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RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR QUARTEL DO COMANDO GERAL AJUDÂNCIA GERAL

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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

E DA

DEFESA SOCIAL

POLÍCIA MILITAR

QUARTEL DO COMANDO GERAL

AJUDÂNCIA GERAL

ADITAMENTO AO BOLETIM GERAL Nº 169

Natal/RN, 12 de Setembro de 2014.

(Sexta-feira)

COMANDANTE GERAL:…...Cel PM Francisco Canindé de Araújo Silva

SUBCOMANDANTE E CH. DO EMG: Cel PM Francisco Belarmino Dantas Júnior

DIRETOR DE FINANÇAS:...Cel PM Durval de Araújo Lima

DIRETOR DA DAL:...Cel PM Ângelo Mário de Azevedo Dantas

DIRETOR DE PESSOAL:...Cel PM Edilson Fidélis da Silva

DIRETOR DE SAÚDE: …...Cel QOSPM Roberto Duarte Galvão

DIRETOR DE ENSINO:...Cel PM André Luiz Vieira de Azevedo

DIRETOR DO CES:...Cel PM Elias Cândido de Araújo

COMANDANTE DO CPI:...Cel PM Francisco Reinaldo de Lima

COMANDANTE DO CPRE:.…...Cel PM Francisco Canindé de Freitas

COMANDANTE DO CPM: …...Cel PM Wellington Alves Pinto

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Para conhecimento e devida execução, torno público o seguinte:

1ª P A R T E

(Serviços Diários)

Sem alteração

2ª P A R T E

(Ensino e Instrução)

II - CURSO PARA POLICIAIS MILITARES ATUAREM EM FIGURAÇÃO COM

CÃES POLICIAIS

PLANO DE CURSO Nº 008/2014 1. FINALIDADE DO PLANO

Normatizar e regulamentar no âmbito da Polícia Militar, as ações pertinentes à realização do Plano de Policiamento para Policiais Militares em Figuração com Cães. O referido Curso está classificado na modalidade de Extensão nos termos do art. 9º da NPCE/2008, disciplinando a execução, organização e coordenação das atividades pedagógicas e de docência, o estabelecimento de diretrizes administrativas, bem como o conteúdo programático a ser desenvolvido para a formação e capacitação de profissionais de Segurança Pública.

2. REFERÊNCIAS:

Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB);

Lei nº. 4.630, de 16 de dezembro de 1976, Lei Ordinária Estadual que dispõe sobre o Estatuto Decreto Nº 8.330, de 02 de fevereiro de 1982, que dispõe sobre a movimentação de

Oficiais e Praças da PMRN;

Decreto nº. 12.514 de 15 de fevereiro de 1995, que cria no âmbito da PMRN, a Diretoria de Portaria nº. 003/95 – GCG, de 22 de outubro de 1995, que aprova o Regimento Interno da Portaria nº. 108/DE datada de 16 de julho de 2010, publicada no BG Nº. 144 de 04 de Agosto BG n.º 228, de 07 de dezembro de 2006, Regulamento do Centro de Formação e

Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (RCFAPM); Diretrizes preconizadas pelo Comando Geral da PMRN;

Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino – NPCE/2008;

Matriz Curricular Nacional para Formação dos Profissionais de Segurança Pública, da Decreto 21.613, de 07 de abril de 2010, (Decreto de criação do Batalhão de Polícia de

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3.1. GERAL:

Capacitar e aperfeiçoar operadores de segurança pública para atuarem em figuração em situações que exijam o uso do emprego de cão policial, na mais variadas situações dentro do princípio da legalidade, proporcionalidade, necessidade e adequação, fortalecendo a preservação da vida.

3.2. ESPECÍFICOS:

Propiciar a qualificação técnica profissional, social e humana necessária na atividade policial Capacitar tecnicamente o discente para o emprego do semovente canino a partir das Intercambio de conhecimento técnicos com policiais de outras Instituições, outras OPMs, Viabilizar a atuação da Companhia de Policiamento com Cães no tocante a realização do

4. METODOLOGIA

4.1 Articulação entre a teoria e a prática, conciliando as necessidades da qualificação técnico-profissional com a realidade contextual, de modo participativo, assegurando o processo de elaboração do conhecimento de forma individual e coletiva.

4.2 Os conteúdos deverão ser trabalhados mediante as diferentes estratégias de ensino/aprendizagem previstas na NPCE/2008 e outros procedimentos didáticos e pedagógicos específicos de cada matéria, julgados pertinentes.

4.3 Serão utilizados os métodos e as técnicas de ensino preconizadas pela metodologia do ensino, específicos da preparação profissional na segurança pública, devendo cada instrutor e monitor dirigir o processo de ensino-aprendizagem de forma a atender os objetivos do curso.

5. EXECUÇÃO DO CURSO:

5.1 A execução do Curso é de responsabilidade administrativa do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), através da CPCães, subunidade encarregada de promover o ensino em caráter transitório, pelo tempo em que perdure o evento, tendo em vista a movimentação de Oficiais e Praças em serviço ativo, os quais serão designados para frequentar o referido curso, considerando o aprimoramento constante da eficiência da Corporação e a prioridade na formação e aperfeiçoamento dos Quadros, de acordo com o art. 1º do Decreto nº 8.330, de 02 de fevereiro de 1982.

5.2 Compete ao BPChoque o cumprimento e a fiel execução do Curso, em especial, da matriz curricular prevista neste instrumento normativo, bem como o estabelecimento de sua rotina, quadro de trabalho semanal, regime escolar, atividades extraclasse e o seu local de realização, no todo ou em parte, subordinando-se para este fim à Diretoria de Ensino, pelo tempo que perdurem as atividades.

5.3 Condições de funcionamento:

Conforme Nota Suplementar a ser Publicada em BG. a) Público Alvo:

Oficiais e Praças até o posto de Capitão da PMRN e Coirmãs.

b) Distribuição de vagas: Conforme Nota suplementar a ser publicada em BG da Corporação.

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6. PROCESSO SELETIVO

Conforme a ser Nota Suplementar Publicada em BG.

7. DESENVOLVIMENTO DO CURSO:

7.1 O Curso será desenvolvido com base na previsão de Quadro de Trabalho Semanal (QTS), produzido pela Coordenação do Curso, regendo-se ainda pela conduta preconizada nas normas pertinentes e conforme a Estrutura Curricular e Carga Horária do Curso – Anexo I.

7.2 As aulas serão realizadas na Sede da Companhia de Policiamento com Cães – CPCães.

7.3Cada disciplina deverá ser ministrada de forma contínua até o cumprimento total de sua carga horária.

7.4 O corpo docente será constituído por Policiais Militares da PMRN e de Instituições Convidadas

8. CONDUTA:

8.1 Regime Escolar:

O regime escolar será de semi-internato e obedecerá ao seguinte: Carga Horária Diária: 10 (dez) horas/aula

Carga Horária Semanal: 50 (cinquenta) horas/aula; Carga Horária Total: 112 (cento e doze) horas/aula;

Tempo de aula e intervalo: O tempo de aula será de 45 (quarenta e cinco) minutos, com intervalo de 15 (quinze) minutos.

8.2 Orientação Pedagógica:

A orientação pedagógica será de acordo a NPCE/2008, e de competência da Coordenação do Curso.

8.3 Frequência:

É obrigatória a frequência dos alunos às aulas e trabalhos escolares, tolerando-se até 25% de faltas correspondente a carga horária da disciplina.

Para efeito de controle de faltas, serão utilizados os critérios estabelecidos no RCFAPM. 8.4 Métodos e Técnicas de Ensino:

Serão utilizados os preconizados pela metodologia do ensino, devendo cada instrutor e monitor dirigir as atividades de forma a atender os objetivos do Curso, em especial às diretrizes emanadas da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

8.5 Currículo do Curso:

Conforme Estrutura Curricular (Anexo I). 8.6 Atividades Extras classe:

Serão desenvolvidas de acordo com a programação elaborada pela Coordenação do Curso.

8.7 Orientação Pedagógica:

Será de responsabilidade da Coordenação do Curso, juntamente com o P/3-EM-BPCHOQUE, de acordo com as normas em vigor.

8.8 Currículo do Curso, Plano de Matérias e Corpo Docente: Conforme anexo I;

8.9 Atividades Extras classe:

Serão previstas em Notas de Instrução, pela Coordenação do Curso.

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9.1 Avaliação do ensino e da aprendizagem ocorrerá de acordo com as normas vigentes na Corporação, em especial, o Regulamento do Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar (RCFAPM), que em caráter transitório, pelo tempo em que perdure o evento, servirá de base norteadora dos assuntos relacionados ao ensino, para a OPM encarregada de promover o Curso, além das Normas para o Planejamento e Conduta do Ensino (NPCE/2008), atentando-se para que sejam aplicados os fundamentos da “Medida” e da “Verificação” no referido processo.

9.2 Tipos de Instrumentos de Avaliação

Prova escrita, trabalho teóricos e/ou atividades práticas 9.3 Atividade extraclasse e ensino complementar

Serão desenvolvidos de acordo com a programação elaborada pela Coordenação do Curso. 9.4 Avaliação das Matérias do Curso:

O sistema de avaliação será aplicado conforme o RCFAPM e o previsto neste Plano de Curso, sendo o instrutor responsável pela elaboração e aplicação de suas avaliações, submetendo-a submetendo-antes à considersubmetendo-ação dsubmetendo-a Coordensubmetendo-ação do Curso.

O instrutor optará pela aplicação de somente 01 (um) dos instrumentos avaliativos, previstos no item 9.2 deste Plano de Curso, tendo em vista que haverá apenas uma verificação para cada matéria.

9.4.1 A proposta de prova escrita deverá conter questões objetivas e questões subjetivas distribuídas equitativamente.

9.4.2 Para a proposta de prova prática, a Coordenação do Curso informará com a devida antecedência, o local e os materiais a serem utilizados para a realização da verificação, bem como a equipe de pessoal a ser envolvida (discentes, monitores, instrutores, etc.).

9.4.3 O aluno que não conseguir obter a média mínima, será submetido a uma 2ª avaliação, já nesse caso podendo perder sua colocação de antiguidade no curso, esta avaliação será através de nota e, se mesmo assim não alcançar a média necessária, automaticamente estará desligado do curso.

9.4.4 Em caso do aluno perder qualquer avaliação durante o curso, devidamente justificado e, caso autorizado pela coordenação, haverá uma segunda chamada, conforme o QTS do curso.

9.4.5 Nos casos de avaliações teóricas, o aluno poderá solicitar à coordenação, através de requerimento, a revisão da prova, apenas 01 (uma) vez.

9.4.6 Para mensuração da média final de cada aluno do curso, será realizado o somatório das notas de cada matéria e verificada a média aritmética.

9.5 Média de Aprovação

A média para aprovação em cada disciplina será igual ou superior a 6,0 (seis). 9.6 Da Classificação

9.6.1 A classificação dos concluintes do Curso se dará após a análise da Coordenação do Curso, de acordo com o grau final obtido de cada aluno, sendo mais bem classificado conforme a sequencia de valores, do maior para o menor grau.

9.6.2 Caso haja empate, será considerado melhor classificado aquele que for mais antigo no posto ou graduação, sendo que no caso de Policial Federal ou Rodoviária Federal será levado em consideração o maior tempo de serviço na instituição de origem.

9.7 Avaliação do curso.

9.7.1 Ao final, o Curso será realizada a avaliação do curso, levando-se em consideração os pontos a seguir descritos a partir das opiniões dos professores e dos alunos: aplicação no serviço policial; conteúdos; metodologia; meios auxiliares de ensino; avaliação do processo de

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ensino/aprendizagem; material didático/pedagógico; local de funcionamento do curso; escolha dos participantes; qualidade dos professores; desempenho dos organizadores; relação entre as metas do curso x os objetivos alcançados; e apoio logístico.

9.7.2 A Coordenação do Curso se encarregará de fazer constar no relatório de final de curso o resultado das avaliações do curso e do desempenho de cada professor/instrutor e remeter à Diretoria de Ensino para análise, visando melhorias em cursos vindouros.

10. MATRÍCULA, CANCELAMENTO E DESLIGAMENTO.

10.1 Matrícula:

O Comandante da OPM, para os efeitos deste Plano, deve efetivar a matrícula de alunos no Curso, mediante Portaria de Matrícula, dos candidatos inscritos e aprovados, e enviar uma via à DE para publicação em BG, sendo transcrita posteriormente em BI, com amparo no art. 35 do RCFAPM.

10.2 Cancelamento de Matrícula: Serão canceladas as matrículas dos candidatos que, antes da data de início do curso:

a) Solicitarem ao Coordenador do Curso através de requerimento padrão, o cancelamento da matrícula, deferido pelo Comandante da OPM;

b) Incidirem nos casos previstos no RCFAPM e/ou NPCE em vigor; c) Vierem a ser indiciados em inquérito civil ou policial Militar; d) Ser incluído nos demais casos que a legislação pertinente alcançar. 10.3 Desligamento do Curso:

10.3.1 Será desligado o aluno que no transcorrer do curso:

a) Tiver deferido seu requerimento solicitando desligamento do curso;

b) Tiver deferido seu requerimento solicitando cancelamento de matrícula e, por conseguinte, desligamento do curso;

c) Faltar mais de 25% (vinte e cinco por cento), da carga horária de qualquer disciplina ou do curso;

d) Contrariar normas previstas neste Plano de Curso e demais dispositivos legais a respeito;

e) For afastado do cargo em decorrência do que prevê o Estatuto da PMRN; f) Incorrer em falta de natureza grave;

g) For reprovado no curso;

h) Utilizar meios ilícitos para realização de qualquer trabalho ou tarefa escolar;

i) Por consequência de necessidade de acompanhamento psicológico, após constatação médica, por decisão do Conselho de Ensino;

j) For considerado incapaz para prosseguir no curso, devidamente comprovado em inspeção de saúde pela Junta Médica da Corporação;

k) Ter sido julgado inapto pela Coordenação do Curso, com a devida justificativa; l) Ingressar nos comportamentos: insuficiente ou mau;

m) Não acompanhar as instruções com rendimento satisfatório, intelectual, psíquico ou físico;

n) Não atingir índice técnico suficiente nas disciplinas teóricas e práticas.

10.3.2 Nos casos de desligamento do aluno do curso, compete ao Comandante da OPM promotora do Curso o seguinte:

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a) Efetivar o desligamento do aluno, mediante Portaria, conforme os casos previstos na legislação vigente, nos regulamentos e neste Plano de Curso.

b) Informar, incontinente, ao Diretor de Ensino sempre que ocorrer casos de desligamento, para as devidas providências.

c) Apresentar o(s) aluno(s) desligado(s) do curso à sua unidade/instituição de origem. d) Fazer constar na Ata de Conclusão a relação dos respectivos alunos e os motivos pelos quais foram desligados do curso.

10.3.3 O aluno que permanecer ausente do curso por prazo superior ou igual a 02 (dois) dias, contínuos ou não, sem motivo justificável ou sem participar suas razões ao Coordenador do Curso, será considerado desistente, devendo ser feita a comunicação do fato ao Diretor de Ensino para as providências cabíveis.

10.3.4 Todos os atos referentes à matrícula, cancelamento e desligamento, deverão ser publicados em BG e, sendo transcrito, posteriormente para BI.

11. ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO:

11.1 A DE se encarregará da fiscalização do ensino. 11.2 O Curso será administrado conforme dados abaixo:

a) Coordenação Geral: a ser designado pela Diretoria de Ensino. b) Coordenador Operacional: a ser designado pela Diretoria de Ensino. c) Secretário: a ser designado pela Diretoria de Ensino.

11.3 Corpo Docente (Instrutores e Monitores).

11.3.1 Corpo Docente do Curso será designado e deliberado conforme o círculo hierárquico, através da Diretoria de Ensino, ouvida a Coordenação do Curso e levando-se em consideração:

a) Princípio da hierarquia militar, conceituada no art. 5º do Decreto nº 8.336, de 12 de fevereiro de 1982;

b) A aplicação institucional da designação de Instrutor que, de acordo com o art. 4º, alínea “b”, do Decreto nº 8.330, de 02 de fevereiro de 1982, está relacionada indistintamente a Instrutor chefe, Instrutor, Auxiliar de Instrutor e Membro de Seção Técnica de Estabelecimento de Ensino da PM, funções estas diretamente ligadas aos graus hierárquicos superiores a cabos e soldados;

c) Que os cargos policiais militares devem ser providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação, nessa ordem, exigidos para o seu desempenho e que os Subtenentes e Sargentos, dentre outras atividades, auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais na instrução, conforme preceituam respectivamente os arts. 20 e 36, da Lei nº 4.630, de 16 de dezembro de 1976 (Estatuto dos Policiais Militares do RN);

d) A nova redação dada ao art. 36 do Decreto 7.070 de 07 de fevereiro de 1977, através do Decreto 22.244, de 17 de 05 de 2011, que dentre outras coisas, atribui a atividade de instrução, sem alterar a atribuição da atividade de monitor a praças da graduação de sargento.

11.3.2 Observando-se as considerações do item 11.3.1, deste Plano, o Corpo Docente do Curso somente poderá ser constituído por:

CÍRCULO HIERÁRQUICO DESIGNAÇÃO

Oficiais Superiores Qualquer Oficial Oficiais Intermediários Qualquer Oficial Oficiais Subalternos Qualquer Oficial

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Caso haja algum impedimento que inviabilize o cumprimento da missão por parte dos instrutores, os instrutores substitutos serão indicados pela Coordenação do Curso e designados pela Diretoria de Ensino, conforme publicação em respectivo Boletim Geral.

11.3.3 Dentro das possibilidades, o instrutor/monitor policial militar deverá ficar à disposição do Curso até o término da carga horária de sua disciplina.

11.4. Direitos e Deveres do Corpo Docente.

11.4.1 O corpo docente tem os direitos estabelecidos em leis e regulamentos vigentes na Corporação, em especial o RCFAPM e as Normas para Instrutoria e Monitoria nos Eventos de Ensino realizados no âmbito da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (NIMEns/PMRN).

11.4.2 Além daqueles previstos em leis e regulamentos, são deveres dos instrutores: a) Anexar ao seu currículo cópias de certificados, diplomas ou certidão emitida por estabelecimentos de ensino militares ou devidamente reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC, ou Secretaria de Estado da Educação e Cultura de quaisquer Unidades da Federação, que sirvam de comprovação de experiência na área de docência correlata à respectiva disciplina/matéria;

b) Apresentar à Coordenação do Estágio, com a devida antecedência, proposta de planos de aula;

c) Providenciar a elaboração de material didático;

d) Corrigir e julgar as provas e trabalhos (instrumentos de avaliação da aprendizagem), apresentando os resultados nos prazos estipulados;

e) Apresentar, relatório abordando o desempenho dos alunos nas disciplinas, em atividades escolares e trabalhos de ensino;

f) Fazer cumprir as disposições regulamentares referentes à frequência, às disciplinas em atividades escolares e aos trabalhos de ensino;

g) Observar os horários estabelecidos, bem como orientar, dirigir e fiscalizar a aprendizagem da matéria;

h) Comunicar à Coordenação do Curso qualquer ocorrência em sala de aula que afete a disciplina e a ordem das atividades escolares;

i) Observar o regime escolar, cumprindo as diretrizes e instruções estabelecidas; i) Sugerir medidas que objetivem a eficiência do ensino sob sua responsabilidade. 11.4.3 São funções e atribuições do monitor de turma:

a) Assessorar o instrutor/professor nas atividades práticas; b) Distribuir o material didático;

c) Solicitar e auxiliar o setor competente para o preparo dos recursos necessários a serem utilizados em sala de aula;

d) Mediar a comunicação entre os discentes e a coordenação do curso.

11.4.4 A designação de monitores se dará nos termos do art. 10 da Portaria nº 108/DE, de 16 de julho de 2010, publicada no BG nº 144, de 04 de agosto de 2010.

11.5. Corpo Discente:

11.5.1 Corpo discente é o conjunto de alunos matriculados no Curso.

11.5.2 São direitos e deveres do Corpo Discente, além dos previstos em leis e regulamentos:

a) Solicitar aos professores e instrutores os esclarecimentos necessários à boa compreensão dos assuntos que lhe forem ministrados;

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b) Solicitar, quando necessário, revisão de avaliação a que tenha se submetido em quaisquer disciplinas no prazo de 02 (dois) dias;

c) Apresentar pedido, por escrito, de desligamento do curso;

d) Comportar-se com absoluta lealdade e disciplina em todos os momentos de sua atividade escolar;

e) Cultivar as boas práticas sociais e esquivar-se de situações comprometedoras; f) Dedicar-se e interessar-se pelos trabalhos escolares;

g) Observar rigorosa probidade na execução de quaisquer trabalhos escolares, sendo-lhes vedados recursos ilícitos;

h) Ser pontual e assíduo;

i) Observar as normas que regulam as atividades do curso e o RCFAPM.

11.5.3 O Corpo Discente ficará sujeito às normas disciplinares previstas no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar (RDPM) e RCFAPM.

11.5.4 Composição do Corpo Discente Alunos aprovados na Seleção do Curso.

12. APOIO ADMINISTRATIVO:

a) Órgãos Envolvidos: · Diretoria de Ensino

· Diretoria de Apoio Logístico

· Seções do Estado Maior da Corporação · Batalhão de Polícia de Choque.

- CPCcães.

b) Instalações Disponíveis e Logística:

Serviço Médico: Hospital da PM (devidamente comunicado à Diretoria de Saúde sobre a realização do curso e da necessidade de apoio do Serviço de Saúde, por parte da Coordenação do

Curso)

Local de Aulas Teóricas: BPCHOQUE

Alojamento: Não haverá alojamento para alunos pernoitarem e/ou residirem durante o período do curso, sendo a acomodação e/ou hospedagem de inteira responsabilidade do Aluno;

13. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:

13.1 Em consequência da aprovação deste Plano e sua realização no BPChoque, essa OPM passa a ser, em caráter eventual e transitório, enquanto perdure o curso, encarregada de promover o ensino, e como tal, utilizará o RCFAPM como parâmetro para as atividades administrativas e ao processo de ensino-aprendizagem, ressalvando-se as de competência da Diretoria de Ensino.

13.2 Formaturas:

Normais: Diariamente, feita pelos Coordenadores do Curso; Eventuais: Por necessidade do serviço.

13.3 Cerimônias:

Ocorrerão mediante comunicação por meio de Ordem ou Nota de Serviço emitida pelo Comando da OPM, homologado pela Diretoria de Ensino.

13.4 Uniformes e Apresentação Individual:

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A fiscalização do uniforme e a apresentação individual serão de responsabilidade da Coordenação do Curso.

a) Regime Disciplinar:

As faltas e ocorrências disciplinares relacionadas a policiais militares, seja de qualquer gravidade, serão apuradas pela Coordenação do Curso, encaminhadas via expediente à Diretoria de Ensino para que sejam tomadas as providências administrativas.

b) Férias:

Não estão previstas férias durante a realização do curso para o corpo docente, corpo discente, coordenador e monitores do curso.

13.5 Serviços Externos:

Com relação à escala de serviço, o discente ficará a disposição da DE e não concorrerá a escalas de serviço de sua unidade de origem durante o período do Curso.

Qualquer atividade que se apresente fora do previsto para que o aluno realize, exceto as aulas regulamentares, deverá ser informado previamente a fim de ser regulada pela Diretoria de Ensino da Corporação.

13.6 Conclusão do Curso:

Ao término do evento, a Coordenação providenciará a Ata de Conclusão, nos termos legais, assinada pelo Comandante da OPM, pelo Coordenador e o Secretário do Curso.

Compete à Coordenação providenciar os certificados de conclusão do Curso, e entregá-los aos concluintes.

14. Os casos omissos ao presente Plano de Curso serão decididos pela Diretoria de

Ensino.

15. Publique-se em BG e arquive-se na DE.

Quartel em Natal, 04 de setembro de 2014. João Batista da Silva, Cap QOPM.

Chefe da Seção de Especialização e Aperfeiçoamento – DE/3

ANEXO I

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE ENSINO

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO PARA POLICIAIS MILITARES ATUAREM NA FIGURAÇÃO DE CÃES POLICIAIS

ORD DISCIPLINAS CURRICULARES CARGA HORÁRIA

01 TFM 26 h/a

02 Teoria Cinófila 12 h/a

03 Psicologia Animal 10 h/a

04 Anatomia do Cão 04 h/a

05 Teoria de Figuração para Cães Policiais 12 h/a 06 Prática de Figuração para Cães Policiais 32 h/a

07 Didática 10h/a

08 Palestras 06 h/a

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PROGRAMA DE MATÉRIA (PROMA) Módulo I Teoria Cinófila – 12h/a

Ementa: Conceito de cão; classificação zoológica; morfológica, origem dos canídeos; evolução dos canídeos; aparecimento do gênero Canis; o cão atual; História do cão militar, na guerra e na polícia;.

Objetivos Fornecer aos instruendos o conhecimento histórico do surgimento, classificação e evolução do cão e seu relacionamento com o homem no decorrer da história humana, abrangendo conhecimento morfológico e sua aplicabilidade nas instituições de segurança pública.

Metodologia: Aulas teóricas expositivas com utilização de recursos áudios-visuais, estudo de textos em grupos.

Bibliografia Básica Apostila CACEP/RJ, 2009; Apostila CINOTECNIA-DF, 2008 Módulo II Psicologia Animal – 10 h/a

Ementa: Objetivos; finalidade; etologia; cinologia; interpretação do comportamento; manuseio inicial do animal; padrões e postura dos cães; socialização; fases de desenvolvimento do cão; incentivos e impulsos; memórias; comportamento; condicionamento (clássico e operante); aprendizagem; leis de exercício e efeito; familiaridade; padrões de comportamento dos cães; manutenção; agressividade; ameaça e luta; hierarquia; comportamento alimentar, epimelético, eliminativo, imitativo, ET-epimelético, sexual; repouso e sono; comunicação; capacidade sensorial.

Objetivos - Desenvolver nos instruendos habilidades para entendimento do comportamento canino, desde o seu nascimento até a idade adulta, viabilizando a escolha de cães para o emprego policial militar e para resolução de problemas e adversidades provenientes do comportamento canino.

Metodologia: Aulas teóricas e expositivas com utilização de recursos áudios-visuais.

Bibliografia Básica Dawkins, marian Stamp explicando o comportamento animal; Horkanson,

Jack e Magargre. Edwin I, a dinâmica da agressão, análise de indivíduos, grupos e nações; Honig, Werner Oeration Behavior; Lorenz, Konrad, a agressão, uma história do mal; Lorenz, Konrad, os fundamentos da etologia; Mcfaarland, David, Animal behavior; Patterson, Gary – Tranking: From the begining; Raiser, Helmut der schutzhund; Thems, Klauss Etologia, a conduta animal, um modelo para o homem?

Módulo III Treinamento Físico Militar – 26 h/a

Ementa: Exercícios aeróbicos em diferentes níveis de Vo2Max; Exercícios anaeróbicos enfatizando a força estática. (Isometria).

Objetivos Incluir dentro do cronograma do Estágio de Figuração, uma prática corporal que traga benefícios na aptidão física dos seus praticantes e, conseqüentemente, venha à melhora o seu rendimento no trabalho policial militar.

Melhorar a condição cardiorrespiratória e aptidão física dos policiais militares, com trabalhos aeróbicos, anaeróbicos, intervalados, progressivo e de forma sistematizada.

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Metodologia:

Aulas práticas

Bibliografia Básica

Notas de aula

Módulo IV

Prática de Figuração – 32 h/a

Ementa:

Nível 1 – penetração no campo visual do cão e fuga

atiçando o instinto de caça do cão;

Nível 2 – introdução do mordente;

Nível 3 – introdução da vara de ataque ou chicote de

estalo;

Nível 4 – introdução da manga e jambier (roupa de

figuração);

Nível 5 – iniciação do treinamento de resistência em

luta;

Nível 6 – utilização de guia longa e comando “aus”

(larga);

Socialização com estampidos, barulhos diversos e com

situações de perigo real;

Objetivos

Capacitar os instruendos a realizarem o trabalho de

figuração com os cães, extraindo destes todo o seu

potencial para utilização em policiamento ordinário.

Metodologia:

Aulas teóricas e expositivas com utilização de recursos

áudios-visuais.

Bibliografia Básica

Curso CACEP 2009; Curso cinotecnia DF 2011

Módulo V

Teoria de Figuração – 12 h/a

Ementa:

Apresentação e manuseio de equipamentos e materiais

de adestramento para figuração (mordente, chicote de

estalo, manga, bite, biombo, etc.);

Seleção do cão (testes de temperamento voltados para

guarda e proteção);

Iniciação no trabalho de figuração (nível 1 –

apresentação do figurante e fuga);

Apresentação do biombo;

Ataque lançado;

Figuração para cães de policiamento x cães de choque;

Introdução do comando de “revista”;

Movimentação do figurante;

Objetivos

Capacitar os instruendos a realizarem o trabalho de

figuração com os cães, extraindo destes todo o seu

potencial para utilização em policiamento ordinário.

Metodologia:

Aulas teóricas e expositivas com utilização de recursos

áudios visuais.

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Ementa: Teoria - Manejo: cuidados com o cão; Manejo de emergência (sinais vitais primordiais; sinais vitais primordiais alterados, condições de emergência); medidas gerais de emergência (asfixia, parada respiratória, parada cardíaca; lesões abdominais penetrantes (lesões por arma de fogo); procedimentos em p.a.f., Hemorragia, fraturas, socorro a atendimento a casos de exposição a gás pimenta; intermação, animais peçonhentos, intoxicação por fumaça;

Prática - Manejo: cuidados com o cão; Manejo de emergência (sinais vitais primordiais; sinais vitais primordiais alterados, condições de emergência); medidas gerais de emergência (asfixia, parada respiratória, parada cardíaca; lesões abdominais penetrantes (lesões por arma de fogo); procedimentos em p.a.f., Hemorragia, fraturas, queimaduras,socorro a atendimento a casos de exposição a gás pimenta; intermação, animais peçonhentos, intoxicação por fumaça;

Objetivos Habilitar o instruendo a ter condições de reconhecer, precaver-se e informar ao profissional da área, qualquer problema de ordem veterinária, de forma a poder dirimir problemas nos semoventes caninos.

Fazer o instruendo praticar de maneira correta, em seu primeiro contato, medidas preliminares de profilaxia e tratamento nos semoventes caninos, bem como realizar medidas de cunho higiênico e manutenção devida nos respectivos animais.

Metodologia: Aulas teóricas expositivas; vídeos e utilização de recursos áudio visuais

Bibliografia Básica Audiovisuais. Módulo VII Didática - 10 h/a

Ementa: Conhecer os métodos e o princípio básico do ensino; identificar os objetivos do ensino; A importância da didática no processo de ensino aprendizagem; Elaboração de Plano de Aula; Técnicas de Ensino; Elaboração de Aulas práticas; Meios auxiliares do Ensino.

Objetivos 1. Propor experiências de aprendizagem que capacitem o aluno a:

1. Capacitar e habilitar o aluno a realizar planejar e executar aulas de

maneira técnica e coerente, dentro das normas e conceitos de didática apli-cada para aulas, estágios, cursos e instruções especializadas.

Metodologia: A disciplina será desenvolvida através de aulas dialogadas onde o

facilitador do conhecimento e os discentes vivenciem e reflitam de forma interativa situações do processo ensino-aprendizagem que alcance os objetivos propostos.

Bibliografia Básica MEDAWAR, Carlos Eduardo, MATOS, Maria Aparecida, DIAS, Daniela

da Costa.

Recursos Didáticos. Instituto de Segurança Pública. Rio de Janeiro, 2008.

ARAÚJO, Teresa Cristina, LIMA, Maria Cristina. Planejamento de Ensino. Instituto de

(14)

ANEXO III

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR DIRETORIA DE ENSINO

FICHA DE CADASTRO DO ALUNO FICHA DE CADASTRO INDIVIDUAL

DADOS PESSOAIS:

NOME COMPLETO: POSTO/GRAD:

NOME DE GUERRA: NÚMERO:

MATRÍCULA: RG MILITAR:

DATA/NASC: ESTADO CIVIL:

NATURAL: UF: FUNÇÃO: OPM:

GRAU DE INSTRUÇÃO: ESTÁGIO:

TIPO SANGUINEO: FATOR “RH”:

FILIAÇÃO: PAI: MÃE:

ENDEREÇO: N.º: APTº: BLOCO:

CONDOMÍNIO: BAIRRO: CEP:

CIDADE: UF:

PONTO DE REFERÊNCIA:

TELEFONE RESIDENCIAL: ( ) CELULAR: ( )

TELEFONE DA OPM: ( )

EM CASO DE ACIDENTE LIGAR PARA: TELEFONE: ( )

E-mail:

___________/RN,____ de ________________ de 2014.

__________________________________________

Aluno

3ª P A R T E

(Assuntos Gerais e Administrativos)

Sem alteração

4ª P A R T E

(Justiça e disciplina)

Sem alteração

Francisco Canindé de Araújo Silva, Cel PM

Comandante Geral

POR DELEGAÇÃO:

Francisco Belarmino Dantas Júnior, Cel. PM

Referências

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