Fundo Poupança Reforma
PPR BiG CONSERVADOR
RELATO FINANCEIRO
2019
Relatório de Gestão ... 3
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Enquadramento Económico e Mercados ... 4
.
O Fundo de Poupança Reforma ... 7
.
Política de Investimento... 8
.
Estratégia e Atuação ... 10
.
Composição da Carteira ... 11
.
Riscos Materiais ... 12
Demonstrações Financeiras ... 14
.
Posição Financeira ... 15
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Demonstração de Resultados ... 16
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Demonstração dos Fluxos de Caixa ... 17
.
Notas às Demonstrações Financeiras ... 18
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Gestão de Risco ... 23
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. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E MERCADOS
. ECONOMIA
No World Economic Outlook (WEO) de outubro de 2019, o FMI descreveu a economia mundial como estando numa desaceleração sincronizada, com riscos crescentes de queda que poderiam prejudicar, ainda mais, o crescimento. Entretanto, na atualização do WEO realizada já em janeiro de 2020, o FMI veio referir que, desde então, alguns riscos retrocederam, parcialmente, com o anúncio da Fase I [assinada no dia 15 de janeiro] do acordo comercial EUA-China e a menor probabilidade de um Brexit sem acordo. A política monetária continuou a apoiar o crescimento e as condições financeiras permaneceram favoráveis. Com estes desenvolvimentos, agora existem sinais de que o crescimento global pode estar a estabilizar, embora em níveis moderados. O FMI projetava, em janeiro, que o crescimento global aumentasse modestamente de 2,9% em 2019 para 3,3% em 2020 e 3, 4% em 2021.
A leve revisão em baixa de 0,1 p.p. em 2019 e 2020 e de 0,2 p.p. para 2021 deve-se, em grande parte, às revisões em baixa efetuadas para o crescimento da Índia. A recuperação projetada para o crescimento global permanece incerta. O FMI continua a contar com as recuperações das economias emergentes sob maior stress e com fraco desempenho nos últimos anos, à medida que o crescimento nas economias avançadas estabiliza próximo dos níveis atuais.
Nas economias avançadas, segundo o FMI, o crescimento deve desacelerar levemente de 1,7% em 2019 para 1,6% em 2020 e 2021. As economias dependentes das exportações, como a Alemanha, devem beneficiar das melhorias na
procura externa, enquanto o crescimento nos EUA deve desacelerar à medida que o estímulo fiscal desaparece. Para as economias emergentes e em desenvolvimento, o FMI prevê uma aceleração do crescimento do PIB de 3,7% em 2019 para 4,4% em 2020 e 4,6% em 2021, uma revisão em baixa de 0,2 p.p. em todos os anos. Esta revisão reflete, em grande medida, a revisão em baixa da projeção para a Índia, onde a procura interna desacelerou mais acentuadamente do que o esperado, num contexto de stress no setor financeiro não bancário e devido ao abrandamento do crédito.
Posteriormente, em fevereiro, em resultado da crise do coronavírus, o FMI admitiu que poderia reduzir a previsão do crescimento económico mundial em 0,1 p.p. a 0,2 p.p., sendo que, já no dia 2 de março a OCDE reviu em baixa o crescimento mundial em 0,5 p.p. face às suas previsões de novembro.
A economia da Zona Euro prosseguiu a recuperação ao longo de 2019, observando-se, no entanto (de acordo com os dados ajustados de sazonalidade e de dias úteis pelo Eurostat), um crescimento médio anual do PIB de 1,2%, inferior ao observado no ano anterior (+1,9%), num ano marcado pelo registo de crescimentos em cadeia do PIB inferiores ao observado no passado recente, de apenas 0,3% e de 0,1% nos dois últimos trimestres do ano, depois de ter crescido 0,2% no 2.º trimestre e 0,4% no 1.º trimestre.
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 2 0 1 6 2 0 1 7 2 0 1 8 2 0 1 9 (tvma, %)
Produto Interno Bruto (PIB)
Mundo Zona Euro Portugal
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Ao longo do ano de 2019, o Banco Central Europeu (BCE) manteve uma política monetária expansionista, não alterando as suas taxas de referência: a taxa de juro das operações principais de refinanciamento – refi rate – nos 0,00%, mas desceu a taxa de depósitos, de -0,40% para -0,50% e retomou o programa de compra de ativos (asset purchase programme – APP II), com o ritmo médio de compras mensais de ativos a ser fixado nos 20 mM€, mas sem data de termo, ao contrário dos anteriores programas.
A nível nacional, após três anos de recessão, a economia portuguesa regressou ao crescimento em 2014 (+0,9%), tendo nos anos seguintes dado continuidade ao processo de gradual recuperação, crescendo 1,8% em 2015 e 2,0% em 2016 e acelerado fortemente no ano de 2017, para 3,5% (o maior ritmo de crescimento desde 2000: +3,8%), mas tendo desacelerado em 2018, com o PIB a crescer 2,6% (revisto de 2,4%) e novamente em 2019, para um crescimento de 2,2%. O crescimento da economia em 2019 refletiu apenas o contributo da procura interna, que apresentou um contributo positivo de 2,7 p.p., com a diminuição deste contributo (+3,1 p.p. em 2018) a refletir essencialmente a desaceleração do consumo privado, mas também a ligeira desaceleração do consumo público, com o investimento em capital fixo (FBCF), por sua vez, a acelerar e o investimento em existências a manter o contributo positivo. Para 2020, perspetiva-se um novo crescimento da atividade económica de 1,8% (identificando-se riscos descendente devidos aos efeitos da crise do coronavírus), em desaceleração face aos 2,2% observados em 2019, tratando-se de um valor ligeiramente abaixo do previsto pelo Governo (+1,9% no OE 2020), um pouco acima do previsto pelo BdP (+1,7%), em linha com o previsto pela OCDE (+1,8%), mas um pouco acima dos valores previstos pelo FMI (+1,6%) e pela Comissão Europeia (+1,7%). O processo de ajustamento orçamental continuou ao longo de 2019, dando continuidade a um ano de 2018 positivo, que tinha sido precedido por um forte agravamento em 2017, que resultou, essencialmente do impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Em 2019, no OE 2020, o Governo estimava que o défice deverá ter caído para 0,1% do PIB (-0,4% em 2018), representando o défice mais baixo de toda a história democrática de Portugal, dado que o anterior défice mais baixo se verificou, de acordo com séries anuais mais longas, em 1974 (-1,0% do PIB). No mercado laboral, a taxa de desemprego diminuiu de 7,0% em 2018 para 6,5% em 2019, dando continuidade à tendência de redução desde o pico máximo histórico atingido no início de 2013 (17,5%). A inflação, medida pela variação média anual do índice de preços no consumidor (IPC), foi de 0,3% em 2019, menos 0,7 p.p. que o apurado para 2018 (+1,0%, depois de +1,4% em 2017), ao passo que a inflação core abrandou para 0,5% em 2019 (+0,7% em 2018 e +1,1% em 2017).
. MERCADOS FINANCEIROS
O ano de 2019 contou com uma evolução positiva do sentimento nos mercados financeiros, devido ao comportamento muito favorável, nomeadamente ao nível do mercado acionista. Observaram-se movimentos muito positivos nos principais índices de ações, nos EUA, onde se registaram valorizações expressivas no Dow Jones (+22,3%), no S&P 500 (+28,9%) e no Nasdaq (+35,2%), tendo todos os índices atingido máximo históricos perto do final do ano. Na Europa, o Eurostoxx 50 avançou também fortemente (+24,8%), mais do dobro do que se observou no FTSE 100 do Reino Unido (+12,1%) e no português PSI-20 (+10,2%). Na Ásia, o japonês Nikkei 225 subiu 18,2% e o chinês Shangai Composite avançou 22,3%. O índice MSCI para os mercados emergentes subiu 15,4%, contribuindo para o ainda mais forte impulso do MSCI mundial (+24,1%). As taxas de rendibilidade da dívida alemã subiram
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marginalmente no curto prazo (dois anos), mas desceram no longo prazo (10 anos), ficando mais negativas, enquanto, nos EUA, desceram nos dois casos. Os spreads a 10 anos da dívida dos países periféricos da Zona Euro face à dívida alemã estreitaram e os spreads do mercado de crédito corporate (Credit Default Swaps) revelaram comportamentos igualmente favoráveis. As taxas de rendibilidade da dívida portuguesa a 10 anos desceram de 1,722%, no final de 2018, para 0,442%, no final de 2019, tendo registado, em 15 de agosto (0,071%), níveis mínimos históricos. As taxas Euribor desceram ligeiramente em 2019, tendo registado mínimos históricos em 3 de setembro (Euribor a 3 meses, com -0,448%, e Euribor a 6 meses, com -0,448%) e em 21 de agosto (Euribor a 12 meses, com -0,399%), refletindo a política monetária altamente expansionista seguida pelo BCE. As Libor do dólar também desceram em todos os prazos, mais acentuadamente, como consequência das três descidas consecutivas do target para os fed funds realizadas em 2019, com os mercados a esperarem uma pausa, pelo menos até ao final de 2020, em linha com as declarações de Powell nesse sentido. Nas commodities, assistiu-se a fortes subidas dos índices compósitos, refletindo essencialmente a subida dos preços do petróleo.
O sentimento dos mercados financeiros foi suportado: i) pela rápida resposta dos principais bancos centrais ao abrandamento global; ii) pelos sinais de que o abrandamento internacional irá ser combatido não só com a política monetária, mas também com a política orçamental; iii) pelos desenvolvimentos favoráveis ao nível da guerra comercial a partir do segundo semestre, que se consubstanciaram na celebração de um acordo entre os EUA e a China, cuja “Fase um” foi assinada já em 15 de janeiro; iv) pela maioria absoluta conquistada pelo Partido Conservador nas eleições legislativas britânicas, que provocou uma diminuição da incerteza em torno do Brexit; v) pelo tranquilo início de mandato de Christine Lagarde no cargo de Presidente do BCE; vi) pela manutenção do clima favorável nas relações entre os EUA e a Coreia do Norte; vii) pelas perspetivas orçamentais de Itália, que com a queda do anterior Governo deixou de estar na mira dos investidores; viii) pela mudança de Governo na Grécia, suportando uma evolução muito favorável dos spreads da dívida do país. Todavia, foi prejudicado pela materialização dos riscos de abrandamento anteriormente sinalizados para 2019, em relação a algumas das principais economias mundiais, como corolário: i) da guerra comercial global instalada; ii) dos riscos geopolíticos presentes em várias geografias (v.g. tensões na Síria; Turquia; relações EUA/Irão, tensão Rússia/Ocidente; instabilidade na Catalunha; arrastar do processo do Brexit); iii) da turbulência nos mercados emergentes, com destaque para as crises na Turquia e na Argentina.
Fonte: Gabinete de Estudos Económicos e Financeiros (GEEF) l Unidade de Research Macroeconómico, Setorial e de Mercados Financeiros
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. O FUNDO DE POUPANÇA REFORMA
A carteira de ativos do Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR fechou o mês de dezembro de 2019 com o valor de 1.685.629,08€, tendo registado uma rendibilidade nos últimos 12 meses, medida pela variação da cotação das unidades de participação, de 0,69%1.
1 Rendibilidade calculada com base na data de valorização das Unidades de Participação (UP). Assim, a UP final considerada para o final de 2018 foi a valorizada com cotações dos ativos de 31 de dezembro de 2018 e juros decorridos contados até 1 de janeiro de 2019 (dia imediatamente anterior à publicação da cotação). A UP final considerada para o final de 2019 foi a valorizada com cotações dos ativos de 31 de dezembro de 2019 e juros decorridos contados até 1 de janeiro de 2020.
RENDIBILIDADE VS RISCO
(ÚLTIMAS 52 SEMANAS)
* Entendido como a volatilidade calculada através do desvio-padrão das rendibilidades semanais.
Considerando que o Fundo foi constituído em 30 de janeiro de 2018 e sendo o Risco entendido como a volatilidade calculada através do desvio-padrão das rendibilidades semanais das últimas 52 semanas, a análise comparativa da Rendibilidade vs Risco apenas pode ser apresentada a partir de março de 2019.
-0,50% 0,39% 0,59% 0,69% 0,47% 0,50% 0,49% 0,45% -2% -1% 0% 1% 2%
dez-18 mar-19 jun-19 set-19 dez-19
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. POLÍTICA DE INVESTIMENTO
A política de investimento do Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR, que esteve em vigor durante o ano de 2019, assenta em critérios de diversificação de risco e potencial de valorização a médio e longo prazos, baseia-se em regras e procedimentos no sentido de prosseguir uma gestão no exclusivo interesse dos Participantes e de obter um rendimento adequado ao risco incorrido, promovendo uma gestão ativa. Tem ainda como objetivo promover a maximização do retorno das aplicações, num quadro em que a estratégia seguida para o Fundo em matéria de afetação de ativos se encontra adequada ao nível de risco em que o Fundo se deve manter.
. PRINCÍPIOS E REGRAS PRUDENCIAIS
O quadro abaixo resume as grandes linhas quanto às aplicações delineadas pela política de investimento seguida para o Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR em matéria de afetação de ativos, incluindo os limites de exposição.
Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão da carteira teve ainda em consideração os seguintes pontos, estabelecidos no regulamento de gestão:
a. O Fundo poder investir em participações de organismos de investimento imobiliário (OII), num limite máximo de 20%, de acordo com a restrição prevista para a componente de investimentos alternativos. Não estar prevista a possibilidade de aquisição de terrenos ou de edifícios para a carteira de ativos do Fundo.
b. O limite de investimento em organismos de investimento alternativo de índices que não façam uso do efeito de alavancagem ou os que se enquadrem no âmbito da alínea e) do n.º 1 do artigo 50.º da Diretiva n.º 2009/65/CE de 13 de julho, alterada pelas Diretivas n.º 2010/78/EU de 24 de novembro, n.º 2011/61/EU de 8 de junho e n.º 2013/14/EU de 21 de maio, ser de 5%.
Haver ainda a possibilidade de serem utilizados derivados, operações de reporte e empréstimos de valores, de acordo com a legislação em vigor e dentro dos limites legais com o objetivo de se proceder à cobertura do risco de investimento do Fundo e a uma adequada gestão do seu património.
Limites
Titulos de Rendimento Fixo 83,01% 91,60% 82,52% 62,36% 80,32% 60% - 100%
Investimentos Alternativos - - - 0% - 20%
Líquidez 16,99% 8,40% 17,48% 37,64% 19,68% 0% - 20% TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
* De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo PPR BiG CONSERVADOR
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS* 31 dez 2019
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. CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS E REGRAS PRUDENCIAIS
O permanente controlo da composição da carteira de ativos, mantido no decurso do ano de 2019, teve como principal objetivo assegurar a adequação da exposição do Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR às regras e limites legais de diversificação e dispersão prudenciais, bem como aos princípios gerais da política de investimento.
Em 31 de dezembro de 2019, a composição da carteira de ativos do Fundo Poupança Reforma cumpria com a generalidade das restrições e limites legais de diversificação e dispersão prudenciais.
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. ESTRATÉGIA E ATUAÇÃO
. EVOLUÇÃO DA ALOCAÇÃO DE ATIVOS
. MOVIMENTOS REALIZADOS NA CARTEIRA
Durante o ano de 2019, perante um contexto de taxas de juro diretoras abaixo de 0%, a gestão encontrou valor maioritariamente nos segmentos de obrigações de taxa indexada e através do investimento em estratégias de muito curto prazo, nos mercados de crédito.
Ainda dentro do mercado de crédito deve-se salientar a contribuição positiva de algumas linhas de papel comercial, que ao longo do ano ofereceram taxas de juro bastante atractivas face ao contexto de mercado e ao risco que apresentavam.
EM 2019 0% 20% 40% 60% 80% 100% 3 1 -d ez -1 8 3 1 -j an -1 9 2 8 -f e v-1 9 3 1-m ar -1 9 3 0 -a b r-1 9 31 -m ai -1 9 30 -j u n -1 9 3 1-ju l-19 31 -a go -1 9 30 -s e t-19 3 1 -o u t-1 9 3 0 -n o v-19 3 1 -d ez -1 9 Liquidez Investimentos Alternativos Títulos Rendimento Fixo Títulos Rendimento Variável
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. COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA
. ESTRUTURA DA CARTEIRA
O investimento do Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR é composto, maioritariamente, nas diferentes classes de ativos que não a Liquidez, por participações em Organismos de Investimento Coletivo (OIC), não havendo exposição alguma a instrumentos financeiros de entidades que tenham uma relação de domínio ou de grupo com a Futuro.
31 DE DEZEMBRO DE 2019
Segmento VALOR %
Ti tul os de Rendi mento Fixo 1.353.964,25 € 80,32% Inves ti mentos Alterna ti vos - € 0,00% Líqui dez 331.664,83 € 19,68%
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. RISCOS MATERIAIS
Considerando a política de investimento definida para o Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR, este encontra-se sujeito a diferentes fatores de risco relacionados com os títulos de rendimento fixo, incorrendo designadamente no risco de crédito do emitente, risco de variação da taxa de juro ou risco de spread, associado à volatilidade dos spreads de crédito. Os ativos denominados em moeda estrangeira incorporam o risco originado pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro (risco cambial). A carteira incorre igualmente em riscos relacionados com exposição geográfica e sectorial.
Em relação à utilização de instrumentos derivados, a Futuro tem considerado não ser necessário recorrer a técnicas de cobertura de risco, designadamente mediante utilização de produtos derivados ou coberturas cambiais, adotando em alternativa uma diversificação de ativos que se considera ser adequada, sem necessidade de incorrer em custos com a utilização dos referidos instrumentos.
Para verificação do nível de risco incorrido em cada carteira, nomeadamente, o risco dos ativos que a compõem, a Futuro utiliza diversas medidas estatísticas e financeiras, como sejam, a duration, a monitorização das notações de rating das emissões de dívida em carteira, bem como a metodologia VaR (Value at Risk), tracking error e informaton ratio.
. ANÁLISE VAR (VALUE AT RISK)
Nota:
Define-se como base para esta metodologia, a perda potencial máxima do Fundo, considerando-se no seu cálculo um intervalo de confiança de 99,5% para o horizonte temporal a um ano.
No VaR de Crédito apenas se analisa o risco creditício das entidades onde se encontram os depósitos, dado que o risco de crédito das emissões de dívida é analisado no Risco de Spread.
O valor do VaR Global a 1 ano do Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR, no final do ano de 2019, era de 51.202,27€, correspondendo a 3,04% do valor do Fundo. Em relação a dezembro de 2018, o VaR Global a 1 ano aumentou de 2,54%.
PPR BIG Conservador Em termos absolutos (€)
Mark-to-Market (Total da Carteira) 1.685.629,08 € % 424.666,76 € %
VaR Global (1 ano) 51.202,27 € 3,04% 10.772,49 € 2,54%
VaR Mercado 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00%
Ri s co Ta xa de Juro 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% Ri s co de Va ri a çã o de Preços com Açõe s 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% Ri s co Imobi l i á ri o 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% Ri s co de Spre a d 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% Ri s co Ca mbi a l 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% Ri s co de Conce ntra çã o 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% VaR Crédito 51.202,27 € 3,04% 10.772,49 € 2,54% 31-dez-19 31-dez-18
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O investimento do Fundo, com exceção da componente de Liquidez, é composto unicamente por participações em Organismos de Investimento Coletivo (OIC) maioritariamente de obrigações, pelo que não se calcula nem o Risco de Taxa de Juro nem o Risco de Spread, que iriam determinar o VaR de Mercado do Fundo.
O VaR de Crédito da carteira subiu de 2,54%, em dezembro de 2018, para 3,04%, em dezembro de 2019, devido ao volume de contribuições registado, verificando-se um aumento da exposição em liquidez.
28 de fevereiro de 2020
EVOLUÇÃO VALUE AT RISK EM 2019
2,54% 1,08% 1,34% 1,28% 1,69% 4,48% 1,26% 3,95% 0,94% 6,03% 2,12% 0,64% 3,04% 0% 2% 4% 6% 8%
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. POSIÇÃO FINANCEIRA
O Contabilista Certificado_ Data 28/02/2020
ATIVO
Notas 31-dez-2019 31-dez-2018INVESTIMENTOS
Terrenos e edi fíci os - € - € Ins trumentos de ca pi ta l e uni da des de pa rti ci pa çã o 1.353.964,25 € 302.561,98 € Títul os de dívi da públ i ca - € 49.972,00 € Outros títul os de dívi da 249.134,95 € - € Emprés ti mos conce di dos - € - € Nume rá ri o, depós i tos em i ns ti tui ções de crédi to e a pl i ca çõe s MMI 85.329,72 € 73.385,63 € Outra s Apl i ca çõe s - € - € (*) 1.688.428,92 € 425.919,61 €
OUTROS ATIVOS Devedores
Enti da de ges tora - € - € Es ta do e outros ente s públ i cos - € - € Depos i tá ri os - € - € As s oci a dos - € - € Pa rti ci pa ntes e be ne fi ci á ri os - € - € Outra s e nti da des - € - €
- €
- €
Acréscimos e diferimentos 362,36 € 4,29 €
Total do Ativo 1.688.791,28 € 425.923,90 €
PASSIVO
31-dez-2019 31-dez-2018Credores
Enti da de ges tora 1.453,18 € 408,42 € Es ta do e outros ente s públ i cos 327,70 € 12,34 € Depos i tá ri os - € - € As s oci a dos - € - € Pa rti ci pa ntes e be ne fi ci á ri os - € - € Outra s e nti da des 1.381,32 € 836,38 €
3.162,20 €
1.257,14 €
Acréscimos e diferimentos - € - €
Total do Passivo 3.162,20 € 1.257,14 €
VALOR DO FUNDO 1.685.629,08 € 424.666,76 €
VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO 9,9665 € 9,8982 € (*) Ve r Inventá ri o
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. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
O Contabilista Certificado_ Data 28/02/2020
Notas 31-dez-2019 31-dez-2018
Contri bui çõe s 1 1.649.892,31 € 428.460,75 €
Pens õe s , ca pi ta i s e prémi os úni cos venci dos 2 389.362,00 € - € Ga nhos l íqui dos dos i nves ti me ntos 3 4.960,64 € - 1.960,47 € Re ndi mentos l íqui dos dos i nve s ti mentos 4 1.061,66 € 911,97 € Outros rendi mentos e ga nhos 4 - € - € Outra s des pes a s 5.590,29 € 2.745,49 €
Resultado líquido 1.260.962,32 € 424.666,76 €
Fundo PPR BIG CONSERVADOR
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. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
O Contabilista Certificado_ Data 28/02/2020
31-dez-2019 31-dez-2018
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Contribuições:
As s oci a dos - € - € Pa rti ci pa ntes 1.047.175,00 € 405.450,00 € Be nefi ci á ri os - € - € Transferências:
De fundos de pens ões 602.717,31 € 23.010,75 € Re embol s os fora da s s i tua çõe s l ega l mente pre vi s ta s 389.362,00 € - € Remunerações:
De ge s tã o 1.948,63 € 930,06 € De de pós i to e gua rda de a ti vos - € - € Outros rendi mentos e ga nhos - € - € Outra s des pes a s 1.736,60 € 558,29 € Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 1.256.845,08 € 426.972,40 € FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
RECEBIMENTOS:
Al i ena çã o / ree mbol s o dos i nves ti mentos 625.133,61 € 300.000,00 € Re ndi mentos dos i nves ti me ntos 827,90 € 907,68 € PAGAMENTOS:
Aqui s i çã o de i nves ti me ntos 1.868.095,38 € 654.098,03 € Comi s s ões de tra ns a çã o e me di a çã o 2.642,81 € 396,42 € Outros ga s tos com i nve s ti mentos 124,31 € - € Fluxo Líquido das Atividades de Investimento - 1.244.900,99 € - 353.586,77 € Variações de caixa e seus equivalentes 11.944,09 € 73.385,63 € Efeitos de alterações da taxa de câmbio - € - € Disponibilidades no início do período 73.385,63 € - € Disponibilidades no fim do período 85.329,72 € 73.385,63 €
Fundo PPR BIG CONSERVADOR
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAFundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR | Relato Financeiro – 2019 Futuro – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
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. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
. NOTA INTRODUTÓRIA
O Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR é um fundo de pensões aberto e apenas permite adesões individuais.
Tem um património autónomo, tendo como objetivo conceder pensões de reforma aos participantes, podendo ainda conceder reembolsos antecipados. Foi autorizado em 21 de setembro de 2017 e a sua comercialização teve início em 30 de janeiro de 2018.
A sua carteira poderá ser constituída por títulos de rendimento fixo com maturidades entre 1 e 3 anos, investimentos alternativos e por depósitos em instituições de crédito. O Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR é gerido pela Futuro, SA.
As demonstrações financeiras do fundo reportam-se ao ano findo em 31 de dezembro de 2019 e foram preparadas de acordo com o disposto regulamentar nº 7/2010 - R de 4 de Junho, o qual atende aos princípios gerais estabelecidos na International Accounting Standard (IAS) 1, nomeadamente os de apresentação apropriada, continuidade, regime contabilístico do acréscimo, consistência de apresentação, materialidade e agregação, compensação e informação comparativa.
. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
ESPECIALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO
O Fundo tem o registo das receitas e das despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos ou pagos e as correspondentes receitas ou despesas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
RENDIMENTOS
Os rendimentos respeitantes a rendimentos de títulos são contabilizados no período a que respeitam, exceto no caso de dividendos de ações que são reconhecidos quando recebidos.
CONTRIBUIÇÕES
As contribuições efetuadas para o Fundo são reconhecidas quando recebidas.
REEMBOLSOS PAGOS
As pensões e reembolsos são reconhecidas no momento em que são devidas, sendo este momento, em regra, o mesmo em que ocorre o seu pagamento.
VALORIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS O critério de valorização dos ativos é o seguinte:
Instrumentos de Dívida a. Valores Mobiliários Cotados
Os valores mobiliários admitidos à cotação ou à negociação em mercados regulamentados são valorizados diariamente, com base na última cotação disponível no momento de referência. Caso não
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exista cotação nesse dia, utiliza-se a última cotação de fecho disponível, desde que se tenha verificado nos 15 dias anteriores.
b. Valores Mobiliários não Cotados
Os valores representativos de dívida não cotados, ou cujas cotações não sejam consideradas representativas do seu presumível valor de realização, são valorizados diariamente com base na cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflita o seu presumível valor de realização. Essa cotação é procurada em sistemas internacionais de informação de cotações tais como a Bloomberg ou outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora.
c. Ativos a deter até à Maturidade
Baseia-se no respetivo valor de reembolso e na respetiva taxa efetiva de capitalização (nas situações de manutenção dos títulos até à maturidade).
d. Momento de Referência
O momento de referência para as colocações disponibilizadas pelas Bolsas é as 17h00 do dia da valorização.
Instrumentos de Capital
Na valorização dos instrumentos de capital é utilizado o preço de fecho do respetivo mercado ou a cotação disponível à hora de referência.
. COMISSÕES
COMISSÕES DE GESTÃO
A comissão de gestão corresponde à remuneração da entidade gestora, cobrada ao Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR pela gestão financeira, técnica e administrativa do Fundo. O cálculo da comissão resulta da aplicação da percentagem definida no Regulamento de Gestão sobre o valor do Fundoapurado diariamente.
COMISSÕES DE BANCO DEPOSITÁRIO
Neste Fundo não há lugar ao pagamento de comissão de banco depositário.
. REGIME FISCAL
De acordo com o artigo 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os fundos de pensões e equiparáveis são isentos de:
i. IRC relativo aos rendimentos obtidos pelos fundos de pensões e equiparáveis e, ii. Imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis.
De acordo com o artigo 88º do Código do IRC, alínea 11, os lucros distribuídos a sujeitos passivos que beneficiem de isenção total são tributados à taxa de 23% se as ações a que correspondem os lucros não tenham permanecido em carteira, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da colocação do dividendo e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período.
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. TRANSAÇÕES COM ASSOCIADO
N/A
. INVENTÁRIO
. CONTRIBUIÇÕES
Na rubrica Contribuições vemos a respetiva desagregação por tipo de contribuição efetuada no ano de 2019, verificando-se um acréscimo significativo tanto nas subscrições de participantes como nas transferências vindas de outros fundos / seguradoras.
De sc riç ã o Moe da IS IN Q ua ntida d e /
Monta nte V a lor Custo V a lor Me rc a do Ju ro
Tota l Ca rte ira
Pictet-€ Shtrm Hi Yd EUR LU0726357527 519,00 64.559,09 65.305,77 0,00 65.305,77
NORDEA1 LOWDUR EURCB EUR LU1694214633 3.103,00 315.785,06 316.723,62 0,00 316.723,62
PICTET-SHTREMCRPBDHI EUR LU1055198771 693,00 55.003,84 55.259,82 0,00 55.259,82
AMUNDI CRT 1-3 EUR-P EUR FR0010721407 656,00 86.925,56 87.182,40 0,00 87.182,40
DEUT INV I SH-DUR NC EUR LU0236146006 1.719,00 210.567,68 211.230,72 0,00 211.230,72
BGF SHORTDUR BONDEE2 EUR LU0093504115 10.234,00 147.186,37 146.960,24 0,00 146.960,24
LYX 1-3Y IT BTP GV EUR LU1598691050 2.764,00 310.619,37 310.701,24 0,00 310.701,24
DWS USD FLT RATE NTS EUR LU0034353002 1.911,00 160.498,44 160.600,44 0,00 160.600,44
Instrumentos de capital e unidades de participação 1.351.145,39 € 1.353.964,25 € - € 1.353.964,25 €
GV CP 6M MAY 2020 EUR PTG1VIJM0080 99.134,95 171,11 99.306,06
CABAV 2.6% 01/14/20 EUR PTC683JM0057 50.000,00 72,22 50.072,22
SCA 2.6% 03/16/20 EUR PTS84PJM0033 100.000,00 108,33 100.108,33
Outros títulos de dívida - € 249.134,95 € 351,66 € 249.486,61 €
DEPOSITOS ORDEM EUR 85.329,72 85.329,72
Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 85.329,72 € - € 85.329,72 €
31-dez-2019 31-dez-2018
Contribuições
Associ ados - € - € Partici pantes 1.047.175,00 € 405.450,00 € Benefici ári os - € - € Transfª de outros fundos pensões/seguros 602.717,31 € 23.010,75 € Total Contribuições 1.649.892,31 € 428.460,75 €
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. BENEFÍCIOS PAGOS
Nestas rubricas, no total de 389.362,00€, está refletido o montante de reembolsos pago no ano de 2019.
. GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS
O resultado das aplicações realizadas no exercício de 2019 foi positivo em 4.960,64€, apresentando assim um comportamento totalmente oposto ao do ano anterior.
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Pensões, Capitais e Prémios Únicos Vencidos
Prémios de seguro - € - € Pensões pagas Vel hi ce - € - € Inva l i de z - € - € Orfa nda de - € - € Vi uve z - € - € Reforma a nteci pa da e pré -re forma - € - € Reembolsos 389.362,00 € - € Encargos inerentes ao pagamento pensões - € - € Transfª para outros fundos pensões/seguros - € - € Total Pensões 389.362,00 € - €
Nota 2 - Montante dos Benefícios Pagos
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Ganhos Líquidos dos Investimentos
Ins trumentos de ca pi ta l e uni da des de pa rti ci pa çã o 4.177,52 € - 2.304,49 € Títul os de dívi da públ i ca 783,12 € 344,02 € Outros títul os de dívi da - € - € Outra s Apl i ca çõe s - € - € Total ganhos / perdas 4.960,64 € - 1.960,47 €
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. RENDIMENTOS
O total de 1.061,66€ reflete os valores efetivamente recebidos e por receber à data de 31 de dezembro pelo Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR relativamente aos vários rendimentos obtidos nas aplicações efetuadas em ações, unidades de participação, obrigações e em depósitos.
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Rendimentos
Ins trumentos de ca pi ta l e uni da des de pa rti ci pa çã o - € - € Títulos de dívida públi ca 10,84 € - € Outros títul os de dívi da - € - 373,97 € Depósi tos em institui ções de crédito 1.050,82 € 1.285,94 € Total Rendimentos Líquidos 1.061,66 € 911,97 € Outras recei tas - € - € Total Rendimentos 1.061,66 € 911,97 €
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. GESTÃO DE RISCO
. EXPOSIÇÃO E ORIGEM DOS RISCOS
Como resultado da política de investimento adotada, o Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR está exposto a diversos tipos de risco, que refletem o risco implícito dos ativos que constituem a carteira do Fundo:
RISCO DE MERCADO
Reflete diferentes fatores de risco relacionados com o investimento em ações, onde a variação dos preços dos ativos é normalmente mais acentuada (sensibilidade da carteira a variações no mercado de ações). Igual condição está subjacente ao preço dos imóveis/imobiliário, embora a variação de preços destes não seja tão volátil. A classe de ativos de taxa de juro também é outro dos focos de risco, resultado das flutuações das taxas de juro ou dos spreads de créditos bem como pelo risco de crédito associado ao emitente. O investimento em ativos em moeda estrangeira incorpora o denominado risco cambial, originado pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro. Por fim, o conjunto dos investimentos efetuados poderá potenciar o risco de concentração aos mais diversos níveis, como por exemplo por contraparte ou por nível de rating.
RISCO DE CRÉDITO
Conforme definido pela Norma Regulamentar N.º 8/2009-R, da ASF, trata-se do “risco de incumprimento ou de alteração na qualidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o Fundo está exposto, bem como dos devedores, prestatários, mediadores, participantes e resseguradores que com ele se relacionam”. No âmbito do modelo da European Insurance and Occupational Pensions Authority (EIOPA), a aplicabilidade deste risco está relacionada com as entidades com as quais são celebrados contratos de mitigação de risco e com os emitentes dos ativos financeiros expostos ao risco de crédito que não foram incluídos no sub-módulo do risco de spread (ex: sponsor support, seguros, titularizações, derivados e depósitos bancários).
Pelo efeito das alterações aos credit spreads dos instrumentos de dívida, o risco de crédito está implicitamente associado ao risco de spread, já que se trata do prémio de risco adicional que o mercado exige ao emitente face a outro ativo sem risco, para assumir a exposição de crédito, sob o risco do emitente não apresentar capacidade financeira para cumprir com as suas responsabilidades.
RISCO DE LIQUIDEZ
Entendido como a capacidade de tornar liquida no mercado, a posição detida em ativos, com a maior rapidez e com menor impacto possível, ao nível dos resultados realizados, face ao que seria expectável mantendo as posições em carteira. Consequência da política de investimento adotada existe o risco de haver uma eventual dificuldade na venda de alguns dos ativos do Fundo. A entidade gestora procura gerir da melhor forma o seu portfólio para que não haja escassez de liquidez.
. OBJETIVOS, POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DE RISCOS
A integração das políticas e estratégias do sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno passou pela adoção de uma política específica que consiste em manter uma cultura de orientação para o risco com repercussão em toda a estrutura organizacional da Futuro e com especial incidência ao nível das
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responsabilidades do órgão de administração e dos diretores de topo, estabelecendo os princípios que norteiam a definição das políticas, dos procedimentos e dos respetivos controlos.
Considerando as disposições delineadas na política de investimento do Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR relativas à exposição aos diversos riscos e às diferentes disposições legais é monitorizado diariamente o controlo desses limites, através da emissão de um relatório “limites legais e investimentos excedidos”. O relatório é então analisado detalhadamente para que se decida se há motivos para atuar face aos limites excedidos.
Posteriormente, a gestão de risco monitoriza o efeito das medidas adotadas e o seu impacto na política de investimento. Simultaneamente são também monitorizados os níveis de exposição aos limites legais e prudenciais que regulamentam o Fundo.
Para além da verificação do cumprimento da política de investimento e dos limites legais e prudenciais, a Futuro efetua o controlo e a monitorização do fundo recorrendo a diversas medidas de risco e a um conjunto de procedimentos internos que visam manter a gestão sã e prudente do risco.
O modelo de Gestão de Risco utilizado é fundamentado na perspetiva técnica dos estudos “QIS Fundos de Pensões” da EIOPA. O desenvolvimento de indicadores de tolerância para este modelo permite monitorizar as variações desses indicadores, de acordo com a política de investimento definida para o Fundo.
A monitorização do risco de mercado assenta no cálculo do VaR, com um intervalo de confiança de 99,5% para o horizonte temporal a um ano. Dado o VaR não constituir uma garantia total de que os riscos não excedem a probabilidade usada, são também efetuados stress tests, com o objetivo de calcular o impacto de diversos cenários extremos sobre o valor da carteira.
A avaliação do nível de liquidez da componente acionista e obrigacionista do Fundo é feita através de um liquidity test. No caso das ações, esta análise é feita em número de dias para liquidar, tendo em conta os ativos em carteira. Este teste consiste na verificação do grau de liquidez do segmento acionista, avaliando quantos dias são necessários para a sua liquidação no mercado, tendo em conta os custos associados a essas transações e o volume médio histórico das transações nos diversos mercados. Complementarmente, no segmento obrigacionista é feito o cálculo dos recebimentos (cash-flows positivos) decorrentes dos pagamentos de cupões (juros) de obrigações e amortizações ou eventuais exercícios de Call, para o período de um ano. O conjunto destes testes permitem avaliar o grau de liquidez a curto prazo e monitorizar ou atuar perante a possível escassez de liquidez atempadamente.
. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, MÉTODOS E PRESSUPOSTOS USADOS
RISCO GLOBAL
No final de 2019, o VaR Global a 1 ano do Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR era de 51.202,27€. Considerando o risco dos investimentos subjacentes e as respetivas correlações, esta medida permite ter 99,5% de confiança de que a variação do valor do Fundo ao longo de um ano não resultará numa perda superior àquele montante. Ou seja, existe 0,5% de probabilidade de que o Fundo possa desvalorizar mais do que 3,04% no período de um ano.
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RISCO DE MERCADO
O Risco de Mercado resulta do nível de volatilidade dos preços de mercado dos instrumentos financeiros. A exposição ao risco é medida através da aplicação de choques aos preços das ações, taxas de juro, preços de imobiliário e taxas de câmbio.
As perdas potenciais dos sub-riscos correlacionados e que correspondem ao total do VaR de Mercado no final do ano eram de 0,00€. Na maioria das componentes do Risco de Mercado, não existiam a 31 de dezembro, ativos nas condições necessárias para a avaliação de risco. O fundo não tinha exposição direta ou indireta ao segmento acionista e na vertente obrigacionista estava representada por fundos mobiliários.
Risco de Taxa de Juro
Este risco é medido através da aplicação de choques de subida e descida da taxa de juro ao longo da Estrutura Temporal de Taxa de Juro (ETTJ) e consequente impacto no ativo/passivo do Fundo.
A ETTJ é disponibilizada pela EIOPA mensalmente e corresponde à média das risk free yields curves de cada país da União Europeia (moeda euro) e da risk free yield dos Estados Unidos para o dólar. A aplicação destes choques varia consoante a maturidade dos ativos e a sua duração.
No final do ano, o risco de taxa de juro era de 0,00€/ano, pois a exposição era efetuada através de fundos de investimento mobiliários.
Risco de Concentração
O cálculo do risco de concentração é feito no âmbito da concentração por contraparte – Grupo Económico, atendendo a fatores como a qualidade creditícia da contraparte e aos limites de concentração por rating. Os OIC’s, na composição das suas carteiras, também contêm risco de concentração, assim, a análise destes é feita numa perspetiva look-through, desde que a exposição a esses OIC’s individualmente ultrapassar os 3%.
Value-at-Risk Valor % Total Ativos
em análise Mark-to-Market (Total da Carteira) 1.685.629,08 €
Risco Global 51.202,27 € 3,04%
Risco de Mercado 0,00 € 0,00%
Ri s co Ta xa de Juro 0,00 € 0,00% 0,00 € Ri s co de Va ri a çã o de Pre ços com Ações 0,00 € 0,00% 0,00 € Ri s co Imobi l i á ri o 0,00 € 0,00% 0,00 € Ri s co de Spre a d 0,00 € 0,00% 0,00 € Ri s co Ca mbi a l 0,00 € 0,00% 0,00 € Ri s co de Conce ntra çã o 0,00 € 0,00% 1.353.964,25 € Ri s co com Produtos Deri va dos 0,00 € 0,00% 0,00 €
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A calibragem do risco de concentração foi efetuada, com o pressuposto de um portfólio de ativos médio de 20% em ações e 80% em obrigações. Nestas 25% serão sem risco (divida soberana com nível de rating AAA) e 75% as restantes. Os 20% em ações replicam a rendibilidade do índice Eurostoxx 50 (série históricas de preços no período de 1993-2009). Tal como no risco de spread, também neste sub-módulo se excluem as exposições a títulos de governos ou bancos centrais da EEA, ou por estes garantidos.
Pressuposto:
Choque nos ativos tendo em conta fatores como a qualidade creditícia da contraparte e os limites de concentração por rating.
A análise de sensibilidade considerando os parâmetros definidos, não resulta em qualquer perda.
RISCO DE CRÉDITO
Na vertente de risco de crédito são consideradas as entidades com as quais são celebrados contratos de mitigação de risco e os emitentes dos ativos financeiros expostos ao risco de crédito que não foram incluídos no sub-módulo do risco de spread.
Os tipos de exposição considerados para este efeito estão divididos em dois tipos: i. Exposições que não sendo diversificadas, a contraparte tem notação de crédito;
ii. Exposição que podendo habitualmente ser diversificadas, a contraparte não tem notação de crédito;
Tendo em conta estes pressupostos e face à carteira do Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR, apenas foi tida em conta para esta análise, a posição em depósitos (ordem e a prazo), já que para as restantes exposições não há ativos em carteira.
Risco Concentração 0,00 € 0,00% Risco Concentração Exposição por Grupo Económico Risco 2 conc Standard 0
-Solvência II sem rating; Instituições Financeiras e de Crédito 0
-Obrigações com garantia 0
-Imóveis 0
-Gov. não membros EAA 0
-Total 0 0,00 €
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No final do ano, as perdas potenciais com origem em inesperada deterioração ou entrada em default das contrapartes em análise, para o horizonte temporal de 12 meses é de 51.202,27€.
Complementarmente à análise de sensibilidade efetuada, é efetuada também a monitorização à componente obrigacionista da carteira. Assim a 31 de dezembro de 2019, a exposição ao segmento obrigacionista era efetuado através de fundos de investimento mobiliários e por uma emissão de dívida que não foi objeto de avaliação pelas principais agências de rating, pelo que não foi possível determinar qual a percentagem de ativos da carteira do Fundo Poupança Reforma PPR BiG CONSERVADOR com rating igual ou inferior a BB+. Pelo mesmo motivo não foi possível fazer a verificação de alguns limites da política de investimento e a monitorização dos limites de crédito por contraparte, bem como determinar a notação média de rating da carteira, considerando a escala Standard & Poors.
RISCO DE LIQUIDEZ
Pelo facto da exposição ao segmento obrigacionista ser feita através de investimento em OIC’s de obrigações, não foi possível fazer a previsão de cash-flows resultantes de recebimentos de cupões, amortizações ou exercício de calls.
STRESS TESTS
O impacto de diversos cenários de stress no valor da carteira para o período temporal de um dia, apresenta os seguintes resultados:
51.202,27 € 3,04%
Depósitos Bancários por Grupo Económico
Notação Rating Soma Valor Mercado SMVi Loss Given Default LGD Probability of default PD Banco BIG NR 85.329,72 € 85.329,72 € 4,18% 85.329,72 € Risco de Crédito Ativos em análise
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As projeções da análise de stress tests para os cenários anteriormente mencionados foram efetuadas através do sistema de informação Bloomberg com a carteira de investimentos do fundo de pensões em 31 de dezembro de 2019.
Stress Test
Cinco melhores cenários Impacto em
valor
Impacto em %
Crise Financeira Russa (2008) - Guerra da Rússia com a Geórgia e consequente queda brusca do preço do petróleo, fez surgir um receio que houvesse uma recessão económica na região.
30.524,40 € 1,81
Desvalorização EUR vs. USD 10% - O efeito da desvalorização do Euro face ao Dólar em 10% propagou-se a outras moedas e aos mercados acionistas por via da correlação.
15.007,90 € 0,89
Crise da dívida Soberana & Downgrade (2011) - Crise da Divida Soberana que levou os EUA ao credit downgrade. Este stress test descreve um periodo de 17 dias, com inicio em 22 /07/2011 quando o mercado começou a reagir ao impasse do teto da divida. 08/08/2011 foi o primeiro dia útil após o anuncio do downgrade.
7.750,55 € 0,46
Terramoto no Japão (Março 2011) - No dia 11 de março um terramoto, com 9,0 de magnitude, ocorreu na costa Japonesa provocando um grande tsunami.
5.559,26 € 0,33
Queda do preço do Petróleo (Maio 2010) - Queda do preço do petróleo em 20% devido a preocupações sobre a forma como os países da Europa reduziriam os défices orçamentais, na sequência da crise Económica Europeia.
5.251,95 € 0,31
Cinco piores cenários Impacto em
valor
Impacto em %
Valorização EUR vs. USD 10% - O efeito da valorização do Euro face ao Dólar em 10% propagou-se a outras moedas e aos mercados acionistas por via da correlação.
-14.895,35 € -0,88
Recuperação dos Mercados Acionistas Globais (2009) - Mercados
Acionistas em recuperação após desvalorização de 2008. -10.017,49 € -0,59 Crise Financeira Grega (2015) - Simula o impacto do período de
resistência do Governo Grego, por via do referendo realizado, até à chegada ao acordo final exigido pelos seus credores para a realização de profundas reformas económicas, e a permanência na Zona Euro.
-4.103,58 € -0,24
Queda Mercado Acionista 10% - Mercados Global/Europeu/Asiático e Japonês desvalorizam 10% (tendo em conta os efeitos de propagação de choque correlacionados, definidos no âmbito do modelo).
-2.798,25 € -0,17
Falência da Lehman (2008) - Retornos(rendibilidades) históricos
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CONCENTRAÇÕES DE RISCO NÃO EVIDENTES NOS PONTOS ANTERIORES Não identificadas.
ALTERAÇÕES FACE AO PERÍODO ANTERIOR Não houve factos relevantes a assinalar.
.30* $VVRFLDGRV6RFLHGDGHGH5HYLVRUHV2ILFLDLVGH&RQWDV6$
(GLItFLR)30$YHQLGD)RQWHV3HUHLUDGH0HOR±
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GDVPDWpULDVTXHFRPXQLFDPRVDRVHQFDUUHJDGRVGDJRYHUQDomRLQFOXLQGRR
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$QRVVDUHVSRQVDELOLGDGHLQFOXLDLQGDDYHULILFDomRGDFRQFRUGkQFLDGDLQIRUPDomR
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ILQDQFHLUDVGHYLGRDIUDXGH(PUHVXOWDGRGRQRVVRWUDEDOKRQmRLGHQWLILFiPRV
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&RQILUPDPRVTXHDRSLQLmRGHDXGLWRULDTXHHPLWLPRVpFRQVLVWHQWHFRPR
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(QWLGDGH*HVWRUDHPGHPDLRGH
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Q~PHURGR(VWDWXWRGD2UGHPGRV5HYLVRUHV2ILFLDLVGH&RQWDVHTXH
PDQWLYHPRVDQRVVDLQGHSHQGrQFLDIDFHDR)XQGRGXUDQWHDUHDOL]DomRGD
DXGLWRULD
,QIRUPDPRVOTXHSDUDDOpPGDDXGLWRULDSUHVWiPRVDR)XQGRRVVHJXLQWHV
VHUYLoRVSHUPLWLGRVSHODOHLHUHJXODPHQWRVHPYLJRU
(PLVVmRGHXPUHODWyULRGHJDUDQWLDOLPLWDGDGHILDELOLGDGHGLULJLGRj$6)
VREUHRVHOHPHQWRVGHtQGROHILQDQFHLUDHHVWDWtVWLFDPHQFLRQDGRVQRDUWLJR
GD1RUPD5HJXODPHQWDUQ5GHGHGH]HPEURWDOFRPR
VXFHVVLYDPHQWHDOWHUDGDFRPUHIHUrQFLDDGHGH]HPEURGH
GHPDLRGH
.30* $VVRFLDGRV
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UHSUHVHQWDGDSRU
+XJR-RUJH*RQoDOYHV&OiXGLR52&Q
FUTURO – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. Rua do Carmo, 42, 6º | 1200-094 LISBOA Tel.: +(351) 210 416 005 | Fax.: (+351) 210 416 001 Capital Social € 2.566.800 |Registada na C. R. C. de Lisboa Nº Único de Matrícula e de Pessoa Coletiva 501 965 963 Entidade autorizada, supervisionada e registada na ASF-Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões sob o n.º 3805 Internet: www.futuro-sa.pt | e-mail: geral@futuro-sa.pt