Geoci6ncias. Avciro. 1986.
rol l. lisc.
l-2. f'. t5 22PROSPECCAO
DE
MTNERTOS
METALTCOS
A
SUL
DO TEJO
I
Vitor
M.
J.
Oliveira *
RESUMO- Rcfercm-\c a:i mctodolorias utilizadas desde a canografia geo169ica ate
i
fase de rcconhecimento por sondaecns.Descrevem_se os guias gcol(;gico\ utilizados para as diferentes fairas mineiras potenciais. at6 agora idenrificadas nas zonas de ossa_Morena e Sul-Porlulucsa. c os mdtodos geofiricos e geoquimicos aplicados com maior exik). Salienram,se nas fairas referidas mineralizaq6cs de piriles comple\rs (sulfuretos polimct:ilicos). mangan6r. cobre. chumbo. zinco. ferro. esranho e volfrimro no\ mnri
varaados enquadramcnlor geo16gicos.
ABSTRACT: Prospcdin!
fot
orcsin
Southcrn Pongal
Curenr merhodologies are refered ro. from geological mappin! up lo erploration hy drillinS. So are described geological guides. as well as succe::sful Seophysical and Beochemical methods:ind lcchniques. for each one of lhe several potential mineralized bclls. Massivc rulphide dcposits. manganese. copper. lead. zinc. iron. rin. and tungsrendeposits occur in differcnt geok)gical envift)ment\ wirhin tho\€ belts (Trantld!..I
ht
th( JournatlI
-
CONSIDERAEOES GERAIS
A
canografia
geol6gica deverdconstituir
a
base de qualquer projectode
prospecqio, que tenhaem
vista a avaliagaodas
potencialidades mineirasde
uma regieo,provincia, distrito ou
pais. Aquela, complementada com levantamentos geofisicose
ou
geoquimicos, tem comoprincipal objectivo
a
descobena dejazigos
minerais, o queinfelizmente
nem semprc6
alcangado,por
factoresde
ordem diversa.A
prospecEio 6 composta de diferentes acq6es, que sebasciam na previsdo da exist€ncia deste ou daquele tipo
de.laziplo nrincral numa determinada provincia metalogd-nica.
Tal
previseo stii
possivel apanir
de um conheci-nrcnk) gcol6gico adcquado da regiao quc se quer estudar.de
contririo
nao se poder:i prospcclarde
uma maneira correctae
honesta.Dc
um
modo gcral. ci
a
pa
ir
dos
conhecimentos adquiridos pelo estudo dc jazigos ou indicios nrineiros jd cttnhccidos. quc sevio
inferir
regras. qucirlo
scrvir dc guraripara
a
prospecEuo. Estae
cada vez mais.
uma tarclu dclicada. exigindo paia quq tcnha nrais possibilida-des dccirikr.
quc haia um trabalho de equipa. onde sejanr postos ao scu scrvi('o. todos os recursos da geologia bem como outros canlp()s dc' acgdo. nonreadanrenle gcoffsica(tcrrcstr!' ou
aerolransportitda). geoquimicac
fotografia aeirelt.incluindo
a
inraqenrde
saldlilc.I)(;Oll.
Scni\'o dc Ii'nr.nh) l\lin!'iro. 78(X) ttF:JAI
Palestra realizada no DeD. Ceci€ncias. U.A.. em Novembrc de 1985O objectivo.
dcscobcnadc
um .jazigo nrineral. € deuma
maneirageral
obrade um
conjuntode
tdcnicos eauxiliarcs.
quc
ao
longo
de
unradada
canpanha deprospecqlo
conscguiram vqnccr k)dasas
vicissitudcs ccvcntuais desanimos [x)mcntencos. fruto de vdrios
condi-cionalisnros. Caso
contririo
poder-se-ia dizer que cra o sondador que descobriao
.jazigo...!l!
:
ESCAI.AS
E
CARTAS
GEOI,OGICO.
MINERAIS
No que respeila a cscala idcal a utilizar na canografiu -ucokigica aplicada
ir
prospecgdo minciracla
dcvc cstarrdaptadir
uo
estudod('
conhecinrento geologicode
unra dcterntinadu rcgiii<1. ao tamanho dos objectos a estudar e.nruil()
particularntenleao tipo
c
nalurcla
dus estruluras r'vcntualnrente mincralizadas.No Sul do
Pais poder-se-d afirmar quco
l/25.ffD
6excelente para lanqar uma campanha de prospecgao. Para zonas muito complexas ou quando o eslddio dos trabalhos
sc
aproximamda
fasede
sondagcns torna-se necessiirio dcsccra
escalasde
menor denominador. utilizando os geologosdo S.F.M.,
com frequ€ncia, a escala l/5.000.Nas acgocs de prospecAao geofisica e geoquimica (solos)
utiliza-se
normalmente
uma malha
quadrada
del00xl00m.
A
prospecqaoatravis
deperfis 6
sobretudo utilizada quer para trabalhos de de(alhe, perpendiculareses estruturas mineralizadas, em zonas Previamente selec-cionadas, quer para reconhecimento
i
escala regional emzonas ainda
mal
conhecidas.Se admitirmos
a
existdncia, parauma
delerminadaregido. de diferentes ocorr6ncias mineiras. existird sem-pre uma escala ou malha sensivel' ou seja aquela que.nao as deixard escapar, quer
is
observaq6es do ge6logo' quer)r
sensibitidadedas diferentes
tdcnicas geof(sicas ou geoquimicas.A
descoberta da maior ou menor complexi-dade geol6gica de uma determinada regiao, ou das suaspotencialidades mineiras. estii em grande panc
dependen-te da
malha (cscala) utilizada. Todos ntis sabemos' que para uma mesmaregiio,
nem semPrc os ge6logos cstao de acordd entresi.
quantoi
sua intcrpretaEaogcol6gico-cstrutural,
Entre outros factores. muito contribui adife-renga
de
malhas (escalas) utilizadasno
scu estudo' As cartas geol(tgico-mineiras devem p6r em evidenciatodas
as
unidadeslitol6gicas cartograflveis'
respectiva estruturae
idade, bem como
assinalara
posigio
dos jazigosjd
explorados ou nao. indicios e rabalhos minei-ros antigos. Destc modo ser{ fundamental Para aprospec-qio e
nio
sd. que todas as trcorr6ncias minciras(mctiili'
cas
e
nio
metiilicas) cxploradas ounio.
sejam irnplanta-das sobre um fundo geol6gico o mais comPlck) possivel'Este
facto
ter6 como resultadopdr
em cvid'lncia certas leis de distribuiqao das mineralizaq6es, permitindo deste modoo
papel de cartas de recursos minerais e ao mesmotempo de
cartas previsoras. Baseando-se nestas cartas, bemcomo
nos seus conhecimentos, nomeadamente nos guias regionaise
locais,o
ge6logo poderd' deste modo,melhor
apresentar as suas sugest6es.Tanto as cartas geol6gico-minetras como as geofisicas
e
geoquimicas, quandoutilizadas
a
uma
determinada escala.poderio
funcionar como cartas sintese dos traba-lhos efectuados. dando assim uma vis6o geral sobre os resultados obtidos, fomecendo novas Pistas parao
lanEa-mento de futuras acg6es. Para comparaEao dos diferentes dados geologicos.minciros.
geofisicose
gcoquimicos'utiliza-se frequentemcnte no sul do Pais as canas a escula
l/100.000,
que ddo uma panorimica impossivel deob-servar
no
!/5.000
ou
ll2s.Un.
3
-
GUIAS GEOLOGICOS (sct ido
lato)Nio
nos vamosdctcr muito
temp() neste tcma. poispreferimos abordd-lo mais
detalhadamentepara
casosconcreios.
aquandoda descrigio dos
guias geol6gicos mais utilizados para algumas das difercntes faixasminei-ras
potenciais. at6 agora dcfinidas nas zonasdc
Ossa--Morena
c
Sul-Ponugucsa.Assim.
e
muilo
generica-mente. poder-lie-ii salicntaros
seguinlcs guias:-
Estes consistem Minerqltititios
na pcsquisa de mincrais inalterados.que ocorrem
em
aluvi6es
ou
eluvi6es
e
dc
minciais conespondentes a produtos de altcragio. sobretudo asso-ciados a chapdus de ferroou
zonas gossanizadas. Tant(tno
orimeiro caso como
no
segundopodem
obtcr-seinfrlrmaq'r-rcs valiosas sobre
a
localizagio
e
nuturcza dc nrincralizuqticsprintiirias
evcntualmentc cxploriiveis.-
EstasAlteraqics
sao mais
H idrotermqisfrequentesem
plutdese
aparclhosvulcinicos
c
sub-vulcinicos
Normalmente. ndo aparece uma sri fasc de alteragio. hlvendtt sim unla srrbrcposigio'relacionada muitas
vezescom
a
presensade
fluidos mineralizantes.-
Ccomorfol6gitttsCenos jazigos
podem dcnunciar-se atravLrsde
sali-dncias ou dcPressdes. segundo a sua rcsistenciai
crosiod
maittr
ou
menor que.as
rochusencaixantcs
Assim jazigos de ganga siliciosa e pobrcs em sulfurctos podem apresentar-se cm. salienciaou
alinhamentos deblocos
Eo
casodc
alguns jazigos de Fe e Mn ou de Pb-Zn. cstesriltimos
relacionadoscom
dolomias siliciosas-
Litol|gicos
e
EstratignificosMuitas
vczcs con\tala-se.que
us m ineralizrLgt-rcs selocalizam pref'crencialme ntc em certos
nivcis.
fiequente-mcntepniximo
de dcscontinuidadcs. ou em deternlinadas rochas. dizendo-sc cnteo que csscs niveis ou cssas rochas constitucm horizontes portadorcsda
nlincralizaqao.-
Constata-se que fs17u1117ei5 alguns jazigos se localizamprcfbren-cialmente
junto a
grandes acidentes tectitnicos (falhas).cuja hist6ria
(passado)i
bem mais complexado quc
i
primeira vista
parece. Estas falhas profundas.quc
por vezes estao prcenchidas por fildes de diferent€ natureza' podem correspondera
simples alinhamentos,que
nem sequer provocam quatquer reieito nas formaE6cs geol69i-cas que atravessam, sendo, por isso, mais dificeisdetec-tar.
Originam muitas
vezes escarpasou
flexuras
nos fundos marinhos, condicionando a paleogeografia' que setraduz por fortes gradientes tanto sedimentol6gicos como
no
pr<ipriomeio
(oxi-redutor).Poder-se-a ainda
afirmrr
que estes acidentes. P(rr si s6ou
quando intersectados por outros de igualenverga-dura, poderio facilitar
a ascenqdo de magmas {chamin6svulcinicas
ou
pluta)cs) acompanhados
de
fluidos
mineralizantes.Tambim
ccrkrs jazigos ocupant
prefcrcncialmente chameiras anticlinais ou sinclinais' para determinado tipodc
dobramentoou.
ainda. espagos abcrtos relacionadoscom
fracturasdc
tracqio.4
-
ZONA DE
OSSA.MORENA
1.1
-
Fui.rus Ptttctt<'itris' GuiasGcoltigicas
Geoflsi'ut c
Geoouini<'tt APli<ttlos
Ver
mapado
enquadramento regional'4 . t .
!
-
Areq Norte-Alentejana (Cu. Pb,w)
Zn.
Fe' Sn'geol6gico das mineralizaq<1es. dividiu-sc esla 6rea em 3 faix as:
Faixa de
Arronches-
Campo MaiorFaixa
dc
Alter do
Chio
-
ElvasFaixa de
Souscl-
Barrancos1. I
.l
.l
Fai.w
dt
Arrothes -
Cantpo ll'furior (Cu. Pb)Esta taixa
corrcsponde fundamentalnrcntea
fornra-gocsdo
PrdcimbricoSup..
fazcndo parle do anticlin(irioPorto
-
Tonrar
-
Bada.joz
-
Crirdova
(Faixu
Blastomilonitica).
A
ocorrencia
de cobrc
c
mais
raranrcnl!' chumbo. encon(ranr sc rcpresentadas pelas antigas nrinas da Tinr>ca. Azcitciros c
Balirco. As mincralizuqrics cstralili)rnres.c()nr
sulfuretos
disseminados. situanr-seproxinro
doconlacto cntre
diferentestipos de
gnaisscs. bcnr conrrr itssociudosa
umu lirrmaglo
vulcunoclisticadc
naturczu fc lsica.A
cxistcncia de altos gradientes nretan(irficos.lrldu-zidl
por
r:randc's!cidcntcs
tcct(rnic()\c
e()n\cqucnl('actividade hiclrotcrmal.
maniltstadapor
li'nt'rnrcnos dcsilicil'ie4io.
cloritizagaoe
mo\cr'\ it Izu\'i().
Flirrcccnr tcrc,)ntrihuiJ('.
dc
lirrmu
signilicativ parl
a
cr'nccnlraqir,rdas
ntineralizagircs constiluiduspor
piritc.
cllcopiritc.
pirrotitc.
nragnelitee
ntais raranrentcgllena
ar-uentifera.Aldm
da gcologia utilizou-sc a polarizaqao induzida.ucoquinticu dc
Cu.
Ph. Znc
alguns cnsuios dcgrarinrc-lril.
nrilsneton'retriae
V.t-.F.
1. | .
L2
-
Foi.v dt
Alter do
Clfio - f/r'rtr
(Cu.
Pb.Zn. Fc.
Sn.
W)Esta
tirixa
corresponde essencialn'rcntca
lirrnragocs canrbricas. C)sindicios
dc Cu. Pb. Zn
cstiio sobretudore llc ionudos .conr metavulcanit0s inlernridios e iicidos da
brsc
do
Canrbrico.
por
vezesconr tufos
agkrmcrados associados.'Siio tambi'm conhccidos pcquenos indicios dePb-Zn na lirrnragio
carbonatadado Cinrbrico
Infcrior.robrclludo
onde esta
se
encontra mais
fracturada csilicil'icada.
Alem
da geologia utilizou-se a polarizagio induzida.No
<1ue respeita ao Fee\iste unrl
pcqucnr .iazida dcmagnclile (Alagada) cm
sklrns.
dcrivados dc calciirios tloCitttbrico
lnl
.
iunt,' Jo(onll(tr'
conr () nr:rciqr\ .!rirnlli(() deElvas:
foranraindl
detr'clados indiciosdc
schcclitc.Alcnr
Jr
Seokrgil utlizrru-sc
J
rr:r-r nc tonrclril
c!:ravrnrclni!.
As
nrineralizagricsde Sn
c
W
ocorrcnrno nllciqo
Sranitico
dc
St.:'
Euldlia.As
crploragircs
aqui
cfectudls.
dcsrlc
hii
longos anos.tern incidicb
sobretudonos
aluvidcsc
cluvidcs.Aldnr
rll
gcokrgia utilizou-sc como mc:krdo lundanr!'nlaldc prospccgio
a
nrine'ralonre{ria.Nesle
nttcigo
granitico circunscrito cle
tcndinciucalco-alclrlina dc
crir
cinzcnla sao conhecidaslunda[len-talmente duas
fdcics.
umaexterior. porfir6ide,
pratica-mcnte cstdril
e
oulra interior (central)
o()duti!il.
niioporfir6ide.
A
mineralizagao primdria estii essencialmenle relacionada com diaclases NW-SE.atravis
das quais sc deram fcntimenosdc
grcisenizaqao. chcgando nrcsnro afornrar-sc filoes de quanzo.
A
inclinagao das diaclascs c:varirivel. convergindo
ligeiramentepara
()
intcrior
do nracigo. Nos grcisens.quc
normalmenlc constiluenres-trcitirs
bandas ccntirndtricas ocorrcnr fundanrentalnrcntccassitcritc
c
schcclitc. Nos
fil<]csde quarlzo
ocorrcnralent
dc'stcs rrrincrris. r,olliunrilc.
piritc.
cirlcopirite.blcnda
c.
rnais raranrcnle. galena.Para as mineralizagoes primiirias que (xorrem associa-das aos
filoes
de quartzo-greisensfoi
utilizado. alcm dageologia,
a
polarizaqio
induzida.1. L | .-1
-
Fti.ra
dc Sousel'
Barrancos (Cu. Pb. Zn)Corrcspondc cssencialmente
a
formaEdes cAmbricas.ortkrvieicas.
silUricase
devtinicas.Podem
considerar-seaqui
tr6s tiPos
de
estruturas nrineral izadas: fikrnianas. estratiformese
disseminadas.Nas primeiras que
correspondem essencialmente amineralizaqoes de cobre, existem filoes sub-concordantes
e
filoes
completamente discordantes das formaqrics nasouais
sc
encontram encaixados.
Nos
filoes
sub--concordantes podem referir-se os dc Miguel Vacas (minaem actividade) e MociEos instalados na base do Sildrico.
c
o
dos Urmoscm
mclavulcani(os bdsicos (esDilitos) doCambrico
mddio.No
quc
rcspcita aos
filircs
discordantcs podcrnos assinalar osde
Minancos na basedo
Sil[rico.
Mina
do Bugalhocm
fbrmaqoesdo Silririco,
nio
muilo
longc da sua base,junto
i
falha da Messejana eo
da Zambujciraem
formaEoesdo
Ordovicico. Tambdm
discordantcs aparecemos
filires
da
Mostardeira.Aparis
c
-Botcfa.todos
no flanco SW do
sinclinal dc Terena. constituido essencialmen(e por formaqa)es flyschriides de idadedevo-nica.
Note-scquc
o
flanco SW
desta extensa estrutura contactacom
forntaqoes sildricasatravis dc
um grande acidentetect(inico.
scndo tambdmo
flysch
neste flancomuis grosreiro (grxuvaque\
e
c()ng l()mcrirdr)\|
()
que permite que as fracturas ondc se instalou a mincralizaqiocupritera
se encontrem mais abenas.Como ndo
sio
conhecidos maciqos graniticos quc pudcsscm scr os rcsponsiivcis pclas mincraliraqoes filoni-anas. admitc-sc que cslas possam corrcsponder aremobi-lizagoes
feitas
a
panir
da
basedo
Sildrico
(ambienlcfortcmente
redutor).
da
descontinuidadc
cambro-ordovicica
ou
finalmentc
a
partir
dc
aparclhos sub-vulcanicos subjacentes.No que respeita as es{ruturas mineralizadas cstralili)r-mes.
estio
em cstreita relaqio com uma dcscontinuidadc(discordincia)
cimbrico-ordovfcica. sendo aquii
minera-lizagdo essencialmente constituido
por piritc. por
vezcs maciqa.c
raracalcopiritc.
blcnda e galena.Mineraliza-qoes
de pirite.
blendae
galena ocorrem tambdm noscalciirios dolomiticos do
Cambricolnferior. cm
micro-fracturas
e
sobretudoem fiicies
brcchtiidcs.essencial-I
mentc constituidas
por
pirite e calcoPirile'eslio
assoctil-Uu-.,r'*
".,ruarr"r
rub-uultanitut
interm6dio-iicidas' ptis--silLiricas constituindo
o
cimento de
brechas eruptlvas' aDr€sentando-se a tnincralizaqarl nraisintcnsa
quand() os"l"a"nur.
das referirlas brcchus sarrprcdominantcmentc
de
naturcza carbonada'Aldm
da geokrgia uiilizou-sc a gcoquimica' apolari-zacio
induzlida.
e
mais
raranrcnte
gravinrctria
c magnctonretria.1.|.2
-
Muciltts de
E'ttra
'
Beiu
(Cu
Pb
f
e
coulrosl
At!'ndendo
a
naturcla'
morfologia
e
cnquadramcntogeol69ico das mincralizaqties' dividiram-sc estcs maclqos
em
3
faixas:Faixa
de Arraiolos
-
RegucngosFaixa Magnetitico
-
Zincifera
AlentclanuFaixa
tlc
Ptirfiros
c
Rochas Afins'1.1.2.t
-
Failtt
tle
Arraiolos-
R"8tl?ngoi
(Cu) S5o conhecidos atgunsindicios
decobre'
sobretudofilonianos,
tendo algunti deles sido objecto dc pequenas.*pto.uqo.t (Azaruia'
Monte doTrigo'
Regucngos) Estafui*u
nio
est:i
suficientemente estudada' daquique
os guias geoltigicos apontados sao em grande pane teorlcos 'o"nniqenau
ai't,riluigdo
das mineralizaq'les cm relagio aolutoes
circunscritosde
na(ureza granodioritica' dandoespecial atengdo a cripulas aflorantes ou sub-aflorantes e
muito
particularmentea
alteraqdeshidroiermais
Esta aser
aplicada' aldm
da
geologia'
magnetometrla
egeoquimica.
4.1.2
2-
Fairq
Magneli'ica-Zincifera
AlenteianoComprecndc esscncialmentc um complexo
dc
rochas."t
l"ul.l"i."t
e vulclnicaslcitias
e bisicas (tio-dacitos'"inifiurr.
tu*tutr.
cic.).
bordcjado
a
NE por
alSunsri.tr.r.
*t""rt,tt"riticos
c
a
SW por unt
complexo derch:rs brisicas. ultra-biisicas
e
intermddias'"'"'S].,
'"ontt".
iaus
alguns indicios
de
cobrc (Balcizao'nta,la.ou"li
c
S.Cristtlvlo).
Como principais guias-scol<i-oli,rJ
u"*o.orn-t".
brcchas vulcinicase
sub-vulcanicas'ii"rrfit
n'O-"rmais
(silicificagircs'
feldspatizaqocs'|i"ri.itizag,l"s. cloritizaqdcs'
propilitizagdes'hcmalltrza-gdes. piriiizaqries.
ctc )
e detcrminados alinhamcntos ou.',rnta.iu,
e
ainda
zonasnlais tectoniztdas'
Al'm
dag"ni"gio
",iritt"-tte
a geoquimica' polarizagioinduzida c
nragnetometria.
(Cu'
Pb,
Zn'
Fe)Compreende essencialmcnte formagoes
clmbricas
e ordovicico-sihiricas' instru(das por alguns macrgos Srant-tiao.ritar"ini.nt
como
osde
Piase
Pednigao'Sio
conhecidos alguns jazigos e jazidasdc-Cu'
Ptr'Z"
l"s
q""i.
r;ed"tticum
.Plcgurea' Algarcs (Portel)
e
Balsa
(Portel)'
bem como vartos tndicios' Asmineraliza-ioat-
a"a"",t"t
*
em
estreita
relaqaocom
calciiriosdolomiticos do
Cimbrico'
por vezes prt'rximo do contacto com metavulcanitos intcrnrddio-biisicos'
Em cenas zonasipt.g"iq" -
Portel) parecemexistir
variacoes laterais deij.i"t
a'.*ro
tlc
formagao carbonatada (dolomiassilicio-t;ta.-"ta"-t
"
sanguineas) Ocorrcm aindamineralizagoes O" pU
Z"
cm
paleokarsts' dentro dos calcririosdolomiti-cos. Al6m
da geokrgia utilizou-se a geoquimica'magne-tometria,
polarizagao
induzida
e
mais
raramentcgravimetria.
Sao tambdm c0nhecirios alguns jazigos de magnellle
em
cstreira
relaqio
com
metavulcanitosinterm6dio--biisicos.
ocupando cstruturasanticlinais' pniximo
de plut6"sgraniti.o,
calco-alcalinos casos da anliga mina dabru,t".-0.
Vale rle Paes(vidigueira)
Alim
da geologiautilizou-se a
magnetometrla4.I
.2.1-
Fttixode
Pirfiros
e
Rochtts A'firrs (Cu)l8
5
ZONA
SUI,.
PORTUGUESA'
5.1
-
Ftti.rtts Potatrcittis GukrsGaoligiws'
Gutlisi-<'a
e
geoquimicu APli<'adusVcr
mapit r.lo enquadrantenttr rcgional-5.?
-
lirrlrn Piritrtst
Alant<'jnutConstitui
uma <las ntais imponantes provinciasmela-logdnicas
p(trtugucsas. cnc()ntrando-scnela
iazigos tlet'i'i".
u""'nclr-sua
dimenslo
c
pelos tettrcscnr
mctali""iia"'
,s.' Ft'.
Cu.
Ph
zn
Au' Ag'
ctc
)
Podcm situar-sc. dentro do seutipo'
entre os mais importantcs a escala mundial.O
conhecimento destaprovincia metaloginica'
attn-giu-um-estidio
bastante avanqadoem relaqio a
outras "zonasdo
p"is' hnto
sob o Ponto de vista geol6gico como geofisicn.'Tal
facto deve-sei
intensa.actividade- desen: "volviclapelo
S.F.M..
por empresas nacionais e cstrangcr-ras. bem como Por d€Pariamenk)s congdncrcs (als como osS.G.P.
e algumas universidades nacionais eestranger-,ur.
t'lo
qua respeitai
sequ€ncialibestratigrifica
para afaixa piritosa podemos considerar
tris
unidades maiores:-
Uma, inferior,
completamenteest6ril'
designadapo,
tormaqao filito-quatzitica(P'Q
)'
de idade famentana innatituiOupor
xistos e quartzitos com calc6rioslentrcu-lares no
krPoda
scqucncia'-
Seeue-se
uma
tormasao
v u lcano-sed imeniar
(V.S.);;;;;
Toumaisiano-Viscano superior'
onde se;;;ila",i
,JJt.
"t
1ut'tot
de pirite e magands'
constitui-;;;;;;""i"t
uutcinlcu'
6cidas' b6sicase
interm6dias'xisttls siliciosos' xistos negros'
xistos bona de
vinho'tufitos,
chertese
jasPes-
Finalmente vem oCulm
rcprescntado Por xistose
srauvaques
(ficies
flysch) com
alguns conglomeradosilrc."f".f*'
dc
idade Viseano Superior-Namuriano Os jazigos de pirirc exalativo-sedimentares ' e:ilratifor'."i
poti..taricos da
faixa piritosa
alentcjara
"naon,rut-r"
iniimamente relacionadoscom
epis6diosvulcinicos icidos.
que ocorreram nesta provincia durantemente constituidas por pirite e calcopirite'
cstio
associa-das as estruturas sub-vulcinicas intermddio-iicidas' pos--silLiricas constituindoo
cimcnto dc
brechas cruptivirs'apresenlando-sc u mineralizaqao mais inlcnsa' quund() os elementos tlas referidas brechas sao Prcdonrinantcnrenlc
de
naturezu carbonudaAlim
tla geolrrgia uiilizou-se u Scoquimica apolurr-zaq'io
induzida.
c
muis
rar mentc gravimctria
cmagnet0mctria.
4.1.2
-
Macigts 44
6vtnt
'
Beja
(Cu
Ph
lc
eoutros)
Atendcndo
a
natureza. morftllogia
e
cnquadrlmentt)gcohigico rJas mineral izaq'ires. dividiram-sc eslcs nraciqos
em
3
faixas:Faixa
dc
Arraiolos
-
RegucngosFaixa
Magnetitico-
Zinciicra
AlentcianaFaixa de Ptirfiros
e
RochasAfins'
4.t.2.1
-Faixa
de Arraiolos
'
ReguenSos (Cu)56o conhecitlos alguns indicios
de cobrc'
sobretudofilonianos,
tendo alguns deles sido objecto de Pequcnas exploraq6es (Azaruja, Monte doTrigo'
Reguengos) Estafaixa ndo
estd suficientemente estudada,daqui
que os guias geol(igicos apontados sao em grande parte te6ricos'Definiqao da distribuigdo das mineralizae6es em relagao a
plutoes
circunscritosde
natureza granodioritica, dando especial atengao aclpulas
afloranles ou sub-afloranies emuito
particularmentea
alterae6es hidrotermais' Est6 aser
aPlicada,
aldm
da
geologia'
magnetometria
egeoquimica.
4.1.2.2
-
Faixa
Magnetitica-Zincifera
Alenteiana(Cu, Pb'
Zn'
Fe)Compreende essencialmente formaEoes cambricas e
ordovicico-siliricas'
instruidas Por alguns maclEosgranr-ticos
hercinicos como osde
Piase
Pedr6geo'Sio
conhecidos alguns jazigos e jazidas deCu'
Pb'Zn
dos quais se destacam Prcgutqa' Algares (Ponel) e Balsa(Ponel),
bem como viiriosindicios
Asmineraliza-qdes
encontram-scem
cstreita relaqio com
calcdrios dolomiticos doClmbrico'
por vczcsp(iximo
do contactocom metavulcanitos intcmrddio-bdsict)s Em ccnas zonas
(Preguiga
-
Ponel) parecemcxistir
variag()es laterais de fdcies dentro de lormaqao carbonatada (dok)mias silicio-sas, escuras e sanguineas) Ocorrem ainda ntincralizag(resde
Pb-Zn em paleokarsts. denlro d()s calciiriosdolomiti-cos.
Aldm da geologia utilizou-sc a geoquimica'magne-tometria,
polarizaqio induzida
c
mais
raramentcgravimetria.
Sao tambdm conhecidos alguns jazigos
dc
magnc(lteem
estreira relagao
com
metavulcanitosintcrmddio--biisicos,
ocupando estruturasanticlinais, pniximo
dcplutoes graniticori calco-alcalinos casos da antiga mina da Orada e de Vale de
Pics (Vidigucira).
Alim
da geokrgiautilizou-se
a
magnetometrta.4. !
.2.J
-
Fai.rude P6rfiros e
RochasAf'r
(Cu)Compreende essencialmcnte um complexo dc rochas sub-vulcAnicas e vulcinicas dcidas e btisicas (rio-dacitos'
esDilik)s.
basaltos. etc).
bordejadoa
NE por
alguns maciqos granodioriticosc
a
SW por um
complexo de rochasblsicas.
ultra-btisicasc
intermddias'Sio
conhqcidos alguns indicios de cobre(Baleizio'
Alcigovls c
S.Crist(ivi{))
Como principais guiasgcolti-gicos destacam-sc. brechas vulcanicas
c
sub-vulcanlcas'ilt"rug,,c.
hidrolermais (silicificaq<ics'
feldspatizagoes'scricitizag,ics. cloritizaqocs.
propilitizagtics
hcmatitiza-Eoes. piritizaqocs.
ctc.)
e determinados alinhamentos ou.'onaraux
e
ainda zonas mais
tectt>nizadasAldm
da gcologia urilizou-sc a geoquimica. polarizagao induzida c nragnctonret ria.5
ZONA SUI,
-
PORTUGUESA -5./
-
Fat.tasPole (
ilis.
GuiasCr
iuir'os
Gutfisi'
ca
e
geoquimica APlicadusVer
mapado
cnquudramcnto rcgional5.2
-
Foi.ta
Piritox
AlcnteiunaCon\(ilui
umadls
mai\
imPonantcs provinciasmcla-Iogdnicas Portuguesas' encontrando-se
nela jazigos
dcpiritc.
que pcla
sua dimensat)e
pelos teorcscm
mctalcontido
(S.
Fe,
Cu.
Pb.
Zn. Au. Ag'
e(c)
podem situur-sc, dentnr do seutipo.
entrc os mais impt)nanles a escala mundial.O
conhecimento destaprovincia
metabgdnica'atin-giu
um
est6dio bastante avansadoem relaqio a
outrasionas do pais, tanto sob o ponto de vista Seol6gico como
geofisico.
Tal
facto
deve-sei
intensa actividade dcsen: volvida peloS.F.M.,
por empresas nacionais e estranger-ras- bem como por depanamentos congdneres lais como os S.G.P. e algumas universidades naci()nais cestrangei-ras.
No
quc respeitai
sequ€ncia litoestratigr{fica para afaixa piritosa podemos considerar tr6s unidades maiores:
-Uma.
inferior'
completamenteest6ril'
designada
por
formagdo filito-quatzitica (P Q)'
de idade fameniana.onrtituioa por
xistos e quanzitos comcalc,rios
lenticu-lares no
toPoda
sequ6ncia'-
Segue-se
uma
lormaqao
vulcano-sedimentar(V.S.) dJidade
Tournaisiano-Viseano superior' onde selocalizam todos os jazigos de pirite e maganes'
constltul-da por
rochasvulcinicas iicidas'
b6rsicasc
intermddias'xistos siliciosos' xlstos ncgros,
xistos borrade
vinho'tufitos,
chenese
JasPes.-
Finalmente vemo Culm
representado por xisto\ egrauvaques
(fdcies flysch) com
alguns conglomerados intercalados,de
idade Viseano Superior-Namuriano'Os jazigos de
piritc
exalalivo-sedimentares'cslratif()r-mes.
polimetiilicos
da
faixa pirilosa
alentcjana encontram-seintimamentc
relacionadoscom
episodiosvulcinicos
6,cidos' que ocoreram nesta provincia duranteComo
guias geol6gicospara
a
selecEaode
alvos com mais interesse Dodem salientar-se:Guias
no
V.S.-
O
poprio
vulcanismoicido
e/ou
determinadosdeste.
-
de LocalizacSo de centros efusivos atravds dacarto-f6cies pirocldsticas com indicaqdo
do
tamanhoelementos,
tais
como
tufos-brccha
c
tufos--
Alteragoes hidrotermais evidcnciadas nas rochasvulc0nicas
icidas, tais
como silificaeircs. cl()ritizaQdcs. lcricitizagoese
argilizagoes.-
A
presenqa de chertes e jaspc-s d tambdm um bomindicador
pois
estes acompanhamde
muito perto
os jazigos de pirite. Aos jaspes andam muilas vczcs associa-das mineralizagoes deMn
(<ixidos. carb{)natados. silica-tos). No caso dos jazigos de Feitais-
Eslacio(Aljuslrcl)
os jaspes com Mn ocupam um nivcl cstratigriifico acima eao
ladoda pirite.
Parece assim.tcr
cxistido na
bucia sedimentar. uma zona que reunia condiq6es riptimas paraI
concentraEeo anormal dc sulfurctos de Fe.Cu.
Pb. Zn.logo
seguidade
umaoutra
favor{vcl
i
disposiqio
dc rixidose
carbonatosde
Mn.-
Variagoesde
t6cies.No
que respcita
is
formaqocs scdimcntares, conr contribuiEao vulcdnica.quc
sc cncontrampor
cima dos jazigosde piritc
(Feitais.
EsraEAo,GaviAo)
parcccm verificar-se imponantes reduq<-res de espessura. variando esta pelo menos entre40
e
l-50m. Note-se que alguns Casosesta
reducio
d
devida
a
acidentes lectonicos. Observa-se ainda. que para os jazigos de Feitais - Estagio-
Cavidoc
no quc
respeitaa
formag6es atrais rcfcridas cxistemfones
variag<ics latcraisde fiicies.
desde xistos negros. pr<iximo das massas dcpirile.
alc xistos borra <ievinho
na
sua zona envolvente.
Esteslactos
parcccnl conesponder. enr parte. a fones gradientes cxistcntcs nu bacia sedimentar ndo sri no quc rcspcita a sua irregulari-dade batimcitrica ma\ tilnthenr no quc rc\pcit:r ir vuriuqiodo proprio
nr'io
oxi-rcduk)r.-
EstruluraisExist6ncia
de filoes
cupriferos. concordanlcsou
n:locom
as
cstruturas
vulcano-sedinrenlarcs:oarlindo
do principio que aquclcs possam corresponder arcntobilizu-goes
fci(as
a
partir
dc
massirscstratiti)rmes
ndo aflorantcs.Verifica-se que certos jazigos se situam nas proxirni-dades de grandcs acidentes, nomeadamente para
o
caso da FaixaPiritosa. com
direcqdo aproximadamente NE--SW,ou
de determinados alinhamentos com esta direc-geo. Estes acidentcs profundos podcrdo em cenosestd-dios
correspondera
grandes flexuras,
condicionandodeste modo
a
paleografiado
fundo marinho,
criando condiqoes para a exist€ncia de fortes gradientessedimen-tares.
Na
sua
intersecgaocom
outros.
de
direcEao aproximadamente perpendicular, localizar-se-iam.pre[c-rencialmente. os centros efusivos, atravds dos quais seria
facilitada a
ascensao de magmas acompanhados deflui-dos
mineralizantes.-
Brcchas lcct(')nicas fcrruginosas, correspondentes afalhas.
podenr
ser
indicadoras
de
sulfuretos
em profundidadc.-
Chapdusde
ferroEmbora
nio
cspcrc dcscobrir jazigos aflorantes. dcvc prestar-se atenqao especiala
pequenos gossans. zonas gossanizadasc
ainda indicios dc
barita.Cuius tut
Culm-
EstruturaisDc'iiniguo
dc
cslruturas anticlinais ondco
conrplexo!ulcano-sedinrentar.
se
encontre
rnais prtixinro
da superficic.Nas
!'xtensas zonas onde afloranr
exclusivanrcntctilrmagoes
do Culm
rcprcscntadaspor
xistosc
Strauva-ques.
c i
semelhangadrl
que
acontcccno
complcxovulcano-sedimqnlar. ocorrenr estruturas filonianas conr
indicios
decobrc.
chumboc
barita. Estcsfiklcs
cmbora di\eordantesdls
forntrgoes ent quc sc cncontrirmcncili-xados,
dispircm-sc
fic<lucntementeenr
faixas
sub--paralelasis
estruturas vulcano-sedinrentares afloranlcs.Panindo ainda
do
principio
quc
cstas
mincralizaq<ics possam correspondera
rcmobilizagrics lci(as apartir
docomplexo vulcano-sedimentar
e
ou de massascstratifor-mes
subjacentes.poderao indicar anticlinais ondc
ocomplcxo.
atravdsdc
dobramcntoa quc
foi
suieiro.
seaproxime nrais
da
superficie.
Sio
Ponanto
zrrnus asclcccionar para scrcm ullcriormcntc
prospcctads
portdcnicas
gcofisicas.
nomeadunrcntc $lravimelria.Tantr) n(r cun)po dil geologia.
con\)
no quc rcspcituis
tdcnicas geofisicas
e
-reoquinricas aplicudasnu
FaixaPiritosa
Alcntc'janalcnr
havido nos
iltimos
rnos
unli.l grande evolugao. Este facto dcvc-se. em pane ao grandentinrero
de
enlidades.
quc
tcnr
dcsenvolvido
itcgiresdivcrsificadas
ncsta inrporlantcprovinciir
rnetllo!l!inica.Assim.
aldm de estudos geol<igicos foram realizadasnrilliplus tarcfls
quc no que respcitar
gcofisicir (tcrrcstree terotran sportada )
c
lanrbclm. entborucnl
lnenor cscala.no
campodc
gcoquintica.Cada
vez
nruis.
us
ticnicas
utilizadus
sitt
ntaisso[isticudus. de'vido
ao
fitcttr
dc
us
ircu\
polenciair.erigirenr
urrra nraiOr capacidade dc resposla. na dctccgiiode.jazigos
dc
sulturctos c()orplexos nracigosc
grlndes profundidades.No que
rcspcitaa gcofisica.
c
n() que conccrnc ao scctor porlugu6s dr:r Faixa Piritos:t. podcr-sc-iidircr.
queo
nrcikrdogravimitrico
d aquclc quclcnt
rcsptlndiclo clrnrmaior
eficlcia.
poili todos os jazigos' atd agoradcsc()ber-tos.
sio
bem
evidcnciados pela gravimetria'Como
mdtodos complcntentares Podcr-sc-io apontlros mdtodos
elictricos'
electromagndticos(m
gnctotcluri-co)
e
a
magnetomclriaN
A
I 5 .-l-
in
u
de
Carul -
OdntrraEsta
irea
c
hoje
considcradacom(t farcndo
panc in(egrantr'tla
lhixa piritosa'
conslituindoo
seuulinhu-nlento nlais meririional
Ap(is trabalhos et'cctuados pcloi.tt.V.
f,ri
posla ent c'vid€ncia uma sequdncialitoeslrali-e$g
FA
-3
6 5aH:.')>
flt
ol3 olo a o15d
.6i,
\l
\ai
a-^
_
t.r4l@
a
r6Ao
1803'&
,io
32. 388 a a o39 324 a014
o33 /.5 a--1--fi.T-..
---"'-,-T:---)i---LO,/-- - ---'
"'
\---_
LcAcndo1c
Mino cm lobordqAoa
Mino ontigoo
Ocorranciq minemlgrdfica
semelhantei
da
faixa
piritosa ckissica.
que culminoucom
a
descobenade
umajazida de piritc
c calcopirite dissenrinadascm tufos
iicidos.Nesta
drea
os
estudos levadosa
cabo. aldnr
dc definirem v{rios cpisridios vulcanicos. puscranr uindu cm evid€ncia deternlinadas allerug<ics hidroternrais. estando alliumas delas relacionadas com a proximidadc desufure-tos.
nonreadanrcnle najazida do
Salgadinho.Ocorrc'm ainda nesta
irea
filoes
de
quarlzo
contdirccgao aprorimadamente
NE-SW.
cncaixados
enr rochas vulcanicasicidas,
mineralizadas cm Fc-Mn e Ba.unr dos quais vem
sendo c'xploradoshd vilrios
anos.Aldrn da ct'rrkrgia uplicou-se a gravimctria.
mugncrrr-ntc'lril.
rcsistividadcc
gcoquimica.ZONAS
DE
OSSA.MORENA
E
SUI,.PORTUCUESA
FAIXAS
POTENCIAIScurAS
GEO[_6CICOSUTILIZADOS
METODOS
CEOFISICOS EGEOQUiMICOS
APLICADOS[^n.tt., -
Campo Mairrrp\,
eu e rngr
Vulcanitos (fdcies pirocldstica
e
fdlsica).
contactos entrc ditcrenlr's tipos dc gnaisscs. gradicntesnretam(ir-ficos
c
allc'rag<ies hidrorqrnrais.Polarizaqao Induzida.
Geoquimi-ca de Cu.
Pb.
Zn,
restes deMagnetometria. Gravimetria
ev.
L.F.
Aher
do
Chio
-
ElvasCu,
Pb,Zn. Fe.
Sne
WVulcanitos
1l'iiciespiroclisricas).
dolonrias siliciosus.rtrlas
de
nrclumorfisntodc
conlacto.
fracluras com allcraqdcs hidrotcrnrais ( g r!'isc n iza('io ).Polarizagio Induzida.
Geoquimi-ca
deCu, Pb.
Zn,
Mineralome-tria
e
testesde
Gravimetria.Sousel
-
BarrancosCu,
Pb. ZnAnrbicn(cs redukrrc's com cstruturas
lilonilnas.
fractu-rits dc trucsir) cnt fticies lllsehrridcs nruis conrpetentcs. Dcscont in u idudcs(tliscordincia).
sub-vulcanisnroiici-do,
hrcchas inlrusivasc
dc
colapso.Ceoquimica
dc
Cu.
Pb
e
Zn.Polarizagdo Induzida
e
maisra-ramente Cravimetria
e
Magne-tometria.Anaiolos
-
Reguengos CuPlutilcs circunscritos
e
respectivascipulas.
fracluras.allcraqdes hidroternrais
e
vulcanismo.Geoquimica
de Cu.
Pb
e
Zn.Po I
ariz
aqao
Induzida
emagnetometna.
Magnetitico
-
Zincifcra Cu.Pb.
ZnCalciirios dokrmiticos (cenas fiicics).
brechusscdi-nlcntarc\. contitcl0\ cont vulcani\nlo. siliCific
r;rics. Vttlcanrsrrr,t birricofrrritinto
d(r c()nlucli) cr)nttr:rnil(r\
Geoquimica
dc
Cu.
Pb
e
Zn.Poralizaqio Induzida,
Magnero-metria e
mais
raramente
Gravimctria.
P6rfiros
c
Rochas AfinsVulcrnisnro
icirkr.
fiicies pirocliislicas (ccnlr()s cfusi\()\).
alt!'rilqdc\ hidrr)lcrntitis. ilspes. r,lriagrics
deliicics.
rc'dugtic'sdc
cspcssurr.
grandes lcidcntcs.('strulurr lilonitnas
nrincrulizudus. brcchs tcckinic
s tcrruginosas. Flstruturllsanticlinais no
Culm.Gravimctria.
mdtodos el6ctricose
electromagndticos,
Magn€to-metria.
Geoqufmica.Piritosa Alentelanl
lulfurctos complcxos [Cu.
Pb.
Zn.
Au.
Ag.
dc.
Contplcros vtrlcinicos
c
sub-vulciinicosiicidos.
seus COntilcloscont
granodiori(os.
brcchasc
ultcraq6cs hidroternrlis.Geoquimica
de Cu,
Pb
e
ZnPolarizagio lnduzida
e Magnekrmetria. lercal-
Odnrira (Area) lu.Fc-Mn.
(Pb-Zn)Vulcanisnro i'rcido.
flicics
pirocliislicas.
alteragrics hidrotcrnrais. zonts gossanizudas. cslruluras filonianasm inr'rirlirada\.
Geoquimica
de
Cu.
Pb
e
Zn.Polarizaqdo
Induzida.
Cravime-tria
e
Magnetometria.l
NOTA FINAI,
A
prospecqdo de jazigos mincraisnio
constitui. por si s(',.um acto isolado.
Peltlcontriirio. cla
i
no
scu todouma larefa. cuja
resultante6
o
somatririo de difcrentes componentes operacionais. que tem de se adaptar harnro-niosamenteao lomgo de
detcrminada campanha Dcstemodo.
tem que haver uma interligagao permanentc cntreas
virias
ticnicas
geologicas. geofisicasc
gcoquimicas.atrav6s
de
um
diiilogo
constante.entrc
os
respcclrvos respons{veis. desdco
langamento detrabalhoi.
tntcrpre-taqao
de
resultados. atdi
marcageode
sondagensA
descobena de umclrrptl
minsral. cconomicamenteexploriivel.
d. emprincipio.
o objcctivofinal
daprospec-Sao. lnfelizmente.
atendendols
numerosas variavcis postas emjogo.
esteobjeclivo
na maior pane das vczesnio
i
atingido.N0 entan(o nem tudo se perde' pois os conhecimentos
geoltigicos.
geofisicosc
geoquimicos adquiridosconlri-buirio,
de uma maneira factual' para unr mclhor conheci-. mentode
uma determinadaregiio ou
Pai:'
Estacontri-buiqio
poderri enteoscrvir
intercsscs multivariados. quedevido
ao
scu grande
nimcro,
nos
dispensamos dc indicar.AREAS
PorENclAls
I
_
AREA NORTE ALENTUANA'
CLt'
Pb-
ZN Ia-
Faixa de Affonchcs-
CamPo Maiorlb
-
Faixa de Aher do Chao-
Elvaslc
-
Faixa de Sou\rl _ vila Visosa-
Banancos II-
MACICOS DE EVORA IIa E BEJA-
Faira de Anaiolos _ ReguengosIIb
-
Faixa magnctltlco Ilc-
P6rfiros e ft)chas afins III-
FATXA PIRTTOSA ALENTEJANAIV
-
AREA CI]RCAL'
ODIIMIRAV
-
ORLA MESOZoICA T'O SUL DE PORTL'CAI' Va CU-
Orla Alentciana (S. TirSo dc Cac€rr) Vh-
Oda AlSarviaPRINCIPAIS MINAS E OCORRENCIAS I
--
Tinoca (Cu)l-
Azeiteiro{ (Cu) J-
Montarieira (Cu)-l
-
N'ligucl vacc\ (Cut5
-
Bugalho (Cu) 6-
Granja (Cu) ?-
Apari\ lcul 8-
A/aruil (Cu)g
S.Min{os
lvonl. Triso lcu)lo
--
Rclucnso\ (Cu)ll
-
Nlongc\ (Fc.Pt)ll'
Nosu('irinhil (Fc'Pr) II
Alcllrinha (Fc-P\ )l.l
Sohr.rl/CJnhotcirll (Cu) 15-
Agua dc Pcixcs lPb-zn)l(r
l)rrrtcl-
Algure\ (Ph Znll7
Prcsuiq.r lPb.Zn) lR-
Fieirlho (Ph-Znllq
C:r('iri lP\ )l0
Conc Perciro {Cu-Ph 7nlll
C.rcirinh:' (Cu Ph-7n)ll
-
Alciito\r\ {F:ntrc ll,ltrs) ((-u)I A
Sl.'llul:ili.r (Sn-w)rl A-Julixnl ((ll
:-A
Ahsnd:r (Fc)7 .\
l)clc{r das l\'lcrci\ lcul16
^
Orada (FclI
R: B lico (l'h|l:
A
Chanrini c t.igcirolA\. '\u
Cu. Ph-Tn
Bir)l9.'\
C('urclinha l('u'l()-l]-P
hrl\
{Sh)l9 . C
Sirfir:r (Cu. A\)lil -
.{lcriqrrrs (V. }lottrciru' (Cu)lJ
Alvit
(Ct)l5 -
^.\cicL'ift\ r(\rrl(r
I'('rogurrr(lr iCu Fc) l7-
ILlci/io
(('u) 18-
Sdrp.r {Cullq
C \ciro (P\ )l0
l.ou\irl (Pt )lll
-
Aliu\rrcl' Civiio -
Estaqio (P)l.11