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Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.10 número5

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Academic year: 2018

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R Dental Press Ortodon Ortop Facial 5 Maringá, v. 10, n. 5, p. 5, set./out. 2005

9 anos de idade !

E

D I T O R I A L

Considerando que “a” Revista Dental Press de Orto-dontia e Ortopedia Facial é do gênero feminino, numa analogia ortodôntica, poderíamos dizer que ela está se aproximando do período pubertário. De alguma forma, poderíamos dizer que o segundo período transitório da dentadura mista (conforme Van der Linden) está iminente. Faço esta comparação, para chamar a atenção para as transformações e maturidade que temos alcan-çado. Foram períodos de aquisição, crescimento vertical e transversal, em que, graças ao empenho de todo qua-dro técnico que participa das edições (incluindo desde os diagramadores, consultores, bibliotecária, etc até os autores), podemos anunciar com orgulho este nono aniversário de edições ininterruptas, que tem contribuído com o crescimento da especialidade no Brasil e países latinos, que também têm acesso à revista. Assim como o desenvolvimento da oclusão, estamos conscientes das mudanças que a tornarão ainda mais completa, mas são notórios todos os “germes” presentes nesta atual fase, numa visão “panorâmica”.

Embora ainda considerada uma criança, é fácil per-ceber o amadurecimento e a consolidação de sua missão científica em sua trajetória. É louvável o envolvimento de todos quanto à colaboração com o escopo editorial.

Nos brinda, como entrevistado, o Prof. Dr. Dante Bresolin, da UnB - Brasília, discorrendo sobre sua vasta experiência ortodôntica, principalmente sobre os respi-radores bucais – motivo de uma pesquisa clássica de sua autoria publicada no Am J Orthod, em 1983. Além de alertar a comunidade ortodôntica quanto à manutenção dos ideais profissionais, como preconizado desde Angle. Sabemos que Edward H. Angle foi um lutador incansável da valorização de nossa especialidade e que traçou suas diretrizes, fazendo-a grandiosa. Conforme o Dr. Dante diz, o futuro de nossa especialidade está em nossas mãos!

Apesar dos percalços políticos e gerenciais, não somente dos nossos governantes, mas também dos re-presentantes de várias profissões liberais (incluindo a Odontologia), o que reflete na regulação do mercado de trabalho, podemos comemorar avanços no campo de diagnóstico, tratamentos, pesquisas e também no ensino (liderado por alguns heróis, como citado pelo Prof. Dante).

O diagnóstico ortodôntico é muito bem representado nesta edição por cinco trabalhos. Yamaguto e Vasconcelos estabeleceram os padrões normativos das medidas mesio-distais de leucodermas brasileiros, utilizando uma signifi-cativa amostra de modelos de oclusão normal. Notáveis observações também são provenientes da avaliação sobre

a espessura alveolar em pacientes braqui e dolicofaciais, bem como Classe II e III obtidas a partir de exames tele-radiográficos. Ainda sobre telerradiografias, as referências incisais, como ideais cefalométricos, são discutidas para os pacientes melanodermas, num outro artigo.

Capelozza Filho e colaboradores expõem um novo método radiográfico de avaliação para os posicionamen-tos dentários, utilizando a tomografia computadorizada volumétrica com o auxílio de um programa de compu-tador, abrindo uma nova dimensão para as pesquisas, bem como na precisão dos desenhos em planejamentos de posicionamento dentário, assim como auxiliar para os aparelhos programados.

No segmento tratamento, Lima et al. citam as abor-dagens sobre as lesões bucais que podem apresentar-se durante um tratamento ortodôntico. Num interessante relato de casos clínicos, o Prof. Jurandir Barbosa e colegas, expõem o uso da barra palatina durante a dentadura mista, como dispositivo de controle vertical. O padrão facial também é preocupação no tratamento da Classe III, como apresentado na revisão literária e descrições de casos tratados com máscara facial, por Oltramari et al., bem como a comparação dos resultados pós-cirúrgicos de pacientes Classe III dolicocefálicos, expostos por Tavares e colegas.

Lidando com a abordagem ortopédica para o tra-tamento da Classe II, Almeida-Pedrin et al. publicam os resultados de um excelente trabalho, que compara os efeitos do AEB conjugado e do Bionator, com uma amostra de Classe II não tratada.

O uso do ultra-som é testado in vivo, em cães, por Prieto e colegas, que apresentam suas vantagens.

Sabemos da importância da estatística para sustentar os dados pesquisados, por isto merecem atenção especial as sugestões apresentadas no artigo que aborda a análise estatística para a reprodutibilidade.

Como sempre, escolhemos um artigo de revisão para a seção tópico especial, que neste número discorre sobre a utilização do Laser na Ortodontia. Depois de algum tempo de uso no campo médico, vale a pena conferir como esta tecnologia pode contribuir com os tratamentos ortodônticos.

Seguimos para o segundo período transitório, preparados para a puberdade. Parabéns a todos pelos 9 anos de idade da Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial!

Referências

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