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3 ASPECTOS METODOLÓGICOS

3.5 A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E A SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Com o intuito de alcançarmos os objetivos em quaisquer áreas é preciso, antes de tudo, um planejamento cuidadoso e, na escola, não poderia ser diferente, uma vez que as atividades de ensino são intencionais e, por isso, precisam ser organizadas e sistematizadas. Assim sendo, entendemos que o planejamento deve ter um lugar de destaque no cotidiano das salas de aula.

Assim, com o propósito de realizar uma intervenção pedagógica estruturada a partir de uma sequência didática, cuja finalidade era contribuir com o sucesso do processo de ensino e aprendizagem, elaboramos, organizamos e aplicamos as atividades propostas (sequência encadeada de atividades planejadas, cada qual com seus objetivos, materiais e estratégias), exigindo comprometimento e disposição da professora. Este recurso pedagógico possibilita dinamismo às aulas e contribui de forma eficiente com o trabalho do educador e na construção do conhecimento dos alunos.

Considerando que não é possível pensarmos as atividades de Língua Portuguesa sem utilizarmos seu objeto de ensino que são os textos orais e escritos e a diversidade de gêneros textuais, propomos de forma organizada e intencional uma intervenção pedagógica a partir da aplicação de sequências didáticas, através de um trabalho variado e sequenciado realizado a partir de módulos propostos por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), que permitem o uso de diversas estratégias de ensino.

Estes autores asseveram que em busca dos objetivos a que se propõe, o professor deverá, ao construir a SD, ter um bom planejamento norteado por referenciais bibliográficos, sendo imprescindível também que o docente proponha uma discussão coletiva em relação às ações didáticas, o que proporcionará a motivação necessária para efetivação do processo de ensino e aprendizagem .

Segundo Dolz, Noverraz e Schnnewly (2004), o trabalho com sequências didáticas permite a elaboração de contextos de produção de forma precisa, por meio de atividades e exercícios múltiplos e variados com a finalidade de oferecer aos alunos noções, técnicas e instrumentos que desenvolvam suas capacidades de expressão oral e escrita em diversas situações de comunicação.

Dessa maneira, para que os objetivos propostos neste trabalho fossem atingidos, foram lidos e analisados gêneros textuais diversos, que exploravam as variáveis linguísticas de forma não preconceituosa, mostrando as possibilidades de uso de nossa língua, dando ênfase ao gênero cordel, (re) apresentando a mesma como instrumento exemplar da cultura popular, capaz de cumprir plenamente sua função comunicativa, divulgando e valorizando essa diversidade através da utilização das variáveis linguísticas. Acreditávamos que a escolha do referido gênero pertencente a este gênero, além de proporcionar momentos de apreciação, traria conhecimentos sobre os mais variados temas, favoreceria a interação e estimularia a criatividade, como também possibilitaria a inserção dos alunos no mundo da arte popular.

O gênero seria trabalhado de forma diversificada e ampla, explorando o lúdico, a interatividade e criatividade, fazendo uso das tecnologias, o que contribuiria consideravelmente com a motivação do aluno para a realização e o sucesso deste projeto de intervenção.

Além das atividades e pesquisas individuais, os alunos trabalharam em pequenos grupos, o que oportunizou a construção coletiva do conhecimento, possibilitando o exercício de uma série de habilidades, tais como: escolher, avaliar, decidir, ouvir e respeitar opiniões diferentes, saber argumentar e dividir tarefas, conforme explicitamos no planejamento das atividades.

Quadro 1 – Sequência Didática

MÓDULO 1 – A linguagem e suas manifestações Componente Curricular: Língua Portuguesa

Público alvo: Alunos do 9º ano do ensino fundamental Conteúdo: Variação Línguística

Objetivo geral: Desenvolver a competência comunicativa a partir das

variáveis linguísticas

Objetivos específicos:

 Compreender o que são as variáveis linguísticas e sua importância para a interação e efetiva comunicação entre os interlocutores;

 Reconhecer a necessidade de adequação linguística dependendo do contexto comunicativo;

 Observar e entender conceitos de língua, linguagem, linguagem formal, linguagem informal, verbal, não verbal e mista, assim como sua utilização em contextos comunicativos diversos.

Tempo previsto: 05 aulas de 45 minutos Recursos: Projetor, computador.

Atividades: Vídeos: “Variedades Linguísticas: Palavra puxa palavra”; e

“Variações Linguísticas Regionais”.

Metodologia

Iniciaremos com uma roda de conversa sobre o tema. Esta motivará os alunos para o início deste trabalho. Algumas questões norteadoras serão colocadas para serem discutidas, tais como:

 As pessoas falam e expressam-se da mesma maneira?

 Vocês conhecem alguém que fala de uma forma diferente da sua?  Em sua opinião, essas pessoas falam errado? Por quê?

 Em situações e contextos de comunicação diferenciados, devemos nos expressar e falar da mesma maneira?

 A comunicação oral se dá sempre da mesma maneira que a comunicação escrita?

Após esta troca de ideias e opiniões, os vídeos serão apresentados. Esperamos que os alunos tirem as conclusões necessárias à construção destes conceitos e definições e confrontem as

ideias e opiniões iniciais com estas novas, formadas a partir dos vídeos.

Avaliação: Observar as opiniões e pontos de vista dos alunos colocados a

partir dos questionamentos iniciais e comparar, após assistirem aos vídeos, com os novos pontos de vista que serão expostos. Novos questionamentos serão feitos, para que os alunos façam suas colocações:

A que (quais) conclusão (ões) vocês chegaram?

 Existe uma única e exclusiva maneira de se expressar?

 A maneira de se expressar, sendo de forma organizada, permitindo interação e comunicação entre os interlocutores, é válida, é correta?  O que é certo e o que é errado na língua?

 Como você vê as formas diferentes de falar?

MÓDULO 2 - Variáveis linguísticas e diversidade Componente Curricular: Língua Portuguesa

Público alvo: Alunos do 9º ano do ensino fundamental Conteúdo: Variação Línguística

Objetivo geral: Desenvolver a competência comunicativa a partir das

variáveis linguísticas

Objetivos específicos:

 Identificar as variáveis linguísticas presentes em diversos gêneros textuais;

 Conhecer e identificar os tipos de variação presentes em cada gênero textual (variação social, geográfica, estilística);

 Compreender e interpretar os gêneros textuais, de acordo com sua intenção comunicativa.

 Reconhecer a eficácia e a funcionalidade das diferentes formas de falar e de se expressar.

Tempo previsto: 03 aulas de 45 minutos

Recursos: aparelho de som portátil, letra da música e atividades

Texto: CHOPIS CENTIS Eu “di” um beijo nela

A gente fomos no shopping Pra “mode” a gente lanchar.

Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim. Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro

aipim.

Quanta gente, Quanta alegria,

A minha felicidade é um crediário nas Casas Bahia.

Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho. Pra levar a namorada e dar uns

“rolezinho”,

Quando eu estou no trabalho,

Não vejo a hora de descer dos andaime. Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger E também o Van Damme.

(Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.)

1. Nessa música, o grupo intencionalmente explorará uma variante linguística. Para isso, cria uma personagem que teria determinadas características de fala.

a) No primeiro verso (linha) da canção, foi empregado “di”, em lugar de “dei”. Essa troca é muito comum entre crianças que estão aprendendo a falar, porque há outros verbos na língua com som parecido. Cite dois outros casos de verbos que terminam em i quando queremos indicar um fato passado.

b) No terceiro verso, temos uma construção que está em desacordo com a norma culta. Identifique-a e reescreva-a no padrão formal da língua.

2. Pouco sabe sobre a pessoa que fala nessa música, mas, por algumas pistas do texto, podemos imaginar. Em sua opinião, qual deve ser:

a) o grau de escolaridade dela? b) a classe social a que ela pertence? c) a profissão?

d) os filmes a que normalmente ela assiste? e) a que região pertence?

3. No 3º. verso da 3ª. estrofe, é empregada uma gíria: “uns rolezinho”. Imagine o sentido dessa expressão, a partir do contexto.

4. Existem alguns termos na letra da música que também podem nos dar pistas sobre a origem da pessoa que fala na música: “mode” e “aipim”. Em que região do país esses termos são popularmente empregados?

Metodologia:

Os alunos serão convidados a ouvir e acompanhar a música. Após este momento descontraído, passaremos a comentar a respeito de algumas palavras e expressões contidas na letra da mesma: se conheciam, compreenderam o seu sentido no contexto, se passaram uma ideia completa, etc.. Após este momento de troca de ideias, propor aos alunos que realizem em duplas a atividade escrita, o que consolidará seus conhecimentos.

Avaliação: Após a conclusão das atividades por todos, as duplas serão

convidadas a apresentar as respostas que foram elaboradas comparando, analisando e refletindo acerca do exposto.

MODULO 3 – As variáveis e suas tipologias Componente Curricular: Língua Portuguesa

Público alvo: Alunos do 9º ano do ensino fundamental Conteúdo: Variação Línguística

Objetivo geral: Desenvolver a competência comunicativa a partir das

variáveis linguísticas

Objetivos específicos:

o Conhecer e identificar os tipos de variação presentes em cada gênero textual (variação social, geográfica, estilística);

o Compreender e interpretar os gêneros textuais, de acordo com sua intenção comunicativa;

o Reconhecer a eficácia e a funcionalidade das diferentes formas de falar e de se expressar.

Tempo previsto: 02 aulas

Recursos: Data show (para projetar o texto e facilitar a interação de todos

Atividades: análise, compreensão e interpretação do gênero textual.

Texto de humor

Assaltante nordestino

–Ei, bichin… Isso é um assalto… Arriba os braços e num se bula nem faça muganga… Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu to com uma fome da moléstia…

Assaltante mineiro

- Ô sô, prestenção... Isso é um assarto,uai... Levanta os braço e fica quetim quesse trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu nun tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o quê, uai!!

Assaltante gaúcho

- O, guri, ficas atento...Bah, isso é um assalto... Levantas os braços e te aquietas, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas pra cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.

Assaltante carioca

-Seguinte, bicho...Tu te deu mal. Isso é um assalto. Passa a grana e levanta os braços, rapá... Não fica de bobeira que eu atiro bem pra... Vai andando e, se olhar pra trás, vira presunto...

Assaltante baiano

– Ô meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa). Levanta os braços, mas não se avexe não… (longa pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado… Vai passando a grana, bem devagarinho… (longa pausa). Num repara se o berro está sem bala, mas é

pra não ficar muito pesado… Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus documentos na encruzilhada…

Assaltante paulista

– Orra, meu… Isso é um assalto, meu… Alevanta os braços, meu… Passa a grana logo, meu… Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar oingresso do jogo do Corinthans, meu… Pó, se manda, meu…

01) O que você percebeu no texto acima? Comente.

02) Transcreva de cada uma das cenas duas palavras ou expressões próprias do:  nordestino:  mineiro:  gaúcho:  carioca:  baiano:  paulista:

03) Além da linguagem, o texto também revela comportamentos ou hábitos que supostamente caracterizam o povo de diferentes estados ou regiões. Diga o que caracteriza, por exemplo, o nordestino, o baiano e o paulista:

Metodologia:

A fim de dinamizar a realização da atividade o texto será projetado e ainda entregue uma cópia aos alunos, para que acompanhem a leitura do mesmo. A proposta será de realizarmos uma leitura compartilhada e uma pequena encenação, o que permitirá um momento agradável e motivador. Após a leitura e encenação, destacaremos palavras e expressões que revelam particularidades de cada região, enfatizando a amplitude dessas diferenças, capazes, mesmo possuindo esta característica, de cumprirem sua função comunicativa. Em sequência, a proposta será que realizem a atividade em pequenos grupos.

através de um representante, a socializarem as respostas e conclusões a que chegaram.

MÓDULO 4 – Variáveis linguísticas e gêneros textuais Componente Curricular: Língua Portuguesa

Público alvo: Alunos do 9º ano do ensino fundamental Conteúdo: Variação Linguística

Objetivo geral: Desenvolver a competência comunicativa a partir das

variáveis linguísticas

Objetivos específicos:

o Identificar os tipos de variação presentes nos gêneros textuais “tirinha” e “quadrinhos” (variação social, geográfica, estilística);

o Reconhecer em gêneros e contextos diversos os tipos de linguagem: verbal, mista e não verbal;

Tempo previsto: 02 aulas de 45 minutos. (Tendo em vista a última atividade

de pesquisa ser realizada em casa).

Recursos: Texto e atividades impressas Atividades:

 Que variação linguística está sendo usada por Chico Bento e seu pai? Justifique.

 A que gênero textual pertence o texto acima?

 Que tipo de linguagem é utilizada nos quadrinhos e tirinhas: verbal, não verbal ou mista? Quais as características que este tipo de linguagem possui?

variedades linguísticas ( regionais, sociais ou estilísticas).

Metodologia: Após conversa inicial, apresentar aos alunos outro gênero

textual onde podemos encontrar variáveis linguísticas. Neste gênero, destacar o tipo de linguagem utilizada, apontando as características da linguagem verbal, da não verbal e da mista. Propor aos alunos que analisem, interpretem e destaquem no texto palavras que registram a linguagem “diferente” utilizada pelos personagens. Justificar estes usos vocabulares devido à evolução da língua a tendência ao encurtamento dos mesmos. Individualmente os alunos realizarão as atividades propostas, sendo a última levada para casa com o intuito de a completarem através de uma pesquisa.

Avaliação: Os alunos construirão um mural coletivo com os quadrinhos e

tirinhas pesquisadas que explorem as variedades linguísticas.

MÓDULO 5 – As variáveis linguísticas no texto poético Componente Curricular: Língua Portuguesa

Público alvo: Alunos do 9º ano do ensino fundamental Conteúdo: Variação Linguística

Objetivo Geral: Desenvolver a competência comunicativa a partir das

variáveis linguísticas

Objetivos específicos:

 Declamar poema

 Identificar as varáveis linguísticas que marcam aspectos regionais

Atividade: Leitura e declamação do poema

AOS POETAS CLÁSSICOS

Poetas niversitário, Poetas de Cademia,

De rico vocabularo Cheio de mitologia;

Se a gente canta o que pensa, Eu quero pedir licença,

Neste livrinho apresento O prazê e o sofrimento De um poeta camponês. Eu nasci aqui no mato, Vivi sempre a trabaiá, Neste meu pobre recato, Eu não pude estudá No verdô de minha idade, Só tive a felicidad

De dá um pequeno insaio In dois livro do iscritô, O famoso professô Filisberto de Carvaio. No premêro livro havia Belas figuras na capa, E no começo se lia: A pá — O dedo do Papa, Papa, pia, dedo, dado, Pua, o pote de melado, Dá-me o dado, a fera é má E tantas coisa bonita, Qui o meu coração parpita Quando eu pego a rescordá. Foi os livro de valô

Mais maió que vi no mundo, Apenas daquele autô

Li o premêro e o segundo; Mas, porém, esta leitura, Me tirô da treva escura, Mostrando o caminho certo, Bastante me protegeu; Eu juro que Jesus deu Sarvação a Filisberto.

Depois que os dois livro eu li, Fiquei me sintindo bem, E ôtras coisinha aprendi Sem tê lição de ninguém. Na minha pobre linguage, A minha lira servage

E o meu coração incerra, As coisa de minha terra E a vida de minha gente. Poeta niversitaro,

Poeta de cademia, De rico vocabularo Cheio de mitologia, Tarvez este meu livrinho Não vá recebê carinho, Nem lugio e nem istima, Mas garanto sê fié E não istruí papé Com poesia sem rima. Cheio de rima e sintindo Quero iscrevê meu volume, Pra não ficá parecido Com a fulô sem perfume; A poesia sem rima, Bastante me disanima E alegria não me dá; Não tem sabô a leitura, Parece uma noite iscura Sem istrela e sem luá. Se um dotô me perguntá Se o verso sem rima presta, Calado eu não vou ficá, A minha resposta é esta: — Sem a rima, a poesia Perde arguma simpatia E uma parte do primô; Não merece munta parma, É como o corpo sem arma E o coração sem amô. Meu caro amigo poeta, Qui faz poesia branca, Não me chame de pateta Por esta opinião franca. Nasci entre a natureza, Sempre adorando as beleza Das obra do Criadô,

Uvindo o vento na serva E vendo no campo a reva Pintadinha de fulô.

Sou um caboco rocêro, Sem letra e sem istrução; O meu verso tem o chêro Da poêra do sertão; Vivo nesta solidade Bem destante da cidade Onde a ciença guverna. Tudo meu é naturá, Não sou capaz de gostá Da poesia moderna. Deste jeito Deus me quis E assim eu me sinto bem; Me considero feliz

Sem nunca invejá quem tem Profundo conhecimento. Ou ligêro como o vento Ou divagá como a lesma, Tudo sofre a mesma prova, Vai batê na fria cova;

Esta vida é sempre a mesma.

Metodologia:

Iniciar a aula fazendo uma sondagem em relação ao poeta que será trabalhado: se o conhecem, se viram/ouviram algum trabalho seu, etc. Fazer uma breve apresentação de sua biografia, colocando a importância que Patativa possui enquanto representante da cultura regional nordestina. Em seguida, incentivar os alunos a externarem suas percepções e conhecimentos em relação ao gênero textual poema e à linguagem poética. Na oportunidade fazer observações que permitirão aos educandos consolidarem seus conhecimentos em relação a este gênero que possui, acima de tudo, sua função humanizadora.

Projetar o poema e propor que os alunos realizem uma leitura inicial para conhecerem o texto. Dando continuidade faremos uma declamação compartilhada e a interpretação dos versos e estrofes. A partir daí os alunos

destacarão as palavras e expressões que mais chamaram a atenção pela sua diferença e/ou originalidade.

Avaliação: Numa roda de conversa os alunos serão convidados a colocar as

suas percepções em relação ao texto, seu conteúdo, uso vocabular, o que perceberam em relação à mensagem nele contida, à funcionalidade, etc. A discussão girará em torno do cumprimento da função comunicativa a que o autor se propõe e consegue com sucesso, apesar de utilizar-se de palavras escritas /faladas de forma “diferente” daquelas convencionais.

MÓDULO 6 – As variáveis linguísticas no contexto da literatura de cordel Componente Curricular: Língua Portuguesa

Público alvo: Alunos do 9º ano do ensino fundamental Conteúdo: Variação Linguística

Objetivo geral: Conhecer a história da Literatura de cordel no Brasil. Objetivos específicos:

 Reconhecer a importância cultural da literatura de cordel através da apresentação de um documentário contendo sua origem, trajetória, principais características e autores.

Tempo previsto: 02 aulas de 45 minutos Recursos: Projetor, computador.

Atividade: Documentário: “A história da Literatura de Cordel” (Vídeo)

Metodologia: Iniciar aula questionando os alunos a respeito do gênero cordel:

se já tiveram contado, se não, como imaginam que seja, o que os mesmos contêm em seu conteúdo, etc. Assistiremos ao documentário na sequência.

Avaliação: Propor aos alunos que teçam comentários a respeito do conteúdo

do documentário assistido, apontando o que se destacou ou o que mais apreciaram, o que acharam mais curioso ou o que não gostaram e/ou o que não ficou claro. Finalizar a aula com observações em relação ao conteúdo do vídeo e sanando possíveis dúvidas que tenham surgido.

MÓDULO 7 – Leitura do gênero cordel

Componente Curricular: Língua Portuguesa

Público alvo: Alunos do 9º ano do ensino fundamental Conteúdo: Variação Linguística

Objetivo geral: Desenvolver a competência ccomunicativa a partir das

variáveis linguísticas

Objetivos específicos:

 Propor manuseio e leitura de cordéis variados, proporcionando um momento de leitura apreciativa do gênero.

Tempo previsto: 02 aulas de 45 minutos Recursos: Exemplares de cordéis. Atividade: Leitura.

Metodologia: Criar um ambiente característico para receber os alunos,

contendo neste local objetos variados que representem a cultura nordestina, com destaque para uma grande cesta que em seu interior estarão os cordéis. Os alunos serão convidados para se colocarem à vontade para manusearem, lerem, trocarem cordéis.

Avaliação: Propor aos alunos que teçam comentários a respeito do conteúdo deste momento.

MÓDULO 8 - Socialização de cordéis através de músicas e encenações Componente Curricular: Língua Portuguesa

Público alvo: Alunos do 9º ano do ensino fundamental Conteúdo: Variação Linguística

Objetivo geral: Desenvolver a competência comunicativa a partir das

variáveis linguísticas presentes no gênero literatura de cordel.

Objetivos específicos:

 Reconhecer a importância da literatura de cordel enquanto patrimônio histórico e cultural do povo nordestino e brasileiro que precisa ser

preservada e perpetuada.

 Permitir o (re) conhecimento e a valorização de variedades linguísticas menos prestigiadas socialmente e, consequentemente, o respeito e a valorização de outras formas culturais que não aquelas socialmente reconhecidas e valorizadas

 Identificar os elementos da Cultura popular e da tradição contida na Literatura.

 Compreender a função social da Literatura de Cordel que atua como um veículo de propagação de valores culturais tradicionais pertinentes

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