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Milton Koji Nakata
José Carlos Plácido da Silva
DESENHO
PARA
DESIGN
UMA CONTRIBUIÇÃODO DESENHO DE OBSERVAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS DESIGNERS
M ilt on Koji Nak ata / José C ar los P lácido da Silv a
Desenho, Design e Ensino – têm sido as nossas atividades há, pelo menos,
25 anos. Dessa experiência, resolvemos compartilhar alguns conhecimentos
adquiridos neste percurso. São conceitos resultantes da prática em desenho
e design e, principalmente, das pesquisas e dos estudos que nos subsidiaram
no ensino. Ao longo destes anos, aprendemos que a melhor estratégia para
se assimilar um conteúdo é absorver, em equilíbrio, a teoria e a prática. Assim,
esperamos, com esta obra, direcionar o conteúdo equilibrado aos apreciadores
de desenho, na sua acepção geral, e a todos aqueles que se utilizem do desenho
em atividades projetuais.
Milton Koji Nakata e José Carlos Plácido da Silva
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DESIGN
Possui graduação em Desenho Industrial pela Uni-versidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Unesp/Bauru (1980), mestrado em Arquitetura e Ur-banismo pela Universidade de São Paulo - USP (1985), doutorado em Ciências, área de Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo - USP (1991), e livre docente em Ergonomia pela Faculdade de Ar-quitetura, Artes e Comunicação (FAAC) - UNESP/Bauru (1997). Atualmente é professor titular do Departa-mento de Design; do Programa de Pós-graduação em Design (mestrado e doutorado); e do LEI - Laboratório de Ergonomia e Interfaces da FAAC - Unesp/Bauru. Tem experiência na área de Desenho Industrial, com ênfase em Ergonomia, atuando principalmente nos seguintes temas: Design, Desenho Industrial, Ergono-mia, Design Ergonômico, Desenho de Produto, Arte.
José Carlos Plácido da Silva
Possui graduação em Comunicação Visual pela Fun-dação Educacional de Bauru (1982), mestrado em Projeto, Arte e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Unesp/Bauru (1994) e doutorado em Comunicação e Poéticas Visuais tam-bém pela Unesp/Bauru (2003). Atualmente é professor assistente doutor da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da Unesp/Bauru, membro de corpo editorial das Coleções FAAC e revisor do peri-ódico Educação Gráfica (Bauru). Tem experiência na área de Desenho Industrial, com ênfase em Design Gráfico, atuando principalmente nos seguintes temas: Ilustração, Desenho, Design Gráfico e Livro Ilustrado.
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PARA
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UMA CONTRIBUIÇÃO
DO DESENHO DE OBSERVAÇÃO
NA FORMAÇÃO DOS DESIGNERS
Milton Koji Nakata
José Carlos Plácido da Silva
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D451 Desenho para Design : uma contribuição do desenho de observação na formação de designers / Milton Koji Na-kata, José Carlos Plácido da Silva. - Bauru : Canal6, 2011. 160 p. - - 16cm (Coleção Desenhando para Design - n. 1)
Inclui bibliografia ISBN 978-85-7917-179-6
1. Desenho. 2. Design. I. Nakata, Milton Koji II. Silva, José Carlos Plácido da. III. Título.
CDD 741.1
Rua Eng. Alpheu José Ribas Sampaio, 3-40 Jd. Infante Dom Henrique | CEP 17012-631 | Bauru, SP Fone/fax (14) 3313-7968 | www.canal6.com.br CONSELHO EDITORIAL
Dra. Cássia Letícia Carrara Domiciano Dra. Janira Fainer Bastos
Dr. José Carlos Plácido da Silva Dr. Luís Carlos Paschoarelli Dr. Marco Antônio dos Reis Pereira
Dra. Maria Angélica Seabra Rodrigues Martins
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“Aprender é a única coisa de que a mente nunca
se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.”
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Agradecemos a todos que direta ou indiretamente nos ajudaram a esboçar e desenhar este nosso projeto.
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Dedicamos ao nosso bem mais precioso, a família: esposa Nancy
filhas Natália e Letícia
esposa Rosa Riccó filhos Júlio César e João Carlos
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Desenho, Design e Ensino – têm sido as nossas atividades há pelo menos 25 anos. Dessa experiência, re-solvemos compartilhar alguns conhecimentos adquiridos neste percurso. São conceitos resultantes da prática em desenho e design e principalmente das pesquisas e estu-dos que nos subsidiaram no ensino. Do percurso, apren-demos que a melhor maneira para assimilar algum con-teúdo é absorver em equilíbrio a teoria e a prática. Dessa forma, esperamos com esta obra direcionar o conteúdo equilibrado aos apreciadores de desenho na sua acepção geral e a todos aqueles que utilizam-se do desenho em atividades projetuais.
Milton Koji Nakata e José Carlos Plácido da Silva
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Introdução ... 13
A importância do Sketch ... 19
Desenho de Observação ... 35
Técnica Grafite ... 41
Técnica Pontilhismo ... 43
Técnica Hachuras ... 55
Galeria ... 61
Técnica Grafite ... 63
Técnica Pontilhismo ... 87
Técnica Hachuras ... 117
Considerações Finais ... 155
Bibliografia ... 157
Sumário
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Entender a importância do desenho para o De-sign tem o mesmo De-significado que o surgimento da escri-ta teve para o Homem. Bem antes de a linguagem escriescri-ta ser criada, o ser humano já descrevia histórias desenhan-do nas superfícies das rochas. Verificamos, também, que no transcorrer dos séculos, inúmeros trabalhos foram desenvolvidos e representados por designers e artistas consagrados pelo mundo afora. As visitas aos museus e o acesso virtual às obras por inúmeras e diferentes pes-soas levam à constatação de que o objetivo primeiro da busca por essas obras não é somente para admirar, mas inclusive para verificar a técnica utilizada em cada uma delas. Constatamos ao longo de nossas experiências o quanto o desenho é ignorado e até não compreendido pela nossa sociedade.
No entanto, entendemos que desenhar é tão portante quanto escrever. Desenhar é uma das mais im-portantes habilidades concedida por Deus aos homens. Para os designers, constitui-se em uma ferramenta
essen-Introdução
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cial, talvez até vital, para transmitir conceitos e ideias sobre os produtos criados, quer sejam bidimensionais ou tridi-mensionais.
Temos presenciado ao longo de nossas ativida-des que cada vez mais os alunos de ativida-design têm ignorado o desenho em razão das novas ferramentas que podem ser utilizadas, tais como computadores, softwares e outros acessórios. Observamos, ainda, muito comumente, a apre-sentação de projetos utilizando as mãos, além de ilustra-ções em 3D. No entanto, designers não são artistas 3D. E o uso indiscriminado desse artifício limita o designer a atin-gir todo o potencial de sua ideia, pois os fatores limitado-res do uso do 3D, muita vezes pelo tecnicismo, colaboram para ferir etapas essenciais no refinamento da ideia. Por outro lado, também verificamos que aqueles que dese-nham muito bem conseguem explorar com facilidade e atingem propostas interessantes usando o 3D.
Ao longo dos anos, observamos que as crianças são desencorajadas a desenhar, principalmente quando atingem aproximadamente 10 anos de idade. Na medida
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Definir o termo sketch não é uma tarefa fácil, o entendemos como esboço, como visto na figura 1. No en-tanto, seu significado em português, segundo o dicionário Michaelis (2011) é “... esquete (es.que.te) (é) sm (ingl sketch). No teatro, rádio e televisão, designa peça de curta dura-ção e poucos atores; sainete”. Atribui-se esse termo para as ações do design de produto. Já a palavra “rough”, comu-mente utilizada na área de design gráfico (figuras 2 e 3), é a técnica de esboços soltos e descompromissados, feitos por roteiristas de histórias em quadrinhos, muito utilizada na produção em série de quadrinhos infanto-juvenis, pois facilita o trabalho do editor e do desenhista, já que a histó-ria é chistó-riada visualmente.
A importância do Sketch
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O nosso entendimento sobre desenho traduz-se em uma representação gráfica da realidade vivenciada, seja uma realidade visual, racional ou emocional. Já o de-senho de observação, conforme a figura 7, é aquele no qual utilizamos os fundamentos do desenho para expres-sar a percepção visual do espaço, quer seja bidimensional ou tridimensional. O desenho de observação é embasado em quatro princípios fundamentais: o enquadramento, a composição, a luz e a sombra. Entendemos também que ele é diferente do desenho de criação, pois nesse não utili-zamos referências na sua execução, uma vez que o produ-to ou a imagem foprodu-tográfica existem para ser observados e representados graficamente. Na execução de um dese-nho de observação podemos desenvolver o pensamento analógico e concreto, além do senso de enquadramento, proporção, espaço, volumes e planos.
Ao realizarmos exercícios de desenho de obser-vação, desenvolveremos o pensar analógico e concreto, além de um espírito crítico sobre a proporção, o espaço,
Desenho de Observação
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Fig. 16. Desenho de Observação de Milton Koji Nakata
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Fig. 54. Trabalho de César Rosolino Pasqualinotto
Sobre o livro
Formato 21x16 cm
Tipologia Myriad Pro Light (texto) Myriad Pro Bold (títulos) Papel Couché fosco 115g/m2 (miolo) Impressão e acabamento
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Milton Koji Nakata
José Carlos Plácido da Silva
DESENHO
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UMA CONTRIBUIÇÃODO DESENHO DE OBSERVAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS DESIGNERS
M ilt on Koji Nak ata / José C ar los P lácido da Silv a
Desenho, Design e Ensino – têm sido as nossas atividades há, pelo menos,
25 anos. Dessa experiência, resolvemos compartilhar alguns conhecimentos
adquiridos neste percurso. São conceitos resultantes da prática em desenho
e design e, principalmente, das pesquisas e dos estudos que nos subsidiaram
no ensino. Ao longo destes anos, aprendemos que a melhor estratégia para
se assimilar um conteúdo é absorver, em equilíbrio, a teoria e a prática. Assim,
esperamos, com esta obra, direcionar o conteúdo equilibrado aos apreciadores
de desenho, na sua acepção geral, e a todos aqueles que se utilizem do desenho
em atividades projetuais.
Milton Koji Nakata e José Carlos Plácido da Silva
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