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GESTÃO EM EAD: ASPECTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

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GESTÃO EM EAD: ASPECTOS

DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

E

ADMINISTRATIVOS

Para citar este texto:

ALVES, Carina. GESTÃO EM EAD: aspectos didático-pedagógicos e administrativos. Diretoria de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2012.

P

ÓS

-G

RADUAÇÃO

2011

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EITURA

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OLO COMO REFERENCIAL DO ALUNO

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Publicação: Março de 2012

© DIREITOS RESERVADOS - Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.

DIRETORIA DE EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

Silvio Cecchi

Correspondência/Contato

Alameda Maria Tereza, 2000, Valinhos, São Paulo, CEP. 13.278-181.

PREPARAÇÃO GRÁFICA

Lusana Veríssimo Renata Galdino

PARECER TÉCNICO

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Aula 4: Polo como referencial do aluno.

Um Centro ou Núcleo de Educação a Distância, além de disponibilizar recursos humanos e educacionais, precisa prever também a montagem de uma infraestrutura física e material, proporcional ao número de alunos, aos recursos tecnológicos envolvidos na proposta e à extensão de território a ser alcançada. Isto representa um significativo investimento que o Gestor de um curso de EAD em nível superior deve prever na implantação.

A infraestrutura material refere-se aos equipamentos de televisão ou datashow, computadores ligados em rede e/ou stand alone, internet, impressoras, linhas telefônicas dedicadas também para fax e ramais, equipamentos com recursos audiovisuais e videoconferência, livros, ou seja, biblioteca, e outros, dependendo da proposta do curso. Fazem parte também da infraestrutura de um curso a distância as secretarias para atendimento ao aluno, inclusive em todos os polos que estejam distantes da sede da instituição.

Os polos são estruturas que devem ser adequadamente equipadas e que são avaliadas pelos órgãos regulatórios, com o propósito de oferecer aos alunos distantes da sede a mesma qualidade de atendimento e de infraestrutura física da instituição. O polo deve ser sediado em localidade estratégica, de fácil acesso, com uma estrutura mínima que proporcione apoio pedagógico e administrativo às atividades de ensino.

Os polos são organizados com toda a infraestrutura de apoio humano e material necessários, como: tutores, computadores conectados à internet, apoio para uso básico de informática, material impresso (livros/bibliotecas), prontuário do aluno, agenda, mural, acesso a videoaulas, espaço de comunicação entre tutores e alunos (sala de aula), entre outras estruturas que pontuaremos nesta aula.

1. Atendimento presencial nos cursos a distância

Começaremos este capítulo chamando a atenção para o enunciado da

aula, que trata do “polo como referencial do aluno”. Vamos pensar na proposta

e no conceito de referencial. Ter um referencial é sentir-se pertencente a algo,

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desenvolvemos alguns sentimentos; dentre eles podemos destacar o afeto e a

emoção, que são variáveis extremamente importantes na aprendizagem, pois,

pensando nos significados, temos que o afeto, do latim affectus, corresponde,

em português (HOUAISS, e VILLAR, 2001, p. 102 e 1122) a “sentimento terno

de adesão”, “afinidade”, “reação de agrado ou desagrado em relação a algo ou alguém”, e emoção é definida como “ato de deslocar, movimentar”, “agitação de sentimentos, abalo afetivo ou moral”, “reação orgânica de intensidade e

duração variáveis”.

Estabelecendo esta relação, concluímos que o polo será a base do

sentimento de pertencimento com a instituição. Para isso, o aluno precisa ter a

sua disposição recursos que atendam suas necessidades e mostrem que a

questão da distância não significa ausência de estrutura, que suporte a

formação do aluno da Educação a Distância.

Os polos de apoio presencial são as unidades operacionais para o

desenvolvimento descentralizado das atividades pedagógicas, sociais e

administrativas relativas ao curso. Também entendido como "local de

encontro", onde acontecem os momentos presenciais, o acompanhamento e a

orientação para os estudos, as práticas laboratoriais e as avaliações

presenciais, onde o aluno desenvolverá o vínculo com a instituição e a missão

da mesma. O objetivo dos polos é oferecer o espaço físico aos alunos da sua

região, mantendo as instalações físicas necessárias para atender aos alunos

em questões tecnológicas, de laboratório, de biblioteca e sociais.

2. A estrutura dos polos de apoio presencial

Para garantir a qualidade do atendimento na Educação a Distância, o

Ministério da Educação e Cultura (MEC), com seus órgãos regulatórios, criou

diretrizes que deverão ser atendidas na estruturação dos polos de apoio

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Secretaria Acadêmica

A Secretaria Acadêmica controla e organiza diversos aspectos da vida

dos alunos de graduação e pós-graduação. Dentre os serviços desenvolvidos

estão: matrícula inicial, manutenção dos registros acadêmicos, disponibilização

de comunicados referentes ao calendário acadêmico, à notas e conceitos,

entrega de históricos e extratos (quando pertinente), programas de disciplinas,

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Biblioteca

“Portaria nº 301, de 7 de abril de 1998,

dispõe sobre a necessidade de normatizar os

procedimentos de credenciamento de

instituições para a oferta de cursos de

graduação e educação profissional

tecnológica a distância, resolve:

Art. 3º A solicitação para o credenciamento

do curso de que trata o § 1º deverá ser

acompanhada de projeto, contendo pelo

menos, as seguintes informações:

IV – descrição da infraestrutura, em função

do projeto a ser desenvolvido: instalações

físicas, destacando salas para atendimento

aos alunos; laboratórios; biblioteca atualizada

e informatizada, com acervo de periódicos e

livros, bem como fitas de áudio e vídeo.”

Ao pensarmos na Biblioteca em polos de ensino a distância devemos adequar

os serviços/produtos,

que já são oferecidos

para o usuário

presencial, para o

usuário não presencial;

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mesma, o bibliotecário, deve participar do planejamento, da organização e da

administração da biblioteca multimídia em conjunto com os profissionais dos

projetos de EAD, que estarão definindo os critérios para prover a informação ao

usuário.

Sala de Aula

A sala de aula de um polo presencial atende a mesma dinâmica de

salas para oferta de

cursos presenciais.

Contudo, a mudança

ocorre somente no que

tange ao posicionamento

do professor, que passa a

ser transmitido por

televisores e telões,

assim como seus slides,

utilizando-se dos padrões

estabelecidos no projeto pedagógico, a figura hierárquica de

acompanhamento e organização da aula, neste momento, passa a ser a do

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Espaço de Convivência

O espaço de convivência dos alunos de Educação a Distância é outro

quesito extremamente importante a ser preservado na estrutura física dos

polos, visto que nos documentos legais as Instituições de Ensino Superior

devem garantir

também a formação

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Laboratório de Informática

O laboratório de informática deve atender as necessidades do projeto

pedagógico dos cursos ofertados naquele polo, e também a métrica de número

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Acessibilidade

A LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000, trás:

Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.

Art. 2o Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:

I – acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e

autonomia, dos espaços, mobiliários e

equipamentos urbanos, das edificações, dos

transportes e dos sistemas e meios de

comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;

II – barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança das pessoas, classificadas em:

a) barreiras arquitetônicas urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;

b) barreiras arquitetônicas na edificação: as existentes no interior dos edifícios públicos e privados;

c) barreiras arquitetônicas nos transportes: as existentes nos meios de transportes;

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Identificação do Polo / Instituição

Sentir-se pertencente está, realmente, nos mínimos detalhes. Os

documentos regulatórios preconizam também a identificação do polo na

fachada da instituição.

Temos também outras estruturas necessárias, como sala de

coordenação e tutores, preconizadas nos documentos e que deverão ser

consideradas pelo gestor de EAD na estruturação do polo, e o recurso humano

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3. VAMOS PENSAR

Analise o instrumento de credenciamento de polos do MEC e verifique

quantas variáveis são colocadas como critério de qualidade. A partir daí,

estabeleça relações com os cursos presenciais.

http://download.inep.gov.br/download/superior/ead/Instrumento_Cred_Polo_EA

D_atualizado_agosto.pdf

4. PONTUANDO

 Os polos são estruturas que devem ser adequadamente equipados e são avaliados pelos órgãos regulatórios.

 Devem oferecer aos alunos distantes a mesma qualidade de atendimento e de infraestrutura física da instituição.

 Os polos de apoio presencial são as unidades operacionais para o desenvolvimento descentralizado das atividades pedagógicas, sociais e

administrativas.

 O polo deve ser entendido como "local de encontro" onde acontecem os momentos presenciais, o acompanhamento e a orientação para os estudos,

as práticas laboratoriais e as avaliações presenciais.

 O MEC criou diretrizes que deverão ser atendidas na estruturação dos polos de apoio presencial para garantir qualidade do atendimento de

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5. REFERÊNCIAS:

BEHAR, P. A. (Org.). Modelos Pedagógicos em educação a distância.

Porto Alegre: Artmed, 2009.

BEJARANO, V. C; PILATTI, L. A. Elementos Externos Essenciais à

Implementação de Equipes: estudo de caso. 2007. Disponível em:

<http://www.portaleducacao.com.br/arquivos/artigos/1236951867_Gest%E3

o%20de%20Equipes.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2010.

CATAPAN, A. H. Mediação Pedagógica Diferenciada. In: ALONSO,

Katia Morosov; RODRIGUES, Rosangela S; BARBOSA, Joaquim G. (orgs)

Educação a Distância: práticas, reflexões e Cenários plurais. Cuiabá: EdUFMT,

2010 P 71-79.

CEaD UFSC. Gestão de Infraestrutura. Disponível em:

http://www.ead.ufsc.br/cead/gestao-de-infra-estrutura/>, Acesso em: 10 mar.

2012.

CERTO, S; PETER, J. P. Administração estratégica. São Paulo: Makron

Books. 1993.

CORTELAZZO, I.B.C. Prática Pedagógica, Aprendizagem e Avaliação

em EAD. Curitiba: IBPEX, 2009. FREDERIC Michael; FORMIGA, Manuel

Marcos Maciel (org). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo:

Pearson Education do Brasil, 2009.

MOORE, M. G. (Ed.). Handbook of distance education. 2nd ed.

Mahwah,NJ. Lawrence Erbaum, 2007.

MOORE, M.; KEARSLEY, G. A Educação e a Distância: uma visão

integrada. Trad. Roberto Galman. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

RIBAS, J. C.; MOREIRA, B. C.; CATAPAN, A. H. Construindo

Referenciais de qualidade para uma gestão eficaz no Sistema Universidade

Aberta do Brasil: o ambiente virtual de ensino-aprendizagem e a capacitação

dos coordenadores de polo de apoio presencial, Florianópolis, abril/2011,

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TORI, R. Educação sem distância: as tecnologias interativas. São Paulo:

Senac SP, 2010.

RIBAS, J. C.; MOREIRA, B. C.; CATAPAN, A. H. Construindo

Referenciais de Qualidade para uma Gestão Eficaz no Sistema Universidade

Aberta do Brasil: o Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem e a Capacitação

dos Coordenadores de Polo de Apoio Presencial. Disponível em:

<http://www.abed.org.br/congresso2011/cd/35.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2012.

Referências

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