1
© UNESP 6 Agosto 2008
Autor: Anibal Tavares de Azevedo
Limeira, 12 de Março 2014
TÓPICOS EM PESQUISA OPERACIONAL
AULA 2 – Revisão de Função e Derivada
2
REVISÃO
A desintegração da
persistência da memória
Salvador Dali
Sócrates
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Em várias situações é interessante saber como estão relacionadas diferentes quantidades. Por exemplo:
(1) O preço de uma ação na bolsa de valores no tempo;
(2) A demanda de energia elétrica (ou de um outro produto qualquer) no tempo;
Nos exemplos anteriores deseja-se conhecer a relação entre o valor de uma variável (preço ação, demanda, etc) com o valor de outra variável (tempo).
Valor de ação Demanda de energia Balança Comercial
4
FUNÇÃO
Definição de Função:
Uma função f é uma lei que associa cada elemento x em um conjunto D exatamente a um elemento f(x) em um conjunto E.
Nos exemplos anteriores, ao se fornecer um valor x, correspondente ao tempo, automaticamente fica determinado o valor f(x) (preço, demanda).
x
(entrada)
f
(saída)
Função f(x): x
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FUNÇÃO
x
f
a
f(a)
D
f
E
Diagrama de flechas
Domínio
Imagem
Variável independente
Variável
dependente
Em geral, considera-se funções tais que D
e E são conjuntos de números reais.
6
FUNÇÃO
Visualizando uma função
0
f(1)
f(2)
f(x)
(x,f(x))
1
2
x
x
domínio
imagem
y=f(x)
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0
1
x
1
Exemplo 1:
(A)Encontrar os valores de f(1) e f(5).
(B)Qual o domínio e a imagem de f?
8
FUNÇÃO
0
1
2
3
4
5
6
7
x
1
9
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FUNÇÃO
Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
(A) f(x) = 2x - 1
(B) g(x) = 1/x
10
FUNÇÃO
Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
(A) f(x) = 2x - 1
(B) g(x) = 1/x
0
1/2
-1
(A) f(x) = 2x – 1
x
y
f
y = 2x -1
y = 2*1/2 – 1 = 0
y = 2*0 -1 =-1
x
1/2
0
y
0
-1
x
1/2
0
y
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Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
(A) f(x) = 2x - 1
(B) g(x) = 1/x
12
FUNÇÃO
Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
(A) f(x) = 2x - 1
(B) g(x) = 1/x
(B) g(x) = 1/x
x
-1
1 2
-2
y = 1/x
y = 1/(1/10)=10
y = 1/(1/100)=100
x
1/10
1/100
y
10
100
y = 1/10=0.1
y = 1/1=1
10
1
0.1
1
y = 1/100=0.01
13
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FUNÇÃO
Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
(A) f(x) = 2x - 1
(B) g(x) = 1/x
(A)A expressão f(x) = 2x – 1 está definida para
todos os números reais tal que seu domínio é todo
o conjunto dos números reais, denotado por
ℜ
ℜ
ℜ
ℜ
. O
gráfico mostra também que a imagem é
ℜ
ℜ
ℜ
ℜ
.
(B)A expressão g(x) = 1/x é tal que seu domínio é
ℜ
ℜ
ℜ
ℜ
\{0} (não está definida em x = 0). A imagem de g
é R\{0} como pode ser observado no gráfico. Possui
comportamento assintótico: x
→
→
→
→
0, y
→∞
→∞
→∞
→∞
; x
→∞
→∞
→∞
→∞
, y
→
→
→
→
0.
14
FUNÇÃO
Como determinar se uma curva é uma função:
Uma curva no plano XY é considerado o gráfico de uma função f se para todo x1 existe um único f(x1). Em termos gráficos isto significa que uma reta paralela ao eixo y só deve passar por um único ponto pertencente a função f:
0
x
y
(a,b)
b=f(a)
x=a
É função
0
x
y
(a,c)
x=a
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Função Composta:
É possível combinar duas funções para se obter uma nova função. Neste caso, f é função de u e u, por sua vez, é função de x. Por exemplo:
y = f(u) =
√√√√
u
e g(x) = x
2+ 1
Assim: y = f(u) = f(g(x)) = f(x
2+ 1) =
√√√√
(x
2+ 1)
Dadas duas funções f e g, a função composta fog (também chamada de composição de fog) é definida por:
(fog)(x) = f(g(x))
16
FUNÇÃO
Exemplo 3: Sejam f(x) = x
2e g(x) = x – 3 encontrar
as funções compostas f o g e g o f.
(f o g)(x) = f(g(x))
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FUNÇÃO
Exemplo 3: Seja f(x) = x
2e g(x) = x – 3 encontrar
as funções compostas f o g e g o f.
(f o g)(x) = f(g(x)) = f((x-3)) = (x-3)
2(g o f)(x) = g(f(x)) = g(x
2) = x
2- 3
Observações Importantes:
(1)Como observado no Exemplo 3, em geral f o g ≠≠≠≠ g o f.
(2)Cuidado: f o g significa primeiro aplicar a função g e depois aplicar f.
18
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Modelos e Teoria de Estoque
Para se atender a demanda, muitas vezes, as companhias devem empregar produtos disponíveis no estoque. A Teoria de Estoque tenta determinar regras de gerenciamento de modo que ao mesmo tempo o custo de estoque seja minimizado e atenda a demanda. Para tanto, modelos de estoque devem responde a duas perguntas:
(1)Quando uma ordem de produção deve ser realizada?
(2)Quão grande ela deve ser?
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Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (1)Custo de pedido ou Setup: O custo de se realizar
um pedido é independente do tamanho do lote. Exemplo: custo de frete.
ou
R$ 100,00
20
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (1)Custo de pedido ou Setup: Se um produto é
fabricado internamente, ao invés de ser pedido por uma fonte externa, então, o custo de pedido ou setup (preparação) pode ser incluído no custo de produção, mais especificamente, no custo para se ligar ou desligar uma máquina.
Fresadoras
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LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (2)Custo de aquisição de uma unidade: Inclui o custo
do trabalho, custo de material e custos operacionais (impostos, anúncio, reparos aluguel, etc). Se a unidade foi pedida para uma fonte externa, então, o custo de aquisição deve considerado como custo de envio.
+
+
=
22
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (3)Custo de estoque: Custo de armazenar uma unidade no estoque por um período de tempo. Se o período de tempo for ano, então, o custo será expresso em reais por unidade por ano. O custo de estoque inclui: armazenagem, seguro, custo do dinheiro e custo de obsolecência. Usualmente, o custo mais importante é o
do dinheiro devido a
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Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (4)Custo da falta:Ocorre quando a demanda por um
produto não é satisfeita. Se o consumidor aceita que a entrega seja feita depois da data de entrega, então, a demanda é atendida com atraso (back-ordered) com um custo adicional. Se isto não é possível, diz-se que ocorreu uma perda na venda (lost sales) o que pode fazer com que o cliente mude sua preferência e isto afete a demanda futura. Em geral, o custo da falta é difícil de medir em relação aos anteriores.
24
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: Hipótese dos modelos:
(1)Repetição de pedidos: sempre que o estoque atinge um determinado nível a mesma ordem é realizada.
(2)Demanda Constante: Assume-se que a demanda é conhecida e possui uma taxa constante. Ou seja, uma demanda de 1000 unidades por ano implica que a demanda no t-mês será de 1000*t/12.
(3)Tempo de processamento (lead time): O intervalo de tempo entre a realização do pedido e a sua chegada. Por exemplo, se L = 3 meses, então, o pedido chegará 3 meses após a sua requisição.
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LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Hipótese dos modelos:
(1)Demanda Constante: determística e ocorre a uma taxa constante. D é o número de unidades demandadas por ano tal que em um intervalo de t anos será demandado um total de Dt unidades.
(2)Custo do Pedido: qualquer que seja o tamanho do pedido (q unidades), o custo de setup é K.
(3)Tempo de processamento (lead time): É zero tal que um pedido só é pedido se o nível de estoque L for igual a zero (L = 0) para evitar custos de estoque desnecessários (L > 0).
(4)Sem falta: toda a demanda é atendida.
(5)Custo de estoque: custo por unidade no período é h.
26
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Suponha que TC(q) é a função do custo anual ao se pedir q unidades por tempo quando L = 0. Para se determinar o valor de q que minimiza o custo anual (q*), detalha-se TC(q):
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
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Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
Se cada pedido tem q unidades, então, D/q pedidos deverão ser realizados para atender a demanda anual D. Se o custo por pedido é K, então:
Custo pedido
ano
Custo pedido pedidos
ano
=
*
=
KDq
28
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
Para qualquer pedido o custo de compra de cada unidade é p. Se por ano D unidades são compradas, então:
Custo compra
ano
Custo compra
unidade
unidades
ano
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LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
Para calcular o custo anual de estoque, usa-se a seguinte equação:
Custo estoque
ano
=
hq
2
Custo estoque 1 unidade/ano
30
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
TC(q) = KD + +
q pD
hq
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Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
TC(q) = KD + +
q pD
hq
2
32
FUNÇÃO
Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
33
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FUNÇÃO
Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
(A) f(q) = h/2*q
(B) g(q) = KD*1/q
y = 2x -1
y = h/2*1 = h/2
y = h/2*0 = 0
q
1
0
y
h/2
0
q
1
0
y
h/2
0
34
FUNÇÃO
Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
(A) f(q) = h/2*q
(B) g(q) = KD*1/q
0
1
h/2
(A) f(q) = h/2*q
q
y
f
y = 2x -1
y = h/2*1 = h/2
y = h/2*0 = 0
q
1
0
y
h/2
0
q
1
0
y
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Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
TC(q) = KD + +
q pD
hq
2
36
FUNÇÃO
Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
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FUNÇÃO
(B) g(x) = 1/x
x
-1
1 2
-2
KD*y = KD*1/q
y = 1/(1/10)=10
y = 1/(1/100)=100
q
1/10
1/100
y
10
100
y = 1/10=0.1
y = 1/1=1
10
1
0.1
1
y = 1/100=0.01
100
0.01
Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
(A) f(q) = h/2*q
(B) g(q) = KD*1/q
38
FUNÇÃO
(A)A expressão f(q) = h/2*q está definida para
todos os números reais tal que seu domínio é todo
o conjunto dos números reais, denotado por
ℜ
ℜ
ℜ
ℜ
. O
gráfico mostra também que a imagem é
ℜ
ℜ
ℜ
ℜ
.
Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio
e a imagem de cada função.
(A) f(q) = h/2*q
(B) g(q) = KD*1/q
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Graficamente:
Custo anual
q 0
Custo estoque: (h/2)q
40
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Graficamente:
Custo anual
q 0
41
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LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Graficamente:
Custo anual
q 0
Custo estoque: (h/2)q
Custo pedido: KD/q
42
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
TC(q) = KD + +
q pD
hq
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Graficamente:
Custo anual
q 0
Custo total anual: TC(q)
Custo estoque: (h/2)q
Custo pedido: KD/q
44
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Graficamente:
Custo anual
q
0 q*
Custo total anual: TC(q)
Custo estoque: (h/2)q
Custo pedido: KD/q Menor
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Estudo de Caso: Dynamic Pricing
46 Atividade Interdisciplinar:
Estudo de Caso: Dynamic Pricing
• Formar grupos de 2 ou 3 pessoas com diferentes formações e/ou experiências.
• Escolher o tema:
♦Tema 1: “Construindo uma função de dinâmica de preço” (vide texto “A dança dos preços”);
♦Tema 2: “Quando e onde aplicar Dynamic Pricing” (vide texto “Precificação dinâmica: O que é e o que não é”).
• Em 10 minutos, elaborar resumo acerca das discussões.
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Atividade Interdisciplinar:
Tema 1
Grupo
Conclusões
48
Estudo de Caso: Dynamic Pricing
Atividade Interdisciplinar:
Tema 2
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Estudo de Caso: Dynamic Pricing
50 Taxas de Variação:
Seja y uma função de x tal que y = f(x). Se variar de x1 para x2, então, ocorrerá uma variação correspondente em y de f(x1) para f(x2). Se ∆∆∆∆x = x2 – x1 e ∆∆∆∆y = y2 – y1, pode-se dizer que a taxa média de variação de y em relação a x no intervalo [x1, x2] é:
LIMITES E DERIVADAS
1 2
1
2
)
(
)
(
x
x
x
f
x
f
x
y
−
−
=
∆
∆
(3)O limite dessa taxa de variação média é chamada de taxa instantânea de variação txi de y em relação a x:
1 2 1 2 0
)
(
)
(
lim
lim
12
x
x
x
f
x
f
x
y
txi
x x x−
−
=
∆
∆
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Taxas de Variação:
Portanto, a taxa de variação média pode ser vista como uma generalização do conceito de velocidade, ou ainda, da inclinação da reta secante a uma curva. O limite da taxa de variação média produz a taxa de variação instantânea que pode ser vista como a inclinação da reta tangente, ou ainda, como a derivada de uma função f(x) em um ponto x1.
0
y
x
x
1x
2f(x
2)
f(x
1)
∆∆∆∆y=y2-y1
∆∆∆∆x=x2-x1
52 Para encontrar a reta tangente que passa por P, basta fazer o ponto Q tender a P ao longo da curva C. Para tanto, toca uma curva em apenas 1 ponto, ou seja, faz-se x tender a a. Se mpq tender a um número m, então, no limite a reta e a inclinação mpq da secante PQ tende a reta e a inclinação m da tangente por P.
LIMITES E DERIVADAS
0
y
x
Q
P
Q
Q
x
a
x
a
f
x
f
m
a x−
−
=
→)
(
)
(
lim
pq P Qm
m
→=
lim
Desde que o limite exista
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LIMITES E DERIVADAS
A derivada como função:
A derivada de uma função f(x) para um ponto fixo a é dada por:
h
a
f
h
a
f
a
f
h)
(
)
(
lim
)
(
'
0−
+
=
→Esta definição pode ser generalizada para qualquer ponto a tal que:
h
x
f
h
x
f
x
f
h)
(
)
(
lim
)
(
'
0−
+
=
→ (6)Assim, para qualquer x, para o qual o limite existe, atribui-se a x o valor f’(x) e assim, pode-se dizer que f’ é uma função chamada de derivada de f e dada pela Eq.(6).
54
DERIVADAS
Derivadas de funções polinomiais: 1. Derivada de Função Constante:
Seja f(x) = c, então: f’(x) = 0
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Derivadas de funções polinomiais: 2. Derivada de Função Potência:
Seja f(x) = xn, onde n é um inteiro positivo. Então:
• Se n = 1: f(x) = x, então:
• Se n = 2: f(x) = x2, então:
• Se n = 3: f(x) = x3, então:
• Logo:
1
)
(
=
dx
x
d
x dx x d 2 ) ( 2 = 2 3 3 ) ( x dx x d = 1)
(
−=
n nnx
dx
x
d
56Exemplo 4: Calcular as derivadas (f’(x)) para:
(A)f(x) = x
6DERIVADAS
(B)f(t) = t
45 6
6x
dx
)
d(x
(x)
f'
=
=
3 4
4t
dt
)
d(t
(t)
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DERIVADAS
Exemplo 5: A regra anterior também é válida
para os expoentes negativos ou fracionários:
(A)f(x) = (1/x)
(B)
2 2 -1 -1 --1x
1
-(-1)x
(-1)x
dx
)
d(x
dx
d(1/x)
=
=
=
=
x
2
1
(1/2)x
(1/2)x
dx
)
d(x
dx
)
x
d(
=
1/2=
1/2-1=
-1/2=
x
f
(
x
)
=
Assim, a regra da potência é válida também para
qualquer n número real.
58
DERIVADAS
Exemplo 6: Derive:
(A)f(x) = (1/x
2)
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Exemplo 6: Derive:
(A)f(x) = (1/x
2)
(B)
3 3 -1 -2 --2x
2
-(-2)x
(-2)x
dx
)
d(x
dx
d(f(x))
=
=
=
=
3 1/3 -1 -2/3 2/3 3 2
x
3
2
(2/3)x
(2/3)x
dx
)
d(x
dx
)
x
d(
=
=
=
=
3
x
2f(x)
=
60 Resumo de Regras de Derivação:
(cf’) = c(f’)
(f+g)’ = (f’) + (g’)
(f-g)’ = (f’) - (g’)
(fg)’ = (f)(g’) + (g)(f’)
(f/g)’ = ((g)(f’)-(f)(g’))/g2
61
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DERIVADAS
Regra da Cadeia:
Seja g for derivável em x e f for derivável em g(x), então, a função composta F = f o g, dada por F(x) = f(g(x)) será dada por:
F’(x) = f’(g(x))*g’(x)
Se y = f(u) e u = g(x) deriváveis, então:
(1)
Ou ainda:
(f o g)’(x) = f’(g(x))*g’(x) (2)
dx
du
du
dy
dx
dy
=
62DERIVADAS
Observação sobre a Regra da Cadeia: Na equação (1):
dy/du refere-se à derivada de y quando esta é
considerada uma função de u (derivada de y em relação à u), ao passo que du/dx se refere à derivada de u quando esta é uma função de x (derivada de u em relação à x).
Na equação (2) significa que primeiro deriva-se a função de fora (f) e depois multiplica-se pela derivada da função de dentro (g):
)
(
'
*
))
(
(
'
))]
(
(
[
]
[
x
g
x
g
f
dx
x
g
f
d
dx
y
d
=
=
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Exemplo 6: Encontrar F’(x) se F(x) = (x
2+1)
1/2.
64
Exemplo 6: Encontrar F’(x) se F(x) = (x
2+1)
1/2.
DERIVADAS
Solução 1:
Seja F(x) = (x2+1)1/2 = (f o g)(x) = f(g(x)), onde: f(u) = (u)1/2 e u = g(x) = (x2+1)
Logo f’(u) = (1/2)u-1/2 e g’(x) = 2x
Então:
65
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MÁXIMOS E MÍNIMOS
Definição:
Uma função tem máximo absoluto (global) em c se f(c)
≥≥≥≥ f(x) para todo x em D, onde D é o domínio de f, e f(c) é dito valor máximo de f em D. Analogamente, f tem um mínimo absoluto em D se f(c) ≤ f(x) para todo x em D e f(c) é dito valor mínimo de f. Os valores máximo e mínimo de f são ditos valores extremos.
Máximo Global
Mínimo Global
x
y
f(x)
66 Definição:
Uma função f tem máximo local em c se f(c) ≥≥≥≥ f(x) quando x estiver na vizinhança de c. Analogamente, f tem um mínimo local em c se f(c) ≤ f(x) quando x está na vizinhança de c.
Máximo local
Mínimo local
x
y
f(x)
Vizinhança
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-1
0
y=x
21
y
x
1
Exemplo 7: Seja f(x) = x
2, seu gráfico é dado por:
f(0)=0 é mínimo, pois
f(0) ≤ f(x) para qualquer x.
Mínimo Global em x = 0
68
-1
0
y=1-x
21
y
x
1
Exemplo 8: Seja f(x) = 1-x
2, seu gráfico é dado por:
f(0)=1 é máximo, pois
f(0) ≥≥≥≥ f(x) para qualquer x.
Máximo Global em x = 0
69
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-1
0
y=x
31
y
x
Exemplo 9: Seja f(x) = x
3, seu gráfico é dado por:
A função f não tem ponto
de máximo nem de mínimo.
Não tem mínimo global ! Não tem máximo global !
MÁXIMOS E MÍNIMOS
70 Definição:
Um número crítico de uma função f é um número c no domínio de f onde f’(c) = 0 ou f’(c) não existe.
f’(c2) = 0
x
y
f(x)
c
1c
2c
3c
4no. crítico
f’(c1) = 0
f’(c3) = 0
f’(c4) = 0
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Máximo Global
Mínimo Global
x
y
f(x)
Definição:
Se f tiver um máximo ou mínimo local em c, então, c é um número crítico de f.
c
1c
2c
3c
4no. crítico
f’(c1) = 0
Máximo local
Mínimo local
72
LIMITES E DERIVADAS
-1
0
y=1-x
21
y
x
1
Exemplo 10: Para encontrar os números críticos de
f(x) = 1-x
2: f’(x) = 0
→
→
→
→
–2x = 0
→
→
→
→
x = 0
f(0)=1 é máximo, pois
f(0) ≥≥≥≥ f(x) para qualquer x.
73
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Exemplo 11: Encontrar os pontos críticos da
função de lucro L(x) definida por:
L(x) = R(x) – C(x) onde :
R(x) = -0.01x
2+ 2x + 2000 e
C(x) = 0,08x + 1000
LIMITES E DERIVADAS
74
Exemplo 11: Encontrar os pontos críticos da
função de lucro L(x) definida por:
L(x) = R(x) – C(x) onde :
R(x) = -0.01x
2+ 2x + 2000 e
C(x) = 0,08x + 1000
LIMITES E DERIVADAS
Para encontrar os pontos críticos usa-se L’(x)=0:
L’(x)=0→→→→ -0,02*x + 1,92 = 0→→→→ x* = 1,92/0,02→→→→ x*= 96
Para este valor de produção x*=96 o lucro é dado por:
L(96) = R(96) – C(96) = 2099,84 – 1007,68 = 1092,16
Observe que L(97) = 1092,15 o que é coerente com o valor do lucro marginal (L’(96)) em x*=96, indicando que o incremento da produção (de 96 para 97) não
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Observações sobre máximos e mínimos:
Nem todo ponto crítico c de uma função f é um ponto de máximo ou mínimo de f.
Exemplo 12: Para y = x
3, pode-se obter o ponto
crítico c com y’ = 0:
Se y’ = 3x
2, então, y’ = 0
→
→
→
→
3x
2= 0
→
→
→
→
x = 0.
Mas, observe no gráfico, dado a seguir, que
x = 0 não é ponto de máximo nem de mínimo
de y, apesar de ser ponto crítico. Álias, esta
função não possui nem ponto de máximo nem
ponto de mínimo.
76
-1
0
y=x
31
y
x
Exemplo 13: Seja y = x
3, seu gráfico é dado por:
A função f não tem ponto
de máximo nem de mínimo.
Não tem mínimo global ! Não tem máximo global ! Ponto crítico !
77
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Teste da derivada segunda:
Suponha que f’’ seja contínua na proximidade de c podem ocorrer 3 casos:
Caso 1: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) < 0, então, f tem um máximo local em c.
Caso 2: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) > 0, então, f tem um mínimo local em c.
Caso 3: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) = 0, então, f não tem nem máximo nem um mínimo local em c.
MÁXIMOS E MÍNIMOS
78
Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:
Caso 1
Seja y = 1-x2:
y’ = -2x →→→→ y’ = 0
→ →→
→ x = 0
y’’ = -2 < 0
Se y’’ em x=0 é -2 < 0. Logo, x=0
é ponto crítico e ponto de máximo.
Caso 2
Seja y = x2:
y’ = 2x →→→→ y’ = 0
→ → →
→ x = 0
y’’ = 2 > 0
Se y’’ em x=0 é 2 < 0. Logo, x=0
é ponto crítico e ponto de mínimo.
Caso 3
Seja y = x3:
y’ = 3x2 →→→→ y’ = 0
→ →→
→ x = 0
y’’ = 6x
Se y’’ em x=0 é 0. Logo, x=0
não é ponto de
máximo nem mínimo.
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-1
0
y=1-x
21
y
x
1
Exemplo 7: Caso 1, seja f(x) = 1-x
2, então:
f(0)=1 é máximo, pois
f(0) ≥≥≥≥ f(x) para qualquer x.
Máximo Global em x = 0
80
-1
0
y’=-2x
1
y
x
2
Exemplo 7: Caso 1, seja f’ = -2x, seu gráfico é:
-2
Troca sinal !
x y’
-2 +4
-1 +2
0 0
1 -2
2 -4
+
81
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0
y
x
Exemplo 7: Caso 1, seja f’ = -2x, seu gráfico é:
Observe que o ponto onde f’(x) troca de sinal (de + para -) é em
x=0. Assim, este ponto é de
máximo (Caso 1). Troca sinal !
+
-MÁXIMOS E MÍNIMOS
82
Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:
Caso 1
Seja y = 1-x2:
y’ = -2x →→→→ y’ = 0
→ →→
→ x = 0
y’’ = -2 < 0
Se y’’ em x=0 é -2 < 0. Logo, x=0
é ponto crítico e ponto de máximo.
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-1
0
y=x
21
y
x
1
Exemplo 8: Caso 2, seja f(x) = x
2, então:
f(0)=0 é mínimo, pois
f(0) ≤ f(x) para qualquer x.
Mínimo Global em x = 0
84
-1
0
y’=2x
1
y
x
2
Exemplo 8: Caso 2, seja f’ = 2x, seu gráfico é:
-2
Troca sinal !
x y’
-2 -4
-1 -2
0 0
1 +2
2 +4
85
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0
y
x
Exemplo 8: caso 2, seja f’ = 2x, seu gráfico é:
Observe que o ponto onde f’(x) troca de sinal (de -para +) é em
x=0. Assim, este ponto é de
mínimo (Caso 2). Troca sinal !
+
-MÁXIMOS E MÍNIMOS
86
Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:
Caso 2
Seja y = x2:
y’ = 2x →→→→ y’ = 0
→ → →
→ x = 0
y’’ = 2 > 0
Se y’’ em x=0 é 2 < 0. Logo, x=0
é ponto crítico e ponto de mínimo.
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-1
0
y=x
31
y
x
Exemplo 9: Caso 3, seja f(x) = x
3, então:
A função f não tem ponto
de máximo nem de mínimo.
Não tem mínimo global ! Não tem máximo global !
88
-1
0
y’=3x
21
y
x
1
Exemplo 9: Caso 3, seja f’ = 3x
2, seu gráfico é:
Não Troca sinal !
x y’
-2 +12
-1 +3
0 0
1 +3
2 +12
+
89
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0
y
x
Exemplo 9: Caso 3, seja f’ = 3x
2, seu gráfico é:
Troca sinal !
+
+
Observe que em x = 0 f’(x) não troca de sinal (de + para +). Assim, não é ponto de
máximo nem mínimo
(Caso 3).
MÁXIMOS E MÍNIMOS
90
Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:
Caso 3
Seja y = x3:
y’ = 3x2 →→→→ y’ = 0
→ →→
→ x = 0
y’’ = 6x
Se y’’ em x=0 é 0. Logo, x=0
não é ponto de
máximo nem mínimo.
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-1
0
y=-x
31
y
x
Exemplo 9: Caso 3, seja f(x) = -x
3, então:
A função f não tem ponto
de máximo nem de mínimo.
Não tem mínimo global !
Não tem máximo global !
1
-1
92
-1
0
y’=-3x
21
y
x
1
Exemplo 9: Caso 3, seja f’ = -3x
2, seu gráfico é:
Não Troca sinal !
x y’
-2 -12
-1 -3
0 0
1 -3
2 -12
--1
93
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0
y
x
Exemplo 5: Caso 3, seja f’ = 3x
2, seu gráfico é:
Observe que em x = 0 f’(x) não troca de sinal (de – para -). Assim, não é ponto de
máximo nem mínimo
(Caso 3).
-
-Não Troca sinal !
MÁXIMOS E MÍNIMOS
94
Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:
Caso 3
Seja y = x3:
y’ = 3x2 →→→→ y’ = 0
→ →→
→ x = 0
y’’ = 6x
Se y’’ em x=0 é 0. Logo, x=0
não é ponto de
máximo nem mínimo.
© UNESP 6 Agosto 2008
Teste da derivada segunda:
Suponha que f’’ seja contínua na proximidade de c podem ocorrer 3 casos:
Caso 1: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) < 0, então, f tem um máximo local em c.
Caso 2: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) > 0, então, f tem um mínimo local em c.
Caso 3: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) = 0, então, f não tem nem máximo nem um mínimo local em c.
96 Definição:
Um ponto P na curva y = f(x) é chamado de ponto de inflexão se f é contínua no ponto e a curva mudar de
côncava para cima para côncava para baixo ou vice-versa no ponto P.
MÁXIMOS E MÍNIMOS
-1
0
y=x
31
y
x
Côncava para cima
Côncava para baixo
97
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Exemplo 15: Seja f(x) = 3x
4– 12x
2, encontrar os
pontos críticos e determinar quais são os pontos de
máximo, mínimo e inflexão:
MÁXIMOS E MÍNIMOS
98
Exemplo 15: Seja f(x) = 3x
4– 12x
2, encontrar os
pontos críticos e determinar quais são os pontos de
máximo, mínimo e inflexão:
MÁXIMOS E MÍNIMOS
Para encontrar os pontos críticos usa-se f’ = 0:
f’(x) = 12x3 – 24x = 0 → 12x(x2 – 2) = 0
Assim:
12x = 0 → x1 = 0
x2 – 2 = 0 → x = ±(2)1/2 → x
2 = +(2)1/2 e x3 = -(2)1/2
Para classificar os pontos usa-se f’’(x):
© UNESP 6 Agosto 2008
Aplicando os pontos x1, x2 e x3 em f’’(x):
(i) x1 = 0: f’’(x1) = 36x21 – 24 = 0 - 24 < 0, logo x1 é ponto de máximo.
(ii) x2 = +(2)1/2 : f’’(x
2) = 36x22 – 24 = 36(21/2)2 - 24 = 72 – 24 = 48 > 0, logo x2 é ponto de mínimo.
(iii) x3 = -(2)1/2 : f’’(x
3) = 36x23 – 24 = 36(-21/2)2 - 24 = 72 – 24 = 48 > 0, logo x3 é ponto de mínimo.
100
MÁXIMOS E MÍNIMOS
Gráfico de f(x) = 3x4 – 12x2:
0
y=3x
4-12x
2y
x
-12
Máximo Local em x = 0
2
−
2
101
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LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Graficamente:
Custo anual
q
0 q*
Custo total anual: TC(q)
Custo estoque: (h/2)q
Custo pedido: KD/q Menor
custo
102
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
TC(q) = + +
Para achar q que minimiza TC(q), usa-se TC’(q) = 0: KD
q pD
hq
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Resumo de Regras de Derivação:
(cf’) = c(f’)
(f+g)’ = (f’) + (g’)
(f-g)’ = (f’) - (g’)
(fg)’ = (f)(g’) + (g)(f’)
(f/g)’ = ((g)(f’)-(f)(g’))/g2
0
)
(
=
dx
c
d
1)
(
−=
n nnx
dx
x
d
104LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
TC(q) = + +
Para achar q que minimiza TC(q), usa-se TC’(q) = 0:
TC’(q) = - + = 0
105
© UNESP 6 Agosto 2008
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: A fórmula encontrada para q* é denominada de lote econômico de compra (Economic Order Quantity – EOQ).
Pode ser demonstrado q* minimiza TC(q). Para tanto, se TC’’(q) = 2KD/q3 > 0, para todo q > 0, então, TC(q) é uma função convexa. Assim, q* minimiza o custo anual total.
106
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Observações:
(1) O EOQ não depende do preço de compra por unidade p, pois o tamanho do lote não modifica este valor. Assim, o custo de compra anual independe de q. Essa hipótese será modificada mais para frente.
(2) Se cada lote tem q* unidade, então, no ano será realizado um total de D/q* pedidos.
(3) Pelo EOQ o tamanho do lote aumenta conforme K (custo de setup) aumenta, mas diminui se h (custo de estoque) aumenta. Se D (demanda) aumenta 4x, então, q* só aumenta 2x devido ao fator de D1/2.
1/2
h
2KD
q*
© UNESP 6 Agosto 2008
Observações:
(4) Para q* o custo anual de estoque e de pedido são iguais. Isto é:
Custo estoque = = =
Custo pedido = = =
hq* 2 1/2
h
2KD
2
h
KD q 1/2h
2KD
KD
1/22
KDh
1/22
KDh
108LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Graficamente:
Custo anual
q
0 q*
Custo total anual: TC(q)
Custo estoque: h(q/2)
109
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Atividade Interdisciplinar:
Estudo de Caso: Commodities x Fast Fashion
• Formar grupos de 2 ou 3 pessoas com diferentes formações e/ou experiências.
• Escolher o tema:
♦Tema 1: “Commodities: estratégias de redução de custos” (vide vídeos sobre commodities e a Vale);
♦Tema 2: “O conceito fast fashion e suas
implicações logísticas” (vide texto “Roupas à prova de crise”).
• Em 10 minutos, esboçar a função lote econômico para as empresas abordadas de acordo com o tema.
• Cada grupo deve em 2 minutos apresentar aos demais grupos suas conclusões.
110
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OBRIGADO !!!
112
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
ANEXO I
113
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LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:
TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +
custo anual de estoque
Para calcular o custo anual de estoque, suponha que o período considerado é de [0,T], o custo por unidade por ano é igual à h e em média IM unidades são
armazenadas por ano, então, o custo de estoque no período é: hTIM. Se I(t) é o nível de estoque no instante t, então, IM(T) no período de 0 até T é:
Assim, o custo de estoque de 0 até T é: hTIM(T).
T
dt
t
I
T
I
T M∫
=
0)
(
)
(
∫
=
T MT
hTI
dt
t
hI
0)
(
)
(
114LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Para melhor determinar hTIM(T) é necessário examinar o comportamento de I ao longo do tempo assume-se que:
(i) Um pedido de tamanho q chega no instante t = 0.
(ii)Se a demanda por ano é D, então leva q/D anos para o estoque chegar a zero de novo.
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Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Graficamente:
t
I(t)
q
q/D
2q/D
3q/D
(i)Em t = 0 chega pedido tamanho q
(i)Em q/D anos o estoque é zero (iii)Declinar com inclinação -D
116
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Definição de ciclo:
Qualquer intervalo que comece com a chegada de um pedido e termine no instante anterior a chegada de outro pedido é chamado de ciclo.
t
I(t)
q
q/D
2q/D
3q/D
Ciclo Os ciclos têm tamanho:(q/D) Um ano contém:
117
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LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Exemplo de Ciclo e Número de Ciclos em um Ano: Suponha que a demanda D em um ano é de 900 unidades e que o tamanho dos lotes q é 300. Os ciclos têm
tamanho q/D = 1/3 ano e o ano tem D/q = 3 ciclos.
t
I(t)
300
1/3
2/3
1
Ciclo Tamanho ciclo:(q/D) = (1/3) Um ano contém:
(1)/(1/3)ciclos = 3/1 ciclos
118
LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO
Ciclo:
I(t)
q
O volume médio de produtos em estoque qM em um ciclo é apenas a metade do máximo atingido no ciclo: q/2. Esta afirmação é válida para qualquer modelo com demanda constante e no qual a falta não é permitida.
q
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Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:
Para calcular o custo anual de estoque, usa-se:
Custo estoque
ano
Custo estoque
ciclo
ciclos
ano
=
*
Custo estoque
ciclo
=
q
2
*
qD
*
hEstoque médio no ciclo Duração do ciclo
Custo 1 unidade
=
q2h
2D
D
q
Custo estoque
ano
=
hq