MÓDULO 3 SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA

(1)

Murta

MÓDULO 3

SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA

Lean Manufacturing System

(2)

Murta

OBJETIVOS

Apresentar e analisar os desperdícios da produção; Analisar os principais indicadores de produtividade no chão de fábrica;

Apresentar os princípios e objetivos da Manufatura Enxuta;

Apresentar e discutir as ferramentas para combater os desperdícios da produção.

Analisar as vantagens e limitações do sistema. Sistema de Manufatura Enxuta

(3)

Murta

DESPERD

DESPERDÍÍCIOCIO

Qualquer atividade humana que absorve recursos mas não cria valor: erros que exigem retificação, produção de itens que ninguém deseja, e acúmulo de itens nos estoques, etapas de processamento que na verdade não são necessárias, movimentação de funcionários e transporte de mercadorias de um lugar para outro sem propósito, grupos de pessoas em uma atividade posterior que ficam esperando porque uma atividade anterior não foi realizada dentro do prazo, e bens e serviços que não atendem às necessidades do cliente.

Womack,James P. e Jones, Daniel T. – “A Mentalidade Enxuta nas Empresas”, 1998.

(4)

Murta

VALOR AGREGADO

O valor real de um produto, processo ou sistema é o grau de aceitabilidade de um produto pelo cliente e, portanto, é o índice final do valor econômico. Quanto maior é o valor real de um item sobre outro que sirva para a mesma finalidade, maior será a probabilidade de vencer a concorrência.

Csillag, João Mário – “Análise de Valor”, 1995

(5)

Murta

Valor de uso

É o mínimo de dinheiro necessário para dotar o produto da função de uso. A função de uso é aquela que permite fornecer ao cliente/consumidor o desempenho que ele espera de um produto ou serviço. Valor de estima

Valor de estima

É o mínimo de dinheiro necessário para dotar o produto da função de estima. A função de estima (beleza, estética, aparência, “status”, etc.) está ligada ao desejo de possuir o produto ou serviço.

Valor de Uso e valor de Estima

(6)

Murta

Portanto,

Focalizando o processo produtivo de uma empresa manufatureira, que o que agrega valor ao produto é a operação produtiva que é realizada para cumprir os requisitos do cliente ou consumidor final.

É estratégico que a alta gerência de uma empresa vise fornecer produtos ou serviços valorizados a partir do ponto de vista do cliente ou consumidor e não a partir da visão interna da organização. O mercado está cada vez menos disposto a adquirir produtos que não tenham os valores segundo as suas necessidades e expectativas.

(7)

Murta

CLIENTE TENDÊNCIA DO MERCADOTENDÊNCIA DO MERCADO

PREÇO _{PERFIL DO MERCADO}

PERFIL DOS PRODUTOS

PERFIL DA PRODUÇÃO

PERFIL DOS CUSTOS ALTO DESPERDÍCIO MONTAGEM PADRONIZADA TEMPO DE RESPOSTA FLEXIBILIDADE QUALIDADE e PREÇO VALOR AGREGADO LOTES PEQUENOS MULTIPLICAÇÃO DE ALTERNATIVAS LOTES GRANDES

(8)

Murta

TEMPO DOS OPERADORES NA FÁBRICA

Desperdício Agregação de

valor ao produto

DESPERDÍCIO

Esperar por materiais;

Observar máquinas operando;

Produzir defeitos; Procurar ferramentas; Consertar máquinas;

Produzir itens desnecessários. Sistema de Manufatura Enxuta

(9)

Murta

TEMPO DOS MATERIAIS NA FÁBRICA

Desperdício Agregação de valor ao produto DESPERDÍCIO Transporte; Armazenagem; Inspeção; Retrabalho. Sistema de Manufatura Enxuta

(10)

Murta

TEMPO DAS MÁQUINAS NA FÁBRICA

Agregação de valor ao produto Desperdício DESPERDÍCIO Setup; Quebra da máquina; Manutenção corretiva;

Produção de itens defeituosos;

Produção de itens desnecessários.

(11)

Murta

Taiichi Ono

Taiichi Ono:

Vice-presidente da Toyota Motor Company. Identificou os sete desperdícios da produção.

Shigeo Shingo

Shigeo Shingo::

Divulgou os sete desperdícios da produção e ajudou a identificar os caminhos para eliminá-los.

(12)

Murta OS DESPERDÍCIOS DA PRODUÇÃO OS DESPERDÍCIOS DA PRODUÇÃO Desperdício de Superprodução; Desperdício de Espera; Desperdício de Transporte; Desperdício de Processamento; Desperdício de Movimento;

Desperdício de Produzir Produtos Defeituosos; Desperdícios de Estoques. 1 2 3 4 5 6 7

(13)

Murta

1

1 -- DESPERDÍCIO DE SUPERPRODUÇÃODESPERDÍCIO DE SUPERPRODUÇÃO

É o desperdício de se produzir antecipadamente à demanda, para o caso de os produtos serem requisitados no futuro.

2

2 -- DESPERDÍCIO DE ESPERADESPERDÍCIO DE ESPERA

É o material que está esperando para ser processado, formando filas que visam garantir altas taxas de utilização dos equipamentos.

(14)

Murta

3

3 -- DESPERDÍCIO DE TRANSPORTEDESPERDÍCIO DE TRANSPORTE

O transporte e a movimentação de materiais são atividades que não agregam valor ao produto e são necessários devido às restrições do processo e das instalações, que impõem grandes distâncias a serem percorridas pelo material ao longo do processamento.

4

4 -- DESPERDÍCIO DE PROCESSAMENTODESPERDÍCIO DE PROCESSAMENTO

Desperdício inerente a um processo não otimizado, ou seja, a existência de etapas ou funções do processo que não agregam valor ao produto.

(15)

Murta

5

5 -- DESPERDDESPERDÍÍCIO DE MOVIMENTOCIO DE MOVIMENTO

Desperdícios presentes nas mais variadas operações do processo produtivo. Esse desperdício acontece na interação entre o operador, a máquina e o material que está sendo processado.

6

6 -- DESPERDÍCIO DE PRODUZIR ITENS DEFEITUOSOSDESPERDÍCIO DE PRODUZIR ITENS DEFEITUOSOS Desperdícios gerados pelos problemas de qualidade. Produtos defeituosos significa desperdício de materiais, mão-de-obra, uso de equipamentos, além da movimentação e armazenagem de materiais defeituosos.

(16)

Murta

7

7 -- DESPERDÍCIO DE ESTOQUESDESPERDÍCIO DE ESTOQUES

No sistema de produção tradicional os estoques tem sido utilizados para evitar descontinuidades do processo produtivo frente aos problemas de produção.

Problemas de Qualidade:Problemas de Qualidade: estoque gera independência entre os estágios do processo produtivo.

Problemas de Quebra de MProblemas de Quebra de Mááquina:quina: estoque permite fluxo contínuo de produção, mesmo com quebra de máquina.

Problemas de PreparaProblemas de Preparaçção de Mão de Mááquina ( quina ( setupsetup ):): lotes grandes compensam custos de preparação das máquinas.

(17)

Murta

Os problemas da qualidade são

mascarados pelo estoque em processo

Grande estoque de peças defeituosas já produzidas quando o problema é identificado pela operação seguinte

?!! ?!! Sistema de Manufatura Enxuta

(18)

Murta

O CUSTO REAL: O CUSTO REAL:

EFICIÊNCIA FINANCEIRA E QUALIDADE EFICIÊNCIA FINANCEIRA E QUALIDADE

A redução dos custos de produção, visando a maximização dos lucros, é essencial para qualquer empresa, independentemente da estrutura de mercado em que se situa.

Rosseti, José Pascoal. “Intriodução à Economia”, 2000

A economia de mercado, regida pelas leis da oferta e da procura, exige das empresas a redução contínua dos seus custos, em particular os custos do processo produtivo. A redução dos custos do processo produtivo dá segurança à empresa para negociar o preço com os clientes.

(19)

Murta

O CUSTO FINANCEIRO

É função do tempo total de permanência do produto na empresa, desde sua entrada no setor de recebimento, como matéria-prima, até sua saída da fábrica em forma de produto final. Por custo financeiro entende-se os juros sobre o capital aplicado na compra de matéria-prima, no pagamento da mão-de-obra aplicada na produção, nos gastos de energia elétrica e outros recursos necessários à produção.

(20)

Murta

O CUSTO PELA M

O CUSTO PELA MÁÁ QUALIDADEQUALIDADE

É o custo gerado pela falta de qualidade do processo produtivo. De modo geral, na indústria brasileira, este custo ainda apresenta valores relevantes.

Tempo de

gerenciamento

Tempo de engenharia Parada de linha

Aumento dos estoques Perdas de pedido

Assistência ao campo Mão-de-obra Matéria-prima Retrabalhos

(21)

Murta Matéria-prima Custos Indiretos Mão-de-obra PV = CT x K Onde: PV = Preço de Venda CT = Custo Total K = Coeficiente de lucro e segurança

K= ?

K = 2?; 4?; 5?

K = 1,6

(22)

Murta

Preço de Venda = Custo + Lucro

Para o mercado o custo passa a ser apenas todo o valor agregado ao produto provocado pela real necessidade de transformação da matéria-prima até o produto final, embalado e entregue ao cliente.

Lucro = Preço de Venda - Custo Ou:

Custo = Preço de Venda - Lucro Exigido pelos Acionistas

(23)

Murta

INDICADORES DE PRODUTIVIDADE DO

PROCESSO PRODUTIVO

Lead Time de Produ

Lead Time de Produççãoão

É o tempo decorrido entre a entrega da matéria-prima ao setor de fabricação e a saída do produto acabado na linha de montagem/teste final, pronto para ser embalado e entregue ao cliente.

Í

Índice de Nivelamentondice de Nivelamento

É a relação (expressa em percentual ) entre a quantidade de itens no processo produtivo que formam produtos completos, conforme as necessidades do cliente, e a quantidade total de itens no processo produtivo.

N

Níível de Defeitosvel de Defeitos

É a relação (expressa em percentual ou em partes por milhão -ppm) entre os itens não conformes e o total de itens gerados pelo processo produtivo.

(24)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta

Um sistema de administração da produção que

promove um combate total aos desperdícios.

PENSAMENTO ENXUTO:

PENSAMENTO ENXUTO: “

“É uma forma de especificar valor, alinhar na melhor

seqüência as ações que criam valor, realizar essas atividades sem interrupção toda vez que alguém as solicita e realizá-las de forma cada vez mais eficaz”.

Womack e Jones - “A mentalidade Enxuta nas Empresas” -1998

MANUFATURA ENXUTA

(25)

Murta

Redução de

Set up operador flexívelCélula e Autonomação

5s’s MPT

Sistema puxado (Kanban), balanceado e nivelado

Forn eced

or Fabricante

Cli_en te

(26)

Murta

OS PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO ENXUTO

1. Especificar Valor

2. Identificar o Fluxo de Valor

3. Garantir o Fluxo

4. Trabalhar com Produção Puxada

(27)

Murta

1

1 -

-

Especificar Valor

O valor deve ser especificado para cada produto, deve atender às necessidades dos clientes a um preço específico, em um momento específico.

Visão sistêmica com foco no cliente

O custo-alvo na definição de valor – eliminar desperdício

(28)

Murta

2

2 -

-

Identificar o Fluxo de Valor

O fluxo de valor é o conjunto de todas as ações específicas necessárias para se levar um produto específico a passar pelas três tarefas gerenciais críticas:

Solução de problemas: vai da concepção até o lançamento do produto, passando pelo projeto detalhado e engenharia de processo;

Gerenciamento da Informação: Vai do recebimento do pedido até a entrega, seguindo um cronograma detalhado;

Transformação Física: Vai da matéria-prima ao produto acabado nas mãos do cliente.

(29)

Murta

FORNECEDORES CLIENTES E

USUÁRIOS A FÁBRICA

FLUXO TOTAL DE VALOR

FLUXO DE PROJETO: da concepção até o lançamento no mercado

FLUXO DA PRODUÇÃO: da matéria-prima até o cliente

Olhar o todo para otimizar

(30)

Murta

3

3 -

-

Garantir o Fluxo

Fluxo contínuo de valor para os clientes

Fluxo contínuo para cada produto

Calcular o tempo takt para cada produto

“Uma vez que para um determinado produto o valor tenha sido especificado com precisão, o fluxo de valor mapeado, as etapas que não agregam valor eliminadas, é fundamental que o valor em processo flua, suave continuamente, dentro das três tarefas gerencias críticas: solução de problemas, gerenciamento da informação e transformação física”.

(31)

Murta

4

4 -

-

Trabalhar com Produ

ç

ão Puxada

Produção puxada significa que um processo inicial não deve produzir um bem ou serviço sem que o processo posterior (o cliente) o solicite.

“Não fabrique produto algum a não ser que seja necessário, então fabrique o produto rapidamente”

Womack e Jones - “A mentalidade Enxuta nas Empresas” -1998

Fluxo e Produção Puxada Fluxo e Produção Puxada

Ganhos de produtividade

(32)

Murta

5

5 -

-

Buscar a Perfei

ç

ão

Transparência de ações;

Kaikaku: melhoria radical;

Kaizen: As equipes de produto, em diálogo direto com o cliente, devem procurar formas de melhorar continuamente o fluxo de valor.

P D C

(33)

Murta

OS OBJETIVOS DO SISTEMA DE OS OBJETIVOS DO SISTEMA DE

MANUFATURA ENXUTA MANUFATURA ENXUTA

1. Integrar e otimizar o sistema de Manufatura 2. Produzir um produto com qualidade

3. Produzir somente em função da demanda 4. Reduzir o custo de produção

5. Desenvolver flexibilidade de produção

6. Manter os compromissos assumidos com clientes e

fornecedores _{Lubben, Richard T.}

(34)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta 1

1 -- INTEGRAR E OTIMIZAR O INTEGRAR E OTIMIZAR O SISTEMA DE MANUFATURA

SISTEMA DE MANUFATURA

¾ É preciso integrar todas as partes do sistema de manufatura, buscando sempre a otimização do sistema como um todo. Qualquer processo ou atividade que não agrega valor ao produto é desperdício e precisa ser eliminado;

¾ A integração e otimização de um sistema de manufatura é um processo contínuo de redução do número de etapas estanques, necessárias para completar um processo em particular.

(35)

Murta

Uma das 7 Perdas Adiciona Valor? _SIM Kaizen: melhoria contínua NÃO Atividade N

Super-Produção (fazendo mais que o solicitado)

Espera ( por peças, setup, ferramentas)

Transporte (movimentação em longa distância )

Processamento (operações desnecessárias )

Movimento(sem trabalho )

Defeitos (sucata, retrabalho, etc. )

Inventário ( Estoque vs. Pedido)

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES

(36)

Murta

2 –– PRODUZIR UM PRODUTO COM QUALIDADEPRODUZIR UM PRODUTO COM QUALIDADE

A Qualidade deve ser assegurada ao longo do processo A Qualidade deve ser assegurada ao longo do processo ¾

¾ O sistema puxado precisa e exige um ambiente produtivo que forneça produtos com qualidade;

¾

¾ Cada processo de produção deve passar um produto de qualidade para a etapa seguinte;

¾

¾ A Manufatura enxuta exige que cada pessoa envolvida no processo produtivo seja educada e treinada para aceitar a responsabilidade pelo nível de qualidade do seu trabalho.

(37)

Murta

O Sistema de Manufatura Enxuta 3

3 -- PRODUZIR SOMENTE EM FUNPRODUZIR SOMENTE EM FUNÇÇÃO DA DEMANDAÃO DA DEMANDA Sistema de Manufatura Enxuta

Problemas:

Problemas: refugos, quebras, longos tempos de preparação

ESTOQUES ESTOQUES

X

(38)

Murta

4 -- REDUZIR OS CUSTOS DE PRODUREDUZIR OS CUSTOS DE PRODUÇÇÃOÃO

¾

¾ É o objetivo mais evidente e factível com a implementação da Manufatura Enxuta

¾

¾ A Manufatura Enxuta declara guerra ao desperdício e busca de forma determinada e contínua a redução dos custos do processo de manufatura como um todo.

¾

¾ É fundamental que a engenharia projete visando a fabricabilidade do produto.

(39)

Murta

5 -- DESENVOLVER FLEXIBILIDADE DE PRODUÇÃODESENVOLVER FLEXIBILIDADE DE PRODUÇÃO

¾

¾ Minimizar os fatores de restrição na produção;

¾

¾ Ser capaz de obter materiais rapidamente e de preparar um processo de produção em curto espaço de tempo e a custo mínimo;

¾

(40)

Murta

Variedade de produto Variedade de produto Variedade de produto Variedade do processo Variedade do processo Variedade do processo ABORDAGEM LEAN ABORDAGEM LEAN ABORDAGEM CLÁSSICA ABORDAGEM CLÁSSICA

(41)

Murta

6 –– MANTER OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS COM MANTER OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS COM CLIENTES E FORNECEDORES

CLIENTES E FORNECEDORES

¾

¾ Manter os compromissos é o elo final que permite que as empresas fabricantes individuais se juntem em um processo industrial contínuo;

¾

¾ Os fornecedores, clientes e empregados precisam de uma posição clara da alta administração de que a empresa pretende permanecer competitiva no mercado;

¾

¾ Planejar para manter os compromissos é um processo de determinar as etapas necessárias para atender aos planos de entrega, níveis de qualidade e margens de lucro.

(42)

Murta

AS FERRAMENTAS LEAN PARA COMBATER OS AS FERRAMENTAS LEAN PARA COMBATER OS

DESPERDÍCIOS DA PRODUÇÃO DESPERDÍCIOS DA PRODUÇÃO 1. Mudança de mentalidade

2. Organização do local de trabalho – 5S’s 3. Nivelamento da produção

4. Fluxo contínuo e Kanban

5. Manutenção Produtiva Total

6. Redução do tempo de preparação (set up) 7. Automação racional

8. Produção celular e operador flexível 9. Garantia da qualidade

(43)

Murta

1

1 -- MUDANÇA DE MENTALIDADEMUDANÇA DE MENTALIDADE

EDUCAÇÃO E TREINAMENTO

Uma organização não precisa apenas de gente boa; precisa de gente que vai se aprimorando sempre através de formação

adequada. E. W.Deming, 1990

Todos precisam entender:

A necessidade do sistema de Manufatura Enxuta e como a sua participação no processo irá melhorar o desempenho da empresa;

Como o melhor desempenho da empresa os ajudará;

As novas regras e os novos procedimentos;

A necessidade de comprometimento para a solução dos problemas.

(44)

Murta

Empowerment

Transparência das ações

Trabalho em equipe

PDCA

ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA MUDANÇA DE MENTALIDADE MUDANÇA DE MENTALIDADE

(45)

Murta

2 -- ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO -- 5S’s 5S’s (HOUSEKEEPING) (HOUSEKEEPING) Seiri Seiton Senso de utilização Senso de Padronização Seiketsu Seiso Senso de limpeza Senso de localização Shitsuke Senso de responsabilidade

(46)

Murta

SEIRI

SEIRI -- SENSO DE UTILIZAÇÃOSENSO DE UTILIZAÇÃO

Tudo o que não for necessário para a produção num futuro próximo deve ser removido :

Inventário de material em processo;

Excesso de equipamento, ferramental, material de

uso pessoal.

Contribuição dessa atividade: liberação de espaço e de materiais, que poderão ser aproveitados em outras áreas.

(47)

Murta

SEITON

SEITON -- SENSO DE LOCALIZAÇÃOSENSO DE LOCALIZAÇÃO

Cada coisa deve ter o seu lugar para que, sendo necessária, seja encontrada facilmente.

Princípio da Visibilidade: o principal objetivo da locação é criar a habilidade de detectar que algo não está onde deveria estar.

(48)

Murta

SEITON

(49)

Murta

SEITON

A localização procura:

Demarcar o lugar de cada objeto, Melhorar o acesso a esses objetos,

Devolver os objetos usados para uma locação fixa, Manter os objetos que são usadas em conjunto,

(50)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta SEITON

(51)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta SEISO

SEISO -- SENSO DE LIMPEZASENSO DE LIMPEZA

Um local de trabalho limpo transmite a mensagem de

que ali se procura trabalhar com qualidade.

Deve-se limpar adequadamente as máquinas,

dispositivos, equipamentos, chão, paredes, teto, etc.

Limpeza suficiente para evitar problemas de

qualidade e manutenção, saúde e segurança.

O gerente deverá procurar reduzir

(52)

Murta

SEIKETSU

SEIKETSU -- SENSO DE PADRONIZAÇÃOSENSO DE PADRONIZAÇÃO

É o senso de conservação, pois a definição de

padrões é fundamental para a manutenção dos progressos alcançados pelo grupo.

Trata-se de definir padrões e procedimentos para

as melhorias alcançadas.

Procura-se registrar os padrões definidos: pasta

(53)

Murta

SHITSUKE

SHITSUKE -- SENSO DE DISCIPLINASENSO DE DISCIPLINA

Disciplina é trabalhar conscientemente através de

regras de organização, locação e limpeza.

Trata-se de valorizar o espírito de equipe,

eliminando a necessidade de fiscalização externa: os membros da equipe são os responsáveis;

Procura-se incentivar a autodisciplina, eliminar a

insegurança nas ações pessoais e consolidar a cultura dos 5 S.

(54)

Murta

3 –– NIVELAMENTO DA PRODUÇÃONIVELAMENTO DA PRODUÇÃO

Exige:

Trabalhar com lotes menores

Flexibilidade dos operadores

Redução de set up

(55)

Murta

Nivelamento da Produção

Nivelar o mix de produtos significa

distribuir a produção de diferentes

produtos uniformemente durante um

período de tempo.

“Alinhar o mix da produção com

as necessidades do mercado”

(56)

Murta

1--- 20 1--- 20 A B C C B A

Nivelamento da Produção

(57)

Murta

1--- 20

A B C

Nivelamento da Produção

Produto A: produzido nos 8

primeiros dias do mês;

Produto B: produzido nos 7

dias seguintes;

Produto C: produzido nos 5

(58)

Murta

1--- 20

C

B

A

Produtos A, B e C passam a ser montados diariamente nas seguintes proporções de horas diárias: Produto A: 40% Produto B: 35% Produto C: 25%

Nivelamento da Produção

(59)

Murta

A fabricação mesclada dos produtos A, B e C ao longo do mês permite aos setores de fabricação alimentar a montagem final de forma constante e ao mesmo tempo reduzir o estoque de peças fabricadas;

O lote de fabricação passa ser igual à demanda diária e não à demanda mensal, como se fazia na produção em massa;

Possibilidade de redução dos tempos envolvidos nos processos;

Nivelar o mix requer esforços na montagem, tais como mais trocas, necessidade de manter todas as variações de componentes da linha durante todo o tempo.

Nivelamento da Produção

(60)

Murta

Balanceamento de Linha

“Sincronizar o ritmo da produção com o ritmo da demandaSincronizar o ritmo da produção com o ritmo da demanda” Distribuir uniformemente cargas entre os recursos produtivos

para que todos trabalhem de acordo com o tempo takt.

Tempo de trabalho disponível por período Demanda do mercado por período

Tempo Takt =

Produzir de acordo com o Tempo Takt requer: Ambiente organizado;

Eficiente sistema de manutenção; Tempos de set up reduzidos.

(61)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta Disponibilidade de mão-de-obra por turno = 8 h 36 min Tempo para café por turno = 10 min

Outros (telefone, banco, reuniões, etc) por turno = 30 min

Disp. de Mão-de-obra (DPO) = 2 x ( 8 h 36 min - 40 min ) = 952 min 1 (um) mês tem 21 dias úteis

1 avião tem 22 revestimentos estirados 12 aviões/ mês 12 21 = 0,57 aviões/dia 0.57 x 22 = 12,5 peças/dia TT = DPO 12,5 x DMA Para DMA = 1 TT = 952 12,5 = 76,2 min/peça Tempo

(62)

Murta EXEMPLO DE BALANCEAMENTO EXEMPLO DE BALANCEAMENTO ESTAMPARIA ABC ESTAMPARIA ABC E st am p aria 1s 39s 46s 62s 40s S o ld a M o n ta g em S o ld a M o n ta gem

Tempos atuais de ciclos

Tempo Takt 60s

(63)

Murta S o ld a M o n ta g em S o ld a _Mon ta g em Tempo Takt 60s

Tempos dos ciclos da célula solda

Tempos dos ciclos da célula solda--montagem montagem depois de um

depois de um kaizenkaizen de processode processo ESTAMPARIA ABC

ESTAMPARIA ABC

(64)

Murta

Situação 1: (Um turno: DMO = 480 min/dia; DMA = 1)

Fábrica Mercado Capacidade de processamento 1min/peça Tempo Takt 4,8 min/peça Ociosidade DMO: Disponibilidade de Mão-de-Obra

DMA: Disponibilidade de Máquina Demanda : 100 peças/dia Fábrica Mercado Capacidade de processamento 4min/peça Tempo Takt 4,8 min/peça Ociosidade

(65)

Murta Fábrica Mercado Capacidade de processamento 6 min/peça Tempo Takt 4,8 min/peça Não atende Restrição na produção

É possível melhorar o processo? Sim.

Fábrica Mercado

Tempo Takt 4,8 min/peça

Atende Boa relação

Capacidade de processamento

4,5 min/peça

Através do Lean Manufacturing

(66)

Murta Fábrica Mercado Capacidade de processamento 4,5 min/peça Tempo Takt 1,2 min/peça Não atende Falta de capacidade Demanda : 400 peças/dia Fábrica Mercado Capacidade de processamento 4,5 min/peça Tempo Takt 2,4 min/peça

Segundo turno? Sim.

Situação 6: (Dois turnos: DMO = 960 min/dia; DMA = 1)

Não atende Falta de capacidade Sistema de Manufatura Enxuta

(67)

Murta Fábrica Mercado Capacidade de processamento 4,5 min/peça Tempo Takt 4,8 min/peça Atende Boa relação Redução da Demanda : 200 peças/dia

Situação 7: (Dois turnos: DMO = 960 min/dia; DMA = 1)

(68)

Murta

4 –– FLUXO CONTÍNUO E KANBANFLUXO CONTÍNUO E KANBAN FLUXO CONTÍNUO

Significa produzir uma peça de cada vez, sendo cada item passado imediatamente de um estágio do processo para para o seguinte;

O fluxo contínuo é modo mais eficiente de produzir e todos os esforços devem ser envidados para implementa-lo.

(69)

Murta

FLUXO CONTÍNUO

FLUXO CONTÍNUO –– ONE PIECE FLOWONE PIECE FLOW

(70)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta SISTEMA PUXADO COM BASE EM SISTEMA PUXADO COM BASE EM

SUPERMERCADOS

SUPERMERCADOS -- KANBANKANBAN

Palavra japonesa que significa cartão, símbolo ou painel;

É uma ferramenta gerencial de controle de produção através do uso de cartões onde quem determina a fabricação do lote de um centro produtivo é o consumo das peças realizado pelo centro produtivo subseqüente;

O objetivo é minimizar os estoques do material em processo, produzindo em pequenos lotes, com qualidade, somente o necessário e quando necessário.

A pioneira no uso do kanban foi a Toyota Motor Company.

(71)

Murta

KANBAN

KANBAN DE RETIRADA KANBAN DE RETIRADA KANBAN DE PRODUÇÃO KANBAN DE PRODUÇÃO KP: Kanban de Produção Código: AL-235

Descr.: Placa tipo 28 Lote: 16 peças

C.P.: Célula F-28 Arm.: F-28

KT: Kanban de Retirada Código: AL-235

Descr.: Placa tipo 28 Lote: 16 peças

C.P de origem: Célula F-28 C.P de destino: Linha L-10

(72)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta Algumas vantagens do

Algumas vantagens do KanbanKanban::

O material em processo é limitado e controlado pelo número de cartões em circulação;

A eficácia do sistema é medida pela adequada redução do número de cartões em circulação;

As necessidades de reposição são identificadas visualmente;

A burocracia é substancialmente eliminada;

O sistema força a melhora da qualidade do processo produtivo.

(73)

Murta

O problema é rapidamente identificado e o funcionário da operação seguinte procura auxiliar a resolver o problema na fonte, para que o fluxo possa continuar.

A redução de estoques ajuda a

identificar os problemas.

(74)

Murta

O

O Kanban Kanban EletrônicoEletrônico

O quadro Kanban é substituído por um painel eletrônico.

Os cartões kanban são substituídos por LED’s.

Através de terminais pode-se monitorar a situação da produção a distância.

(75)

Murta

Processo fornecedor

A

Processo cliente

B

produto _produto

Kanban de produção Kanban de Retirada

supermercado

O FLUXO DO

(76)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta O CONTROLE DA PRODU

O CONTROLE DA PRODUÇÇÃO VIA FIFO OU CONWIPÃO VIA FIFO OU CONWIP

supermercado Processo 1 Processo 4 Processo 3 Processo 2 kanban

FIFO FIFO FIFO FIFO

¾ Não há supermercados entre processos; ¾ Limita o inventário dentro do sistema.

(77)

Murta 5

5 -- MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL -- MPTMPT 1ª Etapa 2ª Etapa 5ª Etapa 3ª Etapa 6ª Etapa 7ª Etapa 4ª Etapa

----/----/---1ª Limpeza básica (aspecto visual).

----/----/---2ª Elaborar folha de verificação de rotina.

----/----/---3ª Verificações de rotina sendo executadas.

----/----/---4ª Localização de defeitos e execução de pequenos reparos.

----/----/---5ª Eliminação de desperdício.

----/----/---6ª Implantação/execução das verificações de rotina oficiais.

----/----/---7ª Execução de manutenção espontânea e trabalho compartilhado.

Prazo Etapa

(78)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL -- MPTMPT

Visão Taylorista: operários especializados em tarefas de produção diretas: carregar e descarregar

máquinas, soldar componentes, testar funcionalidade.

Conseqüência:

Técnico de manutenção - trabalhador de elite;

Situação de quebra da máquina: operador e a máquina ociosos até a chegada do especialista em manutenção. Fluxo de produção interrompido, formação de estoques (desperdício).

(79)

Murta

Lean Î MPT: visibilidade dos problemas e prevenção.

Objetivo:

Objetivo: Através de um programa regular, busca manter disponíveis as máquinas, equipamentos, calibradores, etc, para não interromper o fluxo produtivo;

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

(80)

Murta

É um programa de manutenção no qual os operadores participam ativamente na preservação das máquinas e equipamentos, com o objetivo de garantir o fluxo de produção contínuo e suave.

É importante para preservar o equipamento e garantir a qualidade. Numa fábrica onde a produção de emergência sempre prevalece, o tempo para manutenção vem por último e os equipamentos não param, até que a manutenção não seja mais

preventiva

preventiva e sim corretiva, com os conseqüentes corretiva prejuízos para a produção.

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

(81)

Murta

A participação dos operadores na manutenção preventiva dos equipamentos é importante e desejada;

Eles não devem ser responsáveis pela reparação completa dos equipamentos ⇒ prejuízo no fluxo de produção, mas por reparos leves e procedimentos de prevenção;

Operadores que ajudam a zelar pelo equipamento o entendem melhor e é menos provável que abusem dele;

Aumento da sensibilidade à qualquer alteração no som ou movimento que pode significar um potencial desvio da operação normal.

MPT

(82)

Murta

Calor

Vibração

Vazamento Ruído

MPT

(83)

Murta

6 -- REDUÇÃO DE SET UPREDUÇÃO DE SET UP

Set up baixo possibilita trabalhar com lotes pequenos;

Proporciona mais disponibilidade de máquinas;

Fundamental para a flexibilidade do processo produtivo.

Tempo de processo Tempo de Set up Aumento de produtividade Operação Gargalo

(84)

Murta Custo de manutenção dos estoques Custo total Custo de preparação de máquina Quantidade Lote econômico Custo $

O MODELO TRADICIONAL DE DETERMINAÇÃO DO LOTE ECONÔMICO

(85)

Murta

NOVA ABORDAGEM:

REDUÇÃO DO CUSTO DE PREPARAÇÃO DE MÁQUINA

1 Tamanho ideal do lote Quantidade

Custo de manutenção dos estoques Custo total Custo de preparação de máquina Custo $

(86)

Murta

REDUÇÃO DE SETUP

Manufatura Enxuta

Manufatura Enxuta: busca reduzir continuamente o

tempo de preparação (

setup

) das máquinas e equipamentos.

TEMPO:

TEMPO: única fonte que não pode ser adquirida antes

da necessidade, não pode ser armazenada e não pode ser recuperada.

TEMPO

TEMPO = focalização da MEME sobre desperdício

(87)

Murta

Shigeo Shingo: Single Minute Exchange of Die - SMED

SMED = IED + OED

IED: Inside Exchange of Die -preparação interna

OED: Outside Exchange of Die -preparação externa

(88)

Murta

SMED = IED + OED

IED - preparação interna: ações que inevitavelmente requerem que a máquina esteja parada para serem executadas.

OED - preparação externa: ações que podem ser executadas enquanto a máquina está operando. (50% de redução).

(89)

Murta

Necessidade de pré-aquecimento

(90)

Murta

REDUÇÃO DE SETUP -- 8 PASSOS8 PASSOS

1. Documentar como o

setup

é feito atualmente (gravação em videotape) e procurar eliminar passos e reduzir os tempos remanescentes;

2. Separar criteriosamente o

setup

interno do setup externo;

3. Converter, na medida do possível, o

setup

interno em

setup

externo. Providência de maior impacto;

4. Preparar o próximo processo de

setup

cuidadosamente e bem antes do momento em que será necessário;

(91)

Murta

5. Modificar o equipamento para uma preparação fácil e uma pequena necessidade de ajustes. Projetar conexões do tipo macho-fêmea com engate rápido, múltiplos pinos, usar código de cores para identificar peças e posições; 6. Desenvolver métodos que possibilitem que uma só pessoa

execute a maior parte do

setup.

Projetar dispositivos para armazenagem das ferramentas e dispositivos de fixação na mesma altura do ponto em que serão usadas na máquina;

7. Saber para que a máquina deverá ser preparada; 8. Praticar o processo de

setup

da máquina.

(92)

Murta

Setup

antes Setup_depois

EXEMPLO DE REDUÇÃO DE SET UP Empresa da indústria de telecomunicações

Tempo de Setup (min) 25 20 15 10 5 0 20 2 25 5 12 1,5 14 0,75 16 2

Mont. Placas Teste de Placas

Fab. Comp.

(93)

Murta

A maioria das máquinas tem limitações para:

Detectar problemas enquanto estão operando;

Julgar se devem ou não parar uma operação.

Conseqüência:

O operador precisa assistir a máquina trabalhar, o que não acrescenta valor ao produto.

JIDOKA:

JIDOKA: conceito desenvolvido no Japão para aumentar a

capacidade de julgamento e ação das máquinas. Automação com toque humano.

7

7 -

-

AUTOMAÇÃO RACIONAL

(94)

Murta

Tempos antigos Pre-Jidoka Jidoka

AUTONOMAÇÃO ou JIDOKA

(95)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta VANTAGENS DA AUTONOMAÇÃO VANTAGENS DA AUTONOMAÇÃO

Complemento da técnica de produção celular e operador polivalente: a automação ampliou a capacidade do homem de operar várias máquinas simultaneamente;

Redução do inventário em processo: foi conseguido pela eliminação do estoque intermediário entre operações sucessivas;

Redução do lead time;

Aumento da produtividade;

(96)

Murta

Lanterna em japonês;

Lanterna: guia para uma pessoa andar no escuro;

Expõe condições anormais numa fábrica;

Implementa o princípio da visibilidade da manufatura enxuta: luzes, alarmes, câmeras de vídeo;

Facilita a identificação dos problemas e o envolvimento dos operários.

ANDON

(97)

Murta

“Dispositivo a prova de falhas”

prevenir a produção de peças defeituosas

Poka

Poka--YokeYoke

Montagem

correta Montagem _incorreta Sem

Poka-Yoke

POKA

(98)

Murta

Posição Correta Posição Incorreta Sensor de posição

POKA

(99)

Murta

TURBOALIMENTADOR TURBOALIMENTADOR

POKA

(100)

Murta

8

8 -

-

PRODUÇÃO CELULAR E OPERADOR FLEXÍVEL

Características:

Um pequeno grupo de funcionários, trabalhando juntos em espaço relativamente pequeno tendem a formar uma equipe e a se ajudarem mutuamente.

Exige e facilita a multifuncionalidade dos operadores: funcionários devem ser polivalentes para operarem várias máquinas próximas, substituir operários ausentes ou adequar a produção à variação da demanda (número maior de trabalhadores numa célula).

(101)

Murta

T T

F

F P

FR

PRODUÇÃO CELULAR E OPERADOR FLEXÍVEL PRODUÇÃO CELULAR E OPERADOR FLEXÍVEL

(102)

Murta

Sistema de Manufatura Enxuta PROGRAMA DE POLIVALÊNCIA PROGRAMA DE POLIVALÊNCIA

Exemplo de uma empresa da indústria de telecomunicações 250 200 150 100 50 0

Dez/91 Dez/92 Dez/93 Dez/94 110

165

186

(103)

Murta 33 27 18 12 9 6 4 ₃ ₃ ₃ 43 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 ma r/88 out /88 nov/8 8 jul/8 9 dez/ 89 jul/9 0 dez/ 90 jun/ 91 dez/ 92 dez/ 93 dez/ 94 L e a d T im e ( d ia s )

Exemplo de uma empresa da indústria de

telecomunicações

EVOLUÇÃO DO LEAD TIME

(104)

Murta

Exemplo de uma empresa da indústria de telecomunicações

0 2 4 6 8 10 12 set/88 dez/88jun/ 89 dez/8 9 jun/ 90 dez/9 0 jun/ 91 jun/ 92 dez/9 2 jun/ 93 dez/ 93 jun/ 94 dez/9 4 MATERIAL EM PROCESSO MILHÕES US$

(105)

Murta

O CÍRCULO VIRTUOSO QUE MELHORA A PRODUTIVIDADE

MATERIAL EM PROCESSO

CONCENTRAÇÃO DOS ESFORÇOS NAS

PRIORIDADES MELHOR DIRECIONAMENTO DA PRODUÇÃO TRANSPARÊNCIA NAS DIFICULDADES MENOS MATERIAL EM PROCESSO

MENOR LEAD TIME DE FABRICAÇÃO

(106)

Murta

CONSIDERAÇÕES FINAIS

1. O Sistema de Manufatura Enxuta torna a empresa mais competitiva em:

Tempo de Resposta

Preço

Flexibilidade

Qualidade

2. Limitação das células com a variação do mix da demanda.

MÓDULO 3 SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA

MÓDULO 3

MÓDULO 3

SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA

SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA

Lean Manufacturing System

Lean Manufacturing System

OBJETIVOS

OBJETIVOS

Valor de Uso e valor de Estima

Valor de Uso e valor de Estima

Portanto,

K= ?

K = 2?; 4?; 5?

K = 1,6

MANUFATURA ENXUTA

OS PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO ENXUTO

OS PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO ENXUTO

1.

Especificar Valor

2.

Identificar o Fluxo de Valor

3.

Garantir o Fluxo

4.

Trabalhar com Produção Puxada

1

1

-

-

Especificar Valor

Especificar Valor

2

2

-

-

Identificar o Fluxo de Valor

Identificar o Fluxo de Valor

3

3

-

-

Garantir o Fluxo

Garantir o Fluxo

4

4

-

-

Trabalhar com Produ

Trabalhar com Produ

ç

ç

ão Puxada

ão Puxada

5

5

-

-

Buscar a Perfei

Buscar a Perfei

ç

ç

ão

ão

X



Empowerment



Transparência das ações



Trabalho em equipe



PDCA

Exige:



Trabalhar com lotes menores



Flexibilidade dos operadores



Redução de set up