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PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 35. Entende-se por comportamento endêmico de uma doença quando:

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Academic year: 2021

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QUESTÃO 17

Entende-se por comportamento endêmico de uma doença quando: a) apresenta uma variação sazonal bem definida.

b) ocorre em grande número de países simultaneamente.

c) sua ocorrência apresenta-se na comunidade de forma regular. d) sua ocorrência está claramente em excesso ao normal esperado. QUESTÃO 18

A capacidade de um agente infeccioso causar doença em um hospedeiro suscetível é determinada pela: a) infectividade. b) antigenicidade. c) patogenicidade. d) valência ecológica. QUESTÃO 19

Portadores podem ser definidos como pessoas que:

a) são imunes à doença, em virtude de uma infecção adquirida previamente.

b) apresentam imunidade passiva, em decorrência de mecanismos naturais ou artificiais.

c) apresentam forma aguda de doença e servem de fonte potencial de infecção para suscetíveis.

d) albergam agentes infecciosos específicos na ausência de doença clinicamente discernível e servem como potenciais fontes de infecção.

QUESTÃO 20

Qual das informações abaixo é a mais útil, sob o aspecto epidemiológico, para a tentativa de identificar possíveis fontes de infecção?

a) Data do diagnóstico.

b) Data do início dos sintomas. c) Data da notificação do caso. d) Data da primeira visita do médico.

(2)

QUESTÃO 21

Na ausência de conhecimento da etiologia de uma doença, a MELHOR maneira de estimar a provável freqüência de sua ocorrência numa determinada população durante os próximos anos é:

a) pela incidência anual dos últimos anos.

b) pela análise periódica da notificação de doenças. c) pelo padrão de sazonalidade dos anos anteriores. d) pela análise das curvas epidêmicas de surtos recentes.

QUESTÃO 22

A sazonalidade de uma doença resulta, geralmente, da variação: a) da virulência do agente etiológico.

b) do risco de exposição à fonte de infecção. c) da qualidade e integralidade da notificação. d) da proporção de suscetíveis na comunidade.

QUESTÃO 23

A investigação de doenças raras numa determinada região é indispensável para: a) conhecer a prevalência e incidência da doença.

b) comprovar as formas de transmissão da doença.

c) conhecer os padrões de comportamento da doença, segundo as variáveis: tempo, espaço e pessoa.

d) familiarizar a equipe de saúde com as técnicas de diagnóstico laboratorial e métodos de diagnóstico clinico.

QUESTÃO 24

A proporção de acertos de um instrumento de medida, ou de um teste diagnóstico, em efetuar diagnósticos corretos de ausência de doença, quando esta é realmente ausente, denomina-se:

a) validade. b) sensibilidade. c) valor preditivo. d) especificidade.

(3)

Ao se estudar a associação entre exposição a uma determinada causa (ou fator de risco) e a ocorrência de doença, o fator de confusão aparece quando existirem outras exposições na população relacionadas tanto com a exposição de interesse, quanto com a doença. Constituem métodos para controlar esses fatores no delineamento de estudos epidemiológicos, EXCETO:

a) Validação, Randomização. b) Randomização, Estratificação. c) Estratificação, Emparelhamento. d) Modelagem estatística, Restrição.

INSTRUÇÃO: Responda às questões 26 a 29 de acordo com a legenda a seguir: (A) Apenas as afirmativas 1, 2 e 3 estão corretas.

(B) Apenas as afirmativas 2, 3 e 4 estão corretas. (C) Apenas as afirmativas 2 e 3 estão corretas. (D) Apenas as afirmativas 2 e 4 estão corretas.

QUESTÃO 26

1. O estudo de coorte prospectivo é um tipo de estudo longitudinal.

2. Os estudos de coortes analisam as associações de exposição e efeito, por meio da comparação da ocorrência de doenças entre expostos e não-expostos ao fator de risco.

3. Nos estudos tipo caso-controle, as exposições passadas são comparadas entre pessoas atingidas e não atingidas pela doença objeto do estudo.

4. O estudo de coorte retrospectivo deve ser considerado como estudo seccional, pois só analisa a situação de um grupo em um determinado ponto do passado.

QUESTÃO 27

1. Estudos de casos e controles analisam um conjunto de casos já diagnosticados com a doença em foco.

2. Nos estudos casos-controle, os indivíduos do grupo controle devem ser “pareados” aos do grupo de doentes, ou seja, devem possuir características (ex.: sexo, idade) semelhantes, diferindo apenas pela ausência da doença estudada. 3. Os estudos de casos e controle podem somente oferecer uma medida relativa do

risco.

4. Estudos de coorte fornecem uma estimativa direta do risco associado com o fator causal.

(4)

QUESTÃO 28

1. Estudos transversais são estudos complexos, em que uma amostra simples da população é seguida no tempo.

2. Estudos seccionais, ou transversais, estuda a situação de exposição e efeito de uma doença em uma população em um único momento.

3. Estudos transversais não permitem o estabelecimento da associação de causa-efeito.

4. Em estudos transversais, pode-se determinar o risco relativo de um fator causal associado a uma doença ou fenômeno.

QUESTÃO 29

1. Estudos experimentais ou de intervenção devem estar limitados ao estudo de doenças raras.

2. Estudos do tipo caso-controle representam uma boa indicação para o estudo de doenças raras.

3. Estudos ecológicos são relativamente rápidos e fáceis de realizar e constituem a melhor opção para testar hipóteses de causa e efeito no estudo de uma doença. 4. Estudos do tipo coorte são normalmente longos e constituem uma boa indicação

para o estudo de fatores causais raros.

QUESTÃO 30

Com relação à obtenção dos dados gerais de saúde de Belo Horizonte, é correto afirmar:

1. Para a obtenção de dados de natalidade, deve ser utilizado o SINASC (Sistema de Informação do Nascimento) que é um sistema universal (público e privado). É baseado na declaração de nascido vivo preenchido pelo médico. 2. Para o índice geral de mortalidade, é utilizado o SIM (Sistema de Informação

de Mortalidade) que é um sistema que abrange somente os dados de serviços públicos.

3. Com relação ao índice de morbidade ambulatorial, deve ser utilizado informações do SI-AIH (Sistema de Autorização de Internação Hospitalar) que só acumula dados do sistema público (SUS). O médico preenche uma solicitação para autorização de internação hospitalar.

A opção CORRETA é:

a) Apenas a afirmativa 1 está correta. b) Apenas a afirmativa 2 está correta. c) Apenas a afirmativa 3 está correta.

(5)

A escola de primeiro grau do município de Santana apresentava 425 alunos matriculados; destes, 226 do sexo masculino. Durante os meses de agosto e setembro de 1996, ocorreram 100 casos de sarampo entre os alunos. Considerando ainda que:

1. as 100 crianças identificadas com sarampo abrangiam a totalidade dos casos dessa doença ocorridos naquela escola, sendo que 45 eram do sexo masculino;

2. ocorreu um 1 óbito por sarampo nas crianças que adoeceram com sarampo na escola;

3. durante a primeira semana de setembro (1/9 a 5/9), ocorreram 20 casos novos de sarampo na referida escola, sendo que 10 crianças já estavam doentes no dia 1º de setembro, segunda-feira. No mês anterior, 40 crianças haviam ficado doentes com sarampo nos meses anteriores, 25 das quais apresentavam-se ainda na fase aguda, em 1º de setembro.

QUESTÃO 31

A taxa de letalidade por sarampo na escola foi de: a) 0,10%.

b) 1%. c) 2%.

d) 1 em 1.000 casos. QUESTÃO 32

A taxa de incidência em % para o sarampo na escola na primeira semana de setembro foi de:

a) 4,7%. b) 5,2%. c) 6,2%. d) 10,1%. QUESTÃO 33

A taxa de prevalência em % para o sarampo na escola na primeira semana de setembro foi de:

a) 5,0%. b) 8,2%. c) 9,5%. d) 10,6%.

(6)

QUESTÃO 34

A taxa de prevalência em % para o sarampo na escola no dia primeiro de setembro foi de: a) 7%. b) 8%. c) 9%. d) 10%. QUESTÃO 35

A taxa de ataque específico para o sexo feminino em % para o sarampo na escola foi de: a) 19,9%. b) 25,9%. c) 27,6 %. d) 31,0%. QUESTÃO 36

Uma taxa de incidência, geralmente expressa como percentagem, quando aplicada em populações específicas por períodos limitados de tempo como nos surtos ou epidemias, é conhecida como:

a) Taxa ajustada. b) Taxa de ataque. c) Taxa de mortalidade.

d) Taxa de densidade de incidência.

QUESTÃO 37

O coeficiente de mortalidade de uma doença específica pode informar sobre a incidência dessa doença quando:

a) a taxa de ataque da doença é fixa.

b) a prevalência dessa doença é alta e a duração da mesma é curta. c) a taxa de letalidade da doença é alta e a duração da doença é curta.

d) o coeficiente de mortalidade não ajustado dessa doença é alto e a duração da mesma é longa.

(7)

QUESTÃO 38

Em um programa de vigilância epidemiológica, a investigação epidemiológica de uma doença deve ser feita, EXCETO:

a) se a doença for desconhecida. b) se a doença for de natureza aguda.

c) se a ocorrência exceder a freqüência habitual.

d) se a magnitude do dano social que ocasiona for significativa. QUESTÃO 39

A taxa de mortalidade geral ajustada por idade é usada para:

a) determinar o número real de óbitos que ocorrem em grupos específicos de idade numa população.

b) corrigir as taxas de mortalidade em estudos em que falta a informação sobre a idade.

c) corrigir erros na declaração de idade.

d) eliminar o efeito de diferenças na distribuição da idade entre populações. QUESTÃO 40

O exame clínico inicial de uma população de uma cidade de porte médio de Minas Gerais detectou hipertensão arterial em 5/1.000 homens entre 30 - 35 anos e 10/1.000 mulheres, também entre 30 - 35 anos. A inferência de que mulheres têm risco de hipertensão duas vezes mais elevado que homens nessa faixa etária é: a) correta.

b) incorreta, porque o efeito de coorte da idade não foi considerado.

c) incorreta, porque não é possível distinguir entre incidência e prevalência.

d) incorreta, porque não existem informações com relação ao grupo controle ou de comparação.

QUESTÃO 41

A taxa de incidência e a taxa de prevalência são representadas por: um numerador x, um denominador y, multiplicado por 10n, para um período de tempo específico. A

diferença fundamental entre as duas taxas está: a) em x.

b) em y. c) em 10n.

(8)

QUESTÃO 42

Em um estudo sobre a ocorrência de diabetes em 1960-1970, em Belo Horizonte, verificou-se um aumento da prevalência da doença no período estudado. Uma possível explicação para isso seria:

a) melhora da taxa de cura. b) menor incidência da doença. c) diminuição da duração da doença. d) melhoria nos métodos diagnósticos.

QUESTÃO 43

São critérios que reforçam uma associação causal entre um fator de risco e uma determinada doença, EXCETO:

a) especificidade.

b) gradiente dose-resposta. c) valor de p maior que 0,05.

d) relação temporal entre causa e efeito.

QUESTÃO 44

Uma propaganda em uma revista médica especializada afirma que 2.000 indivíduos com faringite foram tratados com um novo antibiótico. Após 4 dias de tratamento, 94% deles estavam assintomáticos. A propaganda afirma que o novo antibiótico foi efetivo. A informação acima:

a) é correta.

b) pode ser incorreta, porque a conclusão não foi baseada em uma taxa.

c) pode ser incorreta, porque nenhum teste estatístico de significância foi utilizado. d) pode ser incorreta, porque nenhum grupo de comparação ou de controle foi

utilizado.

QUESTÃO 45

O valor preditivo de um teste positivo:

a) aumenta com o aumento da prevalência da doença. b) aumenta com a redução da prevalência da doença. c) diminui com o aumento da sensibilidade do teste. d) diminui com a redução da especificidade do teste.

(9)

A temporalidade de uma associação entre uma causa e um efeito (doença) pode ser garantida no estudo: a) de coorte. b) transversal. c) caso-controle. d) de prevalência. QUESTÃO 47

Se o risco relativo de uma associação entre um fator e uma doença em estudo é menor que 1,0, então:

a) a randomização seria a estratégia ideal.

b) o fator protege contra o desenvolvimento da doença. c) não há associação entre o fator e a doença em estudo.

d) não há associação positiva nem negativa entre o fator e a doença.

QUESTÃO 48

A diferença fundamental entre um estudo epidemiológico experimental e observacional é:

a) Estudos experimentais são realizados em animais e estudos observacionais são realizados em humanos.

b) O investigador desconhece se o indivíduo é exposto ou não exposto no estudo experimental, mas não no estudo observacional.

c) O investigador tem controle sobre a alocação da exposição dos indivíduos no estudo experimental, mas não no estudo observacional.

d) O investigador tem controle sobre a alocação do evento ou doença dos indivíduos no estudo experimental, mas não no estudo observacional.

QUESTÃO 49

Vários estudos epidemiológicos têm mostrado que, aproximadamente, 85% dos casos de câncer de pulmão são devidos ao hábito de fumar. Essa medida é um exemplo de:

a) risco relativo. b) risco atribuível.

c) coeficiente de incidência.

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QUESTÃO 50

Um pediatra formulou a hipótese de que o consumo de determinado aditivo alimentar provocaria a hiperatividade motora. Para testar sua hipótese, entrevistou os pais de 100 crianças hiperativas (identificadas pelos registros de 6 pediatras) e 100 crianças sem hiperatividade (identificadas pelos registros dos mesmos pediatras). A entrevista levantou, entre outros fatores, os hábitos alimentares dessas crianças nos últimos dois anos. Esse é um exemplo que corresponde a estudo do tipo:

a) cohort (ou coorte). b) de prevalência. c) experimental. d) caso-controle.

ATENÇÃO

COM SUA ESCRITA HABITUAL, TRANSCREVA, PARA O ESPAÇO RESERVADO PELA COMISSÃO, NA FOLHA DE RESPOSTAS, A SEGUINTE FRASE:

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