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O que é marketing digital?

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Academic year: 2022

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Introdução

02 Você já deve ter percebido que a maneira com que o bra- sileiro adquire produtos mudou. E, claro, a forma com que as empresas vendem também mudou. Basta lembrar de quantos empreendimentos, famosos ou não, lançaram suas plataformas on-line nos últimos anos. A presença di- gital das marcas é algo cada vez mais essencial!

De acordo com dados do Paypal e BigDataCorp, em 2021 o comércio on-line brasileiro, ou e-commerce, chegou a 1,59 milhão de lojas on-line, um aumento de 22,05% em rela- ção ao ano anterior.

Uma das principais razões para essa mudança de compor- tamento foi a pandemia de covid-19, que ocasionou uma crise econômica no país. O isolamento social nos meses mais drásticos da pandemia e o fechamento de lojas físicas fizeram muita gente migrar de vez para o consumo digital.

Em pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desen- volvimento da Sociedade da Informação, é visto que entre 2020 e 2021, o número de usuários de internet no Brasil chegou a 152 milhões de pessoas, ou seja, 81% da popula- ção. Desse total de usuários, 43% realizaram transações fi- nanceiras on-line (consultas, pagamentos etc.).

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03 Nesse modelo econômico, no qual o foco é a sustentabilida- de econômica e o desenvolvimento dos cooperados, encon- trar possíveis clientes e expandir o quadro de associados é vi- tal. Mas não basta simplesmente lançar uma cooperativa na internet e esperar que os resultados surjam direto das telas.

O mundo do cooperativismo não poderia passar imune a todas essas mudanças. É necessária uma estratégia! E qual seria essa estratégia? Nada menos que o tal do marketing di- gital.

Falar em marketing para cooperativas pode parecer um bicho de sete cabeças para muita gente. Afinal, por que uma coo- perativa de reciclagem ou agronegócio precisaria de marke- ting digital? Por que perder tempo atrás de uma tela quando o trabalho acontece mesmo no mundo físico?

O mundo físico é realmente onde grande parte do trabalho acontece, mas o meio digital é capaz de abrir inúmeras opor- tunidades de negócio por meio de uma comunicação ágil e exposição expansiva dos serviços a serem ofertados ao seu público-alvo e rede de colaboradores.

Como se dá a comunicação interna e externa da sua coope- rativa? Como ela se posiciona no mercado? Seu público-alvo consegue encontrar os seus produtos?

Nas próximas páginas desse e-book você descobrirá como o marketing digital pode ajudar você e seus cooperados a en- contrar a resposta para essas questões. Vamos lá!

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04

O que é marketing digital?

Sabe aquele anúncio publicitário que você vê nas revistas?

Os jingles de marcas e produtos que grudam na sua cabe- ça por meio do rádio ou da televisão? Os cartazes nas ruas anunciando que tal marca lançou um novo produto? Pois é, tudo isso é marketing.

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05 Segundo a American Marketing Association

(AMA), o marketing pode ser definido como “a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e oferecer trocas com valor para os consumidores, clientes, par- ceiros e sociedade em geral”.

Os primeiros registros dessas ações datam de séculos atrás, com o início das impressões de jornais e revistas e os adventos do rádio e televisão, quando tudo ainda era

“off-line”.

Até que chegamos nos anos 80, quando computadores pessoais são lançados, e os anos 90 com a internet come- çando a fazer parte do nosso dia a dia.

A partir da chegada da internet, inicialmente na versão Web 1.0, o marketing digital começa a surgir de forma incipiente e as empresas veem a necessidade do investi- mento em anunciar seus produtos e serviços também no meio on-line.

Essa ideia se concretiza a partir dos anos 2000, com a che- gada da Web 2.0, quando a interação on-line entre mar- cas e clientes se torna real e buscadores, como o Google, dominam as pesquisas feitas por internautas.

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06 Essa inovação traz uma série de vantagens. Por exemplo:

o investimento pode ser bem menor que aquele realizado em campanhas de marketing off-line;

as empresas podem decidir a quem chegará esse conteúdo de divulgação;

é possível saber o quanto houve de retorno em vendas após essas ações; e claro, tudo isso de forma ágil.

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07 Então, resumindo: marketing digital é a promoção de pro- dutos, marcas ou serviços por meio de mídias digitais. Es- sas mídias podem ser mídias sociais, sites, e-mail, busca- dores, blogs, entre outros.

Para promover com o marketing digital é necessário en- tender de pessoas, de vendas e, acima de tudo, do próprio produto.

Aliás, não são apenas lojas e empresas que utilizam o marketing digital. Influencers, instituições, como gover- nos e ONGs, e as cooperativas (o nosso foco aqui) também fazem uso da estratégia nos meios digitais.

Conectar esses fatores é a missão dessa estratégia!

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08 E como é feito o marketing? Bom, lá nos anos 1960 foi criado o conceito dos 4 Ps do marketing. Apesar de terem sido criados ainda na era do marketing off-line, eles ainda constituem os pilares estratégicos para qualquer ação do tipo. São eles:

Nesse esquema de pilares interdependentes:

- o produto é tudo que a empresa oferece;

- o preço é a estratégia traçada para definir o posiciona- mento e a proposta de valor ofertada pelo produto;

- a praça é como a empresa chega aos clientes;

- e a promoção é como acontece a divulgação.

- Produto;

- Preço;

- Praça;

- Promoção.

4 Ps

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09 Com essas variáveis em mente, é possível pensar em

estratégias para a empresa enquanto acompanha os resultados em tempo real por meio de ferramentas que exploraremos mais à frente.

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10 Ok, mas como o marketing digital pode ajudar uma

cooperativa?

Perder o bonde de alguma inovação tecnológica não é bom para nenhum empreendimento. Apesar de ser um modelo de sociedade e negócios diferente do tra- dicional, com o cooperativismo isso não seria diferen- te. Ainda mais quando se trata de uma inovação que traz tantas vantagens assim.

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11 Uma cooperativa de alimentos, por exemplo, pode utilizar as mídias digitais para produzir conteúdo informativo acerca de seus produtos.

Esse conteúdo, se for construído sob uma boa estratégia de marketing digital, será bem posicionado nos buscadores da internet, fazendo com que mais pessoas interessadas no tema o vejam, e seu canal de distribuição aumente.

Novos possíveis clientes serão atraídos para a plataforma e-commerce da cooperativa e depois fidelizados com uma comunicação on-line ágil e eficiente.

Assim, essa cooperativa se torna uma referência no tema toda vez que alguém buscar por palavras-chaves relaciona- das a ela na internet. Nós veremos como esse processo acon- tece detalhadamente mais adiante.

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12 O conteúdo a ser produzido pode vir de diversas formas. Pode ser um vídeo nas redes sociais, um e-mail marketing enviado aos clientes, um artigo ou até mesmo um e-book como esse que você está lendo. Além de atrair os olhares da rede para o seu produto ou serviço, com estratégias de marketing digital é possível mapear o comportamento de quem irá visualizar e buscar por ele. Esse é o famoso “tráfego”.

O tráfego pode ser pago ou orgânico, e seus resultados serão vistos a curto, médio ou longo prazo.

O pago é o público que verá seus anúncios enquanto navega na internet, isso se dá com o investimento em campanhas no Google e redes sociais.

Já o tráfego orgânico, depende da qualidade do seu conteú- do, é o seu público que virá até o seu site.

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13 Todas essas vantagens também podem ser utilizadas para, por meio dos conteúdos, reforçar a importância do caráter cooperativo do seu empreendimento.

A sua marca pode se destacar justamente pelas caracte- rísticas da forma de produção, com a gestão democrática do negócio, o desenvolvimento da comunidade local e a inclusão dos cooperados e associados.

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Criando uma estratégia

O primeiro passo para definir quais ações de marketing serão tomadas, e como, é realizando uma análise da pró- pria cooperativa.

Os pontos fracos, fortes e as oportunidades de mercado do empreendimento serão analisados aqui. Uma boa ideia é aplicar a Análise Swot:

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15 Pesquisas de opinião com seu público também poderão ajudar aqui. Essa análise funcionará como um diagnóstico dos seus negócios e servirá de base para encontrar as es- tratégias necessárias.

Lembre-se: cada empreendimento é único, o planejamento de uma cooperativa não se aplicará à outra.

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16 Procure identificar como a sua cooperativa se posiciona no mercado atual, como é a sua relação com seus clientes e com seus associados.

Qual é a persona, ou representação do cliente ideal, do seu negócio? Onde ela está? No Instagram? Facebook? Whatsapp?

Responda todas essas perguntas para criar seu planejamento de marketing e entender melhor como a sua cooperativa é vis- ta e posicionada.

Após isso, é hora de estabelecer objetivos e suas metas de tempo. Eles devem ser definidos de acordo com as diretrizes internas da cooperativa, a expectativa dos seus membros e os princípios do cooperativismo (lembra deles?).

Esse planejamento deverá sempre ser consulta- do durante a aplicação das ações de marketing.

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As suas

ferramentas

Aqui vão algumas ferramentas que podem ser úteis na hora de se planejar e acompanhar os resultados das suas ações de marketing.

Google Trends: aqui você pode, gratuitamente, acompanhar os termos mais buscados na internet;

MailChimp: plataforma para você que deseja ge- renciar suas listas de e-mail e criar campanhas de e-mail marketing;

HubSpot: um software que apresenta informações de CRM (gestão de relacionamento com o cliente) e automatiza o gerenciamento das mesmas;

Google Ads: a plataforma de anúncios do Google.

Com ela é possível criar anúncios de pesquisas, de display, no Youtube, no Gmail e Play Store.

Google Analytics: serviço gratuito de monitora- mento do tráfego do seu site. É possível saber quais páginas são mais acessadas, o perfil de quem as acessa etc.

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Abrindo as portas para a venda

À medida que ações de marketing forem adotadas nas mí- dias digitais da sua cooperativa, você começará a receber tráfego. Ou seja, as pessoas começarão a procurar o seu site para conhecer e, eventualmente, adquirir seus produtos ou serviços.

Por exemplo, uma empresa de reciclagem está à procura de quem possa distribuir a matéria-prima já selecionada e acaba encontrando justamente o site da sua cooperativa de coletores que realiza esse serviço. Como você acabou de ler, esse tráfego recebido poderá ser pago ou orgânico.

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19 Existem quatro formas principais pelas quais os visitantes encontrarão o seu site:

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Social: quando as pessoas veem algum post seu nas re- des sociais e se dirigem ao site;

Direta: quando elas digitam o endereço do site no na-

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vegador;

3

Via referência: quando outro site cria um hyperlink ci- tando o seu;

Via E-mail marketing: quando as pessoas visitam seu

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site após receber um e-mail disparado em massa para o seu público-alvo.

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20 Agora que os visitantes chegaram, é hora de adentrar o fu- nil de vendas. Funciona basicamente como quando você visita uma loja física e decide comprar, ou não, o que está sendo ofertado ali.

Nessa etapa, as ações de marketing devem estar total- mente aliadas com a estratégia de vendas da cooperativa.

Funciona assim:

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21 Topo

Aqui estão os visitantes do seu site que chegaram de algumas das formas que já citamos. Eles podem ir até o final do funil ou sair do site após verem o conteúdo.

Tudo depende de como esse conteúdo será apresen- tado a eles. O topo é o momento em que você captu- ra a curiosidade do visitante para que ele se torne um possível cliente;

Meio O visitante quer resolver alguma necessidade e você

deve mostrar que pode atendê-la. Procure entender muito bem qual é essa necessidade e apresentar so- luções qualificadas;

Fundo

Chegou a hora de fechar negócio. Reforce o seu com- promisso com o cliente e todo seu suporte a ser ofere- cido. A partir do ponto onde a venda é concretizada, começa a etapa de fidelização do cliente.

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22 Para manter a fidelidade do seu cliente, é necessário mo- nitorar o que ele está pensando. Para isso, volte e dê uma olhada no tópico “As suas ferramentas”, elas vão te ajudar bastante nesse momento.

A experiência do cliente é a chave aqui. Considere criar vantagens exclusivas para clientes fiéis, como descontos.

Trabalhar com as recomendações para atrair novas pes- soas por meio da sua base fidelizada também é uma boa ideia.

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Glossário

Durante o planejamento e aplicação das suas estratégias em seu empreendimento cooperativo, alguns termos diferentes poderão surgir. Aqui vão os mais recorrentes:

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SEO: são técnicas utilizadas para alcançar bom posicio- namento dos seus conteúdos em buscadores, como o Google. Essas técnicas incluem o uso de palavras-cha- ves, qualidade no conteúdo e hierarquização de infor- mações no site;

CTA: a “chamada para a ação”. São aqueles botões do tipo “clique aqui para saber mais; compre agora; clique e entre em contato com a nossa equipe” que direcionam o visitante para uma venda ou mais informações;

3 Ads: “anúncios” em inglês;

4 Ux: a chamada “experiência de usuário” reúne elemen- tos que qualificam a forma com que o usuário interage com a sua marca como um todo;

5 Copywriting: significa “redação publicitária”, ou seja, a parte textual utilizada para se comunicar com o seu pú- blico. Ela deve estar alinhada com os bons princípios da publicidade e suas técnicas.

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Concluindo

Como você já deve ter percebido, todo esse planejamento é necessário tanto para estabelecer ações de marketing, que atrairão mais contatos para a sua cooperativa, quanto para ter um olhar detalhista sobre o perfil dos seus cooperados e como o seu empreendimento funciona como um todo.

Possíveis erros podem ser identificados e novas oportunida- des para otimizar sua produção e sua relação com associados podem surgir aqui. Além disso, é esperado que a sua coo- perativa adquira vantagem competitiva entre as demais do ramo e que a renda obtida seja investida na comunidade em que o empreendimento está inserido.

Para saber mais, confira o conteúdo relacionado do Sebrae:

- O que é e como formar uma cooperativa;

- Associativismo e cooperativismo: a união faz a força (Curso EAD);

- Conheça a cultura da cooperação e descubra como ela atua;

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Referências

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