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Administração – Dígitos em Sentido Inverso

No documento Wisc Manual (páginas 180-197)

Item Exemplo

 Começar os Dígitos em Sentido Inverso com o seguinte Item Exemplo. Dizer: "Agora, vou dizer-te mais números, mas desta vez, quando eu parar, quero que os digas em sentido contrário. Por exemplo, se eu disser 8-2, o que é que tu dizes?"

 Fazer uma pausa para que o sujeito possa responder.

 Se o sujeito responder correctamente (2-8), dizer: "Muito bem. É isso mesmo."

 Passar para o Ensaio 1 do Item 1.

 Se o sujeito falhar no Item Exemplo, dizer:

"Não, devias dizer 2-8. Eu disse 8-2, por isso, para os dizeres em sentido contrário, devias dizer 2-8. Agora tenta com estes números. Lembra-te que tens de dizer os números ao contrário: 5-6."

 Quer o sujeito tenha sucesso ou não no segundo exemplo (5-6), passar para o Ensaio 1 do Item 1. Não dar ajuda no segundo exemplo nem nos itens seguintes.

Itens Teste

 Administrar ambos os ensaios de cada item, quer o sujeito tenha sido bem ou mal sucedido no primeiro ensaio.

Item Ensaio 1 Ensaio 2

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 2 - 5 5 – 7 – 4 7 – 2 – 9 – 6 4 – 1 – 3 – 5 – 7 1 – 6 – 5 – 2 – 9 – 8 8 – 5 – 9 – 2 – 3 – 4 – 2 6 – 9 – 1 – 6 – 3 – 2 – 5 – 8 6 – 3 2 – 5 – 9 8 – 4 – 9 – 3 9 – 7 – 8 – 5 – 2 3 – 6 – 7 – 1 – 9 – 4 4 – 5 – 7 – 9 – 2 – 8 – 1 3 – 1 – 7 – 9 – 5 – 4 – 8 – 2

Cotação

Cada item é cotado com 2, 1 ou 0 pontos, do seguinte modo:

 2 pontos se o sujeito passar em ambos os ensaios.

 1 ponto se o sujeito passar somente num ensaio.

 0 pontos se o sujeito falhar ambos os ensaios.

As cotações dos Dígitos em Sentido Directo e em Sentido Inverso são somadas separadamente.

Para cada ensaio de um item, registar 1 ou 0 na coluna "Cotação" da Folha de Registo. Para cada item, a pontuação é a soma dos dois ensaios e é registada na coluna "Pontuação final 0, 1 ou 2".

A pontuação total, para Dígitos em Sentido Directo, corresponde à soma das pontuações dos itens. A pontuação total, para Dígitos em Sentido Inverso, corresponde à soma das pontuações dos itens. A pontuação total, para o subteste Memória de Dígitos, corresponde à soma das pontuações dos Dígitos em Sentido Directo e Inverso.

Cotação máxima para o subteste: 30 pontos

Cotação máxima para os Dígitos em Sentido Directo: 16 pontos Cotação máxima para os Dígitos em Sentido Inverso: 14 pontos

13. LABIRINTOS

Material

 Caderno de Labirintos;

 2 lápis sem borracha;

 Cronómetro.

Descrição

Neste subteste, o sujeito é solicitado a resolver uma série de labirintos. Em cada um deles, terá que traçar uma linha desde o centro até à saída, sem entrar em nenhum caminho sem saída, nem passar através de paredes. A tarefa é cronometrada para determinar a rapidez com que o sujeito resolve o labirinto, dentro do limite de tempo permitido.

Início

Idades 6 – 7 anos: Labirinto Exemplo seguido do Labirinto 1

Idades 8 – 16 anos: Labirinto 4 (não administrar o Labirinto Exemplo)

Observações

 Aos sujeitos, com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos, que obtiverem cotação máxima (2 pontos) no Labirinto 4, atribuir a cotação correspondente aos Labirintos 1-3.

 Se um sujeito, com idade compreendida entre os 8 e os 16 anos, obtiver uma cotação parcial (1 ponto) no Labirinto 4, administrar os Labirintos 1-3 na sequência normal, antes de prosseguir o subteste.

 Se um sujeito com idade compreendida entre os 8 e os 16 anos obtiver cotação nula (0 pontos) no Labirinto 4, fazer uma demonstração com o Labirinto Exemplo e,

em seguida, administrar os Labirintos 1-3 na sequência normal, antes de prosseguir o subteste.

Interrupção

Após 2 insucessos consecutivos, excluindo o Labirinto 1.

Se existir alguma dúvida quanto à cotação de um labirinto, o examinador deverá prosseguir com a administração até ter a certeza que o critério de interrupção foi atingido.

Instruções

 É essencial dispor de uma superfície lisa para a realização deste subteste. Se a superfície da mesa for irregular, colocar o Caderno de Respostas sobre uma cartolina.

 Ter 2 lápis disponíveis para o caso de se danificar algum deles durante o subteste.

 Dobrar sempre o Caderno de Labirintos de modo a que fique exposta somente uma página.

 Colocar cada labirinto de modo a que a figura no quadrado central fique orientada para o sujeito.

 O sujeito não deverá levantar o lápis do papel até que termine o traçado, regra esta que o examinador lhe deverá recordar, sempre que necessário, dizendo:

“Lembra-te que não deves levantar o lápis do papel.” Não existe, porém, uma penalização por levantar o lápis do papel.

 O tempo limite permitido, para cada labirinto, está indicado na tabela da secção seguinte e na Folha de Registo. A cronometragem de cada labirinto começa quando for pronunciada a última palavra das instruções. Regista-se o tempo exacto que o sujeito demora a completar cada labirinto. Se o sujeito exceder o tempo, interrompê-lo, anotar na Folha de Registo e passar para o item seguinte.

 Uma vez que a cotação de cada labirinto se baseia, igualmente, no número de erros, estes devem ser registados na coluna apropriada da Folha de Registo. Na secção de cotação da Folha de Registo, apresentam-se as cotações possíveis, de acordo com o número de erros em cada labirinto.

 As recomendações abaixo mencionadas, podem ser feitas, se necessário, uma única vez ao longo do subteste. Não parar a cronometragem enquanto são feitas as recomendações.

1) Se a criança começar num ponto exterior ao centro do labirinto, dizer: “Deves começar aqui.” (apontar para a rapariga ou rapaz no quadrado central).

2) Se a criança iniciar a resolução do labirinto a partir da saída e começar a trabalhar em direcção ao centro, apontar para o rapaz ou rapariga no centro e dizer:

“Deves começar aqui.”

3) Se a criança cruzar uma linha, dizer:

“Não podes passar através de uma parede.”

4) Se, por qualquer razão, a criança pára de tentar resolver um labirinto antes do limite de tempo permitido (ex., se a criança entra num beco sem saída e pára, não se apercebendo de que pode inverter o sentido), dizer:

“Não pares. Continua até encontrares a saída. Podes voltar para trás.”

5) Se, após cruzar uma linha ou entrar num “caminho sem saída”, a criança levanta o lápis e recomeça outra vez a partir do centro do labirinto, dizer:

“Não comeces outra vez. Continua a partir daqui (apontar para o ponto atingido) e tenta encontrar o caminho certo para saíres.” 4) Se o traço da criança não alcança completamente a saída do labirinto, dizer:

“Tens que ir mesmo até à saída.”

 Embora o Labirinto 4 seja administrado a todos os sujeitos, as instruções para os sujeitos que iniciam o subteste com o Labirinto 1 diferem das que são dadas aos que

Administração dos itens

Labirinto Exemplo

 O Labirinto Exemplo encontra-se impresso na primeira página do Caderno de Respostas. Colocar o Labirinto Exemplo diante da criança de modo a que a figura central esteja correctamente orientada para ela. Demonstrar o Item Exemplo apontando para a rapariga no centro do quadrado. Dizer:

“Vês esta rapariga aqui no meio? Ela quer sair para a rua (apontar). Vou mostrar-te como é que ela pode sair sem ficar presa. Olha como eu faço.”

 Fazer a demonstração, começando a partir de qualquer ponto no interior do quadrado central. Ao chegar à entrada do primeiro “caminho sem saída”, fazer uma pausa (sem levantar o lápis), apontar para o “caminho sem saída”, e dizer:

“Não é por aqui. Vês, ficava presa se fosse por este caminho. O caminho não tem saída. Não podes atravessar a parede, pois não? (apontar). Por isso, tem que ir por este caminho para sair.”

 Traçar o caminho correcto. Deve ter-se o cuidado de traçar a linha bem para além da saída. Passar ao Labirinto 1.

Labirinto 1

(Tempo limite: 30 segundos)

 Após a demonstração, dar o lápis à criança. Abrir o Caderno de Respostas no Labirinto 1 e dobrar as páginas para trás de modo a que fique exposta apenas uma página. Apontar para o Labirinto 1 e dizer:

“Vamos ver se tu consegues sair deste.”

 Apontar para o rapaz no quadrado central e dizer:

“Começa aqui e traça com o lápis o caminho que deves tomar, sem te enganares. Não levantes o lápis do papel antes de acabares. Podes começar.”

 Começar a cronometrar, imediatamente, e conceder 30 segundos.

 Se a criança completar o Labirinto 1 dentro do tempo limite sem cometer mais do que 1 erro, passar para o Labirinto 2. Se a criança falhar no Labirinto 1 (cotação igual a 0 pontos), fazer uma demonstração, traçando o caminho correcto, e passar para o Labirinto 2.

Labirinto 2

(Tempo limite: 30 segundos)

 Colocar o Caderno de Respostas diante da criança com as páginas dobradas para trás de modo a que fique exposta somente a página com o Labirinto 2. Apontar para o Labirinto 2 e dizer:

“Agora, tenta fazer este.”

 Apontar para a rapariga no quadrado central e dizer:

“Começa aqui e procura o caminho de saída. Tem cuidado para não te enganares. Podes começar.”

 Começar a cronometrar e conceder 30 segundos.

 Se a criança completar o labirinto dentro do tempo limite e sem cometer mais do que 1 erro, passar para o Labirinto 3. Se a criança falhar no Labirinto 2 (cotação igual a 0 pontos), fazer uma demonstração traçando o caminho correcto, e passar para o Labirinto 3.

Labirinto 3

(Tempo limite: 30 segundos)

 Colocar o Caderno de Respostas diante da criança, com as páginas dobradas para trás de modo a que fique exposta somente a página onde se encontra o Labirinto 3. Apontar para o Labirinto 3 e dizer:

“Agora, tenta fazer este.”

 Apontar para o rapaz no quadrado central e dizer:

“Começa aqui onde está o rapaz e procura o caminho de saída, sem te enganares. Podes começar.”

 Começar a cronometrar e conceder 30 segundos.

 Suspender o subteste se a criança falhar no Labirinto 3, tendo já falhado nos Labirintos 1 e 2. Se a criança receber a cotação máxima ou parcial no Labirinto 3, passar ao Labirinto 4.

Labirinto 4

(Tempo limite: 30 segundos)

 Colocar o Caderno de Respostas diante da criança, com as páginas dobradas para trás de modo a que fique exposta somente a página em que se encontra o Labirinto 4. Apontar para a rapariga no quadrado central e dizer:

“Começa aqui e procura o caminho de saída. Podes começar.”

 Começar a cronometrar e conceder 30 segundos.

 Prosseguir com os Labirintos 5-10 e ignorar as instruções do Labirinto 4 que se seguem, a menos que tenha sido atingido o critério de interrupção da prova.

Nota: As instruções do Labirinto 4 para sujeitos que começam com este item são as que se seguem, pois diferem das instruções já dadas para os sujeitos mais novos.

Labirinto 4

(Tempo limite: 30 segundos)

 Abrir o Caderno de Respostas na página do Labirinto 4 e dobrar as páginas para trás de modo a que fique exposta somente esta página. Colocar o caderno diante da criança de modo a que a figura central fique bem orientada para ela. Apontar para o Labirinto 4 e dizer:

“Isto é um labirinto. Deves começar aqui (apontar para a rapariga) e procurar o caminho para sair por aqui (apontar para a saída), sem passar por caminhos errados, nem cortar nenhuma linha. Faz o melhor que conseguires e não entres em “caminhos sem saída”. Não entres em caminhos fechados. Percebeste bem?”

 Se a criança não tiver perguntas a fazer, dar-lhe o lápis e dizer:

“Muito bem. Começas aqui (apontar para a rapariga) e procuras o caminho de saída. Não levantes o lápis do papel antes de teres acabado. Podes começar.”

 Começar a cronometrar e conceder 30 segundos.

 Se a criança obtiver a cotação máxima no Labirinto 4, atribuir a cotação máxima (2 pontos) nos Labirintos 1, 2 e 3, e passar ao Labirinto 5.

 Se a criança obtiver cotação parcial (1 ponto) no Labirinto 4, administrar os Labirintos 1, 2 e 3 corno é indicado para as crianças mais novas. Passar depois directamente para o Labirinto 5, a menos que tenha sido atingido o critério de interrupção do teste.

 Se a criança obtiver urna cotação de 0 pontos no Labirinto 4, fazer uma demonstração com o Labirinto Exemplo e administrar de seguida os Labirintos 1-3, na sequência normal Depois de aplicado o Labirinto 3, passar directamente para o Labirinto 5, a menos que tenha sido atingido o critério de interrupção do teste.

Labirinto 5-10

 Para a apresentação de cada um dos labirintos 5-10, dobram-se as páginas para trás de modo a que fique exposta somente a página onde se encontra o labirinto.

 Em cada labirinto, apontar para a rapariga ou para o rapaz no quadrado central e dizer: “Agora começa aqui e procura o caminho de saída. Podes

começar.”

(Estas instruções podem ser abreviadas quando o sujeito já tiver compreendido o objectivo da tarefa).

 Começar a cronometrar e conceder o número de segundos especificado para cada labirinto.

Labirinto 5: 45 segundos Labirinto 6: 60 segundos Labirintos 7-8: 120 segundos cada Labirintos 9-10: 150 segundos cada

Cotação

Nota: Para receber cotação, um labirinto tem que ser completado dentro do tempo limite. Se assim não for, atribuir automaticamente O pontos, independentemente do número de erros.

A cotação máxima é dada se o sujeito encontra a saída do labirinto dentro do tempo limite e sem erros.

A cotação parcial é dada se o sujeito encontra a saída do labirinto dentro do tempo limite, mas com erros (sem exceder o número máximo de erros permitido).

A cotação nula é dada se o sujeito não encontra a saída do labirinto dentro do tempo limite ou excede o número de erros permitido.

O quadro que se segue mostra os limites de tempo e o sistema de cotação de cada labirinto.

Na Folha de Registo, indicar o número de erros, o tempo despendido na resolução de cada um dos labirintos e fazer um círculo em redor da cotação apropriada.

Pontuações nos labirintos em função do número de erros

Lab. Tempo limite(segundos) Número de erros e cotação correspondente

1. 30 2 ou + erros0 1 erro1 0 erros2

2. 30 2 ou + erros0

1 erro 1

0 erros 2

3. 30 2 ou + erros0 1 erro1 0 erros2

4. 30 2 ou + erros0

1 erro 1

0 erros 2

5. 45 2 ou + erros0 1 erro1 0 erros2

6. 60 2 ou + erros0

1 erro 1

0 erros 3

7. 120 3 ou + erros0 2 erros1 1 erro2 0 erros3

8. 120 4 ou + erros0 3 erros 1 2 erros 2 1 erro 3 0 erros 4

9. 150 4 ou + erros0 3 erros1 2 erros2 1 erro3 0 erros4

10. 150 5 ou + erros0 4 erros 1 3 erros 2 2 erros 3 1 erro 4 0 erros 5

Erros: Entrada em “caminhos sem saída”

Basicamente, apenas se penaliza um tipo de erro: entrar num “caminho sem saída”, que

ocorre sempre que o traçado cruza a linha imaginária da entrada num “caminho sem saída”. Não são penalizados traçados com afastamentos ligeiros na direcção da entrada de “caminhos sem saída”.

No Exemplo 1, estão assinalados a tracejado algumas das entradas nos “caminhos sem saída”. Cada entrada num “caminho sem saída” constitui um erro. No Exemplo 1, o sujeito cometeu dois erros, indicados pelas letras A e B. A letra C designa uma secção do traçado onde não existe entrada num “caminho sem saída” e, por isso, não é considerada erro.

Exemplo 1. Entrar em 2 “caminhos sem saída”: 2 erros

Todo o deambular por um “caminho sem saída” ou caminho errado é considerado como incluído no mesmo erro, não podendo ser classificado como um segundo erro (ver o Exemplo 2).

Se o traçado da criança abandonar o “caminho sem saída” voltar para o caminho correcto e reentrar depois no mesmo “caminho sem saída” é registado um segundo erro. O número máximo de vezes que se regista a entrada num mesmo “caminho sem saída” é de 2, independentemente do número de vezes que o sujeito cometa esse erro (ver o Exemplo 3: 4 erros no total, 2 erros em cada um dos “caminhos sem saída”).

Exemplo 3. Entrada num “caminho sem saída” 2 ou mais vezes

Qualquer traçado que não saia correctamente do quadrado central - isto é, que atravesse uma parede e entre num “caminho sem saída”, mas que a seguir passe pelo exterior do ponto de partida, não omitindo qualquer porção do caminho correcto, é cotado como um único erro. O erro consiste em transpor a linha imaginária da entrada no “caminho sem saída” (ver Exemplo 4).

Transposições

Transposições são ligeiros desvios do caminho correcto, o que inclui cortar os cantos, traçar linhas pelo exterior de uma parede e cortar a parte final de uma parede. As transposições não são penalizadas. Porém, se uma transposição resultar na omissão de uma porção significativa do labirinto, a resposta é cotada com 0 pontos (ver “Fracassos” nos exemplos que se seguem).

O Exemplo 5 ilustra vários tipos de transposições. Geralmente ocorrem nos cantos e nas partes finais das paredes, mas podem também surgir num caminho direito.

Por vezes, a criança entra ligeiramente num “caminho sem saída”. Nesta situação, e sempre que pareça tratar-se de um problema óbvio de precisão de traço, considera-se este desvio como uma ligeira transposição e não se contabiliza como erro.

Exemplo 5. Transposições: 0 erros

Nota: Se a criança andar para a frente e para trás sobre um traçado correcto, não se regista qualquer erro.

Fracassos

Registar um fracasso, ou atribuir uma cotação nula (0 pontos), em qualquer um dos seguintes casos:

2. Exceder o número máximo de erros permitido.

3. Realizar o labirinto de forma incompleta: a criança começa o caminho a mais de 2,5 cm do quadrado central (ver Exemplo 6). Apesar de, no Exemplo 7, a criança não começar no centro, o traçado do caminho inicia-se a menos de 2,5 cm do centro, o que já não é considerado um fracasso.

Exemplo 6. Realização incompleta: fracasso

Exemplo 7. Realização completa: 0 fracassos

4. Realizar o labirinto de forma incompleta: o traçado da criança não atinge o fim ou a saída (ver Exemplo 8). Se o caminho terminar a 2,5 cm da saída, mesmo que não saia realmente do labirinto, ainda se atribui cotação (ver Exemplo 9).

Exemplo 8. Realização incompleta: fracasso

Exemplo 9. Realização completa: 0 fracassos

5. Eliminar uma porção significativa do labirinto: o traçado da criança atravessa uma parede e elimina grande parte do labirinto antes de voltar para o caminho correcto (ver Exemplo 10). Por vezes, o traçado da criança não regressa ao caminho correcto.

7. NORMAS PARA INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Após efectuar os procedimentos descritos no capítulo anterior, o psicólogo deverá seguir alguns passos descritos neste capítulo, tendo em vista a interpretação correcta dos dados obtidos.

O procedimento que se segue destina-se a compreender de que modo se verifica a heterogeneidade entre os diversos sub-testes que compõem as provas Verbal e de Realização.

A par disto, deverá calcular-se a diferença entre QIs, a qual se demonstrará importante na aferição de um diagnóstico.

Deste modo, conseguiremos aceder à informação qualitativa, a qual esclarece acerca das aptidões e dificuldades específicas das crianças, que complementa os resultados quantificados (valores de QI).

1º Passo - Efectuar o cálculo da diferença entre QIs e Índices Factoriais

No documento Wisc Manual (páginas 180-197)

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