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Formulário de Referência WEG SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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Academic year: 2021

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5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 31 5. Risco de mercado

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 23 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores,

ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

26

4.1 - Descrição dos fatores de risco 13

4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 22

4.7 - Outras contingências relevantes 29

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 30

4.5 - Processos sigilosos relevantes 27

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

28 4. Fatores de risco

3.9 - Outras informações relevantes 12

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 11 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 6

3.4 - Política de destinação dos resultados 7

3.1 - Informações Financeiras 4

3.2 - Medições não contábeis 5

3.7 - Nível de endividamento 10

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 9

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 8

3. Informações financ. selecionadas

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2

2.3 - Outras informações relevantes 3

2. Auditores independentes

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

1. Responsáveis pelo formulário

(2)

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 76 9. Ativos relevantes

8.2 - Organograma do Grupo Econômico 71

8.1 - Descrição do Grupo Econômico 69

8.4 - Outras informações relevantes 75

8.3 - Operações de reestruturação 72

8. Grupo econômico

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 66

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 65

7.9 - Outras informações relevantes 68

7.8 - Relações de longo prazo relevantes 67

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 62

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 49

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 45

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 61 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 54 7. Atividades do emissor

6.3 - Breve histórico 38

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 37

6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 40

6.7 - Outras informações relevantes 44

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 43 6. Histórico do emissor

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 35 5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 33

5.4 - Outras informações relevantes 36

(3)

12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 129 12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 130 12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 128

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 122

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 126

12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 131 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 145 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores

do emissor, controladas e controladores

146 12. Assembléia e administração

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 120

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 121

11. Projeções

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 101

10.5 - Políticas contábeis críticas 104

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 98

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 87

10.2 - Resultado operacional e financeiro 95

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor

112

10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 115

10.10 - Plano de negócios 116

10.11 - Outros fatores com influência relevante 119

10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 113 10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 114 10. Comentários dos diretores

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia

78 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 79

9.2 - Outras informações relevantes 86

(4)

14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 183

14.1 - Descrição dos recursos humanos 182

14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 184

14. Recursos humanos

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

174 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou

de aposentadoria

173

13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam

175

13.16 - Outras informações relevantes 181

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

176 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 165 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e

conselheiros fiscais - por órgão

166 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 163 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 158 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 160

13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 167

13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções

170 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos

diretores estatutários

171 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e

do conselho fiscal

172 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 168 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de

administração e da diretoria estatutária

169 13. Remuneração dos administradores

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

148 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas,

controladores e outros

147

12.12 - Outras informações relevantes 149

(5)

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto

252 18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 253

18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 254

18.1 - Direitos das ações 250

18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública

251

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 255 18. Valores mobiliários

17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 247

17.4 - Informações sobre reduções do capital social 248

17.5 - Outras informações relevantes 249

17.1 - Informações sobre o capital social 245

17.2 - Aumentos do capital social 246

17. Capital social

16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas

241 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 242 16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter

estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

244 16. Transações partes relacionadas

15.3 - Distribuição de capital 236

15.4 - Organograma dos acionistas 237

15.1 / 15.2 - Posição acionária 187

15.7 - Outras informações relevantes 240

15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 239 15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 238 15. Controle

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 185

(6)

22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 283 22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos

negócios do emissor

282

22.4 - Outras informações relevantes 285

22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

284 22. Negócios extraordinários

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

279 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 266

21.4 - Outras informações relevantes 281

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações

280 21. Política de divulgação

20.2 - Outras informações relevantes 265

20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 264 20. Política de negociação

19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 261 19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 260

19.4 - Outras informações relevantes 263

19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social

262 19. Planos de recompra/tesouraria

18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

257 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 256

18.10 - Outras informações relevantes 259

18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 258

(7)

Cargo do responsável Diretor Presidente

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Laurence Beltrão Gomes

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Harry Schmelzer Junior

Os diretores acima qualificados, declaram que:

a. reviram o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

(8)

MARCOS ANTONIO QUINTANILHA 30/03/2010 006.840.298-80 R. Dr. Amadeu da Luz, 100, Centro, Blumenau, SC, Brasil, CEP 89010-160, Telefone (047) 21237300 Montante total da remuneração dos auditores

independentes segregado por serviço

A remuneração total da Ernst & Young Terco Auditores independentes S.S. foi de R$ 794.363,39, referente aos seguintes serviços prestados ao longo de 2010:

1. Auditoria das Demonstrações Financeiras de 2010 – R$ 392.500,00;

2. Serviço de consultoria no projeto de definição e revisão dos perfis do sistema ERP – R$ 269.183,72; 3. Due diligence sobre aquisições de empresas – R$ 96.079,67;

4 .Consultoria tributária s/ energia eólica - R$ 22.000,00.

5. Tradução livre para a língua inglesa dos formulário de demonstrações financeiras padronizada (DFP) e dos formulários de informações trimestrais (ITR) 2010– R$ 14.600,00

Descrição do serviço contratado Serviço de auditoria das demonstrações financeiras

Justificativa da substituição Não há

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não há

Tipo auditor Nacional

Código CVM 471-5

Possui auditor? SIM

Período de prestação de serviço 30/03/2010

CPF/CNPJ 61.366.936/0010-16

Nome/Razão social Ernst & Young Terco Auditores independentes S.S

(9)

2.3 - Outras informações relevantes

A Companhia procura, na contratação de serviços de auditoria externa, a preservação da independência dos auditores externos. Assim, buscamos eliminar quaisquer possibilidades de conflitos de interesses reais ou percebidos.

(10)

Resultado Líquido por Ação 0,840000 0,890000 0,000000 Valor Patrimonial de Ação (Reais

Unidade)

5,560000 5,310000 0,000000

Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades)

620.905.029 620.905.029 0

Resultado Líquido 519.782.000,00 550.543.000,00 0,00

Resultado Bruto 1.386.952.000,00 1.356.401.000,00 0,00

Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos

4.391.973.000,00 4.210.620.000,00 0,00

Ativo Total 7.511.164.000,00 6.583.066.000,00 0,00

Patrimônio Líquido 3.454.607.000,00 3.299.739.000,00 0,00

3.1 - Informações Financeiras - Consolidado

(11)

3.2 - Medições não contábeis

Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve:

a) Informar o valor das medições não contábeis

A Companhia apresenta o EBITDA (acrônimo em língua inglesa com o mesmo significado de LAJIDA), calculado de acordo com o estabelecido pelo Ofício Circular CVM/SNC/SEP Nº 01/2007. Os valores estão demonstrados no quadro abaixo;

b) fazer as conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas.

Em R$ Mil

31/12/10 31/12/09 (=) Lucro Operacional Bruto 1.386.952 1.356.401

(-) Despesas de Vendas (434.249) (408.179)

(-) Despesas Gerais e Administrativas (262.724) (225.288)

(-) Participação nos Lucros (84.859) (76.640)

(+) Depreciação/Amortização 183.990 191.130

(=) LAJIDA/EBITDA 789.110 837.424

c) explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações. A Companhia entende que o EBITDA é uma informação suplementar que ajuda a compreensão mais ampla da sua situação econômico-financeira. O EBITDA é tradicionalmente utilizado pelos analistas financeiros como uma medida aproximada, ainda que imperfeita, de capacidade de geração bruta de caixa por uma unidade. A Companhia não recomenda que o EBITDA seja utilizado isoladamente das outras informações constantes de suas demonstrações financeiras, nem entende que o EBITDA seja, por si só, a medida mais apropriada para a compreensão de sua condição financeira e do resultado de suas operações.

(12)

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras

A autorização para preparação das demonstrações financeiras individuas e consolidadas ocorreu na reunião da diretoria realizada em 1º de fevereiro de 2011, não contemplando qualquer evento subsequente após essa data que deva ser informado.

(13)

3.4 - Política de destinação dos resultados

a) Regras sobre retenção de lucros.

De acordo com estatuto social da Companhia o resultado do exercício, após as deduções previstas no Artigo 189 da Lei das Sociedades por Ações e após a dedução, observadas as restrições legais, de até 10% (dez por cento) a título de participação dos administradores (Artigo 190 da Lei das Sociedades por Ações), terá a seguinte destinação:

(i) 5% (cinco por cento) para constituição de reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social;

(ii) importância, quando necessária e devidamente justificada pelos administradores, para a formação de Reservas para Contingências e para a formação de Reserva de Lucros a Realizar, na forma da legislação;

(iii) Retenção do lucro, quando devidamente justificado pelos Administradores, para financiar orçamento de capital aprovado pela Assembléia Geral e revisado anualmente;

(iv) o saldo que se verificar, depois das deduções acima, será distribuído aos Acionistas na forma de dividendos.

b) Regras sobre distribuição de dividendos.

De acordo com o artigo 38 do Estatuto Social da Companhia, serão distribuídos 25% (vinte e cinco por cento) no mínimo, do lucro líquido ajustado na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, como dividendos e/ou juros sobre capital próprio, na forma da Lei nº 9.249/95, imputados aos dividendos.

c) Periodicidade das distribuições de dividendos.

A Companhia tem por política declarar juros sobre o capital próprio trimestralmente e dividendos semestralmente com pagamento semestral.

d) Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais.

(14)

Ordinária 29.064.787,25 10/03/2010 Ordinária 32.697.885,65 12/08/2009 Ordinária 10.899.295,21 10/03/2010 Ordinária 34.332.395,73 16/03/2011 Ordinária 36.523.825,23 16/03/2011 Ordinária 36.523.825,23 11/08/2010 Ordinária 31.410.489,70 11/08/2010 29.064.787,25 12/08/2009

Juros Sobre Capital Próprio

Ordinária 71.027.075,00 12/08/2009

Ordinária 101.207.520,00 16/03/2011

Ordinária 66.436.838,11 11/08/2010 127.285.531,00 10/03/2010

Dividendo Obrigatório

Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 58,950000 54,710000

Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 15,050000 16,680000

Lucro líquido ajustado 519.782.000,00 548.392.000,00

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido

(Reais) Exercício social 31/12/2010 Exercício social 31/12/2009 Exercício social 31/12/2008

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

Data da aprovação da retenção 26/04/2011 27/04/2010

Dividendo distribuído total 306.434.894,00 300.039.361,36

(15)

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

(16)

31/12/2010 3.967.328.000,00 Índice de Endividamento 1,12000000 3.7 - Nível de endividamento

Exercício Social Montante total da dívida,

de qualquer natureza

Tipo de índice Índice de

endividamento

(17)

Quirografárias 1.933.463.000,00 1.838.399.000,00 138.043.000,00 34.383.000,00 3.944.288.000,00

Garantia Real 5.340.000,00 16.204.000,00 1.496.000,00 0,00 23.040.000,00

Observação

Total 1.938.803.000,00 1.854.603.000,00 139.539.000,00 34.383.000,00 3.967.328.000,00

As informações prestadas se referem às demonstrações financeiras consolidadas

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento

Exercício social (31/12/2010)

(18)

3.9 - Outras informações relevantes

A Companhia adotou pela primeira vez, em 2010, as normas internacionais de contabilidade na preparação de suas demonstrações financeiras, de acordo com as normas emitidas pela CVM.

Desta forma, a Companhia optou utilizar a possibilidade excepcional prevista para o Formulário de Referência 2011 de não preencher as colunas relativas ao exercício de 2008 do item 3.1 anterior, pois tratam-se de informações não comparáveis.

(19)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

a) Ao emissor

A condição de sociedade de participação (holding) pode limitar a nossa capacidade de pagar dividendos.

Sendo uma sociedade de participação (holding) pura, possuímos como ativos apenas ações de emissão de nossas sociedades operacionais controladas, além de recursos investidos em aplicações financeiras. Não conduzimos quaisquer atividades operacionais e quase todas as nossas receitas advêm de nossas controladas. Consequentemente, a nossa capacidade de pagar dividendos depende principalmente do recebimento de dividendos e outros fluxos de recursos de nossas controladas. Nossa estrutura societária e o histórico consistente de geração de resultados por nossas controladas atuam para a mitigação deste risco.

Poderemos não ser capazes de executar nossa estratégia de crescimento, incluindo crescimento orgânico ou por meio de aquisições.

Temos mantido, ao longo da história da WEG, crescimento das receitas e demais resultados operacionais. Este crescimento é baseado tanto na expansão geográfica de nossas operações como na introdução constante de novos produtos à nossa linha. Pretendemos continuar a expandir nossas atividades, tanto nos setores e mercados em que atuamos como aproveitando oportunidades de crescimento de mercado ainda não exploradas.

Podemos, contudo, não ser capazes de obter, no futuro, taxas de crescimento similares àqueles obtidas no passado. Os resultados operacionais obtidos nos últimos períodos ou exercícios não garantem ou indicam nosso desempenho futuro. Adicionalmente, a implantação das nossas estratégias empresariais e a consecução de nossas metas de resultados depende de condições que podem ou não estar presentes e que, em parte, independem de nossa atuação. Caso não sejamos capazes de crescer em ritmo satisfatório, nossos resultados financeiros poderão ser prejudicados.

O crescimento dos nossos negócios exigiu, no passado, e deverá continuar a exigir, no futuro, substanciais investimentos em sistemas de controles internos e na expansão e adaptação dos nossos recursos administrativos, técnicos, operacionais e financeiros. A continuidade do crescimento dos negócios e a expansão em novos mercados deverão demandar novos investimentos, bem como adaptações de nossos recursos e, desta forma, dependem substancialmente da nossa capacidade de implantar e gerir a expansão desses recursos. Caso não consigamos gerir a expansão desses recursos, ou não sejamos bem sucedidos no desenvolvimento de novos projetos e empreendimentos e em nossa gestão, nossos resultados operacionais poderão ser negativamente afetados.

Nossa exposição ao mercado brasileiro de equipamentos eletro-eletrônicos pode limitar nosso crescimento no futuro.

Acreditamos ser líderes no mercado brasileiro de motores elétricos, com participação de mercado superior a 80% em alguns segmentos. Essa posição de liderança dificulta o

(20)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

crescimento das nossas vendas por meio da elevação de participação de mercado e faz com que o aumento de nossas vendas, no mercado brasileiro, dependa:

• do crescimento da economia nacional, o que aumenta o mercado demandante por nossos produtos e serviços;

• da entrada em novos segmentos de negócios congêneres;

• do desenvolvimento de novos produtos, o que depende em boa medida do sucesso do nosso programa de pesquisa e desenvolvimento.

Um ou diversos desses fatores podem evoluir de forma desfavorável para nosso crescimento no futuro e, conseqüentemente, afetar negativamente nossa capacidade de geração de receitas e resultados operacionais.

Nossa estratégia de expansão no mercado internacional depende da infra-estrutura e do ambiente para o desenvolvimento do comércio exterior.

Para continuarmos crescendo, teremos que conquistar mercados em linhas de produtos em segmentos onde possuímos baixa participação, o que exige:

• A manutenção das taxas de câmbio em níveis favoráveis à exportação;

• A realização de investimentos governamentais em infra-estrutura de forma a permitir o crescimento e o escoamento das exportações brasileiras;

• Capacidade de enfrentar a concorrência existente nos mercados internacionais e de conquistar novos clientes nesses mercados; e

• A inexistência de barreiras não-tarifárias e restrições à importação nos países para os quais exportamos ou venhamos a exportar nossos produtos.

Um ou diversos desses fatores podem evoluir de forma desfavorável para nosso crescimento no futuro e, conseqüentemente, afetar negativamente nossa capacidade de geração de receitas e resultados operacionais.

Nossos resultados futuros podem ser impactados por mudanças na condição econômica mundial.

Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008, 2009 e 2010, 35%, 34% e 34%, respectivamente, da nossa receita operacional bruta foi decorrente de receitas obtidas nos mercados internacionais. Em razão disso e da nossa estratégia de internacionalização, nossas receitas dependem não apenas do desempenho da economia brasileira, mas também do desempenho da economia de outros países em que atuamos e que representam importantes mercados para nossos produtos. Assim, por exemplo, uma eventual retração econômica na América do Norte ou na Europa, mercados que responderam por 35% e 24% das nossas receitas operacionais brutas no exterior no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, respectivamente, pode reduzir a demanda por nossos produtos nesses mercados e nos afetar adversamente.

(21)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

As operações atuais e a expansão das nossas subsidiárias internacionais envolvem desafios especiais que podemos não conseguir superar. Nossa falha em enfrentar estes desafios pode nos afetar adversamente.

Possuímos subsidiárias internacionais e pretendemos continuar a expandir nossas operações internacionais. Enfrentamos certos riscos relacionados aos negócios em mercados internacionais, dentre os quais se destacam:

• Regulamentações extensivas e supervisões, tarifas e outras barreiras comerciais; • Redução de proteção à propriedade intelectual;

• Dificuldades de implantação de controles e procedimentos para elaboração de relatórios e demonstrativos financeiros;

• Contratação de pessoal e administração das nossas operações estrangeiras; • Potenciais conseqüências tributárias adversas; e

• Restrições a remessas de divisas ao exterior, incluindo remessa de dividendos. Adicionalmente, precisamos nos adequar e cumprir as leis e regulamentações dos governos estrangeiros e autoridades regulatórias de cada país em que conduzimos nossos negócios. Não podemos garantir que teremos sucesso em comercializar nossos produtos em mercados internacionais. Podemos também enfrentar dificuldades em administrar nossas operações internacionais em decorrência de, entre outras coisas, condições competitivas adversas, administração de riscos estrangeiros, surgimento de novos concorrentes em um mercado doméstico, diferenças culturais e lingüísticas, e instabilidade política e econômica. Qualquer um desses fatores poderá nos afetar adversamente.

Estamos sujeitos a riscos decorrentes da concentração de nossas atividades em Jaraguá do Sul (SC).

Nossas atividades operacionais concentram-se na cidade de Jaraguá do Sul (SC), onde se localizam nossos principais parques fabris e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de produtos. Caso ocorra qualquer desastre natural, erro operacional, greves, danos aos bens e equipamentos ou dano ambiental em Jaraguá do Sul, nossas linhas de produção poderão ser interrompidas. Possuímos outras unidades fabris, tanto no Brasil como no exterior, que poderiam, caso fosse necessário, atender parcialmente e por um período de tempo às necessidades de produção para atendimento da demanda pelos produtos. A interrupção da produção em Jaraguá do Sul, mesmo que compensada por outras unidades, poderá nos afetar adversamente.

Perdas ou demais responsabilidades que não estejam cobertas por nossos seguros poderão acarretar custos adicionais em nossas operações.

Mantemos contratos de seguro em diferentes modalidades, exigidas ou não por lei, tais como apólices de responsabilidade civil e de danos causados ao patrimônio. A

(22)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

ocorrência de perdas ou demais responsabilidades que eventualmente não estejam cobertas por tais apólices ou que excedam os limites seguráveis destas apólices poderão acarretar custos adicionais não previstos, podendo nos afetar adversamente.

Estamos sujeitos a riscos relacionados ao uso dos nossos produtos.

Nosso negócio nos expõe a potenciais riscos relacionados aos danos materiais à terceiros (responsabilidade civil por danos pessoais e materiais) e danos indiretos (lucros cessantes) decorrentes de eventuais falhas ocorridas em nossos produtos. Como ilustração, nossos motores elétricos de alta tensão são utilizados em plataformas de extração de petróleo e linhas de produção de grandes empresas siderúrgicas. Já nossos motores elétricos de baixa tensão são utilizados por grandes fabricantes de bens de consumo durável como componentes na fabricação de eletrodomésticos em geral. Uma falha no funcionamento de qualquer desses motores pode trazer prejuízos a nossos clientes ou aos adquirentes dos eletrodomésticos e, caso seja constatada que a origem da falha de funcionamento é de nossa responsabilidade, gerar a correspondente obrigação de indenizar os danos causados.

Além de despesas naturalmente acarretadas por danos, acordos ou custos de defesa, existe ainda a possibilidade de danos a nossa imagem por ações de responsabilidade civil.

Possuímos apólice de Responsabilidade Civil – Produtos que nos dá cobertura de seguros para danos diretos (materiais e pessoais) causados a terceiros. Não podemos garantir que esta cobertura de seguros será suficiente para nos proteger de perdas decorrentes de responsabilidade civil, substituição de produtos e outras reclamações. Adicionalmente, constituímos provisões para garantias decorrentes de defeitos de fabricação por um período de tempo determinado (prazo de garantia), como base no histórico de ocorrências, mas estas poderão não ser suficientes para cobrir todas as despesas incorridas nestes eventos.

Não podemos garantir que a responsabilidade civil ou prejuízo acarretado por produto defeituoso ou uma série de reclamações contra nós não terão efeito adversos indiretos sobre nós, como, por exemplo, perda de participação de mercado.

O setor em que atuamos está sujeito a riscos relacionados à estrutura logística e de transportes no Brasil.

A infra-estrutura de transportes no Brasil enfrenta atualmente vários problemas, dentre os quais se inclui a saturação e a falta de investimentos na expansão e modernização da infra-estrutura portuária e aeroportuária, o elevado custo da mão-de-obra especializada, a elevada carga tributária incidente sobre essas operações, e o precário estado de conservação viária e da frota de transportes. Além disso, destacam-se como obstáculos a serem superados pelos produtores e exportadores nacionais as constantes greves e paralisações de servidores públicos e entidades privadas ligadas ao setor de transportes.

(23)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

Grande parte dos nossos clientes encontra-se distante dos nossos centros de produção e distribuição. Para fazer com que nossos produtos cheguem até nossos clientes nacionais e internacionais, utilizamos os modais rodoviário e portuário brasileiro. Exportamos nossos produtos por meio de portos como de São Francisco do Sul (SC) e Itajaí (SC), que se localizam a 60 km e 90 km, respectivamente, de distância do nosso principal parque fabril, em Jaraguá do Sul (SC).

Esses e outros fatores ligados à infra-estrutura de transportes brasileira podem influir na nossa capacidade de escoar a nossa produção, afetando adversamente nosso resultado operacional e condição financeira.

b) A seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle

Somos indiretamente controlados por um grupo de pessoas ligadas aos fundadores da Companhia, cujos interesses podem divergir dos interesses dos demais acionistas. Em 31 de dezembro de 2010, aproximadamente 51% de nosso capital era de titularidade da WPA Participações e Serviços S.A., que, por sua vez, é controlada pelos fundadores do Grupo WEG e por seus familiares. Assim, essas pessoas têm poderes suficientes para aprovar ou rejeitar matérias que, por lei ou por nosso estatuto, deva ser submetida à deliberação dos acionistas, incluindo:

• a eleição e destituição da maioria dos membros do conselho de administração; • a distribuição de dividendos;

• o estabelecimento de diretrizes e estratégias de negócio; e

• a aprovação de operações de fusão, cisão e incorporação e a venda de parte ou da totalidade de nossos ativos.

A Companhia aderiu, em junho de 2007, ao Novo Mercado da BM&F Bovespa, segmento especial de mercado que estabelece normas e procedimentos de governança corporativa e proteção aos acionistas minoritários. Esta adesão ao Novo Mercado limita a capacidade dos acionistas controladores de aprovar algumas matérias. Ainda assim, não podemos garantir que os interesses dos acionistas controladores serão convergentes com os interesses dos acionistas minoritários.

c) Aos seus acionistas

As ações de nossa emissão apresentam baixa liquidez no mercado secundário, o que pode dificultar a sua venda e depreciar seu preço.

Atualmente, o mercado para a negociação de ações de emissão da WEG apresenta liquidez limitada. Não podemos garantir que este mercado se desenvolverá para ser suficientemente ativo e líquido no futuro. Assim, os investidores poderão eventualmente

(24)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

enfrentar dificuldades para negociar com essas ações ou ser obrigados a negociar a preços diferentes daqueles que poderiam obter em um mercado com maior liquidez. A relativa volatilidade e falta de liquidez do mercado de valores mobiliários brasileiro poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores em negociar as ações pelo preço e no momento que desejarem.

O investimento em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, tal como o Brasil, envolve, com freqüência, maior risco em comparação a outros mercados mundiais, sendo tais investimentos considerados, em geral, de natureza mais especulativa. O mercado de valores mobiliários brasileiro é substancialmente menor, menos líquido e pode ser mais volátil que os principais mercados de valores mobiliários mundiais. Há também uma concentração significativamente maior no mercado de valores mobiliários brasileiro se comparado com os maiores mercados de valores mobiliários dos Estados Unidos, por exemplo. Tais fatores podem limitar a capacidade dos investidores em negociar ações pelo preço e no momento que desejarem.

d) As suas controladas e coligadas

Os riscos relacionados às nossas Controladas são os mesmos relacionados à Companhia.

e) Aos fornecedores

A variação do preço das commodities utilizadas pela indústria de máquinas e equipamentos no mercado internacional pode afetar as vendas do setor como um todo, bem como as nossas vendas em particular.

As principais matérias-primas utilizadas pela indústria de máquinas e equipamentos são commodities internacionais, como, por exemplo, o cobre e a chapa de aço, sendo que muitas dessas commodities possuem seus preços atrelados ao dólar e, assim, estão sujeitas a flutuações de preços nos mercados internacionais, ainda que de forma indireta. Essas commodities podem representar até 40% do custo final de alguns de nossos produtos. Caso os preços de tais produtos venham a sofrer um aumento substancial no futuro, podemos não ser capazes de repassar tais aumentos de custos para nossos clientes a preços competitivos e um aumento de preços como resultado de um repasse pode reduzir nosso volume de vendas e, portanto, nossa margem de lucro, o que pode nos afetar adversamente.

f) A seus clientes

(25)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

g) Aos setores da economia em que o emissor atue

O aumento da concorrência no setor em que atuamos pode nos afetar adversamente. Nós atuamos em mercados que são altamente competitivos. Nossos principais concorrentes são grupos internacionais que possuem presença global, capacidade tecnológica, marcas reconhecidas no Brasil e no exterior e acesso ao mercado financeiro e de capitais a custos competitivos. Além disso, podemos enfrentar maior concorrência através do estabelecimento de novas empresas ou a consolidação de empresas já atuantes no nosso mercado de atuação e do aumento do market share das nossas concorrentes, o que pode nos afetar adversamente.

O mercado dos nossos produtos é caracterizado pela mudança de tecnologia e pelo desenvolvimento das indústrias. A capacidade de superar a consolidação do setor com sucesso, de aumentar e desenvolver nossos produtos existentes, de continuar a desenvolver produtos inovadores, de continuar reduzindo o tempo entre a encomenda e a entrega dos nossos produtos, reduzindo nossos custos e adaptando nossos produtos às necessidades dos clientes, e de crescermos mais que nossos concorrentes, seja pela aquisição de novas empresas, seja pelo nosso crescimento orgânico, influencia na demanda por nossos produtos. Além disso, competidores podem desenvolver tecnologias ou produtos que tornem os nossos produtos obsoletos ou menos comerciáveis, ou, ainda, operar de forma mais eficiente do que nós. O aumento da concorrência, inclusive de sociedades estrangeiras e/ou de sociedades que disponham de mais capital para investimento que nós, o aumento da capacidade produtiva dos nossos concorrentes e o aumento da concorrência poderá nos afetar adversamente.

O desempenho do setor de bens de consumo durável é fortemente influenciado por oscilações no nível de atividade econômica.

O desempenho do setor de bens de consumo durável, tais como eletrodomésticos e equipamentos de pequeno porte em geral, é fortemente influenciado pelo desempenho da economia. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, as vendas para o setor de bens de consumo durável, principalmente da linha branca, representaram aproximadamente 15% de nossa receita operacional bruta. Oscilações na economia brasileira podem afetar adversamente o desempenho do setor de bens de consumo duráveis em geral e, conseqüentemente, o nosso resultado operacional e condição financeira.

O desempenho do setor de bens de capital é fortemente influenciado pelo nível de investimentos realizados.

O desempenho do setor de bens de capital em geral, e o de máquinas e equipamentos pesados em particular, é influenciado de forma significativa pelo nível de investimentos realizados, tanto pelo setor privado quanto pelo setor público. Por envolver bens de alto valor agregado, o setor de bens de capital também depende da existência de acesso a crédito de longo prazo por parte de instituições financeiras privadas e públicas nacionais

(26)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

e internacionais, e por entidades multilaterais. A indústria de bens de capital é geralmente uma das primeiras a serem afetadas por crises econômicas e uma das últimas a reagir com a retomada do crescimento econômico.

A diminuição dos investimentos realizados no País e a inexistência de crédito de longo prazo poderão afetar adversamente a economia nacional e prejudicar nosso resultado operacional e condição financeira.

As atividades de automação industrial dependem de alta tecnologia para desenvolver e executar projetos de grande complexidade.

O segmento da automação industrial está sujeito a rápidos e constantes avanços tecnológicos. Nosso desempenho nesse segmento depende da nossa capacidade de continuar a desenvolver melhorias em nossos produtos e oferecer aos clientes soluções inovadoras que respondam às rápidas mudanças de padrão tecnológico e às expectativas do mercado em geral. Caso não sejamos capazes de prever e desenvolver melhorias tecnológicas, ou de adaptar nossos produtos a novos padrões tecnológicos, poderemos ser adversamente afetados.

Podemos não conseguir desenvolver ou adquirir novas tecnologias no tempo e intensidade necessários para nos mantermos competitivos nesse mercado no futuro, o que pode nos afetar adversamente. Além disso, o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias envolve o risco de atraso na introdução de novos produtos no mercado e pode resultar em despesas significativas.

h) À regulação dos setores em que o emissor atue

Estamos sujeitos a rigorosas exigências e restrições ambientais.

Estamos sujeitos a rigorosas leis e regulamentos de proteção do meio ambiente nos diversos países em que atuamos. Além disso, a produção de resíduos de nossas fábricas está sujeita a rigorosas regras e procedimentos de disposição de resíduos poluentes. A inobservância das leis e regulamentos ambientais dos diversos países em que atuamos pode acarretar a obrigação de reparar os danos causados, bem como a aplicação de sanções administrativas, civis e penais, inclusive de forma retroativa. A violação de qualquer lei ou regulamento ambiental ou obrigação contratual pode nos afetar adversamente.

Ademais, mudanças na legislação ou regulamentação ambiental podem provocar o aumento de despesas com o seu cumprimento, reduzindo o montante de recursos disponíveis para o pagamento de despesas, realização de investimentos e desenvolvimento de outras atividades. Essa eventual redução de recursos também pode nos afetar adversamente.

(27)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

i) Aos países estrangeiros onde o emissor atue

As condições econômicas e políticas nos países em que atuamos podem nos afetar adversamente.

Atuamos e pretendemos expandir nossa atuação fora do Brasil. Como decorrência, estamos sujeitos a riscos relacionados aos países em que atuamos ou viermos a atuar, em especial aos países emergentes como a Índia, a China e os países da América Latina. Estes riscos incluem, entre outros, a situação econômica, política, social e legal desses países, que podem apresentar elevada instabilidade. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, 34% de nossa receita bruta consolidada foi proveniente de nossos negócios fora do Brasil, incluindo as operações fabris no exterior. Esperamos que no futuro o percentual de nossa receita proveniente destes ou de outros países aumente substancialmente, o que pode aumentar os riscos de impactos negativos em nossas operações e resultados.

(28)

4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco

A Companhia analisa constantemente os riscos aos quais está exposta e que possam afetar seus negócios, situação financeira e os resultados das suas operações de forma adversa. Estamos constantemente monitorando mudanças no cenário político e setorial que possam influenciar nossas atividades, através de acompanhamento dos principais indicadores de performance

(29)

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes RELA TÓRI O SINT ÉTI CO DE P R OCESSOS JU DICI AIS E ADMI N IST RATI V OS Ação a) juíz o b) instância c) data da instauração d) partes no processo Parte Ré

Parte Autora

1

Reparação d

e Danos

Materiais e Morais

2a. Vara Cível da Com

arca de São

Sebastião do Caí/RS

1ª Instância

30/10/2007

WEG Indústrias S/A - Quí

m

ica

Cláudio Vogel Filho & Cia. Ltda.

2 Notificação Fiscal Adm inistrativo 2ª Instância 20/12/2007 WEG Exportadora S.A. incorporada pela W E G Equipam entos Elétrico S .A. e W E G Indústrias S.A.

Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)

3

Reparação d

e Danos

Materiais e Morais e Estéticos 36a. Vara Cível da Com

arca do Rio de

Janeiro/RJ

2ª Instância

18/09/2006

WEG Indústrias S/A - Quí

m

ica

Valdir Rosa de Oliveira, Marco Aurélio Alm

eida de Oliv eira, Antonio Gom es de Oliveira, Vaudelino S am p

aio e José Roberto

da Costa 4 Ordinária Indenizatória / Co m inatória cum

ulada com pedido

de tutela antecipada

5a. Vara Cível da Com

arca de Divinópolis/MG 1ª Instância 30/10/2007 WEG Equipam entos

Elétricos S/A, Biochamm Cald. e Equip.Ind. Ltda. e TGM Turbinas Ind.e Com. Ltda.

Divigusa Indústria e Com

ércio

Ltda.

5

Ação Trabalhista

37a. Vara do Trabalho de Belo Horizonte/MG 2ª Instância

14/02/2008

WEG Industrias S.A - Quí

m ica Francisco A m brósio da Silva 6

Auto de Infração Tributário

Adm inistrativo 1ª Instância 25/10/2010 Trafo Equipam entos Elétricos S. A., incorporada pela W E G Equip. Elétricos S.A. Receita Fed eral do Brasil (RFB)

(30)

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes RELA TÓRI O SINT ÉTI CO DE P R OCESSOS JU DICI AIS E ADMI N IST RATI V OS ( cont.) e) valores, bens ou direitos envo lv idos f) princ ipais fatos g) a chance de perda é: 1 dependendo de arbitram ento judicial

Processo de natureza cível, onde a

A

u

tora alega perda de rendim

ento de reves tim ento em poliester de fab ricação W E G aplicado em telhas - pedido de danos m ateriais, m o rais e lucros ces san tes, além de custas e

honorários advocatícios. Não

atribuiu valor ao pedido

possível 2 aproxim adam ente R$ 12 m ilhões A fi

scalização está exigindo contribuição

previdenciária sobre parcelas

de rem

uneração para as quais a com

p anhia en ten d e ser ind evida tal incidên cia tr ibutá ria. provável 3 dependendo de arbitram ento judicial

Processo de natureza cível, onde os

Autores alegam danos materiais, morais e es tético s decorrentes d e terem trabalhado com o pintores

navais utilizando produtos da WEG.

O estaleiro empregador (Brasfels

S/A) foi denunciado à lide pela W

E G provável 4 aproxim adam ente R$ 5 m ilhões Processo de natureza

cível, onde a autora alega prejuízos m

ateriais e

lucros cessantes em

conta de al

egada perda de rendim

ento de um

conjunto gerador de energia com

p

reendendo turbinas, caldeira e

gerador adquirido das requeridas

rem o ta 5 aproxim adam ente R$ 6 m ilhões Processo de natureza trabalhis ta, ond e ex-repres

entante alega vínculo

trabalhis ta e direito à d iferenças d e co m issões - existem incidentes processuais e processo

cível vinculado a este

provável 6 R$ 3.100 m il A RFB exige o recolhimento de tributos de im

portação, não recolhidos

por existencia de regim

e de "Draw Back"

(31)

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes RELA TÓRI O SINT ÉTI CO DE P R OCESSOS JU DICI AIS E ADMI N IST RATI V OS ( cont.) Ação h) análise d o impacto em caso de p erda do processo i) valor provisionad o, se houver provisão 1 Baixo im pacto, eis qu e a tecnolog ia d e aplicação deste reves tim

ento evoluiu sensiv

elm

ente desd

e a época dos

alegados ev

entos, o que não afetaria de

for m a relevante a atu ação da W E G neste seg m

ento de pouca relevância para o

negócio

Não se aplica

2

Baixo im

pacto, tendo em

vista que boa parte das parcelas suje

itas a essa discussão, relativam

ente aos períodos futuros

já estão contem

pladas com m

edida

judicial e/ou depósito judicial.

R$ 10.900.261,00 3 Baixo im pacto, eis qu e o s problem as decorreram claram ente

da falta de uso de EPI'

s pelos Autores, ou seja, m

es m o num cenário de condenação da W E G, a situ ação não de m andará alterações em

nossos produtos ou estratég

ia com ercial R$ 1.500.000,00 4 Baixo im

pacto, eis que os problem

as decorreram

de falhas

em equipam

entos ligados ao gerador da W

E

G, inexistindo

responsabilidade solidária contratual entre os dem

andados

, logo, apesar de rem

o

ta po

ssibilidade de condenação da

WEG, tal hipótese não representa

ria im pacto com ercial relevante Não se aplica 5 Baixo im

pacto - entendemos que o cenário m

ais provável é

o recálculo de parte das com

issões, o que alcançaria

apenas um

a fração do qu

antum

pretendido. Sem

repercussões para o negó

cio

R$ 2.438.656,00

6

Baixo im

pacto, haja vista que a exigência fiscal está

lim

itada aos atos concessórios fiscalizados.

(32)

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou

investidores

a – juízo: Não se aplica

b – instância: Não se aplica

c - data da instauração: Não se aplica

d - partes no processo: Não se aplica

e - valores, bens ou direitos envolvidos: Não se aplica

f - principais fatos: Não se aplica

g - se a chance de perda é: Não se aplica

i – provável: Não se aplica

ii – possível: Não se aplica

iii – remota: Não se aplica

h - análise do impacto em caso de perda do processo: Não se aplica

(33)

4.5 - Processos sigilosos relevantes

(34)

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

Cíveis Decorrentes da Relação de Trabalho:

Em 31 de dezembro de 2010, a Empresa figurava como parte em 257 ações cíveis, na sua maioria versando sobre indenização sobre acidente de trabalho, envolvendo o valor em discussão de R$168.803.549,24. Temos em alguns casos, o devido respaldo de APÓLICE DE SEGUROS DE RESPONSABILIDADE CIVIL EMPREGADOR. Nenhuma das ações é considerada relevante para o desempenho das atividades da companhia ou para impactar negativamente e significativamente os seus resultados. As ações com probabilidade de perda estão provisionadas no valor de R$ 38.956.330,00 em 31 de dezembro de 2010.

Trabalhistas:

Em 31 de dezembro de 2010, a Empresa figurava como parte em 409 ações que tramitam na Justiça do Trabalho, de natureza trabalhista, na sua maioria versando sobre horas extras, adicional de insalubridade e nulidades dos sistemas de compensação utilizados concomitantemente, envolvendo o valor em discussão de R$52.485.495,78. Temos em alguns casos, o devido respaldo de APÓLICE DE SEGUROS DE RESPONSABILIDADE CIVIL EMPREGADOR. Nenhuma das ações é considerada relevante para o desempenho das atividades da companhia ou para impactar negativamente e significativamente os seus resultados. As ações com probabilidade de perda estão provisionadas no valor de R$ 29.189.203,00 em 31 de dezembro de 2010. Em 31 de dezembro de 2010, também tramitavam 91 autuações administrativas contra a Companhia, sendo que o valor das multas foi recolhido quando da interposição dos recursos, sendo, portanto, desnecessária provisão. De uma maneira geral, as autuações versam sobre o alegado descumprimento da Norma Regulamentadora nº 31 (NR 31) do Ministério do Trabalho por uma empresa controlada. Em duas autuações a fiscalização do Ministério do Trabalho alegou que teria existido trabalho degradante. Entretanto, tais autuações referem-se a funcionários de empresas terceirizadas e tais condições teriam sido verificadas em locais fora dos limites da propriedade da empresa controlada. Por este motivo, com o encerramento do processo administrativo, a controlada está discutindo judicialmente o assunto.

(35)

4.7 - Outras contingências relevantes

(36)

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados

a - restrições impostas ao exercício de direitos políticos e econômicos: Não se aplica b - restrições à circulação e transferência dos valores mobiliários: Não se aplica

c - hipóteses de cancelamento de registro: Não se aplica

(37)

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado

A Companhia, no curso normal de suas atividades, está exposta a vários riscos financeiros que são inerente ás suas atividades. Tais riscos estão relacionados principalmente às oscilações em taxas de juros, câmbio e preço de commodities, como cobre e aço. Dentro estes riscos financeiros, destacam-se:

Risco de Crédito

O risco de crédito é um risco de natureza financeira, relacionado à possibilidade de não recebermos de nossos clientes valores ou créditos devidos em virtude da venda de nossos produtos, ou de recebermos os pagamentos de tais créditos fora dos prazos pré-estabelecidos.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez representa a possibilidade de descasamento entre os vencimentos de nossos ativos e passivos. Nossa política geral é manter níveis de liquidez adequados, que possam assegurar o cumprimento de nossas obrigações presentes e futuras, bem como nos possibilite aproveitar oportunidades comerciais à medida que surgirem.

Risco de Mercado

O risco de mercado está relacionado ao impacto negativo sobre o valor de nossos ativos e passivos e receitas causado por oscilações de fatores como taxa de juros ou taxas de câmbio e preços de commodities metálicas como cobre e aço. A maior parte de nossas atividades está sujeita a riscos de mercado.

Risco de Taxa de Juros

O risco de taxa de juros decorre da precificação de ativos e passivos em momentos distintos. Um aumento nas taxas de juros poderá elevar o custo dos nossos empréstimos, reduzir a demanda por nossos produtos ou ter um impacto negativo sobre nossas despesas financeiras e resultados operacionais. De forma análoga, um eventual aumento das taxas de juros também teria impacto sobre a remuneração das nossas aplicações financeiras, com efeitos positivos sobre a receita financeira.

Em 31 de dezembro de 2010, 73,8% de nossos empréstimos e financiamentos estavam denominados em reais e sujeitos à flutuação de taxas como a Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.

Risco de Taxa de Câmbio

O risco cambial decorre da titularidade de ativos, passivos e itens denominados ou indexados a moedas estrangeiras. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, aproximadamente 39 % de nossa receita operacional líquida foi obtida em outros mercados que não o Brasil e em outras moedas que não o Real, principalmente em dólares americanos e euros.

Em 31 de dezembro de 2010, nosso endividamento denominado em outras moedas principalmente dólar americano e euro, representado por financiamentos em moeda

(38)

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado

estrangeira de curto e longo prazo, era equivalente a R$ 732,7 milhões, ou 30%, do endividamento total.

(39)

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

Política de Gestão de Riscos Financeiros

Nossas práticas e procedimentos de gestão de riscos financeiros buscam proteção contra a volatilidade de taxas de juros, taxas de câmbio, preço de commodities metálicas e a mitigação dos impactos negativos trazidos por esta volatilidade sobre o fluxo de caixa da Companhia. A Companhia constituiu um Comitê de Gestão de Riscos Financeiros, como órgão da Diretoria Executiva, que aprovou uma Política de Gestão de Riscos Financeiros.

Estratégia de proteção patrimonial (hedge)

As estratégias de gerenciamento dos riscos financeiros utilizadas pela Companhia buscam proteger a companhia contra os impactos negativos da oscilação das principais variáveis de mercado. A Companhia não realiza operações com instrumentos financeiros para fins especulativos nem contrata instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge).

Como comentado, a Companhia busca proteção contra riscos das variações de taxas de câmbio e taxas de juros. Os principais instrumentos e parâmetros utilizados são:

Risco de variação cambial

Aproximadamente 39% das Receitas Líquidas da Companhia são realizadas no mercado externo e as principais moedas são o dólar norte americano (USD) e o Euro. Assim, uma apreciação do R$ (Real) frente a estas moedas reduziria nossas receitas em R$. Por outro lado, 30% de nosso endividamento bruto esta denominado em moedas estrangeiras, principalmente USD e Euro. O risco de variação cambial sobre os empréstimos e financiamentos em moedas estrangeiras é decorrente de uma possível desvalorização do R$, quando o principal e os juros destes financiamentos seriam impactados negativamente.

Os riscos cambiais ativo (receitas) ou passivo (endividamento) são mitigados pelo gerenciamento da exposição cambial líquida, que pode utilizar instrumentos financeiros sem caixa (NDF´s), aplicações financeiras em moedas estrangeiras e/ou através de endividamento financeiro atrelado a moedas estrangeiras.

Risco de taxas de juros

Atualmente, o caixa e disponibilidades da Companhia são aplicados em CDBs ou debêntures atrelados à taxa de juros dos certificados de depósito interbancário (CDI), emitidos por bancos de primeira linha e de reduzido risco de crédito. Assim, uma redução da taxa do CDI ocasionaria uma redução das receitas financeiras obtidas por estas aplicações financeiras.

Aproximadamente 35% dos financiamentos que compõem o endividamento bancário total está atrelado à TJLP. Por conseqüência, um aumento da TJLP causaria o aumento de nosso endividamento bancário bem como de nosso serviço de dívida.

O risco de taxa de juros sobre aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos são monitorados constantemente. Podemos utilizar instrumentos financeiros sem caixa para mitigar os riscos de taxas de juros referencias para as aplicações financeiras e financiamentos da Companhia.

(40)

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

Parâmetros utilizados para o gerenciamento de riscos

A administração e gerenciamento desses riscos é realizada pelo Comitê de Gestão de Riscos Financeiros, por meio da Politica de Gestão de Riscos Financeiros, que definiu os fatores de riscos, o nível de exposição e definição de estratégias.

O Comitê de Gestão de Riscos Financeiros realiza reuniões semanais para o monitoramento dos riscos de mercado, com a participação de integrantes de diversas áreas e departamentos realizando, de maneira contínua e, o monitoramento da dos limites gerais estabelecidos pela Política de Gestão de Riscos Financeiros.

Adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada

A Companhia executa o monitoramento constante de suas atividades e controles internos visando identificar possíveis riscos, bem como aplica testes de verificação nesses controles, testes esses efetuados pelas áreas e pela auditoria interna.

(41)

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado

A Companhia entende que suas práticas e procedimentos atuais, de caráter descentralizado atendem de forma satisfatória suas necessidades de monitoramento das principais exposições. Estas práticas e procedimentos são combinados com a cultura organizacional da Companhia de prudência na condução dos negócios.

Ainda assim, e atenta ao cenário de maior volatilidade dos mercados financeiros mundiais, a Companhia está desenvolvendo uma política formal de gerenciamento de riscos financeiros, consolidando as diversas práticas, procedimentos e políticas específicos das diversas áreas. Este trabalho busca dar à Companhia uma visão mais ampla e geral da exposição aos riscos, principalmente de caráter financeiro.

(42)

5.4 - Outras informações relevantes

No ultimo exercício social não houve alterações significativas nos principais riscos de mercado, bem como no monitoramento de riscos adotado pela Companhia.

(43)

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM

Data de Constituição do Emissor

País de Constituição

Prazo de Duração

Data de Registro CVM

Forma de Constituição do Emissor

09/02/1982 16/09/1961

Constituída sob a forma de sociedade limitada e transformada em sociedade anônima de capital fechado em 7 de junho de 1965. Em 1971 as ações da Companhia foram admitidas à negociação em bolsa de valores.

Brasil

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6.3 - Breve histórico

A WEG iniciou suas atividades em 1961, na cidade de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, fabricando motores elétricos. A denominação original da empresa foi “Eletromotores Jaraguá Ltda.”, mas adotou o nome de “WEG”, junção das iniciais dos seus três fundadores: Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus, como marca dos seus produtos desde o primeiro motor fabricado.

Desde muito cedo a WEG adotou como estratégia de negócio a criação de uma ampla rede de assistência técnica altamente qualificada, para melhor atender os clientes e divulgar os produtos. Os primeiros assistentes técnicos da companhia foram credenciados ainda na década de 60.

Em 1968, acompanhando o rápido crescimento da produção de motores e a falta de mão de obra qualificada na região, a empresa criou o CentroWEG, escola profissionalizante que até hoje ensina os processos produtivos para estudantes do ensino médio, oferecendo acesso à educação técnica e a oportunidade de ingressar na empresa após o término do curso.

A década de 70 foi marcada pelo processo de expansão no mercado nacional e pelos primeiros passos da empresa no mercado internacional. Além da aquisição da área para instalação do segundo parque fabril e do início da negociação das ações WEG em bolsa de valores, a Companhia começou a exportar seus motores para países da América Latina. Em setembro de 1975, a empresa atingiu a marca de 1 milhão de motores elétricos produzidos, consolidando o nome WEG no mercado de equipamentos elétricos.

Na década de 1980, dando início ao processo de expansão e diversificação dos negócios, foi criada a WEG Máquinas, especializada na produção de máquinas elétricas girantes de grande porte, a WEG Acionamentos, para a fabricação de componentes eletroeletrônicos, e a WEG Transformadores, para a produção de equipamentos de distribuição. Em 1983 a empresa ingressou no mercado de tintas industriais e eletroisolantes, com a criação da WEG Química, atual WEG Tintas. Finalmente, em 1986, foi criada a WEG Automação, para desenvolver, produzir e comercializar produtos de automação industrial e pacotes elétricos.

A consolidação da presença no mercado internacional continuou na década de 1990, com a inauguração da filial de distribuição nos Estados Unidos e a aquisição de uma empresa na Bélgica. Em 1996 a WEG atingiu a marca de 100 milhões de CVs produzidos, tornando-se a maior fabricante de equipamentos elétricos da América Latina.

Para melhorar as condições de competitividade no mercado internacional, a partir de 2000, a companhia começou a implantar unidades fabris no exterior, adquirindo no mesmo ano duas unidades na Argentina e uma fábrica no México, uma fábrica em Portugal em 2002 e uma unidade na China em 2004. Com a aquisição de capital da

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Voltran, companhia mexicana fabricante de transformadores, em 2006, foi criada a WEG Transformadores México, primeiro unidade no exterior a fabricar produtos além dos motores elétricos.

Em 2007 a WEG adquiriu o controle do capital da Trafo Equipamentos Elétricos S.A., fabricante de transformadores com parques fabris no Rio Grande do Sul e em São Paulo, e da HISA Hidráulica Industrial S.A., fabricantes de turbinas hidráulicas sediada em Santa Catarina, incorporando novos produtos ao seu portfólio.

No ano de 2010 a empresa adquiriu o controle acionário da ZEST, empresa sul-africana líder de mercado na distribuição e integração de sistemas e produtos eletro-eletrônicos para uso industrial, da mexicana Voltran, e da Instrutech, fabricante brasileira de produtos e sistemas de automação industrial de segurança homem/máquina.

Expansão e conquista de novos mercados marcaram o ano de 2011, com a entrada da companhia no segmento de energia eólica, passando a produzir aerogeradores com uma das mais modernas tecnologias do mercado, e a aquisição de três novas unidades para a fabricação de tintas, duas no Brasil e uma na Argentina.

Atualmente o Grupo WEG conta com 22 unidades fabris, treze no Brasil, e nove no exterior, atuando em cinco unidades de negócio: Motores, Automação, Energia, Transmissão & Distribuição e Tintas. Com mais de 22 mil colaboradores, a empresa consolidando-se como uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo.

Referências

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