport company/logistic service provider
and
also the controlsaccomplished by the
assembler
related to the rendered service. Itwas
alsostudied the dealers perception in relation to the satisfaction connected to the
level of the transport
company
service offered. ln thisphase
a questionnairewas
applied, according to the original structure of theSERVQUAL
scale, amethodology
formeasuring
service quality,developed
by V. Zeithaml, A.Parasuraman and
L. Berry, considered valid in the bibliographical analysis done.The
results indicated a partial adaptation related to the determination ofthe sen/ice level by the transport
company,
since themain
verificationsdone
byit in the concessionaires are a bi-annual research through mail
and
a cicle ofmonthly visits to dealers of
São
Paulo State. ln the general report control, given by the transportcompany,
the results of these checkings aren'tshown.
Moreover, the controls accomplished by Fiat attend
more
theirown
internalsystem
in relation to the services of the Iogistic sen/ice provider.The
level ofsen/ices
done
to dealers is a deduction of the provider's service adaptation.The
application of the
SERVQUAL
scalewas
shown
appropriatewhen
checking the dealers satisfaction, since the t test confirmed the presence of thegaps
1and
5.Moreover, it confirmed the original conclusion of the creators of the scale
(Zeithaml,
Parasuraman and
Berry),when
verifying that the dimensionReliability is the
most
important in the scale. ln thecase
of the less importantdimension, this research found the
Empathy,
which contradicts the conclusionsof the original scale, that
aims
the dimension Tangibles.1
|NTRoDuçÃo
O
transportede
cargas no Brasil, especificamente o transporte rodoviário,vem
passando
por muitas transformaçõesnos
últimos anos.Alguns
fatorestêm
sidode
fundamental importância para caracterizar taismudanças.
Podem-se
citar quatro, nabusca de
uma
sínteseque
oriente aanálise:
I fatores
de
infra-estrutura;I fatores politicos;
I fatores
de
concorrência;I fatores
de
qualidade.Os
fatoresde
infra-estruturadizem
respeito auma
malha
rodoviáriaesgotada, caracterizada
como
em
péssimas
condiçõesde manutenção,
segundo
aPesquisa
Rodoviáriada Confederação
Nacionaldo
Transporte-
CNT,
em
1999
-
2000.Não
bastasse a faltade
infra-estrutura, amalha
rodoviária
quase não tem
recebido investimentosem
melhorias,modernização
e ampliação, àexceção de
algunscasos
específicos,como
oRODOANEL,
oraem
construção,que
fará o contornoda
cidadede
São
Paulo ealgumas
obrasde
duplicação,como
asdas
BR's 116,no
trechoque
liga a cidadede
São
Paulo à Curitiba,
da
381 entreSão
Paulo e Belo Horizonte eda
040, entreSantos
Dumont
eBarbacena.
A
infra-estrutura existentetem
como
marco
fundamental a construção,em
1926,do
trecho entre Riode
Janeiro eSão
Paulo,que
foi, até 1940, o únicotrecho
pavimentado
existenteno
Brasil,como
comentado
por Rodrigues(2000).
Durante todo o
governo
de
Juscelino Kubitschek (1956 - 1961),houve
forteestímulo à implantação
da
indústria automobilísticano
Brasil,com
a rápidaexpansão
da malha
rodoviária brasileira que, aliada à construçãode
Brasilia na região Centro-Oeste, resultouem
grande
impulso nademanda
pelo transporterodoviário.
Nos
diasde
hoje,são
de amplo
conhecimento
osproblemas
pelos quaispassa
a infra-estruturada malha
rodoviária brasileira.Segundo
a pesquisaanual
da
CNT,
as condiçõesde conservação
geraldas
estradas brasileirassão
caracterizadascomo
deficiente apéssimo
em
80,3%
da extensão
avaliada,como
pode
ser visto naTAB.
1.TABELA
1Estado
geralde conservação das
rodovias brasileiras-
2000
Extensão Avaliada Conceito
i--2-í
Km
°/o Ótimo 744 1,7Bom
Deficiente Ruim Péssimo Total 7.803 33.118 1.531 87 43.283 18,0 76,5 3,5 0,3 100GR/l\Fico 1
Estado
Geralde
conservação das
rodovias brasileiras- 2000
. _. ,_, .;z-»-»,-_~¡ _.. K/ , ; \ ~ fêššíg ,i âztf. ~*<.'‹\¿__W“~, ;;_}
§
* f í'fifi;âz Á ' fã:Ê
`1if X `...¬._ .¬ \`§`»\ ~.-»¬.-à» \5\\ . ,A , _ »‹ *šf'*šš>‹ i J ' __ .‹,_›;_>¿‹j _. ._ Z -_ ff* :==<‹zz'-= 5 st_z,.z _; \f” '*Í~'â<_ '¿:^*‹ W " .›."s *sat 5 Qfí .Wí“zzz..+à..;.1_:§z,=ƒ¢_23' _ - ¿ë,>;/ - _. _ ', ' z.=1=, ' ff Í* =i,.zäi¿.<¿ 'Í' zzêí” 9' ' '-~'Í~"¿“-- w ,fzv-é ~. 2 -"*`?>.“5** i , ,, _ w É? ¿;›zz›f *zm W L/ í _ 9 *&
" *f_ z *fs«‹.Í^ :›‹"¿,«‹^;. z \ 1: » CíÍ':..z.{šzfÍ,zÍ1*I`z,› ~f'°fi~×:_.f ,z,,zi;Í, ‹Í›¬,Íl^;`,~'_' 1 Í zm» 'zf > \ê _›j,7, 4; 't 3% ‹ šš _ ifzwxä 'ig ar: z, ~_ , , , ‹ f . » ._ M, '“ \@~* ` § _ ‹:^IÍÍ~1~fz ' _ <;_ - ví fr ._ âfzz; Wä _' i §:¡,j;. ; 1 ' › *fez z ,M ;z-1` «« sz <r.f1-`.'*,1í<zz321 Ç «i _ » * ê 1 " gflzkz* ¡° 5; vztfƒl U , ,,).,í,,~ Q, wet ” _ * ‹,:;",=ë;>, ,:' r 1 =~¿,¢_,^ , `Â3J\':, V* -‹ ›x Í‹,=»_ `::ê'5 * /iii = _ ._ __ ,4~x'»›<-g¬...z MW.. . z›z§~í;fe: ' - Ti`~;:'š«-1 810% f '~ , - is* ~«\~<z“í,z~ ';z:°' ' '2~?«"›«: 1' ~- _ " ‹;:,«, ' ` - ;»,\:»ú,,-,\,»§§};m ,;«.,›>«,_. -.- ._ 'f __. z - *,;:›f='~ zxzwà _ M2 â, ¬~f_-ê ×_‹*~_»..zs‹fv,~«_ zw- ‹. -- 1-éâ . 'lf K: Í ., ` V- .‹ *Í -1' ”'=f,*<f»,Í' 1' V' “ 2 xa A »,:*r›z~_1,»fz‹yf››».›»~ ›-
/-«f
_ , -z 4 ‹e= z» ,M _, ,. ×.»:; ›- ‹g zw Q, z z¿_‹ .> «_ _ _ _ _zf ¬_.f '.,›_=- ~~¿.›=-_» , :_ › * › f 1 ›* «z ›,. ›:;zs›z~_z.‹,_; ×××××××~› *kz 2 1‹»z;zI ' wzss _ ›~ W 9 .-I'~*í› ×××××××~× 2232* › 3 1 ' . .zz›5=:,~» z Ã; `Íé.~›_;Íõ<§'=z,f`;~›*~~ ' Í~'z;‹‹~2â~~z Í* ,zzz /W//"ff íf›:‹»tí§,‹<›*âfizâ§f¢ já ,= ' ;";=`;;;,¿ í”'›f“»¿»>"~<,.~f'§,fz:;~:â;â~ë' ' 'fã ¿ » '- ;zfí;z íííííííííí ê ' ' . 'zzfi zzzzzzzzzz fz, -.‹z=5=5=a=f=::z=::5:=-';rz";fl§.._._. . ,,1â_§_.zz;r¿;»,,f2q!›,.›.›_›{,‹*‹ zzzzzzzzzz šgzãâ .z ,/
,- ~f.§__.;§§§'z¿z¡z¡:¡:¡:¡:¡:¡z¡z¡z¡z;z;z:__z§-._ ¡,¿,,. ___,. ,___._=.z_zz=z=.z.¬,›z=,› › - -‹›.-. ›. ~ ,. - -. . .=.=._=::-5 ‹C'=~.~› z - ' ¿.&.. 4./ - '"'"EL.z,. z_>;,=,:=-;:=;z I s.z=i==";:_.z=;â;__ - _ _.. z¬ z ~ _ _ _ .__ _ _ '.z_=: _ _. . .-;›.~.~___ . ¬ÓTiMo
Bom
DEi=ic|ENTE Ru|M PéssimoFONTE: Pesquisa Rodoviária da CNT.
Para
uma
compreensão
mais
ampla do
problema, a análiseda
mesma
dimensão,
“Estado Geralde Conservação das Rodovias
Brasileiras”,nos anos
de
1996,1997,1999
e 2000,não
apresenta resultados significativamente melhores.Em
1996, trechoscom
classificaçãode
deficiente e ruimabrangiam
92,4%
do
total pesquisado,acontecendo
uma
melhora
de
apenas
12,4 pontosTABELA
2Evolução do
estado geralde conservação das
rodovias brasileiras (%)1996
a2000
Ano
Variação Conceüo 1996 (A) 1997 (B) 1999 (C) 2000 (D)B
-A
C
-B
D
-A
Õtimo 0,1 0,7 2,8 1,7 0,6 2,1 1,6Bom
6,3 7,2 19,7 18,1 0,9 12,5 11,8 Deficiente 88,9 89,4 72,8 76,5 1,5 (16,6) (12,4) Ruim 3,5 2,2 4,1 3,5 (-1,3) 1,9 Z Péssimo * _ 0,7 0,6 0,3 - (0,1) (0,4)NOTA: Neste ano não havia o conceito péssimo.
FONTE: Pesquisa Rodoviária da CNT.
Outro fator
que
apresenta particular relevância na análiseda
infra-estrutura diz respeito à avaliaçãosob
adimensão
das
Característicasde
Engenharia.O
Relatório
da
Pesquisa Rodoviáriada
CNT
concluique
“assuas
condiçõespermanecem
praticamente inalteradasnos
dois períodosde comparação”,
onde
as condições deficiente epéssimo apresentam
um
percentual consistentemente alto,“em
funçãoda
predominânciade
pistas simplescom
acostamento
em
regiõesque
apresentam,em
sua
maior parte,uma
topografia acidentada" (Pesquisa Rodoviáriada
CNT,
2000).Os
dados
da
evoluçãoda
dimensão
Característicasde
Engenharia, entre1996
e 2000,encontram-se
naTAB.
3.TABELA
3Evolução
das
característicasde
engenharia (%)1997
a2000
Ano
Variação Conceito 1996 (A) 1997 (B) 1999 (C) 2000 (D)B
-A
C
- B D -A
Ótimo 4,0 4,4 5,3 6,0 0,4 0,9 2 Deficiente 89,4 93,3 91,3 89,2 3,9 (2,0) (O,2) Ruim 6,4 1,1 1,8 3,1 (5,3) 0,7 (3,3)Bom
1,1 1,2 1,6 1,7 0,1 0,4 0,6 Péssimo Z Z Z Z Z Z ZFONTE: Pesquisa Rodoviaria da CNT.
A mesma
pesquisa cobriu42.815
Km
de
rodoviasem
1999
e42.283
Km
em
2000.Chama
a atençãono
Relatóriode 1999
-
Conclusões
-
a referênciaexpressa
àsdez
piores e àsdez
melhores ligações,em
que
se verificaclaramente,
conforme
demonstrado nas TAB.
4 e 5, a distância abissalexistente,
em
termos
de
infra-estrutura rodoviária, entre as regiões Norte,1997 1999 Ligações 2 1 3 8 7 6
1 Salvador (BA) - Paulo Afonso (BA)
2 Maceió (AL) - Salgueiro (PE)
3 Picos (Pl) - Salgueiro (PE) - Lagoa Grande (PE)
4 Açailândia (MA) - Mirandado Norte (MA)
5 Teresina (Pl) - Barreiras (BA)
6 Belém (PA) - São Luis (MA)
7 Fortaleza (CE) - Picos (Pl)
8 Brasília (DF) - Salvador (BA)
9 Alta Floresta (MT) - Cuiabá (MT)
10 Juazeiro (BA) - Salvador (BA)
NOTA: As Iigaçoes dizem respeito
A
rodovias federais e estaduais.FONTE: Pesquisa Rodoviaria da CNT.
TABELA
5Melhores
Ligações 1997 1999 Ligações 1 10 51 Rio de Janeiro (RJ) - São Paulo (SP)
2 São Paulo (SP) - Uberaba (MG)
3 Ourinhos (SP) - Cascavel (PR) 4 Paranaguá (PR) - Foz do Iguaçu (PR)
5 Arapongas (PR) - Curitiba (PR)
6 Ponta Grossa (PR) - Ourinhos (SP)
7 Curitiba (PR) - Porto Alegre (RS)
8 Belo Horizonte (MG) - São Paulo (SP)
9 Carazinho (RS) - Porto Alegre (RS) 10 São Paulo (SP) - Curitiba (PR)
NOTA: As ligações dizem respeito a rodovias federais e estaduais.
Como
observado
porLima
Júnior (1995, p.71) “As infra-estruturas viárias e osequipamentos
necessários para aprodução de
transportesnormalmente
demandam
grandes
investimentos e obrasque levam
tempo
paraserem
realizadas.”
lsso permite concluir
que
asuperação dessas
diferenças constituium
trabalho
árduo
de
planejamento e direcionamentode
vultosassomas
dos
orçamentos
federais e estaduais,que
possibilitam aexecução de programas
complementares acima de
eventuais divergências políticas.Os
fatores politicosdizem
respeitofundamentalmente
à reorientaçãodas
políticas oficiais na área
de
transporte rodoviário,com
o
adventodas
privatizações
de algumas
rodovias brasileiras e aconseqüente cobrança
do
pedágio
pelasua
utilização ede sua
infra-estruturade
serviços.A
TAB.
6resume
a situaçãodas
principais privatizações ocorridasna
área federal.TABELA
6Privatizações
de
rodovias ocorridas na área federalRodovia Extensão (Km) Data do contrato Vigência Área/Estado
BR-116 BR-040 BR-116 BR-290 BR-116 BR-101 142,5 179,7 2,0 110,0 402,4 23,3 20/11/1995 31/10/1995 04/03/1997 04/03/1997 31/10/1995 01/06/1995
FONTE: Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias - ABCR.
25 anos 25 anos 20 anos 20 anos 25 anos 20 anos RJ
RJ-MG
RS
RS
RJ-SP Ponte Rio-NiteroiTABELA
7Concessões
de
jurisdição estadualEstado Concessionárias Extensão (Km)
Bahia
Espírito Santo
Paraná
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Santa Catarina São Paulo 1 1 6 2 9 2 12 217,0 67,7 2.569,8 223,8 2.512,2 524,4 3.508,0 FONTE: ABCR.
Há
que
se notar agrande
concentraçaoque
se verificaem
toda aRegiao
Sul, incluindo o
Estado de
São
Paulo. Existeum
únicocaso de concessão
municipal, a via
urbana
denominada
“Linha Amarela", na cidadedo
Riode
Janeiro/RJ.Faz
partetambém
da
reorientaçãodas
políticas oficiais a retirada gradual e consistentede
alguns benefícios,como
o subsídiodo
Óleo diesel eo
esvaziamento das funções de organismos governamentais
em
níveis Federal e Estadual,como
o Departamento
Nacionalde
Estradasde
Rodagem
-
DNER
-
e os
Departamentos
Estaduaisde
Estradasde
Rodagem
-
DER's. Istovem
poder público
de
continuar sustentando investimentosnessa
área,ou
mesmo,
pela recente perspectiva
de
criaçãode
uma
agência nacionalde
transportes, nosmoldes que
vêm
orientando asações do governo
federal,como
nocaso
das Telecomunicações,
Energia e Petróleo.Esse esvaziamento pode
estarconcorrendo
para a perda,em
certo sentido,de
uma
estruturaque
promova
o
desenvolvimentode
uma
malha
rodoviária eque
contribua parauma
efetiva políticade
transportes, jáque
se tratade
um
pais
de dimensões
continentais,com
área totalde
8.511.965Km2,
oque
equivale a
47%
do
continente sul-americano ecom
fronteirasde
15.179Km
(Rodrigues, 2000, p.21).Como
reação aessa
reorientaçãodas
politicas governamentais, ocorreramem
períodos recentes, por todo o território nacional,movimentos
grevistasde
transportadores rodoviáriosautônomos.
Elesnão conseguiram
alterarsubstancialmente
esse
quadro,uma
vez
que
a pautade
reivindicaçõesapresentada não
foi totalmente atendida e,mesmo
em
pontosem
que
houve
acordo,
como
no caso do
Vale Pedágio, a suaimplementação
é ainda controversa.Em
que
pesem
as críticas generalizadas à politicade
privatizaçãodas
rodovias federais, o Relatório
da Pesquisa
RodoviáriaCNT,
1999, identificou ascinco
melhores
ligações.Todas
são
trechos privatizados,com
exceção da
ligaçãoSão
Paulo-
Uberaba, que, naquelemomento,
estava privatizadaem
94%
desse
trecho.O
Relatóriode
2000
éomisso
quanto aessa
observação.Os
fatoresde
concorrência refletem,em
certa proporção, os fatoresdos
pedágios,em
uma
área geográficaonde
se concentra o maiorpeso da
atividadeeconômica
brasileira eonde
a infra-estrutura rodoviária jáapresentava as
melhores
condições,ou
seja, o triânguloformado
porSão
Paulo,Minas
Gerais e Riode
Janeiro e todos os estadosdo
Sul.Adicionalmente,
combine-se esse
fenômeno
à privatizaçãode
toda amalha
ferroviária brasileira,
que
está serenovando
emodernizando,
tantono
pontode
vista fisico, quanto
no
gerencial e,dessa
forma, acelerando acompetição
porcargas, pois aquelas
de grande volume
e baixo valoragregado
têm
na ferroviauma
solução natural.A
verdadeira competição, aessa
altura, é por custos, pois“um
dos
fatoresde
ganhos
de
competitividade é selecionar omodal de
transporteque
agregue
menos
custoao
produto durante o seu percurso". (Rodrigues, 2000, p.22)Por fim, os fatores
de
qualidadeque são
indicadoscomo
exigênciade
caráter comercial,
na
medida
em
que,cada vez mais acontece
a especializaçãoem
transporte,com
aadoção de novas
tecnologias e configuraçõesde equipamentos
parauso
específico,vêm
exigindograndes
investimentos para amanutenção
de
frotas atualizadas.No
caso do
transportede automóveis
zero quilômetro,em
nívelde
concorrência,
não
tem
havidograndes
alterações. Isso porque, hoje,no
Brasil,não
existem alternativas viáveisao modal
rodoviário e tais transaçõessão
regidas por acordos firmados entre os transportadores, as
montadoras
e as concessionárias, representadas porseus
respectivos sindicatos. Fatos recentes,como
achegada
de
outros operadores,como
aamericana
Penske,podem
provocar alteraçõesnesse
quadro, amédio
e longo prazos.Movimentos
de
aquisições e fusões jápodem
ser observados.Com
o processode
rápida transformação pela qualpassa
o País, a ferroviapode
tornar-seuma
alternativa viável,dependendo
de
como
evoluir, porexemplo, o sistema regulatório,
como
a Lei n. 9.611,de
19de
fevereirode
1998,
que
cria a figurado
Operador de
Transporte Multimodal. E,também,
na
medida
em
que
outrosmodais
seapresentarem
como
soluçãoao problema das
enormes
distânciasque
precisam ser vencidasem
condiçõeseconômicas,
como
é ocaso
do
modal
marítimode cabotagem.
Este já foi utilizadoem
passado
recente e agora se apresentacomo
uma
alternativaextremamente
atraente para a
nova
fábricada
General Motorsem
Gravataí (RS), e,provavelmente, para a fábrica
da
Fordem
Camaçari
(BA), jáque
estas plantas estão deslocadasdos grandes
centrosconsumidores
e desprovidasde
uma
malha
rodoviária eficiente.A
Ford, porexemplo,
contaapenas
com
duas
alternativas para alcançar as regiões mais
ao
suldo
País, as BR's 101 e 116. Outromodal
a ser avaliado é o aquaviário fluvial,que
seracomentado
mais
à frente,
quando
forem
abordadas
as Limitaçõesdo
Estudo. Ele oferecepoucas
oportunidades, visto
que
a disponibilidadede
tais vias ocorreem
áreasde
menor
densidade
esão dependentes do
regimede
chuvas, pois existemem
estado natural,sem
investimentosem
dragagens, por exemplo.Especificamente
quanto
à qualidade, oque
o clientebusca nada mais
éque
níveis
de
serviçode
alto padrão:tempos de
trânsito controladoscom
monitoração, inclusive por satélites; exigências estritas quantoaos processos
rigorosos, seja
nas
aplicaçõesem
campo,
com
o uso de
roteadoresque
definem os melhores
e maiseconômicos
itinerários, sejano
planejamentocentral,
com
a definiçãode
investimentosem
frotas, recursoshumanos
emarketing.
Do
pontode
vistaacadêmico,
apreocupação
com
os
aspectosde
qualidadeem
serviços éum
processo recente,dado
que na
literaturasão
encontradas referências específicas
ao
assuntosomente
a partirda
década de
setenta,
como
comentado
porLima
Júnior (1995).O
gerenciamento
de
um
sistemade
transportes constituium
dos elementos
fundamentais
ao funcionamento de
toda a cadeia produtiva,não
só pelos valoresque
envolve,mas
pelo impactono
atendimento àsnecessidades dos
clientes e na estrutura
de
custosda
empresa
(Lambert et al, Ballou), etambém
na
medida
em
que pode
contribuir para aexecução de
parcela importantedas
estratégias empresariais.E
hoje,nada mais
estratégicoque
fornecer níveisde
serviço logístico
sempre
mais
elevadosaos
clientes (Ballou).Este trabalho
tem
como
objetivo identificarcomo
é avaliadoo
níveldo
sen/iço
de
transportede automóveis
zero quilômetro para as Concessionáriasda
FiatAutomóveis
S/A, utilizandocomo
instrumento a escalaSERVQUAL,
em
conjunto
com
a analisedos
dados
de
qualidadedo Operador
Logísticoda
FiatAutomóveis.
A
escalaSERVQUAL
éuma
metodologia desenvolvida a partirde
meados
da
década de
80, pelos professores V. Zeithaml, A.Parasuraman
e L. Berry,para a avaliaçao
da
qualidadeem
serviço, definindo cincodimensoes
que
osO
uso da
escalaSERVQUAL
mostrou-seadequado
tanto na análisebibliográfica realizada
como
na
consulta a estudos realizadoscom
asua
utilização.
1.1
Colocação do problema
e
justificativa~
1.1.1
Colocaçao do
problema
O
estudodo
transporte eda
distribuição física,como
um
dos
segmentos
mais
tradicionais e citadosda
logística, ainda é muito carentede
literaturaque
ilustre,
de forma
clara,uma
atividadeque tem
um
peso dos mais
significativosna
formação do
produto internoda
maioriados grandes
países.“O
fatoda
(sic) logística tersua
origem edesenvolvimento
associadosaos
canaisde
distribuiçãodas empresas,
(sic) fezcom
que
a funçãode
serviço
ao
cliente fosse focode
estudos e análises,embora
na maioriados casos
com
uma
importância secundária eenfoque
naprodução
enão
no cliente”. (Ballou,Bowersox
et alapud
Lima
Júnior, 1995, p.20)Rodrigues (2000, p.22)
comenta, de
forma genérica,que
“Nas nações
desenvolvidas, os fretescostumam
absorver cercade
60%
do
gasto logístico total e entre9%
e10%
do
Produto Nacional BrutoA
(PIB),
não
podendo
ser ignorado que,com
o desenvolvimento tecnológico, mais emais
custossão
agregados,tendo
em
vista asnovas
demandas”.
A
literatura disponível,quase
sempre,
trata o transportecomo
uma
atividadeem
simesma,
conforme
comentado
porBowersox
(2001, p.22),sendo
necessário usar bibliografia
que
aponta para estudos, às vezes,meramente de
técnica estatística, ou, freqüente, recorrendo a conceitoscomo
va/ore nívelde
qualidade, na
busca
de
uma
melhor
compreensao do
que
seja nívelde
serviçoe
como
mensurá-lo.Lima
Júnior (1995, p.4),ao
estudar os serviçosde
transporte esuas
interações,
busca
apresentar:“elementos para caracterizaçao, tratamento e avaliaçao
da
qualidadeem
serviçosde
transporte,sob
a Óticada
empresa
prestadorado
serviço epropõe
um
procedimento
para diagnósticoda
qualidadedesses
sen/iços",
e
complementa
afirmandoque
parte “do pressupostoque
em
termos
de
qualidade, transportepode
ser tratadode forma semelhante aos
demais
serviços,
com
algumas
adaptaçoes".Dessa
forma, os desafiosque
seapresentam
são:I encontrar
embasamento
teóricoque
permita analisar o transportecomo
um
serviço, e,
nesse caso
especificamente, o transportede
veículos zeroquilômetro, e
I
como
definir oselementos de
qualidadeem
termos da
prestaçãodesse
serviço,
chegando
àdeterminaçao
do
nivelde
sen/içoem
transporte.Com
relação a isso, é oportuno citar Dornier (2000, p.211):“A satisfaçao resulta
quando
aempresa
ou
produto atende a todoum
conjuntode
expectativasdo
cliente, taiscomo
disponibilidadedo
produto, a confiabilidade
da
entrega, suporte e qualidade.Por
exemplo,no
mercado
automobilístico, as expectativasda
maior partedos
clientesnão
estão limitadasao
veículo real (...)”É
lidandocom
todoesse
universode
expectativasque
este trabalho pretende encontrar resposta à seguinte indagação:como
pode
ser definido onível
de
qualidadedo
serviço parao
transportede
veículos zero quilômetropara as Concessionárias
da
FiatAutomóveis S/A?
1.1.2 Justificativa
O
presente estudobusca
acompreensão
dos
dois lados envolvidosno
processo: o fornecedor (Transportador) e o cliente (Concessionárias), atravésda
análisede
como
o fornecedor estabeleceou
apura o nívelde
serviço prestado,como
a FiatAutomóveis S/A
acompanha
e valida assuas apuraçöes
e metodologias ecomo
o cliente avaliao
nívelde
sen/iço recebido.Para tal fim, foi escolhida a escala
SERVQUAL
criada por Zeithaml,Parasuraman
e Berry.Segundo
Maciel (2000, p.10):“a
SERVQUAL
éuma
escalaque
procura medir o nívelde
qualidadede
prestação
de
serviço, na Óticado
consumidor, e a importânciaque
ocliente
dá
auma
ação
mercadológicaque
lhe é dirigida”.Além
disso, serão analisadosos
controles estabelecidos entre a FiatAutomóveis
e oOperador
Logístico escolhido.As
conclusõesdo
presente estudopoderão
contribuir parauma
melhor
por
uma
terceira parte, a FiatAutomóveis
S/A,que
tem
interesse imediato quantoao
bom
andamento
desse
relacionamento.Desta
compreensão
poderão
resultarações que estimulem
a melhoriados
sen/iços e que,dessa
forma,alavanquem
as atividadesde
toda a cadeia, proporcionando efeitos benéficosque
atinjam,de
modo
significativo, o clientefinal, aquele que,
em
última análise, é a razãode
todoesse grande
negócio.1.2
Objetivos
1.2.1
Objetivo
geralAnalisar e avaliar os critérios e o juizo
de
valor sobre o nivelde
serviçode
transportede automóveis
zero quilômetro para a redede
Concessionáriasda
Fiat
Automóveis
S/A, levando-seem
consideração a visão tantodo
fornecedor(Transportador) quanto
do
cliente (Concessionárias).1.2.2
Objetivos especificos
I Analisar os procedimentos
de apuração do
nivelde
sen/iço realizado peloTransportador.
I Analisar as validações
dessas operações
realizadas pela interveniente, FiatAutomóveis S/A
.'
\
I
Buscar
determinar, pormeio da
escalaSERVQUAi)o
nivelde
qualidade\
"/\~
~-I Propor
uma
sínteseda
análise conjuntados
dados
levantados na pesquisa,do
pontode
vista logístico.1.3
Hipóteses
HIPÓTESE
1- É
possível determinar, pela análise conjuntados
dados
levantados junto
ao
fornecedor contratado (Transportador/Operador Logístico)e Fiat Automóveis, o nivel
de
serviço prestado à Concessionária.HIPÓTESE
2-
A
análisedas
abordagens
estatísticas, realizada pelofornecedor (Transportador/Operador Logístico), e psicométrica, realizada
com
ocliente (Concessionária),
usando
a escalaSERVQUAL
original, permite concluir2
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓR|cA
1.1
O
Transporte
enquanto processo
logístico
1.1.1
Conceituando
logísticaPara
uma
melhor
compreensão do
desenvolvimento deste trabalho, é necessárioque
setome
a conceituaçãode
logística, namedida
em
que
talconceito é bastante abrangente e
busca
definirum
processo que, porsua
própria natureza,
tem
um
caráterde
transversalidadenos
processos empresariais.Do
pontode
vistade sua
origem,assim
escreveLima
Júnior (1995, p.19):“A logística,
segundo
Poist (1981) (1989), tevesua origem
em
aspectosinterfuncionais
nas
empresas
associadosaos
custos individuaisdos
componentes
dos
canais logísticos, expandindo-se para aspectos intra-funcionais (custos globais para a
empresa)
e para aspectos inter-firmas('pipeline', custos
do
canal) e incorporando hojepreocupações
relativas àsua
interaçãocom
asociedade
(satisfaçãodos
clientes, impactos sociaise ecolÓgicos)".
O
QUADRO
1 apresentauma
síntese entre as erasda
logística eseus
:Ê gg mO__/_D_, (S5 _O¬_% äõl EZÊ Oʬ_O_O_O%Cg Omgê g__×m_>_ E2 O:õE_UC8äEmV OU O_O¬__ OE_×m_>_ 8252000 $89%_WCOU gv F_m__w OUCÊ_O 8_ÊmO_ Omge
g
Emñ Oflššo %g®_OOW NC WOEÉOO W_®Co_OC¿šC_ WBECOO %_mg_OOW U Q _gO_m gšg O E8 w8ÊmO_ £F___uÊ8¬_W gv Og9Q_wU< §W___N__2_% Qãõo E9 %g__5$CO%9 NU Oâeã OEQE_UC$äE® Ou m5UOÊm_ 8_ñãO_8z 8_§mO_ ÊC8 OU O_O; OE_×m_>_ _Q_OH O__O3_ O_'C_×m_>_ _Q_OH OHWDO OE_C__>_ SCEg
5% OU_š__o E9 Omã OU Emõ O_uCg__O $_O%Cg GU Omã O_O Ema O_š£_O Wmšc SEG WQECOO OQE_8¡O§õ WOÊCOO m_mCo_oCe |gC_ WOÊC8 8_EmO_ ®F_mš_W OU Oõ__O_n_ EW___m_O8mõ mãemõ OO_ÊoO_ _G___8g
%UOÊw És O_O; OU ggëm E9 033 OU O_JUOÉm_ Ngë mg MÊOQWCÊg
E9 OÊ3 OE_C:>_ OE_C__>_ BQE Wgg 80 Emñ Ovãgo 929 “_ 9__O%r_g Ou ego 9®__ “_ $_OaWCgF ma gãëm OU OÊOE OBCOQP EDGE Omã QGOÊM _gOE mãt mšUOÊm_ 8_§mO|__mí gv ãõ Nsgwõ ou 2mv_e_"_ Sã °___B_ö ë__22w OU OWg__QE< Eâ g>_HOâ9õn_ EOEÊE WO:=COO gv NN9__¿_wz £m____W___ gv Oã_O_n_ Ou _WN9_3Nz Of__gE___ OU NNEBNZ 8_§mO|_ Em ÊDUOÉQ 26%Q
8_¡_mO_g
ga WW ®bC® OWOSMQEOO_
OMG/*DORodrigues (2000, p.95) relata
que
o General Antoinede
Jomini (1779/1869),em
seu
Compêndio
de
arteda
guerra, se refere à logísticacomo
a artede
movimentar
exércitos ecomplementa
dizendoque
a logistica é tudoou
quase
tudo,no
campo
das
atividades militares, exceto ocombate.
Também
Cristopher (1999, p.1) relata fatos ligados a aspectos militares,como
referência concreta a eventosque
testemunham
a importânciada
logística. Cita, por exemplo, o papel preponderante
da
logística na invasãoda
Europa
pelas Forças Aliadas durante aSegunda Grande
Guerra
Mundial e ainda associa a derrotado
GeneralRommel
aum
“exercício logístico altamenteproficiente”, tendo
o
mesmo
general afirmadoem
uma
ocasiãoque
“antesda
luta
em
si,uma
batalha éganha
ou
perdida pelos serviçosde
intendência"que, na organização militar clássica, é a
arma
que
executa todas as tarefasde
suprimentos
de
meios aos
soldadosem
qualquertempo.
Nessa
mesma
perspectiva,Bowersox
et alapud
Lima
Júnior (1995, p.19),comenta
que
“a função logística sÓcomeça
a se consolidar a partirda
década
de
cinqüenta",que
coincidecom
o finalda
Segunda Grande
Guerra
Mundial.No campo
militar, a importânciada
logística foide novo
provadaem
conflitos
que
demandaram
enormes
esforçosem
recursosde
toda natureza,como
foi ocaso
da Guerra
do
Golfo,no
inícioda
últimadécada
do
séculoXX
(Christopher,
1999a)
,Comenta
ainda Rodrigues (2000, p.96):“Considerando-se
que
oescopo da
logística é adquirir,manusear,
transportar, distribuir e controlar eficazmente os
bens
disponíveis, é fácilI
redução dos
custos globais; I altos girosde
estoque;I continuidade
do
fornecimento;I
obtenção
do
nivelde
qualidade desejado; I rapideznas
entregas;I registros, controles e transmissão
de dados
instantâneos econfiáveis".
Para,
em
seguida, conceituar a logísticacomo:
“conjunto
de
atividades direcionadas a agregar valor, otimizandoo
fluxode
materiais,desde
a fonte produtora até o distribuidor final, garantindo osuprimento
na
quantidade certa,de
maneira
adequada, assegurando sua
integridade, a
um
custo razoável,no
menor
tempo
possivel,atendendo
às
necessidades do
cliente” (Rodrigues, 2000, p.98)Também
Christopher (1999a, p.2),ao
abordar otema
da
cadeiade
suprimentos, conceitua a logística
como:
“(...)
o
processode
gerenciar estrategicamente a aquisição,movimentação
earmazenagem
de
materiais,peças
e produtosacabados
(e os fluxos
de
informações correlatas) atravésda
organização eseus
canaisde
marketing,de maneira
apoder
maximizar as Iucratividades presente e futura atravésdo atendimento dos
pedidos a baixo custo”.Lambert
et al (1993, p.5) adota a definiçãode
logísticacomo
aquelapropostalpelo Council of Logistics
Management
em
que
é descritacomo:
“o
processo
de
planejamento,implementação
e controledo
fluxo esemi-acabados,
bem
como
as informações a eles relativas,desde
oponto-de-origem até o
ponto-de-consumo,
com
o propósitode
atender às exigênciasdos
clientes”.Segundo Bowersox
et al (2001, p.19)“O
objetivoda
logística é tornar disponíveis produtos e sen/içosno
localonde
são
necessários,no
momento
em
que
são
desejados” e“O
objetivo centralda
logística é atingirum
nível desejadode
serviçoao
cliente pelomenor
custo total possível”E
ainda,segundo
osmesmos
autores“No
decorrerdos
anos, vários títulostêm
sidocomumente
utiIizados" nadefinição
daquelas
que são
as funções logísticas:I “logística empresarial;
I distribuição física;
I administração
da
logísticade
materiais;I administração
de
materiais; I suprimento físico;I logística
de
distribuição;I logística
de
marketing;I logística interna;
I distribuição total”,
(Bowersox
et al, 2000, p.19-20)A mesma
abordagem pode
ser encontradaem
Lambert
et al (1998, p.5)Bowersox
(2001, p.19) completaescrevendo
que
“A logistica éum
paradoxo. Existedesde
o inicioda
civilização:não
constituide
modo
algum
uma
novidade”.Uma
visãomais abrangente
da
evolução históricada
logística, inclusivecom
alguns eventos
ou
fatosque
marcam
oseu
desenvolvimentono
Brasil,pode
ser vista
no
QUADRO
2.Data
QUADRO
2Evolução
históricada
administraçãoda
logisticaç Evento
(Continua)
Significado
1901
John F. Crowell, Report of The
Industrial Commission on the
Distribution of Farm Products,
vol. 6 (Washington, D.C.:
Governemment Printing Office)
Primeiro texto sobre custos e fatores que
afetam a distribuição de produtos agrícolas.
1916
Arch W. Shaw, An Aproach to Business Problems (Cambridge,
Mass.: Harvard University Press)
O
texto discute aspectos estratégicos dalogistica.
L. D. H. Weld, The Marketing of
Farm Products (New York, Macmillan)
introdução dos conceitos de utilidades de
marketing e canais de distribuição.
1922
Fred E. Clark, Principles of
Marketing (New York, Macmillan
O
texto define marketing como o esforço queafeta transferências na posse de mercadorias e
o cuidado na distribuição física.
1927
Ralph Borsodi, The Distribution
ç Age (New York:
D. Appleton)
Um
dos primeiros textos a definir logisticaconforme utilizado hoje.
\
1939-45 Segunda Grande Guerra Mundial
As operações de logística militar demonstraram
como as atividades de distribuição podem ser
QUADRO
2Evolução
históricada
administraçãoda
logística(Continuaz
Data Evento Significado
Fundada
em
Londres a24/10/1946 International Organization for
Standardization - ISO
Facilitou a coordenação internacional e a
unificação das normas industriais. No Brasil, as
normas da série ISO 9000 foram oficialmente
introduzidas
em
1990 através da publicaçãopela Associação Brasileira de Normas Técnicas
- ABNT.
Anos 50 Desenvolvimento do conceito de
marketing
l
As empresas começaram a enfatizar a
satisfação do cliente. Serviço ao cliente tornou-
se mais tarde a pedra fundamental da
administração da logistica.
A
Union of Japanese Scientists1950 and Engineers -
JUSE
institui oDeming Prize.
lnstituído para comemorar a contribuição do Dr.
Deming na promoção do desenvolvimento da
qualidade no Japao e exerceu enorme
influência na sociedade japonesa.
Paul D. Converse, The Other
Half of Marketing, 263
1954 Conferência sobre Distribuição
em
Boston (Boston Trade Board)Uma
grande autoridade na área empresarial eeducacional alerta para a necessidade de
acadêmicos e práticos examinarem o lado de
distribuição fisica
em
marketing.Howard T. Lewis, James W.
Culliton e Jack D. Steele, The
1956 Role of Air Freigth in Physical
Distribution (Boston: Harvard
Business School)
Introdução do conceito de análise de custo total
na área de logistica.
Introdução do conceito unimarket
pela Raytheon Company.
Inicio dos
anos 60
O
primeiro empenho conhecido para adotar oconceito de administração da logistica.
A
Raytheon utilizava
um
centro de distribuiçãopara o mercado americano
em
conjunto comum
sistema de transporte aéreo.A
Michigan State University e aThe Ohio State University
instituem programas de
graduação
em
logistica.Os
primeiros programas educacionais a formarQUADRO
2Evolução
históricada
administraçãoda
logística_
_ _ __(Continua)ç_Data Evento Significado
1961
Edward W. Smikay, Donald J.
Bowersox e Frank H. Mossman.
Physical Distribution
Management (New York: Macmillan)
Um
dos primeiros textosem
distribuição fisica.Discute
em
detalhes a abordagem de sistemasde administração da distribuição fisica e o
conceito de custo total.
1962
Peter F. Drucker, The
Economys
Dark Continent. Fortune 65, n° 4 (Abril 1962)
Uma
autoridade empresarial e acadêmicareconhece a importância da distribuição nos
EUA. Muitos acadêmicos crêem no impacto
deste artigo na prática da logística.
1963
Fundado o National Council of
Physical Distribution
Management.
Em
1985, onome
foi mudado para Council of
Logistics Management.
Primeira organizaçao a congregar profissionais
de logística
em
todas as areascom
o propósitode educação e treinamento.
1969
Donald J. Bowersox, Phisical
Distribution Development,
Current Status and Potential,
Journal of Marketing 33, n° 1
(janeiro, 1969)
Integra o conceito de administraçao da logistica
sob
uma
perspectiva histórica (presente,passado e futuro).
1972
Michael Schiff, Accounting and
Control in Physical Distribution
Management (Chicago: National
Council of Physical Distribution
Management).
Criou
uma
conscientização da importância dacontabilidade das informaçoes financeiras para
a administração
bem
sucedida da logística.QUADRO
2Evolução
históricada
administraçãoda
logística_(_Continua)
Data Evento Significado
1976
Douglas M. Lambert, The
Development of an Inventory
Costing Methodology: a Study of
the Costs Associated with
Holding Inventory (Chicago:
National Council of Physical
Distribution Management)
identificou os componentes de custo de
um
dos maiores itens de despesa de logistica e desenvolveu metodologia através da qual aempresa pode calcular o custo de manutençao
de estoques.
Bernard J. Lalonde e Paul H.
Zinzer, Costumer Sen/ice:
Meaning and Measurement
(Chicago: National Council of
Physical Distribution
Management).
A
primeira avaliação completa do estado-da-arte da atividade de sen/iço ao cliente nas
principais empresas americanas.
1978
A. T. Kerney, lnc., Measuring
Productivity in Phisical
Distribution (Chicago: National
Council of Physical Distribution
Management).
A
primeira avaliação completa do estado-da-arte da medição da produtividade
em
logística.Anos 70e 80 Desenvolvimento e implementação de técnicas de logistica como: MRP, DRP,
KANBAN
e JUST-IN-TIME.Implementação
em
larga escala dessastécnicas evidenciaram a necessidade de
integrar atividades logísticas e maximizar sua
eficácia. As técnicas também demonstraram os
relacionamentos entre logística, produção,
marketing e outras funções empresariais.
Final dos
anos 70 e
início dos 80
Desregulamentaçao dos
transportes aéreo, rodoviário,
marítimo e ferroviário e dos
fretes nos EUA.
Reduziram significativamente a
regulamentação econômica da indústria de
transportes; aumentou a concorrência e teve
impacto substancial nos niveis de preços e
serviços dos transportadores. Tornou o aspecto
“transporte” da logística muito mais importante.
Proporcionou