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I

m p o r t â n c i a q u a r e n t e n á r i a d o s

Á C A R O S PARA C ULTURAS FRUTÍFERAS NO

B

r a s i l

Denise N ávia3 Carlos Holger W enzel F le c h tm a n n 4 G ilberto José de M o ra e s2

A fru tic u ltu ra é uma atividade bastante im portante no Brasil, país que ocupa atualm ente o primeiro lugar entre os produtores de frutas "in n a tu ra " (B rasil, 1 9 9 4 ), e a p re se n ta um grande p o te n c ia l de desenvolvimento, devido à extensão do território brasileiro e à diversidade de condições climáticas, podendo-se cultivar fruteiras de clima tem perado e tropical.

A quase totalidade da produção de frutas do país destina-se ao mercado interno, entretanto, cerca de 1 % da sua produção total de frutas frescas é voltada à exportação. As principais frutas exportadas são maçã, laranja, banana, melão e uva. Entre estas fru ta s pode-se id e n tific a r um grupo, com posto por manga, mamão, melão, maçã e uva, que apresentou crescim ento acelerado nos últim o s anos e que detém as m elhores perspectivas a médio e longo prazos nos principais mercados im portadores (Brasil, 1994).

3 Bióloga, M.Sc., Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Laboratório de Entomologia, Intercâmbio e Quarentena de Germoplasma. Caixa postal 2372. Cep 70770-900 - Brasília, DF. navia@cenargen.embrapa.br

“ Engenheiro Agrônomo, Ph.D., Esalq/USP. Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, Esalq/USP, Caixa postal 9. Cep 13418-900 - Piracicaba, SP.

ch wf!ech@carpa. ciagri. usp.br

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Apesar da elevada produção de frutas frescas no Brasil, grandes volum es são importados, especialmente de frutas de clima tem perado. As frutas importadas em maiores volumes e freqüências, no período de janeiro de 1 9 9 2 a agosto de 1996, foram : maçã, pêra, am eixa, uva, nectarina e pêssego. Além da im portação de frutas frescas, o Brasil vêm im portando m a te ria l para propagação vegetativa de algum as fru tífe ra s, em escala com ercial, principalm ente de maçã e uva (Brasil, 1996). A im portação de fru ta s frescas e de material para propagação vegetativa representa risco de in tro d u çã o de organism os exóticos que podem vir a causar sérios problem as às culturas frutíferas no Brasil, e mesmo a outras cu ltu ra s de im portância econômica, caso sejam polífagos.

Os ácaros constituem im portantes pragas em diversas culturas de frutíferas, devido aos sérios prejuízos acarretados pelas infestações, ao grande número de espécies-pragas associadas e ao desenvolvim ento de resistência a agrotóxicos nas populações.

Comumente é necessária a aplicação de acaricidas para controlar infestações de ácaros em culturas frutíferas, o que leva a um aum ento no c u sto de produção. No Brasil, os gastos com a utilização de acaricidas em c itro s , para o controle de P hyllo co p tru ta oleivora (Ashm ead), ácaro da fa lsa fe rru g e m , e B revipalpus p h oen icis (Geijskes), ácaro da leprose, representam cerca de 50% dos gastos com insumos, apesar dos avanços nas práticas de manejo nesta cultura (Gravena, 1994).

Entre as seis culturas agrícolas, representantes da agricultura m un d ia l às quais estão associados um m aior núm ero de ácaros-praga, considerando-se apenas as espécies que causam prejuízos significativos, quatro delas são frutíferas - citros, uva, maçã e melão (Yaninek & Moraes,

1991).

As fru tífe ra s são, entre as culturas agrícolas, as que mais têm apresentado problemas de resistência de ácaros fitó fa g o s a agrotóxicos, p rin cip a lm e n te devido à intensa pressão de seleção (Cranham & Helle, 1 9 8 5 ). Com o exem plo, pode-se cita r populações de A m p h ite tra n ych u s

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viennensis (Zacher) em pomares na China, que apresentaram um aumento no nível de resistência a dicofol, clordim eform , paratiom e dim etoato de 5 a 99 vezes em um período de 4 anos (Cao et al., 1990).

A tualm ente , há dificuldad es em vários países europeus em c o n tro la r infestações de Panonychus u lm i (Koch) em pomares com os acaricidas hexitiazox e clofentezine (Sterk, 1994). Também há dificuldade em c o n tro la r populações de Tetranychus u rtica e Koch, em pom ares de m açã de algumas regiões da A m érica do Norte, que se deve, em grande parte, ao potencial desta espécie de desenvolver resistência aos acaricidas (Prokopy & C roft, 1994).

Os ácaros representam um grupo de grande im p o rtâ n c ia quarentenária, não apenas por sua expressão econôm ica, mas tam bém porque apresentam um alto potencial de introdução , pois são poucas as possibilidades de detecção de ácaros associados ao material vegetal devido às suas dimensões, localização no hospedeiro e resistência a condições ambientais extremas.

Os representantes de Eriophyoidae e Tarsonemoidea, famílias às quais pertencem ácaros fitófagos de grande importância econômica, estão entre os menores artrópodos conhecidos, m edindo de 100 a 30 0 mm (Flechtmann, 1985).

Os ácaros com um ente alojam-se em locais protegidos nos hospedeiros, especialmente em ranhuras das cascas ou nas proximidades de nervuras e pecíolos. Em fru to s de maçã, colônias de ácaros podem encontrar-se na região próxima ao pedúnculo ou na região oposta a esta, onde form a-se uma pequena câmara, pelos restos da flo r (Flechtm ann, 1967).

Os eriofiídeos podem se desenvolver no interior das gemas ou sem entes, entre os tecidos em form ação dos hospedeiros. Um exem plo bastante curioso é o de Trisetacus kirghisorum Oganezova & Pogosova, 1 994, séria praga de Juniperus na A rm ênia. As colônias deste ácaro perm anecem no interior das sem entes por 2 anos, que corresponde ao

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período de am ad u re cim e n to , alim e n ta n d o -se dos te cid o s dos nucelos e causando uma redução de até 9 5 % na produção de sementes (Oganezova & Pogosova, 1 994). Diversas espécies form am colônias entre os folíolos das gemas. Nestes casos, o exam e d ire to superficial de m aterial para propagação não é su ficie n te para assegurar que o m aterial está isento de ácaros. 0 período de observação necessário para detecção de infestações latentes pode ser de até 3 anos, e specialm en te em fru te ira s de climas árido ou tem perado, que apresentam dorm ência (Diekmann et al., 1 994; Verma & Kapur, 1990).

A lgum as espécies de R hizoglyph us (A caridae), considerados pragas im portantes da porção subterrâne a de plantas, proliferam -se no interior de bulbos de p la n ta s o rn a m e n ta is e, norm alm ente, não são detectados no local do plantio até que as plantas apresentem-se atrofiadas e sejam m inuciosamente inspecionadas (Baker, 1993).

M uitas espécies de ácaros apresentam diapausa. Formas em diapausa associados a fru to s podem sobreviver às condições de transporte. Frutos de clima tem perado norm alm ente são transportados a temperaturas de 0,5 a 4,5°C e formas em diapausa de alguns ácaros permanecem viáveis até mesmo a tem peraturas abaixo de 0°C. Como exemplo, tem os ovos em diapausa de B ryobia ru b rio c u lu s (S cheuten ), que podem sobreviver a tem peraturas de até 27°C (Jeppson et al., 1975).

Uma outra c a ra c te rís tic a dos ácaros que eleva sua expressão q u a re n te n á ria é a a tu a ç ã o c o m o v e to re s ou d is s e m in a d o re s de fitopatógenos. Espécies de Eriophyidae e Tenuipalpidae podem transm itir fitopatógenos. Eriofiídeos são com provada m e nte transm issores de doze agentes causais de doenças de plantas, dentre eles o m osaico do pêssego por Eriophyes in sidiosus K eifer e o do m osaico do fig o por A ce ria ficus (Cotte) (Oldfield & Proeseler, 1996) e a leprose dos citros por B. phoenicis (Geijskes) (Colariccio e t al., 1 9 9 5 ). O utras espécies dissem inam fungos patogênicos, com o Fusarium por S ite ro p te s gram inum Reuter (A lford et al., 1976) ou Verticillium alboatrum por Rhizoglyphus echinopus (Foumouze & Robin) (Price, 19 7 6 ). E xistem possibilidades de que uma espécie já

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assinalada no país, à qual não são fe ita s restrições, veicule organismos de im p o rtâ n cia quarentenária.

Um exem plo b a s ta n te claro do quão desastrosa pode ser a in tro d u ç ã o de uma espécie de ácaro em um a área de produção isenta, quand o e ncontrad as co n d içõ e s fa v o rá v e is ao seu desenvolvim ento e a u s ê n c ia de in im ig o s n a tu ra is é a do á c a ro verde da m andioca, M o n o n ych e llu s tanajoa Bondar, na Á fric a . Este ácaro foi acidentalmente in tro d u z id o em Kam pala, U ganda, em 1 9 7 1 , através de manivas de m a n d io ca provenientes da A m é ric a do Sul. A tu a lm e n te , este ácaro e n co n tra -se em quase to d a a Á fric a T ro p ica l, levando a perdas de até 8 0 % na produção de m andioca e co m p ro m e te n d o uma im portante fonte de c a rb o id ra to s para ce rca de 5 0 0 m ilh õ e s de pessoas (Herren & Neuenschw ander, 1991; Janssen & Vaninek, 1993).

C onsid e ra n d o a im p o rtâ n c ia da fr u tic u ltu r a no país e de im p o rtâ n c ia quarentenária dos ácaros, observa-se a necessidade de utilização de medidas quarentenárias efetivas para evitar novas introduções de espécies ou biótipos de ácaros fitó fa g o s no Brasil.

Na atual lista de pragas de im portância quarentenária para o país, principal referência para a adoção de m edidas quarentenárias, constam apenas duas espécies de ácaros associados a frutíferas - Tetranychus pacificus M cG regor e Brevipalpus le w is i M cG regor (Brasil, 1 995). É necessária uma revisão desta lista, através de uma análise detalhada sobre as espécies que realm ente devem ser consideradas e quais devem ser acrescentadas.

Para exem plificar a necessidade de revisão da lista de pragas de im portância quarentenária para o Brasil, no que se refere a ácaros, pode-se m encionar o resultado da ava lia çã o da im p o rtâ n c ia quarentenária de ácaros associados às culturas da maçã e uva realizada por Ferreira (1997). Estas culturas foram escolhidas pois são de grande im portância econômica no país; seus frutos são im portados em grandes volum es e alta freqüência e, além disso, im porta-se tam bém m aterial para propagação vegetativa; e há diversas espécies de ácaros-praga associados a estas culturas que não ocorrem no Brasil. Portanto, o risco de introdução de espécies exóticas de

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ácaros econom icam ente im portantes através da im portação de fru to s ou m udas de macieiras e videiras é alto.

Esta avaliação foi realizada através da Análise de Risco de Pragas (ARP), seguindo os crité rio s adotados pela FAO. Estes crité rio s foram tam bém utilizados como base para formulação do estandar para realização de ARP's pelo Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (COSAVE), do qual o Brasil é país m em bro. Consideraram-se características bioecológicas, hospedeiros, distribuição geográfica, danos e perdas causadas e m étodos de controle, além de inform ações sobre importações de produtos vegetais que podem atuar com o vias de ingresso das pragas no país. Cada espécie de ácaro-praga associado às culturas da uva/maçã, não assinalada no país e que ocorre em países exportadores de frutos ou mudas para o Brasil foi considerada individualm ente. Avaliaram -se os potenciais de im portância econôm ica, introdução e estabelecimento de cada uma das espécies.

Entre as 16 espécies cuja importância quarentenária foi avaliada, 6 delas - A c u lu s sch le c h te n d a li (Nalepa), Brevipalpus chilensis Baker, E otetranychus carpini (Oudemans), Tetranychus m cdanieli M cGregor, T. p a c ific u s M cG regor e T e tra n ych u s tu rk e s ta n i (U garov & N ikolski) apresentaram alto potencial de im portância econôm ica, introdução e estabelecim ento no Brasil, devendo ser consideradas quarentenárias para o país. Devido à maioria destas espécies ser polífaga, são várias as vias de ingresso, podendo ser introduzidas através de diversos tipos de frutos e de rosas, além de frutos e mudas de macieiras e videiras. Observa-se que os estados para os quais têm sido destinados os produtos potencia lm e nte infestados são im portantes produtores das culturas ameaçadas, isto é, que são severamente infestadas pelos ácaros nos países onde ocorrem . Além de danos à cultura da uva, várias destas espécies podem causar sérios danos a outras culturas frutíferas e mesmo a culturas extensivas de grande importância econômica no país, como no caso de J. pacificus e T turkestani (Tabela 1).

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Tabela 1 .Vias de ingresso, culturas ameaçadas e destino dos produtos im portados potencialm ente infestados pelas espécies de im portância quarentenária associadas à uva e m açã.

Espécies Pais Vias de ingresso produto Culturas

ameaçadas

Destino de produtos potencial/Infestados A. schlechtendali Holanda muda de macieira, maçã maçã SP* , S C *, PR*, RS*

Canadá maçã

EUA maçã

Itália maçã

Inglaterra maçã

Chile maçã

B. chi/ensis Chile uva, maçã, kiwi uva SP* , PR*

E. carpim Itália França EUA China muda de videira muda de videira pêra, maçã pêra uva, maçã, pêra, ameixa SP* , PR*, RS*

T. m cdanieli EUA uva, muda de videira, uva, maçã, SP* , SC*, PR*, maçã, cereja, pêra, pêssego RS* , BA

amora, pêssego, framboesa, ameixa

Canadá maçã, pêra

França muda de videira

T. pacificus EUA uva, muda de videira. uva. RS, B A *, SP, MG maçã, pêra, pêssego. algodão.

rosa, melão, nectariana, milho, soja. ameixa, amora, rosa, feijão.

roseira curcubitáce

as, rosa

T. turkestani EUA morango, melão, muda uva, soja. RS, SP, SC, MG

de roseira feijão,

milho, algodão.

França pêssego, pêra, muda de Curcubitáce

videira as

Espanha pêssego pêra, rosa,

pêssego, maçã

‘ estados que apresentam condições climáticas mais favoráveis ao desenvolvimento das espécies.

Com parando as espécies de ácaros atualm ente consideradas pragas de im portância quarentenária para o Brasil e aquelas associadas à uva e maçã, cuja im portância quarentenária foi avaliada, verificou-se que realm ente é necessária uma revisão da lista vigente. Som ente uma das

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espécies avaliada com o de im portância quarentenária para o país está presente na atual lista - T p a c ific u s . Para B. ie w isi, a outra espécie de ácaro atualm ente considerada quarentenária para o Brasil, associada a frutíferas, não foram encontrados dados suficientes para justificar seu status quarentenário. Esta ARP foi encaminhada ao COSAVE para que as espécies de expressão quarentenária sejam incluídas na listagem de pragas quarentenárias para o Brasil.

Pode-se considerar que T. pacificus, espécie extremamente nociva a fru tífe ra s, ornam entais e diversas culturas extensivas na A m érica do N orte, está na im inência de ser introduzida, pois são diversas as vias de ingresso da praga no país e já foram interceptad os lotes im portados infestados. Vários lotes de pêssegos, nectarinas e damascos portando ovos, larvas, machos e fêmeas vivas de T. p a c ific u s foram interceptados pelo S erviço de V igilância A g ro p e cu á ria no A e ro p o rto Internacion al de Guarulhos, SP em junho de 19 9 7 5.

Além disto, biótipos de P. ulm i (Koch) e T. urticae Koch altamente resistentes a agrotóxicos ou, no caso de P. ulmi, adaptados a hospedeiros d is tin to s em outros países, tam bém podem ser introduzidos através das importações de frutos ou mudas de frutíferas, se estabelecerem e causarem ou agravar os problem as de ordem econôm ica que estas pragas podem ocasionar às fru tífe ra s. A té recentem ente não era aceito que pragas am plam ente distribuídas no país fossem consideradas de im portância quarentenária. Entretanto, atualm ente, já é aceito que biótipos distintos de uma praga que já ocorre em uma região apresente im portância quarentenária para um país ou região, como citado por Baker et al. (1993).

Diversas medidas podem ser adotadas para m inimizar os riscos de introdução de ácaros exóticos associados à frutíferas, além da revisão da lista dos ácaros de im portância quarentenária para o Brasil.

O treinam ento de fiscais para a realização de uma eficie n te inspeção acarológica dos fru to s e mudas im portadas é extrem am ente

5 Flechtmann, C. II. W. Pesquisador CNPq, Depto Zoologia, Esalq/USP - Piracicaba, SP (comunicação pessoal), 1997.

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im p o rta n te , pois perm ite que os ácaros nocivos associados ao m aterial sejam interceptados assim que os produtos cheguem ao pais, além do que fornece inform ações para se estim ar o risco que representa a im portação de um dado produto de um país ou região.

É im portante definir uma amostragem significativa para detecção de ácaros nos produtos vegetais que representem vias de ingresso de ácaros de im portância quarentenária associados a frutíferas. Para isto, deve-se contar com o suporte técnico de estatísticos especialistas em amostragem.

A disponibilização de informações sobre hospedeiros, distribuição geográfica, sintomas causados por infestações, localização nos hospedeiros e a sp e cto s m o rfo ló g ic o s e b io e c o ló g ic o s das espécies de ácaros quarentenárias seria fu n dam en tal para que se alcançasse uma m aior eficiência na inspeção fitossanitária.

É n e ce ssá rio que os á ca ro s d e te c ta d o s sejam rá p id a e corretam ente identificados, pois isto é fundam ental para uma tom ada de decisões acertada quanto ao procedim ento a ser adotado em relação ao material. Quando ácaros quarentenários são detectados durante a inspeção de produtos pode-se realizar tratam ento dos lotes, devolver o lote importado ao país de origem ou destruí-lo (Baker et al., 1993).

O utras medidas im p o rta n te s são: a exigência da realização de tratam entos quarentenários dos frutos e mudas nos países exportadores e a visita de técnicos brasileiros às áreas de produção destinadas à exportação para avaliação das condições fitossanitárias.

EM BR A P A

AINFO/CNPMA

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