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A hora e a vez da logística

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Academic year: 2021

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A hora e a vez

da logística

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Pode parecer drástico, mas é ver-dade: empresas que não se enqua-dram em um ágil e inteligente modelo de gestão estão fadadas ao fracasso. A realidade exige a evolução incessan-te em direção aos anseios do merca-do, sempre buscando manter vantagem em relação à concorrência. Na indús-tria do petróleo, e mais notadamente na distribuição, a logística é chave para a competitividade. Por isso, nossas es-tratégias focam os pontos fortes da com-panhia: abrangência, eficiência e capi-laridade. Necessitamos ser extrema-mente fortes em logística, e o somos.

Genericamente, o conceito de operações logísticas envolve a entrega dos produtos certos, nos lugares certos, no tempo certo, com a melhor relação custo/benefício. No caso da Petrobras Distri-buidora, o processo inclui desde o recebimento e processamento de seis mil pedidos comerciais por dia até a entrega física aos clien-tes. É um trabalho integrado de gestão de cerca de 60 unidades operacionais e uma complexa e eficiente formação do preço e seu alinhamento às referências de mercado.

A nova estrutura da companhia, em vigor desde outubro, mantém diretrizes bem definidas e alinhadas às estratégias em-presariais. No que diz respeito à Diretoria de Operações e Lo-gística (DIOL), estamos preparando o terreno para uma gestão mais integrada e proficiente, com ganhos de escala e incorpora-ção de novas competências e conhecimentos. Podemos citar a separação das áreas industrial, preço, logística, operação e su-primento. A mudança trará uma série de benefícios: maior foco e clareza das gerências executivas nos processos decisórios; automação da operação logística, proporcionando reduções subs-tanciais de custos; revisão do processamento dos pedidos co-merciais, aliada à imediata implementação do comércio eletrô-nico, permitindo a desoneração da força de vendas.

Também estamos desenvolvendo parcerias sólidas e criteriosas com nossos transportadores. Vivemos o início do “Salto de qualida-de no transporte qualida-de combustíveis BR”, que certamente será perce-bido e saudado pelo mercado. Sabemos que as mudanças imple-mentadas são profundas e os objetivos, ambiciosos, mas a

compe-NOW IS TIME

FOR LOGISTICS

It might seem drastic, but it is true: companies that don’t fit into an agile and intelligent adminis-trative model are predestined to failure. Reality demands the incessant evolution towards the de-sires of the market, always looking to maintain an advantage over the competition. In the petroleum industry, and more especially in the distribution portion, logistics is key to competitiveness. There-fore, our strategies focus on the strong points of the company: its wide range, its efficiency and its dispersed network. We need to be extremely strong in logistics, and we are.

Generically, the concept of operations logistics involves the delivery of the right products, in the right places, at the right time, with the best cost/ benefit relationship. In the case of Petrobrás Distri-buidora, the process starts from the reception and processing of the six thousand commercial requests a day and ends with the physical delivery to the customers. It is a job integrating the administrati-on of about 60 operatiadministrati-onal units and a complex and efficient formation of the price and its align-ment to market references.

The new structure of the company, in existence since October, maintains very defined and alig-ned guidelines to managerial strategies. As con-cerns the Management of Operations and Logis-tics (DIOL), we are preparing the ground for an administration more integrated and proficient, with large-scale gains and the incorporation of new competence and knowledge. We can cite the se-paration of the industrial, price, logistics, operati-on and supply areas. The change will bring a se-ries of benefits: larger focus and clarity of the exe-cutive management in the decision making cesses; automation of the operation logistics, pro-viding substantial cost reductions; revision of the processing of the commercial requests, allied to the immediate implementation of the electronic tra-de, thus reducing the bureaucratic workload of the sales force.

We are also developing solid and discerning partnerships with our transporters. We are living at the beginning of a “leap in quality in BR fuel transport”, that certainly will be noticed and chee-red by the market. We know that the changes we have implemented are deep and the objectives, ambitious, but the competence of our team, that has brought us to the condition of absolute ma-M e s s a g e f r o m B R

BR

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ÇÕ

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MERCADO CONSUMIDOR

Fernando José Cunha

DIRETOR DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA

Fernando José Cunha

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Entrevista

3 Guilherme Estrella – diretor de Exploração e Produção da Petrobras

Asfalto

8 Antipó sacode a poeira para longe das estradas Aviação

11 BR Aviation abre as asas sobre os clientes 14 Uma festa na terra e no ar

Grandes Consumidores

16 Distribuindo responsabilidade social

18 Uma estrutura à imagem e semelhança do cliente BR em Boa Cia.

23 Companheiros de viagem

Produtos Químicos

24 A fórmula da qualidade total Logística

28 Agilidade em primeiro lugar Rede de Postos de Serviço

32 Renovar é preciso

34 GNV – 200 motivos para festejar Soluções Energéticas

38 BR expande as fronteiras na energia Projetos Sociais

Curiosidades

44 Orgulho cantado em prosa e verso Opinião 48 Decálogo do crescimento

BR

SO

LU

ÇÕ

ES

MERCADO CONSUMIDOR

PUBLICAÇÃODA PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.

PRESIDENTE

Rodolfo Landim

DIRETOR FINANCEIRO E DE SERVIÇOS

Nelson José Guitti Guimarães

DIRETOR DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA

Fernando José Cunha

DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR

Marco Antonio Vaz Capute

DIRETOR DA REDE DE POSTOS DE SERVIÇO

Reinaldo José Belotti Vargas

CONSELHO EDITORIAL

Andurte de Barros Duarte Filho, Alexandre Penna Rodrigues, Francelino Silva Paes,

Maria Amália Figueira de Melo Vasconcellos e Hévila Aparecida Arbex

GERENTE DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

Sérgio Bandeira de Mello

GERENTE DE IMPRENSA

Carmen Navas

EDITOR

Claudio Fernandez

PRODUTORA GERAL

Maria Lucia Carvalho

REPÓRTERES

Fabiana Couto / Marisa Bastos

PROJETO GRÁFICO

Marcelo Pires Santana / Paula Barrenne de Artagão

DIAGRAMAÇÃO Modal Informática REVISÃO Rogério Corrêa Jr. PRODUÇÃO GRÁFICA Ruy Saraiva FOTOS

Adriana Lorete / Marcelo Carnaval

TIRAGEM

10 mil exemplares

PR O D U Z I D AP O R MA R G E M ED I T O R AE

INSIGHT ENGENHARIADE COMUNICAÇÃO

MARGEM EDITORA

Rua Barão do Flamengo, 22 / 601, Flamengo CEP 22220-080, Rio de Janeiro, RJ

INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO & MARKETING

Rua Sete de Setembro, 71/14o andar, Centro

CEP 20050-005, Rio de Janeiro, RJ e-mail: solucoes@br.com.br SAC: 0800 789001

Sumário

2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ENSINA-ME A CRESCER

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ SOLUÇÕES ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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BRASIL

BRASIL

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t

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“A PRIORIDADE

Os números da Petrobras avançam no mesmo ritmo da capacidade da empresa de gerar novos negócios. Uma prova é o programa de investimentos já aprovado pela companhia. Originalmente, estão previstos aportes de US$ 18 bilhões em exploração e produção. A cifra, no entanto, está longe de ser definitiva. O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, revela a disposição da empresa de elevar seus investimentos em função dos novos projetos. Também faz uma análise do mercado após a quebra do monopólio. “No início, houve grande interesse das operadoras internacionais. Mas esse ímpeto arrefeceu. A diferença fundamental é que a Petrobras sempre considerou seus

investimentos no Brasil prioritários.”

é investir no

Guilherme Estrella - diretor de Exploração e Produção da Petrobras

Stéferson Fari

a

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E n t r e v i s t a

Soluções BR – Qual o panorama atual das principais reservas da Pe-trobras no país?

Guilherme Estrella – A Pe-trobras fechou o ano de 2002 com reservas provadas no país de 11 bilhões de barris de óleo, um cres-cimento de 14% em relação ao ano anterior, resultado invejável mesmo para as majors da indús-tria. Neste ano, fizemos descober-tas consideráveis de óleo leve – cer-ca de um bilhão de barris; óleo pe-sado, aproximadamente dois bi-lhões de barris, e gás não-associa-do num volume estimanão-associa-do de 240 bilhões de metros cúbicos. Notem que falo sempre em estimativas, vis-to que descobertas não significam reservas. Desse volume descober-to, parte será transformada em re-servas ao final do ano,

dependen-do dependen-do resultadependen-do dependen-dos poços de ex-tensão que estão sendo perfurados. O restante será apropriado duran-te os próximos anos, dentro do pe-ríodo de avaliação concedido pela ANP para as respectivas áreas das descobertas.

Soluções BR – O Planejamento Estratégico da Petrobras prevê inves-timentos da ordem de US$ 18 bi-lhões na área de exploração e pro-dução até 2007. A empresa planeja rever este número diante das novas descobertas ou, eventualmente, de futuras revisões na capacidade de produção?

Estrella – Certamente! Inde-pendentemente das novas desco-bertas, a Petrobras revê o seu pla-nejamento estratégico anualmen-te, ajustando-o em função do

acon-tecido no ano em curso. Este ano, por exemplo, investimos os US$ 4 bilhões previstos, fizemos as des-cobertas mencionadas, novos pro-jetos entraram em carteira e o ano de 2008 já deve ser contemplado no nosso planejamento qüinqüe-nal. Os grandes números não de-vem mudar porque nessa indús-tria os projetos são de longo pra-zo e praticamente não há como reverter os projetos em marcha. Quanto a revisões na projeção da produção para os próximos anos, essas também podem sofrer algu-mas mudanças, em função de atra-sos ou antecipações na entrada de algum projeto.

Soluções BR – Como estão os es-tudos para a exploração nos três novos campos no Espírito Santo,

4 SOLUÇÕES

“Em 2003, fizemos

descobertas

consideráveis de óleo

leve (um bilhão de

barris) e de óleo pesado

(aproximadamente dois

bilhões de barris)”

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E n t r e v i s t a

descobertos em junho — 1-ESS-119, 1-ESS-122 e 1-ESS-125?

Estrella – São três áreas onde fizemos descobertas que estão em avaliação, ainda não são campos. Estamos conduzindo os estudos se-guindo o curso normal de um pro-jeto: tivemos a descoberta, esta-mos fazendo a avaliação da área e só depois disso partiremos, ou não, para um plano de desenvol-vimento e implantação. Logica-mente, o ritmo de cada projeto irá depender da maior ou menor ren-tabilidade ou importância estraté-gica. Nesse caso, posso adiantar que a produção de óleo leve é de maior importância para melhor equilíbrio do nosso parque de re-fino, reduzindo a necessidade de importação de óleo de qualidade similar.

Soluções BR – Como o sr. avalia a abertura do segmento de explo-ração e produção no país? O mer-cado já aponta diferenças expressi-vas decorrentes do surgimento de outros players?

Estrella – Já se vão quatro anos desde a abertura desse seg-mento no país. A julgar pela di-versidade de empresas que fize-ram aquisição de blocos explora-tórios nos diversos rounds da ANP, acho que podemos concluir que houve, no início, grande interesse por parte das operadoras. No en-tanto, esse ímpeto arrefeceu no último BID. Vamos aguardar a pró-xima licitação. As diferenças con-sistem na atuação da Petrobras, que considera sempre prioritários os investimentos no Brasil aprovei-tando nossa vantagem competiti-va em relação às outras compa-nhias. Esse fato decorre de 50 anos investindo pesadamente na capacitação de nossos técnicos e em tecnologia.

Soluções BR – Na última rodada de licitações da ANP, a Petrobras foi a mais agressiva na compra de blo-cos. Será assim nas próximas ou haverá algum recuo momentâneo? A prioridade é reduzir a exposure na Bacia de Campos?

Estrella – Não posso inferir quanto à participação das outras. O que posso afirmar é que nós conti-nuaremos a buscar aquelas áreas que considerarmos com potencial para novas descobertas, coerente-mente com a nossa estratégia de crescimento das reservas. De nos-sa parte nunca houve prioridade para reduzir a exposição na Bacia de Campos. Se isso acontecer, será unicamente em função de

desco-bertas em outras áreas. Aliás, numa visão empresarial isso é muito bom, e, em termos de Brasil, ain-da mais, visto que haverá uma melhor distribuição dos investimen-tos, propiciando o desenvolvimen-to de várias áreas.

Soluções BR – O que muda na estratégia da Petrobras para o mer-cado internacional com os recen-tes ajusrecen-tes no plano de investimen-tos de longo prazo? Quais são os novos focos, além da América do Sul?

Estrella – A Área Internacional da Petrobras monitora continua-mente oportunidades de negócios no mundo inteiro. Estas oportunida-des são confrontadas com seu pla-no estratégico, que pode ser adap-tado para responder a mudanças no cenário mundial. As três áreas-foco da atividade internacional são a América do Sul, a costa oeste da África e os Estados Unidos. Recen-temente a Petrobras tem expandido seus interesses, buscando um ajus-te em sua estratégia, participando de licitação de áreas de exploração e produção no Irã e no México, e examinando dados para avaliar possível participação em licitação na Arábia Saudita.

Soluções BR – Até que ponto a crise iraquiana teve impacto na es-tratégia de exploração da Petrobras? Estrella – A Área Internacional da Petrobras não foi afetada pela crise no Iraque.

Soluções BR – Como estão as ati-vidades de exploração da Petrobras Energia, na Argentina? Quais são os planos de investimento naquele país?

Estrella – A Petrobras atua em exploração na Argentina, no mo-mento, por meio de três companhias

“A Petrobras tem uma

notória vantagem

competitiva em relação às

outras companhias. São

50 anos de pesados

investimentos no país”

Stéferson Faria

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6 SOLUÇÕES

E n t r e v i s t a

— a Petrobras Energia, a Petrobras Argentina e a Petrolera Santa Fe. Juntas, estas companhias operam 14 blocos exploratórios, e prevê-se investimento de cerca de US$ 25 milhões para 2004, concentrado principalmente na aquisição de da-dos sísmicos.

Soluções BR – A Petrobras tem mantido contatos com grandes em-presas internacionais, caso da no-rueguesa Statoil. A empresa preten-de intensificar a política preten-de parce-rias em exploração?

Estrella – A Statoil tem parti-cipado de diversos projetos com a Petrobras, que, nas suas ativida-des internacionais, segue a práti-ca comum na indústria de reali-zar projetos de exploração e pro-dução em parceria com uma ou mais empresas, visando diminui-ção de riscos através da diversifi-cação no portfólio.

Soluções BR – A empresa é refe-rência mundial em tecnologia de prospecção de petróleo em águas profundas. Existe algum plano de expansão das pesquisas nessa área e da transformação do seu centro de pesquisas no Brasil em incuba-dor para os demais países onde a Petrobras está investindo?

Estrella – Ser referência mun-dial foi uma conseqüência natural do resultado de uma política defi-nida 20 anos atrás. Com as desco-bertas dos grandes campos em águas profundas (Marlim e Alba-cora), nos anos 80, e a inexistên-cia de tecnologia para a sua pro-dução, a Petrobras decidiu pela ins-tituição de um programa, o Pro-cap, que capacitou nossos técnicos, criou pólos especializados nas uni-versidades, desenvolveu empresas brasileiras e tornou possível a pro-dução do óleo descoberto. Esse

programa teve prosseguimento ao longo de todos esses anos com o Procap 2000 e agora com o Pro-cap 3000, que já nos Pro-capacita para produzir petróleo a 3 mil metros de profundidade de água. Outro programa, criado há mais de 10 anos, foi o Pravap e dentro dele, recentemente, surgiu o Propes, que visa a capacitação para produção de óleos pesados offshore. Tenho a convicção de que no futuro tam-bém seremos referência mundial para essa tecnologia. O nosso Cen-tro de Pesquisas (Cenpes), com a participação efetiva de nossas áreas operacionais, está voltado para o desenvolvimento de tecno-logias fundamentais para a evolu-ção de nossos negócios. Caso elas sejam necessárias no exterior, por alguma de nossas subsidiárias, o caminho natural é vir buscar em casa a expertise; não há por que não expandirmos o campo de atu-ação. No entanto, é importante mencionar que em nenhum mo-mento temos a intenção de desen-volver qualquer tecnologia no in-tuito de comercializá-la: o compro-misso tecnológico do nosso Cenpes é com a própria Petrobras. Soluções BR – Existe uma preo-cupação muito grande da empresa em utilizar tecnologia e equipamen-tos nacionais em exploração e pro-dução. Esta política será mantida?

Estrella – Na verdade, não existe uma “preocupação da em-presa em utilizar tecnologia e equi-pamentos nacionais”. O que existe é uma visão estratégica de longo prazo. Não podemos nos limitar a uma visão financeira do curto pra-zo. Nossos projetos demandarão quatro, cinco, seis unidades de pro-dução nos próximos cinco anos. Com as novas descobertas, esse nú-mero pode dobrar num horizonte

de sete ou oito anos. Para fazer face aos desafios de exploração e pro-dução que estão à nossa frente, te-remos que investir no país para de-senvolver tecnologias, criar compe-tências — e isso em todas as áreas: engenharia, construção naval, fa-bricação, montagem, operação, manutenção etc. O mercado está respondendo favoravelmente a es-sas ações porque elas se encaixam nos nossos planos estratégicos (re-dução no custo do barril produzido) e eles sabem que é o melhor negó-cio no longo prazo.

Soluções BR – Haverá alguma mudança na política da empresa de incentivar o desenvolvimento

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con-E n t r e v i s t a

Programas de capacitação

tecnológica, como o Procap 2000

e o Procap 3000, permitem à

Petrobras produzir petróleo a

3 mil metros de profundidade

Geraldo Falcão / Petrobras

junto com fornecedores nacionais de tecnologia de pro-duto e processo, semelhante ao que tem sido feito com os fabricantes de “árvores de natal”?

Estrella – Ao contrário. A nossa política sempre foi, e agora com maior ênfase, de desenvolver pro-dutos em parceria com os fabricantes aqui instalados. Agora, para isso é necessário que haja interesse de ambas as partes. Nós queremos incentivar o desen-volvimento, mas não subsidiá-lo. No caso de “‘árvo-res de natal” a “‘árvo-resposta do mercado foi imediata, com a instalação de praticamente todos os fabricantes no país, e isso é explicado pela alta demanda sinalizada pela Petrobras – de longe, somos os maiores consu-midores mundiais desse equipamento. Estamos certos de que o mesmo ocorrerá agora com a indústria na-val e com a indústria mecânica especializada em equi-pamentos para plataformas. Demos a nossa sinaliza-ção e agora é preciso que haja uma resposta por par-te da indústria.

Soluções BR – Qual a posição da Petrobras em rela-ção a uma parte do mercado que defende a redurela-ção dos royalties e da participação especial – os dois encar-gos que incidem sobre a produção?

Estrella – A Petrobras segue a legislação. Estamos produzindo e aumentando a nossa produção, remune-rando adequadamente nossos acionistas, com os en-cargos que aí estão.

Soluções BR – A Petrobras pretende manter sua atual política de preços para 2004?

Estrella – A Petrobras tem uma política de preços que já é aplicada há alguns anos e não pretende mudá-la. Seguimos os preços internacionais com algum es-paço para absorver variações sazonais. Logicamente, eventos que forcem uma desvalorização inesperada ou especulativa da nossa moeda, ou que elevem de-masiadamente o preço do barril, exigem um tratamento diferente e excepcional.

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8 SOLUÇÕES

ANTIPÓ

A

s

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t

o

ANTIPÓ

SACODE A POEIRA

para longe das estradas

Havia terra no meio do caminho, no meio do caminho havia terra. Parafraseando Carlos Drummond de Andrade, a Gerência de Asfaltos da Petrobras Distribuidora tem uma solução para cada pedra no caminho de seus clientes. Um exemplo é o Antipó, solução de baixo custo desenvolvida pela empresa para vias não-pavimentadas, de baixo tráfego e veículos leves. O produto permite a eliminação de poeira e lama, facilita o acesso e aumenta a segurança dos motoristas.

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A s f a l t o

“A passagem de veículos e as ações do tempo em uma pista de ter-ra ocasionam a deterioter-ração contí-nua das vias. A fórmula do Antipó in-clui frações de material asfáltico, for-mando uma camada impermeabili-zante que evita a formação de poei-ra e lama. Além de melhopoei-rar a qua-lidade de vida da população local, este tipo de revestimento é de fácil manutenção. A relação custo/bene-fício é bastante interessante”, explica Carlos Santiago, da Gerência de Co-mercialização de Asfaltos da BR.

Formulado a partir do óleo de xis-to, componente de extração mine-ral, o Antipó é muito utilizado em es-tradas vicinais, vias secundárias, con-domínios residenciais, clubes e páti-os de estacionamento em que não haja circulação de veículos de car-ga. “À medida que ocorrem melho-rias nas condições das vias públicas, o aumento do fluxo de veículos é inevitável. Mesmo não tendo a ro-bustez da pavimentação convencio-nal, o Antipó antecipa o crescimento urbano. O produto tem outra vanta-gem: sempre que ocorre uma ma-nutenção adequada da capa selan-te formada pelo produto, é possível que a base preparada se mantenha intacta. Isto permite a realização de uma segunda e importante etapa do processo: a aplicação de revesti-mento asfáltico convencional nas vias que receberem um maior flu-xo de veículos. É o pavimento por etapas”, afirma Santiago.

O emprego do produto, além de ser prático, é também rápido e eco-nômico. O uso do Antipó se divide em duas fases: preparação do solo e aplicação do produto. Na primei-ra, o local é devidamente regulari-zado, umedecido e compactado com um caimento lateral de 3% a 5%, para permitir um perfeito es-coamento da água pluvial. Os téc-nicos da BR orientam a execução

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10 SOLUÇÕES

A s f a l t o

JORGE PAULO MORO é o titular da Gerência de Comercialização de Asfaltos, cuja missão é administrar a venda de asfaltos e emulsões, agregando serviços aos produtos, de forma competitiva e rentável. A unidade procura se entrosar com as demais áreas para o sucesso do negócio, orientada pelo mercado e com foco no cliente. (moro@br-petrobras.com.br) da etapa de nivelamento e

compac-tação, fundamental para que todo o processo seja bem-sucedido. O solo ideal para a aplicação do Anti-pó é aquele com, no mínimo, 10% de arenosidade.

Depois do preparo da pista, é lançada uma primeira camada de Antipó (imprimação), que varia de 1,0 l/m² a 1,5 l/m², dependendo do tipo de solo. Após o tempo de cura — período necessário para pe-netração do produto na camada compactada, que pode ser de até no máximo quatro horas — os téc-nicos aplicam uma segunda cama-da de Antipó, com taxas de 1,0 a 1,5 l/m², seguido de espalhamento de pó-de-pedra. O insumo, que deve recobrir toda a área, tem a função de dar maior consistência e resistência à película de Antipó. Com o pó-de-pedra espalhado, faz-se a rolagem da superfície, usando-se rolo compactador de pneus. É pos-sível aplicar 1 km do produto por dia. Após essa etapa final, a pista está liberada ao tráfego e à pintura de faixas divisórias.

“A durabilidade do Antipó

depen-Em vista do crescimento da co-mercialização do produto no país, em breve a companhia vai aumen-tar o número de unidades de fabri-cação do Antipó.

A Petrobras Distribuidora participou do 3° Congresso Brasileiro de Conces-sões de Rodovias, que foi realizado de 26 a 28 de novembro, no Centro de Con-venções Expo Gramado, no Rio Grande do Sul. O evento debateu técnicas, méto-dos e processos para o aperfeiçoamento da infra-estrutura brasileira e internacio-nal do transporte rodoviário. Estiveram presentes dirigentes e técnicos de agên-cias do governo federal e dos estados, de concessionárias públicas e privadas, além de consultores, projetistas, produtores in-dustriais, professores e alunos da área. O engenheiro Guilherme Edel, da BR, fez uma palestra sobre as técnicas de reci-clagem de pneus e sua utilização na pavi-mentação de rodovias. Simultaneamente à terceira edição do CBCR, foi promovi-da a 3ª Exposição Internacional de Pro-dutos para Rodovias, a Brasvias 2003, que congregou fornecedores de

produ-tos destinados à construção e à explora-ção de rodovias. Em seu estande, a BR apresentou seus produtos, serviços e téc-nicas para o mercado de asfalto.

Foi realizada entre 4e 7 de novembro a 12ª Reunião de Pavimentação Urbana. O evento reuniu, no Centro de Convenções de Sergipe, representantes da comunida-de técnico-científica, dos governos fecomunida-de- fede-ral, estadual e municipal, e das entidades e empresas ligadas ao setor. Além das ex-posições, o encontro envolveu palestras, cursos e feiras sobre pavimentação. O ge-rente de Asfalto da BR, Jorge Paulo Moro, fez uma apresentação sobre o tema “Solu-ções de pavimentação asfáltica de baixo custo para estradas municipais”. Moro fa-lou sobre soluções de Tratamentos Su-perficiais, micro-revestimentos, pré-mis-turados a frio, antipó, revestimentos dre-nantes (CPAs) e estruturados (SMAs). EM GOTAS

de da sua utilização correta, princi-palmente em relação ao volume do tráfego. Nos casos de desgaste, quan-do for necessária a recomposição de algum trecho, o procedimento de re-cuperação também é simples. Basta tratar o local e reaplicar o produto”, observa Carlos Santiago.

Há mais de cinco anos no mer-cado, o Antipó da BR está disponí-vel em todo o Brasil. O produto, atu-almente produzido nas fábricas de asfalto de Duque de Caxias (RJ), Ponta Grossa (PR), Belém (PA), For-taleza (CE), São José dos Campos e Diadema (SP), já foi aplicado em mais de seis milhões de m², com excelentes resultados. Há experiên-cias de sucesso nas cidades de São José dos Pinhais (PR), com 300 km de vias, Eunápolis (BA), Ponta Gros-sa e Guarapuava (PR), Santo Antô-nio da Patrulha, São Gabriel, Pare-ci Novo e Univias (RS) e Miranda (MS). Em vista do crescimento da comercialização do produto no país, em breve a companhia vai aumen-tar o número de unidades de fabri-cação do Antipó.

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BR AVIATION

BR AVIATION

ABRE AS ASAS

sobre os clientes

Líder de mercado, a BR Aviation prepara-se para vôos ainda mais altos. Com o objetivo de ampliar seu espectro de atuação, a GPA — Gerência de Produtos de Aviação da Petrobras Distribuidora — está passando por uma reestruturação interna. Além da criação de novas oportunidades de negócio, os ajustes também têm como finalidade agilizar tomadas de decisão, atender às peculiaridades de cada segmento e intensificar a política de segurança, meio ambiente e saúde.

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12 SOLUÇÕES

A v i a ç ã o

U

m resultado imediato des-sa nova estrutura da GPA é a maior proximidade dos postos de abastecimento e das re-vendas com a sede. Eliminada a interface das gerências de aeropor-tos, os postos de abastecimento ago-ra se reportam diretamente a Hei-tor Madeira, gerente de Operações e Padrões de Aviação. A mesma mudança envolveu as 88 revendas de aviação, que dispõem de um canal direto com a Gerência de Marketing de Revendedores e Avia-ção Geral (GMRA), na sede da BR. “O estreitamento da relação com a

sede está permitindo a otimização do trabalho. A conseqüência natu-ral é a melhoria no fluxo de infor-mações e a atualização das avalia-ções do mercado”, diz Edimilson Sant’Anna, gerente executivo de Produtos de Aviação.

Além disso, a atenção ao com-portamento dos diversos segmentos do mercado de aviação foi outro ponto considerado na reestrutura-ção. A principal meta é responder prontamente às demandas dos con-sumidores. Francelino Paes, da GMRA, tem equipes focadas nos segmentos executivo, agrícola,

tá-xis aéreos e clientes categoria go-verno. Já Andréa Macedo, gerente de Marketing de Companhias Aé-reas, coordena o trabalho de aten-dimento aos clientes de grande por-te: companhias regionais, nacionais e internacionais.

Outro ponto de destaque é a criação da Gerência de Saúde, Meio Ambiente e Segurança de Aviação (GSMSA). Os indicadores de SMS passaram a ter o mesmo peso dos números operacionais e financeiros na avaliação de de-sempenho da Unidade de Negó-cio. “Por ser um meio com

carac-12 SOLUÇÕES

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o

terísticas bem específicas, busca-mos um rigor na aplicação da Po-lítica e Diretrizes de Segurança, Meio Ambiente e Saúde não só nas nossas instalações, mas também nas áreas de parceiros e clien-tes”, explica o gerente Aurélio de Souza.

Os resultados das mudanças realizadas na GPA são aferidos pela Gerência de Planejamento e Suporte à Gestão de Aviação (GPSA). Érica Saião, responsável pela implementação do planeja-mento estratégico da GPA, faz o acompanhamento de desempenho de todas as áreas da BR Aviation, garantindo o fluxo de informações atualizadas na GPA.

D E S E M P E N H O

Um dos desafios da GPA é man-ter o mesmo padrão de qualidade e os resultados obtidos nos últimos anos. Mesmo com a retração do mercado de aviação desde os

aten-tados de 11 de setembro de 2001, a BR registrou um aumento na co-mercialização de combustível para aviação. Desde 1999, sua partici-pação no mercado interno saltou de 49% para 56%. Estes números fazem a companhia projetar um desempenho ainda melhor para o

próximo ano. “O ambiente de es-tabilidade econômica e a redução do Risco Brasil formam um quadro bastante favorável ao crescimen-to. Com isso, a atividade de avia-ção, como termômetro da econo-mia, experimentará resultados sig-nificativos em 2004”, analisa Edi-milson.

A BR Aviation movimenta uma força de trabalho de 1.200 pes-soas e realiza, atualmente, cerca de três mil operações de abaste-cimento diárias. Líder na venda de querosene (utilizado em aviões de grande porte, jatos e helicópteros) e de gasolina de aviação (que mo-vimenta mono e bimotores a héli-ce), a empresa detém a maior rede de distribuição de combustí-vel de aviação. “Crescer de for-ma rentável em um mercado em que já somos líderes e que não apresenta grandes perspectivas de crescimento físico é um grande desafio. Por isso, nosso foco está no relacionamento com nossos cli-entes, e a implantação da nova estrutura possibilitará uma gestão mais direcionada dos diferentes segmentos de mercado”, explica Edimilson.

Equipe de gerentes da BR Aviation

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UMA FESTA

A v i a ç ã o

UMA FESTA

na terra e no ar

No início era apenas uma festa de aniversário. Hoje, trata-se de uma das principais exposições de aviões clássicos, experimentais e acrobáticos do Brasil. O responsável é o executivo Fernando de Arruda Botelho, vice-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, controladora da Morro Vermelho Táxi Aéreo.

O Broa Fly-In tornou-se um dos principais eventos do calendário da aviação e tem atraído jornalistas de todo o país

14 SOLUÇÕES

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A v i a ç ã o

O pátio de estacionamento será triplicado

para a edição de 2004 do Broa Fly-in

EDIMILSON ANTONIO DATO SANT’ANNA é o titular da Gerência de Aviação, cuja missão é distribuir produtos de aviação Petrobras, atuando nos serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas. A unidade tem como objetivo garantir a satisfação dos consumidores, com competitividade, rentabilidade e responsabili-dade social. (edimilso@br-petrobras.com.br)

H

á oito anos, ele decidiu reunir os amigos para uma reservada comemoração de aniversário na Fazenda Con-quista, em Itirapina, próxima a São Carlos, interior de São Paulo. Boa parte dos convidados chegou pilo-tando seu próprio avião, pratica-mente criando uma exposição in-formal. Nascia assim o Broa Fly-in, evento que reúne, anualmente, cer-ca de mil e quinhentos visitantes. A sexta edição já está marcada para junho de 2004. “Clássicos, exe-cutivos, experimentais, acrobáti-cos, helicópteros e modelos de aeromodelismo. Todos os tipos de aviões de pequeno porte são en-contrados no Broa. Esta é uma fes-ta feifes-ta pelo convidado. São eles que trazem as estrelas da cerimô-nia”, explica Botelho.

“Elegemos o mercado executi-vo como alexecuti-vo desde 1999, quando lançamos o programa de fideliza-ção Rota Premiada. No

ano seguinte, criamos o BR Aviation Card, tam-bém direcionado para esse segmento. Em 2001, reiteramos esse posicionamento com a

inauguração do BR Aviation Center, hoje com cinco unidades. A nata do mercado de aviação executiva es-tará reunida no Broa Fly-in, único grande evento da aviação brasilei-ra em que a BR Aviation não havia marcado presença. Então, estamos prevendo a nossa participação na próxima edição”, explica Franceli-no Paes, gerente de Marketing de Revendedores e Aviação Geral da companhia.

O local é perfeito para um evento do setor aéreo: a Fazenda Conquista é cercada de aviação por todas as latitudes. Está a 40 qui-lômetros da Academia da Força Aérea de Pirassununga e a 50 qui-lômetros da fabrica da Embraer, em Gavião Peixoto. A propriedade já contava com uma pista de pou-so de terra batida de quase um qui-lômetro de extensão. Mas, com o passar do tempo, Fernando Bote-lho precisou adequá-la ao porte do evento, uma vez que o número de aeronaves e de visitantes cresce ano a ano. Desde a sua primeira edição, o Broa já era regido por regulamento produzido pelo Ser-viço Regional de Aviação Civil (Se-rac IV). Além disso, o Serviço Re-gional de Proteção ao Vôo de Pi-rassununga prontamente se encar-regou da organização do tráfego aéreo no local. A partir do segun-do Broa, o Esquadrão de

Demons-tração Aérea, mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça, passou a deslocar seu treinamento de Piras-sununga para o local do evento, brindando os participantes com belos espetáculos aéreos.

A cada edição, uma novidade. No terceiro encontro, a escola de pára-quedismo Cristiano Carioba também se apresentou no Broa Fly-in. No ano seguinte, foi a vez dos aviões históricos, como Piper PA-20

Pacer 135, da década de 40, o Cessna C-140ª, da década seguin-te, e uma réplica do raríssimo Pie-tenpol Air Camper, que faz parte da coleção da Associação Brasileira de Aeronaves Antigas e Clássicas.

No ano passado, o número de participantes cresceu a tal ponto que os organizadores tiveram que limitar o encontro a aeronaves pe-quenas, de porte inferior ao dos jatos executivos. Mesmo com a res-trição, 210 aviões pousaram na pista do aeródromo da Fazenda Conquista, congestionando o con-trole aéreo de São Paulo. Outras 60 aeronaves foram impedidas de pousar e igual número de aviões, que estavam em terra já finalizan-do seu plano de vôo, foram proibi-dos pelas autoridades de decolar para a fazenda.

Na próxima edição, mais mu-danças. O Broa Fly-in vai durar três dias — 4, 5 e 6 de junho.

Investi-mentos de R$ 1 milhão, captados através de patrocínios, vão garantir a triplicação do pátio de estaciona-mento e a montagem de uma torre de controle. Além disso, a partici-pação, antes restrita a convidados, será democratizada. Os interessa-dos devem se inscrever através do site do evento — www.broafly-in.com.br. A única exigência é que todos sejam pilotos, aeromodelistas ou profissionais da aviação.

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16 SOLUÇÕES

SOCIAL

SOCIAL

A

BR não poderia ficar de fora de uma tendência mundial. São várias as comprovações de que o compromisso com a res-ponsabilidade social está cada vez mais arraigado entre as grandes cor-porações internacionais. O conjunto das certificações ISO 9000 (quali-dade) e 14000 (conformidade com o meio ambiente) evoluiu e ganhou recentemente uma importante nor-ma complementar, a SA 8000, da Social Accountability International. Para conquistar o certificado de ori-gem britânica, as empresas devem atender a requisitos na área de res-ponsabilidade social. Portanto, pre-cisam definir critérios e ações de atu-ação nas áreas de segurança,

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Para a Petrobras Distribuidora não há fronteiras entre sua atividade e a responsabilidade social: o desenvolvimento sustentável caminha de braços dados com a distribuição e a comercialização de derivados de petróleo. “Não basta oferecer combustíveis de qualidade. Atualmente, agregar valores como segurança e meio ambiente aos produtos é essencial para se destacar no mercado”, afirma Miguel Azevedo, responsável pela Gerência de Segurança e Meio Ambiente (Gemacon), ligada à Gerência de Grandes Consumidores (GGC).

Distribuindo

responsabilidade

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de, trabalho infantil, entre outros en-foques. “A SA 8000 faz parte de um sistema de gestão integrada que comprova que as empresas estão operando de acordo com um padrão internacional de qualidade e que, acima de tudo, elas têm responsabi-lidade diante da sociedade. Isso é um diferencial de mercado que tem como principal cliente a própria so-ciedade”, diz Miguel.

O novo conceito traz uma série de vantagens para as companhias. “Alguns empresários ainda questi-onam o resultado deste tipo de in-vestimento. Posso destacar dois as-pectos fundamentais. Primeiro, o fortalecimento do marketing insti-tucional da empresa. Em segundo lugar, o reconhecimento por parte da sociedade. Investir em respon-sabilidade social mostra que a com-panhia não está voltada somente para o seu lucro operacional, mas também para a comunidade como um todo. Os executivos brasileiros começam a perceber que a socie-dade pode se aproximar de sua empresa e isso é muito importante para o sucesso nos negócios”, ex-plica Sérgio Anastácio Filho, da Gemacon.

Sempre à frente do mercado, a Petrobras Distribuidora está inves-tindo também na responsabilidade social de seus parceiros. A compa-nhia promoveu, no dia 13 de no-vembro, no Centro Empresarial Fir-jan, no Rio de Janeiro, o 1º Encon-tro de Responsabilidade Social e De-senvolvimento Sustentável com os Clientes Consumidores. O evento reuniu uma série de especialistas em saúde, meio ambiente, segurança, além de representantes das princi-pais empresas instaladas no estado, entre as quais importantes clientes da BR, como a Companhia Siderúr-gica Nacional (CSN), Viação 1001, Viação Dedo de Deus e Companhia

Álcalis. Também estiveram presen-tes o gerente executivo de Grandes Consumidores da BR, Andurte de Barros Duarte Filho, a gerente exe-cutiva de Segurança, Meio Ambi-ente e Saúde da companhia, Elisa-beth Gaspar Calazans, o vice-pre-sidente do Conselho Empresarial da Firjan, José Pinto Monteiro, e o diretor de Meio Ambiente da Fede-ração, Maury Saddy. Entre os pa-lestrantes estavam o presidente do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Haroldo Mattos Lemos, e o deputado estadual Car-los Minc (PT-RJ).

“Esse foi um evento pioneiro no setor. Pela primeira vez discutimos responsabilidade social entre clien-tes e fornecedores. Nosso objetivo foi romper as barreiras na relação entre vendedor e consumidor. Além disso, acreditamos também que o encontro foi um agente precursor para que outras empresas do ramo tenham essa visão diante do clien-te”, avalia Miguel.

Em sua palestra, Miguel Azeve-do não só destacou o trabalho da BR na área como também traçou

um panorama dos aspectos legais que envolvem as ações de respon-sabilidade social, principalmente no setor de petróleo. De acordo com a legislação brasileira, qualquer es-tabelecimento que estoque produ-tos derivados de petróleo precisa obrigatoriamente ter licença ambi-ental para operar. “Tanto o cliente consumidor como as empresas for-necedoras de produtos respondem juridicamente por qualquer dano causado ao meio ambiente, ou seja, todos são responsáveis. Isso se cha-ma responsabilidade solidária”, conta Miguel Azevedo.

De acordo com o gerente, as empresas que se preocupam com a harmonia e a estabilidade do meio ambiente e da sociedade es-tão ajudando também no desenvol-vimento sustentável do país. “Sus-tentabilidade é definido como um conjunto das atividades econômicas que atendem às necessidades da geração presente, sem comprome-ter a habilidade das futuras gera-ções em satisfazer suas necessida-des de necessida-desenvolvimento e sobrevi-vência”, esclarece.

G r a n d e s C o n s u m i d o r e s

Da esquerda para a direita, o deputado estadual Carlos Minc; o diretor de Meio Ambiente da Firjan, Maury Saddy; o gerente executivo de Grandes Consumidores da BR, Andurte de Barros, e o vice-presidente do Conselho Empresarial da Firjan, José Pinto Monteiro

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DO CLIENTE

DO CLIENTE

UMA ESTRUTURA

A capacidade de renovação é uma das marcas da Petrobras Distribuidora. Nos últimos meses, a companhia esteve envolvida em um grande redesenho de sua estrutura operacional, com um único objetivo: atender melhor ao cliente. A Gerência de Grandes Consumidores (GGC) está implantando uma série de ajustes que possibilitarão maior agilidade no fornecimento de produtos e serviços. “Todas as mudanças têm sido feitas com foco direto no consumidor”, diz Andurte de Barros Duarte Filho, gerente executivo de Grandes Consumidores.

G r a n d e s C o n s u m i d o r e s

I

dealizada pelo diretor de Mer-cado Consumidor, Marco Antô-nio Vaz Capute, a reestrutura-ção da GGC seguiu um critério pri-oritário: agrupar as atividades por segmento de cliente. No desenho anterior, a atuação da Gerência es-tava compartimentada por serviços e produtos e cada unidade atendia a clientes dos mais diversos seto-res. “A partir de agora, teremos uma operação ainda mais eficien-te para responder às necessidades do consumidor. Esta estrutura nos permitirá identificar com muito mais rapidez as demandas de cada grupo de clientes, uma vez que te-remos gerências específicas para os diversos segmentos em que atu-amos. A meta é formar expertise, Andurte de Barros, gerente executivo de Grandes Consumidores

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ou seja, propiciar que nosso pro-fissional acumule amplo conheci-mento sobre os ramos de ativida-des dos consumidores atendidos”, explica Andurte.

Para atender a este objetivo, foram criadas três gerências: Mar-keting de Indústrias e Térmicas; Marketing de Transportes e Mar-keting de Coque. O nome revela a preocupação da GGC em im-plantar unidades que assumam a gestão comercial e o relaciona-mento com o cliente.

A Gerência de Marketing de In-dústrias e Térmicas (GMIN) con-centra cerca de 50% dos negócios da GGC. A unidade está respon-sável pela estratégia e pela coor-denação das vendas às indústrias e às termoelétricas. Um dos prin-cipais objetivos é a criação de um plano de marketing e de ativida-des específico para cada segmen-to. “O termo indústria é muito am-plo e genérico. Há peculiaridades que precisam ser respeitadas e compreendidas”, diz Luiz Maurício

Leal Vega, gerente de Marketing de Indústrias e Térmicas. Entre os di-versos setores da indústria atendi-dos pela BR estão mineração, pa-pel e celulose, sucroalcooleiro, ci-menteiras e siderurgia.

Luiz Maurício salienta ainda ou-tra missão da GMIN. “Vamos ope-rar através do foco no cliente. A GGC pretende entrar no dia-a-dia

do seu consumidor.” A intenção da gerência é identificar as principais necessidades do cliente. “Agregare-mos valor percebido aos nossos pro-dutos e serviços.”

Outro objetivo da Gerência de Marketing de Indústrias e Térmi-cas é exatamente trabalhar no de-senvolvimento de novos produtos e serviços e também no aperfei-Luiz Maurício Leal Vega, gerente de Marketing de Indústrias e Térmicas

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G r a n d e s C o n s u m i d o r e s

çoamento das soluções já ofereci-das aos clientes. Na área indus-trial, entre os produtos de desta-que estão lubrificantes e combus-tíveis. Entre os serviços, o Lubrax System, o Lubrax Express, o labo-ratório de ferrografia. “Estamos também empenhados na criação de outros produtos, como novas linhas de base sintética e mineral”, declara Luiz Maurício.

A Gerência de Marketing de Transportes (GMTR), por sua vez, é responsável pelo atendimento às empresas de transporte de carga e de passageiros, concessionárias

ferroviárias e também ao setor marítimo. Há alguns anos, a GGC vem mantendo um amplo traba-lho de aproximação com o seg-mento de transporte, a partir da criação de soluções adequadas às necessidades e expectativas dos transportadores, caso de todas as modalidades do CTF BR e da CAIS (Central Avançada de Inspeção e Serviços). A implantação da GMTR contribuirá para o desenvolvimen-to de produdesenvolvimen-tos e serviços com mai-or valmai-or agregado. “Nossa inten-ção é crescer de mãos dadas com nossos clientes”, enfatiza Gustavo

20 SOLUÇÕES

Timbó, gerente de Marketing de Transportes.

Os números mostram o êxito da companhia neste mercado. Hoje, em todas as suas áreas de atuação, o CTF BR já atende a cerca de dois mil frotistas. A CAIS, por sua vez, está sendo implantada em todas as regiões do país. A mesma perfor-mance pode ser observada no transporte marítimo, setor no qual a BR comercializa lubrificantes e combustíveis. Além disso, a gerên-cia concentra ainda as exportações de lubrificantes, outro mercado em que a companhia tem ampliado

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ain-G r a n d e s C o n s u m i d o r e s

Instalações da CAIS, um dos principais serviços prestados pela BR às transportadoras da mais sua presença,

especial-mente nas vendas a países como Ar-gentina, Paraguai e Bolívia.

“Com a reestruturação, pode-remos consolidar os projetos exis-tentes e identificar novas oportuni-dades de negócios. Temos uma sé-rie de projetos em estudo, seja para o transporte rodoviário, fer-roviário ou marítimo. Serviços como o CTF e a CAIS têm um grande potencial de crescimento. Esperamos, em breve, atingir a marca de cem milhões de litros de combustíveis fidelizados através do CTF”, diz Timbó.

C O Q U E

Já a Gerência de Marketing de Coque ficará responsável pela co-mercialização do produto. “Trata-se de um mercado que tem revela-do grandes oportunidades de negó-cio. A nova estrutura permitirá um melhor relacionamento com nossos fornecedores e os parceiros que beneficiam o coque”, diz Edson Chil Nobre, responsável pela Gerência. Esta estrutura permitirá também uma melhor integração nacional da GGC, além de ampliar ainda mais o trabalho conjunto entre as demais unidades da empresa. “É importante

ressaltar que estas novas gerências terão abrangência em todo o país, o que facilitará a implantação de es-tratégias comuns. Porém, também é preciso destacar que o atendimen-to dos clientes continuará a ser feiatendimen-to pelas unidades regionais”, afirma Andurte de Barros. O gerente cha-ma a atenção também para o de-safio da empresa de se adequar às necessidades do mercado. “Preci-samos estar preparados para mol-dar novas soluções de serviços e pro-dutos que atendam à demanda, an-tecipando-nos à concorrência.” An-durte cita como um exemplo da

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G r a n d e s C o n s u m i d o r e s

ANDURTE DE BARROS DUARTE FILHO é o titular da Gerência de Grandes Consumidores, que tem como objetivo ser líder na comercialização de combustíveis e lubrificantes no mercado. A unidade destaca-se pela excelência na qualidade de produtos e serviços a clientes. A gerência tem como compromisso se antecipar às mudanças no perfil energético brasileiro e assegurar, de forma sustentável, um retorno adequado aos investimentos. (andurte@br-petrobras.com.br)

nova ambiência do mercado a in-tensificação da substituição do óleo combustível por outras fontes de energia — gás natural, coque, car-vão, entre outros. “A evolução do mercado tem exigido permanen-temente uma maior ousadia e cri-atividade para gerar novas solu-ções, atendendo ao cliente com um

preço competitivo, dentro do com-promisso de rentabilidade da BR”, declara.

A partir da reestruturação, as unidades da GGC estão revendo as metas para os próximos anos. “Estamos convictos de que o novo desenho propiciará maiores opor-tunidades de negócios e uma am-pliação da nossa liderança nos mais diversos segmentos em que esta-mos presentes”, diz Andurte. Para o gerente, este é outro desafio en-carado pela GGC. A reavaliação das metas está exigindo também uma análise de longo prazo em al-guns setores de cenário indefinido. “Ainda há algumas dúvidas com re-lação ao mercado de energia no país. Mas, certamente, esta rees-truturação conduzida pela direto-ria de Mercado Consumidor au-mentará ainda mais a nossa capa-cidade de estabelecer um planeja-mento ajustado às necessidades dos nossos consumidores.”

Edson Chil Nobre, gerente de Marketing de Coque

A Petrobras Distribuidora foi um dos destaques do Prêmio MasterCa-na 2003, concedido pelo jorMasterCa-nal CaMasterCa-na aos destaques do ano no setor su-croalcooleiro, entre usinas, empre-sas fornecedoras de serviços e per-sonalidades em geral. Pelo terceiro ano consecutivo, a companhia foi eleita a melhor na categoria Tecnolo-gia e Qualidade por sua atuação na distribuição de combustíveis ao mer-cado usineiro. A cerimônia de entre-ga do prêmio foi realizada em 22 de outubro, no Credicard Hall, em São Paulo.

As soluções desenvolvidas para os clientes da área de transportes ren-deram outras duas premiações à BR. A empresa foi agraciada com o VI Prêmio NTC como a melhor distri-buidora de combustíveis e lubrifican-tes do país. Além disso, teve uma dupla conquista no “As Maiores do Transporte 2003”, entregue pela re-vista Transporte Moderno. A compa-nhia foi considerada a melhor distri-buidora de combustíveis e a melhor entre as melhores nos serviços de transporte.

A BR superou mais um limite. Em outubro, a Gerência de Grandes Con-sumidores bateu o recorde na venda de lubrificantes marítimos de expor-tação. Foram comercializados 622 mil litros. A melhor marca anterior havia sido registrada em outubro de 2002, com a venda de 511 mil litros.

EM GOTAS

Gustavo Timbó, gerente de Marketing de Transportes

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VIAGEM

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VIAGEM

Companheiros de

Nos últimos dois anos, temos percebido o empenho da Petrobras Distribuidora em se aproximar ainda mais do segmento de

transportes de carga, desenvolvendo uma série de produtos e serviços para atender às principais necessidades das empresas.

Flávio Benatti, presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo

E

sta postura estreitou o relacio-namento entre a companhia e a Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Esta-do de São Paulo (Fetcesp). Hoje, a BR é um dos mais importantes par-ceiros dos 13 sindicatos de trans-portadoras que integram a federa-ção.

Podemos destacar diversas me-didas da BR de grande importân-cia para os proprietários de frota de São Paulo. Entre eles, chamo a atenção para as Centrais Avança-das de Inspeção e Serviços (Cais). Dotadas de uma excelente estrutu-ra, as Cais são um porto seguro não só para a transportadora, mas também para o próprio caminho-neiro. Como maior prova da acei-tação do projeto entre os frotistas, neste momento estamos manten-do conversações com a BR para expandir o número de centrais no interior de São Paulo.

A BR é grande parceira em outra ação de destaque da Fet-cesp. Trata-se do projeto Econo-mizAR, desenvolvido em

conjun-to com o Programa Nacional da Racionalização do Uso de Deri-vados do Petróleo (Conpet), a Confederação Nacional do Trans-porte (CNT), o Instituto de Desen-volvimento, Assistência Técnica e Qualidade em Transporte (IDAQ) e os ministérios dos Transportes e de Minas e Energia. A iniciativa visa o controle da emissão de poluentes dos caminhões e a eco-nomia de óleo diesel. Um técnico visita as transportadoras com uma unidade móvel equipada com so-fisticados aparelhos. O sistema permite uma detalhada verifica-ção das condições da frota. Além disso, serve de incentivo para que as empresas implantem progra-mas de regulagem dos motores dos veículos e se conscientizem da importância da condução ade-quada dos caminhões.

Trata-se de um projeto do qual muito nos orgulhamos. Os benefí-cios do EconomizAR são enormes, tanto para o meio ambiente quan-to para os nossos associados. To-das as empresas do setor têm se

preocupado em adequar seus cus-tos operacionais à realidade do mercado. A BR se colocou à dispo-sição do projeto EconomizAR des-de o início. Seu corpo técnico é al-tamente capacitado para prestar orientações às transportadoras de carga. O apoio da companhia vem se mostrando determinante para o crescimento do projeto. Os sindi-catos das empresas de transporte de carga do ABC, de Campinas e de São José do Rio Preto já aderi-ram ao progaderi-rama.

Sabemos que a Petrobras Dis-tribuidora vê o setor de transpor-te de carga como fundamental para a sua atuação. Isto nos faz acreditar que nossa parceria ren-derá ainda mais frutos. A direção da Fetcesp e a BR têm discutido regularmente várias alternativas para facilitar a vida do transpor-tador. Encontramos na empresa um aliado que entende as neces-sidades dos frotistas e está sem-pre apto a responder de forma ágil e eficiente às demandas do setor.

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onhecimento. Esta é a pa-lavra-chave. Conhecer cada detalhe do processo produtivo dos clientes. Identificar suas necessidades e, com isso, de-senvolver soluções customizadas. Para a Petrobras Distribuidora, isto é muito mais do que uma mera re-gra de manual. Foi exatamente com esta premissa que a empresa criou a filosofia de uma BR Química, na nova Gerência de Produtos Quími-cos (GPQ). A partir de agora, a es-trutura da antiga Gerência de Pro-dutos Especiais terá sua organiza-ção dividida por segmento de mer-cado, um conceito praticado pelas grandes corporações internacionais da área química.

“Dentre os derivados de petró-leo, os produtos químicos foram os primeiros a perder a condição de monopólio. Para enfrentar esse de-safio, investimos na qualificação da equipe e adotamos um arrojado modelo de atuação. Ampliamos nossa carteira de produtos, priori-zando aqueles ambientalmente mais adequados, otimizamos processos logísticos e oferecemos novos ser-viços associados à venda”, afirma

Pedro Caldas, gerente de Produtos Químicos. A meta é das mais ousa-das. A GPQ pretende aumentar em pelo menos 50% sua carteira de pro-dutos, e para isto conta com uma si-nergia efetiva entre as antigas áreas de Supply House e de Químicos.

“No passado, percebíamos que havia uma intensa relação entre os fornecedores de Supply House e os clientes da área de químicos. Po-rém, dadas as inúmeras atribuições das duas equipes, nunca houve tem-po hábil nem pessoal dedicado para implementar algum negócio envol-vendo as áreas. Era quase como se existisse um muro intransponível se-parando as duas atividades. Isto ge-rava um sentimento de frustração nas equipes. Com a reestruturação da GPQ, cujo foco passa a ser a venda de especialidades químicas por segmento de mercado, com uma abrangência nacional, conse-guiu-se concretizar um “sonho” ide-alizado por todos. Unimos as equi-pes em um só objetivo: aumentar o portfólio de produtos da GPQ. Com isso, poderemos adquirir em maior quantidade e em condições mais favoráveis, via Supply House,

espe-Funcionários trabalham na manutenção de uma plataforma da Petrobras. O atendimento à indústria de exploração e produção de petróleo é um dos serviços prestados pela Gerência de Produtos Químicos

A fórmula

da qualidade

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26 SOLUÇÕES

As gerências químicas serão sensores

das demandas de cada nicho de mercado

Equipe da Gerência de Produtos Químicos

P r o d u t o s Q u í m i c o s

cialidades químicas de diversos for-necedores, para atender não so-mente à atividade de exploração e produção da Petrobras, mas tam-bém a outros segmentos de merca-do”, enfatiza Pedro Caldas. Entre estes segmentos aos quais Caldas se refere estão petróleo — refino, petroquímica, dutos e terminais —

tintas, vernizes, adesivos, agrone-gócios e química fina.

Vários fornecedores de Supply House já foram contatados pelas equipes da GPQ e se interessaram por essa filosofia de trabalho, pro-pondo inclusive novas oportunida-des de negócios, que já estão sen-do avaliadas.

Formada pela mesma equipe da extinta Gerência de Produtos Espe-ciais, a “BR Química” inicia sua

atu-ação nacional com um potencial de atendimento imensurável. Uma de suas preocupações iniciais tem sido o planejamento estratégico e orça-mentário, que garante a logística e o investimento para o desenvolvi-mento de novos projetos. Além dis-so, a GPQ também vem se empe-nhando em mapear os segmentos

de negócios e suas principais de-mandas. O trabalho é coordenado por José Roberto Hall, gerente de Planejamento e Suporte à Gestão de Químicos. A unidade também promove treinamento individualiza-do aos profissionais de cada gerên-cia química sobre o mercado ou área em que atuam.

Na prática, as gerências quími-cas — para Tintas, Adesivos e Ver-nizes (GQTAV); para Agronegócios

(GQAGN); para Química Fina (GQUIF); e para produtos de pe-tróleo (GQPET) — passam a funci-onar como sensores das necessida-des de cada nicho do mercado, ofe-recendo, além dos insumos quími-cos, soluções que otimizem o pro-cesso operacional dos clientes.

“A GQAGN vem complementar o atendimento das necessidades do cliente BR, nesse segmento, atra-vés do fornecimento de agroquími-cos. O agroconsumidor encontra-rá em um único fornecedor solu-ções completas em energia e insu-mos” explica Luiz Tadeu Pacheco, responsável pela área.

“Com as informações trazidas pelas gerências de negócios, a Ge-rência de Marketing de Produtos Químicos (GMPQ) poderá desen-volver especialidades e processos químicos específicos para antecipar necessidades ou atender a uma de-manda de mercado. As novas opor-tunidades de negócio podem surgir tanto do “campo” quanto de algu-ma pesquisa teórica efetuada pelos

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SEGMENTOS ATENDIDOS PELAS GERÊNCIAS QUÍMICAS

P r o d u t o s Q u í m i c o s

PEDRO CALDAS PEREIRA é o titular da Gerência de Produtos Químicos, cujo objetivo é distribuir e comercializar produtos químicos, insumos e serviços para a indústria química, petroquímica e de petróleo. A gerência está apta a desenvolver, fabricar ou buscar fontes alternativas de suprimento, quando isto se mostrar necessário. A GPQ tem como compromisso observar os melhores prazos de atendimento e especificações para os clientes, com níveis adequados de rentabilidade. (pcaldas@br-petrobras.com.br) técnicos da GMPQ”, explica Luiz Mandarino, titular da

área. Para isto, a estratégia da GPQ é a permanente implantação de parcerias com centros de excelência de pesquisa, como o Cenpes, universidades e institutos que resultam no desenvolvimento de produtos e solu-ções de ponta para os clientes.

Um exemplo desta sinergia entre as áreas da GPQ está no segmento de enxofre. “Tínhamos uma limita-ção de produlimita-ção de enxofre líquido. A partir da neces-sidade de um cliente, a Deten, fabricante de detergen-tes, fizemos uma profunda análise do mercado nacio-nal e decidimos investir na construção de uma unidade de enxofre líquido na Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia. Com isso, poderemos atender às regiões Norte e Nordeste, onde se concentram grandes con-sumidores do produto. Além disso, dada a necessidade do mercado, atualmente importadora de 80% do en-xofre consumido no Brasil, passaremos a suprir tam-bém esta necessidade, adquirindo produto de outra fonte produtora sem deixar de escoar todo este subproduto das refinarias da Petrobras”, conta Viviane Salathé, gerente de Produtos para Química Fina.

Outro investimento que vem sendo realizado, em parceria com a Clariant, é o desenvolvimento de em-balagens customizadas de enxofre, para reduzir riscos de acidentes ecológicos na estocagem e perdas no trans-porte. Para isto foi criada uma unidade de empacota-mento de enxofre, que deverá ser instalada na Refina-ria de Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. O projeto permitirá ao cliente receber o produto em em-balagens com a quantidade adequada.

Já a Gerência de Químicos para Indústria de Petró-leo (GQPET), que conta com mais de 400 itens em sua lista, ampliou sua área de atuação. “Além da ex-ploração e produção, também vamos atender às in-dústrias de refino, dutos e terminais e petroquímica”, explica o gerente Paulo Meirelles.

Para implementar o atendimento ao cliente de for-ma vertical, a GPQ também renovou sua carteira de produtos. Agora, incorporada ao mundo das “especia-lidades químicas”, a gerência vai ampliar sua atuação em vários segmentos estratégicos do mercado, como tintas e vernizes, indústrias farmacêuticas e de

cosmé-Gerência de Químicos para Tintas, Adesivos e Vernizes - GQTAV

Tintas e correlatos, embalagens, produtos fotográficos, explo-sivos, agentes químicos tóxicos, intermediários, corantes e suas aplicações.

Gerência de Químicos para Agronegócios -GQAGN

Agroquímica, agropecuária, açúcar e amido, alimentos e co-produtos, óleos, gorduras e ceras, fermentação, derivados quí-micos da madeira.

Gerência de Produtos para Química Fina - GQUIF

Perfumes e aromatizantes, sabões e detergentes, polpa e pa-pel, plásticos, fibras e películas sintéticas, borracha, cosmética e farmacêutica.

Gerência de Químicos para Indústria de Petró-leo - GQPET

Exploração e produção, refino e petroquímica.

ticos, extração de óleos vegetais, construção civil e be-neficiamento de madeiras.

Outro trunfo importante da BR Química é a Gerên-cia de Supply House. A unidade tem se destacado como uma importante provedora de produtos e serviços para a indústria petrolífera. A gerência conta agora com uma coordenação de compras de especialidades químicas, que permite aos representantes da “BR Química”, for-necer aos clientes uma grande variedade de insumos. A GPQ se notabiliza exatamente pelo sortimento das soluções apresentadas aos clientes. “Estamos ofe-recendo serviços como o controle de estoque, logística e aplicação de produtos. Além disso, estaremos tam-bém disponibilizando nossos depósitos estrategicamente localizados para armazenagem das especialidades químicas que viermos a comprar”, explica Wellington Mendonça Fleury Curado, gerente de Supply House.

“O mais interessante de toda esta mudança é a motivação das equipes de vendas, que, apesar de te-rem recebido novos desafios, com uma carga de tra-balho bem maior, sentem-se extremamente motivados e apostando num futuro brilhante para a GPQ”, con-clui Pedro Caldas.

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Aproximadamente 7,2 mil postos revendedores; 15 mil postos de abastecimento consumidores; instalações em mais de 100 aeroportos em todo o país; 600 lojas de conveniência. Esta é apenas a face mais visível da Petrobras Distribuidora. No entanto, por trás da BR que todos os brasileiros se habituaram a ver, existe uma grande estrutura, que permite o atendimento de seis mil pedidos diários. Trata-se da área de logística, responsável pela gestão da vasta capilaridade de distribuição da companhia.

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ara aperfeiçoar ainda mais esta operação, a Gerência de Logística (GLOG) está pas-sando por uma profunda reestrutu-ração. “Nossa maior preocupação é com a inteligência e a programa-ção, desde o pedido do produto até a sua entrega ao cliente. Todos os ajustes que permitam um aprimo-ramento deste processo têm impac-to direimpac-to no desempenho comercial da empresa”, diz Valter Pinheiro, gerente de Logística.

As mudanças estão relacionadas ao novo panorama do mercado brasileiro de distribuição de com-bustíveis, caracterizado pelo au-mento da concorrência e a

redu-permitirão a otimização da progra-mação de todas as movimentações. Conseguiremos não apenas ade-quar nossos custos de logística ao novo cenário do mercado como também atender de forma ainda mais ágil e eficiente ao cliente e, principalmente, com muito mais qualidade no transporte”, garante Valter.

A Gerência de Atendimento (GATEND), responsável pelo pro-cessamento diário dos pedidos, tam-bém passou por importantes mu-danças. “Estamos revendo toda a operação, com o objetivo de redu-zir o trabalho burocrático e liberar a força de vendas”, explica Valter. ção das margens operacionais.

“Dentro desta ambiência, a logísti-ca ganhou muita importância, tor-nando-se um diferencial com peso nas vendas da companhia”, afirma Valter.

A estrutura da GLOG é dividida em quatro gerências: Atendimento, Transportes, Inteligência Logística e a recém-criada Programação. Esta unidade — GEPROG — vai centralizar o planejamento das mo-vimentações e o controle dos esto-ques. Além disso, terá a função de linearizar a demanda de transpor-te, ou seja, uniformizar a contrata-ção de serviço de transporte em relação às entregas. “Estes ajustes

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Gerência de Transportes (GETRAN). “Queremos dar um salto de quali-dade no transporte BR. Este é o nos-so maior objetivo nesta área”, res-salta Valter Pinheiro.

Para começar, a GLOG concen-trou todas as cotações para contra-tação do frete de combustíveis. Todo o banco de dados da BR na área está sendo reformulado e suas in-formações servirão de referência para a escolha do transportador. “O ranking é rigidamente respeitado”, garante Valter. A companhia tam-bém está estimulando seus parcei-ros para a modernização das fro-tas. Além da imagem adequada, com caminhões mais novos, outra preocupação é com o respeito aos princípios de SMS — Segurança, Meio Ambiente e Saúde. “O trans-portador é um aliado histórico da BR. Tanto a empresa quanto os fro-tistas vão sair ganhando com estas melhorias”, diz o gerente.

Outras medidas serão adotadas para aumentar a eficiência opera-cional na área de transportes. Uma das novidades é a implantação do conceito fast track. Pelo sistema, as transportadoras receberão bônus de desempenho. Aquelas com melhor performance terão prioridade de atendimento nas bases de carrega-mento dos produtos. “Estas empre-sas poderão retirar sua carga em janelas especiais, sem enfrentar fila. Trata-se de um trabalho conjunto. Nossa finalidade é unir forças e es-timular o dono da frota a também aumentar a qualidade dos serviços”, conta Edgard Strauss Jr., gerente de transporte (GETRAN). A Gerência de Inteligência Logística (GEILOG), por sua vez, coordena toda a ca-deia logística da BR no país — como centros de armazenamento e as uni-dades de carga e descarga de pro-dutos. “A GEILOG terá um papel fundamental nesta remodelagem,

criando condições para a otimiza-ção de toda a estrutura de distri-buição da companhia”, destaca Valter Pinheiro. O gerente de lo-gística revela ainda uma outra ini-ciativa da BR na área. “Vamos im-plantar o que há de mais sofistica-do em softwares de gestão para tornar nossa operação ainda mais eficaz. Qualidade é a palavra-cha-ve na logística da BR.”

O gerente revela ainda que, no iní-cio de 2004, a BR estará implan-tando o comércio eletrônico e a URA (Unidade de Resposta Audível). “Tratam-se de iniciativas que darão muito mais segurança ao cliente, além de ampliar a disponibilidade de acesso à empresa para 24 horas por dia e sete dias por semana.”

Hoje, a BR é o maior embarca-dor do país, mantendo uma relação umbilical com as transportadoras, fundamentais para o seu êxito co-mercial. Por conta desta proximida-de, a GLOG vem procurando aper-feiçoar suas operações de frete dos produtos comercializados, através de uma reestruturação nas atividades da

Referências

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