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Relatório Técnico de Vistoria Nº 235/ NAT / AMBIENTAL

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Relatório Técnico de Vistoria

Nº 235/ 2014 - NAT / AMBIENTAL

INTERESSADO: CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CAOMACE OBJETO DA VISTORIA: SANEAMENTO BÁSICO

MUNICÍPIO: CAMOCIM DATA DA VISTORIA: 28/05/2014 DATA DO RELATÓRIO: XX/07/2014

1 – DA SOLICITAÇÃO

Em atendimento à solicitação do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente – CAOMACE, face às deliberações oriundas do encontro de Coordenadores Regionais de

Promotorias de Justiça das Bacias Hidrográficas, bem como dos encaminhamentos da Reunião

de Coordenadoria Regional da Bacia do Coreaú, este Núcleo de Apoio Técnico - NAT realizou

vistoria técnica no município de CAMOCIM, para fins de verificar - com base em dados

secundários, entrevistas qualificadas, e inspeção local - o atendimento dos aspectos que abrangem o SANEAMENTO BÁSICO municipal: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

2 – DA BACIA HIDROGRÁFICA DO COREAÚ

A bacia do Coreaú está localizada na porção norte-ocidental do Estado. Possuindo os seguintes limites: ao sul as bacias do Poti-Longá e Acaraú, a oeste o Estado do Piauí, a leste a bacia do rio Acaraú e ao norte o Oceano Atlântico. A linha de costa possui uma extensão de aproximadamente 130 km.

Essa bacia é composta da área drenada pelo rio Coreaú e seus tributários, além de microbacias que se abrem diretamente para o Oceano Atlântico, tais como os que são formados pelos rios

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Timonha, Tapuio, Jaguarapi, Pesqueiro e da Prata perfazendo um total de 10.633,66 km2 de área correspondendo a 7% do território cearense (Figura 1).

Figura 1 . Percentual da área da bacia do Coreaú em relação o estado do Ceará

Fonte: Pacto das Águas

A Bacia hidrográfica do rio Coreaú drena os municípios de Barroquinha, Camocim,

Chaval, Coreaú, Frecheirinha, Jijoca de Jericoacoara, Martinópole, Moraújo, Senador Sá e Uruoca, e parcialmente, Acaraú (13,32%), Alcântaras (80,21%), Bela Cruz (76,16%), Cruz (86,90%), Granja (94,20%), Ibiapina (11,91%), Marco (44,39%), Meruoca (11,82%), Morrinhos (4,26%), Mucambo (28,62%), Sobral (5,60%), Tianguá, (56,37%), Ubajara (28,87%) e Viçosa do Ceará (54,42%), conforme Figura 2.

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Figura 3. Municípios da Bacia do Coreaú e principais afluentes

Fonte: Pacto das Águas

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Em 2007 é publicada a Lei Federal Nº 11.445/071, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico - como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais urbanas - e institui a política nacional para o saneamento.

Com a publicação da Lei todas as prefeituras têm obrigação de elaborar seu Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). O PMSB é um dos instrumentos da Política de Saneamento Básico do município. Essa Política deve ordenar os serviços públicos de saneamento considerando as funções de gestão para a prestação dos serviços, a regulação e fiscalização, o controle social, o sistema de informações, conforme o Decreto 7.217/2010.

Sem o PMSB, a partir de 2014, a Prefeitura não poderá receber recursos federais para projetos de saneamento básico. O documento, após aprovado, torna-se instrumento estratégico de planejamento e de gestão participativa, passando a ser a referência de desenvolvimento de cada município, estabelecidas as diretrizes para o saneamento básico e fixadas as metas de cobertura e atendimento com os serviços de água; coleta e tratamento do esgoto doméstico, limpeza urbana, coleta e destinação adequada do lixo urbano e drenagem e destino adequado das águas de chuva.

A lei 11.445/07 restabelece o papel do poder público local na participação do planejamento do setor, na tentativa de reduzir o distanciamento dos municípios em relação aos problemas de saneamento, delegados em sua maioria às empresas estaduais. Ao mesmo tempo, a Lei oferece alternativas de regionalização ou formação de consórcios públicos.

Dos quatro eixos do saneamento básico:

(a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;

(b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;

(c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

(d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou 1Decreto de Regulamentação nº 7.217, de 21 de junho de 2010

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retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.

3.1 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

A água constitui-se em elemento essencial à vida. O acesso à água de boa qualidade e em quantidade adequada está diretamente ligado à saúde da população, contribuindo para reduzir a ocorrência de diversas doenças.

O serviço de abastecimento de água através de rede geral caracteriza-se pela retirada da água bruta da natureza, adequação de sua qualidade, transporte e fornecimento à população através de rede geral de distribuição. Há de se considerar, ainda, formas alternativas de abastecimento das populações (água proveniente de chafarizes, bicas, minas, poços particulares, carros-pipas, cisternas, etc.).

MUNICÍPIO DE CAMOCIM- ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos

de medição Órgão gestor: SAAE – Serviço Autônomo de água e Esgoto

ETA: a área da ETA é composta de casa de cloração, reservatório apoiado, casa de bombas e fluoretação. A cloração e aplicação de flúor é feita no próprio reservatório apoiada.

Etapas de Tratamento: cloração e aplicação de flúor. Licença Ambiental: não possui licença ambiental.

Testes Físico-químicos: são realizados teste de cor, turbidez, pH, cloro residual livre, flúor, alcalinidade, dureza total, cloretos e testes microbiológicos de Escherichia coli e coliformes totais .

Número de ligações e percentual: De acordo com informações do escritório local do SAAE o número de ligações reais é de 16.192 e o índice de cobertura é cerca de 94,19%.

Manancial de Captação: poços tubulares

Informações Complementares: São doze (12) o número de poços que abastece a sede do município. O distrito de Guriu é abastecido pelo SISAR.

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Ilustração 1: Vista da Estação de Tratamento de Água de Camocim.

Ilustração 2: Vista do reservatório apoiado onde é feita a aplicação de cloro e flúor.

Ilustração 3: Cilindros de cloro gasoso. Ilustração 4: Vista da parte superior do reservatório apoiado.

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3.2 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Da água distribuída pelo sistema de abastecimento público e efetivamente utilizada nas atividades humanas, 80%, em média, é transformada em esgoto, o qual deve ser coletado e tratado antes de ser lançado no solo ou em corpos d’água.

As características físicas e químicas do esgoto sanitário variam em função dos usos da água e podem apresentar em sua composição, além de grande quantidade de matéria orgânica, microrganismos patogênicos e substâncias químicas tóxicas. Estes componentes precisam, portanto, ser coletados e tratados adequadamente, de forma que seja evitada a transmissão de doenças ao homem e minimizados os seus impactos sobre o meio ambiente.

O tratamento de esgoto adotado pode ser individual ou coletivo. Nas aglomerações urbanas é recomendável que exista um sistema coletivo de esgotamento, composto de rede de coleta e estação de tratamento para as águas residuárias. As soluções individuais são indicadas para o meio rural ou para áreas de baixa densidade habitacional. Em ambas as situações, a adoção do esgotamento sanitário poderá causar novos danos ao homem e ao meio ambiente, caso não seja planejado e implantado de acordo com as recomendações técnicas pertinentes.

Os projetos de esgotamento sanitário, quando corretamente executados, têm a finalidade de minimizar os efeitos do lançamento do esgoto in natura sobre o ambiente, caracterizando-se, assim, como um impacto positivo, possibilitando a redução dos índices de doenças e de perigo à saúde da população, a melhoria de qualidade das águas e o aumento dos benefícios dessas águas para os diversos usos.

Toda construção permanente urbana com condições de habitabilidade situada em via pública, beneficiada com redes públicas de abastecimento de água e/ou de esgotamento

Figura 13.

Ilustração 5: Casa de recalque. Ilustração 6: Vista de um dos poços de abastecimento.

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sanitário deverá, obrigatoriamente, conectar-se a rede pública, de acordo com o disposto no art. 45 da Lei Federal no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, respeitadas as exigências técnicas do prestador de serviços.

MUNICÍPIO DE CAMOCIM - ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até

o seu lançamento final no meio ambiente Órgão gestor: SAAE - Serviço Autônomo de água e Esgoto.

Licença Ambiental: segundo informações do escritório do SAAE a licença ambiental da ETE está em processo de renovação para ampliação e readequação do sistema.

ETE, EEE: Possui uma Estação de Tratamento de Esgoto – ETE composta por duas lagoas e quatro elevatórias.

Tipos de ETE: lagoas de estabilização (duas lagoas facultativas). Tipos de Esgotos Recebidos e Tratados: Domésticos

Número de Ligações Prediais: possui 16.956 ligações de esgoto, com cobertura de 28,18% na área urbana.

Monitoramento de Efluentes tratados: não Corpo Receptor: o oceano

Informações Complementares: existe projeto de ampliação do sistema que preve cobertura de de 100% para abastecimento de água e esgotamento sanitário. Estando ainda na fase de desapropriação da área. O Projeto será financiado pela Secretaria das Cidades.

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Ilustração 7: Entrada das lagoas de estabilização. Ilustração 8: Entrada das lagoas de estabilização.

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Ilustração 11: Vista das lagoas de estabilização. Ilustração 12: Área das lagoas é caminho para moradores do entorno.

Ilustração 13: Vista de uma das elevatórias do sistema de esgotamento sanitário.

Ilustração 14: Vista de uma das elevatórias do sistema de esgotamento sanitário.

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3.3 - LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

No estado do Ceará as desigualdades ficam por demais visíveis quando se analisam os serviços básicos de saneamento, sendo o tratamento dos resíduos sólidos um dos mais importantes, não só pela coleta , mas também, pelo destino dos mesmos.

No interior do Estado, principalmente, o lixo quando coletado não passa por nenhum

processo seletivo, à exceção de oito municípios2. Parte desses detritos é depositada a pouca

distância de locais com atividades agropecuárias, fora do perímetro urbano, ou próximo a rios, lagoas, poços ou nas proximidades de áreas de proteção ambiental. Em alguns municípios o lixo é queimado, o que também contribui para a degradação dos corpos hídricos e para a poluição ambiental.

Esta grave situação, não ocorre somente no Ceará ou no Nordeste, mas em todo o território nacional, possuindo uma magnitude alarmante. Mais de 80% dos municípios brasileiros vazam seus resíduos em locais a céu aberto, em cursos d’água ou em áreas ambientalmente protegidas, a maioria com a presença de catadores, entre eles crianças, explicitando os problemas sociais que a má gestão do lixo acarreta.

A degradação resultante da utilização dos lixões nesses municípios, a escassez de recursos financeiros e a necessidade premente de investimentos no setor, sugere a implantação de infraestrutura e um Sistema de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos capaz de atender a demanda, de forma permanente e sustentável.

O grande desafio é a estruturação da Política de Saneamento Básico, no seu integral conceito, buscando a universalização do acesso com qualidade. O desafio a ser enfrentado para atender às demandas deste programa, é a implantação do aterro sanitário para todos os municípios do Ceará, visando dar destinação adequada aos resíduos sólidos das cidades e da população difusa no meio rural.

A limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos considerados na Lei 11.445/07 são compostos pelas atividades de: coleta, transbordo e transporte dos resíduos; triagem para fins de reuso ou reciclagem; tratamento, incluindo compostagem, e disposição final dos resíduos. Refere-se também ao lixo originário da varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros serviços de limpeza pública urbana, relacionados no art. 3o da Lei.

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MUNICÍPIO DE CAMOCIM - LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e

limpeza de logradouros e vias públicas

Destino final: O município dispõe seus resíduos em "lixão" a céu aberto, sem o devido manejo e controle ambiental da área. Segundo informações locais antes o local era um aterro controlado.

Tipos de resíduos: doméstico, comercial , industrial e hospitalar. Tratamento do Lixo Hospitalar: vai para o lixão.

Coleta Seletiva: Não há coleta seletiva. A Secretaria do Meio Ambiente realiza trabalho nas escolas.

Reciclagem: o trabalho de reciclagem é realizado pelos catadores no lixão e na sede do

minicípiocidade.

Informações Complementares: Segundo informações da Prefeiitura o PMSB será elaborado por uma empresa contratada.

A coleta de lixo é realizada na sede do município e nos distritos de: Amarelas, Maceio, Guriú e Tatajuba;

Camocim está inserido no consórcio para construção de um aterro sanitário juntamente com os municípios de Granja, Chaval, Barroquinha e Martinópole.

Ilustração 16: Vista da área do lixão de Camocim. Observa-se barracos improvisados e material reciclado .

Ilustração 17: Vista da área do lixão de Camocim. Observa-se acúmulo de material reciclado

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Ilustração 18: Vista da área do lixão de Camocim. Ilustração 19: Vista da área do lixão de Camocim. Presença suínos.

Ilustração 20: Vista da área do lixão de Camocim. Presença de animais.

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3.4 - DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS

No processo de assentamento dos agrupamentos populacionais, o sistema de drenagem se sobressai como um dos mais sensíveis dos problemas causados pela urbanização, tanto em razão das dificuldades de esgotamento das águas pluviais quanto em razão da interferência com os demais sistemas de infraestrutura, além de que, com retenção da água na qualidade de vida desta população.

Ilustração 22: Vista da área do lixão de Camocim. Observa-se barracos improvisados.

Ilustração 23: Vista da área do lixão de Camocim.

Ilustração 25: Vista da área do lixão de Camocim. Ilustração 24: Vista da área do lixão de Camocim. Observa-se grande quantitade de urubus.

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O sistema de drenagem de um núcleo habitacional é o mais destacado no processo de expansão urbana, ou seja, o que mais facilmente comprova a sua ineficiência, imediatamente após as precipitações significativas, trazendo transtornos à população quando causa inundações e alagamentos. Além desses problemas gerados, também propicia o aparecimento de doenças como a leptospirose, diarreias, febre tifóide e a proliferação dos mosquitos anofelinos, que podem disseminar a malária. E, para isso tudo, essas águas deverão ser drenadas e como medida preventiva adotar-se um sistema de escoamento eficaz que possa sofrer adaptações, para atender a evolução urbanística, que aparece no decorrer do tempo.

Sob o ponto de vista sanitário, a drenagem visa principalmente:

 desobstruir os cursos d’água dos igarapés e riachos, para eliminação dos criadouros

(formação de lagoas) combatendo, por exemplo, a malária; e

 a não propagação de algumas doenças de veiculação hídrica.

A microdrenagem urbana é definida pelo sistema de condutos pluviais a nível de loteamento ou de rede primária urbana, que propicia a ocupação do espaço urbano ou periurbano por uma forma artificial de assentamento, adaptando-se ao sistema de circulação viária. É formada de:

 boca de lobo: dispositivos para captação de águas pluviais, localizados nas sarjetas;

 sarjetas: elemento de drenagem das vias públicas. A calha formada é a receptora das

águas pluviais que incidem sobre as vias públicas e que para elas escoam;

 poço de visita: dispositivos localizados em pontos convenientes do sistema de galerias

para permitirem mudança de direção, mudança de declividade, mudança de diâmetro e limpeza das canalizações;

 tubo de ligações: são ligações destinadas a conduzir as águas pluviais captadas nas

bocas de lobo para a galeria ou para os poços de visita; e

 condutos: obras destinadas à condução das águas superficiais coletadas.

A macrodrenagem é um conjunto de obras que visam melhorar as condições de escoamento de forma a atenuar os problemas de erosões, assoreamento e inundações ao longo dos principais talvegues (fundo do vale). Ela é responsável pelo escoamento final das águas, a qual pode ser formada por canais naturais ou artificiais, galerias de grandes dimensões e estruturas auxiliares. A macrodrenagem de uma zona urbana corresponde à rede de drenagem natural preexistente nos terrenos antes da ocupação, sendo constituída pelos igarapés, córregos, riachos e rios localizados nos talvegues e valas. As obras de macrodrenagem consistem em:

 retificação e/ou ampliação das seções de cursos naturais;

 construção de canais artificiais ou galerias de grandes dimensões;

 estruturas auxiliares para proteção contra erosões e assoreamento, travessias (obras de

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MUNICÍPIO DE CAMOCIM - DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS

Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de

cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas Disposição final: Mar e Lago Seco

Pavimentação / Pontos de Alagamento e/ou Inundações: segundo informações locais há pontos de alagamento na Rua Antônio Zeferino Veras com Sebastião Lopes; Rua Três de Outubro, próximo ao colégio Alba Maria; Rua 24 de Maio, próximo a Igreja São Pedro

Informações Complementares: nos bairros Centro, Brasíllia e Da Praia há drenagem urbana.

Ilustração 26: Ponto de alagamento na Rua

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4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Município de Jaguaretama dispõe dos serviços de abastecimento de água com taxa de cobertura na área urbana de 97,85%, no entanto os serviços de esgotamento sanitário possuem 132 ligações ativas com uma taxa de cobertura de apenas 7,14%.

Os resíduos sólidos são dispostos de forma inadequada em lixão a céu aberto sem nenhuma medida de controle ambiental.

Ilustração 28: Ponto de alagamento na Rua 24 de Maio, próximo a Igreja São Pedro.

Ilustração 29: Lago Seco, para onde são drenadas parte das águas pluviais urbanas.

Ilustração 30: Ponto onde se observou problemas de drenagem após chuva.

Ilustração 31: Ponto onde se observou problemas de drenagem após chuva.

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Constata-se que a universalização das atividades de saneamento básico, seja esgotamento sanitário ou manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana, permanecem em níveis aquém das demandas do município.

Vale ressaltar que as águas de drenagem pluviais urbana, e os efluentes não tratados da sede do município tem como destino final o Açude Castanhão.

Segundo informações obtidas na Secretaria do Meio Ambiente o município já iniciou a elaboração do seu Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) abrangendo os serviços de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de manejo de resíduos sólidos, de limpeza urbana e de manejo de águas pluviais.

5 - ANEXOS 01 –

02 – 03 –

Fortaleza, 11 de julho de 2014.

Maria Ivanilde de Sena Lima

Técnica Ministerial

Eng.ª Agrônoma CREA/CE Nº 13.870 Núcleo de Apoio Técnico – NAT

Maria Aurelice Matos Borges

Técnica Ministerial

Eng.ª Química CRQ – X/CE Nº 60.241

Referências

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