20
07
relatório e contas
Índic
e
03
>
Mensagem do CEO
05
>
Órgãos Sociais
07
>
Relatório do Conselho de Administração
11
>
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
13
>
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2007
19
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Anexo ao Balanço e à Conta de Ganhos e Perdas
em 31 de Dezembro de 2007
37
>
Anexos
Em 2007 inaugurámos 12 novos Espaços Liberty, designação que atribuímos às nossas delegações para as diferenciar das da concorrência, pois após ter encerrado o processo de centralização de funções de back-office, as nossas têm uma filosofia diferente. Dedicam-se em exclusividade ao apoio comercial à nossa rede de fiéis e leais Agentes, e ao serviço aos nossos mútuos Clientes, os que preferem visitar-nos, em vez de recorrerem ao -center. 2007 foi também o exercício que assinalou a entrada da Liberty Seguros nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, dois mercados que nos brindaram com uma calorosa recepção, e onde o nosso modelo operativo e a nossa estratégia estão a dar frutos sen -sacionais, permitindo-nos ir muito à frente nas metas de crescimento rentável traçadas para ambos.
Este exercício representou também o ano de reconhe -cimento público pelo empenho e dedicação que cada um
dos nossos Colaboradores devota à prestação de um serviço amável, amigável e eficiente, quer aos nossos Agentes quer aos mútuos Clientes. Fomos distinguidos pelo ‘Great Places to Work Institute’, uma das instituições inter -nacionais de maior e reconhecido prestígio e credibilidade nesta área, como a 5ª melhor empresa para trabalhar em Portugal (1ª do sector financeiro, bancos e seguradoras), e a terceira melhor empresa para trabalhar na Europa a nível do sector financeiro, graças essen cialmente à nossa política de RH vocacionada para proporcionar aos nossos Colaboradores, o mais possível, um equilíbrio saudável entre as necessidades de exercer com zelo a sua profissão e a condução de uma vida familiar unida e plena. A Liberty Seguros foi ainda homenageada como a ‘Per -sonalidade Não Fumadora do Ano’ pelo Conselho Nacional de Prevenção do Tabagismo.
Em termos de lançamento de novos produtos gostaria de
José António de Sousa,
Presidente e CEO da Liberty Seguros em Portugal
Mensagem do
Presidente e CE
O
O exercício de 2007 foi um ano intenso
em actividades, criativo em campanhas,
emotivo em acções de solidariedade e
diferenciador em lançamento de novos
produtos. Foram muitas as acções desen
-volvidas e as distinções recebidas neste que
foi o quarto exercício completo desde a
chegada do Liberty Mutual Group ao
mercado português em meados de 2003.
4
04 destacar o Liberty Auto, o Liberty Gestor e o Liberty
Professores, bem como o Liberty Auto Híbridos, o primeiro produto em Portugal concebido para premiar os condutores sensíveis à defesa do meio ambiente, cujo lançamento ocorreu durante a Semana Europeia da Mobilidade. Sempre atentos às necessidades dos mais desfavorecidos e prontos a ajudar quem mais precisa, lançámos também o Liberty Vida - Fundação do Gil, uma linha de produtos que garante uma percentagem das vendas à Fundação do Gil.
Em termos de desenvolvimento do negócio, a Liberty Seguros alcançou um volume de prémios brutos emitidos de 189,3 milhões de euros, o que representou um acréscimo de 8,6% face ao período homólogo do ano anterior. No mesmo período, os prémios de seguro directo do mercado português registaram um decréscimo de 4,7%, evidenciando assim as dificuldades que atravessa a Economia Portuguesa, com baixo cres ci -mento, deslocalização de empresas, falta de investimento produtivo e de poupança das famílias, grau de endividamento crescente da classe média, e aumento do desemprego e da precariedade.
A sinistralidade líquida de resseguro foi de 67,5% contra os 68,6% obtidos em 2006. E o resultado líquido da Liberty Seguros foi de 5,81 milhões de Euros po -sitivos, um resultado inferior em 39,4% face aos 9,6 milhões de Euros de 2006, devido a uma série de factores não recorrentes que influenciaram positivamente o resultado de 2006 e que não se repetiram em 2007. Para todos os Colaboradores da Liberty Seguros, para os nossos Aliados Estratégicos, para os intermediários profissionais de seguros, e para os nossos fornecedores e prestadores de serviços vão os nossos agradecimentos sinceros por mais um exercício memorável, rico em vivências e com resultados globais muito positivos.
José António de Sousa Presidente e CEO da Liberty Seguros jose.de.sousa@libertyseguros.pt
Liberty Seguros
Órgãos Sociai
s
Triénio 200
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/200
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Mesa da Assembleia Geral
Presidente
>
Dr. Frederico José de Melo Pereira Coutinho
Secretária
>
Dra. Maria da Paz Vale e Azevedo Tierno Lopes
Conselho de Administração
Presidente
>
Dr. José António da Graça Duarte de Sousa
Vogais
>
Sr. Joe Henry Hamilton
Sr. Daniel Terence Niall Forsythe
Sr. Thomas Crawford Ramey
Sr. Luís Bonell Goytisolo
Conselho Fiscal
Presidente
>
Dr. Pedro Manuel Travassos de Carvalho
Vogais
>
Dra. Maria Filomena Lindeiro Esteves Salgado Oliveira
Dra. Ana Cristina Louro Ribeiro Doutor Simões
Suplente
>
Dra. Ana Margarida Garrido Vaz Teixeira de Sousa Crespo de Carvalho
Edifício Sede da Liberty Seguros em Lisboa,
6
06
Técnico Oficial de Contas
Luis Manuel Matias
Revisor Oficial de Contas
Ernst & Young Audit & Associados
Representada por
>
Dra. Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto
Secretário da Sociedade
Efectivo
>
Dra. Maria da Paz Vale e Azevedo Tierno Lopes
Suplente
>
Dr. Nuno Miguel da Silva Pimenta Madeira Rodrigues
Órgãos Sociai
s
(cont.)
Relatório do Conselho de Administraçã
o
8
08
Senhores Accionistas,
O Conselho de Administração da Liberty Seguros, S.A., nos termos legais e estatutários, submete à vossa aprecia-ção o Relatório de Gestão e Contas relativos ao exercício de 2007.
1. O MERCADO SEGURADOR
O mercado Não Vida cresceu apenas 0,1% em 2007, após o crescimento de 0,9% em 2006 e 2,3% em 2005. Este facto deve-se sobretudo a um menor crescimento dos pré-mios do ramo Automóvel.
Quanto ao negócio Vida, o mercado teve um acréscimo de 6,9%, melhor que o crescimento de 5,6% registados em 2006. A variação é justificada sobretudo pelo cresci-mento dos Produtos de Capitalização.
2. A ACTIVIDADE DA
LIBERTY SEGUROS
A Liberty Seguros apresentou em 2007, no seu quarto ano completo de actividade em Portugal, uma real conso-lidação dos resultados apresentados no ano anterior. A en-trada da Liberty em Portugal tem-se saldado num êxito não só ao nível da melhoria dos diversos indicadores de gestão mas também, e consequentemente, dos resultados. O ano de 2007 apresentou-se bastante produtivo, tendo o resul-tado atingido o valor de 5,8 milhões de euros.
Começaremos por falar de alguns indicadores globais da performance da Companhia:
2.1. VOLUME DE PRODUÇÃO
Em termos globais, a Liberty Seguros alcançou um volu-me de prémios brutos emitidos de 187,8 milhões de eu-ros, o que representou um acréscimo de 7,8% face ao período homólogo do ano anterior. No mesmo período, os prémios de seguro directo do mercado português de-cresceram 4,7%.
2.2. CUSTOS DE EXPLORAÇÃO
Os custos de exploração totais da Liberty Seguros atingi-ram os 58,4 milhões de euros, isto é, um acréscimo de 20,4% comparativamente com os 48,5 milhões gastos no ano anterior.
Os custos de aquisição aumentaram 8,4 milhões de eu-ros, essencialmente devido ao aumento do volume de pré-mios e consequente volume de comissões, mas também por via do desenvolvimento da estrutura comercial da Companhia (abertura de novos Espaços Liberty Seguros). A nível de custos administrativos a Companhia obteve gastos de 16,1 milhões de euros, representando um acrés-cimo de 11,3% (mais 1,6 milhões de euros) quando com-parado com o ano anterior.
2.3. RENDIMENTOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos Investimentos totais da Companhia atingiram os 25,0 milhões de euros em 2007. Assim, para uma carteira de investimentos média de 612,2 milhões de euros (incluindo Unit Linked), o rácio de ren-dimentos alcançou os 4,1%.
2.4. RESULTADOS LÍQUIDOS
O resultado líquido da Liberty Seguros foi positivo em 5.809,4 milhares de euros. O resultado obtido reflecte um decréscimo de 39,4% face aos 9.588,2 milhares de euros do ano anterior.
Dia da Árvore,
3. ASPECTOS MAIS RELEVANTES
DA CONTA TÉCNICA NÃO VIDA
3.1. VOLUME DE PRODUÇÃO
Em termos do negócio Não Vida, o volume de prémios brutos emitidos atingiu o montante de 158,7 milhões de euros, ou seja, sofrendo assim um acréscimo de 14,8% face ao ano anterior. Esta performance positiva deve-se principalmente ao melhor desempenho de um dos prin-cipais ramos da Companhia, o Automóvel. O mercado total de Não Vida cresceu neste mesmo período apenas 0,1%, muito abaixo do crescimento da Companhia.
3.2. SINISTRALIDADE
Esta foi outra área de melhoria da Companhia, tendo atin-gido um rácio total de sinistralidade líquida de resseguro de 67,5%, contra os 68,6% obtidos em 2006.
3.3. CUSTOS DE EXPLORAÇÃO
Os custos de exploração atingiram os 48,1 milhões de eu-ros, mais 9,4 milhões de euros que o valor atingido em 2006.
3.4. RÁCIO COMBINADO
O rácio combinado Não Vida (Sinistros e Despesas) líquido de resseguro atingiu os 101,6% em 2007.
3.5. RENDIMENTOS FINANCEIROS
O resultado financeiro de Não Vida somou 9,2 milhões de euros em 2007, 0,7 milhões de euros abaixo de 2006.
3.6. RESULTADO TÉCNICO DE NÃO VIDA
A conta técnica de Não Vida apresentou um lucro de 6.556,8 milhares de euros, que compara com o lucro de 8.929,3 milhares de euros em 2006.
4. ASPECTOS MAIS RELEVANTES
DA CONTA TÉCNICA DE VIDA
4.1. VOLUME DE PRODUÇÃO
Em 2007, a Liberty Seguros apresentou um decréscimo dos prémios brutos emitidos do ramo Vida em 15,0%, atingindo os 30,6 milhões de euros.
4.2. SINISTRALIDADE
O rácio de sinistralidade em função dos prémios atingiu os 116,1%.
4.3. CUSTOS DE EXPLORAÇÃO
Quanto ao negócio Vida, o rácio de exploração atingiu os 34,3% dos prémios adquiridos líquidos de resseguro, 6,7 p.p. acima do rácio obtido em 2006. A este agrava-mento não é alheio o facto da produção ter diminuído.
4.4. RENDIMENTOS FINANCEIROS
Os rendimentos financeiros alcançaram um montante de 13,2 milhões de euros, uma variação negativa de 0.4% face ao ano anterior.
4.5. RESULTADO DA CONTA TÉCNICA DE VIDA
A conta técnica de Vida registou um resultado negativo de 1.869,5 milhares de euros.
5. OUTROS DADOS RELEVANTES
>
As provisões técnicas tiveram um aumento de 20,1milhões de euros, incluindo Unit Linked. A provisão para prémios não adquiridos aumentou 5,1 milhões de euros, acompanhando o aumento dos prémios Não Vida, enquanto que a provisão para sinistros Não Vida aumentou 13,8 milhões de euros.
>
As provisões técnicas do ramo Vida, incluindo UnitLinked, registaram um crescimento de 0,7 milhões de euros.
Entrega de coletes anti bala
10
10
6. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO
Neste quarto ano completo de actividade da Liberty em Portugal, a consistência nos resultados acompanhou já a boa performance atingida em 2006. Assim sendo, as ex-pectativas para 2008, bem como para os anos seguintes, são bastante elevadas, devendo a Liberty Seguros conti-nuar a atingir patamares de performance de resultados e de crescimento de carteira acima do mercado.
7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO
DE RESULTADOS
A Liberty Seguros, S.A. apresentou no exercício de 2007 um resultado positivo de 5.809.405,93 euros, que pro-pomos que sejam transferidos para Reserva Legal o valor de 580.940,59 euros e 5.228.465,34 euros para resulta-dos transitaresulta-dos.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gostaria o Conselho de Administração de manifestar a seu agradecimento a todas as entidades que apoiaram a nossa empresa no desenvolvimento da sua actividade, de-signadamente o Instituto de Seguros de Portugal, a As-sociação Portuguesa de Seguradores, os Accionistas e os restantes Órgãos Sociais.
Agradecemos também aos nossos Clientes pela sua pre-ferência, prometendo desde já o máximo esforço para continuarmos a corresponder às suas necessidades e ex-pectativas.
Finalmente, gostaríamos de agradecer a todos os nossos colaboradores e Redes de Distribuição todo o esforço de-monstrado.
Festa de Natal Liberty Seguros 2007
Lisboa, 1 de Fevereiro de 2008 O Conselho de Administração José António da Graça Duarte de Sousa Presidente e Administrador Delegado Thomas Crawford Ramey Vogal Joe Henry Hamilton Vogal Daniel Terence Niall Forsythe
Vogal Luís Bonell Goytisolo
Relatório e Parecer do Conselho Fisc
al
12
12
Senhores Accionistas,
Em cumprimento da lei, o Conselho Fiscal, no desempe -nho das funções que lhe estão estatutariamente cometidas, vem apresentar o seu Relatório e Parecer sobre o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras subscritos pelo Conselho de Administração da Liberty Seguros, S.A. com referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
I. RELATÓRIO
1.Desde que tomámos posse, no último trimestre de 2007, acompanhámos o desenvolvimento da actividade da Com-panhia, através da informação contabilística e dos esclare-cimentos recebidos da Administração, da Direcção Finan-ceira, da Direcção dos Serviços Jurídicos, dos Auditores Ex-ternos e da Revisora Oficial de Contas, que nos deram um apoio adequado ao desenvolvimento das nossas funções.
2.No âmbito das funções que nos estão atribuídas:
Verificámos a regularidade dos livros, registos contabilísticos, bem como dos documentos que lhes servem de suporte, Verificámos a existência e relevação contabilística de diversos activos e passivos pertencentes ou assumidos pela Companhia, em particular quanto à adequação dos princípios contabilísticos e critérios valorimétricos adoptados e que se encontram expressos no Balanço e na Conta de Ganhos e Perdas; Não tomámos conhecimento de quaisquer violações à lei ou ao contrato de Sociedade; Procedemos ainda à verificação do Relatório de Gestão, do Balanço, da Conta de Ganhos e Perdas e respectivo Anexo, bem como dos princípios contabilísticos subjacentes.3.Apreciámos a Certificação Legal das Contas, sem Reser-vas, nem Ênfases, emitida pelos Revisores Oficiais de Contas, nos termos do n.º 1 do artigo 452.º do Código das Socie-d a Socie-d e s C o m e rc i a i s , c o m a q u a l c o n c o rSocie-d a m o s e cujo conteúdo consideramos parte integrante deste Re-latório.
4.Inteirámo-nos da auditoria efectuada por uma Firma In-ternacional de Auditoria e tomámos conhecimento das suas conclusões, quer em relação à análise às contas, quer em matéria de análise aos procedimentos de controle conta-bilístico interno.
5.Constatámos que os Resultados Líquidos da Compa nhia atingiram os 5,8 milhões de euros no exercício de 2007, o que representa um decréscimo face aos 9,6 milhões de euros obtidos em 2006.
II. PARECER
Tendo em consideração o exposto nos parágrafos anteriores, somos de Parecer que:
a) Sejam aprovados o Relatório de Gestão e as Contas do Exercício de 2007 apresentados pelo Conselho de Admi-nistração;
b) Seja aprovada a proposta de aplicação de resultados conti-da no mencionado Relatório de Gestão;
Por último o Conselho Fiscal deseja manifestar um agra-decimento aos serviços da Empresa e em particular às suas Direcções Financeira, Jurídica e de Contabilidade e aos Au-ditores externos e Revisores Oficiais de Contas com quem contactámos, pela boa colaboração recebida e cujo profis-sionalismo e empenhamento facilitaram o exercício das nos-sas funções.
Lisboa, 18 de Março de 2008 O Conselho Fiscal Pedro Manuel Travassos de Carvalho Presidente Filomena Salgado de Oliveira Vogal Ana Cristina Doutor Simões
em 31 de Dezembro de 2007
Demonstrações Financeira
s
Onda Azul
14
14
ACTIVO EXERCÍCIO 2007 EXERCÍCIO 2006
valores em euros
Activo Amortizações Activo Activo
Bruto e Provisões Líquido Líquido
Imobilizações incorpóreas 0 0 0 0 Investimentos
Terrenos e edifícios 0 0 0 De serviço próprio 0 0 0
De rendimento 0 0 0
Imobilizações em curso e adiantamentos por conta 0 0 0 Investimentos em empresas do grupo e associadas 0 0 0
Partes de capital em empresas do grupo 0 0 Obrigações e outros empréstimos a emp. do grupo 0 0 Partes de capital em empresas associadas 0 0 Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas 0 0
Outros investimentos financeiros 617.477.343 617.477.343 567.730.432 Acções, outros títulos de rendim. variável e unidades
de participação em fundos de investimento 22.500 22.500 22.500 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 615.886.782 615.886.782 565.740.293 Empréstimos hipotecários 1.173.189 1.173.189 1.351.388 Outros empréstimos 252.459 252.459 252.601 Depósitos em instituições de crédito 142.412 142.412 363.651
Outros 0 0 0
Depósitos junto de empresas cedentes 0 0 0 Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco
de investimento é suportado pelo tomador de seguro 19.115.588 19.115.588 20.111.527 Provisões técnicas de resseguro cedido 6.183.815 6.183.815 20.850.458 Provisão para prémios não adquiridos 159.243 159.243 0 Provisão matemática do ramo vida 0 0 0 Provisão para sinistros 6.024.573 6.024.573 20.850.458 Provisão para participação nos resultados 0 0
Outras provisões técnicas 0 0 Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o
risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 0 0
Devedores 16.229.002 3.886.560 12.342.442 12.517.008 Por operações de seguro directo
Empresas do grupo 0 0 Empresas participadas e participantes 0 0
Outros devedores 14.055.218 1.873.743 12.181.475 9.191.815 Por operações de resseguro
Empresas do grupo 0 0 0 Empresas participadas e participantes 0 0 0
Outros devedores 687.322 1.345.120 -657.798 -1.094.309 Por outras operações
Empresas do grupo 0 0 Empresas participadas e participantes 0 0
Outros devedores 1.486.461 667.697 818.765 4.419.502 Subscritores de capital 0 0
Outros elementos do activo 12.806.704 8.914.746 3.891.958 7.770.915 Imobilizações corpóreas e existências 12.278.915 8.914.746 3.364.169 2.968.859 Depósitos bancários e caixa 527.789 527.789 4.802.056
Outros 0 0 0
Acréscimos e diferimentos 17.418.911 17.418.911 17.296.387 Juros a receber 16.867.414 16.867.414 16.762.862 Outros acréscimos e diferimentos 551.497 551.497 533.524
PASSIVO EXERCÍCIO 2007 EXERCÍCIO 2006 valores em euros Capital próprio 69.870.924 64.061.518 Capital 24.348.751 24.348.751 Prémios de emissão Reservas de reavaliação Reavaliação regulamentar Reavaliação legal Reservas Reserva legal 4.401.476 3.442.660 Reserva estatutária Outras reservas 12.836.875 12.836.875 Resultados transitados 22.474.418 13.845.074 Resultado do exercício 5.809.406 9.588.160 Passivos subordinados 0 0 Fundo para dotações futuras 726.346 726.346 Provisões técnicas 555.642.879 533.593.461 Provisão para prémios não adquiridos 45.907.612 40.800.266 Provisão matemática do ramo vida 276.498.575 272.244.926 Provisão para sinistros
De vida 6.708.506 7.510.171 De acidentes de trabalho 87.903.587 80.852.915 De outros ramos 128.366.113 121.543.768 Provisão para participação nos resultados 5.965.721 6.806.907 Provisão para desvios de sinistralidade 2.699.980 2.323.480 Outras provisões técnicas 1.592.785 1.511.029 Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o
risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 20.202.428 22.150.389 Provisões para outros riscos e encargos 1.491.354 1.653.241 Provisões para pensões 0 0 Provisões para impostos
Outras provisões 1.491.354 1.653.241 Depósitos recebidos de resseguradores 54.010 226.864 Credores 20.008.225 17.797.114
Por operações de seguro directo Empresas do grupo
Empresas participadas e participantes
Outros credores 8.943.652 8.368.078 Por operações de resseguro
Empresas do grupo
Empresas participadas e participantes
Outros credores 1.705.871 625.775 Empréstimos bancários
De empresas do grupo
De empresas participadas e participantes Outros credores
Estado e outros entes públicos 6.767.344 5.623.830 Credores diversos
Empresas do grupo
Empresas participadas e participantes
Outros credores 2.591.357 3.179.431 Acréscimos e diferimentos 8.433.890 6.067.795
CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO VIDA EXERCÍCIO 2007 EXERCÍCIO 2006
valores em euros
Prémios adquiridos líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos 158.709.528 138.249.286
Prémios de resseguro cedido -10.954.167 147.755.361 -10.273.354 127.975.932 Provisão para prémios não adquiridos (variação) -6.520.241 -3.531.115
Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (variação) 159.243 -6.360.999 141.394.362 0 -3.531.115 124.444.817 Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes do capital Relativos a empresas do grupo
Outros 0 0
Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo
Outros 12.054.957 12.054.957 11.636.989 11.636.989
Ganhos realizados em investimentos 970.953 13.025.910 785.382 12.422.371 Mais-valias não realizadas de investimentos 0 0 Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 16.398 49.422 Proveitos técnicos 154.436.670 136.916.610 Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos 88.005.996 76.316.574
Parte dos resseguradores -20.214.382 67.791.614 -664.451 75.652.123 Provisão para sinistros (variação)
Montante bruto 13.058.346 10.959.450
Parte dos resseguradores 14.653.031 27.711.377 95.502.991 -1.241.475 9.717.975 85.370.098 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) 81.756 1.070.193 Participação nos resultados, líquida de resseguro 0
Custos de exploração líquidos
Custos de aquisição 38.815.918 30.910.105 Custos de aquisição diferidos (variação) -1.412.895 -1.539.012 Custos administrativos 10.760.648 9.378.378
Comissões e participação nos resultados de resseguro -23.594 48.140.078 -3.796 38.745.675 Custos com investimentos
Custos de gestão dos investimentos 452.825 194.898
Perdas realizadas em investimentos 3.325.667 3.778.492 2.269.413 2.464.312 Menos-valias não realizadas de investimentos 0 0 Outros custos técnicos, líquidos de resseguro
Provisão para desvios de sinistralidade (variação) 376.500 337.056 Custos técnicos 147.879.817 127.987.334
Resultado da conta técnica do seguro Não Vida 6.556.853 8.929.276
CONTA TÉCNICA DO SEGURO DE VIDA EXERCÍCIO 2007 EXERCÍCIO 2006
valores em euros
Prémios líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos 30.601.637 35.997.747
Prémios de resseguro cedido -571.012 30.030.625 -523.908 35.473.839 Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes do capital Relativos a empresas do grupo
Outros 0 0
Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo 0
Outros 15.148.233 15.148.233 14.908.485 14.908.485
Ganhos realizados em investimentos 1.239.406 16.387.639 1.259.946 16.168.432 Mais-valias não realizadas de investimentos 31.944 241.146 Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 7.113 -8 Proveitos técnicos 46.457.322 51.883.409 Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos 34.130.140 33.276.852
Parte dos resseguradores -151.532 33.978.609 -176.469 33.100.383 Provisão para sinistros (variação)
Montante bruto -794.331 -732.929
Parte dos resseguradores 172.854 -621.477 33.357.132 -50.314 -783.243 32.317.139 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação)
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro
Montante bruto 2.485.977 4.594.600
Parte dos resseguradores 2.485.977 4.594.600
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -1.955.295 530.683 1.300.244 5.894.844 Participação nos resultados, líquida de resseguro 963.096 680.121 Custos de exploração líquidos
Custos de aquisição 5.309.398 4.848.435 Custos de aquisição diferidos (variação) 8.970 10.627 Custos administrativos 5.355.125 5.106.933
Comissões e participação nos resultados de resseguro -374.522 10.298.971 -177.151 9.788.844 Custos com investimentos
Custos de gestão dos investimentos 692.926 316.711
Perdas realizadas em investimentos 1.983.778 2.676.704 2.508.406 2.825.117 Menos-valias não realizadas de investimentos 493.122 282.819 Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 7.116 1.291 Dotação ou utilização do fundo para dotações futuras 0 0 Custos técnicos 48.326.823 51.790.175
CONTA NÃO TÉCNICA EXERCÍCIO 2007 EXERCÍCIO 2006
valores em euros
Conta não técnica
Resultado da conta técnica do seguro Não Vida 6.556.853 8.929.276 Resultado da conta técnica do seguro de Vida -1.869.501 93.234 Resultado da conta técnica 4.687.352 9.022.510 Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes do capital Relativos a empresas do grupo
Outros 0 0
Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo
Outros 2.768.914 2.768.914 1.946.476 1.946.476
Ganhos realizados em investimentos 106.229 2.875.143 71.009 2.017.485 Mais-valias não realizadas de investimentos
Outros proveitos 17.685 4.402 Proveitos não técnicos 2.892.828 2.021.887 Custos com investimentos
Custos de gestão de investimentos 115.150 37.232
Perdas realizadas em investimentos 225.542 340.691 240.381 277.613 Menos-valias não realizadas de investimentos
Outros custos, incluindo provisões 178.997 -176.423 Custos não técnicos 519.688 101.190 Resultado da actividade corrente 7.060.492 10.943.207 Proveitos e ganhos extraordinários 2.581.152 1.840.323 Custos e perdas extraordinários 1.373.149 1.649.376 Resultado extraordinário 1.208.002 190.947 Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar 0 0 Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos 0 0 Resultado antes de impostos 8.268.494 11.134.154 Imposto sobre o rendimento do exercício 2.459.088 1.545.994
Resultado líquido do exercício 5.809.406 9.588.160
em 31 de Dezembro de 2007
(os valores são apresentados em euros)
Anexo ao Balanço e à Conta
20
20 20
INTRODUÇÃO
A Companhia dedica-se ao exercício da actividade de se-guros e ressese-guros para todos os ramos técnicos para os quais obteve as devidas autorizações por parte do Insti-tuto de Seguros de Portugal.
As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Em-presas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados, não têm aplicação por inexistência de valores ou situações a reportar, ou não são relevantes. Os valores expressos no Balanço, Contas de Ganhos e Per-das e seus Anexos, salvo informação em contrário, são em euros.
A Companhia alterou a denominação social para Liberty Seguros, S.A. por deliberação da Assembleia Geral de 2 de Fevereiro de 2004 e subsequente autoriza-ção pelo Instituto de Seguros de Portugal, tendo sido tam-bém efectuada a correspondente alteração do pacto so-cial.
No dia 28 de Dezembro de 2005 teve lugar a transmissão das 464.937 acções representativas de 100 % do capital social da Liberty Seguros, S.A., efectuada pela sociedade Liberty International Iberia, S.L., Sociedad Comandita-ria Simple, a favor da sociedade Liberty Insurance Group, Compañia de Seguros y Reaseguros, S.A.. Esta operação foi previamente apreciada pelo Instituto de Seguros de Portugal.
1. AJUSTAMENTOS REALIZADOS
Conjuntamente com a apresentação das contas do pre-sente exercício, encontram-se devidamente expressos os valores do exercício anterior, seja no Balanço seja na Conta de Ganhos e Perdas.
Não se procedeu a quaisquer ajustamentos nas contas de 2006 para efeitos de comparabilidade com as contas de 2007, em relação ao qual se mantiveram os princípios contabilísticos e os critérios de valorimetria expressos na Nota 3.
2. RELAÇÃO ENTRE RUBRICAS
DO ACTIVO E DO PASSIVO
Não existem elementos que, pelas suas características, jus-tifiquem divisão ou repartição por mais que uma rubri-ca do Activo ou do Passivo
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO
E PRINCIPAIS PRINCÍPIOS
CONTABÍLISTICOS E CRITÉRIOS
VALORIMÉTRICOS ADOPTADOS
3.1 ApresentaçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas com ba-se nos livros e registos contabilísticos da Companhia, man-tidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros aprovado pela Norma nº. 7/94-R, de 27 de Abril emitida pelo Instituto de Seguros de Por-tugal (ISP), com as alterações introduzidas pela Norma nº. 14/95-R de 20 de Julho, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das em-presas de seguros estabelecidas pelo ISP. Assim, foram pre-paradas segundo a convenção dos custos históricos (mo-dificada pela adopção do princípio do valor actual rela-tivamente aos investimentos em imóveis e financeiros), na base da continuidade das operações e em conformi-dade com os princípios contabilísticos da prudência,
es-pecialização, substância sobre a forma, materialidade e consistência.
A Companhia não preparou a Demonstração de Origem e Aplicação de Fundos ou a Demonstração dos Fluxos de Caixa, dado que estas informações financeiras não são exi-gidas pelo ISP.
3.2 Principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos
Os principais princípios contabilísticos e critérios valori-métricos adoptados na preparação das demonstrações fi-nanceiras anexas foram os seguintes:
Liberty Vida Fundação do Gil
a) Especialização dos exercícios
Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.
Uma vez que os prémios de seguro directo são reconhe-cidos como proveitos na data da emissão ou renovação da respectiva apólice e os sinistros são registados aquan-do da participação, a Companhia realiza no final de ca-da exercício determinaca-das especializações contabilísticas de custos e proveitos, como segue:
I - Provisão para prémios não adquiridosA provisão para prémios não adquiridos de seguro directo é baseada na determinação dos prémios emiti-dos antes do final do exercício, mas com vigência após essa data.
Esta provisão destina-se a garantir a cobertura dos riscos assumidos e dos encargos deles resultantes durante o período compreendido entre o final do exercício e a da-ta de vencimento de cada um dos contratos de seguros. A Companhia, de acordo com as Normas nº 19/94-R, 3/96-R e 4/98-R do ISP, calculou esta provisão median-te a aplicação do método ”pró-rata median-temporis” contrato a contrato. A provisão constante do Balanço encontra-se deduzida dos custos de aquisição diferidos na mesma pro-porção da especialização dos prémios e até ao limite de 20% do montante dos prémios diferidos, por cada um dos ramos.
II -Provisão para SinistrosA provisão para sinistros corresponde ao custo actual es-timado que a Companhia suportará para regularizar to-dos os sinistros que tenham ocorrido até 31 de Dezem-bro de 2007, quer tenham sido declarados ou não , após a dedução dos valores já pagos respeitantes a esses sinis-tros. Poderá ocorrer um período de tempo significativo antes que os custos com sinistros ultimate possam ser estabelecidos com certeza e para alguns tipos de apólices, sinistros IBNR. O custo com sinistros ultimate é esti-mado usando um conjunto de técnicas de projecções standards actuariais , tal como o Chain Ladder and Born-huetter-Ferguson.
A maior assumpção presente nessas técnicas actuariais é de que a experiência passada de sinistros poderá ser uti-lizada para análise do desenvolvimento futuro dos sinis-tros e apurar-se o custo de sinistro ultimate. Estes mé-todos extrapolam o desenvolvimento de sinistros pagos e ocorridos, custos médios por sinistros e número de si-nistros observando os desenvolvimentos de anos recentes e os rácios de sinistralidade recentes. Historicamente o desenvolvimento de sinistros é maioritariamente sado por ano de acidente, mas pode ser também anali-sado por área geográfica, por linha de negócio significa-tiva ou tipo de sinistro. Os sinistros graves (large claims) são normalmente analisados separadamente, como re-servados de forma especial e projectados de forma sepa-rada de modo a reflectir o seu desenvolvimento futuro. As assumpções utilizadas pela Companhia nas projecções
futuras são as que resultam dos resultados históricos. Adi-cionalmente podem ser utilizados alguns factores quali-tativos (por exemplo exclusão de sinistros atípicos que tenham ocorrido uma só vez, condições económicas do país, níveis de inflação de sinistros, decisões judiciais e de legislação, condições das apólices, gestão de sinistros) de modo a apurar o ultimate cost.
Uma provisão para situações adversas pode também ser considerada nas avaliações incluídas em balanço. A provisão matemática do ramo de Acidentes de Traba -lho regista as responsabilidades da Companhia com si-nistros que envolvam pagamento de pensões ou remissões, já decididas pelo Tribunal do Trabalho ou com acordo de conciliação já realizado, e também a estimativa das responsabilidades por pensões relativas a incapacidades permanentes, por sinistros já ocorridos mas que se en-contrem pendentes de acordo final.
Os pressupostos que servem de base de cálculo às reser-vas matemáticas de acidentes de trabalho são:
Para os casos de remissão obrigatória, nos termos do nº1 do artigo 56º do Decreto-Lei nº 143/99: Tábua de mortalidade TD 88/90 Taxa de juro 5,25% Taxa de gestão 0% Restantes casos Tábua de mortalidade GRM/F (95) Taxa de juro 3% Taxa de gestão 4%
22
22 Esta provisão tem igualmente como objectivo fazer face
às responsabilidades por pensões relativas a potenciais in-capacidades de sinistrados.
A responsabilidade relativa ao incremento anual de pensões vitalícias, por efeito da inflação, pertence ao FAT-Fun-do de Acidentes de Trabalho, funFAT-Fun-do que é geriFAT-Fun-do pelo ISP e cujas receitas são constituídas pelas contribuições efectuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios tomadores de seguro do ramo Acidentes de Trabalho. A Companhia efectua o pagamento integral das pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da res-ponsabilidade do FAT.
Para fazer face às contribuições anuais futuras para o FAT relativamente aos beneficiários actuais, a Liberty Segu-ros, S.A. constituiu uma provisão que corresponde a cer-ca de 6,6% do total das Provisões Matemáticer-cas.
III - Provisão matemática do ramo VidaA provisão matemática do ramo Vida corresponde ao va-lor actuarial estimado das responsabilidades futuras da Companhia relativamente às apólices emitidas. O cál-culo desta provisão é efectuado com base em métodos actuariais plenamente enquadrados no normativo do Ins-tituto de Seguros de Portugal.
Na nota 38 é apresentado o resumo das principais hipó-teses consideradas no cálculo da Provisão Matemática do Ramo Vida.
IV - Provisões para Riscos em CursoA Provisão para Riscos em Curso corresponde ao mon-tante necessário para fazer face a prováveis indemniza-ções e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedem o valor dos prémios não adquiridos e dos
prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor. De acordo com o estipulado pelo ISP, a provisão para ris-cos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, ponderado pela taxa de rendimento, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios processados imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não processados relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1.
V - Provisão para participação nos Resultados do Ramo VidaA provisão para participação nos resultados inclui os mon-tantes destinados aos Tomadores de Seguro ou aos be-neficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, desde que tais montantes não tenham sido já distribuídos.
A provisão para participação nos resultados é dotada, anualmente, com base nas contas de resultados das mo-dalidades que prevêem a sua constituição. O seu cálcu-lo é efectuado de acordo com o plano de participação nos resultados de cada modalidade.
Para as apólices que beneficiam de uma participação nos resultados, conforme estabelecido nas condições ge-rais da apólice, é atribuída uma participação no termo de cada ano civil relativamente aos contratos que se en-contram em vigor.
A participação nos resultados é distribuída em 31 de De-zembro de cada ano ou nas datas aniversarias das apó-lices, consoante as modalidades. Na nota 45 é apresen-tado o movimento ocorrido no exercício, relativamente a algumas modalidades.
VI - Provisão para desvios de SinistralidadeA provisão para desvios de sinistralidade destina-se a fazer face a sinistralidades excepcionalmente elevadas nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores oscilações.
Está a ser calculada com base nas taxas específicas esta-belecidas pelo ISP e aplicadas ao resultado técnico po-sitivo dos Ramos Caução e Risco Atómico (Resseguro aceite). Também é calculada para o risco Fenómenos Sís-micos, através da aplicação de um factor de risco defi-nido pelo ISP para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia.
Liberty Imobiliárias
Corresponde ao valor líquido das prestações recebidas, acrescidas dos créditos dos rendimentos gerados pelos investimentos afectos a seguros de Vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro e deduzidos dos respectivos encargos de aquisição, gestão e cobrança.
VIII - Provisões Técnicas de Resseguro cedidoA provisão para prémios não adquiridos e a provisão pa-ra sinistros, de resseguro cedido, correspondem à quota parte da responsabilidade dos resseguradores nas res-ponsabilidades totais da Companhia, e são calculadas de acordo com os contratos em vigor, no que se refere às percentagens de cedência e a outras cláusulas existentes, e de acordo com as percentagens de especialização do se-guro directo.
São calculadas aplicando os critérios acima descritos pa-ra o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão.
IX - Comissões de MediaçãoA comissão de mediação é a remuneração atribuída ao mediador pela angariação de contratos de seguro. As comissões contratadas com agentes e angariadores são registadas como custos no momento da emissão dos respectivos recibos de prémio.
b) Provisão para recibos por cobrar e para créditos de cobrança duvidosa
A provisão para recibos por cobrar tem por objectivo re-duzir o montante dos prémios em cobrança ao seu va-lor estimado de realização. Os recibos emitidos e não co-brados em 31 de Dezembro de 2007 são reflectidos na rubrica “Devedores”. O cálculo desta provisão é efec-tuado mediante a aplicação de uma percentagem mé-dia, correspondente à taxa da receita líquida da Com-panhia, aos recibos de prémios por cobrar, nos termos estabelecidos na Norma Regulamentar do ISP nº 13/ 2000-R de 13 de Novembro de 2000.
Este regime de cálculo da provisão para recibos por co-brar refere-se aos prémios de seguro aos quais não seja aplicável o novo regime de pagamento de prémios pre-visto no Decreto-Lei nº. 122/2005, de 29 de Julho com as alterações que lhe foram posteriormente introduzidas pelo Decreto-Lei nº. 199/2005, de 10 de Novembro. A Companhia está a cumprir na íntegra os diplomas aci-ma referidos, pelo que a falta de pagamento do prémio de anuidades subsequentes, ou da primeira fracção des-te, impede a renovação do contrato, que por esse facto se não opera, e o não pagamento de uma qualquer frac-ção do prémio no decurso de uma anuidade determina a resolução automática e imediata do contrato, na data em que o pagamento dessa fracção era devido.
A provisão para créditos de cobrança duvidosa destina-se a reduzir o montante de saldos a receber, resultantes de operações de seguro directo, de resseguro ou outras, à excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização.
c) Provisão por férias e subsídios de férias
Incluída na rubrica de acréscimos e diferimentos do pas-sivo, corresponde a cerca de 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseada nos valores do respectivo exercício, e destina-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada exercício perante os em-pregados pelos serviços prestados até àquela data, a re-gularizar posteriormente.
d) Investimentos
I - Terrenos e EdifíciosVer nota 23.1
II - Títulos de Rendimento VariávelOs títulos de rendimento variável, quando cotados, estão valorizados pelo seu valor de mercado. Os títulos para os quais não existe cotação da Bolsa de Valores, -se valorizados pelo método contabilístico da equiva-lência patrimonial.
III - Títulos de Rendimento FixoOs títulos de rendimento fixo adquiridos são apresenta-dos ao valor de aquisição quando emitiapresenta-dos com base no valor nominal. O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado de modo escalonado pelo período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados.
IV - Mais e menos-valias não realizadasapura-das entre o valor contabílistico e o correspondente valor apurado segundo o critério valorimétrico citado em II acima, são registadas da seguinte forma:
a) As mais-valias relativas a títulos a representar provisões técnicas, são contabilizadas na conta téc-nica em “Mais-valias não realizadas de investimen-tos”. Estas mais-valias não realizadas são transferidas para a conta “Reserva de reavaliação regulamentar” ou “Fundo para Dotações Futuras”, consoante re-speitem a investimentos afectos a provisões técnicas do Ramo Não Vida e Vida sem Participação nos Re-sultados ou afectos a provisões técnicas do Ramo Vida com Participação nos Resultados.
As menos-valias relativas a títulos a representar pro-visões técnicas, são incluídas na conta técnica na ru-brica “Menos-valias não realizadas de investimentos” e são compensadas pela conta “ Reserva de reavalia-ção regulamentar” ou “Fundo para Dotações Futu-ras” até a concorrência dos respectivos saldos.
b)As mais-valias relativas a títulos não afectos são contabilizadas na conta não técnica em “Mais-valias não realizadas de investimento”. Estas mais valias não realizadas são transferidas para a conta “Reserva de reavaliação regulamentar”.
As menos-valias são incluídas na conta não técnica na rúbrica “Menos-valias não realizadas de investi-mento”, e são compensadas até a concorrência do sal-do da conta de “Reserva de reavaliação regulamen-tar”.
A ”Reserva de reavaliação regulamentar” apenas pode ser utilizada para os fins e de acordo com a ordem de prio-ridades que a seguir se indicam:
1º Compensação de menos-valias realizadas de investi-mentos;
2º Cobertura de prejuízos acumulados até ao final do exercício em que foi constituída;
3º Registo de mais-valias realizadas de investimentos na rubrica da conta não técnica ”Recuperação de mais e me-nos-valias realizadas de investimentos” ou incorporação no capital social.
V - Mais e menos-valias realizadasAs mais e menos-valias realizadas que resultam da ven-da de imóveis, títulos de rendimento variável e títulos de rendimento fixo, são reconhecidas como resultados no exercício em que ocorrem e são registadas nas respecti-vas contas técnicas ou não técnicas de acordo com a afec-tação dos investimentos, em “Ganhos provenientes da alienação de investimentos” ou “ Perdas provenientes da alienação de investimentos”.
VI - RendimentosO rendimento das acções em carteira é contabilizado na altura do pagamento dos dividendos distribuídos; em re-lação às obrigações e outros títulos, procede-se à espe-cialização dos seus rendimentos no final de cada exercí-cio.
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Liberty Professor
e) Imobilizações e Existências
I - Mobiliário e material
Estes bens estão contabilizados ao respectivo custo histó-rico de aquisição e as suas amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes por duodécimos, com base nas seguintes taxas:
Equipamento Administrativo 12,5 a 25% Máquinas e ferramentas 12,5 a 20% Equipamento informático 25 a 33% Instalações interiores 5 a 12,5% Material de transporte 25% Equipamento hospitalar 14,28% Outro equipamento 12,5 a 25%
f) Responsabilidades por pensões de reforma
Em conformidade com o Contrato Colectivo de Tra-balho para o Sector Segurador, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados, com contrato de trabalho em vigor à data de 22 de Junho de 1995 que tenham sido admitidos na actividade segura-dora até essa mesma data, prestações pecuniárias para o complemento de reforma, bem como àqueles a quem por força do disposto nos respectivos contratos individuais de trabalho, seja atribuído idêntico benefício.
A Companhia constituiu um Fundo de Pensões e
ad-quiriu seguros de Rendas Vitalícias que se destinam a co-brir as responsabilidades inerentes ao plano menciona-do no parágrafo anterior.
As contribuições para o Fundo são determinadas de acor-do com o respectivo plano actuarial, que é revisto anualmente e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução dos participantes e das responsabi-lidades a garantir.
Na Nota 19 são mostradas as responsabilidades totais apuradas com referência a 2006 e 2007, bem como os níveis de financiamento existentes para estas responsa-bilidades.
g) Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre rendimento de pessoas colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de auto-liqui-dação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vi-gentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajusta-mento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos contado a partir dos exercícios a que speitam. Contudo, quando existem prejuízos fiscais a re-portar, o período de inspecção estende-se até aos 10 anos seguintes (vidé Nota 20).
O conceito de impostos diferidos, resultante de diferen-ças temporárias entre as bases contabilísticas e a fiscal pa-ra efeitos de tributação em IRC não é adoptado pela Companhia, por tal não ser exigido pelo ISP.
Liberty Auto Híbridos
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4. COTAÇÕES UTILIZADAS
EM OPERAÇÕES COM MOEDAS
ESTRANGEIRAS
As conversões para euros das transacções em moeda es-trangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem.
Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câm-bio de referência indicado pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, foram contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.
6. CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
As contas da Companhia são consolidadas na Liberty Insurance Group, Compañia de Seguros y Reaseguros, S.A.. em Espanha. Em 31 de Dezembro de 2007 esta sociedade era detentora de 100% da Liberty Seguros.
7. NÚMERO DE TRABALHADORES
POR CATEGORIAS
O número médio de trabalhadores no período ao servi-ço da Companhia, por categorias profissionais, era o se-guinte:
Quadros Superiores 56
Quadros Médios 150
Prof. Altamente Qualificados /Qualificados 175
Prof. Semi-Qualificados 1
Dirigentes 9
Total 391
8. CUSTOS COM PESSOAL
O montante afecto ao Pessoal totaliza 18.547.788 euros em 2007 contra 15.983.389 euros em 2006, a que cor-responde um acréscimo de 16,0 %:
12. DÍVIDAS DE COBRANÇA
DUVIDOSA
O valor total das dívidas de cobrança duvidosa é de 3.331.851 euros, existindo uma provisão de 100% para estes valores.
A provisão para créditos provenientes de Operações de Resseguro está influenciada pelo montante de 1.345.120 euros de provisão constituída para fazer face à eventual não recuperação da quota parte de um ressegurador, Suis-se Ré, num processo de sinistro pendente de regulariza-ção. O saldo a receber que está na origem deste mon-tante de provisão é mostrado, no Activo, na rubrica de Provisão para Sinistros de Resseguro Cedido.
Rubricas 2007 2006
Remunerações
6800 - dos órgãos sociais 0 0
6801 - do pessoal 14.300.886 11.756.305
6802 - Encargos sobre remunerações 2.502.187 2.253.412
Custos com pensões
6803 - Pensões e respectivos encargos 84.227 0
6804 - Prémios e contribuições para pensões 27.592 29.455
6805 - Seguros obrigatórios 218.554 230.303
6806 - Custos de acção social 113.355 105.109
6807 - Outros custos com o pessoal 1.300.987 1.608.804
Total 18.547.788 15.983.389 Rubricas 2007 2006 Outros Devedores - Por operações de Seguro Directo 1.319.034 1.654.942 Outros Devedores - Por operações de Resseguro 1.345.120 1.364.312 Outros Devedores
por outras operações 667.697 927.277
15. DECOMPOSIÇÃO
DO CAPITAL SOCIAL
A totalidade do Capital Social de 24.348.750,69 euros é representada por 464.937 acções nominativas de valor nominal unitário de 52,37 euros.
17. DÍVIDAS A TERCEIROS
À excepção da provisão para sinistros e da provisão ma-temática Vida que terão uma duração residual superior a 5 anos, tendo em conta as características destas pro-visões, não existem valores a pagar com exigibilidade pa-ra além dos 5 anos.
19. PENSÕES DE REFORMA
Os cálculos das responsabilidades assim como as contri-buições e níveis de financiamento do fundo de pensões obedecem aos pressupostos estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal.
As responsabilidades totais para com os reformados, pré-reformados e por serviços passados para o pessoal no ac-tivo são, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006:
2007 2006
(+) Reformados 7.173.231 7.643.773 (+) Pré-Reformados 635.277 1.107.434 (+) Activos 1.535.598 1.620.696 (+) Responsabilidades
Inter Empresas Seguradoras 134.771 135.740 Responsabilidade Total 9.478.877 10.507.643
2007 2006
(+) Provisão Matemática 2.821.648 2.965.629 (+) Fundo de Pensões 7.064.435 7.759.912 (+) Provisão para
participação nos Resultados 9.677 20.173 (-) Custo Normal do Plano 95.087 104.432
Total financiado 9.800.673 10.641.282
O grau de financiamento das responsabilidades com Ac-tivos, Reformados e Pré-reformados é superior a 100%. O valor actual das pensões e prestações em pagamento e da responsabilidade por serviços passados de pessoal no activo, foi calculado utilizando os seguintes pressu-postos:
2007 2006
Tábua de Mortalidade TV 73/77 TV 73/77
Tábua de Invalidez SOA Trans Male Soa Trans Male
Taxa de Rendimento 5,4% 4%
Taxa técnica de juro ( anuidades ) 4% 4%
Taxa de Crescimento das Pensões
Activos 2% 0%
Pré-Reformas (Após a INR) 2,5% 2,5%
Reforma / Pré-reforma 0 a 2,5% (a) 0 a 2,5% (a)
Taxa de rotação de serviço 0% 0%
Idade Normal de Reforma 65 65
Percentagem previsível de pré-reformas 0% 0%
Percentagem previsível de reformas antecipadas 0,83% 3,92% Taxa de Crescimento Salarial no período de diferimento 3% 3%
(a)Definida em função do crescimento das pensões em pagamento.
Liberty Gestor
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20. IMPOSTO
SOBRE O RENDIMENTO
Em 31 de Dezembro de 2007 o saldo de prejuízos fis-cais a deduzir aos eventuais lucros fisfis-cais até ao máximo de seis anos era zero porque os prejuízos fiscais foram totalmente consumidos em 2006.
Permanece o diferendo relativo a prejuízos fiscais não aceites pelas entidades fiscais das sucursais Winterthur Seguros Generales, Sociedade Anónima de Seguros e Res-seguros e Winterthur Vida, Sociedade Anónima de Se-guros sobre La Vida no valor de :
Ano 2000: 13.252.791 euros Ano 2001: 17.147.752 euros
Em Fevereiro de 2005, pelo Acórdão do Tribunal Cen-tral Administrativo Sul a integração destes prejuízos fis-cais foi diferida. A Administração Fiscal interpôs recur-so para o Supremo Tribunal de Administrativo (STA), que em 12 de Julho de 2006 decidiu desfavoravelmente à Liberty Seguros S.A.. Em 1 de Agosto de 2006 a Liberty Seguros S.A. apresentou pedido de Nulidade do Acórdão que foi indeferido pelo STA. Em 30 de No-vembro de 2006 a Liberty Seguros S.A. deduziu Recur-so para o Tribunal Constitucional. O recurRecur-so foi admi-tido pelo que o processo subiu ao Tribunal Constitucio-nal para apreciação.
O valor estimado de imposto a pagar em 2007, de 2.459.088 euros, refere-se ao cálculo da tributação autónoma, 96.016 euros, e apuramento normal do re-sultado fiscal.
Em 2006 foram fiscalizadas as declarações dos anos de 2003 e 2004 e em 2007 a declaração do ano de 2005.
Destas fiscalizações não resultaram impactos significati-vos.
Não se esperam ajustamentos significativos à declaração dos anos de 2006 e de 2007 (ainda não foram objecto de fiscalização pelas Autoridade Fiscais).
22.INVENTÁRIOS DE TÍTULOS
E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
Ver anexo nº. 1
22. A Avaliação de determinados
Instrumentos Financeiros ao Justo
Valor
a)Indicação do valor de balanço e do justo valor de determinados instrumentos financeiros detidos, cal-culado este último nos termos do disposto no capí-tulo III da Norma Regulamentar nº 23/2003-R, de 26 de Dezembro, de acordo com a segmentação do quadro ao lado;
b) Indicação dos métodos e dos pressupostos utili-zados na determinação do justo valor dos instrumentos financeiros detidos.
Títulos de Rendimento Variável Cotados: Cotação de fecho efectuada no último dia de negociação do mês em causa.
Títulos de Rendimento Variável Não Cotados: Valor Contabilístico do título ( de acordo com últimas contas aprovadas)
Títulos de Rendimento Fixo foi utilizada a cotação de fecho desde que transaccionados nos últimos trinta dias
Tipo de Investimento Valor de
Financeiro Balanço Justo Valor
Acções e outros
Títulos de Rendimento Variável 22.500 22.500
Títulos de Rendimento Fixo 615.886.782 594.040.484
Instrumentos Derivados 0 0
Total 615.909.282 594.062.984
Diferença entre o valor de balanço
23. IMOBILIZAÇÕES
INCORPÓREAS E
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Ver anexo nº. 223.1 Terrenos e Edifícios
Ver anexo nº. 3Em 2005 a Companhia procedeu à alienação dos imó-veis.
Como resultado da alienação dos imóveis a Companhia recebeu garantias bancárias no valor de 6.260.000 euros para um saldo a receber proveniente dessa venda no mesmo montante. Durante o ano de 2006 a Companhia procedeu à execução de uma garantia bancária no mon-tante de 3.130.000 euros. Em 2007 procedeu à execu-ção da última garantia bancária. A Companhia acordou com o novo proprietário comparticipar em obras de melhorias num valor máximo de 750.000 euros, incluindo IVA, dos quais 359.528 euros estão já registados na Pro-visão para Riscos e Encargos por dizerem respeito às fracções não ocupadas pela Companhia. Os restantes 390.472 euros serão reconhecidos em custos à medida da realização das melhorias para as fracções ocupadas pela Companhia
23.2 Investimentos em Empresas
do Grupo e Associadas e Outros
Investimentos Financeiros
(excepto Títulos)
Ver anexo nº. 4
26. PROVISÕES NÃO TÉCNICAS
São assim desdobradas pelas subcontas:
Contas Saldo final Aumento Redução Saldo final
490 - Provisão para recibos por cobrar 445.855 108.854 554.709
491 - Provisões para créditos de cobrança duvidosa 3.946.530 28.467 643.146 3.331.851
492 - Provisões para riscos e encargos 1.653.241 3.541 165.428 1.491.354
Total 6.045.626 140.862 808.574 5.377.914
Liberty Vida & Lar
25. RESULTADOS
EXTRAORDINÁRIOS
A decomposição dos Custos e Perdas e dos Proveitos e Ganhos Extraordinários é a seguinte:
29. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO
SOBRE LUCROS
O imposto sobre os lucros estimados, no valor de 2.459.088 euros, corresponde na sua totalidade, à aplicação das taxas autónomas legalmente previstas sobre despesas de repre-sentação e encargos com veículos, no valor de 96.016 euros e ao apuramento do resultado fiscal normal do período. O imposto sobre os lucros incide em 29,7% sobre os resultados correntes e resultados extraordinários. A percentagem superior à taxa de imposto legal deve-se à existência de provisões não aceites em termos fiscais.
30. FUNDO DE PENSÕES
Em 28 de Maio de 1998, a então Companhia Euro-peia de Seguros (actual Liberty Seguros, S.A.) consti-tuiu um Fundo de Pensões com o objectivo de finan-ciar e garantir o pagamento de pensões de pré-reforma e reforma por velhice ou invalidez estabelecidas no pla-no de pensões constante do Contrato Colectivo de Tra-balho.
São beneficiários do Fundo os trabalhadores efectivos da Companhia e os ex-trabalhadores abrangidos pelo plano de pensões, bem como todos os reformados e
pré-refor-mados da Liberty Seguros cuja pensão não esteja finan-ciada por uma apólice de rendas vitalícias subscrita pelo Associado do Fundador.
O valor do Fundo em 31.12.2007 era de 7.064.435 euros. A Companhia não assume o risco de investimento.
30
30
Exercícios Exercícios
Custos e Perdas 2007 2006 Proveitos e Ganhos 2007 2006
69100 - Donativos 98.512 93.704 79100 - Restituição de impostos 37.187
69101 - Mecenato 79101 - Recuperação de dívidas 576
69102 - Despesas confidenciais 79102 - Reduções de amortiz. e provisões 307.865 240.165
69103 - Perdas em imobilizações corpóreas 83.453 42.328 79103 - Ganhos em imobilizações corpóreas 201.151 74.557
69104 - Ofertas a clientes 1.411 79107 - Correcções relat. a ex anteriores 797.891 0
69105 - Dividas incobráveis 79108 - Outros prov. e ganhos extraord. 1.237.057 1.525.024
69106 - Multas e penalidades 3.358 2.229
69107 - Quotizações diversas 5095 1212,5
68108 - Correcções relat. a exer. anteriores 75.422
69109 - Outros custos e perdas extraord. 1.181.320 1.434.481
83 - Resultados extraordinários 1.208.002 190.947 83 - Resultados extraordinários
32. CONTRATOS DE SEGURO
COM GARANTIAS SUSPENSAS
Não existem contratos de Seguro com garantias suspen-sas por falta de pagamento dos prémios.
33. PROVISÕES TÉCNICAS
A distribuição dos valores pelas provisões respectivas, ve-rificando-se um incremento de 3% das mesmas relativa-mente ao ano passado, está descrita no quadro ao lado.
34. PROVISÕES PARA SINISTROS
34.1 Ocorridos em Exercícios
Anteriores e seus Reajustamentos
Ver anexo nº. 5
34.2 Custos com Sinistros
Ver anexo nº. 7
35. REAJUSTAMENTOS
DE SINISTROS
Ver anexo nº. 5
Todos os reajustamentos decorrem da gestão corrente dos sinistros, não sendo significativos face ao montante de provisões constituídas (como se vê no quadro ao lado).
Montante Custos de Aquisição Valor de balanço Valor de balanço
Rubricas Calculado Diferidos 2007 2006
Provisão para Prémios não adquiridos 55.898.274 9.990.662 45.907.612 40.800.266
Provisão matemática 276.525.859 27.284 276.498.575 272.244.926
Provisão para Riscos em Curso - - 1.592.785 1.511.029
Ramos/Grupos de Ramos Reajustamentos
Vida 2.873.534
Não Vida
Acidentes e Doença 4.639.935
Incêndio e outros Danos 129.479
Automóvel
-responsabilidade Civil -4.314.706
-outras coberturas 207.814
Marítimo, aéreo e transportes -643.842
Responsabilidade Civil Geral -299.842
Crédito e caução 1.558 Protecção Jurídica 2.780 Assistência -75 Diversos 0 Total -276.899 Total geral -3.150.433
32
32
36. VALORIMETRIA
DOS INVESTIMENTOS
Acções, outros títulos de rendimento variável e unidades de participação em fundos de investimento estão valorizados de acordo com o princípio do valor actual, conforme refe-rido na Nota 3.
Outros Títulos de rendimento fixo estão valorizados de acor-do com o valor de aquisição ajustaacor-do.
Empréstimos hipotecários, empréstimos sobre apólices e depósitos a prazo e à ordem, estão valorizados ao custo de aquisição/valor histórico, sendo os rendimentos especiali-zados em função do período decorrido até 31 de Dezem-bro de cada ano.
Os métodos de valorimetria aplicados aos investimentos en-contram-se especificados no ponto nº3 deste Anexo.
37. TERRENOS E EDIFÍCIOS
Ver nota 23.1
38. PROVISÃO MATEMÁTICA
DO RAMO VIDA
As provisões matemáticas do Ramo Vida foram calculadas contrato a contrato segundo o método actuarial prospecti-vo, tendo em conta, quer as prestações garantidas, quer as participações nos resultados já distribuídos.
Nas modalidades Universal Life as provisões matemáticas referentes à poupança, foram calculadas apólice a apólice, através da capitalização diária dos movimentos de cada Conta
Poupança, tendo em conta, quer o juro técnico, quer a participação nos resultados.
O cálculo foi efectuado em conformidade com as bases téc-nicas, legislação e Normas do ISP em vigor.
O método de avaliação respeita o principio da prudência:
>
Taxa de juro técnico.Carteira sem Participação nos Resultados: taxas inferiores ou iguais a 4%, à excepção das modalidades de Operações de Capitalização e Capitais Diferidos com prazo fixo. - Operações de Capitalização (sem participação nos resul-tados): 4,4% ou;
- Apólices com participação nos resultados e com data efei-to até 1995: taxas previamente aprovadas pelo Instituefei-to de Seguros de Portugal (Rendas Vitalícias: 6%; Restantes pro-dutos: 4%) ou;
Em 1996 a empresa baixou a taxa de juro técnico das ren-das vitalícias de 6% para 4%.
Em 1999 as taxas de juro garantido foram alteradas para novos contratos, passando a:
3% para o PPR/E 2,75% restantes produtos
Em 2002 a empresa alterou a taxa de juro técnico para contratos novos no seguro de Vida Grupo capital diferido a prémios únicos sucessivos, passando de 4% para 2,75%. Em 2004 iniciou-se a comercialização de dois produtos com juro mínimo garantido indexado a 70% da taxa euribor a 12 meses (Liberty Poupança e Liberty PPR/E).
>
Tábuas de Mortalidade:Carteira sem Participação nos Resultados: Contratos celebrados até 1995:
PM 60/64 para seguros em caso de morte PF 60/64 para seguros em caso de vida
Em 1996 a empresa alterou a tábua de mortalidade das ren-das vitalícias para a TV 73/77. Em 2003 procedeu-se a no-va actualização (GRM 95 para as pessoas seguras do sexo masculino e GRF 95 para as pessoas seguras do sexo femi-nino).
Para contratos de seguros em caso de morte celebrados no período 1995 e 2000 a tábua de mortalidade é a GKM 80. Para os seguros em caso de morte celebrados a partir de 2000 as tabelas de mortalidade têm sido estabelecidas em percentagem da GKM 80.
Em 2002 adoptou-se a tábua de mortalidade GRF 95 para o SeguroVida Grupo Reforma.
Carteira sem Participação nos Resultados: Seguros em caso de morte
Liberty Vida e Liberty Família: tabela de mortalidade em percentagem da GKM 80.
39. REEMBOLSOS DE SINISTROS
Os montantes recuperáveis, relativamente a prestações efec-tuadas pela ocorrência de sinistros, provenientes da aquisi-ção de direitos ou da propriedade, encontram-se contabili-zados sob as rubricas:
Os valores considerados resultam sempre da aceitação ex-pressa e solvente de terceiros quanto ao reembolso consi-derado.
40. SEGURO NÃO VIDA
A distribuição dos valores por Ramos, encontram-se expressos no anexo nº. 6.
41. PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS
Relato por segmento de negócios
Conta Valor
2610 Existências de Salvados 0
4033 Outros tomadores de Seguros
- reembolsos de sinistros 4.400.666
Total 4.400.666
Acidentes e Incêndio e Outros Inf
Rubricas Vida Não Vida Doença Outros Danos Automóvel a 10%
Prémios brutos emitidos 30.601.637 158.709.528 30.769.147 18.515.443 98.366.406 11.058.532
Prémio de Resseguro Cedido 571.012 10.954.167 821.663 5.146.828 700.783 4.284.893
Prémios brutos adquiridos 30.601.637 152.189.287 30.392.992 18.268.515 93.374.660 10.153.120
Resultado de Investimentos 13.249.757 9.247.418 3.920.992 506.225 4.483.613 336.588
Custos com sinistros brutos 34.850.910 95.502.991 25.050.996 9.408.762 65.412.318 -4.369.085
Custos de exploração brutos 10.673.492 48.163.671 9.369.023 6.921.085 28.062.100 3.811.463
Resultado técnico -1.869.501 6.556.853 3.940.958 -3.236.575 4.247.797 1.604.673
Investimentos afectos às provisões Técnicas 309.738.499 288.412.813 97.218.423 17.845.652 158.057.774 15.290.964
Provisões Técnicas 309.375.229 266.470.077 89.821.948 16.487.937 146.032.580 14.127.612
Liberty clássicos
34
34
42. SEGURO VIDA
As informações relativas ao seguro de Vida, são as seguintes:
43. COMISSÕES
O montante das comissões relativas ao seguro directo é constituído por:
44. AFECTAÇÃO DOS
INVESTIMENTOS
A afectação dos investimentos é a que abaixo se indica, tendo o seu valor total representado um acréscimo de 48.750.971 euros.
2007 2006
Prémios brutos emitidos
de seguro directo 30.601.637 35.997.747 Relativos a contratos individuais 27.703.157 33.338.674 Relativos a contratos de grupo 2.898.480 2.659.074 30.601.637 35.997.747 Periódicos 19.568.526 20.362.819 Não periódicos 11.033.111 15.634.928 30.601.637 35.997.747 De contratos sem
participação nos resultados 2.022.020 1.589.659
De contratos com
participação nos resultados 25.858.180 29.465.759
De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo Tomador
de seguro 2.721.437 4.942.329
30.601.637 35.997.747
Prémios brutos emitidos
de resseguro aceite 0 0
Saldo de resseguro (Cedidos) -217.813 -119.974
Não Vida Vida Total
Comissões de Mediação e Corretagem 14.696.301 1.852.842 16.549.143
Comissões de Cobrança 1.631.663 9.733 1.641.396
Total 16.327.964 1.862.575 18.190.539
Rubricas Seguro de vida Seguro Não vida Livres
(contas 20,21,240) (contas 22 e 241) (conta 23) Total
Terrenos e edifícios 0 0 0 0
Investimentos em empresas
do grupo e associadas 0 0 0 0
Outros Investimentos financeiros 300.572.723 267.896.222 68.123.986 636.592.931
Depósitos junto de empresas cedentes 0 0 0 0
Rubricas 31.12.2006 Aumento Redução 31.12.2007
Capital 24.348.751 24.348.751
Reservas de Reavaliação
Reavaliação Regulamentar (i) 0 0
Reavaliação Legal 0 0
Reservas
Reserva legal 3.442.659 958.816 4.401.475
Reserva estatutária
Outras reservas (ii) 12.836.874 12.836.874
Resultados transitados (ii) 13.845.074 8.629.344 22.474.418
Resultado do exercício
2006 9.588.160 9.588.160 0
2007 5.809.406 5.809.406
Total 64.061.518 15.397.566 9.588.160 69.870.924