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(1)

DICIONÁRIO

-DE EDUCAÇAO

PARA0

EMPREENDEDORISMO

DIREÇÃO

JACINTO JARDIM

JOSÉ EDUARDO FRANCO

(2)

© IECCPMAIGradiva Publicaçães, S.A. Direção Jacinto Jardim e José Eduardo Franco

Desig1Z, capa e paginação António Rochinha Diogo

I

ARD-Cor Infografias Carolina Grilo

Revisão Milene Alves (cDord.), Rita Balsa Pinho, Ana Rita Araújo, Bruno Venâncio, Samuel Carvalhais de Oliveira

Impressão e acabamento Printer Portuguesa

Reservados os direitos para a língua portuguesa por Gradiva Publicações, S. A.

Rua Almeida e Sousa, 21- r

Ic

esq. -1399-041 Lisboa Telef. 21 39337 60 - Fax 21 395 34 71

Dep. comercial Telefs. 21 397406718 -Fax 21 39714 11 gera ]@gradiva.mail.pt 1. a edição Fevereiro de 2019 Depósito legal451653/2019 ISBN 978-989-616-877-3

gradiva

Editor GUILHERME VALENTE Nota

Por indicação dos responsáveis da obra, o texto obedece ao novo acordo ortográfico.

(3)

424 Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

•••••••••••••••••••••••••••••

Do palito de vista científico, o conceito de hiteligêllcia Emocional foi definido ori-ginalmente por 5alovey & Mayer (1990) como uma habilidade mental, mais espe-cificamente como lima subforma de int e-ligência social. Viria a sofrer definições e redefinições !Mayer & 5alovey, 1997), até que se chegou à seguinte: [' .. J "a capaci-dade de perceber aCllradamente, de avaliar e de expressar emoções; a capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento; a capacidade de compreender a emoção e o conhecimen-to emocional; e a capacidade de controlar emoções para promover o crescimen to emocional e intelectual" (Mayer et aI., 2004: 15).

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conceito de Lnteligência

Emocio-nal desencadeou nos leitores de senso comum uma aprazibilidade de expansão mundial; teve tal impacto,

que a Inteligência Emocional foi men-cionada nos principais periódicos e re-vistas de todo o mundo, incluindo na revista Time (Gibbs, 1995). Nomeada -mente, e porque é facto, o termo Inteli-gência Emocional foi selecionado, nes-se ano de 1995, como nes-sendo a expressãu de maior utilidade, pela American Dia-lee! Society.

Enquanto modelo de processamen-to de informações emocionais, a 1n-teHgência Emocional envolve quatro capacidades: 1) a perceção acurada das emoções; 2) o uso da emoção para facilitar o pensamento, a criatividade e a resolução de problemas nas suas vidas; 3) a compreensão das emoções; 4) a gestão de emoções ou gestão emo-cional. Para avaliar essas capacidades,

desenvolveram-se instrumentos espe-cíficos, sendo o mais utilizado o Mayer--5alovey-Caruso Ematianal InteUigence Test (Mayer et ai., 2002), composto por oito tarefas que medem as quatro capa-cidades referidas:

A perceção emocional é avaliada so-licitando-se ao respondente que iden-tifique emoções em faces e paisagens; para testar a facilitação de pensamento, o sujeito deve identificar que emoções promovem determinados pensamen-tos e atividades intelectuais; a com-preensão emocional é medida através da forma como o respondente entende a formação e a integração das emoções; a gestão emocional é avaliada através da apresentação de histórias curtas que descrevem situações sociais, pergun-tando-se como geriram as suas emo-ções nas respetivas situaemo-ções .

Após análise e reflexão sobre os su-cessivos resultados, ao longo dos estu-dos efetuados, Mayer el ai. (2008) de-fenderam que a Inteligência Emocional diz respeito à habilidade de raciocinar acerca das emoções e de as utilizar no processo do pensamento.

Como emergiu este conceito? Ou seja, como se encontra um constructo híbrido, como é o constructo de Inteli-gência Emocional?

O cunceito terá partido da

importân-cia verjficada e assumida para o fenó-meno concebido como inteligência hu-mana: em primeira linha cronológica, a partir dos estudos de Herbert Spencer e Francis Galton e dos instrumentos que terão criado para a poder estudar, e em segunda linha cronológica, já no final dos anos 80 do século xx, para o interesse colocado na emoção humana. Não é possível pensar a lnteligência Emocional sem a associação dos con-ceitos de "inteligência" e "emoção".

(4)

É, portanto, a partir de um conjunto de

sequências de estudos e

desenvolvi-mentos em torno do Homem e das suas

habilidades, e da busca pela melhoria

da sua eficácia para a

vida-nomeada-mente a nível académico -, que o

con-ceito se veio desenvolvendo.

De forma sucinta, terá sido no início

do século xx, com os trabalhos, por um

lado, do fator geral de inteligência de Spearman, em 1904, e por outro lado, com o teste satisfatório de inteligência de Alfred Binet e Théophile Simon, em 1905 (Matthews et ai., 2002), que o conceito

de inteligência viria a suscitar a refle-xão de pensadores e investigadores da

altura. Com a progressiva evolução

das reflexões e pesquisas na matéria,

viriam também a criar a pertinência e

a convicção acerca da necessidade de abandonar o modelo monolítico de

in-teligência e de perspetivá-Ia de forma

menos abstrata, num constructo mais

amplo e expandido.

Em 1936, surge a inovadora proposta de inteligência social, de Thorndike, co-rno sendo a capacidade de perceber os estados emocionais próprios e alheios,

os motivos e os comportamentos, bem

como a capacidade de agir com base nestas informações, descodificando as mensagens percecionadas do contex-to social, e de desenvolver estratégias comportamentais eficazes com vistas a objetivos sociais (Siqueira et ai., 1999). Quase em simultâneo, em 1938,

Thurs-tone veio defender, por oposição ao

mo-delo formulado por Spearman, que a

inteligência pode ser estudada através

da análise fatorial, identificando sete

fatores (compreensão verbal, fluência verbal, aptidão numérica, visualização

espacial, memória, raciocínio e

veloci-dade percetiva), estudáveis através do

teste de capacidades mentais básicas.

Inteligência Emocional 425

Numa visão longitudinal acerca de

to-das estas sucessivas propostas, o facto

é que estava criada a necessidade de perspetivar a diferenciação e a

diversi-dade para conceber a inteligência. E

as-sim foi. Dos anos 40, com o pós-guerra

na Europa, até aos anos 80, surgiram

sucessivas reapreciações, tanto acerca

do conceito como dos respetivos

ins-trumentos de medida.

Corno ponto de viragem, em 1983, o livro Frames of the mind, de Howard

Gardner, ao apresentar a conceção da

teoria das Inteligências Múltiplas, pro-põe - por oposição ao modelo

monolí-tico de coeficiente de inteligência - um

conjunto de sete inteligências: a

lin-gUÍstica, a lógico-matemática, a

espa-cial, a musical, a corporal-cinestésica,

a inter e a intrapessoal. Considerou

também que os indivíduos diferem

nos perfis particulares de inteligên-cia com que nascem e morrem,

pre-conizando a possibilidade de tais

in-teligências poderem ser exploradas e

reforçadas pela educação e até mesmo

aprendidas, se fossem ensinadas (Vei-ga-Branco, 2005: 174).

Esta conceção multifacetada,

dinâmi-ca e transformista da(s) inteligência(s)

rompe com o padrão clássico do

cons-tructo e permeabiliza a legitimação da

expansão do constructo de inteligência

a várias áreas de

potencialidades/ha-bilidades dos seres humanos,

colocan-do a tónica no que se denominou as

inteligências pessoais.

Emergem progressivamente

propos-tas para vários tipos de inteligências, e.g., a "inteligência prática" de Sternberg e as reflexões e os estudos sobre a 1/ inte -ligência social" e sobre a "inteligência afe

-tiva" de Fargas, que focam a inteligência

na sua aplicação aos quotidianos, na

(5)

426 InteIi9~n(ia Emocional

modelam e selecionam o contexto para

a resolução de problemas.

Mas viriam a ser posteriormente Sa-lovey & Mayer (1990) quem, de facto,

ao redefinir as inteligências pessoais de Gardner, criaria e definiria o conceito de Inteligência Emocional ou

Coefi-ciente Emocional, num modelo misto.

Estes autores definem o modelo com

quatro níveis-como se apresentou no início (Mayer

el

ai., 2002) - e definem cada nível da seguinte forma:

• Perceção emocional significa reco-nhecer diferentes emoções em si e nos outros, de maneira acurada, e expressá-las socialmente. Os autores defenderam que a perceção emocio-nal poderia estar associada a um sen-timento de competência para lidar com diferentes situações e pessoas, na medida em que o componente emocional poderia agir como um im-portante recurso de informação;

• A emoção como facilitadora do

pen-samento é a capacidade de o

pensa-mento gerar emoções e a possibilida-de de estas influenciarem o processo

cognitivo. Defendem que as pessoas

competentes em integrar emoções com a cognição tenderiam a usar

emoções de tonalidade positiva para

desenvolver criatividade e processar

a informação de forma integrada e necessitariam de menor esforço cog-nitivo no processamento de

informa-ção e na resolução de problemas de

ordem emocional;

• Compreensão emocional diz

respei-to a três habilidades: (a) capacidade

de identificar emoções e

codificá--las; (b) entender os seus

significa-dos, o seu curso e a maneira como se constituem e se correlacionam; e

(c) conhecer as suas respetivas

cau-sas e consequências. A habilidade, a

compreensão emocional seria uma variável moderadora da capacidade de entender significados e situações emocionais, através da utilização de processos de memória e codificação

emocional (Mayer et ai., 2002, 2004).

Lyons & Schneider (2005) referiram que a capacidade de entender e pre-ver novas emoções está associada a sentimentos de previsão e con-trolo de contextos emocionais no quotidiano;

• A gestão emocional é a regulação de emoções em si e nos outros, i.e., a ca-pacidade de gerar emoções positivas

e reduzir as negativas, conforme o

caso (Mayer & Salovey, 1997).

Em geral, a bibliografia científica

vem progressivamente expondo que pessoas capazes de modificar as

emo-ções de forma a modelar respostas

afetivas de acordo com seus objetivos e contextos poderiam obter benefícios em variadas situações, como na gestão

de

slress, e.g.

(Lyons & Schneider, 2005).

A capacidade de reduzir a intensidade

das suas emoções e de gerar experiên-cias emocionais poderia ocasionar sen-timentos de autocontrolo. A habilidade de regular as emoções nos outros po-deria ocasionar sentimentos de contro-lo situacional, sendo referente à satis-fação com a qualidade das interações sociais e à obtenção de suporte dessas interações (Lopes et ai., 2003). O con-trolo emocional traduziria a habilidade de regular emoções com o objetivo de promover o bem-estar e crescimento emocional e intelectual.

Os estudos destas habilidades

apa-receram nas publicações que as rela-cionavam com a eficiência e a eficácia

(6)

t

?

em contexto do empreendedorismo, nomeadamente em líderes ou pessoas com responsabilidades de gestão de re-cursos humanos.

De forma mais ou menos simultâ-nea, as neurociências investiam con-comitantemente no estudo da emoção, e Damásio e LeDoux marcaram o pon-to determinante, ao mostrarem que os sistemas emocionais e cognitivos estão muito mais integrados do que parecia inicialmente (Damásio, 1995; LeDoux, 2000): LeDoux porque veio mostrar que há um conjunto de informações sensoriais que não dependem do neo-córtex e das suas determinações, e Damásio porque, acentuando a tônica na emoção, veio propor a hipótese do marcador somático. Damásio, no livro

O erro de Descartes, ao colocar a

emo-ção a preceder o ato de decisão, defen-de, de forma clara, que a decisão, que se pensava que implicava apenas um raciocínio que conduzia à opção por uma das respostas, pode ser influen-ciada por um sinal somático (sensação visceral ou não visceral) que a pre-cede. LeDoux, corroborando a abor-dagem de Damásio, defende que as informações sensoriais, ao chegarem ao tálamo, seguem dois caminhos dis-tintos: um dirigido ao neocórtex -já conhecido e assumido como único -, e um outro, numa única sinapse e, por conseguinte, mais rápido, dirigido à amígdala temporal- estrutura do sistema Iírnbico, sistema responsável pelo tratamento e armazenamento da informação emocional. Opostamente ao conhecimento anterior - de que a resposta emergente da amígdala era sempre e só posterior à informação neocortical -, reconheceu-se com estes autores não só que a emoção precede, em alguns casos, a cognição, como

!nte!ig"'nci,j Emocional 427

também o estatuto de relevância e novidade da amígdala, que se verifi-cava então ser um elemento relevante no controlo do comportamento dos indivíduos. Assim, estes dois autores modificaram o estatuto da emoção, tornando-a fundamental, ao defende-rem que os sinais emocionais são de-terminan tes para o processo de racio-cínio, ao ser a experiência emocional em si mesma, e de forma rápida, um contributo para ajudar o indivíduo a adaptar-se melhor ao contexto em que vive. A partir daqui, a emoção assume um estatuto realmente assinalável, se-ja ao nível científico, seja ao nível dos diversos campos de trabalho, nomea-damente na saúde, educação e na ges-tão empresarial.

Todavia, terá sido a partir da obra de Goleman (1995) que o conceito de Inte-ligência Emocional foi divulgado e or-ganizado em cinco capacidades especí-ficas, com objetivos diferentes, porque perscrutam diferentes dimensões do humano: três a nível intrapessoal (a au-toconsciência, a gestão de emoções e a automotivação) e duas a nível interpes-soai (a empatia e a gestão de emoções em grupos).

Posteriormente, o autor direciona es-te constructo para a área laboral e em-prt!sarié::l1. Além de definir Inteligência Emocional e compreensão emocional, reforça o modelo que, mantendo-se de natureza mista, apresenta então 25 competências inseridas em cinco di-mensões ou capacidades, a que o autor atribui características específicas (Go-leman, 1999: 37), sustentando que são independentes entre si (cada uma tem contribuições únicas para o desempe-nho no trabalho), interdependentes (cada uma se baseia, até certo ponto, nas anteriores, com muitas interações

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428 Inteligência Emocional

fortes), hierárquicas (as competências da Inteligência Emocional assentam umas nas outras), necessárias mas não

suficientes (de tal modo que possuir uma das capacidades de Inteligência Emocional subjacente não garante o desenvolvimento das competências as -sociadas, tais como a colaboração ou a

liderança, sendo importante que o cli-ma social e relacional, da escola ou do

local de trabalho, promova essa capa-cidade) e genéricas (aplicam-se a todo o tipo de trabalhos, mas trabalhos di-ferentes exigem competências diferen-tes elou níveis diferentes de algumas

capacidades).

Nos seus estudos, e no sentido de operacionalizar conceitos, Veiga-Bran-co distingue o conceito de Inteligência Emocional dos de realização emocional e de competência emocional. A autora corrobora os anteriores autores consi-derando que" a Inteligência Emocional representa a aptidão, ou a capacidade central de raciocinar com emoção", mas defende que o constructo apenas indica um potencial que o organismo ou a pessoa está a príori dotado para concretizar (2005: 171). Considera que é um esquema abstrato, conceptual, acerca de comportamentos, metas ou finalidades, que expõem imagens em nós, acerca" do como se deve" fazer, no

sentido de orientação pessoal. Assim, e por diferenciação, foca a "a realiza-ção emocional, como a evidência que

representa o que uma pessoa aprende sobre emoção ou informação relacio-nada com a emoção", considerando que é o contexto que expõe a ação em concreto. Refere que será neste concei-to que devem ser consideradas e ana-lisadas as variáveis de unicidade, ou seja, as características de

personalida-de e personalida-de perceção, que dizem respeito a

cada sujeito, como indivíduo, tal como as memórias emocionais e perceções atuais que servirão de leme valorativo emocional, sobre o qual será exibido um comportamento de resposta a

ní-vel cognitivo (ou não) com diferentes

níveis de consciência, no momento ou após executar aquelas ações, inseridas no seu contexto.

Mayer et

ai.

(2000) distinguiram dois grandes modelos dentro das definições propostas de Inteligência Emocional: o modelo de habilidade, em que o con-ceito é definido a partir de

desempe-nhos ligados aos aspetos emocionais que esta capacidade permite realizar, e no qual estes autores se incluem; e os modelos mistos, em que, a par das ha-bilidades, aparecem incluídas também característ.icas de personalidade, e nos quais os autores incluem as teorias de Goleman e de Bar-On.

Independentemente de todas as componentes teóricas, importa referir a mais-valia da Inteligência Emocional na vida, nomeadamente em áreas pro-fundamente importantes, como é o ca-so da felicidade, já que Queirós (2014) defende que a construção da mesma

pode ter como base as competências da Inteligência Emocional. No que diz respeito ao desempenho empresarial, a literatura foi sugerindo que a Inteli-gência Emocional é determinante no sucesso de vida e que as capacidades que lhe são atribuídas são tanto mais importantes quanto mais as pessoas ascendem nas suas carreiras (Kolb &

Hanley-Maxwell, 2003; Richburg & Fletcher, 2002).

Nos progressivos estudos, a Inteli-gência Emocional continua a ser estu-dada e defendida como variável mo-deradora de sucesso. Kouzes & Posner

(8)

• ?

alto nível de Inteligência Emocional

são frequentemente descritos como assertivos, ambiciosos, pacientes e charmosos, com boas relações no gru-po de trabalho e bom desempenho, in-clusivamente na tomada de decisões,

são eficientes no seu desempenho e nas responsabilidades, eliminam

con-flitos comunicacionais, interagindo

com o grupo de trabalho, e percebem as emoções do seu staf! Os autores verificaram que a Inteligência Emo-cional pode ser aprendida, mas re-quer honestidade, envolvimento e

experiência.

Mais recentemente, Yong (2013)

apresentou evidências da forte relação positiva entre as prá ticas de lideran-ça eficazes e a Inteligência Emocional, defendendo que os líderes considera-dos emocionalmente inteligentes são capazes de exibir habilidades intra e interpessoais. Posteriormente, Key et

aI. (2015) verificaram que as perceções positivas de autoconfiança e autoima-gem permitem que um líder se possa adaptar às mudanças, sem perturbar a cultura e o clima relacional, defen-dendo que a Inteligência Emocional

começa com o autoconhecimento (as

emoções, os valores pessoais, os pre-conceitos, as perceções, bem como os pontos fortes e fracos e os respetivos objetivos da carreira). O que é relevan-te é que estes autores também verifica-ram que os superintendentes adjuntos que apresentam as atitudes inerentes à Inteligência Emocional apresentam a

capacidade de se autocontrolarem e de tomarem decisões apropriadas mesmo

em situações difíceis.

Na área da educação, muitos

estu-dos têm sido efetuaestu-dos e, em suma, poder-se-ia concluir que é evidente a relação entre a Inteligência Emocional

InteligênCia Emocional 429

e as capacidades de aprendizagem e

relacionamento com os outros. Nos

sucessivos estudos, veio sendo

verifi-cada a correlação significativa entre a Inteligência Emocional e a autoeficácia académica e o rendimento

académi-co (Adeyemo, 2007; Sünbül & Aslan,

2007). Nasir & Masrur (2010), corrobo-rando os resultados de Sünbül & Aslan (2007), Nelson & Low (2005) e Parker

et aI. (2004), verificaram não só que a Inteligência Emocional é preditora na identificação do sucesso e insucesso académicos, como também verificaram

a relação positiva entre Inteligência

Emocional e rendimento académico.

Mais recentemente, Fayombo (2012),

corroborando os resultados de estudos

anteriores, revela que o rendimento académico está positiva e

significativa-mente correlacionado com a perceção emocional, expressão emocional positi-va, empatia, interação, decisão baseada na emoção e está negativamente

corre-lacionado com a expressão emocional

negativa.

Atualmente, Mahdi et aI. (2016) ve-rificaram duas evidências em

estu-dantes: a primeira é que quanto me-nor é o nível de perturbação da saúde

mental, maior é o nível de Inteligência Emocional. A segunda é que além das diferenças entre géneros - com maior nível de Inteligência Emocional para o

género feminino -, nem o estatuto ins-titucional nem a área científica do cur-so apresentam efeito moderador, pelo que defenderam que as diferenças na Inteligência Emocional poderiam ser moderadas por variáveis

sociocultu-rais e económicas dos estudantes, mais do que pelo tipo de escola ou tipo de curso.

Concluindo, fica claro que não se

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430 Inteligência EmoCional

importância e mais-valia da Inte ligên-cia Emocional e da competência e mo-cional, reconhecidamente assumidas

ao nível internacional por diversos

organismos, e.g., a Organização

pa-ra a Cooperação e Desenvolvimento

Económico (2011). Rychen & Salganik

afirmam que "as mudanças ocorridas tanto nas empresas como na ec ono-mia estão a colocar em destaque os elementos da Inteligência Emocional"

(2006: 111), evidência que se repercute

nos estudantes atuais e nas expe

cta-tivas dos mercados de trabalho, que já perscruta nos recém-licenciados, e não só na sua formação académica,

mas também nas suas habilidades

sociais e emocionais, como destacam Caruso & Salovey (2004). É, portanto,

essencial que os estudos prossigam,

que O marco teórico do conceito se vá determinando de forma mais estável, pelo que é de todo necessário inves

-tigação e formação específica nesta

temática.

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leadership practices Arts and Social Scienccs Journal (\lolume

2013). Acedidoem 14 de julho de 2016 em http://astonjoumals.

oom/manuscripts/Vu!2013/ ASSJ-67 _ Vo12013.pdf

Maria Augusta Veiga Branco

Cr wS X O U :;,

1~

Intelig~ncias Múltiplas 431

num ou mais contextos culturais, assu -mindo-se que o mapa cerebral sugeria a existência de áreas distintas de funcion a-mento inteligente.

•••••••••••••••••••••••••••••

G

ardner opõe-se a uma interpre ta-ção da inteligência assente em r e-sultados de testes e argumenta que a inteligência deve ser avaliada a partir

do desempenho. Segundo esta teoria, a tónica deve ser colocada em "como se é

inteligente" e não em "quão inteligen

-te se é", i.e., esta abordagem acentua

os conteúdos da inteligência. A base é a definição de sete tipos de inteligên-cias independentes umas das outras

(linguística, matemática, musical, es -pacial, cinestésica, interpessoal e intra-pessoal), às quais o autor acrescentou posteriormente a naturalista, não e x-cluindo as inteligências existencial e

espiritual de candidatas a tipos de in-teligência. Assim, a produção criativa

num dado domínio está dependente de

um determinado tipo de inteligência ou da combinação de várias - e não da

nominada inteligência geral.

~sta teoria rompeu com as fronteiras :ticas de uma conceção lógica da in-.igência, abrindo os horizontes para na mais lata, que denota a comple -dade do fenômeno a que chamamos nteligência". Aquilo que se defende

que todas as pessoas possuem ca-l um dos oito tipos de inteligência

qualquer uma pode ser treinada e oelhorada.

Os oito tipos de inteligência define m-;e do seguinte modo:

Inteligência linguística é a c apaci-dade de dominar a linguagem oral e escrita e de comunicar com outros

(11)

íNDICE GERAL DAS

ENTRADAS

Academia de Código Aprendizagem-Serviço

Alcina Cerdeira 3 Ana Martins, Isabel Martins

Academia do Empreendedor e Orlando Pereira 34

José Paulo Rainha e Eva Andrade. 4 Arco Maior

Agrupamento de Escolas Joaquim Azevedo 36 Fontes Pereira de Melo Arte Urbana

Ana Alonso . 8 José Luiz de Almeida Silva . 38

Altice labs ASA Social Angels

Carlos Sá Carneiro 10 Sandrina Oliveira 39 Animação Sociocultural Assertividade

Marcelino de Sousa Lopes 12 Paula Vagos . .. 40

Animação Turística Associação Eneagrama de Portugal

Marcelino de Sousa Lopes 15 Paulo Antunes . 42

Antiempreendedorismo Associação Internacional

Jacinto Jardim 17 para a Defesa da Pessoa Ostomizada

Vítor Bento Munhão 43

Aplicações Informáticas (Apps) ~,

Associação Nacional de Jovens

Laura Bruis Pance . 23 Empresários

Aprendizagem ao longo da Vida Rafael Alves Rocha 45

Carla Santos, Elisete Martins Associativismo

e PauJa Campos 25 Renato Pistola 47

Aprendizagem Baseada em Projetos Ativar e Construir o Futuro

Paulo C. Dias. 28 Manuel Barros . 53

Aprendizagem Cooperativa Autoconhecimento

Rita Balsa Pinho 32 Jacinto Jnrdim . 54

Aprendizagem Experiencial Autodeterminação

Rita Balsa Pinho . 33 Anabela Sousa Pereira. 58

(12)

764 Indice Geral das Entr3das

Autoeficácia Capital Social

Anabela Sousa Pereira. 59 José Eduardo Franco. 104

Autoestima Carreira Profissional

Jacinto Jardim 60 Carla Santos, Elisete Martins

Autonomia Financeira e Paula Campos 106

José Antônio Porfírio Casa do Farol

e Bernardo Figueiredo. 63 Rafael Alves Rocha. · 108

Autorrealização Casa do Professor

Jacinto Jardim 64 Hilário Fernandes C. de Sousa. 109

Avaliação da Inovação Social Centro de Empreendedorismo

Marta Ferreira Dias 67 José Paulo Rainha e Eva Andrade. 111

Avaliação Financeira Centro de Prova de Conceito

José Neto 69 José Paulo Rainha e Eva Andrade . · 113

Certificação de Competências

Balanced Scorecard Ana de Fátima Janeiro,

José Antônio Porfírio Rosário Neves e Luís Silva 115

e Bernardo Figueiredo. 71 Cibersegurança

Benchmarking NunoCruz 116

Maria José Sousa. 76 Cidade Empreendedora

Bíblia Antônio Manuel Figueiredo 118

Herculano Alves . 76 Ciência

Biocant Park Carlos Fiolhais . 121

Biocant Park 81

Ciências do Consumo

Biofeedback Fernanda Pereira.

· 122 Paulo Chaló. 83 Coaching Biografias Empreendedoras Cláudia Ribeiro. 125 Jacinto Jardim 85

BloggerNlogger Comércio Eletrónico

Beatriz Casais. 129

Ana Santiago. 87

Business Angel Competência Emocional

Maria Augusta Veiga Branco. . . 132

Miguel Henriques . .. .. .. 91

Competências Empreendedoras

Capital de Risco Jacinto Jardim 135

Marco Fernandes. 92 Computação na Nuvem

Capital Humano Luís Manuel da Costa Assunção. 142

João Leitão 96 Comunicação Organizacional

Capitalismo Carla Santos, Elisete Martins

João Filipe Soares Mila Porfírio. 98 e Paula Campos 143

Capital Psicológico Comunidade de Prática

(13)

Indice Geral das Entradas 765

Comunidades Virtuais Dislexia

de Aprendizagem Cecília Chá·Chá 195

José António Moreira DNA Cascais

e Sara Dias Trindade. 150 Rodrigo Castro.

· 199

Contrato Drones

Luís Miguel Lucas Pires. 152 Álvaro Eduardo Correia Neves.

· 200

Cooperação

Jacinto Jardim · 153

Cooperativismo Economia Circular

Filipa Carlos . . 204

Renato Pistola 157

Coopetição Economia Comporta mental

João Leitão

·

...

161 Júlio P. S. Martins .. 207

Coragem Economia Criativa

Ramiro Marques . 163 Ricardo Carvalho · 208

Coworkíng Economia da Felicidade

Hugo Cavaleiro

.

.

.

.

...

· 164 Diamantino Ribeiro . · 210

Criação de Valor Economia de Comunhão

Carlos Miguel Oliveira 166 Luigino Bruni. . .212

Criatividade Economia Social

Sara Bahia. · 168 Marc Jacquinet . · 215

Crise Económica Economia Verde

Tiago Carrilho

....

..

174 Teresa Paiva. · 218

Crowdfundíng EcosMachico

Joana Lima . . 178 Rafael Fonseca . · 221

Cuidados Individualizados Ecossistemas Digitais

Manuela Teixeira 179 de Aprendizagem em Rede

Cultura Empreendedora Domingos Caeiro

e José António Moreira · 222

Jacinto Jardim 181

Currículo Criativo Educação Emocional

AnnabeJa Rita · . .... 184 M.'lria Augusta Veiga Branco. · 224

Educação Empreendedora

Jacques Fernandes da Silva. · 227

Desígn Thínkíng Educação no Tempo Livre

Teresa Paiva · ... . . 187 Marcelino de Sousa Lopes

· 232

Dignidade Humana Educação para a Saúde

José Eduardo Franco · 188 Maria Helena Sardinha Borges. · 234

Dinãmicas de Grupo Educação para

Sónia Alexandre Galinha . 191 O Empreendedorismo Social

Direção de Serviços Jacinto Jardim · 237

de Educação Artistica e Multimédia Educação pela Arte

(14)

766 Indice Geral das Entradas

Empatia Empreende Jovem

Jacinto Jardim · 242 Paula Cardoso e Ricardo Carvalho 295

Empowerment Empregabilidade

Anabela Sousa Pereira. 245 Maria Fernanda Pires Ribeiro. 296

Empreendedores por Conta de Outrem Empresa Social

Cláudia Evangelista Almeida. 246 Antônio Fernandes. 299

Empreendedorismo Eneagrama da Personalidade

José Antônio rorHrio 249 Jacinto Jardim 301

Empreendedorismo como Estratégia Energy Harvesting

Ant6nio Carrizo Moreira 255 Carlos Carvalho . 305

Empreendedorismo Corporativo Entrevistas a Empreendedores

Eduardo Vilas Boas 258 Jacinto Jardim 307

Empreendedorismo Intergeracional Erasmus+

Cristina Palmeirào . 261 Joaquim Castro de Freitas 309

Empreendedorismo Local Escola Empreendedora

José Henriques Soares. 264 Agostinho Inácio Bucha 310

Empreendedorismo Musical Escola mais Feliz

Maria do Rosário da Silva Santana. · 267 Francisco A. Caldeira 315

Empreendorismo Escola Oficina

na Educação de Infância Diana Mota . . 316

Marlene Rocha Migueis . 268 Escolas Empreendedoras IN.Ave

Empreendedorismo nas Regiões Sandra Pereira 317

Ultraperiféricas Escolas Profissionais

Carmen Freitas. · 270 Joaquim Azevedo 319

Empreendedorismo no Desporto Esperança

Jorge Humberto Dias 273 Catarina Santos. 323

Empreendedorismo Espiritualidade

no Ensino Secundário Eugênia Abrantes Magalhães. 325

Anabela Dinis . 276

Estratégia

Empreendedorismo no Feminino António Carrizo Moreira 331

Cristina Leonardo Soutinho, Luísa Cagica

Estratégia Oceano Azul

Carvalho e Teresa Paiva . 279

José António Porfírio 333

Empreendedorismo Religioso Estratégias de Educação

Paulo Rocha 281 para o Empreendedorismo

Empreendedorismo Sénior Jacinto Jardim e Hélder António

João M. S. Carvalho 284 de Mendonça e Silva. 338

Empreendedorismo Social Ética

Jacinto Jardim 287 Acácio Sanches . ... .. . .. . 342

Empreendedorismo Social em Portugal Excelência

(15)

fndice Gerotl das Enuadas 767

Falar em Público Globalização Económica

Annabela Rita · . 345 Tiago Carrilho · 381

Famalicão Made IN Globalização e Glocalização

Leonel Rocha e Augusto Lima. 348 José Eduardo Franco. 383

Feira de São Martinho Gratidão

Adelaide Lima. · . 349 Paulo Alves. .385

Felicidade

Paulo Alves. 350

Ferramentas Digitais Hamburgueria Insular

para a Investigação Filipa Luís Brasil . · 388

António Pedro Costa · . 354 História do Empreendedorismo

Finanças Empresariais José Eduardo Franco. 389

Luís Pedro Krug Pacheco . · 356 Honestidade

Financiamento Ramiro Marques. · 391

José Paulo Rainho e Eva Andrade. · . 359 Hospitalidade

Florescimento Humano José Eduardo Franco. · 392

Helder Miguel Fernandes. · 362

Formação Empreendedora

IAPMEI

lrene Martins. · . 363

Susana Moura to Alves-Jesus. · 393 Franchising

Idadismo

LuÍsa Cagica Carvalho 364

Maria Manuela Jacob Cebola. 394

Fundação da Juventude

Idear

Ricardo Carvalho · . 365

Naira Libermann. · 396

Fundação lapa do lobo

Identificação Digital

Rui Fonte. · 366

Vitor Vaz da Silva . 397

Incubadora Regional

Geração Móvel de Inovação Social

Adelina Moura. 367 Liliana Ribeiro . 398

Gestão Indicadores de Empreendedorismo

Marc Jacquinet . · 369 José António Porfírio · 400

Gestão de Projetos Iniciativa de Inovação

Adérito Gomes Barbosa, e Empreendedorismo Social

Mahomed Nazir Ibraimo e Martins Filipe Almeida . · 403 dos Santos Vilanculos Laita. 373 Inovação Aberta

Gestão do Conhecimento João Lei tão . .... .. · 404

António Eduardo Martins Inovação Disruptiva

e Marc Jacquinet .. .378 Ana Clara Cândido · 406

Gestão do Tempo Inovação Social

(16)

768 rndice Gelai das Entradas

Instituições Particulares Liderança Humanizada

de Solidariedade Social Ana Martins 473

Francisco da Conceição Caldeira. . 414

Liderança na Era Digital

Instituto Português do Desporto

e da Juventude Alfredo Behrens 475

Carlos Manuel Pereira. . 418 Liquidez

Insucesso Escolar José Antônio Porfírio e

Darlinda Moreira. 420 Bernardo Figueiredo. 477

Inteligência Emocional iteratura

Maria Augusta Veiga Branco. 424 Luisa Marinho Anttmes PaoJinelli . 479

Inteligências Múltiplas Living Labs

Sara Bahia. 431 Liliana Domingues. 482

Internacionalização Lacus de Controlo Interno

Mare Jacquinet .. 434 Anabela Sousa Pereira

Intraempreendedorismo e Elisabeth de Jesus Oliveira Brito. 488

Soumodip Sarkar loja Botão Solidário

e Maria de Lurdes Calisto. 436 e Oficina Solidária

Madalena NlUles .

Investigação em Educação . 488

para o Empreendedorismo

Rosa Maria Gomes. . 439 Marca Pessoal

Dana T. Redford 490

Jesuítas Marketing

José Eduardo Franco. 443 Carlos Melo Brito 492

Justiça Económica e Social Marketing Digital

José Renato Gonçalves. 448 Jorge Remondes 495

Massive Open Online Course

Kaizen Glória Bastos. .497

Mário Negas 457 Meditação

Kauffman Foundation Alexandra Gomes

Tiago Carrilho . 459 e Raquel Ala dos I<eis . 499

Mentoring

Lean Manogement Cláudia Ribeiro. 500

Marc Jacquinet . 461 Mobile-Iearning

leitura Acácia Sanches . 503

Joana Cruz 463 Mobilidade Social

liderança Dayse Neri de Souza. 506

Arménio Rego e Moda

Miguel Pina e Cunha . 465 Nuno Oliveira Marques . 508

liderança Diferenciada Modelo 4is

(17)

indice Geral das Entradas 769

Modelo Core Organisational Neuromarketing

Stakeholder Impact Fernando Rodrigues. · 568

João M. S. Carvalho . · 516

Modelo de Inovação Ordens Religiosas

e Diferenciação 8P José Eduardo Franco. 570

João M. S. Carvalho · 518 Organizações Autentizóticas

Modelo de Negócio Canvas Arménio Rego .572

Susana Velasquez · 520 Organizações Empáticas

Modelo de Negócio Digital Sónia Alexandre Ga linha . 574

Nuno Gonçalves. · 524 Organizações Felizes

Modelo de Negócio Eu Fernando Batista .. · 577 Jacinto Jardim · 532 Organizações Positivas

S6nia Alexandre Galinha . · 580

Modelo de Negócio Sustentável

Cristina Leonardo Soutinho, Luísa Cagica Outdoar Training

Carvalho, Sérgio Leal e Teresa Paiva · 535 Mário Alberto Santos · 582

Modelo Pedagógico dos Outsourcing

Colégios Jesuitas da Catalunha LuÍsa Cagica Carvalho · 584 José Eduardo Franco. · 538

Modelo REQI Parcerias para o Apoio

João M. S. Carvalho · 540 ao Autoemprego

Tiago Carrilho · 587

Modelos de Negócio

Parque de Ciência e Tecnologia

Carlos Martins . 541

da Universidade do Porto

Motivação Carlos Melo Brito · 589

S6nia Alexandre Galinha . · 544 Pedagogia Critica

Movimento de Transição Américo Nunes Peres . · 591

Paula Soares · 548 Pedagogia da Descoberta Orientada

Movimento do Altruismo Eficaz Rita Balsa Pinho 593

Rui Maia Rego . · 549 Pedagogia Diferenciada

Mutualismo Rita Balsa Pinho · 595

Ana Catarina Rocha. · 551 Pedagogia Escutista

João Marques da Costa 596

Narração Criativa Pensamento Critico

Giuseppe Errico · 554 Viorica Alich

..

.

.

...

· 599

Nativos Digitais Pessoa

Aurora Abreu. · 559 Paulo Jorge Moreira Coelho 601

Negociação Plano de Investimentos

Nuno Santos Jorge. · 565 Ant6nio Eduardo Martins. 603

Networking Plano de Marketing

(18)

770 Indice Geral das Entrildà,

Plano de Negócios Psicologia Positiva

Mare Jacquinet . 608 Helena Ãgueda Marujo

Plataforma para a Educação e Luís Miguel Neto. . . . 655 do Empreendedorismo em Portugal

Dana T. Redford 610 Quinta do Sobral

Pobreza Cristina Simões. 658

Paulo Fernando Bento. 612

Poder Local Realidade Virtual

Cláudia Azevedo. · 614 Hugo Almeida. 659

Poliempreende (Re)Conhecer Guimarães

Maria Potes Barbas 615 Adelina Paula Pinto. 660 Políticas Empreendedoras Recursos Humanos

João Relvão Caetano. 617 Victor Paulo Gomes da Silva . 661

Políticas Públicas Recursos Humanos na Era Digital

João Leitão .. .. . . 620 Ana Paula Pinto, José Joaquim Portfolio Digital Moreira, Ant6nio Lencastre Gadinho,

Sérgio Leal Carlos Miguel Oliveira

e Luísa Cagica Carvalho. 622 e Manuel Pinto Teixeira. 664

Portugal Inovação Social Red EmprendeSur

Filipe Almeida . · 623 - Red Emprendedorismo e Innovación en América Latina Pós-Verdade e Educação Pedro Vera Castillo, Bezamat

Acácia Sanches . 624 de Souza Neto, Andrés Mauricio

Processo Empreendedor Higuita Palacia e Jorge Pablo Sela . 666

Fernando C. Gaspar. 629 Redes Sociais

Produto Interno Bruto Ana Santiago. 668

Marc ]acquinet . 634 Religião

Projeto de Vida José Eduardo Franco. 672

Jorge Humberto Dias

Resiliência

e Leonor Haydée Viegas 638

Projeto Raiz Vânia Carvalho, Maria José Chambel

e Pedro Cordeiro . . 674

Elísio Gala. .. . .. . 641

Projetos Culturais Responsabilidade Social

Cláudia Calheiros 675

José Luiz de Almeida Silva. 643

Propriedade Intelectual Robótica Educativa

Carlos Sousa . 678

José Paulo Rainho e Eva Andrade. 646 Protestantismo

Sabedoria

]onatas Silva Meneses. · 648

Paulo Alves. 679

Protocolo

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

-Carla Caria . 650

Departamento de Empreendedorismo

Psicologia Política e Economia Social

(19)

Santarém EmpCriança Sônia Seixas. . . 683 Secretariado Carla Caria . 685 Segurança Alimentar Filipa Melo Vasconcelos. 687 Seguros

Joaquim Monteiro da Silva . 688

Serendipidade

Filomena Ermida da Ponte

e Jacinto Jardim. 690

Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas

Natália Fernandes . 691

Serviço Social

Ana Teixeira e Cláudia Moura . 693

SmartTV

Hugo Almeida . 694 Sobredotação

Alberto Rocha e Filomena Ermida

da Ponte. 695

Solidariedade

José Agostinho de Figueiredo Sousa. 696 Solvabilidade

José Antônio rorHrio

e Bernardo Figueiredo. 699

Spin-Offs

Marco Fernandes. . .. ... · 700

Startup Capital

Mare Jacquinet . 701

Sucesso Organizacional

Eduardo Leite, Amélia Ferreira-da-Silva

e Orlando Lima Rua. · 704

Teatro

Marcelino de Sousa Lopes 705

Tecnologias de Informação, Comunica-ção e Eletrónica

Vitor Vaz da Silva

Tecnologias na Educação

Acácia Sanches .

· 708

7]0

Indice Geral das Entradas

Teoria Empreendedora dos Sonhos

Fernando Dolabela . 713

Tomada de Decisão

Mare Jaequinet e Henrique Curado 718

Trabalho

Cândida M. Santos 722

Transferência da Aprendizagem

Maria Celeste Sousa Lopes . 725

Treino Assertivo

Paula Vagos. · 726

Turismo e Desenvolvimento

dos Espaços Rurais

Ana Isabel Ventura Lopes Ferreira. 729

Universidade Empreendedora

Anabela Dinis. 732

Utopia

José Eduardo Franco. 737

Valores

Ramiro Marques. · 739

Valores Empreendedores na História Universal

Cristina Trindade. · 741

Vendas

Ana Teresa Penim

e João Alberto Catalão. 746 Voluntariado

Maria Celina de Sousa Rebelo

Lopes Pi res . 749

Website

Filipa Pimentel. 752

Youth Union of People with Initiative

Gil Pereira .. 753

YouTube

Carlos Augusto Castanheira

Ziguezague da Expatriação

Dora Cristina Moreira Martins .

756

757

Referências

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