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I N S T I T U T O SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO

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Academic year: 2019

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DIRECTOR: NUNo VALÉFIo

CONSELHO EDITORIAL: Iú. PAÌINHA ANTÂO: JOSÉ IúANUEL FARTO; lV. AVELTNO DE JESUS; J. PEDRO

VOL XV, N ' 2, JAN,-I\,4AR.. 1995

LUiS CARDOSO;

PONTES; ViÌOR SANTOS

ARTIGOS

MARIA PAULA FONTOUBA

O EFÊITO DO IDE NA COMPOSIÇÃO DAS EXPORTAÇOES DA INDUSTRIA TRANSFORMADORA PORTUGUÊSA

ALEXANDRE MANUEL DA SILVA DtNtS POEÌA

PROCESSO DE DECISÃO E PLANEAMENÌO AGRÍCOLA. A PRO. GRAI\4AçÃO COI\4PROMISSO APLICADA A EXPLORAçÕËS DE I\4ONTA N HA

MARIA TERESA MEDÊIROS GARCIA EFICIËNCIA DO MERCADO DE CAPITAIS

ANTÓNO MENDES FERRAZ

A NÃO NEUTRALIDADE DA IVOEDA E EFICÁCIA RELATIVA DA POLÍÌICA MoNETÁRIA NA ESTABILIzAçÃo N4AcRoEcoNÓM IcA: ESTUDO DE UM CASO

SUSANA SANTOS

O OUE É E COMO SE CONSÌFÓI UMA MATRIZ DE CONTABI. LIDADE SOCIAL. APLICAçÃO A PORIUGAL EI\,t 1990

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ESTUDOS

H

ECONOMIA

Bevisla do nslilulo superior de Economia e Gestèo universdâd€ Ìécnca dé L sboa

ESTATUTO EDITORIAL

Una revisla trimestÍal e da responsabilidade do lnstiluÌo Superioí de Economia da Universi' dade Íécnica de Lis6oa.

Uma revisÌa de carácter cientííico que se pÍopõe acompanhar dìleÍenteg correntes do pensa' rÌrenio e propoícionaí o debate de distintos paradigmas teoricos'

Uma rêvisla que reÍlecte sobre experiências concíetas e estudos empÍricos' Uma íevisla oue iníorma sobre a ecoaomia portuguesa e internacio'al

Uma revista que sêgue a polÍtica económica e constilui um espaço livíe para a respectrva anális€ - cíÍtica.

úma revisia que está atenta a Íactos e situaçôes relevantes no domínio cientíÍico, universìtá-Íio ou rìào, do País - -úra e do esirangeiro, com inleressê para o desenvolvimento da ciêôcia êconómica' r"ue,, que inleressará a proÍessores' investigadores e estudantes de Economia' bem como a economislas I' em geral, a€ pessoas que procuÍam uma íormação actualizada de nível superior, no domÍnio da economia.

CONSULTORES

Joáa F.nei@ do a!fttât

Joâquin Manins Bâtttt

A Coneia dê Ca.nqos Bui Catlos Alvarcz Cary

Edtakto Sousa Ferciâ

Matgâtidt ch.gas Lopes

Wlar B stëhl M. conêêiçëo fav.rcê

coNDrçÕEs DE ASSINATURAI Portugal e Espanhê:

lndivlduals Instìluições Docenles

Esludantes universitários .

Yearly subscriptions: Olher counlriesi

lndividuals... lnstitulìons... 4 400$00

8 250t00 3 140$00 3 1 40$00

us$ 100 us$ 120

Inclui: os Portes dos CTT

Número avulso. .. 1 890$00 lnclui fVA à lara de sa/a

Estudos de Éconornia:

Insiitì-rto Superior de Economia e Geslão Rua do Ouelhas' 6

1200 Lisboa Teletone: 60 70 99 Fax: 3974153

Camposição e impÍessào: lmpÍensa Nâcionafcasa

Depòsìta tegai Õ'8824/

""ou Íi€sign

(3)

O OUE É E COMO SE CONSTRóI UMA MATRIZ

DE CONTABTLTDADE

SOCIAL.

APLICAçÃo A PoRTUGAL

EM í990(")

Susana SanÍos (*-)

Í - O quê é uma matiz de contabilidade social

Vulgarmente dêsignada por SAM (Socr'ial Á ccounting Matrti, a matriz de contabilidade sociat é um impoÍtaÍìte instrumênto Oe trabaltro no planeamento a nÍvel macroeconómico.

A estrutura SAM pode, por um lado, dar uma "fotogÍaÍia" do sistêma económico, ao dêscrever as relações Íuncionais e institucioúis que nele ocor-rem e, por outro, servir de base para a criação de um modêlo capaz de ana_ lisar o funcionamênto dêsse mêsmo sistêma e simular os eÍeitos das ,nterv"n-ções de polÍtica tendentes a alterá-lo.

Temos, para os vários agentes económicos, um conjunto de conias êm que as entradas ou receitas e as saÍdas ou despêsas se gquilibram senoo, por convengão, as pÍmêiras representadas pelas linhas ê as segundas pelas colu_ nas da SAM. Estamos, portanto, p€rante uma matriz quadrada com totais êm linha e em coluna semprê iguais, ou seia, em que todo o Íluxo tem quê ir de um agente para outro, não havendo assim lugar para discrepâncias estatísti-cas. Pyatt, que tem dêdicado parte substancial do sêu trabalho à SAM. consi_ oera-a como (um meio simples e eficiente de represêntar a lei.fundamentat êm êconomia, segundo a qual para toda a receiia existê uma despesa correspon_ dente,, (Pyatt, 1988).

A SAM vai dar-nos, por consêguinte, as Íontes de rendimento ê despesa dos vários agentes económicos (Kennes & Van Vêen, í98g; Robinson, í986), ao representar dois tipos de transacçÕes:

As que reÍlectem Íluxos Íísicos, na sua contrapartida em valor, atra_ vés dos mercados, com pagamentos movimêntando_se numa direcção (da conta coluna para a conta linha) e mercadodas mo_ vimentando-se na direcção oposta;

Aquêlas que repÍesentam fluxos nominais sem contrapartida real, desde que não envolvam tÍansacçóes através dos mêrcados produtos e dê Íactores, ou seja, Íluxos Íinanceiros.

(') Agradêço ao ProÍ- João Ferreira do AmâÍal a leitura crítjca do artigo.

_ Este aÍtigo rêsulta dâ experiência adquirida pêla autora ao longo do tra;alho quê tem vindo a desenvolvêr na sua dissenação de douloramènto. Eventuais erros sao Oa responsaOitiOaJe exclusiva da autora.

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A abordagem SAM pode ser usada paÍa tr:ìtar problemas em qualquer campo da economia, podendo essê uso ser Íeito, por um lado, como estrututzì para um conjunto de dados consistêntê e, por oúro, como reprêsentação da teoria no quê s€ rêÍere ao valor transaccionado. Temos assim duas linhas pa-Íalelas de desenvolvimenlo: o "desenvolvimênto do lado dos dados", em que a estrutura SAM é utilizada para organizar dados e resotuer discrepâncias nos números; e o "desenvolvimento do lado conceptual", que tem a ver com a Íormulação de um modelo de comportamento par€l cada célula da SAM, dizen-do-se neste caso que a SAM está na Íorma TV (Transaclions

Valuel-A estrutura SValuel-AM está deÍinida quando os processos de desenvolvimento do lado dos dados ê conceptual são dados por terminados. Têremos então a SAM em duas versões: uma repíesentando o coniunto de dados que regis-tam o valor para cada tipo de transacção e oúra representando o comporta-mento na Íorma TV, para o mesmo período basê. Muitos autores cingem-se à primeira.

Podemos, pois, dizer, seguindo ainda o pensamento de Pyatt (1988), que a mesma sAM pode ser usada para a descrição empÍrica e teórica de uma economia. A primeira passa pêla sua utilização como esÌrutura de dados, sen-do necessária a definição de uma estimativa numérica do valor de transacção correspondêntê a cada célula. A segunda passa pela sua utilização como es-trutura teórica, sendo necessário o preenchimento de cada uma das células com expressôes algébricas representativas da transacção correspondente.

Ainda não existem conceitos nem regras standard para a construção de umâ SAM. O presente artigo prêtênde dar uma oriêntaçâo para tal. Ficaremos, no êntanto, pelo desenvolvimento do lado dos dados utilizando, para ilustração da nossa descrição, uma aplicação à economia portuguesa, para o ano de 1990.

2 - Como se constÍól uma matriz de contabllldade social

2.í - D6íinição de oblcctlvos

O ponto de partida para a construção de uma SAM deverá ser a deÍinição dos objectivos do estudo que pretendemos Íazer, utilizando-a com instrumento dê trabalho. Tais objectivos poderão passar, para um determinado período base, pelo conhecimento de, êntre outros, aspectos relacionados com a distribuição do rendimento, a importância relativa dê um detêrminado sêctor de actividade ao nívêl do subsistêma económico ê social e sua inter-relação com a economta global, bem como pela análise do impacte de medidas dê política.

2.2 - Lêvantamênto de iÍúoÌmaçáo esialística e dêÍinição da classiÍicação e adoptaÌ

DeÍinidos os objectivos do estudo quê nos propomos realizar há que Ía-zer o levantamenlo, tão exaustivo quanto possívê|, de toda a inÍoÍmação ês-tatística disponível, com potêncialidades parã satisÍazêr as nossas

(5)

Nesta Íasê, deverá estar prêsênte a preocupação de conhecer as Íontes de inÍormação, bem como as metodologias subjacentes a lodos os vabres a oue tivermos acesso. SÓ assim poderemos adquirir uma visão crítica dos valo-res e seleccionar os mais adequados/credíveis para o nosso trabalho'

O nívêl de detalhe da SAM podeÉ, em princípio, ser fixado por nós' de acordo coin os obiectivos deÍinidos, embora, na prática os dados e os meios disponíveis para o seu tratamento imponham limitações' E, no entanto, Íunda-mental, para o sucêsso de qualquer análise, a deÍinição de uma classiÍicação adequada ê a caracterizaçâo dos subsectorês de produÉo e institucionais'

A grande vanlagem da SAM é a de que em qualquer ocasião é possível seleccioãar as ôartei que interessam mediante diferentes níveis de agregação (King, 1981).

Como ponto dê partida para a deÍinição da classiÍicação a adoptar' pode-mos estabêlecer â distinção entre economia nacional e resto do mundo'

A conta resto do mundo, que represênta lodos os Íluxos veriÍicados entre a economia nacional e o eÍêrior, não seria necessária se a economia estives' se comDletamêntê Íechada, o quê não passa de uma situação têórica' Trata-se de uma conta que pode ser desagregada da mesma Íorma que a economia nacional. No entarìto, de uma maneira geral, os objectivos de êstudo e a infor' mação estatística disponível levam a consideráìa complêtamente agregada'

A dêsagregação da economia nacional podê íazêr-se dê muiias manêiras' No entarìto, há contaígrupos de contas que são normalmente considerados' É o caso da "Produção," e das "lnstituições" (1). Tendo sempre a preocupação de adoptar uma classificação mutuamentê êxclusiva e de certa Íorma exaustiva as várias opções passam por aspectos relacionados com a inclusão ou não dê contas de Íactores de produção; a distinção entre contas de actividadê de pÍo' dução e produtos; a sôparação de produtos Íabricados intemamentê ou impor' tadbs; a inclusáo de contas nécessidades; a valorizaçáo das mèrcadorias ven-didas: a inclusáo de contas de Íluxos do Íundos' etc.

Veiamos uma aplicação a Portugal em 1990, tendo como Íonte de infor' mação 6ase as Contas Nacionais, elaboradas pelo Instituto Nacionâl de Esta' tÍstica (|NE) e). Estabelecida ã distinção entre economia nacional e.resÌo do

mundo, comêÉmos por considerar, a nÍvel da êconoFìia nacional, dentro da "Produção", os íactoÍes de produçáo, as actividades e os produÌos e' dêmro das "lnstituiçóes" as contas coÍrente, capital ê Íinancêira'

Esouematicamente têmos:

(1) Emboía, dg acordo com a nom€nclatira das contas nacionais, que iremos adoptar' o Íesto do mundo também sêja uma instituiçâo, é sempre consideËdo à pane'

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A linha e a coluna "Total, não êstão numêradas poÍque não fazem parte da SAM, servem apenas para caractêízar os somatórios das co as.

Vejamos a "articulaçãoD que se podê estabelecer entre as várias contas. Temos transacçõês dentro da economia nacional e entre e$a e o resto do mundo. Desta Íorma, as actividades de produção compram ,;?urs e os ser_ viços dos Íactôres de produção para produziÍem produtos, gerando, nesse pro-cesso, o valor acrescentado. As únicas receitas das actividadês são provenien-les das vendas da sua produção no mercado dê produtos, as quais são gastas em consumos intermédios, no pagamento dê sêrviços aos Íactores de produ_ ção e no pagamento de impostos às administraçõei públicas. Temos poÍtanto o valor da produção a equilibrar-se com os custos totais da economia.

Por seu lado, os Íaclores de produção vão vendêr serviço às actividades de produÉo (nacionais e estrangeiras) recêbendo um rendimeÁto oor isso. Uma vez que os serviços dos Íactores são Íomêcidos pelas instÌtuições (nâcìonais ê estrangêiras), o seu pagamento tanto é Íeito ao estrangêiro como às institul_ ções nacionais.

As oúras Íontes de rendimênto das instituições nacionais são os tmposros e as transÍêÍências conêntes, conÍorme se podê ver pela sua conta correntê, a qual também nos mostra como esse rendimênto é gasto êm consumo Íinal e transÍerências correntes (dèntro da economia nacional ou para o resto do mun_ do) ou é poupado.

Através das contas Íelativas aos produtos, temos a oÍêrta e a procura dos mesmos. Como Íontes da procura, temos os @nsumos intermódios, o consumo tinal, a Íormação bruta de capital (Í9rmação bruta de capital Íixo mais variação de existências.) e as exportagõês. Do lado da ofêrta, temos a produção e'as importaçõ€s, às quais se juntam os impostos sobrê os pÍrodutos ê as margens comerciais. As contas prodúos, podem pois ser vistas como as contas daquèles que exeÌcem actividades de processamento e intermêdiários, ou,seja, que adqui-rem ou impoÍtam os produtos, organizam o processamento, adicionám a maroêm conespondênto ao prêço, pagam impostos indirectos ao Esìado, vendem os óro_ dutos aos prodúores, Íamílias, estado e extêrior (CWFD, 19gO).

A conta capital, ou de acumulação de capital, vai-nos mostrar, por um lado, os investimentos Íêitos, através da Íormação bruta de capital e tànsÍerâncias de capital, dentro da economia ê para o estrangeiro ê, por outro, os Íundos disponíveis para tal, resultantes das poupangas e das transÍerências de caDital. bem como de um saldo conespondentê à necêssidade de financiamento (seria capacidade se tivesse sinal contrário).

Por último a conta Íinanceira, ou de Íluxos de Íundos, reÍlecte as activida_ des Íinancêiras sobrê a conta capital (King, 198í), mostrando como e que as poupanças são canalizadas através dos intermediários ÍinanceiÍos ê usadas para acumulação de capital.

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ESQUEMA N.E 1

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Remunerações dos sêrviços dos Íaclores (Valor acrescentado)

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lmporbções Ou, de uma Íorma mais condensada (não considerando os imDostos indi-rectos e as transÍerências veriÍicadas entre as várlas contas das instituiçÕes), o êsquema n.e I pode-se apresentar como se segue:

ESQUEMA N.I 2

Consulnos intêrmédios ìctimento

Íactor99

BESTO DO MUNOO

(9)

Podemos pois concluir que a SAM é a reprêsentação numérica do ciclo produção - rendimento - despêsa. Ela mostra como é que: o valor acrescen-tado resulta dos Íactores de produção e sêus possuidores institucionais; os rendimentos, corrigidos de transÍerências correntes líquidas, são gastos; as despesas em produtos conduzem à produção ê ao valor acrescentado (Keuning & Ruijter, 1988). Tal como S. Robinson já o dizia em 1986, a SAM Íomecê uma conta completa do fluxo circular em economia (Robinson, 1986).

2.3 - PÍeenchimento dâs células da SAM e posgíveis desagÍegEções

2.3.1 - Economia nacional

2.3.1.1- Produção

A conta ÍactoÍes pode ser desagregada da Íorma clássica - terra, traba-lho e capital-, no entanto a inÍormação êstatÍstica paftr o seu preenchimênto é insuÍiciente e pouco credÍvel pelo quê optámos, pelo menos por agora, por o não lazet.

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2.3.1.2 - Instituiçóes

A desagregação das instituições nas contas corrente, capital e Íinanceira é normalmênte a mesma, emboftr por vezes possam aparecer contas totalmen-te agregadas - situação que é Írequente no caso da conta financeira.

Sendo a nossa tonte de informação de base as Contas Nacionais, a de-sagregação que adoptámos para as instÌtuições obedeceu à sua nornenclatura; aliás náo tínhamos oúras opçóes iá que é escassa a inÍormação estatÍstica oor sector instilucional.

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, QUADRO SAM paÍâ Podugal em l99O

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r 294 880 176 963 1 394129

3 597 27 594

0 0 0 0 0 SociedadEs ...-.

Adminisüaçoss P'lilcas Inst.tllitses Ínanc€iÉs . .

TM...1W82. 3íto 4901 504 957 @ 088 187 8063 097 1ô3 0

Conta Ca. pitel... 126/.n4 0 0 0 0 0 1C2. 0 0 0 0 0 (157383) 0 0 0 0 0 392 06"/ 0 0 0 0 0 39 490 1Mn4 1 02 329 (157 383) 392 067 39 490 0 0 16 563 0 0 Sociedad€s ...

Admini6lraçõ€6 públlcas InslitJits€s fnaÍrceiÍas . .

TM...1 2d4 n4 1W.e8 0s7 383)392 067 39,1902560n616 569

CqiaFÍEn c€irâ,.,, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Socigdadês ...,..,,. Administaçõês públicas Inst'biÉes ÍnareÍras ..

Oufàs,...,,...

Toêl .,,,,,.,,,,,,,, 0 0 0 0 0 0 0

Fontg: InstlMo Nacional de Eslãtística, ConÍâs Naaionari.

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ÌÍansacções dentro das contas (lnstitilções,

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(14)

Também aqui poderíamos ler uma maior desagregação dos seclores institucionais, nomeadamentê:

Famílias por classes de rendimento, ou ligadas a determinadas acti-vidades, por exemplo agro-indústria;

As sociedadês públicas e privadas, ou ligadas a determinadas activi-dades, por exemplo agro-indústria;

As administrações públicas em administração cênÌral, administração regional e local e segurança social;

As instituições Íinanceiras em banco central, ouÍas instituições não monetárias, outras instituições Íinanceiras monetárias.

As outras instituições, sm êmpresas de segutos ê administraçóes privadas.

Estamos apenas a Íalar em termos têóícos, porque na prática não êxistê inÍormação estatística para (alimentarD uma SAM com esta desagrêgação, nem tão pouco para Íundamentar minimamente qualquer estimaçâo que sê queira lazeí

2.3.í.3 - Prcdução e lnstitJlçõ€s

Trâtadas as contas (ProduçãoD e (lnstituiçÕes' e possívgis

desagrega-çõês, dêntro de cada uma delas, para completarmos as transacções dentro da

Economia Nacional, Íalta-nos tratar as relações entÍe aquelas contas, de que

são ilustrativos, os quadros n.6 4A e 48. No pÍimeiro, temos quantiÍicadas as

submatrizes: produto nacional, impostos sobre as actividades e impostos sobre

os produtos. No segundo quadro, temos as submatrizes: consumo Íinal.e

Íor-mação bruta de capital.

(15)

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Fontc: Instìtuto Nâcional ds Eslãtíslica, Co"bs Nacrbnais.

(17)

rlsliluiçõês

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 o 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

29 098 2473 2707 1 5t6 759

1 562 '1 653 0 I 493 324 | 99

0 0 0 ,í51 134 900

0 0 0 90 19 ô? 42871 79m 3 96/ 6 842 2 667185 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

I 555 104 @@7 13í! 351 197P. 272a76a 0 0 0 0 0 0

N.' 48

(Produção' e (lnsütuições, - Dêspesas d.rs "lnstituiçõèsD

(18)

2.3.2 - Besto do mundo

Quanto aos Íluxos verÍficados êntrê a economia nacional e o eliterior, re-preserìtados na conta <rêsto do mundo", podemos tratálos dêsagtegando as contas relativas à economia nacional conÍorme o Íizemos anteriormente e man-tendo ag;egada a conta "reslo do mundo,, como já o havíamos reÍerido. Te-mos assim o quadÍo n.e 54, com as submatrizes rendimento de Íactores pago ao êstrangeiro, imporlações, transÍerências coÍrentes e de capital paftr o es-trangeiro e operações Íinanceiras (com o estrangeiro). Por seu lado, no quadro n.q 58 temos as submatrizes rendimento dos Íactores proveniente do estrangei-ro, exportaçóes, transÍerências correntes e de capital do êstrangeiro e opêra-ções Íinanceiras.

2.4 - ConcillaÉo linal

Trabalhadas as várias submatrizês das SAM é chegada a altura da con-ciliação final, ou seja, do apuramenlo dos totais e a confirmação do seu equi-líbrio.

Voltando ao quadrc n.e 1, utilizando os valorês dos quadros n.os 2 a 5 e acrescentando os valores da conta (€nos e omissões", construímos o quadro n.e 6, êm que a igualdade dos totais em linha e coluna nos conÍirma o seu equilÍbrio.

(19)

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(20)

QUADBO N'9 58

SAM pâra Portugal em 1990 - Transacções entrê a econofila nacional e o resio do mundo' DêsÍtesas do Ìesto do mundo

(Unidâd€: milhar6s d€ Mlos)

nstltr.ricõês

1 688 633 35 220 50161

0 8 505 782 519

Administraçõês públicas ...-...

l.êtià'i.\ÃÃê fi ^rh.âìrr.

Total ...

Conta Capital ...

0 16 s98 129 099 0 0 145 697

Á.tóiáiÊtÉ^Ãâ.

^irhli.âe

l6ôtìt,'r^Ââ. f ihãô^aì

Tob| ...,...,,,,,,,,,,.

Conta Financelra...

1 466 772 11 029 4211

(8r 392) 384 757 . (6 670) 734 046 Adminislrações públicâs,...,,.

Insdtulções fi nanceiras ...

Tobl ...

218 553

Actiüdad€s ...,..,..

0 0 0 0 0

0

Â^ílvl.lâ.iê. nlâ. ./âí!í

Â^tht.lâ.iâ. r.lâ. ^/êilv

I O@t

5 989 95 906 281 587 2714739 3 131 877

Â.tivi.lâ.la< râlâ. ./âô. À.tiü.|â.tÀ. ralâ.

^/cilv

Tota| ...,...,..

Fontei hslitrto Nacional dê Estatislica, Conras Naciona,is

(21)

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(22)

3 - Associação dâ SAM ao sistema de contas nacionais

Tendo como fonte de inÍormação base as contas nacionais, praticamente todos os Íluxos quê Íazem pane daquele sistema estão integrados na SAM que constÍuímos.

Tal como alguns autores já o reconhecêÍam, nomeadamente, l. Adêlman e S. Robinson (1986), S. Keuning ê W. Ruijtêr (1988), S. Keunìng (1991), po-demos considerar a SAM como uma e)densão do quadro input-output ou de êntradas e saídas, das contas nacionais. Tal extensão vai abarcar todos os Ílu-xos do quadro económico de conjunto e de operações Íinanceiras - a SAM afarga as conlas input/oMuf para incluir uma especificação completa do Íluxo circular em economia (1. Adêlman e S. Robinson, 1986).

Para S. Robinson (1986), o dèsenvolvimento da SAM Íoi motivado pela necessidade de reconciliar as contaìs de rendimênto e produção nacional com as contas input/output num sistema êstatístico unificado.

Por sèu lado, para S. Keuning e W. Fìuijter (1988), a SAM serve de alter-naliva aos quaüos ínput/output tradicionais, mas como um suplêmento às esta-tísticas de contas nacionais tradicionais quê continuam necessárias, quando mais não seta para dâr uma panorâmica da situação económica ê para compara-ções internacionais. De reÍerir também a posição de V. Dionizio (1983) para o qual, a SAM não se propóe substituir-se aos sistemas de contabilidade nacio-nal na sua Íunção de conceptualizar as relações êconómicas, antês adopta o seu quadro conceptual e a sua taxonomia, embora alargue nalguns casos as árêas de contabilização dos Íenómenos económicos.

Quanto a nós, a SAM é um óptimo instrumento de trabalho para a análise de um qualquer nívêl meso, sêmprê num contexto macroeconómico, o qual está quantiÍicado, de uma Íorma que consideramos credível pelo sistema de bontas nacionais (estamos a pensar no caso dê Portugal que, nêste momento, julga-mos conhecer razoavelmente). Portanto, SAM e sistema de contas nacionais são dois instrumentos de trabalho de grande importância na análise êconómica e social duma êconomia, sendo o s€gundo a base da primeira.

De sêguida, tentaremos identiÍicar nâ SAM, para Ponugal em 1990, as identidades e saldos das várias contas internas do sistema de conlas nacionais (conforme o Quadro Económico de Conjunto), reportando-se cada uma delas a um aspecto do circuito económico. Como empregos e recursos, usarèmos as designações que usámos para as várias submatrizes da nossa SAM (conÍorme o quadrÕ n.q 1); aos nossos saldos acrescentarêmos um "'..

Conta de bens e seMiços. - Equilibrada por deÍinição (Eurostat, 1990): Empregos:

Consumos intermédios

Consumo final sobre o território ec. Formacão bruta de caoital

I 959 194 I013 140 2 728 768 2 629 023

214

(23)

Recursos: Pr .t t^ã^ .,wutsv lmô^rtâôÃôc

,, |,Pv, @Yesr ...-..

. lmpostos sobre a impoÍtação...

Tota|... 23330125

podemos associar esta conta à nossa conta "produtos", pertencente ao

grupo das contas <ProduçãoD, com os êmpregos e recursos da primeira a

corresponderem, respectivamente, aos rêcursos e emprêgos oa segunoa.

Assim:

Recursos:

Consumos intermédios...

Consumo Íinal ...

Formação bruta de capital

Exportações...

Procura agregada...23 330 125

18 M5 585 3 785 8S7 606 510 92 193

9 959 194 7 510 286 2 728 768 3 131 877

Empregos: Produção

lmpostos sobre os produtos...

lmportações ...

Ofafta agregada .,... 23 330.125

ConÈ de produção. - Descreve as operações que constiluêm o procêsso

de produção propriamentê dito (Eurostat, t990):

Empregos:

Consumos intermédios... 1959 194

(N1) PlBpm ...:. I585 094

Total '19 544 288

18 845 585 608 121 3 876 419

18 845 585 606 510 s2 193 19 544 284

(24)

No nosso trabalho, identiÍìcámos a conta "Produção" com a conia "Acti-vìdades", tendo:

I 959 194 715 004 a 171 347 18 845 585

18 845 585

Temos assim um valoÍ acresceniado (Nl') correspondente ao PlBpm (N1) líquido de impostos indirectos (sobre a produçáo e os produtos), ou geia, VAB ao custo de Íactores. Assim:

VABcÍ = 8171 387 = 9 585 094 - (606 510 + 92 193 + 715 004) = = 9 58s 094 - Í 413 707

ou ainda:

VAB1í = VABpm - impostos sobre as actividades

Conta de exptoraÉo. - Règista as operações de repartição que èstâo di-rectamentè ligadas ao procêsso de produção (Eurostat' 1990):

Empregos:

Remuneraçõês pagas pelas instituições

nacio-4 313 nacio-437 1 4'13 707 4 M5 266

nais...

lmpostos ligadas à produção e importação:... (N2) excedente bruto de exploração da

econo-mr4...,...,..

Rêcursos:

(N1) PlBpm

subsídios dè exPloração Total

Empregos:

Rendimento de Íactores pago ao eslrangêlro...

Rendimento agregado . dos factores -...

I772 410

9 585 094 187 316 I772 410

Não idêntiÍicamos esta conta com qualquer outra, já que tratamos a remu-neração dos Íactorês dê produção, sem impostos e subsídios, o quê tira um poucô o sentido à noção de <excedênte brúo de exploraçãoD. A nossa conta "Factores" €rssume assim a seguinte Íorma:

(N2) produto nacional ...

247 1AO I 142 760

220

(25)

Recursos:

(N1') valor acrescentado...

Rêndimento de factores proveniente do esÌran-geiro ...

I 171 387 218 553

Rendimento agregado dos f actorcs...

Conta de rendimento: Empregos:

SubsÍdios dê exploração pagos pelas instituições nacìonais'... ...

Rendimentos da propriedade e dâ emPresa pa' gos ao resto do mundo... "

Operações de seguros dê acidêntes pagas âo resto do mundo....

TrânsÍerênciâs coÍïentes sêm contrapartida n'e'' para o rêsto do mundo

íN3ì Íêndimento nâcional bruto disponível "" ' Total

Recursos:

{N2) excedente bruto dê exploração ...."" ""' Remuneraçáo dos trabalhadores (líquidas'dê

pagamentos ao resto do mundo)...,..' lmpostos ligados à produção e à importação (lÊ

quidos dos pagamentos ao res'to do mundo) Rendimêntos da propriedade ê da empresa

pro-venientes do resto do mundo ...'...""

I 389 940

Estabetêcendo a ligação com a conta de exploração do sistema de contas nacionais, têmos:

Produto nacional (N2') = excedente brúo de exploração (N2) + + remunerações pagas pêlas instituições nacionais - subsídios de exploração + rendimento de ÍactoÍês pÍoveniente do estrangeiÍo

-- rendimênto de Íactorês pago ao e$rangelro

ou sêla:

A Á2760 = 4 O45 266 + 4 3í 3 '137 - 187 316 + 218 553 - 247 180

Contas de rcndimento e de utitEação do rcndimento' - A primeira regista as diversas operaçóes de distribuiÉo ê de redistribuição do rendimento; a se-ounda moslra como se reparte o rendimento disponível bruto entre consumo Íìnal e poupança (Eurostat, 1990)'

147 055 226 958 216 54 464 10193 724 10 622 417

4 0,45 266 4 319 602

(26)

Operaçõ€s de seguros de acidentes com o res-to do mundo

Transferência correntes sem conÌraDartida n.e.. provênientes do rêsto do mundo ...

'í 2 638

729 620

. Total

Conta de utilização do rendimento:

Estamos na "Conta Corrente" Assim:

Empregos:

10 622 417

Empregos:

Consumo final nacional (sem o consumo Íinal do reslo do mundo sobre o têrritório) ... Variação de reservas matemáticas de reÍorma de não Íesidêntes junto de organismos re-sidentes ...

(N4) poupança nacional bruta... Total

Recursos:

(N3) rendimênlo nacional brúo disponível ...

Variação de resêrvas matemáticas de reÍorma

de não rosidêntes junto de organismos

re-Total

7 632 948

I 166

z aott I lo

10 202 890

10 193 724

9 1ô6 10 202 890

das inslituições, do nosso trabalho.

Consumo Íinâl

TransÍerências

Translerênciascorrentêscorrentes

7 510 285 3 097 163 177 U2 2 560 776

(N3') poupançairìtema

Recursos:

(N2') produto nacional

Re ndi mento ag regado ... paEr o estrangeiro...

do êstrangeiro... lmoostos sobrê as actividades... lmoostos sobre os oÍodutos...

TransÍêrências corrênÌes

TransÍerências coÌïenÌês

8142760 715 004 608 121 3 097 t63

782 519

222

(27)

Temos, pois, a nossa poupança a quê chamámos interna (N3'), equivalen-te à poupança nacional bruta (N4), e o total da nossa conta corrente das ins-tituições, a que chamámos rêndimênto agrêgado, a corÍesponder à soma das rubricas: rendimento nacional bruto (N3), transferências correntes e operações de seguros de acidentes, dentro da economia nacional, transÍerências corren-tês sem contrapartidas n.e., para o resto do mundo ê operações de seguros de acidentes pagas ao resto do mundo (13 345 567 = 10 193 724 + A 097 Í69 + + 54 464 + 216\.

Conta capital. - Bègisia as operaqões ligadas ao investimento em activos não Íinanceiros e as transfêÍências de capital, as quais são consideradas como operaçóes de Íepartição do património (Eurostat, 1990):

tsmpregos:

FoÍmação bruta de capital ... 272g76g

TraníeÍências de capital para o resto do mundo O

(N5) nêcêssidade de Íinanciamento.. (ZZ 295\

Total 2706 473

Rêcursos:

(N4) poupança nacional bruta...

TransÍerências de capital do resto do mundo... Total

2 s60 473 145 697 2 706 473

No nosso caso temos a sêguinle conta capital: Empregos:

Formação bruta de capital

Transferências de capital...

TransÍerências de capital para o estrangeiro....

I nvesti rnento ag regado... 3 021 075

2 728 768 292 307 0

Recursos:

(N3') poupança interna TransÍêrências de capital

TÍansferências dê capital do estrangeiro

(N4') necessidade de Íinanciamenro

2 560 776 292 307 145 697 22 295

Fundos de investimento 3 021 075

(28)

I

Por Íim, a conta íinanceira, quê regìsta, para os diÍerentes sectorês

institucionais, as variaçÕes dos diferentes tipos de activos e passivos Íinancei-ros (EuÍinancei-rostai, 1990) e que podemos associar à nossa conta Íinanceira:

Variação de creditos:

Famílias ... 1 627 686

Sociedades:

977 752 22A 746

Total Administraçõês públicas:

Dentro da èconomia nacional

com o resto do mundo

Total

InstituiçÕês Íinanceiras:

Dentro da êconomia nacional

Com o resto do mundo

I OÊt

Outras instituiçÕes:

Dentro da economia nacional ...

Com o resto do mundo...

Total:

Dentro da êconomia nacional Com o resto do mundo

1 206 498

471 651 26 055

497 706

'l 421 842 453 760

1 875 602

1zA 501 4 8í5

153 316

46/'7 432 713 376

I OIet 5 360 808

variação de débÌtos: Famílias:

Dentro da economia nacional ... (422 418)

Com o resto do mundo... 1 466.72

(N6=N5) saldo de crédilos. 583 332

í 627 686 Sociêdades:

DentÍo da economia nacionaì 2607 617

(1 029 4211 (371 698)

com o rêsto do mundo

(N6 = N5) saldo de débilos

Tota|... -. --...,...

224

(29)

Administrações públicas:

Dentro da economia nacional..-... Com o rêsto do mundo.-...

(NO = N5') saldo de débitos.. Totâl

Instituições Íinanceiras:

Dentro da economia nacionâl Com o resto do mundo

(N6 = N5) saldo de créditos Total

Outras instituiçõês:

Dentro da economia nacional

Com o Íêsto do mundo

(N6 = N5) saldo de cróditos

1 099 92í (81 3e2) (520 823)

497 706

12 822 384 757 254 023 1 875 602

125 490 (6 670) 34 49ô

Tota|... 15331ô

Total:

Dêntro da economia nacional

Com o rêsto do mundo

(N6 = N5) saldo de créditos Total

4 U7 432 73/.046 (20 ô70) 5 360 808

Os saldos de créditos e débitos da nossa conta finanieira êncontÍarn-sê

na coluna dê "Erros e omissões" da matriz, cujo total corresponde ao

ajusta-mento entre os saldos das contas capital e operações íinanc€iras, que, tal como

no (Quadro económico dê coniunto" das ConÍas Nacionais, é considerado com

(30)

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Referências

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