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CAPÍTULO I. Do Edifício

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CONVENÇÃO E REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL

“JORGE MARTELETE”

CAPÍTULO I

Do Edifício

Artigo 1º - O terreno em que foi construído o “CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL JORGE

MARTELETE” está situado neste Balneário e Município de Capão da Canoa - RS, constituído do lote nº 10

(dez) da quadra 02 (dois), setor 365, medindo 15,00 (quinze) metros de frente e igual medida nos fundos,

com o comprimento de 36,00 (trinta e seis) metros em ambos os lados, com a área de 540,00 m

2

(quinhentos e quarenta metros quadrados), e com as seguintes confrontações: ao Norte, com o lote nº 09;

ao Sul, com o lote nº 11; a Leste com os lotes nº 02 e 03, e, ao Oeste, com a rua Sepé, onde faz frente,

distando 60,00 (sessenta) metros da esquina formada com a avenida Rudá, localizado no quarteirão,

formado pela rua Sepé, avenida Rudá, rua Guaraci e rua Tupinambá.

Parágrafo Primeiro: O Edifício Residencial Jorge Martelete se constitui de 13 pavimentos, 12 andares,

contendo 27 apartamentos, 27 box de estacionamento, 08 depósitos e 01 loja, além das coisas e

dependências de uso comum, perfazendo um total de 3.372,44 m

2

de construção, tudo individualizado e

registrado no Registro de Imóveis de Capão da Canoa - RS.

Artigo 2º - A finalidade do "CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL JORGE MARTELETE” é residencial

para os apartamentos e comercial para a loja, o mesmo está situado na rua Sepé n° 1722, Bairro Centro no

Município de Capão da Canoa - RS, o qual foi submetido ao regime do condomínio edilício, previstos nos

artigos 1.331 e seguintes da Lei nº 10.406/02 (Novo Código Civil), lei nº 10.931/04 e pelas disposições da

Lei nº 4.591/64, instituído em condomínio especial e individualizadas as unidades autônomas na forma

abaixo:

Artigo 3º - O "CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL JORGE MARTELETE” é constituído das seguintes

unidades autônomas:

Apartamentos 301, 401, 501, 601, 701, 801, 901 - com área real privativa de 85,01 m

2

, área de condomínio

de 28,92 m

2

, perfazendo a área total de 113,93 m

2

, correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0338;

Apartamentos 302, 402, 502, 602, 702, 802, 902 - com área real privativa de 84,57 m

2

, área de condomínio

de 28,77 m

2

, perfazendo a área total de 113,34m

2

, correspondendo-lhe no terreno a fração ideal de 0,0336;

Apartamentos 303, 403, 503, 603, 703, 803, 903 - com área real privativa de 41,46 m

2

, área de condomínio

de 14,10 m

2

, perfazendo a área total de 55,56 m

2,

correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0164;

Apartamentos 1001, 1101, 1201 - com área real privativa de 107,22 m

2

, área de condomínio de 36,46 m

2

,

perfazendo a área total de 143,68 m

2

, correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0426;

Apartamentos 1002, 1102, 1202 - com área real privativa de 106,94 m

2

, área de condomínio de 36,37 m

2

,

perfazendo a área total de 143,31 m

2

, correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0424;

Box 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27 -

com área real privativa de 12,00 m

2

, área de condomínio de 4,08 m

2

, perfazendo a área total de 16,08 m

2

,

correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0048;

(2)

total de 4,65 m

2

, correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0014;

Depósito 03 e 04 - com área real privativa de 3,38 m

2,

área de condomínio de 1,15 m

2

, perfazendo a área

total de 4,53 m

2'

, correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0013;

Depósito 05 - com área real privativa de 4,29 m

2

, área de condomínio de 1,45 m

2

, perfazendo a área total

de 5,74 m

2

, correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0017;

Depósito 06 e 07 - com área real privativa de 4,16 m

2

, área de condomínio de 1,41 m

2

, perfazendo a área

total de 5,57 m2, correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0016;

Depósito 08 - com área real privativa de 6,93 m², área de condomínio de 2,35 m², perfazendo a área total

de 9,28 m

2

, correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0028;

Loja 0 - com área real privativa de 39,54 m

2

, área de condomínio de 13,44 m

2

, perfazendo a área total de

52,98 m

2

, correspondendo-Ihe no terreno a fração ideal de 0,0157.

Artigo 4º - Constituem-se áreas e partes comuns do edifício, indivisíveis e inalienáveis: O terreno sobre o

qual serão edificadas as unidades autônomas, bem como as fundações, colunas e vigas de sustentação,

paredes externas, ornamentos das fachadas, paredes internas e divisórias entre as unidades autônomas e

as áreas de uso comum, áreas de ventilação e circulação, poços de luz, elevador, as instalações e

tubulações nas dependências comuns, até sua inserção com as das unidades autônomas, a calçada, a

porta principal, caixa de correspondências e compartimentos dos medidores de luz e força, a casa das

máquinas, reservatório de água, hall e corredores de circulação, escadas de acesso, encanamentos -

troncos de água, luz e força, telefone, esgotos pluviais e cloacais, o telhado e, enfim, tudo o mais que se

destine a servir indistintamente a todas as economias do edifício.

Artigo 5º - O edifício tem como finalidade os apartamentos para residência, e a loja para comércio, vedada

qualquer outra forma de uso das unidades autônomas e das áreas comuns.

CAPÍTULO II

Dos Direitos e Deveres

Artigo 6º - São direitos dos condôminos (art. 1.335, do Novo Código Civil):

a) Usar, gozar e dispor da respectiva unidade autônoma, de acordo com a respectiva destinação, desde

que não prejudiquem a segurança e solidez do prédio, não causem danos aos demais condôminos, e

não infrinjam as normas legais e disposições desta convenção;

b) Usar e gozar das partes comuns do edifício, desde que respeitados os usos e gozo das mesmas com

restrições da alínea anterior e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores;

c) Manter em seu poder as chaves das portas de ingresso;

d) Examinar, a qualquer tempo, os livros e arquivos da administração e pedir esclarecimentos ao

administrador ou síndico;

e) Comparecer às assembléias e nelas discutir e votar, estando quite com as contribuições para com o

condomínio;

(3)

f)

Comunicar, por escrito qualquer irregularidade observada, ao administrador ou síndico.

Parágrafo Primeiro: O condomínio não se responsabiliza por danos pessoais e materiais que possam vir a

ocorrer aos condôminos, locatários ou usuários, não originando nenhuma indenização em favor destes, em

casos como exemplificadamente: furto de veículos e/ou outros bens móveis, arrombamentos etc.

Parágrafo Segundo: Tratando-se de box com utilização independente e com matrícula própria, poderá ser

alienado e/ou gravado livremente. Porém, se, se tratar de parte acessória do apartamento, não será

permitida sua disposição e oneração a qualquer título, à pessoa estranha ao condomínio.

Parágrafo Terceiro: Em se tratando de venda de box, e depósito, este deverá ser oferecido a condôminos

através da administradora do prédio JORGE MARTELETE, não havendo interesse de nenhum destes, a

aquisição será feita pelo Condomínio mediante autorização da Assembléia e com aceitação de cem por

cento dos condôminos.

Artigo 7º - São deveres dos condôminos (art. 1.336, do Novo Código Civil):

a) Guardar decoro e respeito no uso das partes comuns, não usando nem permitindo que as usem, bem

como as respectivas unidades autônomas, para fins diversos daqueles para que se destinam;

b) Não usar as respectivas unidades autônomas, nem alugá-Ias ou cedê-Ias para atividades não

condizentes com seus fins;

c) Não lançar objetos, de qualquer natureza, sobre a via pública, sobre as áreas e pátio internos ou

imóveis lindeiros;

d) Não decorar as janelas, portas ou esquadrias externas com cores diferentes das estabelecidas para

todo o edifício;

e) Não colocar toldos externos, nem colocar ou permitir que coloquem letreiros, placas e cartazes, de

publicidade ou não;

f) Não será permitida qualquer edificação em áreas de uso comum, sem a autorização de cem por cento

dos condôminos. Para estes casos os condôminos não poderão ser representados por procuradores na

assembléia.

g) Não colocar ou permitir que coloquem em qualquer parte de uso comum do edifício, quaisquer objetos,

sejam de que natureza for;

h) Não manter nas respectivas unidades autônomas substâncias, instalações ou aparelhos que causem

perigo à segurança e à solidez do prédio, ou incômodo aos demais condôminos;

i) Não realizar obra que comprometam a segurança da edificação;

j) Não sobrecarregar a laje ou a estrutura do edifício com excesso de peso;

l) Não manter a posse ou guarda de animais de grande porte ou temperamento agressivo, de maneira a

expor a riscos a saúde, segurança ou tranqüilidade dos demais condôminos; Será tolerado apenas um

animal por unidade autônoma, de pequeno porte e temperamento dócil, devendo este ficar restrito à

área da unidade autônoma do condômino. Quando em trânsito pelas áreas comuns do condomínio

(4)

deverá ser

transportado no colo ou guia e de preferência pelas escadarias.

m) Contribuir para as despesas comuns e as despesas estabelecidas pela assembléia geral nas

proporções

de suas frações ideais;

n) Permitir o ingresso em sua unidade autônoma do administrador ou preposto seu, quando isso se

tornar

indispensável a inspeção ou realização de trabalhos relativos à estrutura geral do edifício, sua

segurança e

solidez, ou tendente à realização de reparos em instalações, serviços e tubulações das unidades

autônomas

vizinhas.

Parágrafo Primeiro: A unidade comercial no edifício, por suas características próprias, poderão ostentar

painéis com letreiro indicativo na fachada, conforme modelo e localização a serem aprovados pela

assembléia geral, e que se harmonize com a arquitetura do prédio.

Parágrafo Segundo: Quanto à loja localizada no térreo poderá ser explorada para os seguintes ramos

profissionais: farmácias, lojas de confecções, bazar, móveis, Imobiliárias, escritórios, artesanato. Durante

seu funcionamento deverá ser observado horário de silêncio do prédio, constante nesta Convenção e

regimento interno.

CAPÍTULO III

Da Administração

Artigo 8º - A administração do edifício caberá a um síndico, condômino proprietário, eleito em assembléia

geral ordinária, pelo prazo de 1 (um) ano, podendo ser reeleito, por igual período, não podendo ultrapassar

a mais de dois mandatos consecutivos.

Parágrafo Primeiro: A assembléia, especialmente convocada para este fim, poderá, pelo voto da maioria

absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar irregularidades, não prestar contas, ou não

administrar convenientemente o condomínio.

Parágrafo Segundo: Compete ao síndico, em observância às competências a ele atribuídas pelo artigo

1.348, da Lei nº 10.406/02, o seguinte:

a) Representar os condôminos em juízo ou fora dele, ativa e passivamente, em tudo o que se refere aos

assuntos de interesse do condomínio;

b) Superintender a administração do prédio;

c) Cumprir e fazer cumprir a Lei, a presente convenção de condomínio e as deliberações das assembléias;

d) Admitir e demitir empregados, bem como fixar a respectiva remuneração, de acordo com o dissídio da

categoria vigente;

e) Ordenar reparos urgentes ou adquirir o que seja necessário à segurança e/ou conservação do prédio,

até o limite de 05 (cinco) vezes o salário mínimo mensal, e com prévia aprovação do conselho fiscal

especialmente convocada, se exceder esse valor;

f) Executar as disposições orçamentárias aprovadas pela assembléia. Sendo que quando esta não se

adequar às condições financeiras do prédio poderá ser reajustado com a concordância da assembléia;

(5)

g) Convocar as assembléias gerais ordinárias nas épocas próprias, bem como as extraordinárias quando

necessárias;

h) Prestar, a qualquer tempo, informações sobre os atos da administração;

i) Prestar em assembléia própria, contas de sua gestão, acompanhadas da documentação respectiva e

oferecer proposta orçamentária para o exercício seguinte;

j) Cobrar, inclusive em juízo, as quotas que couberem em rateio aos condôminos, nas despesas normais

ou extraordinárias do edifício aprovadas pela assembléia/ bem como as multas impostas por infração de

disposição legal ou desta convenção bem como atraso do pagamento do condomínio por mais de 90

dias;

l) Comunicar as citações, notificações e/ou intimações que receber, referente ao condomínio;

m) Procurar, por meios suasórios dirimir divergências entre os condôminos;

n) Entregar ao seu sucessor todos os livros, documentos e demais pertences da administração que

estiverem em seu poder.

Artigo 9º - O síndico receberá ou não remuneração mensal conforme o que a assembléia fixar.

Artigo 10 - O síndico poderá delegar sua função administrativa ao sub-síndico ou ao presidente do

conselho fiscal, sob sua exclusiva responsabilidade.

Artigo 11 - O síndico será substituído, nos impedimentos pessoais pelo sub-síndico. Caso este não possa

assumir o cargo, o presidente do conselho fiscal assumirá convocando assembléia para eleição de um novo

síndico dentro de 15 dias para completar o respectivo mandato.

Artigo 12 - O síndico não é responsável pessoalmente pelas obrigações contraídas em nome do

condomínio, desde que tenha agido no exercício regular de suas atribuições. Responderá, porém, pelo

excesso de representação e pêlos prejuízos a que der causa, por dolo ou culpa.

CAPÍTULO IV

Do Conselho Fiscal

Artigo 13 - Anualmente, a assembléia geral ordinária elegerá o conselho fiscal composto de 3 (três)

membros efetivos e 3 (três) suplentes entre os condôminos, os quais exercerão gratuitamente as suas

funções, com o mandato de 1 (um) ano. Cabe aos suplentes exercer automaticamente, após convocação a

substituição dos membros efetivos impedidos.

Parágrafo Único: Entre os três titulares será escolhido o Presidente do Conselho Fiscal.

Artigo 14 - Compete ao Conselho Fiscal:

a) Fiscalizar as atividades do síndico examinar suas contas, relatórios e comprovantes;

b) Comunicar aos condôminos por carta registrada ou protocolada, as irregularidade havidas na gestão do

condomínio;

(6)

c) Dar parecer sobre as contas do síndico, bem como sobre a proposta da previsão orçamentária para o

subseqüente exercício, informando à assembléia geral;

d) Assessorar o síndico na solução de problemas do condomínio;

e) Opinar nos assuntos pessoais entre o síndico e os condôminos.

CAPÍTULO V

Das Assembléias Gerais

Artigo 15 - As assembléias gerais serão convocadas mediante carta registrada AR/MP ou protocolada pelo

síndico ou por condôminos que representem no mínimo, 1/4 (um quarto) do condomínio e serão realizadas

no Iocal indicado pelo síndico ou pelos condôminos.

Parágrafo Primeiro: As convocações indicarão o resumo da ordem do dia, a data, a hora e o local da

assembléia.

Parágrafo Segundo: Entre a data da convocação e a da assembléia deverá mediar o prazo de 10 (dez)

dias, no mínimo, salvo urgência comprovada, que poderá reduzir pela metade esse prazo.

Artigo 16 - É lícito, no mesmo anúncio, fixar o momento em que se realizará a assembléia, em primeira e

segunda convocação, mediando entre ambas o período de 15 (quinze) minutos.

Artigo 17 - O síndico endereçará as convocações para as unidades dos respectivos condôminos, salvo se

este tiver feito, em tempo oportuno, comunicação de outro endereço para o qual devem ser remetidas.

Artigo 18 - As assembléias serão presididas por um condômino, especialmente aclamado, o qual escolherá

entre os presentes, o secretário que lavrará a ata dos trabalhos em livro próprio.

Artigo 19 - Os votos serão computados por unidade, considerando apenas os apartamentos e a loja, sendo

que, as vagas de estacionamento e os depósitos não serão computados para fins de votos.

Parágrafo Primeiro: Será exigida a maioria qualificada ou unanimidade para as matérias que a Lei assim

determinar.

Parágrafo Segundo: Poderão participar mas não votar, das assembléias os condôminos que estiverem em

atraso no pagamento de suas contribuições e/ou multas que Ihes tenham sido impostas.

Artigo 20 - É lícito ao condômino fazer-se representar nas assembléias por procurador condômino ou não,

tendo preferência aquele. Não é necessário o reconhecimento de firma da procuração.

Parágrafo Único: Poderá ser aceita a procuração transmitida por fax ou "e-mail", via "internet", desde que

a original seja entregue no prazo de cinco dias úteis, após a realização da assembléia.

Artigo 21 - A assembléia geral ordinária realizar-se-á entre os meses de janeiro e fevereiro de cada ano, e

a ela compete:

(7)

b) Discutir e votar o orçamento para o ano em curso, fixando fundos de reserva, se convier;

c) Eleger o síndico, fixando-lhe a remuneração;

d) Eleger os membros, efetivos e suplentes, do conselho fiscal;

e) Votar as demais matérias constantes da ordem do dia.

Parágrafo Único: No mês de julho de cada ano realizar-se-á uma assembléia extraordinária para tratar de

assuntos diversos do prédio.

Artigo 22 - A assembléia geral ordinária deliberará, em primeira convocação, com a presença de

condôminos que representem a pelo menos metade das unidades do prédio entre apartamentos e a loja,

em segunda convocação, com qualquer número, salvo os casos especiais previstos nesta convenção e na

Lei. A assembléia não poderá deliberar se todos os condôminos não forem convocados para a reunião. Se

o síndico não convocar a assembléia, um quarto dos condôminos poderá fazê-Io.

Artigo 23 - Compete às assembléias extraordinárias:

a) Deliberar sobre matéria de interesse geral do edifício ou dos condôminos;

b) Decidir, em grau de recurso, os assuntos que tenham sido deliberados pelo síndico e a elas levados a

pedido do interessado;

c) Apreciar os demais constantes da ordem do dia;

d) Examinar as matérias que Ihes sejam propostas por qualquer condômino;

e) Destituir o síndico a qualquer tempo.

Artigo 24 - A assembléia geral extraordinária deliberará, em primeira convocação, com a presença de

condôminos que representem a metade das unidades do prédio entre apartamentos e a loja e, em segunda

convocação, com qualquer número, salvo os casos especiais previstos nesta convenção e na Lei. A

assembléia não poderá deliberar se todos os condôminos não forem convocados para a reunião. Se o

síndico não convocar a assembléia, um quarto dos condôminos poderá fazê-Io.

Artigo 25 - As deliberações das assembléias gerais obrigarão a todos os condôminos, independentemente

do seu comparecimento ou do seu voto, cabendo ao síndico executá-Ias e fazê-Ias cumprir.

Parágrafo Único: Nos quinze dias que se seguirem à assembléia, o síndico comunicará aos condôminos

as deliberações nela tomadas, enviando-Ihes cópia da ata.

Artigo 26 - Das assembléias serão lavradas atas em livro próprio aberto, rubricado e encerrado pela

administração, as quais serão assinadas pelo Presidente e pelo secretário.

Parágrafo Único: As despesas com a assembléia geral serão inscritas a débito do condomínio, mas as

relativas à assembléia convocada para apreciação de recurso de condômino serão pagas por este, se o

resultado for desprovido.

CAPÍTULO VI

Das Despesas Comuns

(8)

Artigo 27 - Constitui despesas comuns do edifício:

a) as relativas à conservação, limpeza, reparação e reconstrução das partes e coisas comuns, e

dependências do edifício;

b) as relativas à manutenção das partes e coisas comuns;

c) o prêmio de seguro do edifício e dos empregados;

d) os impostos e taxas que incidem sobre as partes e coisas comuns do edifício;

e) a remuneração do administrador ou síndico, do zelador e a dos demais empregados do edifício, bem

como as relativas aos encargos trabalhistas, da previdência, assistência social e correlatas.

f) As despesas com água, luz e aquisições de peças e acessórios para reposições.

Artigo 28 - Compete à assembléia fixar o orçamento das despesas comuns e cabe aos condôminos

concorrer para o custeio das referidas despesas, até o décimo dia de cada mês, realizando-se o rateio de

acordo com a fração ideal de todas as unidades do prédio.

Parágrafo Único: Quando da fixação do orçamento, deverá haver uma dotação de 10% (dez por cento) de

seu valor para a constituição de um fundo de reserva, destinado a atender despesas imprevistas e

urgentes. O referido fundo deve ser depositado em conta poupança separado do movimento financeiro do

condomínio e só deverá ser usado em emergências, quando da autorização do conselho fiscal, em reunião

convocada para este fim, para análise e aprovação.

Artigos 29 - Ficarão a cargo exclusivo de cada condômino as despesas decorrentes de atos lesivos por ele

praticado, bem como o aumento de despesa a que der causa.

Parágrafo Único: O disposto neste artigo é extensivo aos prejuízos causados às partes comuns do edifício

pela omissão ou retardamento do condômino na execução dos trabalhos ou na reparação de sua unidade

autônoma.

Artigo 30 - 0 saldo remanescente no orçamento de um exercício será incorporado ao exercício seguinte, se

outro destino não lhe for dado pela assembléia geral ordinária. O déficit verificado será rateado entre os

condôminos e arrecadado no prazo de 15 (quinze) dias.

Artigo 31 - O edifício será segurado contra incêndio ou qualquer outro risco que o possa destruir ou afetar,

no todo ou em parte, em empresa idônea, devendo ser apresentadas três propostas na assembléia de julho

de cada ano para aprovação.

Parágrafo Único: É lícito a cada condômino, individualmente, a expensas própria, na mesma ou em outra

seguradora, aumentar o seguro de sua unidade autônoma, ou segurar as benfeitorias e melhoramentos por

ele introduzidas na mesma.

CAPÍTULO VII

Das despesas Extraordinárias

(9)

geral se reunirá dentro de 15 (quinze) dias e deliberará sobre a reconstrução, ou venda, pelos votos que

representem metade mais uma das frações ideais. Decidindo pela reconstrução, a assembléia elegerá uma

comissão de 3 (três) condôminos, investida de poderes para:

a) receber a indenização e depositá-Ia em nome do condomínio em estabelecimento bancário a ser

designado pela assembléia;

b) abrir concorrência para a reconstrução do prédio ou das partes destruídas, comunicando o resultado à

assembléia geral para a devida deliberação;

c) acompanhar os trabalhos de reconstrução até o final, representando os condôminos junto aos

construtores, fornecedores, engenheiros e repartições públicas.

Parágrafo Primeiro: Se a importância paga pela seguradora não for suficiente para atender às despesas,

concorrerão os condôminos para o pagamento de suas unidades autônomas, salvo se a maioria recusar-se

a fazê-lo, alienando os seus direitos, na forma da lei.

Parágrafo Segundo: Compreende-se também como despesas extraordinárias todas aquelas que provém

de uma necessidade emergencial de modificação, atualização revitalização de estruturas, paredes ou

partes de um todo, com fins de valorizar o patrimônio dos condôminos.

Artigo 33 - Pela maioria que represente metade mais uma das frações ideais do terreno, poderá ser

deliberado que o edifício não seja reconstruído, se ocorrer incêndio ou outro sinistro que importe em sua

destruição total, caso em que autorizará a venda do terreno, partilhando-se o seu preço e o valor do seguro

entre os condôminos, na proporção das referidas frações ideais.

Artigo 34 - Em caso de incêndio parcial, recebido o seguro, proceder-se-á à reparação ou reconstrução das

partes destruídas.

CAPÍTULO VIII

Das Penalidades

Artigo 35 - A falta de pagamento na data do vencimento implicará em multa de 2% (dois por cento), juro

moratório de 1% (um por cento) ao mês vencido, e correção monetária através do IGPM ou substitutivo,

sobre o valor devido, sem prejuízo de sua cobrança judicial por ação executiva.

Parágrafo Primeiro: O condômino que tiver em atraso com 90 dias da sua quota, o síndico cobrará o

referido debito judicial ou extrajudicialmente, hipótese em que, além dos encargos pelo atraso em benefício

do condomínio, sujeitar-se-á ainda, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

Parágrafo Segundo: Qualquer mudança na Lei, a qual venha alterar a forma de aplicação das penalidades

na alta de pagamentos será automaticamente absorvida pela presente Convenção sem necessidade de

modificação e novos registros.

Artigo 36 - O condômino, ou possuidor, que não cumprir reiteradamente com os seus deveres perante o

condomínio será constrangido a pagar multa correspondente até o quíntuplo do valor atribuído à

contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração,

independentemente das perdas e danos que se apurarem.

(10)

de três parcelas consecutivas das contribuições para com o condomínio e a ação ou omissão por três

vezes que atente contra os deveres previstos no artigo 7° desta Convenção.

Artigo 37 - O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar

incompatibilidade de conveniência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a

pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais,

até ulterior deliberação da assembléia.

CAPÍTULO IX

Do Regimento Interno

Artigo 38 - O regimento interno será regido nos termos da Lei número 4.591, de 16 de dezembro de 1964,

regulamentada pelo Decreto número 55.815, de 08 de dezembro de 1965, pelas disposições contidas no

Novo Código Civil Brasileiro, Leis 10.406 de 10 de janeiro de 2002 e 10.931 de 02 de agosto de 2004, e

demais legislações que dispõe sobre os condomínios em edificações, direitos de vizinhança.

Artigo 39 - Os Artigos que especificam este Regulamento Interno e aprovado em assembléia estão

relatados em separados, afixados em quadro próprio no Hall de entrada do Edifício.

Parágrafo Único: Os infratores das alíneas acima serão notificados, e em caso de reincidência será

aplicada multa de 10% da cota condominial do referido mês.

CAPÍTULO X

Das Disposições Gerais e Transitórias

Artigo 40 - A presente convenção, sujeita todo o ocupante, ainda que eventual, do edifício ou de qualquer

de suas partes, obriga a todos os condôminos, titulares de direitos sobre as unidades, bem como a todos

quantos sobre elas tenham posse ou detenção, seus sub-rogados e sucessores, a título universal ou

singular, e somente poderá ser modificada pelo voto de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos condôminos.

Parágrafo Único: Nos contratos de alienação, locação, cessão, comodato e outros que importem em

transferir o exercício dos direitos relativos ao condomínio, ou das unidades autônomas, os condôminos

deverão fazer constar a obrigação de obediência a esta convenção e às resoluções das assembléias,

respondendo por eventuais perdas e danos e responsabilidade decorrente dessa omissão.

Artigo 41 - Fica eleito o foro da Comarca de Capão da Canoa - RS, com renúncia de qualquer outro, por

mais privilegiado que seja, para qualquer ação ou execução da aplicação de qualquer dos dispositivos

desta convenção ou de sua interpretação.

Artigo 42 - Fica instituída a pena de advertência e multa que será imposta pelo síndico ao não cumprimento

deste regimento, convenção ou às deliberações por ele emanadas.

Artigo 43 - Os casos omissos serão regulados pelas disposições legais que disciplinam a matéria,

especialmente pelas Leis nº 4.591/64, 10.406/02, 10.931/04. Lida e assinada por todos os condôminos fica

assim instituída a CONVENÇÃO E REGULAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO JORGE

MARTELETE, que a partir desta data, entra em vigor.

Capão da Canoa, 07 de abril de 2007.

Segue abaixo, as assinaturas dos condôminos proprietários.

(11)

IMÓVEL NOME ASSINATURA

AP 301 B 10 João Carlos Ávila Pires

AP 302 B 25 D 06 Eduardo Stumpf Elsner

AP 303 Inez M. Charão

AP 401 B 27 D 08 Osvaldo Lucas

AP 402 B 15 Luis Carlos Duarte

AP 403 Telmo Luiz Amengual

AP 501 B 13 Maria Bernardina de Oliveira

AP 502 B 09 Ivone Alfonsin Cardoso

AP 503 B 20 Dilton José Cardoso

AP 601 B 01 João Carlos Bassani

AP 602 B 03 Gilberto Dias Martins

AP 603 B 06 Antônio dos Santos Melo

AP 701 B 02 Delson Maia

AP 702 B 04 D 04 Jaqueline B. Jacques

AP 703 Miliane de Oliveira Rubim Pereira

AP 801 B 24 D 05 Lorena Maria Stasiak

AP 802 B 19 Audilia Perette

AP 803 Lisandro Menezes Trott

AP 901 B 17 e 18 Flávio Lara Gressler AP 902 B 23 D 03 Heloisa Endler

AP 903 B 16 Tânia Maria Dagmar Barbosa Leal

AP 1001 B 11 e 26 D 01 e 07

Verginia Donatil da Silva

AP 1002 B 12 Adriano Pascoal Bertoletti

AP 1101 B 05 Rafael Prates

AP 1102 B 07 e 08 Francisco Roberto da Silva AP 1201 B 14 D 02 Teresinha Godinho Bellora AP 1202 B 21 e 22 Aloísio Martins Almeida

Referências

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