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Geração de patente em instituição de ensino superior: uma abordagem integrada de auxílio multicritério à decisão e diagnóstico estratégico

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA

DOUTORADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ROBERTA BRAGA NEVES

GERAÇÃO DE PATENTE EM INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR:UMA ABORDAGEM INTEGRADA DE AUXÍLIO MULTICRITÉRIO À DECISÃO E

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

NITERÓI-RJ 2014

(2)

ROBERTA BRAGA NEVES

GERAÇÃO DE PATENTE EM INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR:UMA ABORDAGEM INTEGRADA DE AUXÍLIO MULTICRITÉRIO À DECISÃO E

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial à obtenção do título de Doutora em Engenharia de Produção.

Área de Concentração: Sistemas, Apoio à Decisão e Logística.

Orientador:

Prof. Dr. HELDER GOMES COSTA

Niterói, RJ 2014

(3)

ROBERTA BRAGA NEVES

GERAÇÃO DE PATENTE EM INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR:UMA ABORDAGEM INTEGRADA DE AUXÍLIO MULTICRITÉRIO À DECISÃO E

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial à obtenção do título de Doutora em Engenharia de Produção.

Área de Concentração: Sistemas, Apoio à Decisão e Logística.

Aprovada em 15 de Janeiro de 2014.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________ Prof. Dr. Helder Gomes Costa – UFF

Orientador

____________________________________________ Prof. Dr. Annibal Parracho Sant’Anna – UFF

____________________________________________ Prof. Dr. Ruben Huamanchumo Gutierrez – UFF

___________________________________________ Prof. Dr. José Fabiano Serra Costa – UERJ

__________________________________________ Prof.ª Dr.ª Cristina Gomes de Souza – CEFET/RJ

Niterói 2014

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A Deus,

1. Allah (الله): O Deus 34. Al 'Azim (العظيم) O Magnificiente; O Infinito

67. Al Wahid (الواحد) O Único; O Indivízível

2. Al Rahman (الرحمن): O Compassivo; O

Beneficente 35. Al Ghafur (الغفور) O que Tudo Perdoa

68. Al Samad (الصمد) O Eterno; O Impregnável

3. Al Rahim (الرحيم): O Clemente; O

Misericordioso 36. Al Shakur (الشكور) O Apreciador 69. Al Qadir (القادر) O Capaz

4. Al Malik (الملك): O Soberano 37. Al 'Ali (العلى) O Mais Alto 70. Al Muqtadir (المق ;osoredoP siaM O (رد ت O Dominante; O que Tudo Determina 5. Al Quddus (القدوس): O Sagrado 38. Al Kabir (الكبير) O Maior 71. Al Muqaddim (المقدم) O que Adianta; O

que Apressa

6. Al Salam (السلام): A Fonte da Paz 39. Al Hafiz (الحفيظ) O Preservador 72. Al Mu'akhkhir (المؤخر) O que Atrasa; O que Retarda

7. Al Mu'min (المؤمن): O Guardião da Fé; A

Fonte da Fé 40. Al Muqit (المقيت) O que Sustenta 73. Al Awwal (الأول) O Primeiro 8. Al Muhaymin (المهيمن) O Protetor 41. Al Hasib (الحسيب) O que Reconhece 74. Al Akhir (الأخر) O Último 9. Al 'Aziz (العزيز): O Poderoso

(Onipotente) 42. Al Jalil (الجليل) O Sublime 75. Al Zahir (الظاهر) O Manifesto 10. Al Jabbar (الجبار): O Irresistível; O que

Compele 43. Al Karim (الكريم) O Generoso 76. Al Batin (الباطن) O Oculto 11. Al Mutakabbir (المتكبر):O Majestoso 44. Al Raqib (الرقيب) O Vigilante 77. Al Wali (الوالي) O que Governa; O

Patrão

12. Al Khaliq (الخالق): O Criador 45. Al Mujib (المجيب) O que Responde 78. Al Muta'al (المتعالي) O Mais Elevado 13. Al Bari' (البارئ): O que Faz evolui; O

que Concebe 46. Al Wasi' (الواسع) O que Tudo Abarca

79. Al Barr (البر) A Fonte da Bondade; O Mais Generoso e Correto

14. Al Musawwir (المصور): O Formador; O

Modelador 47. Al Hakim (الحكيم) O Sábio

80. Al Tawwab (التواب) O que Aceita o Arrependimento

15. Al Ghaffar (الغفار): O que Perdoa 48. Al Wadud (الودود) O Amante 81. Al Muntaqim (مق ت ن م لا) O Vingador 16. Al Qahhar (القهار): O Dominador 49. Al Majid (المجيد) O Glorioso 82. Al 'Afuww (العفو) O que Perdoa 17. Al Wahhab (الوهاب): O Doador 50. Al Ba'ith (الباعث) O que Ressuscita 83. Al Ra'uf (الرؤوف) O Compassivo 18. Al Razzaq (الرزاق): O Provedor 51. Al Shahid (الشهيد) A Testemunha

84. Malik al Mulk (مالك) (الملك) O Detentor de Toda A Majestade; O Eterno Detentor da Soberania

19. Al Fattah (الفتاح) O que Abre 52. Al Haqq (الحق) A Verdade, Aquele que é Real

85. Dhu al Jalal wa al Ikram (ذو الجلال و ad e edatsejaM ad rohneS O (مار كلإا Generosidade

20. Al Alim (العليم) O que Tudo Sabe; O Omnisciente

53. Al Wakil (الوكيل) O Confiável; O

Depositário 86. Al Muqsit (المقسط) O Equitativo 21. Al Qabid (القابض) Aquele que

Constringe 54. Al Qawiyy (القوى) O Mais Forte

87. Al Jami' (الجامع) O que Reúne; o que Unifica

22. Al Basit (الباسط) O que Expande; O

Magnânimo 55. Al Matin (المتين) O Firme, o Leal

88. Al Ghani (الغنى) O Auto-Suficiente; O Independente; O Possuidor de Todas as Riquezas

23. Al Khafid (الخافض) O que Rebaixa 56. Al Wali (الولى) O Amigo Protetor, O Patrono e Ajudante

89. Al Mughni (المغنى) O Enriquecedor; O Emancipador

24. Al Rafi' (الرافع) O que Exalta 57. Al Hamid (الحميد) O Digno de Louvor 90. Al Mani'(المانع) O que Impede; O que Defende

25. Al Mu'izz (المعز) O que Honra 58. Al Muhsi (المحصى) O Calculador, O Numerador de Tudo

91. Al Darr (الضار) O que Causa Preocupações

26. Al Mudhill (المذل) O que Desonra 59. Al Mubdi' (المبدئ) O que Dá Origem; O

Produtor; O Originador e Iniciador de Tudo 92. Al Nafi' (النافع) O que Beneficia 27. Al Sami' (السميع) O que Tudo Ouve 60. Al Mu'id (المعيد) O Restaurador; Que

Traz Tudo de Volta 93. Al Nur (النور) A Luz 28. Al Basir (البصير) O que Tudo Vê 61. Al Muhyi (المحيى) o Doador da Vida 94. Al Hadi (الهادئ) O Guia 29. Al Hakam (الحكم) O Juiz 62. Al Mumit (المميت) O Criador da Morte,

O Destruidor

95. Al Badi (البديع) O Incomparável, O Originador

30. Al 'Adl (العدل) O Justo 63. Al Hayy (الحي) O Eterno Vivente 96. Al Baqi (الباقي) O Perpétuo 31. Al Latif (اللطيف) O Sutil 64. Al Qayyum (القيوم) O

Auto-Subsistente; O que a Tudo Sustém 97. Al Warith (الوارث) O Herdeiro Supremo 32. Al Khabir (الخبير) O Ciente; O

Desperto

65. Al Wajid (الواجد) O que Encontra; O que Percebe; O Infalível

98. Al Rashid (الرشيد) O Guia para o Caminho Reto, O Professor Infalível, O Conhecedor 33. Al Halim (الحليم) O Clemente; O Delicado 66. Al Majid (الماجد) O Nobre; O Magnificente 99. Al Sabur (الصبور) O Paciente, O Eterno

(5)

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela presença em minha caminhada e por nortear todas as minhas decisões.

Aos meus pais, Ronaldo e Maria Artony, por sempre me oferecerem a oportunidade de estudar.

Aos meus irmãos, Guilherme e Simone, e cunhada, Betânia, que torceram pela minha vitória.

À minha sobrinha Giovanna, por me permitir conjugar o mais bonito dos verbos no seu sentido mais sublime: EU AMO.

À Ianka, por sua fidelidade e alegria.

Ao querido professor e amigo Helder, pela orientação, pelos conselhos, pela amizade.

Aos amigos Lívia Nepomuceno, Valdecy Pereira, Miriam Méxas, Henrique da Hora e Flavia Peixoto pelo incentivo e carinho.

Ao meu Robson, companheiro, cúmplice, incentivador, por acreditar e me apoiar a cada segundo.

À minha segunda família, dona Amélia, “seu Brito” e dona Eliana, Sílvia, Elane, Marcelo, Daniel, Camila, Marco, Iara, Bambam (in memoriam) e Chimbinho, pela acolhida.

Aos srs. professores membros da banca, Cristina de Souza, José Fabiano Costa, Annibal Sant’Anna e Ruben Gutierrez, pelas contribuições prestadas com as críticas e sugestões realizadas durante o exame de qualificação e ao longo de minha jornada.

Ao sr. professor Annibal Sant’Anna, pela generosidade e pelo apoio durante o desenvolvimento da segunda fase da minha pesquisa.

Aos professores que responderam aos questionários, por me ajudarem a crescer.

À Universidade Federal Fluminense e ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, pela oportunidade única.

(6)

ةح تاف لا Soora Al-Fatiha, (Surata de Abertura)

Bismi Allahi alrrahmani alrraheemi

(Em Nome de Deus, O Clemente, O Misericordioso)

Alhamdu lillahi rabbi alAAalameena (Louvado seja Deus, Senhor do Universo)

Alrrahmani alrraheemi (O Clemente, O Misericordioso)

Maliki yawmi alddeeni (Soberano do Dia do Juízo)

Iyyaka naAAbudu wa-iyyaka nastaAAeenu (Só a Ti adoramos, só a Ti imploramos ajuda)

Ihdina alssirata almustaqeema (Guia-nos à Senda Reta)

Sirata allatheena anAAamta AAalayhim ghayri almaghdoobi AAalayhim wala alddalleena (À senda dos que agraciaste, não à dos abominados, nem à dos extraviados.)

(7)

RESUMO

Objetivo – Este estudo tem o objetivo de propor uma modelagem para identificar a

postura estratégica a ser adotada por uma Instituição de Ensino Superior (IES), considerando a geração de patente, através da integração do ELECTRE TRI original e variações (ELECTRE TRI ME e CPP-TRI), métodos de Auxílio Multicritério à Decisão (AMD), à Análise SWOT, ferramenta de Diagnóstico Estratégico. Metodologia/Abordagem – A visão macro da metodologia de pesquisa divide-a em quatro momentos. Primeiro, foi realizada uma revisão da literatura, concentrada em quatro eixos: métodos de AMD aplicados a patente; ferramentas de Diagnóstico Estratégico aplicadas a patente; integração de métodos de AMD e ferramentas de Diagnóstico Estratégico; e fatores influenciadores na geração de patente na Universidade. Em seguida, com base no levantamento na literatura dos fatores influenciadores na produção de patente; na aplicação de questionário e pesquisa com docentes da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense; e na análise do conteúdo textual dos fatores relacionados, por meio da aplicação das ferramentas Many Eyes e Wordle, foi proposto o conjunto de 24 critérios para avaliação. Em um terceiro momento foi elaborado o questionário para a coleta da percepções dos dirigentes da Escola. Por fim, foi efetuada a aplicação da modelagem proposta e, consequentemente, identificada a postura estratégica a ser adotada pela Instituição. Resultados – O método ELECTRE TRI ME demonstrou-se o mais adequado, uma vez que foi desenvolvido para ser utilizado em problemas de decisão envolvendo múltiplos avaliadores e por permitir atribuir a cada avaliador, para cada critério, um peso próprio. A análise dos resultados indicou que, para quaisquer planos de corte λ ϵ [0,5; 1,0], o decisor deverá optar pelo procedimento menos exigente ou mais exigente. Na aplicação do método ELECTRE TRI original, para realizar uma única classificação, fez-se necessária a utilização da frequência dos resultados, não demonstrando ser eficiente, uma vez que, ao se realizar a análise de sensibilidade com a variação do plano de corte, evidenciou-se o problema de redistribuição desproporcional para outras classes. O método CPP-TRI demonstrou-se robusto e estável ao se variar o plano de corte, indicando, para todos os planos de corte analisados e para ambos os procedimentos de classificação, que a Instituição deverá adotar estratégias de Crescimento. A pesquisa também permitiu identificar os critérios mais favoráveis e menos favoráveis para a geração de patente na IES avaliada. Assim sendo, considerando as variáveis internas, para os procedimentos benevolente e exigente, foram identificados como pontos fracos: “Cultura de patente”, “Infraestrutura”, “Normas institucionais”, “Disciplina na grade curricular e/ou divulgação (palestras)”e “Progressão na carreira”. Já para as variáveis externas, em ambos os procedimentos de classificação, os critérios “Sistema de avaliação de pós-graduação”, “Área de atividade de pesquisa”, “Premiação”, “Reconhecimento profissional”, “Bolsa de pesquisa”, “Financiamento pela indústria”, “Financiamento por agências de fomento à pesquisa”, “Mercado de Consultoria”, “Desenvolvimento colaborativo de projetos de P&D” e “Retorno sobre o investimento” foram considerados oportunidades. Limitações da

Pesquisa – O estudo não considera a percepção de grupos da Escola de Engenharia como: alunos,

corpo docente, ex-alunos e profissionais da indústria. Contribuições Práticas – Espera-se que a pesquisa seja aplicada em outras IES e auxilie os gestores na tomada de decisão. Originalidade – A originalidade da pesquisa está pautada no exercício sistematizado para construção do conjunto inédito de critérios para avaliação de IES; na ausência, constatada pela revisão da literatura, de publicações que abordem a integração de métodos da família ELECTRE à Análise SWOT; e na lacuna de estudos que realizem aplicação de métodos de AMD ou ferramentas de Diagnóstico Estratégico ao tema patente no âmbito de IES.

Palavras-chave: Patente. Universidade. Instituição de Ensino Superior. IES. Multicritério. AMD.

(8)

ABSTRACT

Purpose – This study aims to propose a model to identify the strategic posture to be adopted by an Higher Education Institution (HEI), considering the generation of patent, by integrating the original ELECTRE TRI and variations (ELECTRE TRI ME and CPP - TRI) , methods of Multicriteria Decision Aid (MCDA) , the SWOT Analysis, Strategic Diagnostic tool. Methodology/Approach – The macro view of research methodology is divided into four stages. First, a literature review focused on four areas has been implemented: MCDA methods applied to patent; Strategic Diagnostic tools applied to patent; Integration MCDA methods and Strategic Diagnostic tools; and influencers factors in generating patent in the University. After, based on the literature survey of influencers factors in the production of patent; a questionnaire and interview with teachers from the Escola de Engenharia of the Universidade Federal Fluminense, and the analysis of textual content of the related factors, through the application of tools Many Eyes and Wordle, a set of 24 evaluation criteria was proposed. In a third step, the questionnaire to collect the perceptions of Escola leaders was prepared. Finally, the application of the proposed modeling was effected and, consequently, identified the strategic posture to be adopted by the institution. Findings – The ELECTRE TRI ME method proved to be the most appropriate, since it was developed to be used in decision problems involving multiple evaluators and it permits assign each appraiser, for each criterion, a weight. The analysis of the results indicated that, for any cutting plane λ ϵ [0,5; 1,0], the decision maker must choose the pessimistic or optimistic procedure. In the application of original ELECTRE TRI method, to achieve a single classification, it was necessary to use the frequency of results, which proved not to be efficient, since, when achievement sensitivity analysis by varying the cutting plane, became evident the problem of disproportionate redistribution to other classes. The CPP - TRI method has proven to be robust and stable when varying the cutting plane. Therefore, for all cutting planes analyzed and for both classification procedures, the Institution should adopt improvement strategies. The research identified the most favorable and least favorable evaluation criteria for the generation of patent in HEI. So, given the internal variables for the pessimistic procedure, were identified as weaknesses: "Patent culture ", "Infrastructure", "Institutional norms", "Discipline in the curriculum and/or disclosure (lectures)" and "Career Progression". For the external variables in both classification procedures, the criteria "Evaluation System Graduate", "Award", "Professional recognition", "Search grant", "Funding by industry", "Funding by agencies fostering research", "Consulting market", "Collaborative development of projects in R&D" and "Return on investment" were considered opportunities. Research Limitations - The study does not consider the perception of groups as alumni, teachers, graduates and industry professionals. Practical Implications – It is expected that research is applied in other HEI and aid managers in decision making. Originality – The originality of the research is guided in the systematic exercise of construction of the unprecedented set of evaluation criteria of HEI; in the absence, evidenced by the literature review of publications that address the integration of ELECTRE methods to the SWOT Analysis, and the gap of studies which realize application of MCDA methods or of Strategic Diagnostic tools to the patent topic within HEI.

Keywords: Patent. University. Higher Education Institution. HEI. Multicriteria. MCDA. Strategic Diagnostic. SWOT. ELECTRE TRI. ELECTRE TRI ME. CPP - TRI.

(9)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 Síntese da Metodologia de Pesquisa ... 30

Figura 2.1 Classes ordenadas definidas por seus limites e as alternativas ai à luz dos critérios gj ... 49

Figura 2.2 Possíveis relações entre a alternativa ai e o perfil bh ... 56

Figura 2.3 Problema de classificação multiavaliador ... 59

Figura 2.4 Diferenças na definição dos conjuntos de critérios na aplicação do ELECTRE TRI original e do ELECTRE TRI ME ... 60

Figura 2.5 Fases do Planejamento Estratégico ... 68

Figura 3.1 Distribuição dos artigos selecionados ... 76

Figura 3.2 Distribuição dos artigos selecionados ... 86

Figura 3.3 Distribuição dos artigos selecionados ... 94

Figura 3.4 Distribuição dos artigos selecionados ... 116

Figura 3.5 Diagrama de Venn-Euler das pesquisas bibliométricas realizadas ... 128

Figura 4.1 Aplicação da ferramenta Many Eyes aos fatores estimuladores retirados da literatura ... 135

Figura 4.2 Aplicação da ferramenta Many Eyes aos fatores inibidores retirados da literatura ... 137

Figura 4.3 Aplicação da ferramenta Wordle aos fatores estimuladores retirados da literatura ... 139

Figura 4.4 Aplicação da ferramenta Wordle aos fatores inibidores retirados da literatura .... 140

Figura 4.5 Aplicação da ferramenta Many Eyes aos fatores estimuladores levantados por questionário/entrevista ... 146

Figura 4.6 Aplicação da ferramenta Many Eyes aos fatores inibidores levantados por questionário/entrevista ... 147

Figura 4.7 Aplicação da ferramenta Wordle aos fatores estimuladores levantados por questionário/entrevista ... 149

Figura 4.8 Aplicação do Wordle aos fatores inibidores levantados por questionário/entrevista ... 149

Figura 4.9 Árvore dos critérios de avaliação ... 153

Figura 4.10 Matriz para identificação da postura estratégica ... 161

Figura 4.11 Árvore dos critérios de avaliação com as contribuições das pesquisas realizadas ... 164

Figura 5.1 Postura estratégica a ser adotada pela Escola de Engenharia, segundo classificação pessimista – método ELECTRE TRI original ... 189

Figura 5.2 Postura estratégica a ser adotada pela Escola de Engenharia, segundo classificação otimista – método ELECTRE TRI original ... 190

Figura 5.3 Postura estratégica a ser adotada pela Escola de Engenharia, segundo classificação pessimista – método ELECTRE TRI ME ... 191

Figura 5.4 Postura estratégica a ser adotada pela Escola de Engenharia, segundo classificação otimista – método ELECTRE TRI ME ... 192

Figura 5.5 Postura estratégica a ser adotada pela Escola de Engenharia, segundo classificações exigente e benevolente – método CPP-TRI ... 193

Figura 9.1 Primeira parte do questionário – Caracterização do respondente ... 240

Figura 9.2 Segunda parte do questionário – Fatores influenciadores ... 241

Figura 9.3 Parte da 1ª tela do questionário – Caracterização do respondente ... 267

Figura 9.4 Parte da 2ª tela do questionário – Variáveis Internas ... 268

(10)

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 3.1 Distribuição de frequência por ano de publicação ... 82

Gráfico 3.2 Frequência dos métodos de Auxílio Multicritério à Decisão... 83

Gráfico 3.3 Frequência de publicação em periódicos ... 84

Gráfico 3.4 Distribuição geográfica por país de afiliação dos autores ... 85

Gráfico 3.5 Artigos por ano de publicação ... 90

Gráfico 3.6 Frequência das ferramentas de Diagnóstico Estratégico ... 91

Gráfico 3.7 Frequência de publicação em periódicos ... 92

Gráfico 3.8 Distribuição geográfica por país de afiliação dos autores ... 93

Gráfico 3.9 Áreas com as respectivas quantidades e percentuais de publicações ... 108

Gráfico 3.10 Distribuição de frequência por ano de publicação ... 109

Gráfico 3.11 Frequência dos métodos de Auxílio Multicritério à Decisão... 110

Gráfico 3.12 Frequência das técnicas de Diagnóstico Estratégico ... 112

Gráfico 3.13 Frequência da integração dos métodos ... 113

(11)

LISTA DE QUADROS

Quadro 1.1 Síntese das estratégias de pesquisa ... 35

Quadro 2.1 Evolução histórica da legislação nacional ... 40

Quadro 2.2 Classificação das universidades segundo o RUF e pesquisa da FAPESP ... 41

Quadro 2.3 Métodos de Auxílio Multicritério à Decisão e suas referências... 46

Quadro 2.4 Características principais dos métodos da família ELECTRE ... 48

Quadro 2.5 Resumo dos objetivos e as características de algumas técnicas de posicionamento estratégico ... 67

Quadro 2.6 Posturas estratégicas ... 71

Quadro 3.1 Resultados obtidos antes da análise dos artigos ... 75

Quadro 3.2 Relação dos artigos selecionados com suas informações principais ... 77

Quadro 3.3 Critérios utilizados para avaliação de patente ... 77

Quadro 3.4 Critérios utilizados para seleção de uma tecnologia ... 78

Quadro 3.5 Critérios utilizados na seleção de tecnologia ... 79

Quadro 3.6 Critérios utilizados para seleção de tecnologias ... 80

Quadro 3.7 Critérios utilizados para avaliação de desempenho de patente nacional ... 81

Quadro 3.8 Artigos selecionados e suas respectivas informações ... 81

Quadro 3.9 Artigos selecionados e suas respectivas informações ... 87

Quadro 3.10 Artigos selecionados e suas respectivas informações ... 97

Quadro 3.11 Principais informações dos artigos selecionados ... 117

Quadro 3.12 Percepção dos cientistas quanto aos resultados de patente ... 118

Quadro 3.13 Percepção dos avaliados quanto aos impactos do patenteamento ... 118

Quadro 3.14 Dificuldades nos processos de patenteamento e de licenciamento... 119

Quadro 3.15 Fatores relacionados ao registro de patente no âmbito universitário ... 120

Quadro 3.16 Propensão dos professores universitários a patentear os resultados de sua pesquisa ... 121

Quadro 3.17 Fatores de avaliação do patenteamento na universidade ... 121

Quadro 3.18 Variáveis utilizadas na avaliação das motivações dos inventores acadêmicos franceses no patenteamento ... 122

Quadro 3.19 Incentivos para patentear ... 122

Quadro 3.20 Trabalhos acrescentados à busca inicial ... 123

Quadro 3.21 Fatores inibidores na geração de patente ... 123

Quadro 3.22 Potenciais efeitos negativos do patenteamento e do licenciamento ... 124

Quadro 3.23 Maiores obstáculos no processo de patenteamento ... 124

Quadro 4.1 Texto retirado dos fatores estimuladores – Literatura ... 133

Quadro 4.2 Texto retirado dos fatores inibidores – Literatura ... 134

Quadro 4.3 Redes formadas a partir dos fatores estimuladores retirados da literatura... 136

Quadro 4.4 Redes formadas a partir dos fatores inibidores retirados da literatura... 138

Quadro 4.5 Levantamento dos fatores estimuladores ... 142

Quadro 4.6 Levantamento dos fatores inibidores ... 143

Quadro 4.7 Respostas dos docentes para outros fatores ... 144

Quadro 4.8 Texto com os termos padronizados retirados dos fatores estimuladores – Questionário/Entrevista ... 144

Quadro 4.9 Texto com os termos padronizados retirados dos fatores inibidores – Questionário/Literatura... 145

Quadro 4.10 Redes formadas a partir dos fatores estimuladores retirados do questionário/entrevista ... 146

(12)

Quadro 4.11 Redes formadas a partir dos fatores inibidores retirados do

questionário/entrevista ... 148

Quadro 4.12 Contribuição das pesquisas realizadas – literatura e questionário/entrevista.... 151

Quadro 4.13 Conjunto de critérios para avaliação de uma Instituição de Ensino Superior para geração de patente ... 152

Quadro 4.14 Critérios classificados segundo a Análise SWOT ... 154

Quadro 4.15 Características das questões do questionário ... 156

Quadro 4.16 Escala utilizada para captar as percepções do grau de importância dos critérios ... 156

Quadro 4.17 Escala para o julgamento quanto ao Desempenho em cada critério classificado como fator interno ... 157

Quadro 4.18 Escala para o julgamento quanto ao Nível de Influência de cada critério classificado como fator externo ... 157

Quadro 4.19 Tabela para tabulação dos dados coletados com o questionário ... 158

Quadro 4.20 Etapas da metodologia ... 162

Quadro 5.1 Quantitativo das produções acadêmicas com e sem patente nos anos 2011 e 2012 ... 166

Quadro 5.2 Classes de equivalência e perfis para os critérios classificados como fator interno ... 173

Quadro 5.3 Classes de equivalência e perfis para os critérios classificados como fator externo ... 173

Quadro 5.4 Classes de equivalência e perfis para os critérios classificados como fator interno ... 173

Quadro 5.5 Classes de equivalência e perfis para os critérios classificados como fator externo ... 174

Quadro 5.6 Classificações pessimistas para as variáveis internas – método ELECTRE TRI original ... 175

Quadro 5.7 Classificações otimistas para as variáveis internas – método ELECTRE TRI original ... 177

Quadro 5.8 Classificação pessimista para as variáveis internas – método ELECTRE TRI ME ... 178

Quadro 5.9 Classificação otimista para as variáveis internas – método ELECTRE TRI ME 178 Quadro 5.10 Classificações exigentes para as variáveis internas – método CPP-TRI ... 179

Quadro 5.11 Classificações benevolentes para as variáveis internas – método CPP-TRI ... 181

Quadro 5.12 Classificações pessimistas para as variáveis externas – método ELECTRE TRI original ... 182

Quadro 5.13 Classificações otimistas para as variáveis externas – método ELECTRE TRI original ... 184

Quadro 5.14 Classificação pessimista para as variáveis externas – método ELECTRE TRI ME ... 185

Quadro 5.15 Classificação otimista para as variáveis externas – método ELECTRE TRI ME ... 185

Quadro 5.16 Classificações exigentes para as variáveis externas – método CPP-TRI ... 186

Quadro 5.17 Classificações benevolentes para as variáveis externas – método CPP-TRI .... 188

Quadro 5.18 Classificações para as variáveis internas ... 194

Quadro 5.19 Classificações para as variáveis externas ... 194

Quadro 5.20 Postura estratégica a ser adotada pela Escola de Engenharia... 195

Quadro 6.1 Classificações, considerando as variáveis internas... 196

Quadro 6.2 Classificações, considerando as variáveis externas ... 197

(13)

Quadro 6.4 Análise das variáveis externas quanto à predominância de influência ... 199

Quadro 6.5 Posturas estratégicas identificadas... 200

Quadro 6.6 Subáreas da Engenharia com suas especialidades, segundo classificação da CAPES ... 201

Quadro 6.7 Classificações pessimistas para as variáveis internas – método ELECTRE TRI ME ... 203

Quadro 6.8 Classificações otimistas para as variáveis internas – método ELECTRE TRI ME ... 204

Quadro 6.9 Classificações pessimistas para as variáveis externas – método ELECTRE TRI ME ... 205

Quadro 6.10 Classificações otimistas para as variáveis externas – método ELECTRE TRI ME ... 207

Quadro 6.11 Classificações exigentes para as variáveis internas – método CPP-TRI ... 210

Quadro 6.12 Classificações benevolentes para as variáveis internas – método CPP-TRI ... 211

Quadro 6.13 Classificações exigentes para as variáveis externas – método CPP-TRI ... 212

Quadro 6.14 Classificações benevolentes para as variáveis externas – método CPP-TRI .... 212

Quadro 7.1 Atendimento aos objetivos específicos ... 216

Quadro 9.1 Termos derivados dos fatores estimuladores apresentados no estudo de Owen-Smith e Powell (2001) ... 243

Quadro 9.2 Termos derivados dos fatores estimuladores apresentados na pesquisa de Figueiredo Moutinho, Fontes e Godinho (2007) ... 244

Quadro 9.3 Termos derivados dos fatores estimuladores apresentados no trabalho de Baldini; Grimaldi e Sobrero (2007) ... 245

Quadro 9.4 Termos derivados dos fatores estimuladores apresentados no estudo de Sellenthin (2009) ... 245

Quadro 9.5 Termos derivados dos fatores estimuladores apresentados na pesquisa de Baldini (2011) ... 246

Quadro 9.6 Termos derivados dos fatores estimuladores apresentados no trabalho de Hussler e Pénin (2012) ... 246

Quadro 9.7 Termos derivados dos fatores estimuladores apresentados no estudo de Walter et al. (2013) ... 247

Quadro 9.8 Termos derivados dos fatores inibidores apresentados na pesquisa de Owen-Smith e Powell (2001) ... 248

Quadro 9.9 Termos derivados dos fatores inibidores apresentados no estudo de Figueiredo Moutinho, Fontes e Godinho (2007) ... 248

Quadro 9.10 Termos derivados dos fatores inibidores apresentados no trabalho de Baldini; Grimaldi e Sobrero (2007) ... 249

Quadro 9.11 Termos derivados dos fatores inibidores apresentados na pesquisa de Sellenthin (2009) ... 249

Quadro 9.12 Termos derivados dos fatores inibidores apresentados no estudo de Baldini (2011) ... 250

Quadro 9.13 Termos derivados dos fatores inibidores apresentados na pesquisa de Hussler e Pénin (2012) ... 250

Quadro 9.14 Termos derivados dos fatores inibidores apresentados no trabalho de Corrêa (2007) ... 251

Quadro 9.15 Termos derivados dos fatores inibidores apresentados na pesquisa de Baldini (2008) ... 251

Quadro 9.16 Termos derivados dos fatores inibidores apresentados na pesquisa de Baldini (2009) ... 252

(14)

Quadro 9.18 Termos classificados na dimensão Pesquisador ... 253

Quadro 9.19 Termos alocados à dimensão Relacionamento com a Indústria ... 254

Quadro 9.20 Termos classificados na dimensão Financiamento ... 254

Quadro 9.21 Termos alocados à dimensão Processo de Patenteamento ... 254

Quadro 9.22 Termos que não puderam ser classificados nas dimensões ... 254

Quadro 9.23 Termos alocados à dimensão Instituição ... 255

Quadro 9.24 Termos classificados na dimensão Pesquisador ... 255

Quadro 9.25 Termos alocados à dimensão Relacionamento com a Indústria ... 255

Quadro 9.26 Termos classificados na dimensão Financiamento ... 256

Quadro 9.27 Termos alocados à dimensão Processo de Patenteamento ... 256

Quadro 9.28 Termos que não puderam ser classificados nas dimensões ... 256

Quadro 9.29 Termos derivados dos fatores estimuladores ... 258

Quadro 9.30 Termos derivados dos fatores inibidores ... 260

Quadro 9.31 Termos alocados à dimensão Instituição ... 261

Quadro 9.32 Termos classificados na dimensão Pesquisador ... 261

Quadro 9.33 Termos alocados à dimensão Relacionamento com a Indústria ... 261

Quadro 9.34 Termos classificados na dimensão Financiamento ... 261

Quadro 9.35 Termos alocados à dimensão Processo de Patenteamento ... 262

Quadro 9.36 Termos que não puderam ser classificados nas dimensões ... 262

Quadro 9.37 Termos alocados à dimensão Instituição ... 263

Quadro 9.38 Termos classificados na dimensão Pesquisador ... 263

Quadro 9.39 Termos alocados à dimensão Relacionamento com a Indústria ... 263

Quadro 9.40 Termos classificados na dimensão Financiamento ... 263

Quadro 9.41 Termos alocados à dimensão Processo de Pantenteamento ... 264

(15)

LISTA DE TABELAS

Tabela 3.1 Distribuição de frequência por ano de publicação ... 82

Tabela 3.2 Frequência dos métodos multicritério... 83

Tabela 3.3 Frequência de publicação em periódicos ... 84

Tabela 3.4 Distribuição geográfica por país de afiliação dos autores... 85

Tabela 3.5 Distribuição de frequência por ano de publicação ... 89

Tabela 3.6 Frequência das ferramentas de Diagnóstico Estratégico ... 90

Tabela 3.7 Frequência de publicação em periódicos ... 91

Tabela 3.8 Distribuição geográfica por país de afiliação dos autores... 92

Tabela 3.9 Áreas da CNAE com a quantidade de publicações ... 97

Tabela 3.10 Áreas com as respectivas quantidades e percentuais de publicações ... 107

Tabela 3.11 Distribuição de frequência por ano de publicação... 109

Tabela 3.12 Frequência dos métodos multicritério ... 110

Tabela 3.13 Frequência das técnicas de diagnóstico estratégico ... 111

Tabela 3.14 Frequência da integração dos métodos ... 113

Tabela 3.15 Frequência de publicação em periódicos ... 114

Tabela 3.16 Distribuição geográfica por país de afiliação dos autores ... 115

Tabela 5.1 Percentual de respostas obtidas ... 168

Tabela 5.2 Grau de importância dos critérios classificados como fator interno ... 169

Tabela 5.3 Grau de importância dos critérios classificados como fator externo ... 170

Tabela 5.4 Percepção quanto ao desempenho da Escola de Engenharia para os critérios classificados como fator interno ... 171

Tabela 5.5 Percepção quanto ao nível de influência de cada critério classificado como fator externo ... 172

Tabela 5.6 Frequência das classificações pessimistas para as variáveis internas – método ELECTRE TRI original ... 176

Tabela 5.7 Frequência das classificações otimistas para as variáveis internas – ELECTRE TRI original ... 177

Tabela 5.8 Frequência das classificações exigentes para as variáveis internas – método CPP-TRI ... 180

Tabela 5.9 Frequência das classificações benevolente para as variáveis internas – método CPP-TRI ... 181

Tabela 5.10 Frequência das classificações pessimistas para as variáveis externas – método ELECTRE TRI original ... 183

Tabela 5.11 Frequência das classificações otimistas para as variáveis externas – método ELECTRE TRI original ... 184

Tabela 5.12 Frequência das classificação exigentes para as variáveis externas – método CPP-TRI ... 187

Tabela 5.13 Frequência das classificações benevolentes para as variáveis externas – método CPP-TRI ... 188

Tabela 6.1 Grupos com o percentual de dirigentes que responderam ao questionário ... 201

Tabela 6.2 Distribuição, por grupo, dos questionários respondidos ... 202

Tabela 6.3 Desempenho dos critérios classificados como fator interno ... 209

(16)

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

ADL Arthur D. Little

AHP Análise Hierárquica de Processos / Analytic Hierarchy Process AIRM Aggregated Indices Randomization Method

AMD Auxílio Multicritério à Decisão ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica ANP Analytic Network Process

ARM Association Rule Mining

BCG Boston Consulting Group

BSC Balanced Scorecard

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CPM Competitive Profile Matrix

DE Dedicação Exclusiva

DEA Data Envelopment Analysis

DEMATEL Decision Making Trial and Evaluation Laboratory

DRSA Dominance-based Rough Set Approach

EFE External Factor Evaluation

ELECTRE ELimination Et Choix Traduisant la REalité

EPO European Patent Office

ER Evidential Reasoning

EUA Estados Unidos da América

FAHP Fuzzy Analytic Hierarquic Process FANP Fuzzy Analytic Network Process

FAPERJ Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FIMEM Fuzzy Integrated Multi-stages Evaluation Model

FINEP Financiadora de Estudos e Projetos

FTOPSIS Fuzzy Technique for Order Preference by Similarity to Ideal Solution GAIA Geometrical Analysis for Interactive Aid

GPS Global Positioning System GRA Grey Relational Analysis IES Instituição de Ensino Superior IFE Internal Factor Evaluation

INPI Instituto Nacional de Propriedade Industrial

MACBETH Measuring Attractiveness by a Categorical Based Evaluation Technique MAGIQ Multi-Attribute Global Inference of Quality

MAUT Multi-Attribute Utility Theory MAVT Multi-Attribute Value Theory

(17)

MCDA MultiCriteria Decision Aid MCDC Multicriteria Decision making

MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

MTO Make-To-Order

MTS Make-To-Stock

MUSA MUlticriteria Satisfaction Analysis

NATA New Approach To Appraisal

NSFDSS Nonstructural Fuzzy Decision Support System

OECD Organisation for Economic Co-operation and Development

OLED Organic Light-Emitting Diode

OMPI Organização Mundial da Propriedade Intelectual

PAPRIKA Potentially all pairwise rankings of all possible alternatives PCA Patent Co-citacion Approach

PCT Patent Cooperation Treaty P&D Pesquisa e Desenvolvimento

PESTLE Política, Econômica, Social, Tecnológica, Legal e Ambiental

PI Propriedade Intelectual

PLC Product Life Cycle

PNN Parque Nacional Nyungwe

PPP Parceria Público-Privada

PROMETHEE Preference Ranking Organization Method for Enrichment of Evaluations SMAA-O Stochastic Multicriteria Acceptability Analysis with Ordinal criteria SMART Simple Multi-Attribute Rating Technique

SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities, and Threats

TI Tecnologia da Informação

TOPSIS Technique for Order Preference by Similarity to an Ideal Solution

UFF Universidade Federal Fluminense

USPTO United States Patent and Trademark Office

WOS Web of Science

WPM Weighted Product Model

(18)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...24 1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ...25 1.2 QUESTÕES DA PESQUISA ...26 1.2.1 Questão Central ...27 1.2.2 Questões Norteadoras ...27 1.3 OBJETIVOS ...27 1.3.1 Objetivo Geral ...27 1.3.2 Objetivos Específicos ...28 1.4 ESTRATÉGIAS DA PESQUISA ...28 1.4.1 Estratégia Central ...28 1.4.2 Estratégias Específicas ...29

1.5 SÍNTESE DA METODOLOGIA DE PESQUISA...29

1.6 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ...30

1.7 INDICATIVO DE CONTRIBUIÇÃO E ORIGINALIDADE DA PESQUISA ...31

1.8 ESTRUTURA DA TESE ...32

1.9 SUMÁRIO DO CAPÍTULO ...34

2 BASE CONCEITUAL...37

2.1 PATENTE...37

2.1.1 A patente no Brasil ...38

2.1.1.1 A evolução histórica da legislação nacional ... 40

2.1.2 A patente na Universidade brasileira ...40

2.2 AUXÍLIO MULTICRITÉRIO À DECISÃO...42

2.2.1 Família ELECTRE ...46

2.2.2 O método ELECTRE TRI original ...48

2.2.2.1 A Relação de Sobreclassificação ... 50

2.2.2.1.1 Índice de Concordância Parcial ... 51

2.2.2.1.2 Índice de Concordância Global ... 53

2.2.2.1.3 Índice de Discordância ... 53

2.2.2.1.4 Grau de Credibilidade ... 54

2.2.2.1.5 A Relação de Sobreclassificação Resultante ... 55

2.2.2.2 Procedimentos de Exploração ... 55

2.2.2.2.1 Procedimento de Classificação Pessimista (ou Mais Exigente) ... 56

2.2.2.2.2 Procedimento de Classificação Otimista (ou Menos Exigente) ... 57

2.2.2.3 Coerência na Definição das Classes ... 57

2.2.3 O método ELECTRE TRI ME...58

(19)

2.2.4.1 Estimação da Variância ... 61

2.2.4.2 Cálculo das Probabilidades de Preferência segundo cada Critério Isoladamente ... 62

2.2.4.3 Avaliação da Credibilidade das Relações ... 62

2.2.4.4 O Procedimento de Classificação ... 64

2.2.4.5 Planos de Corte Alternativos ... 64

2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...65

2.3.1 Fases do Planejamento Estratégico ...68

2.3.1.1 Diagnóstico Estratégico... 68

2.3.1.2 Missão da Organização ... 68

2.3.1.3 Instrumentos Prescritivos e Quantitativos ... 69

2.3.1.4 Controle e Avaliação ... 69 2.3.2 Análise SWOT ...69 2.3.2.1 Posturas Estratégicas ... 70 2.3.2.1.1 Estratégia de Sobrevivência ... 72 2.3.2.1.2 Estratégia de Manutenção ... 72 2.3.2.1.3 Estratégia de Crescimento... 72 2.3.2.1.4 Estratégia de Desenvolvimento ... 72 2.4 SUMÁRIO DO CAPÍTULO ...73 3 REVISÃO DA LITERATURA ...74

3.1 MÉTODOS DE AUXÍLIO MULTICRITÉRIO À DECISÃO APLICADOS A PATENTE: UMA REVISÃO DA LITERATURA ...74

3.1.1 Análise dos Resultados...81

3.1.1.1 Análise por ano de publicação ... 82

3.1.1.2 Análise por método multicritério ... 82

3.1.1.3 Análise por periódico de publicação ... 83

3.1.1.4 Análise por nacionalidade da instituição de afiliação do(s) autor(es) ... 84

3.2 FERRAMENTAS E TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO APLICADAS A PATENTE: UMA REVISÃO DA LITERATURA ...85

3.2.1 Análise dos Resultados...89

3.2.1.1 Análise por ano de publicação ... 89

3.2.1.2 Análise por ferramenta de diagnóstico estratégico ... 90

3.2.1.3 Análise por periódico de publicação ... 91

3.2.1.4 Análise por nacionalidade da instituição de afiliação do(s) autor(es) ... 92

3.3 INTEGRAÇÃO DE MÉTODO DE AUXÍLIO MULTICRITÉRIO À DECISÃO A FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO: UMA REVISÃO DA LITERATURA 93 3.3.1 Análise dos Resultados... 107

3.3.1.1 Análise por área de aplicação ... 107

3.3.1.2 Análise por ano de publicação ... 108

3.3.1.3 Análise por método multicritério ... 110

3.3.1.4 Análise por técnica/ferramenta de diagnóstico estratégico ... 111

3.3.1.5 Análise por integração dos métodos ... 112

3.3.1.6 Análise por periódico de publicação ... 113

(20)

3.4 FATORES ESTIMULADORES E FATORES INIBIDORES PARA GERAÇÃO DE

PATENTE NO ÂMBITO DA UNIVERSIDADE... 115

3.5 SUMÁRIO DO CAPÍTULO ... 124

4 METODOLOGIA DE PESQUISA ... 130

4.1 CLASSIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE PESQUISA ... 130

4.2 ETAPAS DA METODOLOGIA DE PESQUISA ... 130

4.3 PROPOSTA DO CONJUNTO DE CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR NA GERAÇÃO DE PATENTE ... 132

4.3.1 Estudo dos Fatores Estimuladores e dos Fatores Inibidores para Produção de Patente no Âmbito da Universidade: Revisão da Literatura ... 132

4.3.1.1 Texto para aplicação das ferramentas ... 132

4.3.1.2 Aplicação da ferramenta Many Eyes ... 134

4.3.1.3 Aplicação da ferramenta Wordle ... 139

4.3.2 Levantamento e Estudo dos Fatores Estimuladores e dos Fatores Inibidores para Produção de Patente no Âmbito da Universidade: Aplicação de Questionário e/ou Entrevista .. 140

4.3.2.1 Texto para aplicação das ferramentas ... 144

4.3.2.2 Aplicação da ferramenta Many Eyes ... 145

4.3.2.3 Aplicação da ferramenta Wordle ... 148

4.3.3 Critérios para Avaliação de Instituição de Ensino Superior quanto à Geração de Patente 150 4.3.3.1 Classificação dos Critérios ... 153

4.4 ELABORAÇÃO DO QUESTIONÁRIO PARA COLETA DAS PERCEPÇÕES DOS ESPECIALISTAS ... 155

4.4.1 Processo de Elaboração ... 155

4.4.1.1 Especificação das escalas de julgamento ... 156

4.4.2 Pré-teste ... 157

4.4.3 Tabulação ... 158

4.5 MODELAGEM PROPOSTA ... 158

4.5.1 Caracterização da Instituição de Ensino Superior ... 159

4.5.2 Definição dos especialistas que emitirão os julgamentos ... 159

4.5.3 Coleta das percepções dos especialistas ... 159

4.5.3.1 Definição do grau de importância de cada critério ... 159

4.5.3.2 Julgamento de desempenho e de nível de influência ... 159

4.5.4 Definição das classes de equivalência (ou padrões de referência) e seus perfis ... 160

4.5.5 Definição do limite de preferência e do limite de indiferença para cada critério ... 160

4.5.6 Definição do limiar de veto para cada critério ... 160

4.5.7 Execução dos algoritmos de classificação, considerando os critérios classificados como fator interno ... 160

4.5.8 Execução dos algoritmos de classificação, considerando os critérios classificados como fator externo ... 160

(21)

4.5.9 Identificação da postura estratégica ... 161

4.6 SUMÁRIO DO CAPÍTULO ... 161

5 APLICAÇÃO DA MODELAGEM... 166

5.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR ... 166

5.2 DEFINIÇÃO DOS ESPECIALISTAS QUE EMITIRÃO OS JULGAMENTOS ... 167

5.3 COLETA DAS PERCEPÇÕES DOS ESPECIALISTAS ... 167

5.3.1 Definição do grau de importância de cada critério ... 168

5.3.1.1 Percepção dos especialistas quanto ao grau de importância dos critérios – Fator Interno ... 169

5.3.1.2 Percepção dos especialistas quanto ao grau de importância dos critérios – Fator Externo... 169

5.3.2 Julgamento de desempenho e de nível de influência ... 170

5.3.2.1 Percepção dos especialistas quanto ao desempenho da Escola de Engenharia – Fator Interno ... 171

5.3.2.2 Percepção dos especialistas quanto ao nível de influência do critério – Fator Externo 171 5.4 DEFINIÇÃO DAS CLASSES DE EQUIVALÊNCIA (OU PADRÕES DE REFERÊNCIA) E SEUS PERFIS. ... 172

5.4.1 ELECTRE TRI original... 172

5.4.2 ELECTRE TRI ME ... 173

5.4.3 CPP-TRI ... 173

5.5 DEFINIÇÃO DOS LIMITES DE PREFERÊNCIA E DE INDIFERENÇA PARA CADA CRITÉRIO ... 174

5.6 DEFINIÇÃO DO LIMIAR DE VETO PARA CADA CRITÉRIO ... 174

5.7 EXECUÇÃO DOS ALGORITMOS DE CLASSIFICAÇÃO, CONSIDERANDO OS CRITÉRIOS CLASSIFICADOS COMO FATOR INTERNO ... 174

5.7.1 ELECTRE TRI original... 175

5.7.2 ELECTRE TRI ME ... 177

5.7.3 CPP-TRI ... 178

5.8 EXECUÇÃO DOS ALGORITMOS DE CLASSIFICAÇÃO, CONSIDERANDO OS CRITÉRIOS CLASSIFICADOS COMO FATOR EXTERNO ... 181

5.8.1 ELECTRE TRI original... 182

5.8.2 ELECTRE TRI ME ... 185

5.8.3 CPP-TRI ... 186

5.9 IDENTIFICAÇÃO DA POSTURA ESTRATÉGICA ... 188

5.9.1 ELECTRE TRI original... 189

5.9.2 ELECTRE TRI ME ... 191

5.9.3 CPP-TRI ... 192

(22)

6 ANÁLISES E COMENTÁRIOS DOS RESULTADOS ... 196

6.1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS RESULTADOS OBTIDOS ... 196

6.1.1 Quanto às Classificações ... 196 6.1.2 Quanto à Influência das Variáveis ... 198 6.1.3 Quanto às Posturas Estratégicas... 200

6.2 ANÁLISE POR GRUPO DE ESPECIALISTA... 201

6.2.1 Fator Interno ... 202 6.2.2 Fator Externo ... 205 6.2.3 Comentários Finais ... 207

6.3 ANÁLISE DO CONJUNTO DE CRITÉRIOS COMO CONJUNTO DE

ALTERNATIVAS ... 208 6.3.1 Fator Interno ... 210 6.3.2 Fator Externo ... 211 6.3.3 Comentários Finais ... 213 6.4 SUMÁRIO DO CAPÍTULO ... 213 7 CONCLUSÕES ... 215 7.1 QUANTO AOS OBJETIVOS ... 215 7.2 QUANTO À REVISÃO DA LITERATURA ... 216 7.3 QUANTO À ESTRUTURA PROPOSTA ... 216 7.4 QUANTO AOS RESULTADOS ... 217 7.5 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ... 220

7.6 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ... 221

7.7 SUMÁRIO DO CAPÍTULO ... 221 8 REFERÊNCIAS ... 224 9 APÊNDICE ... 239

9.1 QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA COLETA DOS FATORES ESTIMULADORES

E FATORES INIBIDORES NA GERAÇÃO DE PATENTE (VERSÃO ELETRÔNICA) ... 240

9.2 QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA COLETA DOS FATORES ESTIMULADORES

E FATORES INIBIDORES NA GERAÇÃO DE PATENTE (VERSÃO IMPRESSA) ... 242

9.3 FATORES ESTIMULADORES, RETIRADOS DA LITERATURA, COM OS TERMOS

PADRONIZADOS ... 243

9.4 FATORES INIBIDORES, RETIRADOS DA LITERATURA, COM OS TERMOS

PADRONIZADOS ... 248

9.5 TERMOS PADRONIZADOS PARA OS FATORES ESTIMULADORES

(LITERATURA) ALOCADOS EM 6 GRUPOS ... 253

9.6 TERMOS PADRONIZADOS PARA OS FATORES INIBIDORES (LITERATURA)

(23)

9.7 FATORES ESTIMULADORES, LEVANTADOS PELO QUESTIONÁRIO, COM OS TERMOS PADRONIZADOS... 257

9.8 FATORES INIBIDORES, LEVANTADOS PELO QUESTIONÁRIO, COM OS

TERMOS PADRONIZADOS... 259

9.9 TERMOS PADRONIZADOS PARA OS FATORES ESTIMULADORES

LEVANTADOS PELO QUESTIONÁRIO E ALOCADOS EM 6 GRUPOS ... 261

9.10 TERMOS PADRONIZADOS PARA OS FATORES INIBIDORES LEVANTADOS

PELO QUESTIONÁRIO E ALOCADOS EM 6 GRUPOS ... 263

9.11 CONFIGURAÇÕES DAS REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS

MANY EYES E WORDLE ... 265

9.11.1 Many Eyes ... 265 9.11.2 Wordle ... 265

9.12 QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA COLETA DOS PERCEPÇÕES (VERSÃO

ELETRÔNICA) ... 267

9.13 QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA COLETA DOS JULGAMENTOS (VERSÃO

(24)

1 INTRODUÇÃO

A patente, como forma de proteção da invenção, tem estimulado o desenvolvimento econômico e tecnológico de muitos países, sejam eles desenvolvidos ou em desenvolvimento. (SABINO, 2007; LIU & WANG, 2010; RYU & HAN, 2012). Nos países em desenvolvimento, o sistema de proteção à propriedade industrial pode ser considerado, em muitos casos, como de fundamental importância para sua infraestrutura, visto que a proteção concedida estimula a expansão de mercados da economia, facilitando o acesso a novas tecnologias. No entanto, segundo Müller (2003):

a existência isolada de um sistema de patentes não é condição suficiente para o desenvolvimento econômico. Um sistema de patentes eficiente é uma ferramenta importante para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico de um país, entretanto, outros aspectos devem ser levados em consideração e precisam estar em sincronia como, por exemplo, um sistema nacional de inovação, uma maior interação entre o meio acadêmico e o empresarial, o papel das agências de fomento, políticas de incentivo fiscal às pequenas e médias empresas, maior aporte de recursos para investimentos em ciência e tecnologia, visão comum de que a tecnologia é fator de competitividade, dentre outros.

Conforme Sabino (2007), a patente, além de beneficiar o inventor, contribui para o progresso da sociedade. Visto que, em troca da concessão de um monopólio temporário de exploração, o inventor deve: (1) fornecer a descrição completa do invento, contribuindo para a divulgação de conhecimentos que poderão produzir novas invenções; e (2) produzir ou licenciar sua invenção no mercado local para fortalecer a base industrial instalada no território do país concedente da patente.

No Brasil, a Lei nº 9.279, de 14.05.1996 (Lei da Propriedade Industrial), é a norma que, atualmente, regula os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, visando a concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; de registro de desenho industrial; de registro de marca; de repressão a falsas indicações geográficas; e de repressão à concorrência desleal. No entanto, somente com a publicação da Lei nº 10.973, de 02.12.2004, (Lei da Inovação), a qual dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, as Universidades brasileiras deram maior atenção à produção de patentes acadêmicas. Por esta razão, a Lei da Inovação é considerada marco regulatório de parceirias estratégicas entre as universidades, institutos tecnológicos e empresas (MCTI, 2013).

(25)

Todavia, é importante destacar que, segundo Souza, Barbastefano e Pereira (2011), apesar da Lei de Inovação estabelecer que todas as ICTs (Instituições Científicas e Tecnológicas) – tais como universidades e institutos de pesquisa – devam possuir um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) para assegurar a política de inovação e de direitos de propriedade intelectual da instituição, a iniciativa de se criar esses núcleos tem origem na década de 80 por meio de uma política apoioada pelo CNPq para promover a inovação, transferência de tecnologia para a indústria e elaboração de estudos de prospecção tecnológica (ETZKOWITZ, MELLO & ALMEIDA, 2005).

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

Nas últimas décadas, estudos sobre a geração de patente no âmbito da Universidade vêm despertando, internacionalmente, o interesse de diversos pesquisadores. No Brasil, com o advento da Lei de Inovação (nº 10.973, de 02.12.2004), que incentiva o relacionamento entre Universidade e Indústria, autores vêm publicando inúmeros trabalhos relacionados ao tema. (OLIVEIRA et al., 2011)

De acordo com Merola (2009), as Universidades, instituições responsáveis pela formação de cientistas e profissionais, possuem grande concentração de capacidade científica, cabendo, portanto, a estas, a implementação de políticas internas de proteção da sua propriedade intelectual, com foco no patenteamento e na exploração comercial dos resultados de suas pesquisas.

Apesar disso, a geração de patente na Universidade esbarra na cultura de publicação, onde tudo que é desenvolvido na instituição deve ser de domínio público para promover a divulgação do conhecimento. Ainda, segundo Merola (2009), a publicação antecipada inviabiliza o depósito de um possível pedido de patente, uma vez que o mesmo não possuíria um dos requisitos de patenteabilidade, a novidade.

Oliveira et al. (2011) afirmam que o receio da Universidade de que a Empresa se apodere da tecnologia e o receio da Empresa de que a falta de cultura de mercado das Universidades torne o processo lento inibem o relacionamento Universidade-Indústria, incentivado pela Lei da Inovação. No entanto, conforme Merola (2009), as empresas que desejarem se manter competitivas em seus mercados, precisam liderar ou se alinhar com a fronteira tecnológica. Para isso, vêm se tornando imprescindíveis as parcerias empresa-universidade, uma vez que a indústria possui o capital e a instituição de ensino e pesquisa abriga as principais competências técnico-científicas e a formação de pessoal.

(26)

Neste contexto, diante da importância da geração de patente para o desenvolvimento nacional e assumindo que a patente é parte essencial na proteção e transferência de tecnologia para a indústria, sendo utilizada como indicador para mensurar o esforço inovador de uma organização ou país (SOUZA, BARBASTEFANO & PEREIRA, 2011; PEREZ et al., 2013), torna-se importante a discussão sobre a contribuição da Universidade na geração de patente acadêmica.

Sendo assim, o estudo utiliza a Análise SWOT (acrônimo de Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats), uma técnica de Diagnóstico Estratégico, com o objetivo de identificar a postura estratégica a ser adotada por uma Universidade quanto à geração de patente.

A Análise SWOT (LEARNED et al., 1965; ANDREWS, 1980) é utilizada para avaliar fatores internos (potencialidades e fraquezas) e fatores externos (oportunidades e ameaças) das organizações. No entanto, por ser uma ferramenta de análise qualitativa, apresenta deficiência na medição e priorização desses fatores. Segundo Zaerpour et al. (2008), a necessidade de quantificar a importância dos fatores qualitativos da Análise SWOT leva à associação com outras metodologias, como, por exemplo, métodos multicritério de apoio à decisão.

Os resultados gerados pela integração do método de Auxílio Multicritério à Decisão à ferramenta de Diagnóstico Estratégico imprimem menos subjetividade e maior transparência nas avaliações. Deste modo, o estudo utiliza a integração do método ELECTRE TRI original (YU, 1992; MOUSSEAU & SLOWINSKI, 1998) e variações (NEPOMUCENO, 2012; SANT’ANNA, COSTA & PEREIRA, 2012) à Análise SWOT para identificar a postura estratégica a ser adotada por uma Instituição de Ensino Superior quanto à produção de patente acadêmica.

1.2 QUESTÕES DA PESQUISA

Esta seção apresenta o questionamento que motiva a realização da pesquisa e está dividida em duas subseções: questão central e questões norteadoras. As questões norteadoras, ao serem respondidas, garantem a obtenção da resposta à questão central.

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1.2.1 Questão Central

Diante do cenário exposto na seção 1.1, a pesquisa visa responder a seguinte questão central: Como identificar a postura estratégica a ser adotada por uma Instituição de Ensino Superior, considerando a produção de patentes?

1.2.2 Questões Norteadoras

i. Qual seria o estado da arte da aplicação de métodos de Auxílio Multicritério à Decisão em pesquisas com patente?

ii. Qual seria o estado da arte da utilização de ferramentas de Diagnóstico Estratégico em pesquisas com patente?

iii. Qual seria o estado da arte da integração de métodos de Auxílio Multicritério à Decisão a ferramentas/técnicas de Diagnóstico Estratégico?

iv. Qual seria o estado da arte de fatores estimuladores e fatores inibidores na geração de patente no âmbito da Universidade?

v. Quais seriam as percepções dos docentes da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense quanto aos fatores estimuladores e fatores inibidores na geração de patente na Instituição?

vi. Quais seriam os critérios para avaliação de uma Instituição de Ensino Superior quanto à geração de patente?

vii. Como seriam captadas as percepções dos especialistas à luz dos critérios de avaliação?

viii. Quais seriam essas percepções?

ix. Como seriam tratadas estas percepções?

1.3 OBJETIVOS

Esta seção apresenta a finalidade da pesquisa e está dividida em duas subseções: objetivo geral e objetivos específicos. Os objetivos específicos são etapas que, ao serem atingidas, garantem a consecução do objetivo geral.

1.3.1 Objetivo Geral

O objetivo geral da presente pesquisa é propor uma modelagem para identificar a postura estratégica a ser adotada por uma Instituição de Ensino Superior, considerando a geração de patente, através da integração do ELECTRE TRI original e variações (ELECTRE

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TRI ME e CPP-TRI), métodos de Auxílio Multicritério à Decisão, à Análise SWOT, ferramenta de Diagnóstico Estratégico.

1.3.2 Objetivos Específicos

Para atingir o objetivo geral e responder as questões norteadoras apresentadas na seção 1.2.2, são propostos os objetivos específicos a seguir:

i. Mapear, na literatura, a aplicação de métodos de Auxílio Multicritério à Decisão em pesquisas com patente;

ii. Mapear, na literatura, a utilização de ferramentas de Diagnóstico Estratégico em pesquisas com patente;

iii. Mapear, na literatura, a integração de métodos de Auxílio Multicritério à Decisão a ferramentas/técnicas de Diagnóstico Estratégico;

iv. Realizar levantamento bibliográfico de fatores estimuladores e fatores inibidores na geração de patente no âmbito da Universidade;

v. Realizar levantamento, em campo, com docentes da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense de fatores estimuladores e fatores inibidores na geração de patente no âmbito da Instituição;

vi. Propor um conjunto de critérios para a avaliação de Instituição de Ensino Superior quanto à geração de patente;

vii. Propor uma forma de coleta das percepções dos especialistas;

viii. Coletar e analisar estas percepções em um caso específico, identificando pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças;

ix. Propor uma forma de tratamento das percepções dos especialistas.

1.4 ESTRATÉGIAS DA PESQUISA

Esta seção apresenta os caminhos a serem percorridos, por meio de métodos, que, alinhados com os objetivos, permitem responder às questões da pesquisa. Para isto, faz-se a divisão entre estratégia central e estratégias específicas, em alusão ao objetivo geral e aos objetivos específicos, respectivamente.

1.4.1 Estratégia Central

Como estratégia central da pesquisa, apresentada para atender o objetivo geral e responder à questão central, descreve-se a modelagem proposta.

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1.4.2 Estratégias Específicas

i. Realização de revisão da literatura da aplicação de métodos de Auxílio Multicritério à Decisão em pesquisas com patente;

ii. Realização de revisão da literatura da utilização de ferramentas de diagnóstico estratégico em pesquisas com patente;

iii. Realização de revisão da literatura da integração de métodos de Auxílio Multicritério à Decisão a ferramentas/técnicas de Diagnóstico Estratégico;

iv. Realização de revisão da literatura de fatores estimuladores e fatores inibidores na geração de patente no âmbito da Universidade;

v. Elaboração de questionário, aplicação do instrumento e entrevista;

vi. Utilização das ferramentas Many Eyes (VIÉGAS et al., 2007) e Wordle (FEINBERG, 2013);

vii. Elaboração e aplicação de questionário; viii. Efetivação da coleta de dados;

ix. Integração do método ELECTRE TRI original e variações (ELECTRE TRI ME e CPP-TRI) à Análise SWOT.

1.5 SÍNTESE DA METODOLOGIA DE PESQUISA

A síntese da metodologia de pesquisa aborda três grandes etapas, as quais serão, para um melhor entendimento do estudo, decompostas e detalhadas no capítulo 5.

Conforme apresentado na Figura 1.1, na primeira etapa é realizada a construção do conjunto de critérios para avaliação de Instituição de Ensino Superior quanto à produção de patente. Para a consecução do objetivo, é realizado levantamento bibliográfico de fatores estimuladores e fatores inibidores na geração de patente acadêmica, além de ser aplicado questionário com perguntas relacionadas aos mesmos fatores pesquisados na literatura e realizado entrevista com docentes da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense. Por fim, é realizado estudo sistematizado do conteúdo textual, apresentado com a compilação dos fatores estimuladores e fatores inibidores retirados da literatura e coletados com a aplicação do questionário ou com entrevista, por meio da utilização das ferramentas Many Eyes e Wordle.

A segunda etapa versa sobre a coleta de julgamentos. É elaborado um questionário, baseado nos critérios identificados na primeira etapa, e aplicado a dirigentes (chefes de Departamento e coordenadores de Cursos de Graduação e de Pós-Graduação) da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense. Os respondentes emitem 2 julgamentos para

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cada critério: um está relacionado ao grau de importância do critério e o outro, ao desempenho da Escola de Engenharia ou ao nível de influência do critério em questão.

A última grande etapa consiste na aplicação da integração do método ELECTRE TRI original e variações à Análise SWOT para identificação da postura estratégica a ser adotada pela Escola de Engenharia da UFF. Vale ressaltar que a análise da importância dos critérios e do desempenho da Escola de Engenharia ou nível de influência do critério em questão permitirá identificar as potencialidades, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças.

1.6 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

A pesquisa de revisão da literatura de artigos, publicados até abril de 2013, que abordam métodos de Auxílio Multicritério à Decisão aplicados a patente teve como objetivo mapear o estado da arte do tema. Também foram realizadas pesquisas sobre ferramentas de Diagnóstico Estratégico aplicadas a patente e sobre a integração de métodos de Auxílio Multicritério à Decisão a ferramentas de Diagnóstico Estratégico, ambas com os mesmos objetivos da pesquisa citada anteriormente. Os levantamentos compreenderam artigos publicados até, respectivamente, junho de 2013 e maio de 2013.

Figura 1.1 Síntese da Metodologia de Pesquisa Fonte: Elaborada durante a pesquisa

IDENTIFICAÇÃO DA POSTURA ESTRATÉGICA

ELECTRE TRI original, ELECTRE TRI ME, CPP-TRI e Análise SWOT COLETA DE JULGAMENTOS

Questionário

CONSTRUÇÃO DO CONJUNTO DE CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO

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A proposta do conjunto de critérios para avaliação de Instituição de Ensino Superior quanto à geração de patente foi alcançada no mês de junho de 2013, após análise do levantamento na literatura dos fatores estimuladores e fatores inibidores para geração de patente no âmbito da Universidade, em artigos publicados até maio de 2013, e da consulta a docentes da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense, realizada de maio a junho de 2013, através de questionário e/ou entrevista. Este levantamento não pretendeu esgotar o assunto, sua finalidade foi fornecer subsídios para construção do conjunto de critérios de avaliação.

O estudo limita-se às áreas das Engenharias e a modelagem proposta é aplicada na Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense.

1.7 INDICATIVO DE CONTRIBUIÇÃO E ORIGINALIDADE DA PESQUISA

A originalidade da pesquisa é ilustrada com o levantamento realizado nas bases Scopus e ISI Web of Science apresentado no Capítulo 3. Este capítulo está dividido em 4 seções, as quais obedecem a uma sistemática para a conclusão da não existência de trabalhos publicados com o tema do estudo.

A primeira seção faz o mapeamento dos estudos realizados sobre aplicação de métodos de Auxílio Mutlicritério à Decisão a patente. Foram encontrados 7 trabalhos que abordam diferentes temas, mas nenhum apresenta avaliação de Instituição de Ensino na geração de patente nem utiliza o método ELECTRE TRI original e as variações ELECTRE TRI ME e CPP-TRI.

Na segunda seção é apresentado o levantamento sobre aplicação de técnicas de Diagnóstico Estratégico a patente. O resultado da busca relaciona 8 trabalhos com diferentes enfoques, mas nenhum deles refere-se à Instituição de Ensino. A Análise SWOT é utilizada em somente 1 dos 8 trabalhos, no entanto, sua aplicação está relacionada a estratégias de proteção de direitos de propriedade intelectual. Deste modo, apesar do emprego da Análise SWOT, sua aplicação difere da proposta na presente pesquisa.

A terceira seção faz o levantamento sobre a integração entre métodos de Auxílio Mutlicritério à Decisão e técnicas de Diagnóstico Estratégico. Foram selecionados 48 artigos, no entanto, nenhum deles adota as integrações propostas neste estudo: ELECTRE TRI original, ELECTRE TRI ME e CPP-TRI à Análise SWOT.

Assim sendo, com base no levantamento realizado no Capítulo 3, observa-se que existem trabalhos que realizam a integração de método de Auxílio Multicritério à Decisão e

Referências

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