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ORION INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS LTDA.

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PERÍODO Setembro 2010 à Agosto 2011 SASMET

Dr. José Virgilio C. de Castro – Médico do Trabalho.

(2)

1

PCMSO

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO

DE SAÚDE OCUPACIONAL

Empreendimento: Fabricação de Artefatos de Material Plástico para usos

Industriais.

REV. DATA HISTÓRICO ELABORAÇÃO VERIFICADO APROVADO

Ed. 21/10/2009 Edição

José Virgílio C. de Castro CRM-AM 604/RG.

13/177

José Virgílio C. de Castro CRM-AM 604/RG.

13/177

José Virgílio C. de Castro CRM-AM 604/RG.

13/177

Rev. 22/10/2010 Revisão

José Virgílio C. de Castro CRM-AM 604/RG.

13/177

José Virgílio C. de Castro CRM-AM 604/RG.

13/177

José Virgílio C. de Castro CRM-AM 604/RG.

13/177

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ÍNDICE

1- Identificação e Caracterização do Empreendimento...3

2- Apresentação...3

3- Riscos Ambientais...4

4- Exames Médicos Ocupacionais...5

5- Exames Complementares...7

6- Resumo dos Exames Médicos Ocupacionais...8

7- ASO – Atestado de Saúde Ocupacional...9

8 – Primeiros Socorros...11

9- Programa de Prevenção...11

10- Comunicação de Acidente do Trabalho...12

11- Relatório Anual...13

12- Programação dos Exames Médicos Ocupacionais...15

13- Fluxograma de Exames de Análise Clínica...19

14- Cronograma de Atividades...20

15- Medidas Prevencionistas a serem adotadas...21

16- Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso...22

(4)

3

1 – Identificação e Caracterização do Empreendimento

Empresa: Orion Indústria de Plásticos Ltda.

C.N.P.J.: 08.211.330/0001-38

Endereço: Rua Jataí N°. 500 Distrito Industrial CEP: 69075- 130 Cidade / Estado: Manaus – Amazonas

Classificação Nacional de

Atividade Econômica (CNAE): 22.29-3-02

Atividade Principal: Fabricação de Artefatos de Material Plástico para usos Industriais.

Grau de Risco: 03 C-10

Nº de Funcionários 116 (sendo 80 homens e 32 mulheres)

04 Aprendizes sendo que 02 mulheres 02 homens Horário de Trabalho: Comercial: 07:00 as 17:00 Segunda á Quinta

07:00 ás 16:00 Sexta

1°. Turno: 06:00 as 14:00 Segunda á Sexta e 06:00 as 11:15 Sábado 2°. Turno: 14:00 as 22:00 Segunda á Sexta e 11:15 a s 16:30 Sábado 3°. Turno: 22:00 as 06:00 Segunda á Sexta e 16:30 a s 21:30 Sábado

1 hora de almoço para comercial e 30 minutos para os turnos

2 - Apresentação

Conforme a NR-07 o Programa de Controle de Saúde Ocupacional – PCMSO prioriza o atendimento dos interesses da saúde de todos os trabalhadores, a partir de método de estudo epidemiológico prevencionista, diante dos riscos ambientais a que se submetem, quando em atividade laborativa, a eles direta ou indiretamente expostos e baseando-se na dada Norma, discorremos.

O PCMSO possui extrema intimidade com o Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA (NR-09) e a ele vincula a partir de interesses definidos pela NR-09, da Portaria n.º 24 de 29/12/94. É parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR’s.

O referido Programa deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico – epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

Este programa define regras, procedimentos, modelos de planilhas, formulários, ou seja, uma rotina preestabelecida adequada à realidade técnica, administrativa operacional de caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. O programa tem periodicidade anual; os parâmetros mínimos e diretrizes gerais são estabelecidos pela NR-07 adequados às necessidades da empresa, que classificam os funcionários da empresa, a partir

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de suas atividades, mapeamentos de riscos, medições ambientais, análises ergonômicas e análises de riscos físicos, químicos e biológicos.

O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a serem executadas durante o ano de 2009 / 2010.

3 - Riscos Ambientais:

Consideram-se riscos ambientais os existentes nos locais de trabalho, que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar dano à saúde do trabalhador. Classificam-se, segundo a legislação brasileira, em agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos, mecânicos (acidentes). Estes são fornecidos pelo PPRA.

3.1 – Trabalhadores não expostos aos riscos ocupacionais previstos nos quadros I e II da NR – 07

Enquadram-se neste grupo os trabalhadores que exercem suas atividades profissionais em ambientes de escritório, não expostos habitualmente a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional.

A investigação da saúde desses trabalhadores se fará, basicamente, através da avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental, de acordo com a seguinte periodicidade:

a) Semestral para trabalhadores que trabalhem em setores de riscos (podendo ser reduzido segundo critério médico)

b) Anual, para trabalhadores menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade; c) A cada 2 (dois) anos, para trabalhadores entre 18 a 45 anos de idade.

3.2 - Trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais previstos nos quadros I e II da NR– 07.

Se enquadrarem neste grupo a fatalidade dos trabalhadores que executam atividades em áreas que os exponham a algum risco ambiental identificado pelo Programa de Prevenção de Risco Ambientais – PPRA (NR 09). Tais a riscos ou situações de trabalho podem implicar no desencadeamento ou agravamento de doenças ocupacional, ou ainda, aqueles que sejam portadores de doenças crônicas.

A investigação da saúde desses trabalhadores se fará através de avaliação clínica realizada a cada ano, abrangendo anamnese ocupacional e exames físicos e mentais e dos exames complementares.

Obs.: I) Trabalhadores que executam suas atividades em área onde estão instalado fontes radioativas e que pela natureza de suas atividades são dosimetrados deverá ser realizado semestralmente Hemograma Completo;

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5

II) Trabalhadores que executam atividade que envolve a fusão de chumbo onde, portanto, são gerados vapores de chumbo, serão submetidos semestralmente à dosagem de chumbo no sangue e na urina;

III) Demais trabalhadores de acordo com análise individual.

Periodicidade Anual – para todos os trabalhadores menores de 18 e maiores de 45 anos.

Periodicidade Bienal – para todos os trabalhadores com idade entre 18 e 45 anos não enquadrada nas condições anteriormente estabelecida.

4 - Exames Médicos Ocupacionais: 4.1- Exames Médicos Preconizados

Os Marcadores biológicos, exames médicos exigidos pela NR – 07 e demais exames complementares indicados pelo médico coordenador, serão solicitados de acordo com análise clínica, caso a caso; levando-se em conta os levantamentos ambientais realizados, suas sugestões e demais recomendações pertinentes emitidas pela Associação Médica Brasileira. O que significa dizer que poderá haver a inclusão de alguns tipos de exames, bem como a exceção ou dilatação da periodicidade de outros.

São esses os exames médicos obrigatórios:

• Admissional;

• Periódico;

• Retorno ao Trabalho;

• Mudança de Função

• Demissional.

• Complementar.

4.1.1 - Exame Admissional

O exame médico admissional será realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades na empresa, investigando, sobretudo, a capacidade física e emocional do candidato frente às tarefas peculiares ao cargo que irá exercer, de modo a poder cumpri-las sem perigo para ele, para os demais trabalhadores e sem dano à propriedade.

O exame médico admissional abrange anamnese ocupacional e exame físico e mental, acrescido dos exames complementares.

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4.1.2 - Exame Periódico

Os exames médicos periódicos visam detectar, o mais precocemente possível, os desvios de saúde do trabalhador, antes mesmo do aparecimento de manifestações clínicas, permitindo a correção dos fatores que tenham contribuído para a sua instalação.

O exame médico periódico deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados:

a) para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos:

a.1) a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho;

a.2) de acordo com a periodicidade especificada no anexo no 6 da NR 15, para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas;

b) para os demais trabalhadores:

b.1) anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco anos de idade;

b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito anos e quarenta e cinco anos de idade.

4.1.3 - Do Retorno ao Trabalho

O exame médico do retorno ao trabalho deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de colaborador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente de trabalho, de natureza ocupacional ou não, ou parto. Além da avaliação clinica e anamnese funcional poderá ser incluído a realização de procedimentos médicos adequados a sua função, quando indicados pelo médico coordenador.

4.1.4 - Da Mudança de Função

O exame médico de mudança de função deverá ser realizado obrigatoriamente antes da data da mudança, entendida como toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique na exposição do trabalhador a “riscos diferentes” daqueles a que exposto antes da mudança.

Além da avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional física e mental, a rotina de investigação da saúde do trabalhador deverá incluir a realização dos procedimentos médicos adequados à sua capacitação para o trabalho frente aos riscos ocupacionais da nova função.

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7

4.1.5 - Demissional

O exame médico demissional será realizado obrigatoriamente até a data de homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:

135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro 1 da NR- 4;

90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR- 4;

A investigação da saúde do trabalhador demitido deverá incluir avaliações clínicas, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental.

Não deverá ser excluída a possibilidade do médico coordenador do PCMSO necessitar recorrer a outros procedimentos médicos, incluindo ou não nestas instruções, para atestar com segurança a rigidez mental do trabalhador no momento do seu desligamento.

5 - Exames Complementares

Em cada uma das oportunidades mencionadas anteriormente, serão realizados os exames previstos, pelo médico coordenador, em tabela confeccionada por setor, exame físico geral e exame mental, bem como outros complementares a seu critério.

5.1 - Os empregados que apresentarem doenças crônicas deverá ter seus históricos clínicos investigados e em decorrência serão tomados procedimentos específicos a critério do médico coordenador do programa.

5.2 - Na composição dos exames realizados, deverão ser considerados os critérios de

“nível de ação” propostos pelo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, que determina as ações de controle a serem implementadas quando os valores de avaliações ambientais ultrapassarem o limite de tolerância do agente analisado.

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6-Resumo dos Exames Médicos Ocupacionais

PROGRAMAÇÃO COM OS EXAMES MÉDICOS A SEREM REALIZADOS, DE ACORDO COM O TIPO DE EXAMES:

TIPO DE EXAME

QUEM FARÁ (CLIENTELA)

COMO SERÁ AGENDADO

QUANDO SERÁ REALIZADO (OPORTUNIDADE)

PROCEDIMENTO MÉDICO

Admissional Candidato a emprego

Por encaminhamento do Recrutamento e

Seleção

Antes da Admissão

Anamnese clínico ocupacional. Exame complementar à função

pretendida.

Periódico Todos os

trabalhadores da empresa

Por convocação do serviço médico

ocupacional

Conforme quadro I e II da NR – 7 discriminados no

PCMSO

Anamnese direcionada para possíveis alterações

ocorridas no período. Exames complementares

necessários conforme função

Demissional Todos os

trabalhadores desligados da

empresa

Por encaminhamento

do setor de pessoal

Será realizado obrigatoriamente até a data de homologação, desde que o último

exame médico ocupacional tenha sido

realizado há mais de: 90 dias.

Anamnese direcionada à queixa de possível doença ocupacional. Exame clínico geral. Exames complementares

conforme função.

Mudança de função

Todo trabalhador que na transferência de função venha expor a

risco diferente da função anterior.

Por solicitação da gerência ou supervisores dos

setores.

Antes da mudança da função

Anamnese direcionada à detecção de doenças que possam ser agravadas pelo exercício da nova função. Ex. compl. Conforme a função.

Retorno ao trabalho

Todos trabalhadores que estiveram

ausentes para tratamento de saúde, acidente do trabalho,

ocupacional ou gestação por período

acima de 30 dias.

Por encaminhamento do setor de pessoal

No primeiro dia do retorno

Anamnese dirigida à causa do afastamento do trabalho. Exame

clínico geral.

(10)

9

7- ASO – Atestado de Saúde Ocupacional.

Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em duas vias:

7.1 - A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obra, à disposição da fiscalização do

trabalho;

7.1.1 - A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via.

7.2 - O ASO deverá conter no mínimo:

a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade, e sua função;

b) os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência delas, na atividade do empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST;

c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que forem realizados;

d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM;

e) definição de apto ou inapto para a função específica que o malhador vai exercer, exerce ou exerceu;

f) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;

g) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.

7.3 - Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO.

7.4 - Os registros a que se refere o item 1.4.5 deverão ser mantidos pôr período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador.

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7.5 - Modelo do ASO

ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Em cumprimento ao dispositivo no artigo 168 da CLT e na Norma regulamentada (NR) nº 07, aprovada pela portaria nº 24/12/94 e alterada pela portaria nº 08 de 08/05/96, da Secretária da Saúde e Segurança do trabalho:

O Sr

Registro RG Função

Foi Submetido ao exame:

( ) Admissional ( ) Periódico ( ) demissional

( ) retorno ao Trabalho ( ) Mudança de setor

Sendo Considerado:

( ) APTO ( ) INAPTO ( ) PARA FUNÇÃO______________

FORAM REALIZADOS OS SEGUINTES EXAMES MÉDICOS/

LABORATÓRIAIS COMPLEMENTARES

RISCO DATA EXAME

OBSERVAÇÕES:

__________________________________________________________________________

MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO

NOME _________________________ C.R.M____________________ MTE ________________

MÉDICO ENCARREGADO NOME ASSINATURA /TELEFONE

COLABORADOR. RECEBI A SEGUNDA VIA

CÓPIA DO ASO

Manaus, de de 2010.

(12)

11

8 – Primeiros Socorros

Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação de primeiros socorros médicos.

Manter no estabelecimento, considerando as características da atividade desenvolvida, esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoas treinadas para esse fim. Sugere-se que a caixa de primeiros socorros não permaneça trancada para facilidade de seu manuseio e que contenha:

a) Instrumentos: Termômetro, tesoura e pinça.

b) Material para curativo: Luvas, algodão hidrófilo, gaze esterilizada, esparadrapo, ataduras de crepe, caixa de curativo adesivo.

c) Os Anti-Sépticos: Solução de iodo, solução de timerosal, água oxigenada 10 volumes, álcool, éter e água boricada.

9 - Programas de Prevenção

9.1 – Programa de Conservação Auditiva – PCA

Um Programa de Conservação Auditiva (PCA) tem como principal objetivo proteger a saúde auditiva do trabalhador exposto ao nível de pressão sonora igual ou superiores a 80 dB (A). No esforço de alcançar este objetivo, muitas ações devem ser organizadas e adequadamente planejadas e coordenadas. Como co-produtos deste objetivo, outras metas são alcançadas quando o PCA é eficiente e eficaz: satisfação e moral elevada dos trabalhadores; baixo risco de processos trabalhistas e cívis; melhoria da qualidade dos produtos e serviços; redução dos acidentes do trabalho; aumento da produtividade; harmonia trabalhista e sindical; etc. O PCA tem a sua estrutura baseada na identificação, na qualificação das perdas auditivas, visando sua prevenção e evitando o agravamento das já existentes, permitindo ainda o estabelecimento do nexo causal, que leva à identificação dos métodos de controle.

9.1.1 - São elementos do PCA: o reconhecimento do risco, a avaliação dos trabalhadores, o controle da exposição e seu acompanhamento.

9.2 - Controle das colaboradoras grávidas:

Considerando a peculiaridade de riscos decorrentes de exposições ocupacionais de mulheres grávidas ou dos conceptos dessas empregadas a certas substâncias, compostos ou produtos químicos além de outros riscosfísicos, biológicos e ergonômicos, o controle será individual analisando-se caso a caso e tomando-se medidas necessárias na valorização do concepto e também na saúde da mãe.

(13)

9.3 - Gerenciamentos das Lesões por Esforços Repetitivos (L.E.R.) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados (D.O. R. T.)

O gerenciamento será feito através da prevenção da doença abordando principalmente a ergonomia no trabalho.

A nossa responsabilidade é junto ao trabalhador promovendo na medida do possível rodízio, mudança do horário, ginástica preparatória e compensatória, agrupamento de varias funções em células com ciclos mais longos prevenindo as lesões.

9.4 - Portadores de Doenças Potencialmente Incapacitantes

Reconhecendo que a preservação da saúde de todos passa por um rigoroso critério de disciplina e que atualmente se pode estabelecer um diagnóstico precoce de grande parte das patologias conhecidas, a empresa optou pelas seguintes doenças sistêmicas, para utilizar dentro do programa de incentivo à prevenção desses problemas.

• Hipertensão arterial sistêmica;

Diabetes;

• Epilepsia;

• Asma brônquica;

• Câncer ginecológico;

• Patologia de coluna vertebral.

A todas elas, o serviço médico da empresa, dedicará especial atenção, consideração ao aspecto preventivo.

A fase de tratamento passa pela integração de cada paciente, como participante de um sistema comunitário de quem ele faz parte, como um dos elementos que, mais tarde, auxiliará na divulgação dos resultados de sua saúde, como forma de incentivo do programa.

9.5.1 - Gestantes e Nutrizes

As gestantes devem ter acompanhamento especializado durante a gestação (Pré – Natal).

Fica proibido o trabalho de gestante e nutrizes (amamentação) neste período de freqüentar locais insalubres, setores como: Raios-X, radiologias, centro cirúrgicos (no primeiro trimestre de gestação).

10 – Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT

Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluam os definidos na NR- 7; ou sendo verificadas alterações que revelam qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames

(14)

13

constantes dos quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do ltem 7.4.2.3 da NR- 7, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico coordenador ou encarregado:

a) solicitar à empresa a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT; b) indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho.

d) orientar o empregador quanto à necessidade - adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

11 – Relatório Anual do PCMSO

11.1 - O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual.

11.2 - O relatório anual deverá discriminar o número, a natureza dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano, tomando como base o modelo proposto no Quadro III da NR O7.

11.3 - O relatório anual deverá ser apresentado, discutido na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada no livro de atas daquela Comissão.

11.4 - Poderá ser armazenado na forma de arquivo informatizado, desde que propicie o imediato acesso pôr parte do agente da inspeção do trabalho do MTE.

11.5 - As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador ficam dispensadas de elaborar o relatório anual.

(15)

11.6 – Modelo do Relatório Anual

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

Estatística de Exames

Estatística Anual de Exames - Período: 22/09/2010 á 22/08/2011

Empresa: ORION INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS LTDA.

SETOR: Volume

Realizado

Resultados Normais

Resultados Anormais

Percentuais Anormais

Previsão Próximo

Ano

Exames

Grupo Sanguíneo ABO VDRL

Admissional Periódico

Hemograma Completo EAS (Urina)

EPF (Exame Parasitológico de Fezes). Total do Setor

(16)

15

12 - Programação dos Exames Médicos Ocupacionais

PCMSO

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL 2010

Elaborado por: Dr. José Virgílio C. de Castro. Data do Mapa: 22/09/2010

Medico do Trabalho coordenador: Dr. José Virgilio C. de Castro Assinatura:- ---.

SETOR/FUNÇÃO Nº.

FUNC. RISCOS ADMISSIONAL

PERIODICO / MUDANÇA DE

FUNÇÃO

DEMISSIONAL RETORNO AO TRABALHO

Administração

Auxiliar de Administrativo (01) Supervisor de Logística (01) Aprendiz Administrativo (02) Gerente de Operações (01)

05

Ergonômico (postura inadequada)

Clinico Audiometria

Sangue (Hemograma)

ABO, VDRL EAS (urina)

EPF (Parasitológico

de Fezes)

Clinico Sangue (Hemograma)

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de Fezes)

Clinico Audiometria

Sangue (Hemograma)

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de Fezes)

Clinico

(17)

SETOR/FUNÇÃO Nº.

FUNC. RISCOS ADMISSIONAL

PERIODICO / MUDANÇA DE

FUNÇÃO

DEMISSIONAL

RETORNO AO TRABALHO

Almoxarifado I

Auxiliar de Almoxarifado (02) Auxiliar de PCP (01)

03

Físico (calor, ruído) Ergonômico (postura inadequada,

levantamento de peso) Acidente (queda de material

mal posicionado)

Clinico Audiometria

Sangue

(Hemograma) ABO, VDRL

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de Fezes) Raio x Lombo

Sacra

Clinico Audiometria

Sangue (Hemograma)

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de fezes)

Clinico Audiometria

Sangue (Hemograma)

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de Fezes)

Clinico

Almoxarifado II (matéria prima)

Auxiliar de Almoxarifado (01) Supervisor de Qualidade (01)

02

(18)

17 SETOR/FUNÇÃO Nº.

FUNC. RISCOS ADMISSIONAL

PERIODICO / MUDANÇA DE

FUNÇÃO

DEMISSIONAL

RETORNO AO TRABALHO

Manutenção Ferramenteiro (02) Auxiliar de Ferramenteiro (01) Aprendiz de Manutenção (02) Auxiliar de Manutenção (01) Técnico de Manutenção (02)

07

Físico (calor, ruído) Ergonômico

(iluminação inadequada, postura

inadequada) Acidente

(corte) Químico (álcool etílico, querosene thinner, graxa óleo hidráulico w68, óleo lubrificante

w220 solvente)

Clinico Audiometria

Sangue

(Hemograma) ABO, VDRL

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de Fezes) Obs. Para o

setor de manutenção

exame de Funções Hepáticas

Clinico Audiometria

Sangue (Hemograma)

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de fezes)

Clinico Audiometria

Sangue (Hemograma)

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de Fezes)

Clinico

Qualidade

Inspetor de Qualidade (02) 02

Físico (calor, ruído) Ergonômico

(iluminação inadequada, postura

inadequada)

(19)

SETOR/FUNÇÃO Nº.

FUNC. RISCOS ADMISSIONAL

PERIODICO / MUDANÇA DE

FUNÇÃO

DEMISSIONAL

RETORNO AO TRABALHO

Produção

Técnico de Injeção Plástica (08) Operador de Produção (79) Operador de Injeção Plástico (07)

Supervisor de Produção (01)

95

Físico (ruído, calor) Ergonômico

(postura inadequada, transporte e levantamento de

peso)

Clinico Audiometria

Sangue

(Hemograma) ABO, VDRL

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de Fezes)

Obs. Para o setor de serigrafia exame de Funções Hepáticas

Clinico Audiometria

Sangue (Hemograma)

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de fezes)

Clinico Audiometria

Sangue (Hemograma)

EAS (urina) EPF (Parasitológico

de Fezes)

Clinico

Produção

Técnico de Serigrafia (01) 01

Físico (ruído, calor) Ergonômico (iluminação inadequada,

postura inadequada)

Químico (álcool etílico, tinta ultravioleta,

solvente, raio ultravioleta, gás

GPL, fogo, silicone)

(20)

19

13 – Fluxogramas de Exames de Análise Clínica

PERIÓDICO

Registro no Dossiê Normais

Arquivo no Deptº Médico

Anormais

Comunicação Ao Colaborador

Início do trabalho

Inclusão no Programa Previsto No PCMSO Comunicação ao

Colaborador

Inconclusivos

Repetir Exames

Entregar ao Colaborador

(21)

14-

Cronograma de Atividades

2010 2011

Descrição SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO Exames Admissionais

Exames Periódicos

Exames de Mudança de Função Exames de Retorno ao Trabalho Exames Complementares

Renovação PCMSO

Relatório Anual do PCMSO

Palestras / Educativas (DST AIDS)

Anual

Esporádico

Clinico: Realizado no exame Admissional, Periódico, Demissional e Mudança de Função. O exame Clinico quando menor de 18 e maior de 45 anos deve ser realizado anualmente. A cada 2 anos quando for entre 18 e 45.

Audiometria: O exame Audiometrico será realizado, no mínimo, no momento da

(22)

21

15-

Medidas Prevencionistas a serem adotadas.

MEDIDAS PREVENCIONISTAS A SEREM ADOTADAS

2010

1- Tornar obrigatório o uso de protetor auricular nos locais com níveis de Pressão Sonora acima de 85 dB, quando possível

2- Fazer estudo no sentido de eliminar o desconforto térmico nos locais que este se faz presente;

3- Manter os órgãos governamentais informados conforme regem as NR`s dos funcionários portadores de lesão de esforços repetitivos;

4- Adequar ao posto de trabalho todos os funcionários portadores de necessidades especiais conforme decreto n. º 3.298, de 20 de dezembro de 1999;

5- Promover vigilância constante sobre os riscos de acidentes dos trabalhadores nas áreas de risco;

6- Promover palestras elucidativas quando se fizerem necessárias;

7- Fazer o levantamento ergonômico de toda a empresa.

8- Adequar este PCMSO sempre que seja necessário com adaptações ou acréscimos mediante as necessidades que se fizerem presentes

Manaus, 22 de Setembro de 2010.

______________________________ Programa elaborado por Dr. José Virgílio C. de Castro CRM: 604 Reg. CRM: 13.177.

______________________________

Responsável pela empresa

(23)

VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO (OPICIONAL)

16 - Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso.

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS

A partir de 20 anos

dT (1) 1ª dose Contra Difteria e Tétano

FA (2) dose

inicial Contra Febre Amarela

SR e/ou SCR (3)

dose única

Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola

2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano

dt 2ª dose Contra Difteria e Tétano Hepatite A 1ª dose Contra Hepatite A

4 meses após a 1ª dose contra

Difteria e Tétano dt 3ª dose Contra Difteria e Tétano 6 meses após a 1ª dose Hepatite A 2ª dose Contra Hepatite A

a cada 10 anos por toda a vida

dT (4) reforço Contra Difteria e Tétano FA reforço Contra Febre Amarela

TODAS

Influenza (5) dose

anual Contra Influenza ou Gripe

Pneumococo (6)

dose única

Contra Pneumonia causada pelo pneumococo

(1) A partir dos 20 (vinte) anos, gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima de 3 doses. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.

(2) Adulto/idoso que resida que irá viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.

(3) A vacina dupla viral - SR (Sarampo e Rubéola) e/ou a vacina tríplice viral - SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos.

(4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço. Em caso de ferimentos graves em adultos, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.

(5) As vacinas contra Influenza são oferecidas anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.

(6) A vacina contra pneumococos é aplicada durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso nos indivíduos que convivem em instituições fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.

Referências

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