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adotadas para a salvaguarda do SATQ

No documento Sistemas Agrícolas Tradicionais no Brasil (páginas 85-95)

Outro contrassenso é que muitos programas de financiamento de infraestrutura produtiva não reservam recursos para fazer frente aos processos de licencia-mento, exigidos pelo Ministério da Saúde e Agricultura, que são essenciais para garantir a inclusão produtiva e econômica destas comunidades, já que também são requisitos básicos para o acesso a mercados. O resultado é um sem número de unidades produtivas comunitárias inativas que se encontra por este Brasil a fora. O desafio está em como aprimorar as diferentes normas e legislações para que possam considerar os diferentes estágios de evolução e contextos das associações quilombolas abrindo espaço para que elas possam fazer parte dos números que compõem a economia formal. Fazer com que as políticas públicas cada vez mais contemplem a diversidade.

(Raquel Pasinato, volume II).

Outro gargalo é a preferência do consumidor da cidade de São Paulo, acostumados com produtos que têm uma aparência e uma embalagem padronizadas.

Uma dificuldade é hábito do consumidor paulistano. As pessoas querem as coisas embaladas na bandejinha, no isopor, e se preocupam com a apearência dos produtos, elas demoram para entender que aqueles produtos que tem uma aparência diferente do que ele tá acostumado são na verdade mais saborosos e de melhor qualidade. As pessoas que vem aqui comprar, elas cada vez mais se interessam pela história de quem trouxe aquele alimento e elas reconhecem o sabor das coisas.

(Gabriela Mattos).

Já existe há 10 anos um grupo chamado GT da Roça, composto por lideranças quilombolas e parceiros (Estado, pesquisadores/uni-versidade e organizações não governamentais), o qual poderá ser a referência para a construção detalhada do Plano de Salvaguarda do Sistema Agrícola Tradicional Quilombola.

Algumas das ações propostas a seguir já estão em andamento, porém grande parte carece de investimento em recursos financeiros e huma-nos para serem concretizadas.

A partir do registro, objetiva-se com apoio do Iphan e no âmbito do GT da Roça construir um plano detalhado para salvaguarda, que contem-ple as demandas dos quatro eixos já estabelecidos pelos quilombolas até o momento. Esse detalhamento deverá conter planos de trabalho com prazos, responsabilidades e orçamentos, bem como possíveis fon-tes de apoio financeiro para viabilizá-los.

Segue um breve detalhamento de algumas das ações propostas a serem desenvolvidas no âmbito do plano de salvaguarda.

Cultivo, agrobiodiversidade e segurança alimentar

Estão incluídas nessa linha de ação as atividades que visam valorizar as técnicas agrícolas tradicionais com as famílias quilombolas, tais como:

• Promover mutirões.

• Realizar feiras de trocas de sementes e mudas.

• Fortalecer a manutenção do banco de sementes (Paiol de Sementes Quilombolas).

• Experimentar novas técnicas agronômicas de base agroecológica.

• Estimular uso de produtos da roça no preparo de receitas.

• Produzir um livro de receitas tradicionais quilombolas para comercialização e divulgação das receitas entre as comuni-dades e fora delas.

• Estimular o envolvimento de jovens agricultores na produção de alimentos processados artesanalmente, como farinha de mandioca, rapadura, taiada, banana chips, mel, arroz, feijão, dentre outros.

Renda/Comercialização

A renda gerada pela comercialização dos produtos das roças qui-lombolas e da cultura material associada é um importante vetor de sustentação do sistema agrícola. A venda de produtos agrícolas e extrativistas estimula uma economia que valoriza e protege a flo-resta, essencial para a manutenção do sistema. Estruturar as cadeias de comercialização desses produtos envolve:

• Fortalecer a Cooperquivale enquanto organização que viabi-liza a comerciaviabi-lização.

• Estimular rede de relações campo-cidade, inserindo os produ-tos das roças nos mercados de orgânicos; grupos de consumo consciente e outros mercados de valor agregado.

• Promover a assistência técnica e apoio aos agricultores quilombolas para melhorias em seus produtos para comer-cialização (embalagens, rótulos, preços, selos de origem, manejo orgânico).

• Dar visibilidade e divulgar os produtos das roças quilombo-las despertando interesse do público que desconhece o papel do sistema agrícola quilombola na Mata Atlântica do Vale do Ribeira.

Educação/Transmissão do conhecimento

A linha de ação relacionada à educação e transmissão do conheci-mento envolve ampliar a abordagem de conteúdos do SAT entre os jovens quilombolas e nas instituições de ensino formal. As ações prio-ritárias serão:

• Inserir conteúdos sobre a roça quilombola e bens associados nas escolas da região com a participação de agricultores locais experientes.

• Capacitar professores evidenciando a centralidade da ques-tão agrícola na formação da história e cultura quilombola.

• Formar pesquisadores locais.

• Promover espaços e momentos de troca de saberes entre as gerações.

• Produzir materiais e conteúdos impressos e audiovisuais sobre o sistema agrícola a partir das experiências dos pesqui-sadores locais quilombolas e das informações já produzidas do inventário cultural e deste dossiê.

Legislação e políticas públicas

Neste tópico, estão as ações voltadas à adequação da legislação ambien-tal e o acesso às políticas públicas e tratados internacionais voltados ao fortalecimento e fomento das práticas agrícolas tradicionais, bem como as questões climáticas que impactam o sistema. É preciso que os espaços de ação e debate sejam ocupados por representantes das comunidades quilombolas.

• Interceder com os órgãos competentes a fim de agilizar as autorizações de supressão de vegetação para abertura de roças.

• Propor um novo modelo de procedimento para as autoriza-ções de supressão de vegetação com fins de roça tradicional, mais adequado à realidade dos territórios quilombolas; que seja menos demorado e atenda ao calendário agrícola dos quilombolas.

• Fomentar o GT (Grupo da Roça) para contribuir na construção de estratégias para melhorar o acesso às políticas públicas.

• Combater o racismo ambiental praticado contra os quilom-bolas em razão de suas práticas tradicionais por meio de denúncia aos órgãos internacionais.

• Dar visibilidade ao sistema agrícola para acessar recursos nacionais e internacionais.

• Fomentar a participação dos quilombolas nos programas e políticas institucionais de comercialização de produtos (PAA E Pnae) e buscar apoio para manutenção dessas políticas em constante ameaça.

• Iniciar um diagnóstico detalhado (pelos pesquisadores locais quilombolas) dos impactos do clima sobre o SATQ.

• Promover debates com os quilombolas durante as discussões do Paiol de Sementes, levantando suas observações empíricas sobre os impactos das mudanças do clima na agricultura.

• Buscar aproximações com órgãos internacionais de fomento a sistemas agrícolas tradicionais como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Várias ações ligadas à valorização e conservação da agrobiodiversi-dade dessas comuniagrobiodiversi-dades têm sido desenvolvidas, articulando esferas econômicas, sociais e culturais. A dinâmica do sistema prescinde de um território com grande área florestada, e as estratégias seguem o caminho de valorizar as práticas tradicionais que são as grandes responsáveis pela manutenção de mais de 85% da área florestadas da maioria dos territórios participantes do SATQ.

Sendo assim, a manutenção do SATQ é uma importante estratégia, tanto de conservação da biodiversidade da região quanto de preserva-ção da cultura quilombola e reconhecimento desse povo como parte fundamental para a formação do País.

Desafios e perspectivas

O SATQ, baseado na técnica da roça de coivara, representa uma prá-tica eficiente e sustentável de agricultura em ambiente florestal, que garantiu a existência dos quilombolas na Mata Atlântica ao longo de séculos.

Os SATs são práticas de povos e comunidades tradicionais carregadas de significado. São secularmente praticados como estratégia de resis-tência, conservação de biodiversidade, manutenção e transmissão de saberes e manutenção da segurança alimentar.

No entanto, os modos de praticar essa agricultura são pouco valori-zados, muitas vezes desconhecido, tratados com preconceito, como modelos ultrapassados pelo senso comum da sociedade.

A sobrevivência desses sistemas encontra alguns desafios: o acesso ao território; as legislações ambientais restritivas e que criminalizam as práticas tradicionais; a falta de incentivo cultural e econômico e o êxodo rural da juventude.

Para que os SATs sobrevivam, seus praticantes precisam acessar o território que em muitos casos ainda não foi regularizado, onde boa parte está na posse de particulares e dificulta a reprodução da vida das comunidades e seus agricultores. É o caso de territórios quilom-bolas, por exemplo, em que, olhando os dados oficiais, tem-se pouco mais de uma centena de territórios titulados num universo estimado pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) de 6 mil comunidades no País.

O mesmo ocorre com outros povos tradicionais, como os caiçaras, que tiveram seus territórios sobrepostos por unidades de conservação e perderam sua autonomia para realizar as técnicas agrícolas tradicio-nais em nome da preservação da floresta. Ainda há os casos em que o território está em disputa direta com fazendeiros e está sendo inva-dido por pecuária, monocultura, enfim, atividades que trazem outro modelo de uso da terra, esgotando seus recursos em longo prazo, diferente do que fazem os SATs, que mantêm os recursos naturais e

desenvolvem a agricultura alimentando os ecossistemas, renovando, nutrindo pessoas e natureza.

A legislação ambiental mais recente, desde o Sistema Nacional de Uni-dades de Conservação (Snuc) até o Código Florestal e a Lei da Mata Atlântica, por exemplo, mesmo com algumas limitações, reconhecem o direito ao modo de vida tradicional que compõe os SATs, porém, existe uma enorme dificuldade na política de implementação da legis-lação, que, sob alegação da conservação da biodiversidade, se negam direitos fundamentais, como produzir para se alimentar. E, ao pensar a biodiversidade e a conservação das florestas, não se leva em conta as legislações que garantem os direitos de reprodução dos modos de vida dos povos tradicionais, como a Constituição Federal de 1988 [(Brasil, 2016, arts. 215 e 216) na Convenção nº 169 da Organização Interna-cional do Trabalho (Brasil, 2004, OIT, art. 2º, alínea b)] e o Decreto nº 6.040/2007 (Brasil, 2007, art. 3º, inciso III) que traz o conceito de desen-volvimento desses povos.

Falando em desenvolvimento, outro desafio é estrutura das políticas públicas agrícolas oferecidas pelo Estado aos povos e comunidades tradicionais. Infelizmente ainda são insuficientes e, no caso dos SATs, é inexistente. Os programas de crédito, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por exemplo, priori-zam crédito a monoculturas, não reconhecendo os SATs.

Somente a partir dos anos 2000 criaram-se políticas de incentivo à comercialização de produtos dos agricultores tradicionais, como PAA e o Pnae. No caso dos quilombolas do Vale do Ribeira, com o acesso a estes programas, abriu-se uma oportunidade de comercializar tudo aquilo que nunca era vendido (cara, taioba, inhame, batata--doce, frutíferas, hortaliças, legumes). Segundo relatos das lideranças quilombolas, estes programas também contribuem para manter a juventude nos territórios ao oferecer renda.

Vale destacar que, a partir de 2015, o investimento do governo fede-ral aos programas de comercialização institucionais tem diminuído, trazendo impactos negativos na renda para os agricultores que aces-savam tais programas.

Mas, para fomentar a agricultura tradicional, é preciso mais que políticas de crédito e comercialização. É necessário valorizar e reco-nhecer o papel sociocultural e de segurança alimentar que essa agricultura desempenha. Felizmente algumas iniciativas são observa-das, quando órgãos internacionais como a FAO apoiam programas de reconhecimento de SATs, contribuindo nas discussões e integrações de diferentes órgãos estatais, como a Embrapa e o Iphan, compreen-dendo os SATs como patrimônio sociocultural e ambiental.

A política de patrimônio imaterial do Iphan, ao reconhecer os SATs, dá visibilidade ao importante papel dos povos tradicionais e indígenas na manutenção da agrobiodiversidade e dos ambientes onde estão inse-ridos, como as florestas tropicais. Relevante também é a iniciativa do prêmio BNDES de 2018, que dá oportunidade de os SATs serem reco-nhecidos como uma agricultura que tem um valor socioambiental.

Todavia, faz-se urgente que as políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) também dialoguem com os SATs. Ao trabalhar no campo, no dia a dia com os detentores dos sistemas, é preciso conhecer e valorizar as técnicas e saberes dos agricultores, para exe-cutar uma Ater inclusiva e não importar moldes que vão contra os conhecimentos tradicionais.

Fortalecer a autonomia na gestão do território, o acesso e direito ao território e desenvolver ações de incentivo e fomento à produção tra-dicional são estratégias que podem gerar impactos positivos na renda, na alimentação, na cultura e na proteção da agrobiodiversidade man-tida pelo exercício dos SATs.

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Sistema Agrícola

Tradicional da Serra do

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