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SEGUNDO REINADO ( ) C A P Í T U L O 1 2 : O R E I N A D O D E D O M P E D R O I I : M O D E R N I Z A Ç Ã O E I M I G R A Ç Ã O

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SEGUNDO

REINADO

(1840-1889)

C A P Í T U L O 1 2 :

O R E I N A D O D E D O M P E D R O I I : M O D E R N I Z A Ç Ã O E I M I G R A Ç Ã O

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O “GOLPE DA

MAIORIDADE” OU

O FIM DO PERÍODO

REGENCIAL

“ É P R E C I S O PA R A R O C A R R O D A R E V O L U Ç Ã O .” ( B E R N A R D O P E R E I R A D E V A S C O N C E L O S , P O L Í T I C O L A T I F U N D I Á R I O ) .

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O “GOLPE DA MAIORIDADE” OU O FIM

DO PERÍODO REGENCIAL

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O “GOLPE DA MAIORIDADE”

Agitações políticas do Período

Regencial e as revoltas com vasta

participação popular representavam uma dupla ameaça aos políticos,

tanto para os “conservadores”, quanto para os “liberais moderados”:

– Ameaça de fragmentação do país;

– Crescente envolvimento de camadas populares nas revoltas, dando-lhes um caráter mais revolucionário, ao aumentar o risco de modificarem a estrutura econômica do país (abolir o latifúndio e a escravidão)

Dessa forma foi criado, em 1840, o Clube da Maioridade, cuja

finalidade era defender a proposta de antecipar a maioridade de D.

Pedro de Alcântara, como possível solução para estabelecer o equilíbrio

político nacional.

23 de julho de 1840, D. Pedro foi aclamado Imperador do Brasil, com

o título de D. Pedro II, tendo apenas 14 anos e meio.

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ELEIÇÕES DO CACETE

Ao assumir o poder, D. Pedro II montou seu gabinete – progressistas:

– O primeiro ministério de D. Pedro II foi ocupado essencialmente por liberais (os irmãos Andrada e Holanda Cavalcante - “Ministério dos Irmãos”).

Eleições do Cacete:

– 36 gabinetes (composição de ministérios) e 9 fechamentos da Câmara dos deputados pelo imperador.

– Fraudulentas:

• Urnas roubadas;

• Qualificaram crianças, escravizados e defuntos como eleitores.

– Sob pressão;

– Violentas;

– 1841: Dom Pedro II descobre o processo e demite (troca) o gabinete!

• Perfil conservador;

• Continuidade a centralização política;

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(1840-1889)

REVOLUÇÃO PRAIEIRA 1848

Características mais democráticas;

Mais uma vez o palco foi Pernambuco;

“Quem nascer em Pernambuco,

Deve ser desenganado

Que ou há de ser Cavalcanti

Ou há de ser cavalgado...”

Partido Conservador (família Cavalcanti) estreitas ligações com

o Partido Liberal;

“Verdadeiros” liberais democratas se reunissem no “Partido da

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SEGUNDO REINADO

(1840-1889)

REVOLUÇÃO PRAIEIRA 1848

Outras Causas Relevantes:

A revolta dos Pernambucanos;

O descontentamento dos liberais;

A revolta da população;

Fatores externos: ideias republicanas;

Manifesto ao Mundo:

• Voto livre e universal do povo brasileiro;

• Liberdade de Imprensa;

• Trabalho para todos;

• Maior liberdade para as províncias;

• Controle do comércio varejista por comerciantes brasileiros;

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Legislativo subordinado ao Executivo;

O imperador nomearia o Ministro;

Caráter centralizador e oligárquico.

Ao contrário da Inglaterra, onde o rei reinava mas não governava, no Brasil, graças ao poder moderador, o imperador reinava e governava.

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ECONOMIA NO SEGUNDO REINADO

Introdução:

Poucas foram as mudanças;

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ECONOMIA NO SEGUNDO REINADO

ECONOMIA DE EXPORTAÇÃO ECONOMIA MONOCULTORA ECONOMIA LATIFUNDIÁRIA ECONOMIA ESCRAVISTA

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A expansão da cafeicultura brasileira na época

pode ser explicada pelos seguintes fatores:

O hábito de beber café tornou-se moda na Europa e

nos Estados Unidos;

O cultivo do café exigia investimentos mais baixos que

o da cana de açúcar;

O café podia durar 30 anos ou mais, enquanto a cana

tinha de ser replantada a cada três anos;

o café se deteriorava menos do que a cana de açúcar.

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A TARIFA ALVES BRANCO E A LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS

O surto de modernização do Império contou

também com a Tarifa Alves Branco (1844):

Aumentou os impostos (cerca de 3 mil produtos

importados):

Antes pagavam 15%;

Passaram a pagar de 20% a 60%

(60% para similares)

A maioria deles foi taxada em

30%

(30% não similares)

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A Lei Eusébio de Queirós (1850):

Proibiu a importação de escravos, liberando capitais

antes usados na sua reposição;

Capitais passaram a ser aplicados no:

Setor industrial;

Financeiro e transportes;

Dinamizando, com isso, a economia.

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A “ERA MAUÁ” (1850-1870) E O “SURTO INDUSTRIAL”

A situação da Atividade Industrial:

Bastante prejudicada;

Tratados de 1810;

A Inglaterra:

Melhor qualidade;

Baixas taxas alfandegárias;

Preços baixos (no Brasil).

Não havia condições para as indústrias brasileiras

competirem no mercado interno ou externo.

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SEGUNDO REINADO

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A “ERA MAUÁ” (1850-1870) E O “SURTO INDUSTRIAL”

As tentativas de Incentivo à Industrialização

Nacional:

Protecionismo Alfandegário:

Aumentando as taxas de importação;

Limitando as importações com a criação de “quotas de

importação”.

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A “ERA MAUÁ” (1850-1870) E O “SURTO INDUSTRIAL”

Vencido o prazo dos Tratados firmados com os ingleses:

1844: Tarifa Alves Branco.

Visconde de Mauá (Irineu Evangelista de Souza):

Suas Realizações:

Construção da primeira ferrovia (ligando Petrópolis ao Rio de Janeiro):

A primeira ferrovia ligava o porto Estrela à raiz da serra de Petrópolis, depois foi construída a

D. Pedro II, a Santos-Jundiaí, Sorocabana, Mogiana, entre outras.

Construção dos estaleiros da Ponta de Areia, para a fabricação de navios;

Criação de companhias de navegação a vapor no Rio Amazonas e no Rio Grande do Sul;

Instalação de cabo submarino que ligou o Brasil à Europa pelo telégrafo;

Fundação do Banco Mauá e reorganização do Banco do Brasil;

Iluminação à gás, no Rio de Janeiro;

Empresas de transporte terrestre – como a companhia de bondes para o Jardim Botânico.

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SEGUNDO REINADO

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A “ERA MAUÁ” (1850-1870) E O “SURTO INDUSTRIAL”

1860: Tarifa Silva Ferraz:

Em lugar da Tarifa Alves Branco;

De inspiração liberal, a medida reduzia novamente as taxas de

importação para a entrada de navios, máquinas, ferramentas e

ferragens produzidos no exterior e coloca o estaleiro de Niterói

diante de uma concorrência predatória:

Falta de apoio do governo.

Sabotagens (oposição de latifundiários).

Concorrência inglesa.

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A Q U E S TÃ O D A M Ã O

D E O B R A N O I M P É R I O

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SEGUNDO REINADO

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A QUESTÃO DA MÃO DE OBRA NO IMPÉRIO

Cronograma sobre a questão pelo fim do tráfico de escravizados

e a reação do governo brasileiro diante da pressão inglesa:

1824: A Inglaterra exigiu que o D. Pedro I extinguisse o tráfico negreiro

no prazo de 3 anos;

1831: Lei Feijó (foi a primeira lei a proibir a importação de escravos no

Brasil, além de declarar livres todos os escravos trazidos para terras

brasileiras a partir daquela data):

• Entretanto, o governo brasileiro nunca se esforçou em cumprir o disposto na lei, que foi ignorada por décadas, dando origem à expressão “lei para inglês ver” (por ter sido promulgada por pressão dos ingleses).

1845: Bill Aberdeen:

• Autorizava a Marinha inglesa a prender ou bombardear os navios negreiros;

• Levar os contraventores para serem julgados na Inglaterra;

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A LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS E A LEI DE TERRAS

A PROIBIÇÃO DO TRÁFICO, PORÉM, COLOCAVA UM PROBLEMA PARA OS PROPRIETÁRIOS ESCRAVISTAS: Quem iria trabalhar para eles quando a escravidão fosse extinta?

A Lei de Terras (1850):

Proibia o acesso a terra por doação ou ocupação:

• imigrantes;

• ex-escravos;

• homens livres e pobres.

Terras: PREÇOS ELEVADOS.

ÚNICA ALTERNATIVA: trabalhar para os grandes proprietários ou

comerciantes;

E MAIS:

• terra (mercadoria valiosa);

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SEGUNDO REINADO

(1840-1889)

A LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS E A LEI DE TERRAS

A PROIBIÇÃO DO TRÁFICO, PORÉM, COLOCAVA UM PROBLEMA PARA OS PROPRIETÁRIOS ESCRAVISTAS: Quem iria trabalhar para eles quando a escravidão fosse extinta?

A Lei de Terras (1850):

Proibia o acesso a terra por doação ou ocupação:

• imigrantes;

• ex-escravos;

• homens livres e pobres.

Terras: PREÇOS ELEVADOS.

ÚNICA ALTERNATIVA: trabalhar para os grandes proprietários ou

comerciantes;

E MAIS:

• terra (mercadoria valiosa);

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SEGUNDO REINADO

(1840-1889)

O TRÁFICO INTERNO E O DEBATE SOBRE O TRABALHADOR NACIONAL

Com o fim do Tráfico Atlântico, aumentou a

exigência de braços para as lavouras do SUDESTE;

Compra de escravos do NORTE e NORDESTE;

Tráfico intraprovincial: transferência de cativos das

áreas mais pobres para as mais ricas.

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SEGUNDO REINADO

(1840-1889)

O TRÁFICO INTERNO E O DEBATE SOBRE O TRABALHADOR NACIONAL

Parlamento:

– Poucas vozes defendiam o aproveitamento do trabalhador nacional, livre ou liberto;

– Maioria do políticos (em favor da imigração europeia);

– Elite imperial referia-se aos africanos e a seus descendentes como:

• Indisciplinados, preguiçosos e desleais, e, portanto, inaptos para o trabalho livre.

– Só! A imigração branca daria ao país cidadãos exemplares e, ao imperador, súditos fiéis;

– Discurso sobre a população afro-brasileira:

• Teorias produzidas na Europa;

• Negros e mestiços eram “raças inferiores” (e a “raça branca” era a única capaz de criar civilização);

Visão racista da elite imperial fazia do europeu (pele mais clara e católico, o trabalhador preferido).

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SEGUNDO REINADO

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IMIGRANTES NO BRASIL

A Imigração:

Superação da crise do escravismo.

Mito do “embranquecimento”.

Necessidade de mão-de-obra (cafeicultura – sudeste).

Ocupação e defesa (região sul).

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POLÍTICA EXTERNA: GUERRA DO PARAGUAI (1865-70)

A Guerra:

Motivos Fundamentais:

A oposição de Solano López à política de intervenções brasileiras

no Prata;

O Tratado Paraguai-Uruguai de ajuda e defesa mútua;

A influência de diplomatas ingleses e norte-americanos junto

ao imperador do Brasil, interessados que estavam em destruir o

Paraguai – “um (mal) exemplo de autonomia”.

Motivo Imediato:

O aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no

Rio Paraná, quando dirigia-se ao Mato Grosso;

13 de Dez/1864: Considera-se como a declaração de Guerra do

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POLÍTICA EXTERNA: GUERRA DO PARAGUAI (1865-70)

1865: Tratado da Tríplice Aliança:

Assinado em maio de 1865, entre Brasil e seus aliados, Argentina e Uruguai, que se uniram para destruir o Paraguai. O comando geral coube ao Presidente argentino Bartolomeu Mitre.

Elza Nadai e Joana Neves. História do Brasil. São Paulo, Saraiva. V. 2. p. 76.

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POLÍTICA EXTERNA: GUERRA DO PARAGUAI (1865-70)

Um Balanço da Guerra:

Paraguai:

Um desastre;

Endividamento externo (com a Inglaterra)

Vitimou 95% da população mas

culina do país;

Perdeu 140 mil Km

2

de seu ter

ritório (parte para o BRASIL

e ARGENTINA);

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POLÍTICA EXTERNA: GUERRA DO PARAGUAI (1865-70)

Um Balanço da Guerra:

Argentina:

Possuía na época 1,5 milhão de habitantes, perdeu 18 mil

soldados;

Uruguai:

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POLÍTICA EXTERNA: GUERRA DO PARAGUAI (1865-70)

Um Balanço da Guerra:

Brasil:

Incorporou territórios;

Garantiu a ligação fluvial com o sul do Mato Grosso;

Conservou a hegemonia na região, mas tudo isso a um custo

muito alto;

23 917 mortos em combates;

Há estudos que estimam em 100 mil, entre civis e militares;

614 mil contos de réis (11 vezes o orçamento do governo em

1864);

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SEGUNDO

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A B O L I Ç Ã O

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SEGUNDO REINADO

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ABOLIÇÃO E REPÚBLICA

O processo de abolição:

Foi longo e contou com ampla participação popular:

Escravizados;

Ativistas;

Intelectuais negros e brancos, chamados, na época, de

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A S L E I S

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ABOLIÇÃO E REPÚBLICA

Lei do Ventre-Livre – Lei Visconde do Rio Branco

(Lei n.º 2.040, de 28 setembro de 1871):

– Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daquelles filhos menores e sobre a libertação annaul de escravos...

A Princeza Imperial Regente, em nome de Sua Magestade o Imperador e Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os subditos do Imperio que a Assembléa Geral Decretou e ella Sanccionou a Lei seguinte:

Art. 1º Os filhos de mulher escrava que nascerem no Imperio desde a data desta lei,

serão considerados de condição livre.

§ 1º Os ditos filhos menores ficarão em poder o sob a autoridade dos senhores de suas

mãis, os quaes terão obrigação de crial-os e tratal-os até a idade de oito annos completos. Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãi terá opção, ou de receber do Estado a indemnização de 600$000, ou de utilisar-se dos serviços do menor até a idade de 21 annos completos. [...] José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco.

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25 de março de 1884

Para refletir sobre um 25 de março simbólico e controverso

Neste domingo, o cearense teve pela sétima vez um feriado de 25 de março.

Graças à aprovação da Emenda Constitucional nº 73 pela Assembleia Legislativa em dezembro de 2011, de autoria do deputado Lula Morais (PCdoB), o dia tornou-se a data magna do Estado. Uma alusão a 1884. Mas você sabe o que aconteceu naquele ano a ponto de o calendário oficial ser evocado?

De forma pioneira, o Ceará decretou a libertação dos seus escravos. O ato ocorreu no hoje município de Redenção, distante 55 quilômetros de Fortaleza, e pouco menos de quatro anos antes de todo o País abolir o sistema escravagista, em 13 de maio, com a Lei Áurea. “É uma data significativa porque foi um marco no movimento abolicionista. Do ponto de vista econômico, repercutiu pouco. Mas, do ponto de vista social, é importante simbolicamente”, classifica o doutor em história social, Eurípedes Antônio Funes.

Segundo ele, mesmo o número de escravos do Ceará não chegando a 3% da população à época, a abolição repercutiu no resto do País. “Joaquim Nabuco que o diga”, pontua, referindo-se ao fato de o político pernambucano - e principal voz contra os escravocratas brasileiros - ter divulgado o movimento cearense como exemplo em vários de seus discursos.

1881: “Greve dos Jangadeiros”:

Liderados por José Napoleão e Francisco José do Nascimento.

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ABOLIÇÃO E REPÚBLICA

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ABOLIÇÃO E REPÚBLICA

Lei dos Sexagenários – Lei Saraiva-Cotegipe

(Lei n.º 3.270,

de 28 setembro de 1885) –

“Lei da Gargalhada Nacional”:

– A lei beneficiou poucos escravos, pois eram raros os que atingiam esta idade, devido a vida sofrida que levavam. Os que chegavam aos 60 anos de idade já não tinham mais condições de trabalho. Portanto, era uma lei que acabava por beneficiar mais os proprietários, pois podiam libertar os escravos pouco produtivos. Sem contar que a lei apresentava um artigo que determinava que o escravo, ao atingir os 60 anos, deveria trabalhar por mais 3 anos, de forma gratuita, para seu proprietário.

D. Pedro II, por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber a todos os Nossos súditos que a Assembléia Geral Decretou e Nós Queremos a Lei seguinte:

Art. 1° Proceder-se-á em todo o Império a nova matrícula dos escravos, com declaração do

nome, nacionalidade, sexo, filiação, se for conhecida, ocupação ou serviço em que for empregado idade e valor calculado conforme a tabela do §3º.

• Exigia que eles trambalhassem gratuitamente por mais três anos a título de indenização ou até completar 65 anos. (Projeto Saraiva);

• Estipulava uma multa de 500 a 1 000 réis para os que protegessem ou acolhessem escravos fugidos.

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ABOLIÇÃO E REPÚBLICA

Lei dos Sexagenários – Lei Saraiva-Cotegipe

(Lei n.º 3.270,

de 28 setembro de 1885): –

“Lei da Gargalhada Nacional”:

Ao contrário do que desejavam seus promotores, a Lei provocou:

• Radicalização da luta contra a escravidão;

• Fugas em massa das propriedades de seus donos;

• Os maquinistas retardaram a marcha do trem para

que os escravizados pudessem saltar;

• Os gráficos negavam-se a imprimir textos defendendo

a escravidão;

• 1887: Os militares lançaram um manifesto, afirmando

que não mais fariam o papel de capitão do mato, isto é, não perseguiriam mais escravizados em fuga.

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ABOLIÇÃO E REPÚBLICA

Lei Áurea – Lei João Alfredo

(Lei n.º 3.353, de 13

maio de 1888):

Esta lei declarava extinta a escravidão no Brasil.

A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a Lei seguinte:

Art. 1º É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.

Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.

Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.

Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67.º da Independência e do Império.

Princesa Imperial Regente.

Dona Isabel, Princesa imperial do Brasil e regente do Império quando da assinatura da Lei Áurea, pela qual ficou conhecida como "A Redentora"

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ABOLIÇÃO E REPÚBLICA

Lei Áurea – Lei João Alfredo

(Lei n.º 3.353, de 13 maio de

1888):

A Lei não previa qualquer medida legal para integrar de maneira justa e

digna o escravo liberto à sociedade brasileira.

Estimativa um ano antes:

723 419 pessoas (– de 5% da população brasileira).

Não encontramos nenhuma preocupação em defender os ex-escravos

contra o racismo ou criar condições para que conseguissem obter

alguma propriedade, emprego, etc.

Nenhuma indenização ou pensão.

A Lei também contribuiu para o desgaste

da monarquia: muitos

fazendeiros

escravistas,

inconformados

de

não

terem

sido

indenizados, aderiram à República

(REPUBLICANOS DE ULTIMA HORA).

Dona Isabel, Princesa imperial do Brasil e regente do Império quando da assinatura da Lei Áurea, pela qual ficou conhecida como “A Redentora”

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