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O áudio e apresentação estão sendo apresentados simultaneamente na internet no endereço e na plataforma Engage-X.

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Academic year: 2021

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Resultados do 4T16 Rodobens (RDNI3 BZ) 17 de março de 2017 Operadora:

Bom dia, sejam bem-vindos à teleconferência da Rodobens referente aos resultados do 4T16. Estão presentes os senhores: Mauro Meinberg, Diretor Presidente, Financeiro e de Relações com Investidores e Fernanda Nogueira, Gerente de Relações com Investidores.

Informamos que este evento está sendo gravado e traduzido simultaneamente, e que durante a apresentação da empresa todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência. Em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas apenas para analistas e investidores, quando mais instruções serão fornecidas. Caso alguém necessite de assistência durante a teleconferência, por favor, solicite a ajuda de um operador digitando *0.

O áudio e apresentação estão sendo apresentados simultaneamente na internet – no endereço www.rodobens.com.br/rie na plataforma Engage-X.

Gostaríamos de esclarecer também que eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Rodobens, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer.

Investidores devem compreender que condições econômicas gerais da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da Rodobens e conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles expressos em tais considerações futuras.

Agora, gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Mauro Meinberg que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Mauro Meinberg, pode prosseguir.

Mauro Meinberg:

Bom dia a todos. Antes de eu começar, vou aproveitar para mencionar que o Carlos Bianconi também está aqui na sala comigo, Diretor Administrativo da Companhia e o Alexandre Mangabeira, Diretor Comercial e de Incorporação da Companhia.

Iniciando por isso, como vocês sabem, na reunião do Conselho do último dia 15 eu apresentei a minha carta de renúncia como Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia. Fico nesses cargos até o dia 20 de março e continuo aqui na Companhia até o final do mês assessorando meus colegas, acionistas e Conselho nesse período de transição.

Por fim, mesmo na Companhia, tomei a decisão de seguir outros rumos. Creio que estou deixando a Companhia preparada para os desafios do próximo ano e basicamente é o que vou falar um pouco mais quando eu falar sobre os resultados de 2016 e os planos para o ano de 2017.

A continuação do plano de venda do estoque visa a monetização dos recebíveis. Voltando à reestruturação rapidamente, com a minha renúncia, apresentamos no slide quatro a nova estrutura organizacional, reportando agora ao Conselho de Administração serão dois Diretores Co-Presidentes, que serão responsáveis pela gestão da Companhia. O Sr. Alexandre Mangabeira que liderará a parte de negócios da Companhia, envolvendo todo o

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lado comercial, a incorporação dos empreendimentos imobiliários, o desenvolvimento de projetos e de novos negócios.

Reportando para o Alexandre Mangabeira, que continuará com as funções de Diretor Técnico o Clóvis Sant‘anna, que já está na Companhia há alguns anos. Outro grande ponto da Companhia que é a gestão dos recebíveis, a gestão do fluxo de caixa e a gestão dos custos, quem lidera essa frente é o Carlos Bianconi, que tem aí – brincadeiras à parte – mais de 40 anos no Grupo Rodobens.

O Bianconi vai liderar principalmente o esforço da monetização da carteira de recebíveis da Companhia e a geração de caixa, assim como acumulará a função de Diretor Financeiro de Relações com Investidores atuando junto a Fernanda no atendimento dos nossos investidores e do mercado de maneira geral ao longo dos próximos meses.

Seguindo para a página seis, onde eu gostaria de passar um pouco sobre os destaques do trimestre e do ano. No trimestre, nós ainda fizemos alguns lançamentos, nós fizemos um pequeno lançamento no final do 3T, que foram dois empreendimentos de urbanismo na cidade de Presidente Prudente e Uberaba. Agora no 4T, nós tivemos o lançamento de mais fase do empreendimento de Goiânia, também de urbanismo.

No total do ano, foram quatro empreendimentos lançados, R$270 milhões em VGV com uma performance bem interessante. Empreendimentos em baixa renda entre 40 e 70% do volume de VGV lançado.

Com relação às vendas fixas, o 4T é um pouco mais pressionado pela sazonalidade, o mês de dezembro é sempre um mês mais curto e tem um impacto sobre a performance também, mas no 2S nós conseguimos manter um volume de vendas fixas muito superior, mais de 50% superior ao volume de vendas fixas do 1S e que acabou gerando um volume de dívidas líquidas 2x superior ao mesmo período do ano anterior.

Isso tudo é possível recordar das nossas discussões nos trimestres anteriores, sobre a penetração de uma força tarefa de vendas, justamente com foco nas vendas de estoque e na monetização dos recebíveis.

Essa estratégia nos permitiu fazer um grande tratamento da nossa carteira de recebíveis. Nós aceleramos materialmente o volume de distratos, o VGV distratado, o número de cancelamentos, tivemos R$368 milhões, a grande maioria desses R$368 milhões foi revendida ainda dentro do semestre. 80% disso foi vendido no 4T, mostrando a grande melhora que foi implementada na carteira de recebíveis da Companhia, isso posicionando muito bem para o ano de 2017, fazendo a monetização dos recebíveis através do repasse bancário.

Estoques, também se reduzindo, vencendo desde o começo do ano, durante o trimestre nós fizemos redução de mais 9% e se considerarmos o volume de potenciais distratos, o volume de recebíveis que era sujeito ao distrato e, portanto, representaria um estoque potencial, essa redução foi ainda maior.

O foco na gestão de custos continua presente, ainda mais importante, a redução de 11% do G&A sobre 2016, mas na visão do nosso gestor não era suficiente. Em dezembro, nós iniciamos uma reestruturação, diminuímos o tamanho da diretoria, de nove para quatro diretores. Agora esse último movimento que reduz de nove para três.

E nesse mesmo período, tivemos grandes ajustes da estrutura organizacional, uma redução na folha de pagamento de mais de 30%, implementada entre os meses de janeiro e de

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fevereiro. E nós continuamos e essa é a estratégia da Companhia, a gestão continua procurando novas formas de procurar eficiência ao longo desse período.

Com o passe desse habite-se estrutural, nós reduzimos o nosso escritório em São Paulo ao escritório satélite, um escritório de apoio a executivos que eventualmente venham a São Paulo para as reuniões e basicamente hospedará a nossa área de Relações com Investidores na cidade de São Paulo. O resto da operação toda estará em São José do Rio Preto.

Continuamos com uma sólida posição de caixa. Gostaríamos de estar em uma posição um pouco maior ao final de 2016. Alguns atrasos na regularização de alguns empreendimentos, principalmente do habite-se de três empreendimentos, um do pedaço da geração de caixa que esperávamos para o ano de 2016, escorrega para o ano de 2017 e esperamos uma grande geração de caixa ao longo do ano de 2017.

O endividamento vem se reduzindo dentro dessa estratégia e deve continuar a se reduzir materialmente ao longo do ano de 2017 em função da forte geração de caixa que é prevista pela Companhia.

Neste momento, nossa visão é de esperar para fazer lançamentos quando o mercado permitir e após a realização de boa parte dessa geração de caixa. Embora a Companhia ainda tenha projetos prontos e preparados para serem lançados, eles só serão lançados quando nos sentirmos confortáveis com a geração de caixa e com a recuperação da demanda por ativos imobiliários nas cidades onde nós atuamos.

Com isso, eu vou fechar meus comentários e voltarei ao final. Agora passo a palavra para a Fernanda que entrará mais detalhes sobre as questões operacionais.

Fernanda Nogueira:

Obrigado, Mauro. Bom dia a todos. Passamos então para o slide oito, onde detalhamos os lançamentos ao longo do ano. Como o Mauro mencionou, tivemos quatro lançamentos no ano, totalizando R$273 milhões, em que 70% desse volume no segmento de urbanismo, como já vínhamos antecipando, que o nosso maior foco dentro do lançamento neste ano seria em urbanismo, até porque ser um segmento que performa melhor em um mercado mais desafiador.

Para o próximo ano, o nosso foco segue em monetizar a carteira e o estoque e, como o Mauro mencionou, a questão do lançamento será só quando zerarmos o caixa e sentirmos que a condição do mercado retomou os patamares que consideramos adequados.

Passando para o slide nove, onde fazemos a abertura das nossas vendas ao longo do ano. Encerramos o ano com um volume de venda bruta de R$635 milhões, 15% abaixo do que fizemos em 2015 que, dadas as condições de mercado que vimos em 2016, e muito mais desafiadoras que 2015, ficamos bastantes satisfeitos, principalmente ao longo do 2S, quando implementamos a força tarefa e colocamos os executivos-chave na linha de frente.

Conseguimos potencializar as nossas vendas, vínhamos em uma média de vendas de R$30 milhões por mês e subimos para R$75 milhões mais ou menos mês. Essa queda do 3T para o 4T é uma questão sazonal dado que o 4T é um pouco mais curto porque dezembro é sempre um mês mais fraco.

Em relação aos distratos, terminamos o ano com R$368 milhões de distratos; fizemos um trabalho forte de limpeza de carteira até porque fizemos um volume de entregas no 2S e temos algumas entregas previstas agora para o começo do ano e tentamos evitar ao máximo a concentração de distratos no momento da entrega do empreendimento.

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Só para dar uma dimensão do volume de trabalho que fizemos ao longo do ano, encerramos o ano de 2015 com R$1 bilhão de carteira de recebíveis e nós distratamos ao longo do ano R$368 milhões, que corresponde a 36% dessa carteira.

A notícia boa é que vemos que tendemos a ter uma pressão menor de distratos ao longo de 2017. Todo esse maior trabalho, fizemos ao longo do ano de 2016.

Passando para o próximo slide, nós temos a abertura dos repasses e desligamentos. A tendência agora do volume de repasse é começar a crescer, como ele cresceu no 4T16, dado que nós temos alguns empreendimentos para entregar.

O aumento do repasse no 4T versus o repasse de unidades no trimestre foi um empreendimento que entregamos no 3T, e a antecipação de repasse em alguns empreendimentos com o habite-se previsto agora para o 1T17.

No slide 11 nós fazemos a abertura de nossos estoques, um pouco do que o Mauro já falou também, nós vimos trabalhando forte e reduzindo os estoques. Isso é perceptível no o gráfico que está à esquerda, superior, nós tínhamos no 1T R$628 milhões, encerramos o ano com R$598 milhões.

Quando nós quebramos por ano de conclusão dos estoques, nós hoje estamos concluídos de 21%, e 57% do que está em andamento nós entregamos no ano de 2017, e 43% no ano 2018.

Mauro Meinberg:

Acho que é importante mencionar na questão dos estoques, esse movimento dos estoques reflete simplesmente uma variação do saldo do estoque. Se você levar em consideração que além disso foi feito um volume de distratos de R$370 milhões, que obviamente é um valor de custos, é um valor inferior a esse, a redução do estoque é ainda mais relevante do que se apresenta nesse gráfico.

Fernanda Nogueira:

O último slide de estoque, acho que é importante mostrar, é que o nosso estoque é relativamente novo. Nós não temos nenhum problema com empreendimento. Os nossos estoques são basicamente a partir de 2014. E essa suposta concentração maior em 2014 não é nenhum problema. Em 2014 eu tive um volume muito maior de lançamentos. Nós lançamos quase R$700 milhões em 2014, contra R$270 milhões em 2016.

Passando para o próximo slide, nós apresentamos nosso landbank. Nosso landbank de incorporação, nós praticamente não tivemos nenhuma alteração em relação ao trimestre anterior. Nós encerramos com R$2,6 bilhões de landbank de incorporação. Ele está bastante aderente à nossa estratégia, que é focar no Centro-Oeste, interior de São Paulo e Minas Gerais.

O landbank de urbanismo, nós seguimos buscando algumas áreas, porque nós precisamos de garantias de sustentabilidade da Companhia no longo prazo. Esse é um projeto com aprovações mais longas, e nós temos que seguir trabalhando esse landbank.

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E todas as aquisições foram feitas no ano, a aquisição do landbank do ano de 2016, foram feitas na base de permuta. Não houve caixa envolvido nas novas aquisições. E focando de novo na apresentação do caixa, ao mesmo tempo em que tem que se manter as opções de crescimento da Companhia.

Fernanda Nogueira:

Inclusive, até no landbank de incorporação, esse percentual de 2014 é 50-50. No passado ele era por volta de 40 e pouco de permuta contra 60 de caixa.

E no landbank de urbanismo, o que nós temos aqui, esses 17% de caixa na verdade são áreas bem antigas de Minha Casa Minha Vida que migramos para o landbank no passado.

Passamos agora aos resultados financeiros no slide de número 14. Aqui nós apresentamos nosso caixa e dívida. Nós encerramos o ano com uma posição de R$224 milhões, contra uma dívida de R$625 milhões.

Nós vimos, como o Mauro mencionou, reduzindo a dívida corporativa. Quando nós vemos o cronograma de vencimento de dívida nós não temos nenhuma pressão grande de vencimento ao longo de 2017. O único pagamento maior de dívida corporativa que nós temos são R$50 milhões em abril, que são da nossa debênture, e de dívida corporativa é só isso. O resto é plano empresário, e aí você terá a contrapartida de recebimento de clientes.

Passando para o próximo slide, geração de caixa. Nesse trimestre nós tivemos um caixa de R$17 milhões, mas que quando você compara ao 3T, essa redução, nós já vemos alguma entrada de caixa de clientes. Daí essa redução. E ela tende a diminuir para o 1T do próximo ano, e para o ano de 2017 como um todo, a nossa expectativa é de uma geração forte de caixa.

Passando ao slide número 16, nós apresentamos nossa DRE, um resumo da DRE. Nós tivemos um receitamento de R$386 milhões. A queda em relação a 2015 deve-se muito ao maior volume de distratos, principalmente de unidades em estágio avançado de obra ou concluídas, os esforços de vendas do período, e o menor número de canteiros, do volume de obras em andamento.

A nossa margem bruta ficou em 9,9. Esse detalhamento da margem bruta vou passar no próximo slide. Acho que é mais fácil de perceber os impactos no próximo slide. Mas foi basicamente, ela foi penalizada por descontos, e a questão dos distratos. Porque quando eu distrato eu troco uma margem maior na casa dos 30% e poucos, e revendo esses distratos na casa de uns 20%. Então, eu tenho essa perda de margem que penalizou.

Mas isso é muito claro ao longo do ano. Essa foi uma decisão consciente que a Companhia tomou, sendo que nosso foco é gerar caixa, colocar o caixa para dentro para estarmos pronto para a próxima retomada do setor.

Mauro Meinberg:

Vale também ressaltar o efeito também da redução da receita POC no impacto sobre o resultado. Trimestre a trimestre, em função do menor volume de lançamentos, a receita POC vem se diluindo. Obviamente existe um efeito de margem, a receita POC diminui em função dos descontos e preços mais baixos para ficarem nas novas vendas, mas principalmente em termos absolutos pela redução do volume de obras em andamento.

Esse crescimento obviamente continuará ocorrendo ao longo do ano de 2017, reduzindo uma parte relevante da margem bruta da Companhia.

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Fernanda Nogueira:

Seguindo agora em despesas comerciais. Quando nós olhamos comissões, nós tivemos um aumento de comissões, mas aí é importante destacar que as nossas comissões são contabilizadas pelo POC. E quando nós temos distratos, e tivemos um volume grande de distratos esse ano, a comissão que apropriaria pelo POC, eu aproprio ela toda de uma vez. Então, isso teve um impacto grande, daí o aumento em relação a 2015.

Em relação às despesas gerais e administrativas, o Mauro já falou um pouco, nós seguimos disciplinados na gestão do G&A, sempre buscando formas de reduzir e melhorar, otimizar o G&A. É o quarto ano consecutivo que temos reduzido o G&A, e provavelmente a nossa expectativa é que 2017 também nós sigamos reduzindo o G&A.

Minha equivalência patrimonial, essa variação de 30,9, contra 2,9 é a questão daquele lançamento maior que nós fizemos no 1T, do Recanto das Emas, que foi um lançamento que já estava pronto, e ele vendeu bem. Então, todas as vendas já foram direto a resultado.

E assim nos encerramos o nosso DRE com R$75 milhões de prejuízo. Agora, é importante mencionar aqui que se eu excluir os efeitos do distrato nós terminaríamos o ano com R$43 milhões de lucro no período.

Agora, para finalizar os dados financeiros, eu só gostaria de passar para o slide 17, onde nós voltamos na questão do lucro bruto da margem, só para ficar clara a percepção de vocês. Nós vínhamos com a margem dos distratos bem mais alta, 33%, 37%, 35%, contra uma margem de vendas de 21%, 15% e o que o Mauro falou, que é a redução da margem POC. Estamos com um volume de canteiros menor.

Com isso eu encerro a apresentação dos dados operacionais e financeiros, e passo a palavra para o Mauro para as considerações finais.

Mauro Meinberg:

Obrigado. Acho que o foco sobre margens e resultado, principalmente a margem líquida, é muito relevante. O esforço de 2016 foi focado na monetização dos recebíveis em detrimento das margens. A gestão, a administração da Companhia optou por descontos maiores nesse momento, e refletiram nesses resultados.

A boa notícia é o que a Fernanda mencionou um pouco antes. Essa gestão agressiva dos distratos ou da carteira têm melhorado a carteira materialmente com os distratos de R$370 milhões no ano. Agora permitem que a Companhia gere caixa a partir desses novos recebíveis, que agora são clientes que são aptos a financiamento, que estão interessados em manter o empreendimento e serão financiados e repassados aos bancos ao longo do ano de 2017.

Esse esforço em distratar e tratar a carteira também muda a dinâmica para o ano de 2017. Na nossa visão, o universo de distratos potenciais, que é algo que nós sempre monitoramos ao longo do ano, se reduz materialmente, e nós já percebemos na performance dos primeiros meses de 2017 uma redução no volume de distratos mensais.

Ao mesmo tempo o volume de vendas brutas ou se mantém ou deve melhorar, com a vantagem de que nesse momento nós já começamos a ver recuperação em alguns mercados, permitindo a Companhia a começar a olhar a recuperação de preço ou redução por descontos a partir de 2017.

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Então, nesse sentido, tendo trabalhado no tratamento da carteira, feito um esforço adicional na venda de estoques, assim como a venda de todo e qualquer artigo não estratégico. Nós já falamos isso ao longo do ano, mas eu não me alongarei muito, todos os artigos, sejam incorporações ou antigos projetos de desenvolvimento de malls, nós vendemos esses ativos ao longo de 2016, também liderando foco da gestão e recursos financeiros da Companhia.

Tudo isso nos posicionou muito bem agora para focar em continuar vendendo os nossos estoques, ainda temos um volume de estoque substancial. É o objetivo da Companhia reduzir esse estoque em pelo menos a metade ao longo do ano.

Tem um compromisso de finalizar as obras em andamento e obter as aprovações finais para garantir a geração de caixa, e todo o trabalho que o Carlos Bianconi e a equipe vão fazer na monetização dos recebíveis agora, recebíveis que estão monetizados. Acho que um dos grandes desafios anteriores era que você tinha os recebíveis que não seriam monetizáveis porque ou o cliente não se enquadrava naquele orçamento ou não desejava mais manter aqueles imóveis.

Então, é isso que foi feito. A Companhia agora está preparada para esse tipo de geração de caixa. Acho que é muito importante ressaltar um ponto que fiz no começo da apresentação. Em nenhum momento a Companhia deixou de desenvolver novos produtos e empreendimentos.

Então, o nosso pipeline de projetos, e isso o Alexandre Mangabeira geriu muito bem ao longo do ano, manteve um leque de opções que a Companhia voltar a lançar a qualquer momento e em um volume similar aos volumes históricos.

Então, a Companhia tem landbank, tem projetos aprovados. O que ela quer é garantir uma geração de caixa durante o ano de 2017, reduzir o endividamento e esperar alguns ajustes estruturais, acho que a indústria toda espera pelo desfecho da regulamentação com relação aos distratos, para dar conforto aos incorporadores de voltar a lançar. Com isso, acabo minha apresentação e abro para eventuais perguntas.

Obrigado.

Operadora:

Não havendo perguntas, gostaria de passar a palava para o Sr. Mauro Meinberg para as últimas considerações. Por favor, Sr. Mauro Meinberg, prossiga com suas últimas considerações.

Mauro Meinberg:

Mais uma vez, muito obrigado pelo tempo e pela atenção. Agradeço o companheirismo ao longo desses 15 meses que estive na liderança da Companhia. Continuo acompanhando a Companhia, tenho muito carinho pela Companhia e pelo grupo. Desejo ao Alexandre e ao Carlos muito sucesso, e à Fernanda e ao resto do time nesse próximo ano. Tenho certeza que nós veremos a Rodobens voltar a lançar novos empreendimentos em breve, e voltar ao desempenho financeiro esperado de uma companhia desse tipo. Muito obrigado a todos, e boa tarde.

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Obrigada. A teleconferência dos resultados do 4T16 da Rodobens está encerrada. Por favor, desconectem suas linhas agora, e tenham um bom dia.

"Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”

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