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ANGOLA 30 DIAS JUNHO 2018 Research ATLANTICO

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www.atlantico.ao

ANGOLA

30 DIAS

JUNHO 2018

Research

ATLANTICO

(2)

Índice

Sumário executivo

Mercado Monetário

Inflação

Mercado Cambial

Finanças Públicas

Economia Real

Economia Regional

Cobertura de Notícias

Tabela de Indicadores

Outras Publicações

Research

ATLANTICO

(3)

01.

Sumário

Executivo

• O objectivo de melhorar a disponibilidade de liquidez no

sistema financeiro nacional tem contribuído para que o Banco Nacional de Angola (BNA) realize operações de Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez (FPCL) com incremento de 29%, fixando-se em 453,98 mil milhões AOA, o maior montante cedido pelo Banco Central desde Janeiro do ano corrente, quando fixou-se em 572,90 mil milhões AOA. O registo mensal poderá reflectir a redução da anterior taxa de juro da Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez, de 20% para 18%, que unificada com a taxa básica de juro passou a designar-se Taxa BNA, na reunião de 24 de Maio do Comité de Política Monetária.

• As Operações de Mercado Aberto (OMA) de absorção de

liquidez atingiram o montante de 200,83 mil milhões AOA, uma redução de 42,73% face ao mês anterior. Paralelamente, durante o mesmo período registou-se uma OMA de cedência de liquidez, no montante de 53,28 mil milhões AOA, a primeira operação desde Dezembro de 2017, quando foram cedidos 117,58 mil milhões AOA.

• A variação do nível geral de preços referente ao mês de Maio

continuou com a tendência decrescente apurada desde o início do ano, em termos homólogos. A taxa de inflação nacional situou-se em 19,84%, que representa uma redução de 0,38 p.p. face ao período anterior.

• Durante o período em análise as províncias de Malange,

Cunene, Moxico e Cuanza-Sul registaram as maiores

variações, com 2,90%, 1,92%, 1,91% e 1,71%,

respectivamente, enquanto, as menores variações apuraram-se nas províncias do Bié, Lunda-Sul, Namibe e Huíla, com 0,95%, 1,15%, 1,17% e 1,19%, respectivamente.

• A venda de divisas referente ao mês de Maio atingiu 1.517,96

milhões EUR que representa um aumento de 155% em comparação ao mês anterior, tal como, o maior nível desde

Março de 2017 e um incremento de 159% em relação ao

período homólogo.

• A alteração do perfil de liquidação da dívida pública interna,

plasmada no Plano Anual de Endividamento (PAE 2018), poderá justificar as reduções assinaladas no mês de Maio, na emissão de Bilhetes do Tesouro (BT) em 69% face ao mês anterior e 63% em termos homólogos, situando-se em 44,367 mil milhões AOA. Por outro lado, as Obrigações do Tesouro (OT) emitidas, ao longo do período em análise situaram-se em 163,300 mil milhões AOA, um aumento de 378,4% face ao mês anterior.

O stock da dívida pública externa preliminar, excluindo a dívida da Sonangol, registada em 2017 atingiu 38,3 mil milhões USD, o que corresponde a um aumento de 9% face ao ano de 2016 e 157% face ao período pré-crise, 2013. Durante o mesmo período, o serviço total da dívida externa fixou-se em 5,3 mil milhões USD, um aumento de 39,5% comparativamente a 2016.

• A receita fiscal arrecadada com a exportação de petróleo

situou-se em 253,36 mil milhões AOA no mês de Maio, o que representa um aumento de 102,7% face ao período homólogo. Durante o período em análise as receitas com Impostos sobre a Produção Petrolífera (IPP), os Impostos sobre o Rendimento do Petróleo (IRP) e as Receitas das Concessionárias registaram aumento de 170%, 92% e 92%, respectivamente.

• A entrada de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) apurado

em 2017 fixou-se em 8.559,01 milhões USD, que corresponde a uma redução de 36,2% face ao ano anterior. A queda na captação de IDE tem-se registado desde 2014, altura em que os preços das commodities começaram a apresentar reduções significativas nos mercados internacionais.

A Consultora Britânica Focus Economics estima que as

economias da África Subsariana registem crescimento médio de 3,5% em 2018 e um incremento de 0,2 p.p., para 3,7% em 2019. O desempenho das economias será impulsionado,

fundamentalmente, pela recuperação dos preços das

commodities. Mas a Consultora alerta sobre os riscos com o

volume de dívidas e o possível abrandamento da economia chinesa.

(4)

02.

Mercado

Monetário

• Os indicadores monetários têm apresentado uma trajectória

que se aproxima dos objectivos do regulador.

• O destaque recai sobre a inflação Nacional que se fixou em

19,84% no mês de Maio, a menor taxa desde Fevereiro de 2016, quando se situou em 18,26%, e sobre a base monetária em moeda nacional que, no mesmo período, recuou 2,38%, a segunda queda consecutiva, em termos mensais.

• As operações de Facilidade Permanente de Cedência de

Liquidez (FPCL) registaram incremento de 29%, fixando-se em 453,98 mil milhões AOA, o maior montante cedido pelo Banco Nacional de Angola (BNA) desde Janeiro do ano corrente, quando fixou-se em 572,90 mil milhões AOA. O registo mensal poderá reflectir a redução da anterior taxa de juro da Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez, de 20% para 18%, que unificada com a taxa básica de juro passou a designar-se Taxa BNA, na reunião de 24 de Maio do Comité de Política Monetária.

• O BNA com o intuito de gerir a liquidez na economia realizou

durante o mês de Maio, por via das Operações de Mercado

Aberto (OMA), operações de absorção de liquidez no montante de 200,83 mil milhões AOA, uma redução de 42,73% face ao mês anterior. Paralelamente, durante o mesmo período registou-se uma OMA de cedência de liquidez, no montante de 53,28 mil milhões AOA, a primeira operação desde Dezembro de 2017, quando foram cedidos 117,58 mil milhões AOA.

• A trajectória das OMA poderá reflectir o objectivo do BNA de

melhorar a liquidez disponível nos bancos comerciais.

Destaca-se que as taxas de juro das operações reduziram na generalidade das maturidades, no intervalo de 2,5 p.p. a 8 p.p., referentes às maturidades a 7 e 63 dias, que fixaram-se em 5% e 10%, respectivamente.

• A permuta de liquidez interbancária aumentou 44% em Maio,

fixando-se em 831,59 mil milhões AOA, o maior montante de liquidez transaccionada desde Fevereiro de 2018, quando se situou em 910,3 mil milhões AOA. As taxas Luibor registaram tendência indefinida com o maior aumento de 0,97 p.p., para 21,02% na maturidade Overnight e a maior redução de 1,18 p.p., para 22,69%, na taxa a 12 meses.

FONTE: BNA FONTE: BNA

Transacção de Liquidez Interbancária Taxas de Juro do BNA

(%) 0 4 8 12 16 20 24

mai / 15 no v/ 15 mai / 16 no v/ 16 mai / 17 no v/ 17 mai / 18

Taxa BNA Ab so rção 7 d ias OMA 28 d ias

5% 10 % 15 % 20 % 25 % 30 % 0 30 0 6 0 0 9 0 0 120 0

mai / 15 no v/ 15 mai / 16 no v/ 16 mai / 17 no v/ 17 mai / 18 MMI (esq.) Luibor O vernight Luibor 12 meses Mil Milhõ es AOA

(5)

03.

Inflação

• A variação do nível geral de preços referente ao mês de Maio

continuou com a tendência decrescente apurada desde início do ano, em termos homólogos. A taxa de inflação nacional situou-se em 19,84%, que represituou-senta uma redução de 0,38 p.p. face ao período anterior.

• Por outro lado, em termos mensais a taxa de inflação atingiu

1,27%, um ligeiro aumento em comparação ao mês de Abril, quando se fixou em 1,22%.

• Durante o período em análise as províncias de Malange,

Cunene, Moxico e Cuanza-Sul registaram as maiores variações, com 2,90%, 1,92%, 1,91% e 1,71%, respectivamente, enquanto, as menores variações apuraram-se nas províncias do Bié, Lunda-Sul, Namibe e Huíla, com 0,95%, 1,15%, 1,17% e 1,19%, respectivamente.

• A cidade capital, Luanda, apresentou uma taxa de inflação

mensal de 1,20% e homóloga de 20,65%. Destaca-se que a classe de“Lazer, Recreação e Cultura” registou a maior variação em termos mensais, cerca de 2,30%.

• As maiores contribuições para o registo do quinto mês do ano

proveio da classe“Alimentação e Bebidas não Alcoólicas”, com

44%, seguida da classe de “Bens e Serviços Diversos”,

aproximadamente 13%.

• O nível de inflação poderá continuar a seguir tendência

decrescente, com a possibilidade de entrada em vigor do novo instrutivo para a facilitação de aquisição de divisas, por via de cartas de crédito, do Banco Nacional de Angola.

• Estima-se que o novo instrutivo permitirá eliminar a existência de empresas que intermediavam o acesso as cambiais, com impacto sobre o agravamento dos custos das importações e

exportações em 15% e 20%, respectivamente, conforme

declarou o presidente da Associação Industrial de Angola (AIA) José Severino.

• Por outro lado, o mesmo instrutivo poderá permitir que as

empresas contribuam para a redução da inflação, segundo o presidente da Comunidade das Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola (CEEIA), Agostinho Kapaia.

FONTE: INE e BNA FONTE: INE

Variação mensal da Taxa de Inflação por

província (%) Taxa de Inflação e Massa Monetária (%)

15,72 20 ,7 1,20 0 ,0 1,5 3,0 4,5 -15 0 15 30 45

mai / 15 no v/ 15 mai / 16 no v/ 16 mai / 17 no v/ 17 mai / 18

In flação ho mó lo g a M2 In flação mensal (d irei ta)

1,5 1,7 1,4 1,2 1,4 1,7 2,9 1,6 1,4 1,4 1,0 1,9 1,3 1,2 1,2 1,9 1,2 1,7

(6)

04.

Mercado Cambial

• A venda de divisas referente ao mês de Maio atingiu 1.517,96

milhões EUR que representa um aumento de 155% em comparação ao mês anterior, tal como, o maior nível desde

Março de 2017 e um incremento de 159% em relação ao

período homólogo.

• O registo acima referenciado poderá reflectir o cronograma

estabelecido pelo BNA para a regularização de atrasados –

operações de importação de mercadorias e serviços que aguardam cobertura cambial e pagamento aos fornecedores

estrangeiros – com data de licenciamento anterior a 2018, que

deverá acontecer ao longo dos meses de Maio e Junho do ano corrente, conforme comunicado divulgado pela instituição a 21 de Maio de 2018.

• As medidas adoptadas pelo Banco Nacional de Angola com o

intuito de reduzir o diferencial da taxa de câmbio do mercado formal e informal, através da alteração do regime cambial, de administrativo para flutuante com bandas, tem apresentando resultados positivos.

• A taxa de câmbio formal registou, desde a entrada em vigor do

novo regime cambial, depreciação acumulada de 33%, atingindo a cotação de 277,80 AOA por cada unidade de euro e 30% para 238,23 AOA por unidade de dólar, até ao mês de Maio.

• Em sentido contrário, a taxa de câmbio no mercado paralelo tem

apresentado apreciações, com o dólar e o euro a serem transaccionados a 390 e 440 AOA, tendo-se em consideração

que no início do ano situou-se em 430 e 550 AOA,

respectivamente.

• A facilitação do acesso à moeda estrangeira, com o novo

Instrutivo Nº 06/2018 do BNA, que estabelece um limite de venda mensal de 1.000 EUR por beneficiário e de 2.500 EUR por ordenador poderá influenciar a convergência das taxas nos mercados formais e informais, destacando que anteriormente o limite de venda mensal por beneficiário situava-se em 500 EUR.

• Paralelamente, a diminuição das notas e moedas em poder do

público, que de Março a Abril reduziu 9%, poderá ter contribuído para a menor procura por divisas e consequentemente para a apreciação da taxa de câmbio no mercado paralelo.

FONTE: BNA FONTE: BNA, Recolha própria

Evolução da Taxa de Câmbio (AOA/EUR) Venda de Divisas (milhões EUR) 257,7 278,0 550 440

mai / 17 ju l/ 17 set / 17 no v/ 17 jan/ 18 mar/ 18 mai / 18

Câmbio formal Câmbio infor mal

1.9 6 2,35

1.517,9 6

(7)

05.

Finanças Públicas

FONTE: Prospecto Maio, 2018 FONTE: MINFIN

Dívida Pública (mil milhões USD)

Receitas Petrolíferas

• A alteração do perfil de liquidação da dívida pública interna, plasmada no Plano Anual de Endividamento (PAE) 2018, poderá justificar as reduções registadas no mês de Maio, na emissão de Bilhetes de Tesouros (BT) em 69% face ao mês anterior e 63% em termos homólogos, situando-se em 44,367 mil milhões AOA. Por outro lado, as Obrigações do Tesouro (OT) emitidas, no período em análise, situaram-se em 163,300 mil milhões AOA, um aumento de 378,4% face ao mês anterior.

• As taxas de juro dos Títulos Públicos registaram reduções

significativas no mercado primários no mês de Maio. Os Bilhetes de Tesouro (BT) nas maturidades de 182 e 364 dias reduziram em 3,5 e 4,9 p.p., situando-se em 16,77% e 19%, respectivamente.

• Por outro lado, as taxas das Obrigações do Tesouro não

reajustáveis (OTMN-NR) nas maturidades de 3 e 4 anos registaram reduções de 6 e 3 p.p., fixando-se em 17,99% e 21%, respectivamente. A redução das taxas de juro poderá reflectir a intenção do Executivo em reduzir as taxas de juro para níveis abaixo das taxas de crescimento da economia do país, a fim de assegurar a sustentabilidade da dívida pública.

O stock da dívida pública externa preliminar, excluindo a dívida da Sonangol, registada em 2017 atingiu 38,3 mil milhões USD,

o que corresponde a um aumento de 9% face ao ano de 2016 e 157% face ao período pré-crise, 2013. Durante o mesmo período, o serviço total da dívida externa fixou-se em 5,3 mil milhões USD, um aumento de 39,5% comparativamente a 2016.

• Os dados disponibilizados no prospecto referente a última

emissão de Eurobonds do país, demonstram que o stock da dívida pública poderá situar-se em 70,8% do PIB, o que equivale a cerca de 17.924 mil milhões AOA. Destaca-se que as projecções do Governo apresentam-se mais optimistas que

as do Fundo Monetário Internacional, que no âmbito das

consultas ao abrigo do artigo IV prevê um stock de dívida de 72,9% do PIB.

• O IX Conselho Consultivo do Ministério das Finanças

recomendou a adopção de novos instrumentos de gestão fiscal e a melhoria da eficiência da economia não petrolífera.

• A receita fiscal arrecadada com a exportação de petróleo

situou-se em 253,36 mil milhões AOA no mês de Maio, o que representa um aumento de 102,7% face ao período homólogo. Durante o período em análise as receitas com Impostos sobre a Produção Petrolífera (IPP), os Impostos sobre o Rendimento

do Petróleo (IRP) e as Receitas das Concessionárias

registaram aumento de 170%, 92% e 92%, respectivamente.

20 30 4 0 50 6 0 70 0 50 10 0 15 0 20 0 25 0 30 0

mar/ 17 mai / 17 ju l/ 17 set / 17 no v/ 17 jan/ 18 mar/ 18 mai / 18

Receit as p et ro lif eras Preço m éd io d as ram as an g ol anas

Mil Milhõ es AOA USD/ b arril

15,4 20 ,7 22,8 30 ,7 36 ,0 14 ,9 21,3 23,6 35,2 38 ,3 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17

(8)

06.

Economia

Real

• A entrada de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) apurada

em 2017 fixou-se em 8.559,01 milhões USD, que corresponde a uma redução de 36,2% face ao ano anterior. A queda na captação de IDE tem-se registado desde 2014, altura em que os preços das commodities começaram a apresentar reduções significativas nos mercados internacionais

• Por outro lado, o registo de saídas de IDE de Angola para o

resto do Mundo situou-se em 12.455,26 milhões USD, o que corresponde a 11,3% do Produto Interno Bruto de 2017. Em termos líquidos, a diferença entre as entradas e a saídas do IDE, fixou-se em -3.896,25 milhões USD, ou seja, o país em

2017 investiu mais no estrangeiro comparativamente a

obtenção de fluxos provenientes do exterior.

• A produção petrolífera atingiu 1,525 milhões barris/dia durante o mês de Maio, que representa um incremento de 14 mil barris/dia face ao mês de Abril. Em termos médios, nos últimos cinco meses, a produção mantém-se abaixo dos níveis estabelecidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo de 1,673 milhões barris/dia.

• O Instituto Nacional de Café (INCA) prevê investir mais de 14

mil milhões AOA nos próximos cinco ano para o

desenvolvimento do cultivo de palmar a nível do país, numa altura em que se esperam colher mais de 8 mil toneladas de

café da campanha agrícola 2017-2018. O Plano de

Desenvolvimento Nacional (PDN 2018-2022) prevê aumentar a produção de café em 31% até 2022.

• O Grupo Italiano ENI anunciou a descoberta de reservas de

petróleo no Bloco 15/06, com a estimativa de reservas a rondar os 230 e 300 milhões de barris de petróleo. Essa nova descoberta representa um incremento nas reservas de Angola estimadas em 6.000 milhões de barris na categoria de comprovados.

A Consultora americana Control Risks estima que a economia

angolana atinja uma taxa de crescimento de 1,9% em 2018 e 2,8% em 2019. O desempenho positivo da economia é

justificado por uma maior abertura da economia ao

investimento e comércio externo.

FONTE: OPEP FONTE: BNA

Produção Petrolífera (milhões barris/dia)

Investimento Directo Estrangeiro (mil milhões USD)

14 ,3 16 ,5 16 ,2 13,4 8 ,6 27,5 18 ,9 7,9 12,1 12,5 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17

Ent rad a Saíd a

1,615 1,639 1,595 1,692 1,613 1,596 1,576 1,523 1,515 1,525 1,673

Janeiro Fevereiro Março Ab ril Mai o

(9)

07.

Economia

Regional

Nigéria O crescimento económico deverá fixar-se em 2,5% no

ano corrente, um incremento de 1,7 p.p. em relação ao registo de 2017, de acordo com dados divulgados pela Consultora

Focus Economics, em Junho do ano corrente. A instituição

destaca que o desempenho positivo do sector petrolífero tem sustentado o crescimento da economia que poderá atingir 2,9% em 2019.

África do Sul: O Produto Interno Bruto (PIB) registou

crescimento de 0,8% no primeiro trimestre de 2018, uma moderação de 0,7 p.p. em relação ao registo do trimestre anterior. No entanto, para o ano corrente perspectiva-se que o PIB aumente 1,9%, um incremento de 0,6 p.p. em relação a 2017, e para 2019 estima-se um crescimento de 2,1%.

Quênia: O investimento em infra-estruturas, com destaque

para o desenvolvimento do sector ferroviário poderá contribuir para a redução das importações realizadas pelo país, com impacto sobre o saldo da balança comercial, que poderá ser mais positivo, tendo-se em consideração que em 2016 e 2017 fixou-se em -7,9 e -10,9 mil milhões USD, segundo a Focus

Economics.

Egipto: O Banco Central decidiu manter inalteradas as taxas

de juro de referência, na reunião de 28 de Junho. A taxa de juro para as principais operações fixou-se em 17,25%, para os

depósitos Overnight em 16,75% e a taxa de juro para as cedências Overnight em 17,75%. A decisão do Comité de Política Monetária reflecte principalmente o desempenho da inflação core, que reduziu de 13,1% em Abril, para 11,5% em Maio do ano corrente. Destaca-se que em 2016 a economia adoptou o regime de câmbio flutuante e em 2017 representou o principal destino do investimento directo estrangeiro em África, que atingiu um montante de 7,4 mil milhões USD, seguido pela Etiópia que obteve um total de 3,6 mil milhões USD, segundo o relatório World Investment Report divulgado pela United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD).

Gana: A economia deverá registar crescimento de 7,1% em

2018, uma moderação de 1,4 p.p. em relação ao registo de 2017, segundo a Consultora Focus Economics. Sendo que o objectivo de estimular a economia, associado à moderação da inflação em 0,5 p.p., para 9,8% em Maio do ano corrente, têm contribuído para que o Banco Central do Gana adopte uma política monetária expansionista, com a taxa de juro de referência a reduzir em 3 p.p., para 17%, na análise de Janeiro a Maio do ano corrente.

FONTE: Banco Centrais, Bloomberg, TRADING ECONOMICS FONTE: Banco Centrais, Bloomberg, TRADING ECONOMICS

Taxas de juro de Referência (%) Taxa de Inflação (%) 20 ,2 12,5 4 ,5 3,73 13,1 9 ,6 19 ,8 11,6 4 ,4 3,9 5 11,5 9 ,8

An g o la Ni g éria Áf rica d o Su l Qu ênia Eg ip t o Gan a Ab ril Mai o 18 ,0 14 ,0 6 ,5 9 ,5 16 ,8 18 ,0 17,0

An g o la Ni g éria Áf rica d o Su l Qu ênia Eg ip t o Gan a

(10)

08.

Cobertura

de Notícias

O défice da balança corrente referente a 2017 atingiu 942,73

milhões USD. A balança corrente referente ao ano de 2017 registou défice de 942,73 milhões USD, que representa uma melhoria de 69,3% face ao nível apurado no ano anterior. O resultado reflecte, essencialmente, o incremento registado na rubrica de bens, em 40,2%, resultante da variação positiva das exportações do sector petrolífero em cerca de 25,4%. Por outro lado, destaca-se que durante o período em análise os défices apurados nas contas de serviços, rendimentos líquidos e de transferências correntes líquidas agravaram-se em 14,4%, 38,1% e 0,3%, respectivamente. A contracção da economia associada à reduzida disponibilidade de divisas no país continuam a atenuar o nível de procura por produtos externos.

O crédito à Administração Central reduziu 0,4% no mês de

Maio. O crédito à Administração Central registou redução de 0,4%, no mês de Maio face ao mês anterior, ao fixar-se em 1.135,78 mil milhões AOA. A definição de políticas que reduzam as despesas públicas, plasmadas no Programa de Estabilização Macroeconómica (PEM), aliada à melhoria na arrecadação de receitas no sector petrolífero, impulsionadas pelo aumento da cotação internacional do barril de petróleo,

poderão explicar a redução do crédito captado pela

Administração Central. Destaca-se que as necessidades de financiamento do Orçamento Geral do Estado desempenham um papel determinante para a absorção de crédito no mercado financeiro por parte da Administração Pública. Por outro lado, alguns objectivos como, o financiamento de tesouraria e de projectos estruturantes na economia poderão influenciar a captação de crédito pelo Estado na economia.

As Reservas Internacionais Líquidas aumentaram em Maio.

Os dados preliminares do Banco Nacional de Angola referentes ao mês de Maio demonstram que as Reservas Internacionais

Líquidas atingiram 14,6 mil milhões USD, registo que

corresponde a um incremento de 14,2% face ao mês anterior, mas a uma redução de 19% quando comparado ao período homólogo. A variação mensal poderá reflectir o aumento do preço das ramas petrolíferas angolanas. Importa destacar que apesar da variação mensal atingir o maior nível desde final de 2011, que corresponde ao início da série histórica, o montante das reservas corresponde ao maior nível desde Outubro de 2017, quando se fixou em 15,26 mil milhões USD.

O Crédito mal parado mantem-se em 31,45 em Abri. O

crédito mal parado apurado no mês de Abril manteve-se em 31,4% do total de crédito disponibilizado à economia, o mesmo

nível verificado no mês anterior. A conjuntura económica adversa reflectida nas altas taxas de juro activas, associada ao menor desempenho económico, à redução da capacidade de criação, retenção de emprego, e de incremento do rendimento, continuam a ser determinantes para a capacidade das empresas e famílias honrarem com os compromisso do serviço da dívida junto do sistema bancário. Destaca-se que durante o mesmo período registou-se um aumento do nível de crédito na economia que se situava em 5.011,94 mil milhões AOA, uma variação de 2% face ao mês anterior. Importa ressaltar que o actual nível de crédito mal parado na economia, representa o maior desde Janeiro de 2011.

O BNA realizou operações de cedência de liquidez no

montante de 53,28 mil milhões em Maio. A redução da liquidez no mercado interbancário, que caracterizou-se pelo aumento em 44,5%, para 831,59 mil milhões AOA, das transacções de liquidez entre os bancos comerciais ao longo do período em análise, poderá ter impulsionado o Banco Nacional de Angola a efectuar a primeira operação de cedência de liquidez desde o início do ano corrente. Por outro lado, a redução da liquidez dos bancos comerciais poderá ser justificado pelo aumento da venda de divisas, que durante o mês de Maio atingiu 1.517,96 milhões EUR, um incremento de 155% face ao mês anterior.

As operações de cedência de liquidez interbancária

aumentaram 44,5% em Maio. As operações de cedência de liquidez no mercado interbancário entre os bancos comerciais fixaram-se em 831,59 mil milhões AOA durante o mês de Maio, um aumento de 44,5% face ao mês anterior. O incremento

apurado representa o primeiro, após três reduções

consecutivas, numa média de 21,8% ao mês, o que poderá reflectir a necessidade dos bancos comercias de liquidez para a cobertura das operações, numa altura em que a redução da liquidez no mercado continua a ser um dos pilares da política monetária do Banco Nacional de Angola para estabilização dos preços e redução da pressão sobre as Reservas Internacionais Líquidas.

(11)

09.

Tabela de

Indicadores

Mercado Monetário e Mercado Cambial

FONTE: FMI

Indicadores Económicos de Países da África Subsariana

FONTE: BNA, INE e OPEP

20 17 20 18 20 17 20 18 20 17 20 18 20 17 20 18 20 17 20 18 20 17 20 18 20 17 20 18 20 17 20 18 A NGOLA 28,2 0 ,7 2,2 124,2 119,4 4.40 7,7 4.114,5 16,5 18,4 22,0 20 ,1 62,3 73,0 -4,5 -2,2 26,26 24,59 Á FRICA DO SUL 56,5 1,3 1,5 349,3 370 ,9 6.179,9 6.459,2 28,4 29,0 32,9 33,2 52,7 54,9 -2,3 -2,9 4,72 5,63 BOTSW A NA 2,2 2,2 4,6 17,2 18,6 7.877,0 8.443,1 32,7 30 ,5 32,3 31,8 15,6 14,9 10 ,8 8,3 2,95 3,50 CA MA RÕES 24,3 3,2 4,0 34,0 39,1 1.40 0 ,7 1.570 ,2 14,9 15,7 19,2 17,9 30 ,4 30 ,6 -2,5 -2,5 0 ,79 1,14 CONGO 4,3 -4,6 0 ,7 8,5 10 ,5 1.958,2 2.349,7 23,1 27,7 30 ,3 23,9 119,1 110 ,4 -12,7 3,0 1,79 1,76

REP. DEM. CONGO 86,7 3,4 3,8 41,4 42,6 478,2 477,8 10 ,4 11,2 12,9 11,1 15,7 14,5 -0 ,5 0 ,3 55,0 0 29,50

GA NA 28,3 8,4 6,3 47,0 51,6 1.663,2 1.779,9 17,5 17,9 22,5 23,0 65,3 63,0 -4,5 -4,1 11,82 8,0 0 MA URÍCIA 1,3 3,9 3,9 12,4 13,3 9.794,1 10 .437,1 24,0 24,0 27,3 27,3 60 ,2 59,9 -6,0 -7,4 4,21 5,88 MOÇA MBIQUE 29,5 3,0 3,0 12,7 14,3 429,3 472,0 26,6 23,4 32,1 30 ,9 10 2,2 110 ,1 -16,1 -16,9 7,16 6,50 NA MÍBIA 2,3 -1,2 1,2 12,7 13,3 5.413,1 5.627,1 33,6 32,4 39,8 40 ,1 43,6 50 ,2 -1,4 -3,6 5,17 5,75 NIGÉRIA 188,7 0 ,8 2,1 376,3 40 8,6 1.994,2 2.10 7,6 6,0 7,6 11,7 12,4 19,6 23,7 2,5 0 ,5 15,37 14,50 TA NZ Â NIA 50 ,0 6,0 6,4 51,7 56,7 1.0 33,6 1.110 ,1 15,9 15,8 18,6 20 ,2 38,2 39,3 -3,8 -5,4 3,97 5,0 0 QUÉNIA 46,7 4,8 5,5 79,5 88,3 1.70 1,6 1.837,7 18,7 19,0 27,2 26,5 50 ,4 53,7 -6,4 -6,2 4,50 5,0 6 Z Â MBIA 17,2 3,6 4,0 25,5 26,2 1.479,5 1.475,7 17,9 18,8 25,2 26,6 56,3 61,3 -3,3 -2,6 6,0 9 8,0 0 Z IMBA BW E 14,9 3,0 2,4 17,5 19,4 1.175,7 1.270 ,7 22,5 23,0 32,1 26,2 78,4 75,2 -2,6 -2,7 3,50 7,90 DÍVIDA PÚBLICA ( %PIB) BA LA NÇA CORRENTE ( %PIB) INFLA ÇÃ O ( %)

PIB ( %) PIB NOMINA L ( USD )

PIB PER CA PITA ( USD) RECEITA PÚBLICA ( %PIB) DESPESA PÚBLICA ( %PIB) POPULA ÇÃ O 2015

dez/15 Dez Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

TAXA DE CÂMBIO (MÉDIA)

AOA/USD 135,3 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 206,9 214,9 214,6 225,8 238,2 AOA/EUR 147,1 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 257,7 262,0 264,4 272,9 277,8

TAXA DE JURO CRÉDITO (181 D A 1 ANO, %) EMPRESAS MOEDA NACIONAL 15,11 15,26 15,64 15,58 15,39 15,51 15,41 15,44 15,44 16,03 16,34 21,33 21,72 22,60 22,88 MOEDA ESTRANGEIRA 12,97 8,50 6,68 9,59 8,40 8,45 8,45 8,45 8,45 n.d n.d n.d 9,00 n.d n.d PARTICULARES MOEDA NACIONAL 10,14 15,25 15,66 17,11 16,57 17,82 17,38 17,52 18,34 17,67 18,47 16,15 20,15 17,21 20,76 MOEDA ESTRANGEIRA 2,65 9 7,36 7,36 9,67 8,15 10,24 10,76 9,80 14,00 8,46 14,00 n.d n.d n.d

TAXA DE DEPÓSITOS (181 D A 1 ANO, %)

MOEDA NACIONAL 4,21 3,90 4,03 4,13 3,96 4,02 4,01 4,09 4,11 4,28 7,49 9,25 7,68 8,87 8,61 MOEDA ESTRANGEIRA 2,62 3,10 2,77 2,83 3,02 3,12 2,88 2,82 2,76 2,51 2,40 2,39 2,33 2,16 2,36

AGREGADOS MONETÁRIOS (USD )

M1 3 412,4 3 807,8 3 607,0 3 663,5 3 650,2 3 743,5 3 755,9 3 577,5 3 624,9 3 732,1 3 743,6 3 821,7 3 870,2 3 691,5 3 847,4 M2 5 703,7 6 446,7 6 295,0 6 357,6 6 312,2 6 421,0 6 391,5 6 314,3 6 387,9 6 517,6 6 901,3 6 961,8 6 981,1 7 030,6 7 285,4 M3 5 711,8 6 450,5 6 299,0 6 360,9 6 315,6 6 425,6 6 396,3 6 318,7 6 391,9 6 521,7 6 906,3 6 966,7 6 985,5 7 035,2 7 290,3

TAXA LUIBOR (FIM DE PERÍODO, %)

O/N 11,31 23,35 22,4 22,4 22,35 22 19,7 17,36 16,14 17,77 19,45 19,99 20,12 20,05 21,02 30 DIAS 11,44 17,41 18,63 18,57 18,63 18,19 18,01 18,14 17,5 18,27 18,65 18,87 18,92 19,1 19,89 90 DIAS 11,88 18,23 20,32 20,15 19,99 18,94 18,81 19,1 18,58 18,92 19,82 19,87 19,89 19,79 19,83 180 DIAS 12,21 18,30 22,15 21,65 21,36 20,42 19,45 20,03 19,59 20,16 20,93 21,20 21,23 21,30 20,67 270 DIAS 12,56 19,65 23,74 22,89 22,43 21,43 20,9 21,95 21,73 21,9 22,51 22,37 22,44 22,59 21,68 360 DIAS 12,84 20,17 25,33 24,44 23,9 22,54 21,97 23,05 22,7 23,08 23,47 23,67 23,74 23,87 22,69

TAXA BÁSICA (FIM-DE-PERÍODO, %) 11 16 16 16 16 16 16 16 18 18 18 18 18 18 18

TAXA INFLAÇÃO (FIM-DE-PERÍODO, Y/Y, %) 14,27 41,95 34,08 31,89 29,01 26,95 27,46 28,96 27,56 26,26 25,15 23,36 22,32 21,32 20,65

RESERVAS INTERNACIONAIS (USD ) 24 266 21 399 18 043,29 16 768,17 17 491,65 15 647,55 15 156,95 15 266,34 14 245,69 13 458,04 13 050,89 12 813,31 13 077,55 12 954,68 14 614,51

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO (MB/D) 1,85 1,72 1,61 1,67 1,06 1,64 1,64 1,71 1,58 1,63 1,62 1,61 1,52 1,52 1,58

2018 INDICADORES 2016 2017

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