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INSTITUTO DAS IRMÃS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

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INSTITUTO DAS IRMÃS HOSPITALEIRAS

DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EXERCÍCIO FINDO EM

(22)

INSTITUTO DAS IRMÃS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

2

ÍNDICE

BALANÇO ... 4

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS ... 5

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS ... 6

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ... 7

1.

Identificação do Instituto ... 8

2.

Principais políticas contabilísticas... 8

2.1)

Bases de apresentação ... 8

2.2)

Juízos de valor e estimativas críticas utilizadas na preparação das demonstrações

financeiras ... 9

2.3)

Caixa e seus equivalentes ... 10

2.4)

Instrumentos financeiros ... 10

2.5)

Ativos fixos tangíveis ... 10

2.6)

Outros ativos intangíveis ... 12

2.7)

Imparidade de ativos ... 12

2.8)

Outras contas a receber... 13

2.9)

Inventários ... 13

2.10)

Prestação de serviços ... 13

2.11)

Subsídios ao investimento ... 13

2.12)

Imposto sobre o rendimento ... 14

2.13)

Provisões e passivos contingentes ... 14

2.14)

Acontecimento subsequentes ... 14

3.

Fluxos de caixa ... 15

4.

Ativos fixos tangíveis ... 15

5.

Ativos intangíveis ... 17

6.

Investimentos financeiros ... 18

7.

Inventários ... 19

8.

Clientes - Créditos a receber ... 19

9.

Outros ativos correntes ... 20

10.

Diferimentos ... 21

11.

Estado e outros entes públicos ... 22

12.

Caixa e depósitos bancários ... 23

13.

Fundos patrimoniais ... 23

14.

Financiamentos obtidos ... 24

15.

Fornecedores ... 25

16.

Outros passivos correntes ... 26

17.

Vendas e serviços prestados ... 27

18.

Subsídios, doações e legados à exploração ... 28

19.

Subsídios associados a ativos ... 30

20.

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas ... 31

21.

Fornecimentos e serviços externos ... 31

22.

Gastos com o pessoal ... 33

(23)

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3

23.

Outros rendimentos ... 34

24.

Outros gastos ... 35

25.

Ativos sob gestão ... 36

26.

Contingências, garantias e compromissos ... 36

27.

Eventos subsequentes ... 36

(24)

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4 BALANÇO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

A situação financeira do IIHSCJ é expressa no balanço a 31 de dezembro de 2017, conforme se apresenta. Os elementos do 1º membro do balanço constituem o ativo e representam o conjunto de bens e direitos e os elementos do 2º membro, fundo de capital e passivo, expressam o conjunto das obrigações.

31.12.2017 31.12.2016 ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 4 49 743 968 € 44 829 680 €

Ativos intangíveis 5 52 408 € 54 043 €

Investimentos financeiros 6 646 085 € 745 144 €

Outros créditos e ativos não correntes 8 0 € 1 795 975 €

SUB-TOTAL 50 442 460 € 47 424 842 €

Ativo corrente

Inventários 7 952 583 € 942 199 €

Créditos a receber 8 19 470 970 € 17 056 433 €

Diferimentos 10 151 034 € 135 440 €

Outros ativos correntes 9 1 476 534 € 904 787 €

Caixa e depósitos bancários 3 e 12 33 194 892 € 35 458 230 €

SUB-TOTAL 55 246 014 € 54 497 088 €

TOTAL DO ATIVO 105 688 474 € 101 921 930 €

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS

Fundos 13 53 957 435 € 53 957 435 €

Resultados transitados 13 16 961 100 € 16 399 226 €

Ajustamentos/outras variações nos fundos patrimoniais 13 e 19 1 332 566 € 1 541 229 €

Resultado líquido do período 13 116 051 € 561 875 €

TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS 72 367 151 € 72 459 764 €

PASSIVO

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 14 23 759 280 € 20 232 280 €

Outras dividas a pagar

SUB-TOTAL 23 759 280 € 20 232 280 €

Passivo corrente

Fornecedores 15 2 031 481 € 1 816 736 €

Estado e outros entes públicos 11 1 116 381 € 1 186 737 €

Financiamentos obtidos 14 1 763 095 € 1 730 000 €

Diferimentos 10 96 291 € 112 679 €

Outros passivos correntes 16 4 554 795 € 4 383 735 €

SUB-TOTAL 9 562 044 € 9 229 887 €

TOTAL DO PASSIVO 33 321 323 € 29 462 167 €

TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS E DO PASSIVO 105 688 474 € 101 921 930 €

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5 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

A demonstração de resultados do IIHSCJ permite avaliar o desempenho económico do ano corrente, numa síntese de rendimentos, gastos e resultado líquido.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

CONSOLIDADO 2017 2016

RENDIMENTOS E GASTOS

Vendas e serviços prestados 17 52 108 431 52 264 818

Subsídios, doações e legados à exploração 18 810 367 958 056

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 20 -7 010 606 -7 393 451

Fornecimentos e serviços externos 21 -10 225 805 -10 187 422

Gastos com o pessoal 22 -33 478 322 -31 890 031

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 0 -10 857

Provisões (aumentos/reduções) - 0 0

Aumentos/reduções de justo valor 6 -26 831 -54 668

Outros rendimentos 23 3 040 124 2 339 408

Outros gastos 24 -584 350 -630 985

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 4 633 007 5 394 867

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 4 e 5 -4 516 957 -4 832 992

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 116 051 561 874

Juros e gastos similares suportados - 0 0

Resultado antes de impostos 116 051 561 874

Imposto sobre o rendimento do período - 0 0

Resultado líquido do período 116 051 561 874

(26)

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6 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

No biénio 2016-2017 a demonstração das alterações nos fundos patrimoniais do IIHSCJ apresenta a seguinte evolução.

Notas Fundos Resultados Transitados Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado Líquido Período Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2017 1 53 957 435 16 399 226 1 541 229 561 875 72 459 764

0

Variações relacionadas com subsídios ao investimento -208 663 -208 663

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 0

2 0 0 -208 663 0 -208 663

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 116 051 116 051

RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3 116 051 -92 613

Transferência do Resultado Líquido do ano anterior 561 875 -561 875 0

5 0 561 875 0 -561 875 0

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2017 6=1+2+3+5 13 53 957 435 16 961 100 1 332 566 116 051 72 367 151

Notas Fundos Resultados Transitados Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado Líquido Período Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2016 1 53 957 435 15 498 828 1 765 851 900 398 72 122 512

0

Variações relacionadas com subsídios ao investimento -224 622 -224 622

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 0

2 0 0 -224 622 0 -224 622

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 561 875 561 875

RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3 561 875 337 252

Transferência do Resultado Líquido do ano anterior 900 398 -900 398 0

5 0 900 398 0 -900 398 0

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2016 6=1+2+3+5 13 53 957 435 16 399 226 1 541 229 561 875 72 459 764

DEMONSTRAÇÃO DA ALTERAÇÃO NOS FUNDOS PATRIMONIAIS - 2017

DEMONSTRAÇÃO DA ALTERAÇÃO NOS FUNDOS PATRIMONIAIS - 2016

(27)

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7 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

A Demonstração dos Fluxos de Caixa do IIHSCJ do exercício económico de 2017, com apresentação do comparativo de 2016 é a que se segue.

Notas 31/dez/17 31/dez/16

Fluxo de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimentos de clientes 51 416 646 53 256 639

Pagamentos a fornecedores (17 344 882) (17 308 124)

Pagamentos ao pessoal (23 361 608) (22 245 193)

Caixa gerada pelas operações 10 710 156 13 703 322

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

Pagamentos ao estado (8 879 595) (8 399 017)

Outros recebimentos/pagamentos 348 023 556 019

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 2 178 584 5 860 324

Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis (8 411 164) (5 227 528)

Ativos intangíveis (13 405) (3 609)

Recebimentos provenientes de:

Subsídios ao investimento 300 24 103

Juros e rendimentos similares 204 930 288 262

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (8 219 338) (4 918 772)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 4 537 000 0

Doações 217 321 224 642

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos (1 010 000) (1 383 172)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) 3 744 321 (1 158 530)

Variações de caixa e seus equivalentes (1+2+3) (2 296 433) (216 978)

Caixa e seus equivalentes no início do período 35 458 230 35 675 208

Caixa e seus equivalentes no fim do período 3 e 12 33 161 797 35 458 230

Períodos Rubricas

(28)

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8 ANEXO

1. Identificação do Instituto

O Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus (daqui em diante designado por Instituto ou IIHSCJ) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social com Fins de Saúde, com personalidade jurídica civil e canónica, registada na Direção-Geral da Segurança Social, a fls. 6 e Verso do Livro 1 das Instituições com Fins de Saúde, com sede na Rua Professor Luís da Cunha Gonçalves, nº5 1º Esq. em Lisboa. É uma Instituição que desenvolve a sua ação preferencialmente no âmbito da Saúde Mental e Psiquiatria. Para a prossecução dos seus fins estatutários, o Instituto dirige 12 estabelecimentos de saúde em Portugal Continental, Madeira e Açores.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros, dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que o Instituto opera, logo a moeda funcional.

Estas demonstrações financeiras em SNC foram aprovadas pela Direção do IIHSCJ em 09.julho.2018. É opinião da Direção que as mesmas refletem de forma fidedigna as operações do Instituto, bem como a sua posição e performance financeira e fluxos de caixa.

2. Principais políticas contabilísticas

2.1) Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da Instituição, de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Sector Não Lucrativo (“NCRF-ESNL”) e com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF):

2.1.1. Pressuposto da continuidade

No âmbito do pressuposto da continuidade, o Instituto avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade de prosseguir com a sua atividade. Da avaliação resultou que o Instituto continuará a operar no futuro previsível, pressupondo-se a sua continuidade.

2.1.2. Pressuposto do regime do acréscimo (Periodização económica)

Os elementos das demonstrações financeiras (ativos, passivos, fundos patrimoniais, rendimentos e gastos) são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento para esses elementos.

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9 2.1.3. Consistência de apresentação

A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras está consistente de um período para o outro.

2.1.4. Materialidade e agregação

A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode porém ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.

As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transações ou outros acontecimentos que são agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração de alterações nos fundos patrimoniais e na demonstração de fluxos de caixa ou no anexo.

2.1.5. Compensação

Os ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos, não são compensados exceto quando tal for exigido ou permitido.

2.1.6. Informação comparativa

A informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluída para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente.

2.2) Juízos de valor e estimativas críticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras

Na preparação das demonstrações financeiras foram adotados certos pressupostos e estimativas que afetam os ativos e passivos, rendimentos e gastos relatados. Todas as estimativas e assunções realizadas pelo órgão de gestão foram efetuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transações em curso. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento e complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras, são as seguintes:

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10 - Vidas úteis dos ativos fixos tangíveis e intangíveis: a determinação das vidas úteis dos ativos, bem como o método de amortização, é essencial para determinar o montante de amortizações a reconhecer na demonstração dos resultados. Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento da Direção para os ativos e negócios em questão, podendo, no entanto, virem a ser alterados se a prática internacional do setor, para situações idênticas, apontar para um benchmark diferente.

- Imparidade de dívidas a receber: para a análise da recuperabilidade das dívidas a receber é tida em conta a informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.

- Justo valor dos instrumentos financeiros: o justo valor dos instrumentos financeiros que não têm mercado ativo é determinado com base em avaliações que refletem o “mark-to-market” desses instrumentos. É utilizado o julgamento para a seleção das técnicas de avaliação e os pressupostos a utilizar para a avaliação dos derivados contratados à data do reporte financeiro.

2.3) Caixa e seus equivalentes

Caixa compreende o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem. Equivalentes de caixa consistem em investimentos a curto prazo (não superior a três meses), altamente líquidos que sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor.

2.4) Instrumentos financeiros

O tratamento contabilístico dos instrumentos financeiros e respetivos requisitos de apresentação e divulgação é realizado de acordo com o ponto 17 da NCRF-ESNL.

2.5) Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o que compreende (i) o seu preço de compra, (ii) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo na localização e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida; e (iii) sempre que aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado.

Após o reconhecimento inicial, os ativos fixos tangíveis continuam a ser registados pelo custo menos qualquer depreciação acumulada e perdas por imparidade acumuladas.

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11 Porém, quando numa determinada classe de ativos existem diferenças significativas entre a quantia escriturada segundo o modelo do custo e o justo valor, o IIHSCJ aplica o modelo de revalorização a essa classe de ativos.

No modelo da revalorização, um item do ativo fixo tangível cujo justo valor possa ser fiavelmente mensurado é escriturado por uma quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos qualquer depreciação acumulada subsequente e perdas por imparidade acumuladas subsequentes. Quando a quantia escriturada de um ativo é aumentada como resultado de uma revalorização, o aumento é creditado diretamente ao fundo patrimonial na conta de excedente de revalorização.

Quando a quantia escriturada de um ativo é diminuída como resultado de uma revalorização, a diminuição é reconhecida nos resultados.

As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. A quantia depreciável de um ativo é determinada após dedução do seu valor residual, sempre que este não é considerado imaterial.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimados. Existindo algum indício de que se verificou uma alteração significativa da vida útil ou da quantia residual de um ativo, é revista a depreciação desse ativo de forma prospetiva para refletir as novas expetativas.

Os dispêndios com reparação que não aumentem a vida útil dos ativos nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis são registadas como gasto do período em que incorridos. Os dispêndios com inspeção e conservação dos ativos são registados como gasto.

As vidas úteis estimadas para os ativos fixos tangíveis mais significativos são as seguintes:

IIHSCJ Vida útil

Edifícios e outras construções Entre 3 a 20 anos

Equipamento básico Entre 1 a 20 anos

Equipamento de transporte Entre 4 a 7 anos

Ferramentas e utensílios Entre 1 a 8 anos

Equipamento administrativo, social e mobiliário diverso Entre 1 a 8 anos

Outros ativos tangíveis Entre 1 a 8 anos

Os ativos fixos tangíveis em curso referem-se a ativos em fase de construção, encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estão disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com o pretendido pelo órgão de gestão.

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12 As mais ou menos valias resultantes da alienação ou abate do ativo fixo tangível são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”.

2.6) Outros ativos intangíveis

Os ativos intangíveis do IIHSCJ adquiridos separadamente são inicialmente escriturados ao custo de aquisição.

Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são registados pelo custo menos qualquer amortização acumulada e perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações dos ativos intangíveis são calculadas de acordo com o método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As vidas úteis e método de amortização dos vários ativos intangíveis são revistos anualmente, sendo o efeito de qualquer alteração a estas estimativas reconhecido prospetivamente na demonstração dos resultados.

2.7) Imparidade de ativos

À data de cada relato, e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado possa não ser recuperável, é efetuada uma avaliação de imparidade dos ativos. Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada em resultados. A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo, numa transação entre Institutos independentes e conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados sendo efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.

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13 2.8) Outras contas a receber

As contas a receber são mensuradas ao custo menos as perdas de imparidade. As perdas por imparidade verificadas são reconhecidas nos resultados.

O ajustamento para imparidade das contas a receber é estabelecido quando há evidência objetiva de que não será recebida parte ou a totalidade dos montantes em dívida, nos termos acordados. Dificuldades financeiras significativas por parte do devedor, probabilidade de o devedor se tornar insolvente ou a falha sucessiva de pagamentos por parte do devedor, são considerados indicadores de que a conta a receber está numa situação de imparidade.

2.9) Inventários

Os inventários são valorizados ao menor entre o seu custo histórico e o valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atual. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso normal da atividade deduzido dos respetivos custos de venda. Quando o valor realizável líquido foi mais baixo que o valor de custo, bem como o valor dos materiais potencialmente obsoletos, estes encontram-se registados na rubrica das perdas de imparidade de inventários (perdas/ reversões).

O método de custeio adotado para a valorização das saídas de armazém é o custo médio ponderado.

2.10) Prestação de serviços

O rédito associado com uma transação que envolva a prestação de serviços é reconhecido quando o desfecho dessa transação possa ser fiavelmente estimado, isto é, quando:

(i) a quantia de rédito seja fiavelmente mensurada; (ii) seja provável que benefícios económicos associados com a transação fluam para o Instituto; (iii) a fase de acabamento da transação à data do balanço seja fiavelmente mensurada; e (iv) os gastos incorridos com a transação e os gastos para concluir a transação sejam fiavelmente mensurados.

2.11) Subsídios ao investimento

Os subsídios ao investimento são reconhecidos apenas quando existe segurança razoável de que serão recebidos e que se cumprirão as condições inerentes aos mesmos.

Os subsídios ao investimento não reembolsáveis relacionados com ativos não correntes são inicialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais e subsequentemente imputados numa base sistemática como

(34)

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14 rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.

2.12) Imposto sobre o rendimento

O Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, enquanto IPSS, está isenta de IRC ao abrigo da alínea b) do nº 1 do artigo 10º do CIRC.

Esta isenção foi-lhe reconhecida por Declaração do Ministério das Finanças – DR III Série - nº 165, de 19/07/1990, pág. 8374, no que respeita às seguintes categorias de rendimentos:

- Categoria C – rendimentos comerciais e industriais diretamente derivados do exercício das atividades desenvolvidas no âmbito dos seus fins estatutários;

- Categoria D – rendimentos agrícolas, exclusivamente para auto-consumo;

- Categoria E – rendimentos de capitais, com exceção dos de quaisquer títulos ao portador, não registados nem depositados, nos termos da legislação em vigor;

- Categoria F – rendimentos prediais; - Categoria G – ganhos de mais-valias.

2.13) Provisões e passivos contingentes

Os passivos contingentes são definidos como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo do Instituto; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos que afete benefício económico seja necessário para liquidar a obrigação, ou a quantia da obrigação não puder ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Instituto, sendo os mesmos objeto de divulgação, a menos que seja remota a possibilidade de um exfluxo de recursos que incorporem contributos para o desenvolvimento das atividades presentes e futuras do Instituto.

2.14) Acontecimento subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos, são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que

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15 proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos, são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materialmente relevantes.

3. Fluxos de caixa

O objetivo da demonstração de fluxos de caixa (DFC) é proporcionar informação sobre os recebimentos e pagamentos em dinheiro no decurso da atividade corrente e operacional, bem como evidenciar as aplicações de dinheiro em investimentos e a obtenção de recursos monetários através de financiamentos para se adaptar às necessidades e oportunidades futuras.

A demonstração dos fluxos de caixa foi elaborada pelo método direto, conforme quadro abaixo. Esta peça contabilística informa-nos sobre os influxos (recebimentos, entradas) e exfluxos (pagamentos, saídas) de caixa e seus equivalentes, classificando-os em operacionais, de investimento e de financiamento.

Valor %

Numerário 54 176 50 592 3 584 7,1% Depósitos à ordem (devedores) 5 547 536 3 964 638 1 582 898 39,9% Outros depósitos bancários 27 593 180 31 443 000 (3 849 820) -12,2%

TOTAL BALANÇO 33 194 892 35 458 230 (2 263 338) -6,4%

Depósitos à ordem (credores) - descobertos bancários 33 095 0 33 095

-TOTAL DEMONSTRAÇÃO FLUXOS CAIXA 33 161 797 35 458 230 (2 296 433) -6,5%

31/dez/16 31/dez/17

CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Evolução valor 2016/2017

4. Ativos fixos tangíveis

Os edifícios e outras construções referem-se a obras efetuadas em propriedade alheia as quais são propriedade da Província Portuguesa da Congregação das Irmãs Hospitaleiras, e encontram-se os mesmos cedidos ao Instituto, para a utilização da atividade dos vários estabelecimentos de saúde, cedidos a título gratuito.

Nos exercícios terminados em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

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16

Valor %

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Edificios e Outras Construções 63 629 868 1 892 095 0 0 0 65 521 962 1 892 095 3,0%

Equipamento Básico 25 672 654 1 477 319 -56 725 0 27 093 247 1 420 594 5,5%

Equipamento Transporte 978 705 19 433 -16 959 0 0 981 179 2 474 0,3%

Equipamento Administrativo 3 836 138 91 447 -5 193 0 0 3 922 392 86 254 2,2%

Outros Ativos Fixos Tangíveis 654 983 19 585 0 0 674 569 19 585 3,0%

Subtotal 94 772 348 3 499 880 -78 877 0 0 98 193 350 3 421 002 3,6%

Ativos Fixos Tangíveis em Curso 3 941 359 3 245 477 0 -758 915 6 427 921 2 486 563 63,1% Total Antes Depreciações e Imparidades 98 713 707 6 745 357 -78 877 -758 915 0 104 621 272 5 907 565 6,0% DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS

Terrenos e Recursos Naturais 0 0 0 0 0 0

Edificios e Outras Construções -28 183 632 -3 393 387 0 0 0 -31 577 019 -3 393 387 12,0%

Equipamento Básico -21 818 307 -1 220 700 42 236 0 0 -22 996 771 -1 178 464 5,4%

Equipamento Transporte -909 745 -35 361 16 959 0 0 -928 147 -18 402 2,0%

Equipamento Administrativo -3 723 577 -116 049 5 193 0 0 -3 834 432 -110 855 3,0%

Outros Activos Fixos Tangíveis -404 028 -51 194 0 0 -455 222 -51 194 12,7%

Total Depreciações -55 039 289 -4 816 691 64 388 0 0 -59 791 591 4 752 302 8,6%

IMPARIDADES ACUMULADAS

Total Imparidades 0 0 0 0 0 0

N E T 43 674 418 1 928 666 -14 489 -758 915 0 44 829 680 1 155 263 2,6%

31/dez/16 Evolução 2015/2016 DESIGNAÇÃO 31/dez/15 Aquisições Alienações/

Abates Transferênc. Ajust. e Recl.

Valor %

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Edificios e Outras Construções 65 521 962 1 076 843 0 311 024 0 66 909 829 1 387 867 2,1%

Equipamento Básico 27 093 247 760 172 -41 195 0 27 812 225 718 978 2,7%

Equipamento Transporte 981 179 0 0 0 0 981 179 0 0,0%

Equipamento Administrativo 3 922 392 78 651 -5 050 0 0 3 995 994 73 602 1,9%

Outros Ativos Fixos Tangíveis 674 569 2 220 -1 115 0 0 675 674 1 105 0,2%

Subtotal 98 193 350 1 917 887 -47 360 311 024 0 100 374 901 2 181 551 2,2%

Ativos Fixos Tangíveis em Curso 6 427 921 7 498 813 0 -311 024 13 615 710 7 187 789 111,8% Total Antes Depreciações e Imparidades 104 621 272 9 416 700 -47 360 0 0 113 990 612 9 369 340 9,0% DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS

Terrenos e Recursos Naturais 0 0 0 0 0 0

Edificios e Outras Construções -31 577 019 -3 314 990 0 0 0 -34 892 009 -3 314 990 10,5%

Equipamento Básico -22 996 771 -1 012 814 40 699 0 0 -23 968 885 -972 115 4,2%

Equipamento Transporte -928 147 -30 842 0 0 0 -958 989 -30 842 3,3%

Equipamento Administrativo -3 834 432 -103 538 5 050 0 0 -3 932 921 -98 488 2,6%

Outros Activos Fixos Tangíveis -455 222 -39 733 1 115 0 0 -493 840 -38 618 8,5%

Total Depreciações -59 791 591 -4 501 917 46 864 0 0 -64 246 644 4 455 053 7,5%

IMPARIDADES ACUMULADAS

Total Imparidades 0 0 0 0 0 0

N E T 44 829 680 4 914 783 -496 0 0 49 743 968 4 914 287 11,0%

31/dez/17 Evolução 2016/2017 DESIGNAÇÃO 31/dez/16 Aquisições Alienações/

Abates Transferênc. Ajust. e Recl.

Conforme informação dos quadros anteriores, a 31 de dezembro de 2016, o total do ativo fixo tangível líquido é de 44.829.680€ e, a 31 de dezembro de 2017 é de 49.743.968€, ou seja, verificou-se uma variação positiva de 4.914.287€ (+11%) que se deveu, sobretudo, à componente do imobilizado em curso.

Em 2017 conclui-se ainda que: (i) o total de “aquisições” e “transferências” em ativos fixos tangíveis é 2.228.911€, sendo a maioria referente à construção/remodelação de edifícios e ainda à aquisição de equipamento básico; (ii) foram concluídas e transferidas obras em curso em edifícios no valor de 311.024€; (iii) o total das “alienações e abates” é de 47.360€.

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17 Findo 2017, o total do ativo em curso é de 13.615.710€ e é composto pelas seguintes obras, realizadas nos Centros:

Centro Descrição da obra em curso Final 2016 Aquisições

2017

Transferências

2017 Final 2017

Braga Plano Diretor 3 870 602 6 848 167 0 10 718 769

Condeixa Plano Diretor 661 384 268 726 0 930 110

Idanha Cuidados Paliativos 17 232 13 581 0 30 813

Idanha Pintura fachada - S.José 0 183 870 0 183 870

Lisboa Nova Unidade - S.Rafael 1 564 044 0 0 1 564 044

S.Roque Blocos B1 a B7 - Remodelação do telhado 191 617 0 -191 617 0 S.Roque Blocos B1 a B7 - Remodelação das janelas 109 091 0 -109 091 0

S.Roque Construção de Parque Infantil 10 316 0 -10 316 0

S.Roque Remodelação do Auditório 3 635 5 799 0 9 434

S.Roque Edifício Primitivo 0 126 595 0 126 595

S.Roque Remodelação Blocos B6/B7 0 52 074 0 52 074

TOTAL 6 427 921 7 498 813 -311 024 13 615 710

O total das depreciações acumuladas aumentou, de 2016 para 2017, passando de 59.791.591€ para 64.246.644€, ou seja, um acréscimo de 4.455.053€ (+7,5%).

5. Ativos intangíveis

Nos exercícios terminados em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 o movimento ocorrido nos ativos intangíveis foi o seguinte:

Valor % ACTIVOS INTANGÍVEIS Programas de Computador 743 369 2 522 0 0 745 892 2 522 0,3% Propriedade Industrial 714 484 1 087 -13 160 0 0 702 410 -12 074 -1,7% Total 1 457 853 3 609 -13 160 0 0 1 448 302 -9 551 -0,7% AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS Programas de Computador -676 633 -15 215 0 0 -691 848 -15 215 2,2% Propriedade Industrial -714 484 -1 087 13 160 -702 410 12 074 -1,7% Total Amortizações -1 391 117 -16 302 13 160 0 0 -1 394 259 3 141 0,2% IMPARIDADES ACUMULADAS Total Imparidades 0 0 0 0 0 0 N E T 66 736 -12 693 0 0 54 043 -12 693 -19,0%

DESIGNAÇÃO 31/dez/15 Aquisições Alienações/

Abates Transferênc. Ajust. e Recl. 31/dez/16

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INSTITUTO DAS IRMÃS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS 18 Valor % ACTIVOS INTANGÍVEIS Programas de Computador 745 892 12 733 -112 864 0 0 645 761 -100 131 -13,4% Propriedade Industrial 702 410 671 0 0 0 703 082 671 0,1% Total 1 448 302 13 405 -112 864 0 0 1 348 842 -99 459 -6,9% AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS Programas de Computador -691 848 -14 368 112 864 0 0 -593 353 98 495 -14,2% Propriedade Industrial -702 410 -671 0 0 0 -703 082 -671 0,1% Total Amortizações -1 394 259 -15 040 112 864 0 0 -1 296 434 -97 824 -7,0% IMPARIDADES ACUMULADAS Total Imparidades 0 0 0 0 0 0 N E T 54 043 -1 635 0 0 52 408 -1 635 -3,0%

DESIGNAÇÃO 31/dez/16 Aquisições Alienações/

Abates Transferênc. Ajust. e Recl. 31/dez/17

Evolução 2016/2017

Conforme informação dos quadros anteriores, a 31 de dezembro de 2016, o total do ativo intangível líquido é de 54.043€ e, a 31 de dezembro de 2017, é de 52.408€, ou seja, verificou-se uma variação negativa de -1.635€ (-3%), resultante das amortizações serem superiores ao investimento de 2017 que atingiu apenas 13.405€.

O total das amortizações acumuladas diminuiu de 2016 para 2017, passando de 1.394.259€ para 1.296.434€, ou seja, houve um decréscimo de -97.824€ (-7%). Para além das razões acima mencionadas, acrescenta-se o facto de as alienações terem atingido o valor de 112.864€.

6. Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros do IIHSCJ são compostos por 3 grupos: obrigações, carteira GNB e FCT (Fundo de Compensação de Trabalho).

 Obrigações:

Em 31 de dezembro de 2016 o IIHSCJ tinha 169.153€ de obrigações e em 31 de dezembro de 2017, 10.940€, sendo o decréscimo resultante da redução pelo justo valor de mercado, bem como da alienação, em particular, das obrigações BES LONDON 5%.

As 11 obrigações “OT Março 97-00 = 553€ referem-se a um legado feito à casa de Saúde Stª Rosa de Lima – Belas que se encontra na situação de bloqueado/cativo.

 Carteira GNB:

A valorização da carteira, a 31 de dezembro de 2016, era de 498.307€ e, a 31 de dezembro de 2017, de 510.518€. A variação positiva deveu-se ao aumento do justo valor de mercado.

 Fundo Compensação Trabalho (FCT):

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19 constam na conta 41 – INVESTIMENTOS FINANCEIROS. A coluna designada “aquisições” inclui o saldo das aquisições de 2017 (109.804€) e a coluna designada “gastos/rendimentos”, no valor de 62.861€, corresponde aos valores do FGCT (Fundo de Garantia de Compensação de Trabalho), gasto assumido pelo Centro. Em 2017, o saldo inicial dos fundos de compensação era de 77.684€ e, no final de 2017, de 124.627€.

Os valores de mercado das aplicações são abaixo discriminados:

Designação Código ISIN Sl Inicial 2017 Aquisições Alienações Gastos/Rend. Inv. Financ

Aum./Red.

Justo Valor Sl final 2017

OBRIGAÇÕES:

OBRIGAÇÕES BES FINANCE XS0171467854 3 € -3 € 0 €

OBRIGAÇÕES ESP. SANTO INVEST PTESFIOE0009 50 313 € -39 926 € 10 387 €

BES LONDON 5% XSO772553037 118 285 € 118 285 € 0 € 0 €

11 obrigações “OT Março 97-00 - BELAS 553 € 553 €

SUB-TOTAL 169 153 € 118 285 € 0 € -39 928 € 10 940 €

CARTEIRA GNB: 498 307 € -886 € 13 097 € 510 518 €

SUB-TOTAL 498 307 € 0 € 0 € -886 € 13 097 € 510 518 €

FCT - FUNDO COMPENSAÇÃO TRABALHO: 77 684 € 109 804 € -62 861 € 124 627 €

SUB-TOTAL 77 684 € 109 804 € 0 € -62 861 € 0 € 124 627 € TOTAL: OBRIGAÇÕES + CARTEIRA GNB + FCT 745 144 € 109 804 € 118 285 € -63 747 € -26 831 € 646 085 €

7. Inventários

Em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 os inventários têm a seguinte composição:

Valor Perdas por Quantia Valor Perdas por Quantia bruto imparidade líquida bruto imparidade líquida Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo

Medicamentos e artigos de saúde 536 119 - 536 119 532 853 - 532 853 3 267 0,6% Outros materiais de consumo 416 464 - 416 464 409 346 - 409 346 7 118 1,7%

952 583 - 952 583 942 199 - 942 199 10 384 1,1%

INVENTÁRIOS

31/dez/17 31/dez/16 Evolução 2016/2017

Valor líquido %

Ao comparar o valor das mercadorias em armazém, entre 2016 e 2017, verifica-se uma evolução crescente, passou de 942.199€ para 952.583€ (+1,1%). Os medicamentos e material de rouparia foram os que mais contribuíram para esta tendência.

8. Clientes - Créditos a receber

Em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 a rubrica clientes e utentes decompõe-se da seguinte forma:

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20

Valor bruto Imparidade

acumulada Valor líquido Valor bruto

Imparidade

acumulada Valor líquido Valor líquido %

Clientes gerais

SNS 7 995 325 0 7 995 325 7 043 237 0 7 043 237 952 088 13,5%

Instituto da Segurança Social 24 839 0 24 839 10 681 0 10 681 14 158 132,5%

Outras ent. públicas e privadas 4 699 946 0 4 699 946 3 967 737 0 3 967 737 732 209 18,5%

Serviços Regional da Madeira 1 291 448 0 1 291 448 1 299 675 0 1 299 675 -8 227 -0,6%

Corrente 1 291 448 0 1 291 448 1 299 675 0 1 299 675 -8 227 -0,6%

Não corrente 0 0 0 0 0 0 0

-Serviço Regional dos Açores 3 935 614 3 935 614 4 979 690 0 4 979 690 -1 044 076 -21,0%

Corrente 3 935 614 0 3 935 614 3 183 715 0 3 183 715 751 899 23,6%

Não corrente 0 0 0 1 795 975 0 1 795 975 -1 795 975 -100,0%

Outros Clientes 2 786 0 2 786 7 498 0 7 498 -4 712 -62,8%

Utentes

IIHSCJ 1 521 012 0 1 521 012 1 543 889 0 1 543 889 -22 877 -1,5%

Clientes cobrança duvidosa 10 877 10 877 0 10 877 10 877 0 0

-TOTAL 19 481 848 10 877 19 470 970 18 863 285 10 877 18 852 407 618 563 3,3% CLIENTES CORRENTE 19 470 970 17 056 433 2 414 538 14,2% NÃO CORRENTE 0 1 795 975 -1 795 975 -100,0% TOTAL 19 470 970 18 852 407 618 563 3,3% CLIENTES E UTENTES

31/dez/17 31/dez/16 Evolução 2016/2017

Do ano 2016 para 2017 verifica-se um aumento do saldo de clientes no valor de 618.563€, em termos percentuais +3,3%, passando o total das dívidas, entre os dois anos, de 18.852.407€, em 2016, para 19.470.970€, em 2017. Este aumento deve-se essencialmente ao acréscimo da dívida do cliente Serviço Nacional de Saúde, em cerca de + 952 mil euros e ao cliente Outras Entidades Públicas e Privadas, em +732 mil euros.

Em 2016 o total da dívida corrente é de 17.056.433€ e, em 2017, de 19.470.970€, ou seja, verifica-se um acréscimo de +2.414.538€ (+14,2%). O inverso se passa em relação à dívida não corrente que, em 2016, é de 1.795.975€, passando a ser nula em 2017, em termos percentuais -100%.

O valor de clientes de cobrança duvidosa é residual e situa-se nos 10.877€.

9. Outros ativos correntes

Em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 a rubrica outros ativos correntes decompõe-se da seguinte forma.

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21

Valor bruto Imparidade

acumulada Valor líquido Valor bruto

Imparidade

acumulada Valor líquido

Valor líquido %

INSTRUMENTOS FINANCEIROS - FCT - - - - -

-PESSOAL 14 185 14 185 17 220 17 220 (3 035) -17,6%

DEVEDORES POR ACRÉSCIMO DE RENDIMENTOS 1 283 796 1 283 796 831 442 831 442 452 353 54,4%

Juros a receber 40 296 40 296 73 482 73 482 (33 186) -45,2%

Outros acréscimos de rendimentos 1 243 500 1 243 500 757 960 757 960 485 540 64,1% OUTROS DEVEDORES E CREDORES - TERCEIROS 156 520 156 520 33 831 33 831 122 688 362,6%

SALDOS DE DÉBITOS DE FORNECEDORES 22 035 22 035 22 294 22 294 (259) -1,2%

TOTAL 1 476 534 - 1 476 534 904 787 - 904 787 571 747 63,2%

OUTROS ATIVOS CORRENTES

31/dez/17 31/dez/16 Evolução 2016/2017

O princípio da especialização do exercício recomenda o uso da conta de acréscimos que serve de contrapartida aos rendimentos a reconhecer no próprio exercício, ainda que o recebimento ocorra em período posterior.

Conforme informação do quadro anterior, em 2016, o saldo total da rubrica outros ativos correntes é de 904.787€ e, em 2017, de 1.476.534€, ou seja, houve um acréscimo de 571.747€ (+63,2%).

Em 2017 a rubrica de maior peso é a de “outros acréscimos de rendimentos” e totaliza 1.243.500€. Nela incluem-se montantes referentes à estimativa de:

 IVA a receber de faturas de obras em edifícios;  Estimativa da consignação fiscal de IRS;  Subsídios de projetos;

 Previsão de seguro de acidentes de trabalho;

 Outra faturação relacionada com a atividade, nomeadamente, internamento, tratamento de roupa, produtos de higiene, alimentação, cabeleireiro, administração, aluguer de máquinas de vending, etc.

Outra rubrica de peso é a que concerne aos juros de depósitos a prazo, na parte correspondente ao nº de dias que deve afetar o rendimento do respetivo exercício económico. Em 2017 este montante voltou a baixar acentuadamente, devido à diminuição de tesouraria bem como ao decréscimo das taxas de juro, passando de 73.482€, em 2016, para 40.296€, em 2017, ou seja, uma diminuição de 33.186€ (-45,2%).

10. Diferimentos

Em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016, a rubrica diferimentos decompõe-se da seguinte forma:

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INSTITUTO DAS IRMÃS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS 22 Valor % DIFERIMENTOS - ATIVO GASTOS A RECONHECER 151 034 135 440 15 595 11,5% SEGUROS ANTECIPADOS 124 361 108 978 15 383 14,1%

OUTROS GASTOS A RECONHECER 26 673 26 462 211 0,8%

DIFERIMENTOS - PASSIVO

RENDIMENTOS DIFERIDOS 96 291 112 679 -16 388 -14,5%

PRÉMIO SUBSCRIÇÃO OBRIGAÇÕES < PAR 0 5 098 -5 098 -100,0% OUTROS RENDIMENTOS A RECONHECER 96 291 107 580 -11 289 -10,5%

31/dez/16 31/dez/17

DIFERIMENTOS Evolução 2016/2017

Do lado do ativo, a rubrica de diferimentos refere-se a gastos cujo pagamento ocorreu no próprio exercício económico ainda que o seu reconhecimento seja posterior. Em 2016 este montante é de 135.440€ e, em 2017, é de 151.034€, sendo a sua maioria resultante de faturas de seguros antecipados de incêndio, responsabilidade civil, veículos automóveis e outros seguros.

Do lado do passivo, a rubrica de diferimentos refere-se a rendimentos cujo recebimento ocorreu no próprio exercício económico ainda que o seu reconhecimento seja posterior. Em 2016 este montante é de 112.679€ e, em 2017, é de 96.291€, sendo os movimentos de maior peso os que se referem aos do Centro de Braga, num total de 58.152€, pelas seguintes razões:

 comparticipação na beneficiação da loja Bento Menni: uma parte foi reembolsada e outra subsidiada pelo Projeto Bento Menni. A amortização termina em 2021 e o saldo à data atual é de 28.527€;

 indemnização recebida da seguradora para cobrir o gasto de um incêndio nas Unidade S.Luís e Sagrado Coração de Jesus. A amortização termina em 2022 e o saldo à data atual é de 29.620€;  valor residual de 4,80€ relativo ao aviso de estorno do seguro de veículos automóveis.

11. Estado e outros entes públicos

Em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 a rubrica Estado e outros entes públicos decompõe-se da seguinte forma:

Valor %

PASSIVO

RETENÇÃO IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO 238 808 244 763 (5 955) -2,4%

TRABALHO DEPENDENTE 183 352 183 507 (155) -0,1%

TRABALHO INDEPENDENTE 55 316 61 116 (5 800) -9,5%

RENDIMENTOS PREDIAIS 140 140 - 0,0%

IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO 282 065 363 862 (81 797) -22,5% CONTRIBUIÇÕES P/ SEGURANÇA SOCIAL 595 508 578 112 17 396 3,0% SEGURANÇA SOCIAL TRABALHO DEPENDENTE 595 508 578 112 17 396 3,0%

TOTAL 1 116 381 1 186 737 (70 356) -5,9%

Evolução 2016/2017 31/dez/16

31/dez/17 ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS

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23 Conforme quadro anterior, à data de 31 de dezembro de 2016, o valor a entregar ao Estado é de 1.186.737€, enquanto à mesma data do ano 2017 esta obrigação é de 1.116.381€. Verifica-se, assim, uma diminuição de 70.356€, sobretudo resultante da obrigação fiscal - imposto sobre valor acrescentado (IVA) - a que o Instituto se encontra sujeito, desde 2014.

12. Caixa e depósitos bancários

Em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 a rubrica caixa e depósitos bancários decompõe-se da seguinte forma:

Valor %

Numerário 54 176 50 592 3 584 7,1% Depósitos à ordem (devedores) 5 547 536 3 964 638 1 582 898 39,9% Outros depósitos bancários 27 593 180 31 443 000 (3 849 820) -12,2%

TOTAL BALANÇO 33 194 892 35 458 230 (2 263 338) -6,4%

Depósitos à ordem (credores) - descobertos bancários 33 095 0 33 095

-TOTAL DEMONSTRAÇÃO FLUXOS CAIXA 33 161 797 35 458 230 (2 296 433) -6,5%

31/dez/16 31/dez/17

CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Evolução valor 2016/2017

Comparativamente com o exercício económico de 2016, em 2017, o total de caixa e depósitos bancários voltou a decair. Neste biénio, o decréscimo foi de -2.263.338€, em termos percentuais -6,4%. A rubrica que mais diminuiu foi depósitos a prazo, no valor de -3.849.820€ (-12,2%), em contrapartida dos depósitos à ordem que aumentaram +1.582.898€ (+39,9%). O saldo final de caixa e depósitos bancários, a 31 de dezembro de 2017, é de 33.194.892€.

13. Fundos patrimoniais

Os fundos patrimoniais do IIHSCJ são compostos pelos fundos, resultados transitados, outras variações nos fundos patrimoniais e resultado líquido. Os Fundos agregam o fundo com que o IIHCSJ iniciou a sua atividade e resulta da seguinte composição: caixa, bancos, clientes, inventários e ativos fixos tangíveis.

Valor %

Fundos 53 957 435 53 957 435 - 0,0% Resultados transitados 16 961 100 16 399 226 561 875 3,4% Outras variações nos fundos patrimoniais 1 332 566 1 541 229 (208 663) -13,5% Resultado líquido do período 116 051 561 875 (445 824) -79,3%

TOTAL 72 367 151 72 459 764 (92 613) -0,1%

31/dez/16 31/dez/17

FUNDOS PATRIMONIAIS Evolução 2016/2017

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24 uma diminuição de -92.613€.

Desde o ano 2013 o resultado líquido tem vindo a decair. De 2015 para 2016, passou de +561.875€ para +116.051€, ou seja, diminui -445.824€ (-79,3%).

O resultado líquido de 2016 foi transferido para resultados transitados, conforme deliberado pela Direção, em 01 de julho de 2017.

A variação ocorrida nos outros fundos patrimoniais está relacionada com o reconhecimento de subsídios ao investimento, conforme explicitado na nota 19.

14. Financiamentos obtidos

Em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 a rubrica financiamentos obtidos decompõe-se da seguinte forma:

Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Descobertos bancarios 33 095 0 0 0 33 095 0

Outros empréstimos obtidos: 0 0

Província - Belas 642 000 0 642 000 0 0

Província - Braga 4 537 000 0 4 537 000

Província - Idanha 720 000 11 637 100 720 000 11 637 100 0 0

Província - São Gonçalo 1 010 000 6 943 180 1 010 000 7 953 180 0 -1 010 000 1 730 000 23 759 280 1 730 000 20 232 280 0 3 527 000 TOTAL 1 763 095 23 759 280 1 730 000 20 232 280 33 095 3 527 000 EVOLUÇÃO 2016/2017 NÃO corrente corrente FINANCIAMENTOS OBTIDOS 31/dez/17 31/dez/16

Montante utilizado Montante utilizado

Conforme quadro anterior, comparativamente com o ano anterior, em 2017, os financiamentos obtidos de natureza corrente aumentaram +33.095€ e os de natureza não corrente aumentaram +3.527.000€.

O aumento nos financiamentos de natureza não corrente deve-se, por um lado, à diminuição do financiamento do Centro de S.Gonçalo, que neste ano conseguiu amortizar a sua dívida no montante de 1.010.000€, ao passo que a Idanha não conseguiu cumprir o planeado.

Verifica-se ainda a contracção do financiamento, por parte do Centro de Braga, no montante de +4.537.000€. O aumento nos financiamentos de natureza corrente não é significativo e deve-se ao valor a descoberto em depósitos bancários, no montante de 33.095€.

Relativamente aos empréstimos da Idanha e S.Gonçalo, os planos de reembolso perspetivados para os próximos 5 exercícios são os seguintes:

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Plano de reembolso Idanha S.Gonçalo Total

Ano 2018 720 000 1 010 000 1 730 000 Ano 2019 720 000 1 010 000 1 730 000 Ano 2020 720 000 1 010 000 1 730 000 Ano 2021 720 000 1 010 000 1 730 000 Ano 2022 720 000 1 010 000 1 730 000 Anos 2023 em diantes 8 757 100 2 903 180 11 660 280 12 357 100 7 953 180 20 310 280

Os empréstimos dos Centros de Belas e Braga não são exigíveis de curto prazo, uma vez que não têm planos de amortização associados.

15. Fornecedores

Em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 a rubrica de fornecedores decompõe-se da seguinte forma:

Valor %

Fornecedores c/c Gerais

PRINCIPAIS FORNECEDORES

ALBERTO COUTO ALVES SA 806 939 659 491 147 448 22,4%

SERUNION 324 583 166 190 158 393 95,3%

ANTÓNIO ASCENÇÃO COELHO & FILHOS, S 168 288 60 623 107 664 177,6%

GALP POWER, SA 114 547 93 958 20 589 21,9%

EUREST PORTUGAL, SA 21 028 41 997 -20 969 -49,9%

PAUL HARTMANN LDA 17 939 19 321 -1 381 -7,1%

ADELINO & RUFINO, LDA. 17 035 0 17 035

-EDA - ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A 15 860 16 319 -459 -2,8%

EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA 14 644 14 666 -23 -0,2%

J. NELSON ABREU, SA 14 614 23 596 -8 983 -38,1%

PETROGAL, S.A. 13 868 6 327 7 541 119,2%

JANSSEN CILAG FARMACÊUTICA, LDA 13 818 24 903 -11 085 -44,5%

REPSOL GÁS PORTUGAL, SA 13 581 0 13 581

-RAMOS CATARINO DOIS ARQ. INTERIORES 11 741 12 812 -1 072 -8,4%

FARMACIA SÃO GONÇALO 11 411 3 284 8 127 247,4%

1 579 896 1 143 489 436 406 38,2%

RESTANTES FORNECEDORES 451 586 673 247 -221 661 -32,9%

TOTAL 2 031 481 1 816 736 214 745 11,8%

FORNECEDORES 31/dez/17 31/dez/16 Evolução 2016/2017

Conforme informação do quadro anterior, o saldo de fornecedores, em 2016, é de 1.816.736€ e, em 2017, é de 2.031.481€. Verifica-se, deste modo, um aumento, entre os dois anos, no valor de 214.745€ (+11,8%). De 2016 para 2017, a dívida do conjunto dos principais fornecedores aumentou 436.406€ e a dívida dos restantes fornecedores de menor dimensão diminuiu 221.661€.

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26 16. Outros passivos correntes

Em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 a rubrica outras contas a pagar decompõe-se da seguinte forma:

Valor %

FORNECEDORES DE INVESTIMENTO 17 682 24 847 -7 165 -28,8%

CREDORES POR ACRÉSCIMO DE GASTOS

SEGUROS A LIQUIDAR 30 013 17 487 12 526 71,6% REMUNERAÇÕES A LIQUIDAR 3 997 868 3 895 486 102 382 2,6% FSE A LIQUIDAR 244 217 186 923 57 294 30,7%

OUTROS ACRÉSCIMOS DE GASTOS 92 478 64 860 27 619 42,6%

4 364 575 4 164 755 199 820 4,8% OUTROS CREDORES DIVERSOS

SINDICATOS 241 118 122 103,3%

DEVEDORES POR DEPÓSITOS DE GARANTIA 0 0 0

-OUTROS DEVEDORES E CREDORES DIVERSOS 76 135 70 489 5 646 8,0%

76 376 70 608 5 768 8,2%

CLIENTES COM SALDO CREDOR 0 2 720 -2 720 -100,0%

ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E UTENTES 96 162 120 805 -24 644 -20,4%

PESSOAL 0 0 0

-TOTAL 4 554 795 4 383 735 171 060 3,9%

OUTROS PASSIVOS CORRENTES 31/dez/17 31/dez/16 Evolução 2016/2017

A 31 de dezembro de 2016 o saldo da rubrica outros passivos correntes é de 4.383.735€ e, em 2017, de 4.554.795€. O aumento de 171.060€ (+3,9%) não é significativo, no conjunto, e é resultado da evolução inversa entre várias rubricas, nomeadamente: decréscimo na rubrica “adiantamentos de clientes e utentes”, no montante de -24.644€; e acréscimo nas rubricas de “remunerações a liquidar” e “FSE a liquidar”, nos montantes de 102.382€ e 57.294€, respetivamente.

Em 2017, a rubrica com maior peso é a de remunerações a liquidar, num total de 3.997.868€, correspondente ao custo das remunerações e encargos com remunerações das férias e subsídio de férias que devem afetar o exercício de 2017, ainda que o processamento e pagamento dos mesmos ocorram no exercício seguinte.

Em 2017, a rubrica fornecimentos e serviços externos a liquidar totaliza 244.217€ e corresponde às faturas com data de emissão de 2018 mas cujo período de faturação afeta o exercício de 2017.

A 31 de dezembro de 2016 o saldo de adiantamentos de clientes é de 120.805€ e, a 31 de dezembro de 2017 é de 96.162€. Conforme quadro abaixo verificou-se, em todos os Centros, uma diminuição no saldo de adiantamentos de clientes. No biénio 2016-2017, o decréscimo total é de 26.644€ (-20,4%).

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Valor %

UTENTES PARTICULARES - BELAS 8 583 11 932 (3 349) -28,1% UTENTES PARTICULARES - BRAGA 12 196 13 346 (1 150) -8,6% UTENTES PARTICULARES - CONDEIXA - 1 028 (1 028) -100,0% UTENTES PARTICULARES - IDANHA 33 126 36 666 (3 540) -9,7% UTENTES PARTICULARES - LISBOA 10 300 12 275 (1 975) -16,1% UTENTES PARTICULARES - PAREDE 19 750 25 800 (6 050) -23,4% UTENTES PARTICULARES - S.GONÇALO 6 950 10 400 (3 450) -33,2% UTENTES PARTICULARES - GUARDA 5 257 9 358 (4 101) -43,8% TOTAL 96 162 120 805 (24 644) -20,4%

Evolução 2016/2017 31/dez/16

31/dez/17 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES

17. Vendas e serviços prestados

As vendas e prestações de serviços são assim decompostas:

Valor % VENDAS Mercado Interno Mercadorias 31 390 0,1% 24 709 0,0% 6 680 27,0% PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Internamento SNS 34 208 172 65,6% 34 614 960 66,2% (406 787) -1,2% Outras entidades 7 658 318 14,7% 7 425 145 14,2% 233 172 3,1% Utentes particulares 7 141 963 13,7% 7 203 547 13,8% (61 584) -0,9% 49 008 453 94,1% 49 243 652 94,2% (235 199) -0,5% Consultas 450 487 0,9% 436 545 0,8% 13 941 3,2%

Serviços complem. diagnós. e reabilitação 452 196 0,9% 434 443 0,8% 17 752 4,1% Hospital de Dia 13 411 0,0% 14 220 0,0% (809) -5,7% Serviço domiciliário em Saúde Mental 12 370 0,0% 0 0,0% 12 370 -Outras prestações de serviços 2 140 124 4,1% 2 111 248 4,0% 28 876 1,4%

TOTAL 52 108 431 100% 52 264 818 100% (156 387) -0,3%

Evolução 2016/2017

VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS 31/dez/17 Peso

% 31/dez/16

Peso %

Em 2016, a faturação das vendas e serviços prestados totaliza 52.264.818€ e, em 2017, 52.108.431€, verificando-se uma diminuição de 156.387€ (-0,3%). Esta variação deve-se, essencialmente, à diminuição na faturação de “internamento” ao Serviço Nacional de Saúde (-406.787€) e aos particulares (-61.584€), em contrapartida da faturação a outras entidades que aumentou (+233.172€).

A faturação de “outras prestações de serviços”, onde se inclui, entre outras prestações, o tratamento de roupa, bar, cabeleireiro, ergoterapia, atividades lúdico-pedagógicas, formação, etc., aumentou +28.876€ (+1,4%). A faturação de “serviços complementares de diagnóstico e reabilitação” também mostrou uma tendência crescente, em cerca de +17.752€ (+4,1%).

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28 Em ambos os exercícios económicos, a principal fonte de financiamento continua a ser a receita obtida na prestação de serviços de internamento. Em 2017, esta componente representa 94,1%, do total das vendas e serviços prestados, e diminuiu, comparativamente com o ano anterior.

18. Subsídios, doações e legados à exploração

O IIHSCJ beneficiou dos seguintes subsídios, no decorrer dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016:

Valor % Subsídios do Estado e outros entes públicos

Governo da República 105 340 140 142 (34 802) -24,8% Governo Regional da Madeira 161 148 167 805 (6 657) -4,0% Governo Regional dos Açores 101 814 113 136 (11 322) -10,0%

368 302

421 083 (52 781) -12,5% Subsídios de outras entidades

Outros 224 744 312 331 (87 587) -28,0% Doações e heranças

Donativos previsto pelo EBF 132 533 175 588 (43 055) -24,5% Outros donativos 84 788 49 054 35 734 72,8% TOTAL 810 367 958 056 (147 688) -15,4%

31/dez/17 SUBSÍDIOS, DOAÇÕES E LEGADOS À EXPLORAÇÃO

Evolução 2016/2017 31/dez/16

A 31 de dezembro de 2016, o saldo da rubrica subsídios, doações e legados à exploração totaliza 958.056€ e, a 31 de dezembro de 2017, 810.367€. À semelhança do ano anterior, voltou a decair, no montante de 147.688€ (-15,4%).

Os subsídios representam a maior parcela da rubrica acima mencionada, sendo desdobrados em entidades estatais e outras entidades.

Em 2016 o total dos subsídios estatais é de 421.083€ e, em 2017, de 368.302€. Destes montantes, destacam-se as verbas concedidas aos Centros de S.Roque, Terceira, Idanha e Lisboa, conforme descriminado no quadro seguinte:

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29 ENTIDADES ESTATAIS

VALORES MAIS SIGNIFICATIVOS 31/dez/17 31/dez/16

S.ROQUE

- Governo Regional da Madeira: remunerações dos

professores e técnicos de educação especial 155 959 162 195 - Governo Regional da Madeira: ação social escolar

(transporte das crianças, material de consumo escolar) 5 188 5 610 161 148 167 805 TERCEIRA

- Governo Regional dos Açores - projeto de ergoterapia (bolsa dos formandos e compensação ao Centro) e acordo de cooperação (rendas da Unidade de Vida Autónoma e emprego protegido)

100 577 113 096

- Governo Regional dos Açores -Secretaria Regional de

Saúde - Simpósio Científico "Juntos pela Saúde Mental" 697 - - Câmara Municipal de Angra do Heroísmo - apoio às

marchas populares 500

101 774 113 096 IDANHA

-Câmara Municipal Sintra - projeto consultas externas 40 000 50 000 -Câmara Municipal Sintra - subsídio PAFI p/

investimento e arrendamento 5 020 2 738 -Câmara Municipal Sintra - projeto VITAE de

alojamento e emergência social - 28 452 45 020 81 190 LISBOA

- Segurança Social - projeto Unidade Vida Protegida 42 790 40 649 42 790 40 649

TOTAL 350 732 402 740

Em 2016, o total dos subsídios de outras entidades é de 312.331€ e, em 2017, de 224.744€. Destes montantes, destacam-se os seguintes, evidenciados na contabilidade dos Centros de Braga e Idanha, conforme descriminado no quadro seguinte:

OUTRAS ENTIDADES SUBSIDIÁRIAS

VALORES MAIS SIGNIFICATIVOS 31/dez/17 31/dez/16

BRAGA

- POPH - Projeto Percursos inicial - 49 739

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