• Nenhum resultado encontrado

1.2ModelosProbabil´ısticos 1.1ModelosDetermin´ısticos CAUSA= ⇒ EFEITO 1ModelosMatem´aticos CAP´ITULO1:Introdu¸c˜ao`aEstat´ıstica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "1.2ModelosProbabil´ısticos 1.1ModelosDetermin´ısticos CAUSA= ⇒ EFEITO 1ModelosMatem´aticos CAP´ITULO1:Introdu¸c˜ao`aEstat´ıstica"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Centro Federal de Educa¸c˜ ao Tecnol´ ogica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ Unidade Descentralizada de Ensino de Nova Igua¸cu – UnED NI

Engenharia de Produ¸c˜ ao e Engenharia de Controle e Automa¸c˜ ao Disciplina: Probabilidade e Estat´ıstica

Prof. Anna Regina Corbo

CAP´ ITULO 1: Introdu¸ c˜ ao ` a Estat´ıstica

1 Modelos Matem´ aticos

Para muitos fenˆ omenos de interesse geral s˜ ao constru´ıdos modelos matem´ aticos, sempre com base na premissa:

CAUSA = ⇒ EFEITO

Estes modelos podem ser divididos pelo seu tipo de natureza:

ˆ Determin´ıstica: sem incerteza.

ˆ Probabil´ıstica: com incerteza.

1.1 Modelos Determin´ısticos

Se o experimento ´ e realizado sempre sob as mesmas condi¸c˜ oes, os resultados ser˜ ao sempre os mesmos.

Exemplo: Circuito El´ etrico i = V R

1.2 Modelos Probabil´ısticos

As condi¸c˜ oes do experimento definem o comportamento do resultado, isto ´ e, mesmo real-

izando o experimento sob as mesmas condi¸c˜ oes os resultados ser˜ ao diferentes.

(2)

Exemplo: Tr´ afego Telefˆ onico

Quantos cabos s˜ ao necess´ arios para garantir que todas as liga¸c˜ oes entre os terminais A e B sejam efetuadas?

ˆ Se n = 200 ⇒ 100% das liga¸c˜ oes ser˜ ao completadas;

ˆ Se n 200 ⇒ 99% ou 95% das liga¸c˜ oes ser˜ ao completadas, o que ´ e aceit´ avel.

2 Estat´ıstica Descritiva

O objetivo ´ e descrever dados atrav´ es de gr´ aficos, tabelas, medidas num´ ericas etc.

2.1 Conceitos B´ asicos

ˆ Popula¸ c˜ ao: cole¸c˜ ao de todos os elementos cujas caracter´ısticas desejamos estudar.

ˆ Amostra: subconjunto de elementos cujas caracter´ısticas ser˜ ao medidas.

Exemplo: ˆ Popula¸c˜ ao: Eleitores do RJ

ˆ Amostra: 650 eleitores

ˆ Caracter´ıstica (ou Vari´ avel): percentual que pretende votar no candidato X.

2.2 T´ ecnicas de descri¸ c˜ ao gr´ afica

Para descrever graficamente um conjunto de dados ´ e necess´ ario verificar a frequˆ encia dos valores existentes na vari´ avel.

Frequˆ encia f

i

´ e o n´ umero de vezes que um valor i foi observado em uma vari´ avel. ´ E f´ acil perceber que

k

X

i=1

f

i

= n

onde k ´ e o n´ umero de diferentes valores existentes na vari´ avel de n amostras.

Frequˆ encia relativa p

i

´ e a propor¸c˜ ao de um dado valor i numa vari´ avel, ou seja, p

i

= f

i

n = ⇒

k

X

i=1

p

i

=

k

X

i=1

f

i

n = 1

(3)

Exemplo 1: Candidatos ` a p´ os-gradua¸c˜ ao Tabela de Frequˆ encias

f

i

p

i

Engenheiros 38 0,281 Economistas 30 0,222 Administradores 35 0,259 Contadores 32 0,238

TOTAL 135 1,000

Histograma

Exemplo 2: Diˆ ametro de pe¸cas produzidas por uma m´ aquina, em mil´ımetros.

21,5 21,4 21,8 21,5 21,6 21,7 21,6 21,4 21,2 21,7 21,3 21,5 21,7 21,4 21,4 21,5 21,9 21,6 21,3 21,5 21,4 21,5 21,6 21,9 21,5

Exerc´ıcio: Construir a Tabela de frequˆ encias com f

i

, p

i

e as frequˆ encias acumuladas F

i

, P

i

e seu respectivo histograma.

Distribui¸ c˜ ao dos dados em Classes de Frequˆ encia

O n´ umero m´ aximo para a quantidade de classes de frequˆ encia ´ e √

n. Deste modo, para o

exemplo 2, podemos ter:

(4)

Classes f

i

F

i

p

i

P

i

21,2 ` 21,4 3 3 0,12 0,12 21,4 ` 21,6 12 15 0,48 0,60 21,6 ` 21,8 7 22 0,28 0,88 21,8 ` 30,0 3 25 0,12 1,00 Amplitude h do intervalo : 0,2.

2.3 Medidas Num´ ericas

2.3.1 Medidas de Posi¸ c˜ ao

Servem para localizar a distribui¸c˜ ao de frequˆ encias de uma vari´ avel.

a) M´ edia x ¯

Seja x

i

, onde i = 1, 2, 3, · · · , n, o conjunto de dados. A m´ edia aritm´ etica ¯ x ´ e dada por:

¯ x =

n

X

i=1

x

i

n

Se os dados estiverem dispostos numa tabela de frequˆ encias com k linhas, ent˜ ao

¯ x =

k

X

i=1

x

i

· f

i

n (1)

Se os dados estiverem distribu´ıdos em classes de frequˆ encia, definimos a m´ edia substi- tuindo x

i

em (1) pelo ponto m´ edio de cada classe.

A m´ edia ´ e uma medida pouco robusta com rela¸c˜ ao a erros de media¸c˜ ao, no entanto ´ e muito pr´ atica em sua utiliza¸c˜ ao.

Exemplo: C´ alculo da m´ edia

Classes f

i

x

i

x

i

f

i

F

i

39,5 ` 44,5 3 42 126 3 44,5 ` 49,5 8 47 376 11 49,5 ` 54,5 16 52 832 27 54,5 ` 59,5 12 57 689 39 59,5 ` 64,5 7 62 434 46 64,5 ` 69,5 3 67 201 49 69,5 ` 74,5 1 72 72 50

Total 50 2725

¯ x =

P

k

i=1

x

i

· f

i

n = 2725

50 = 54, 5 X

(5)

b) Mediana M

d

E uma estat´ıstica de ordem, que determina centralidade. ´

Considere a amostra x

1

, x

2

, · · · , x

n

. Ordenamos a amostra de tal modo que x(1) → menor elemento;

x(2) → segundo menor elemento;

.. .

x(n) → maior elemento;

A mediana ´ e a amostra do meio e ´ e definida matematicamente por:

M

d

=

 

 

x(

n+12

) , se n ´ e ´ımpar x(

n2

) + x(

n2

+ 1)

2 , se n ´ e par Exemplo: x

i

= {2, 3, 7, 5, 5, 9, 4}

x(1) = 2; x(2) = 3; x(3) = 4; x(4) = 5; x(5) = 5; x(6) = 7; x(7) = 9.

M

d

= x(

7+12

) = x(4) = 5 X

Considerando uma distribui¸c˜ ao em classes de frequˆ encia, calculamos a mediana pela express˜ ao

M

d

= L

i

+ (

n2

) − F

ant

f

md

· h

md

onde:

L

i

´ e o limite inferior da classe que cont´ em a mediana;

n ´ e o n´ umero total de dados;

F

ant

´ e a soma das frequˆ encias das classes anteriores;

f

md

´ e a frequˆ encia da classe da mediana;

h

md

´ e a amplitude da classe da mediana.

Exemplo: No ´ ultimo exemplo de classes temos que a mediana ser´ a dada por L

i

= 49, 5; n = 50; F

ant

= 11; f

md

= 16; h

md

= 5.

M

d

= 49, 5 +

25−1116

· 5 = 52, 875 X

A mediana caracteriza melhor que a m´ edia o centro de um conjunto de dados pois n˜ ao considera, em seu c´ alculo, valores extremos.

c) Moda M

o

E a observa¸c˜ ´ ao mais frequente, indicando a regi˜ ao das “m´ aximas frequˆ encias”.

(6)

Considerando a distribui¸c˜ ao em classes de frequˆ encia, a moda pode ser definida como um ponto da “classe modal” dado por

M

o

= L

i

+ d

1

d

1

+ d

2

· h onde:

L

i

´ e o limite inferior da classe modal;

d

1

= f

classemodal

− f

ant

; d

2

= f

classemodal

− f

seguinte

; h ´ e amplitude do intervalo.

Exemplo: No exemplo de classes temos:

Classe Modal = “49, 5 ` 54, 5”;

L

i

= 49, 5;

h = 5;

d

1

= 16 − 8 = 8;

d

2

= 16 − 12 = 4;

M

o

= 49, 5 + 8

8 + 4 · 5 = 52, 833 X 2.3.2 Medidas de Dispers˜ ao

Complemento das medidas de posi¸c˜ ao: indicam o quanto os dados est˜ ao espalhados em torno da regi˜ ao central. Indica a varia¸c˜ ao dos dados.

a) Variˆ ancia s

2

s

2

= P

n

i=1

(x

i

− x) ¯

2

n − 1

Se os dados estiverem dispostos numa tabela de frequˆ encias, ent˜ ao:

s

2

= P

n

i=1

(x

i

− x) ¯

2

· f

i

n − 1 Exemplo: x

i

= {15, 12, 10, 17, 16}

x

i

x

i

− x ¯ (x

i

− x) ¯

2

15 1 1

12 -2 4

10 -4 16

17 3 9

16 2 4

Total 34

¯

x = 14; n = 5.

s

2

= P

n

i=1

(x

i

− x) ¯

2

n − 1 = 34

5 = 8, 5 X

(7)

b) Desvio-padr˜ ao s

s =

√ s

2

Ou seja, o desvio-padr˜ ao ´ e a raiz quadrada da variˆ ancia. Serve para expressar a varia¸c˜ ao dos dados na mesma unidade da vari´ avel em quest˜ ao. Observe que o desvio-padr˜ ao n˜ ao ´ e uma medida de erro e sim uma medida da dispers˜ ao espacial dos dados ao redor da m´ edia.

c) Coeficiente de Varia¸ c˜ ao C

v

E uma medida de varia¸c˜ ´ ao adimensional (percentual).

C

v

= s

¯

x = desvio-padr˜ ao m´ edia Exemplo: No exemplo anterior

¯ x = 14

s

2

= 8, 5 → s ≈ 2, 91

C

v

= s

¯

x = 2, 91

14 = 0, 208 = 20, 8% X

Referências

Documentos relacionados

sequˆ encia determin´ıstica a partir de um valor inicial (semente) deseja-se um gerador com per´ıodo longo (n´ umero de valores gerados antes da repeti¸ c˜ ao da sequˆ

Mostra-se que a resposta em fre- quˆ encia nebulosa ´ e uma regi˜ ao no dom´ınio da fre- quˆ encia, definida por uma combina¸ c˜ ao linear dos sub-modelos W i (s), a partir das

Avaliar o uso de chupeta e mamadeira e sua influência na prevalência do aleitamento materno exclusivo entre lactentes de mães atendidas em um Banco de Leite

Entretanto, para que seja poss´ıvel a utiliza¸ c˜ ao dessa t´ ecnica, ´ e necess´ ario uma separa¸ c˜ ao m´ınima entre a frequˆ encia de controle do corpo r´ıgido e a

Para está análise foram instalados data loggers no centro geométrico dos ambientes que coletavam dados de temperatura e umidade a cada 15 minutos durante 56 dias em duas

O diagrama de caixa, ou Box-Plot, ´ e uma ferramenta gr´ afica para representar a varia¸c˜ ao de dados observados de uma vari´ avel num´ erica por meio de quartis. De modo geral,

Para descrever graficamente um conjunto de dados ´ e necess´ ario verificar a frequˆ encia dos valores existentes na vari´ avel. Frequˆ encia f i ´ e o n´ umero de vezes que um valor

Exerc´ıcios de frequˆ encia