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TÓPICOS EM PESQUISA OPERACIONAL AULA 2 – Revisão de Função e Derivada

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(1)

1

© UNESP 6 Agosto 2008

Autor: Anibal Tavares de Azevedo

Limeira, 12 de Março 2014

TÓPICOS EM PESQUISA OPERACIONAL

AULA 2 – Revisão de Função e Derivada

2

REVISÃO

A desintegração da

persistência da memória

Salvador Dali

Sócrates

(2)

© UNESP 6 Agosto 2008

Em várias situações é interessante saber como estão relacionadas diferentes quantidades. Por exemplo:

(1) O preço de uma ação na bolsa de valores no tempo;

(2) A demanda de energia elétrica (ou de um outro produto qualquer) no tempo;

Nos exemplos anteriores deseja-se conhecer a relação entre o valor de uma variável (preço ação, demanda, etc) com o valor de outra variável (tempo).

Valor de ação Demanda de energia Balança Comercial

4

FUNÇÃO

Definição de Função:

Uma função f é uma lei que associa cada elemento x em um conjunto D exatamente a um elemento f(x) em um conjunto E.

Nos exemplos anteriores, ao se fornecer um valor x, correspondente ao tempo, automaticamente fica determinado o valor f(x) (preço, demanda).

x

(entrada)

f

(saída)

Função f(x): x

2

(3)

5

© UNESP 6 Agosto 2008

FUNÇÃO

x

f

a

f(a)

D

f

E

Diagrama de flechas

Domínio

Imagem

Variável independente

Variável

dependente

Em geral, considera-se funções tais que D

e E são conjuntos de números reais.

6

FUNÇÃO

Visualizando uma função

0

f(1)

f(2)

f(x)

(x,f(x))

1

2

x

x

domínio

imagem

y=f(x)

(4)

© UNESP 6 Agosto 2008

0

1

x

1

Exemplo 1:

(A)Encontrar os valores de f(1) e f(5).

(B)Qual o domínio e a imagem de f?

8

FUNÇÃO

0

1

2

3

4

5

6

7

x

1

(5)

9

© UNESP 6 Agosto 2008

FUNÇÃO

Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(A) f(x) = 2x - 1

(B) g(x) = 1/x

10

FUNÇÃO

Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(A) f(x) = 2x - 1

(B) g(x) = 1/x

0

1/2

-1

(A) f(x) = 2x – 1

x

y

f

y = 2x -1

y = 2*1/2 – 1 = 0

y = 2*0 -1 =-1

x

1/2

0

y

0

-1

x

1/2

0

y

(6)

© UNESP 6 Agosto 2008

Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(A) f(x) = 2x - 1

(B) g(x) = 1/x

12

FUNÇÃO

Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(A) f(x) = 2x - 1

(B) g(x) = 1/x

(B) g(x) = 1/x

x

-1

1 2

-2

y = 1/x

y = 1/(1/10)=10

y = 1/(1/100)=100

x

1/10

1/100

y

10

100

y = 1/10=0.1

y = 1/1=1

10

1

0.1

1

y = 1/100=0.01

(7)

13

© UNESP 6 Agosto 2008

FUNÇÃO

Exemplo 2: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(A) f(x) = 2x - 1

(B) g(x) = 1/x

(A)A expressão f(x) = 2x – 1 está definida para

todos os números reais tal que seu domínio é todo

o conjunto dos números reais, denotado por

. O

gráfico mostra também que a imagem é

.

(B)A expressão g(x) = 1/x é tal que seu domínio é

\{0} (não está definida em x = 0). A imagem de g

é R\{0} como pode ser observado no gráfico. Possui

comportamento assintótico: x

0, y

→∞

→∞

→∞

→∞

; x

→∞

→∞

→∞

→∞

, y

0.

14

FUNÇÃO

Como determinar se uma curva é uma função:

Uma curva no plano XY é considerado o gráfico de uma função f se para todo x1 existe um único f(x1). Em termos gráficos isto significa que uma reta paralela ao eixo y só deve passar por um único ponto pertencente a função f:

0

x

y

(a,b)

b=f(a)

x=a

É função

0

x

y

(a,c)

x=a

(8)

© UNESP 6 Agosto 2008

Função Composta:

É possível combinar duas funções para se obter uma nova função. Neste caso, f é função de u e u, por sua vez, é função de x. Por exemplo:

y = f(u) =

√√√√

u

e g(x) = x

2

+ 1

Assim: y = f(u) = f(g(x)) = f(x

2

+ 1) =

√√√√

(x

2

+ 1)

Dadas duas funções f e g, a função composta fog (também chamada de composição de fog) é definida por:

(fog)(x) = f(g(x))

16

FUNÇÃO

Exemplo 3: Sejam f(x) = x

2

e g(x) = x – 3 encontrar

as funções compostas f o g e g o f.

(f o g)(x) = f(g(x))

(9)

17

© UNESP 6 Agosto 2008

FUNÇÃO

Exemplo 3: Seja f(x) = x

2

e g(x) = x – 3 encontrar

as funções compostas f o g e g o f.

(f o g)(x) = f(g(x)) = f((x-3)) = (x-3)

2

(g o f)(x) = g(f(x)) = g(x

2

) = x

2

- 3

Observações Importantes:

(1)Como observado no Exemplo 3, em geral f o g ≠≠≠≠ g o f.

(2)Cuidado: f o g significa primeiro aplicar a função g e depois aplicar f.

18

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Modelos e Teoria de Estoque

Para se atender a demanda, muitas vezes, as companhias devem empregar produtos disponíveis no estoque. A Teoria de Estoque tenta determinar regras de gerenciamento de modo que ao mesmo tempo o custo de estoque seja minimizado e atenda a demanda. Para tanto, modelos de estoque devem responde a duas perguntas:

(1)Quando uma ordem de produção deve ser realizada?

(2)Quão grande ela deve ser?

(10)

© UNESP 6 Agosto 2008

Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (1)Custo de pedido ou Setup: O custo de se realizar

um pedido é independente do tamanho do lote. Exemplo: custo de frete.

ou

R$ 100,00

20

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (1)Custo de pedido ou Setup: Se um produto é

fabricado internamente, ao invés de ser pedido por uma fonte externa, então, o custo de pedido ou setup (preparação) pode ser incluído no custo de produção, mais especificamente, no custo para se ligar ou desligar uma máquina.

Fresadoras

(11)

21

© UNESP 6 Agosto 2008

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (2)Custo de aquisição de uma unidade: Inclui o custo

do trabalho, custo de material e custos operacionais (impostos, anúncio, reparos aluguel, etc). Se a unidade foi pedida para uma fonte externa, então, o custo de aquisição deve considerado como custo de envio.

+

+

=

22

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (3)Custo de estoque: Custo de armazenar uma unidade no estoque por um período de tempo. Se o período de tempo for ano, então, o custo será expresso em reais por unidade por ano. O custo de estoque inclui: armazenagem, seguro, custo do dinheiro e custo de obsolecência. Usualmente, o custo mais importante é o

do dinheiro devido a

(12)

© UNESP 6 Agosto 2008

Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: (4)Custo da falta:Ocorre quando a demanda por um

produto não é satisfeita. Se o consumidor aceita que a entrega seja feita depois da data de entrega, então, a demanda é atendida com atraso (back-ordered) com um custo adicional. Se isto não é possível, diz-se que ocorreu uma perda na venda (lost sales) o que pode fazer com que o cliente mude sua preferência e isto afete a demanda futura. Em geral, o custo da falta é difícil de medir em relação aos anteriores.

24

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Modelo Determinístico do Lote Econômico de Produção: Hipótese dos modelos:

(1)Repetição de pedidos: sempre que o estoque atinge um determinado nível a mesma ordem é realizada.

(2)Demanda Constante: Assume-se que a demanda é conhecida e possui uma taxa constante. Ou seja, uma demanda de 1000 unidades por ano implica que a demanda no t-mês será de 1000*t/12.

(3)Tempo de processamento (lead time): O intervalo de tempo entre a realização do pedido e a sua chegada. Por exemplo, se L = 3 meses, então, o pedido chegará 3 meses após a sua requisição.

(13)

25

© UNESP 6 Agosto 2008

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Hipótese dos modelos:

(1)Demanda Constante: determística e ocorre a uma taxa constante. D é o número de unidades demandadas por ano tal que em um intervalo de t anos será demandado um total de Dt unidades.

(2)Custo do Pedido: qualquer que seja o tamanho do pedido (q unidades), o custo de setup é K.

(3)Tempo de processamento (lead time): É zero tal que um pedido só é pedido se o nível de estoque L for igual a zero (L = 0) para evitar custos de estoque desnecessários (L > 0).

(4)Sem falta: toda a demanda é atendida.

(5)Custo de estoque: custo por unidade no período é h.

26

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Suponha que TC(q) é a função do custo anual ao se pedir q unidades por tempo quando L = 0. Para se determinar o valor de q que minimiza o custo anual (q*), detalha-se TC(q):

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

(14)

© UNESP 6 Agosto 2008

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

Se cada pedido tem q unidades, então, D/q pedidos deverão ser realizados para atender a demanda anual D. Se o custo por pedido é K, então:

Custo pedido

ano

Custo pedido pedidos

ano

=

*

=

KD

q

28

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

Para qualquer pedido o custo de compra de cada unidade é p. Se por ano D unidades são compradas, então:

Custo compra

ano

Custo compra

unidade

unidades

ano

(15)

29

© UNESP 6 Agosto 2008

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

Para calcular o custo anual de estoque, usa-se a seguinte equação:

Custo estoque

ano

=

hq

2

Custo estoque 1 unidade/ano

30

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

TC(q) = KD + +

q pD

hq

(16)

© UNESP 6 Agosto 2008

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

TC(q) = KD + +

q pD

hq

2

32

FUNÇÃO

Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(17)

33

© UNESP 6 Agosto 2008

FUNÇÃO

Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(A) f(q) = h/2*q

(B) g(q) = KD*1/q

y = 2x -1

y = h/2*1 = h/2

y = h/2*0 = 0

q

1

0

y

h/2

0

q

1

0

y

h/2

0

34

FUNÇÃO

Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(A) f(q) = h/2*q

(B) g(q) = KD*1/q

0

1

h/2

(A) f(q) = h/2*q

q

y

f

y = 2x -1

y = h/2*1 = h/2

y = h/2*0 = 0

q

1

0

y

h/2

0

q

1

0

y

(18)

© UNESP 6 Agosto 2008

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

TC(q) = KD + +

q pD

hq

2

36

FUNÇÃO

Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(19)

37

© UNESP 6 Agosto 2008

FUNÇÃO

(B) g(x) = 1/x

x

-1

1 2

-2

KD*y = KD*1/q

y = 1/(1/10)=10

y = 1/(1/100)=100

q

1/10

1/100

y

10

100

y = 1/10=0.1

y = 1/1=1

10

1

0.1

1

y = 1/100=0.01

100

0.01

Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(A) f(q) = h/2*q

(B) g(q) = KD*1/q

38

FUNÇÃO

(A)A expressão f(q) = h/2*q está definida para

todos os números reais tal que seu domínio é todo

o conjunto dos números reais, denotado por

. O

gráfico mostra também que a imagem é

.

Exemplo 4: Esboçe o gráfico e encontre o domínio

e a imagem de cada função.

(A) f(q) = h/2*q

(B) g(q) = KD*1/q

(20)

© UNESP 6 Agosto 2008

Graficamente:

Custo anual

q 0

Custo estoque: (h/2)q

40

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Graficamente:

Custo anual

q 0

(21)

41

© UNESP 6 Agosto 2008

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Graficamente:

Custo anual

q 0

Custo estoque: (h/2)q

Custo pedido: KD/q

42

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

TC(q) = KD + +

q pD

hq

(22)

© UNESP 6 Agosto 2008

Graficamente:

Custo anual

q 0

Custo total anual: TC(q)

Custo estoque: (h/2)q

Custo pedido: KD/q

44

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Graficamente:

Custo anual

q

0 q*

Custo total anual: TC(q)

Custo estoque: (h/2)q

Custo pedido: KD/q Menor

(23)

45

© UNESP 6 Agosto 2008

Estudo de Caso: Dynamic Pricing

46 Atividade Interdisciplinar:

Estudo de Caso: Dynamic Pricing

• Formar grupos de 2 ou 3 pessoas com diferentes formações e/ou experiências.

• Escolher o tema:

Tema 1: “Construindo uma função de dinâmica de preço” (vide texto “A dança dos preços”);

♦Tema 2: “Quando e onde aplicar Dynamic Pricing” (vide texto “Precificação dinâmica: O que é e o que não é”).

• Em 10 minutos, elaborar resumo acerca das discussões.

(24)

© UNESP 6 Agosto 2008

Atividade Interdisciplinar:

Tema 1

Grupo

Conclusões

48

Estudo de Caso: Dynamic Pricing

Atividade Interdisciplinar:

Tema 2

(25)

49

© UNESP 6 Agosto 2008

Estudo de Caso: Dynamic Pricing

50 Taxas de Variação:

Seja y uma função de x tal que y = f(x). Se variar de x1 para x2, então, ocorrerá uma variação correspondente em y de f(x1) para f(x2). Se ∆∆∆∆x = x2 x1 e ∆∆∆∆y = y2 – y1, pode-se dizer que a taxa média de variação de y em relação a x no intervalo [x1, x2] é:

LIMITES E DERIVADAS

1 2

1

2

)

(

)

(

x

x

x

f

x

f

x

y

=

(3)

O limite dessa taxa de variação média é chamada de taxa instantânea de variação txi de y em relação a x:

1 2 1 2 0

)

(

)

(

lim

lim

1

2

x

x

x

f

x

f

x

y

txi

x x x

=

(26)

© UNESP 6 Agosto 2008

Taxas de Variação:

Portanto, a taxa de variação média pode ser vista como uma generalização do conceito de velocidade, ou ainda, da inclinação da reta secante a uma curva. O limite da taxa de variação média produz a taxa de variação instantânea que pode ser vista como a inclinação da reta tangente, ou ainda, como a derivada de uma função f(x) em um ponto x1.

0

y

x

x

1

x

2

f(x

2

)

f(x

1

)

∆∆∆∆y=y2-y1

∆∆∆∆x=x2-x1

52 Para encontrar a reta tangente que passa por P, basta fazer o ponto Q tender a P ao longo da curva C. Para tanto, toca uma curva em apenas 1 ponto, ou seja, faz-se x tender a a. Se mpq tender a um número m, então, no limite a reta e a inclinação mpq da secante PQ tende a reta e a inclinação m da tangente por P.

LIMITES E DERIVADAS

0

y

x

Q

P

Q

Q

x

a

x

a

f

x

f

m

a x

=

)

(

)

(

lim

pq P Q

m

m

=

lim

Desde que o limite exista

(27)

53

© UNESP 6 Agosto 2008

LIMITES E DERIVADAS

A derivada como função:

A derivada de uma função f(x) para um ponto fixo a é dada por:

h

a

f

h

a

f

a

f

h

)

(

)

(

lim

)

(

'

0

+

=

Esta definição pode ser generalizada para qualquer ponto a tal que:

h

x

f

h

x

f

x

f

h

)

(

)

(

lim

)

(

'

0

+

=

(6)

Assim, para qualquer x, para o qual o limite existe, atribui-se a x o valor f’(x) e assim, pode-se dizer que f’ é uma função chamada de derivada de f e dada pela Eq.(6).

54

DERIVADAS

Derivadas de funções polinomiais: 1. Derivada de Função Constante:

Seja f(x) = c, então: f’(x) = 0

(28)

© UNESP 6 Agosto 2008

Derivadas de funções polinomiais: 2. Derivada de Função Potência:

Seja f(x) = xn, onde n é um inteiro positivo. Então:

• Se n = 1: f(x) = x, então:

• Se n = 2: f(x) = x2, então:

• Se n = 3: f(x) = x3, então:

Logo:

1

)

(

=

dx

x

d

x dx x d 2 ) ( 2 = 2 3 3 ) ( x dx x d = 1

)

(

=

n n

nx

dx

x

d

56

Exemplo 4: Calcular as derivadas (f’(x)) para:

(A)f(x) = x

6

DERIVADAS

(B)f(t) = t

4

5 6

6x

dx

)

d(x

(x)

f'

=

=

3 4

4t

dt

)

d(t

(t)

(29)

57

© UNESP 6 Agosto 2008

DERIVADAS

Exemplo 5: A regra anterior também é válida

para os expoentes negativos ou fracionários:

(A)f(x) = (1/x)

(B)

2 2 -1 -1 --1

x

1

-(-1)x

(-1)x

dx

)

d(x

dx

d(1/x)

=

=

=

=

x

2

1

(1/2)x

(1/2)x

dx

)

d(x

dx

)

x

d(

=

1/2

=

1/2-1

=

-1/2

=

x

f

(

x

)

=

Assim, a regra da potência é válida também para

qualquer n número real.

58

DERIVADAS

Exemplo 6: Derive:

(A)f(x) = (1/x

2

)

(30)

© UNESP 6 Agosto 2008

Exemplo 6: Derive:

(A)f(x) = (1/x

2

)

(B)

3 3 -1 -2 --2

x

2

-(-2)x

(-2)x

dx

)

d(x

dx

d(f(x))

=

=

=

=

3 1/3 -1 -2/3 2/3 3 2

x

3

2

(2/3)x

(2/3)x

dx

)

d(x

dx

)

x

d(

=

=

=

=

3

x

2

f(x)

=

60 Resumo de Regras de Derivação:

(cf’) = c(f’)

(f+g)’ = (f’) + (g’)

(f-g)’ = (f’) - (g’)

(fg)’ = (f)(g’) + (g)(f’)

(f/g)’ = ((g)(f’)-(f)(g’))/g2

(31)

61

© UNESP 6 Agosto 2008

DERIVADAS

Regra da Cadeia:

Seja g for derivável em x e f for derivável em g(x), então, a função composta F = f o g, dada por F(x) = f(g(x)) será dada por:

F’(x) = f’(g(x))*g’(x)

Se y = f(u) e u = g(x) deriváveis, então:

(1)

Ou ainda:

(f o g)’(x) = f’(g(x))*g’(x) (2)

dx

du

du

dy

dx

dy

=

62

DERIVADAS

Observação sobre a Regra da Cadeia: Na equação (1):

dy/du refere-se à derivada de y quando esta é

considerada uma função de u (derivada de y em relação à u), ao passo que du/dx se refere à derivada de u quando esta é uma função de x (derivada de u em relação à x).

Na equação (2) significa que primeiro deriva-se a função de fora (f) e depois multiplica-se pela derivada da função de dentro (g):

)

(

'

*

))

(

(

'

))]

(

(

[

]

[

x

g

x

g

f

dx

x

g

f

d

dx

y

d

=

=

(32)

© UNESP 6 Agosto 2008

Exemplo 6: Encontrar F’(x) se F(x) = (x

2

+1)

1/2

.

64

Exemplo 6: Encontrar F’(x) se F(x) = (x

2

+1)

1/2

.

DERIVADAS

Solução 1:

Seja F(x) = (x2+1)1/2 = (f o g)(x) = f(g(x)), onde: f(u) = (u)1/2 e u = g(x) = (x2+1)

Logo f’(u) = (1/2)u-1/2 e g’(x) = 2x

Então:

(33)

65

© UNESP 6 Agosto 2008

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Definição:

Uma função tem máximo absoluto (global) em c se f(c)

≥≥≥≥ f(x) para todo x em D, onde D é o domínio de f, e f(c) é dito valor máximo de f em D. Analogamente, f tem um mínimo absoluto em D se f(c) f(x) para todo x em D e f(c) é dito valor mínimo de f. Os valores máximo e mínimo de f são ditos valores extremos.

Máximo Global

Mínimo Global

x

y

f(x)

66 Definição:

Uma função f tem máximo local em c se f(c) ≥≥≥≥ f(x) quando x estiver na vizinhança de c. Analogamente, f tem um mínimo local em c se f(c) f(x) quando x está na vizinhança de c.

Máximo local

Mínimo local

x

y

f(x)

Vizinhança

(34)

© UNESP 6 Agosto 2008

-1

0

y=x

2

1

y

x

1

Exemplo 7: Seja f(x) = x

2

, seu gráfico é dado por:

f(0)=0 é mínimo, pois

f(0) ≤ f(x) para qualquer x.

Mínimo Global em x = 0

68

-1

0

y=1-x

2

1

y

x

1

Exemplo 8: Seja f(x) = 1-x

2

, seu gráfico é dado por:

f(0)=1 é máximo, pois

f(0) ≥≥≥≥ f(x) para qualquer x.

Máximo Global em x = 0

(35)

69

© UNESP 6 Agosto 2008

-1

0

y=x

3

1

y

x

Exemplo 9: Seja f(x) = x

3

, seu gráfico é dado por:

A função f não tem ponto

de máximo nem de mínimo.

Não tem mínimo global ! Não tem máximo global !

MÁXIMOS E MÍNIMOS

70 Definição:

Um número crítico de uma função f é um número c no domínio de f onde f’(c) = 0 ou f’(c) não existe.

f’(c2) = 0

x

y

f(x)

c

1

c

2

c

3

c

4

no. crítico

f’(c1) = 0

f’(c3) = 0

f’(c4) = 0

(36)

© UNESP 6 Agosto 2008

Máximo Global

Mínimo Global

x

y

f(x)

Definição:

Se f tiver um máximo ou mínimo local em c, então, c é um número crítico de f.

c

1

c

2

c

3

c

4

no. crítico

f’(c1) = 0

Máximo local

Mínimo local

72

LIMITES E DERIVADAS

-1

0

y=1-x

2

1

y

x

1

Exemplo 10: Para encontrar os números críticos de

f(x) = 1-x

2

: f’(x) = 0

–2x = 0

x = 0

f(0)=1 é máximo, pois

f(0) ≥≥≥≥ f(x) para qualquer x.

(37)

73

© UNESP 6 Agosto 2008

Exemplo 11: Encontrar os pontos críticos da

função de lucro L(x) definida por:

L(x) = R(x) – C(x) onde :

R(x) = -0.01x

2

+ 2x + 2000 e

C(x) = 0,08x + 1000

LIMITES E DERIVADAS

74

Exemplo 11: Encontrar os pontos críticos da

função de lucro L(x) definida por:

L(x) = R(x) – C(x) onde :

R(x) = -0.01x

2

+ 2x + 2000 e

C(x) = 0,08x + 1000

LIMITES E DERIVADAS

Para encontrar os pontos críticos usa-se L’(x)=0:

L’(x)=0→→→→ -0,02*x + 1,92 = 0→→→→ x* = 1,92/0,02→→→→ x*= 96

Para este valor de produção x*=96 o lucro é dado por:

L(96) = R(96) – C(96) = 2099,84 – 1007,68 = 1092,16

Observe que L(97) = 1092,15 o que é coerente com o valor do lucro marginal (L’(96)) em x*=96, indicando que o incremento da produção (de 96 para 97) não

(38)

© UNESP 6 Agosto 2008

Observações sobre máximos e mínimos:

Nem todo ponto crítico c de uma função f é um ponto de máximo ou mínimo de f.

Exemplo 12: Para y = x

3

, pode-se obter o ponto

crítico c com y’ = 0:

Se y’ = 3x

2

, então, y’ = 0

3x

2

= 0

x = 0.

Mas, observe no gráfico, dado a seguir, que

x = 0 não é ponto de máximo nem de mínimo

de y, apesar de ser ponto crítico. Álias, esta

função não possui nem ponto de máximo nem

ponto de mínimo.

76

-1

0

y=x

3

1

y

x

Exemplo 13: Seja y = x

3

, seu gráfico é dado por:

A função f não tem ponto

de máximo nem de mínimo.

Não tem mínimo global ! Não tem máximo global ! Ponto crítico !

(39)

77

© UNESP 6 Agosto 2008

Teste da derivada segunda:

Suponha que f’’ seja contínua na proximidade de c podem ocorrer 3 casos:

Caso 1: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) < 0, então, f tem um máximo local em c.

Caso 2: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) > 0, então, f tem um mínimo local em c.

Caso 3: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) = 0, então, f não tem nem máximo nem um mínimo local em c.

MÁXIMOS E MÍNIMOS

78

Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:

Caso 1

Seja y = 1-x2:

y’ = -2x →→→→ y’ = 0

→ →→

x = 0

y’’ = -2 < 0

Se y’’ em x=0 é -2 < 0. Logo, x=0

é ponto crítico e ponto de máximo.

Caso 2

Seja y = x2:

y’ = 2x →→→→ y’ = 0

→ → →

x = 0

y’’ = 2 > 0

Se y’’ em x=0 é 2 < 0. Logo, x=0

é ponto crítico e ponto de mínimo.

Caso 3

Seja y = x3:

y’ = 3x2 →→→→ y’ = 0

→ →→

x = 0

y’’ = 6x

Se y’’ em x=0 é 0. Logo, x=0

não é ponto de

máximo nem mínimo.

(40)

© UNESP 6 Agosto 2008

-1

0

y=1-x

2

1

y

x

1

Exemplo 7: Caso 1, seja f(x) = 1-x

2

, então:

f(0)=1 é máximo, pois

f(0) ≥≥≥≥ f(x) para qualquer x.

Máximo Global em x = 0

80

-1

0

y’=-2x

1

y

x

2

Exemplo 7: Caso 1, seja f’ = -2x, seu gráfico é:

-2

Troca sinal !

x y’

-2 +4

-1 +2

0 0

1 -2

2 -4

+

(41)

81

© UNESP 6 Agosto 2008

0

y

x

Exemplo 7: Caso 1, seja f’ = -2x, seu gráfico é:

Observe que o ponto onde f’(x) troca de sinal (de + para -) é em

x=0. Assim, este ponto é de

máximo (Caso 1). Troca sinal !

+

-MÁXIMOS E MÍNIMOS

82

Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:

Caso 1

Seja y = 1-x2:

y’ = -2x →→→→ y’ = 0

→ →→

x = 0

y’’ = -2 < 0

Se y’’ em x=0 é -2 < 0. Logo, x=0

é ponto crítico e ponto de máximo.

(42)

© UNESP 6 Agosto 2008

-1

0

y=x

2

1

y

x

1

Exemplo 8: Caso 2, seja f(x) = x

2

, então:

f(0)=0 é mínimo, pois

f(0) ≤ f(x) para qualquer x.

Mínimo Global em x = 0

84

-1

0

y’=2x

1

y

x

2

Exemplo 8: Caso 2, seja f’ = 2x, seu gráfico é:

-2

Troca sinal !

x y’

-2 -4

-1 -2

0 0

1 +2

2 +4

(43)

85

© UNESP 6 Agosto 2008

0

y

x

Exemplo 8: caso 2, seja f’ = 2x, seu gráfico é:

Observe que o ponto onde f’(x) troca de sinal (de -para +) é em

x=0. Assim, este ponto é de

mínimo (Caso 2). Troca sinal !

+

-MÁXIMOS E MÍNIMOS

86

Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:

Caso 2

Seja y = x2:

y’ = 2x →→→→ y’ = 0

→ → →

x = 0

y’’ = 2 > 0

Se y’’ em x=0 é 2 < 0. Logo, x=0

é ponto crítico e ponto de mínimo.

(44)

© UNESP 6 Agosto 2008

-1

0

y=x

3

1

y

x

Exemplo 9: Caso 3, seja f(x) = x

3

, então:

A função f não tem ponto

de máximo nem de mínimo.

Não tem mínimo global ! Não tem máximo global !

88

-1

0

y’=3x

2

1

y

x

1

Exemplo 9: Caso 3, seja f’ = 3x

2

, seu gráfico é:

Não Troca sinal !

x y’

-2 +12

-1 +3

0 0

1 +3

2 +12

+

(45)

89

© UNESP 6 Agosto 2008

0

y

x

Exemplo 9: Caso 3, seja f’ = 3x

2

, seu gráfico é:

Troca sinal !

+

+

Observe que em x = 0 f’(x) não troca de sinal (de + para +). Assim, não é ponto de

máximo nem mínimo

(Caso 3).

MÁXIMOS E MÍNIMOS

90

Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:

Caso 3

Seja y = x3:

y’ = 3x2 →→→→ y’ = 0

→ →→

x = 0

y’’ = 6x

Se y’’ em x=0 é 0. Logo, x=0

não é ponto de

máximo nem mínimo.

(46)

© UNESP 6 Agosto 2008

-1

0

y=-x

3

1

y

x

Exemplo 9: Caso 3, seja f(x) = -x

3

, então:

A função f não tem ponto

de máximo nem de mínimo.

Não tem mínimo global !

Não tem máximo global !

1

-1

92

-1

0

y’=-3x

2

1

y

x

1

Exemplo 9: Caso 3, seja f’ = -3x

2

, seu gráfico é:

Não Troca sinal !

x y’

-2 -12

-1 -3

0 0

1 -3

2 -12

--1

(47)

93

© UNESP 6 Agosto 2008

0

y

x

Exemplo 5: Caso 3, seja f’ = 3x

2

, seu gráfico é:

Observe que em x = 0 f’(x) não troca de sinal (de – para -). Assim, não é ponto de

máximo nem mínimo

(Caso 3).

-

-Não Troca sinal !

MÁXIMOS E MÍNIMOS

94

Exemplo 14: Análise dos exemplos 7, 8 e 9:

Caso 3

Seja y = x3:

y’ = 3x2 →→→→ y’ = 0

→ →→

x = 0

y’’ = 6x

Se y’’ em x=0 é 0. Logo, x=0

não é ponto de

máximo nem mínimo.

(48)

© UNESP 6 Agosto 2008

Teste da derivada segunda:

Suponha que f’’ seja contínua na proximidade de c podem ocorrer 3 casos:

Caso 1: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) < 0, então, f tem um máximo local em c.

Caso 2: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) > 0, então, f tem um mínimo local em c.

Caso 3: Se o f’(c) = 0 e f’’(c) = 0, então, f não tem nem máximo nem um mínimo local em c.

96 Definição:

Um ponto P na curva y = f(x) é chamado de ponto de inflexão se f é contínua no ponto e a curva mudar de

côncava para cima para côncava para baixo ou vice-versa no ponto P.

MÁXIMOS E MÍNIMOS

-1

0

y=x

3

1

y

x

Côncava para cima

Côncava para baixo

(49)

97

© UNESP 6 Agosto 2008

Exemplo 15: Seja f(x) = 3x

4

– 12x

2

, encontrar os

pontos críticos e determinar quais são os pontos de

máximo, mínimo e inflexão:

MÁXIMOS E MÍNIMOS

98

Exemplo 15: Seja f(x) = 3x

4

– 12x

2

, encontrar os

pontos críticos e determinar quais são os pontos de

máximo, mínimo e inflexão:

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Para encontrar os pontos críticos usa-se f’ = 0:

f’(x) = 12x3 – 24x = 012x(x2 – 2) = 0

Assim:

12x = 0 → x1 = 0

x2 – 2 = 0x = ±(2)1/2 → x

2 = +(2)1/2 e x3 = -(2)1/2

Para classificar os pontos usa-se f’’(x):

(50)

© UNESP 6 Agosto 2008

Aplicando os pontos x1, x2 e x3 em f’’(x):

(i) x1 = 0: f’’(x1) = 36x21 – 24 = 0 - 24 < 0, logo x1 é ponto de máximo.

(ii) x2 = +(2)1/2 : f’’(x

2) = 36x22 – 24 = 36(21/2)2 - 24 = 72 – 24 = 48 > 0, logo x2 é ponto de mínimo.

(iii) x3 = -(2)1/2 : f’’(x

3) = 36x23 – 24 = 36(-21/2)2 - 24 = 72 – 24 = 48 > 0, logo x3 é ponto de mínimo.

100

MÁXIMOS E MÍNIMOS

Gráfico de f(x) = 3x4 – 12x2:

0

y=3x

4

-12x

2

y

x

-12

Máximo Local em x = 0

2

2

(51)

101

© UNESP 6 Agosto 2008

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Graficamente:

Custo anual

q

0 q*

Custo total anual: TC(q)

Custo estoque: (h/2)q

Custo pedido: KD/q Menor

custo

102

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

TC(q) = + +

Para achar q que minimiza TC(q), usa-se TC’(q) = 0: KD

q pD

hq

(52)

© UNESP 6 Agosto 2008

Resumo de Regras de Derivação:

(cf’) = c(f’)

(f+g)’ = (f’) + (g’)

(f-g)’ = (f’) - (g’)

(fg)’ = (f)(g’) + (g)(f’)

(f/g)’ = ((g)(f’)-(f)(g’))/g2

0

)

(

=

dx

c

d

1

)

(

=

n n

nx

dx

x

d

104

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Logo combinando os custos de realização de pedidos, compra e estoque:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

TC(q) = + +

Para achar q que minimiza TC(q), usa-se TC’(q) = 0:

TC’(q) = - + = 0

(53)

105

© UNESP 6 Agosto 2008

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: A fórmula encontrada para q* é denominada de lote econômico de compra (Economic Order Quantity – EOQ).

Pode ser demonstrado q* minimiza TC(q). Para tanto, se TC’’(q) = 2KD/q3 > 0, para todo q > 0, então, TC(q) é uma função convexa. Assim, q* minimiza o custo anual total.

106

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Observações:

(1) O EOQ não depende do preço de compra por unidade p, pois o tamanho do lote não modifica este valor. Assim, o custo de compra anual independe de q. Essa hipótese será modificada mais para frente.

(2) Se cada lote tem q* unidade, então, no ano será realizado um total de D/q* pedidos.

(3) Pelo EOQ o tamanho do lote aumenta conforme K (custo de setup) aumenta, mas diminui se h (custo de estoque) aumenta. Se D (demanda) aumenta 4x, então, q* só aumenta 2x devido ao fator de D1/2.

1/2

h

2KD

q*

(54)

© UNESP 6 Agosto 2008

Observações:

(4) Para q* o custo anual de estoque e de pedido são iguais. Isto é:

Custo estoque = = =

Custo pedido = = =

hq* 2 1/2

h

2KD

2

h

KD q 1/2

h

2KD

KD

1/2

2

KDh

1/2

2

KDh

108

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Graficamente:

Custo anual

q

0 q*

Custo total anual: TC(q)

Custo estoque: h(q/2)

(55)

109

© UNESP 6 Agosto 2008

Atividade Interdisciplinar:

Estudo de Caso: Commodities x Fast Fashion

• Formar grupos de 2 ou 3 pessoas com diferentes formações e/ou experiências.

• Escolher o tema:

Tema 1: “Commodities: estratégias de redução de custos” (vide vídeos sobre commodities e a Vale);

♦Tema 2: “O conceito fast fashion e suas

implicações logísticas” (vide texto “Roupas à prova de crise”).

• Em 10 minutos, esboçar a função lote econômico para as empresas abordadas de acordo com o tema.

• Cada grupo deve em 2 minutos apresentar aos demais grupos suas conclusões.

110

(56)

© UNESP 6 Agosto 2008

OBRIGADO !!!

112

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

ANEXO I

(57)

113

© UNESP 6 Agosto 2008

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:

TC(q) = custo anual de realização de pedidos + custo anual de compra +

custo anual de estoque

Para calcular o custo anual de estoque, suponha que o período considerado é de [0,T], o custo por unidade por ano é igual à h e em média IM unidades são

armazenadas por ano, então, o custo de estoque no período é: hTIM. Se I(t) é o nível de estoque no instante t, então, IM(T) no período de 0 até T é:

Assim, o custo de estoque de 0 até T é: hTIM(T).

T

dt

t

I

T

I

T M

=

0

)

(

)

(

=

T M

T

hTI

dt

t

hI

0

)

(

)

(

114

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Para melhor determinar hTIM(T) é necessário examinar o comportamento de I ao longo do tempo assume-se que:

(i) Um pedido de tamanho q chega no instante t = 0.

(ii)Se a demanda por ano é D, então leva q/D anos para o estoque chegar a zero de novo.

(58)

© UNESP 6 Agosto 2008

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico: Graficamente:

t

I(t)

q

q/D

2q/D

3q/D

(i)Em t = 0 chega pedido tamanho q

(i)Em q/D anos o estoque é zero (iii)Declinar com inclinação -D

116

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Definição de ciclo:

Qualquer intervalo que comece com a chegada de um pedido e termine no instante anterior a chegada de outro pedido é chamado de ciclo.

t

I(t)

q

q/D

2q/D

3q/D

Ciclo Os ciclos têm tamanho:(q/D) Um ano contém:

(59)

117

© UNESP 6 Agosto 2008

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Exemplo de Ciclo e Número de Ciclos em um Ano: Suponha que a demanda D em um ano é de 900 unidades e que o tamanho dos lotes q é 300. Os ciclos têm

tamanho q/D = 1/3 ano e o ano tem D/q = 3 ciclos.

t

I(t)

300

1/3

2/3

1

Ciclo Tamanho ciclo:(q/D) = (1/3) Um ano contém:

(1)/(1/3)ciclos = 3/1 ciclos

118

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO

Ciclo:

I(t)

q

O volume médio de produtos em estoque qM em um ciclo é apenas a metade do máximo atingido no ciclo: q/2. Esta afirmação é válida para qualquer modelo com demanda constante e no qual a falta não é permitida.

q

M

(60)

© UNESP 6 Agosto 2008

Lote Econômico de Produção – Modelo Básico:

Para calcular o custo anual de estoque, usa-se:

Custo estoque

ano

Custo estoque

ciclo

ciclos

ano

=

*

Custo estoque

ciclo

=

q

2

*

q

D

*

h

Estoque médio no ciclo Duração do ciclo

Custo 1 unidade

=

q2h

2D

D

q

Custo estoque

ano

=

hq

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