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7.4 Análise das entrevistas sobre projetos específicos

7.4.1 Alteração da escala gráfica

Da mesma maneira que a complexidade do projeto arquitetônico necessita de visualizações em diversos níveis de detalhe, tanto para conduzir o processo de projeto como para documentá-lo, a alteração da escala gráfica dos desenhos mostrou-se um recurso extremamente dinâmico e necessário para a apresentação dos projetos de maneira coerente e completa.

Em geral, as narrativas sobre os projetos avançaram de assuntos gerais para específicos. Entretanto, em diversos momentos, esse sentido foi invertido e os arquitetos passaram a tratar de questões mais genéricas que as tratadas anteriormente. Essas mudanças no nível de detalhe com que se aborda o projeto foram acompanhadas pela alteração da escala gráfica dos desenhos que ilustram a narrativa. Assim, apesar da tendência geral de começar com escalas menores e prosseguir para escalas maiores, o movimento inverso também foi bastante utilizado.

A comparação da alteração da escala gráfica das três narrativas (Figura 92) mostra que a narrativa sobre o Projeto 1, além de ser a mais curta e de ter utilizado apenas quatro desenhos, foi a mais estável em relação às mudanças de escala. Já as narrativas sobre o Projeto 2 e Projeto 3, que possuem respectivamente vinte e seis e vinte e cinco desenhos, utilizaram bastante esse recurso. Todavia, observa-se que o relato sobre o Projeto 2 apresentou uma frequência mais baixa na mudança entre os desenhos e, consequentemente, entre as escalas gráficas, uma vez que levou o dobro do tempo em relação ao Projeto 3.

Figura 92: Comparação da alteração da escala das três narrativas

Fonte: O autor.

Ressalta-se que essas mudanças na escala gráfica aconteceram tanto entre desenhos do mesmo tipo – plantas, cortes, elevações – como entre categorias distintas de desenhos. Assim, questões do projeto que não puderam ser visualizadas em um tipo de desenho foram expressas em outro.

O intervalo de escalas gráficas utilizado por cada narrativa também variou (Figura 93). A entrevista sobre o Projeto 1 foi a que teve o menor intervalo, indo da escala 1/3.000 até a 1/150. Apesar das duas últimas entrevistas terem apresentado quase o mesmo número de desenhos, os intervalos utilizados foram bem distintos. Na narrativa sobre o Projeto 2, os desenhos que variaram de 1/1.000 até 1/8, ou seja, foram até escalas bem grandes próximas do tamanho real dos objetos representados. Já o relato sobre o Projeto 3 iniciou-se com escalas extremamente pequenas, de modo que seus desenhos variaram entre 1/10.000 e 1/160.

Figura 93: Intervalo de escalas utilizado pelas narrativas

Fonte: O autor.

7.4.2 Os níveis de abstração

O mapeamento da participação dos níveis de abstração em cada entrevista (Figura 94) mostra que cada arquiteto utilizou esse recurso de uma maneira diferente para descrever seus edifícios. A comparação dos três projetos revela que a variedade de níveis de abstração de uma narrativa está mais relacionada à extensão dos intervalos de escalas gráficas do que à quantidade de desenhos utilizados.

Observa-se que as narrativas sobre o Projeto 1 e 3 apresentaram os menores intervalos de escala e variedades de níveis de abstração, apesar da primeira possuir quatro desenhos e a última vinte e cinco. Já a narrativa sobre o Projeto 2, que englobou todos os níveis de abstração, desde o entorno, nível N5, até detalhes construtivos, nível N1, também é a que possuiu o maior intervalo de escalas gráficas utilizadas.

Os quatro desenhos realizados durante a entrevista sobre o Projeto 1, edifício com hospedagem para pacientes em tratamento médico, apresentaram recortes apenas no âmbito da edificação, nível N4, e do entorno, nível N5. Essa narrativa foi a que apresentou a menor diversidade de níveis de abstração, assim como o menor intervalo de escalas gráficas.

A narrativa sobre o Projeto 2, bloco de salas de aula, contemplou todos os níveis de abstração, entretanto nota-se uma maior atenção ao edifício, nível N4, e aos seus elementos, nível N2. Já os desenhos do Projeto 3, edifício administrativo, foram desde questões relacionadas ao lote, nível N5, até as partes do edifício, nível N3, ficando de fora os níveis de abstração mais específicos. Nessa última narrativa nota-se uma predominância dos recortes voltados para o edifício como um todo, nível N4.

Figura 94: Quantidade e proporção dos níveis de abstração – comparação entre todos os projetos

Fonte: O autor.

A seguir é apresentada a comparação entre os níveis de abstração dos três projetos ordenados pela escala gráfica (Figura 95). Em todas as narrativas as mudanças de escala também foram utilizadas para alterar o enquadramento com que se representa o edifício.

Percebe-se que as escalas menores estão mais propícias à níveis de abstração maiores, que abordam questões mais gerais e de grandes dimensões. Já os níveis de abstração menores, presentes apenas na narrativa do Projeto 2, estão vinculados às escalas maiores.

Figura 95: Níveis de abstração dos desenhos ordenados pela escala gráfica – comparação entre todos os projetos

Fonte: O autor.

Essas correspondências, ainda que parciais, entre os níveis de abstrações e as escalas gráficas vão ao encontro das relações propostas por Quaroni (1987) para a observação das edificações, onde as escalas de percepção que proporcionam a visualização de elementos maiores e mais gerais do edifício podem ser representadas por escalas gráficas menores, e as questões mais especificas, detalhes com dimensões menores, que podem ser observadas a pequenas distancias, são representadas por escalas maiores.

Vale ressaltar que os desenhos aos quais não foram atribuídas escala gráfica, diagramas e perspectivas, apresentaram níveis de abstração maiores, ou seja, contemplaram questões mais integrais da edificação.

A delimitação dos intervalos de escala gráfica utilizados por cada nível de abstração nas três narrativas (Figura 96) confirma a vocação do nível N5, que trata do entorno e do lote, para as escalas menores, e dos níveis N1 e N2, que abordam detalhes e elementos específicos, para escalas maiores.

Entretanto, observa-se uma grande interseção entre os níveis de abstração N5, N4 e N3, o que indica que escalas semelhantes podem servir para apresentar diferentes enquadramentos do edifício. Essa flexibilidade delega ao projetista a capacidade de escolher a escala gráfica que é mais coerente para representar determinada situação de projeto.

A interseção de escalas é menor à medida que os níveis de abstração vão ficando mais específicos e destinam-se a enquadrar partes, elementos e detalhes do edifício. Ou seja, a vocação específica das escalas gráficas para apresentar determinado nível de abstração fica mais nítida nas escalas muito grandes e muito pequenas.

Figura 96: Intervalo de escalas compreendido por cada nível de abstração

Fonte: O autor.

7.4.3 Aspectos e tópicos de projeto

A análise da distribuição dos tópicos de projeto, vinculados aos aspectos de projeto, nos desenhos das três narrativas (Figura 97) demonstra que elas expressaram as informações sobre os edifícios de maneira bem distinta. O relato sobre o Projeto 1 apresentou poucos desenhos que, em sua maioria, possuem bastante conteúdo. A entrevista sobre o Projeto 2 foi a mais longa e também a que apresentou, no total, mais tópicos de projeto durante a execução dos seus desenhos. Já a narrativa sobre o Projeto 3 apresentou muitos desenhos com poucos tópicos agregados.

Observa-se que os diversos tipos de desenhos, bem como suas escalas gráficas, possuem vocações múltiplas e indefinidas, podendo ser utilizados para expressar diversos aspectos de projeto simultaneamente. Não existe uma correspondência exata entre escalas gráficas e determinados aspectos de projeto, o que exige do arquiteto a capacidade de escolher as informações a serem agregadas em cada

representação do projeto. Da mesma forma, desenhos em escalas e níveis de abstração semelhantes podem apresentar quantidades diferentes de informação.

Figura 97: Aspectos de projeto e quantidade de tópicos em cada desenho – comparação entre todos os projetos

Fonte: O autor.

Em geral, os desenhos que tiveram mais tópicos de projeto agregados estão entre as escalas 1/500 e 1/100 e dedicam-se aos níveis de abstração que tratam do edifício ou de parte dele. Essas escalas mostram-se versáteis em relação à variedade de aspectos que apresentam.

Já as escalas gráficas que estão nas extremidades da régua, menores que 1/500 e maiores que 1/100, tendem a apresentar desenhos mais concisos com poucos tópicos de projeto. As escalas muito pequenas, menores que 1/1.000, apresentam recortes muito amplos e distantes do objeto arquitetônico, o que faz com que elas se dediquem

às relações do edifício com o entorno, ou seja, ao aspecto de contexto territorial. Já as escalas maiores que 1/100, presentes apenas na narrativa do Projeto 2, apresentam recortes mais aproximados que, ao tratarem de elementos e detalhes do edifício, utilizam uma variedade considerável de aspectos de projeto.

8 CONCLUSÃO

O primeiro ciclo de entrevistas, onde se buscou o entendimento sobre o fluxo de trabalho e as ferramentas utilizadas no desenvolvimento dos projetos dos três escritórios estudados, mostrou a importância da representação gráfica como mediadora do processo de projeto. O uso do desenho, seja nas reflexões individuais ou em equipe, foi colocado como fundamental para auxiliar na proposição e verificação das soluções de projeto. Durante esse processo ficou evidente a necessidade de mudança de meios e tipos de representação, assim como a alteração entre diferentes níveis de detalhe do edifício, ou seja, a alteração da escala gráfica dos desenhos.

No segundo momento, o método de entrevista volta-se para as contribuições e implicações da escala gráfica na representação do projeto arquitetônico. A análise dos desenhos dessas narrativas ilustradas sobre projetos específicos confirma a escala gráfica como um recurso da representação que vai além da relação matemática entre o edifício e o seu modelo ilustrativo. Assim, torna-se fundamental a utilização desse recurso métrico em conjunto com enquadramentos e conteúdos adequados às dimensões do desenho e às situações de projeto que estão sendo analisadas.

Dessa maneira, foram identificados três parâmetros ligados à escala gráfica que são fundamentais para a representação da complexidade de questões que constituem um projeto arquitetônico (Figura 98). O primeiro é a possibilidade de alteração entre as diferentes escalas juntamente com a variação dos tipos de representação e dos meios utilizados para a execução dos desenhos. O outro parâmetro, que foi chamado de nível de abstração, diz respeito à adoção de um enquadramento, aproximação ao edifício, coerente com a situação de projeto que está sendo analisada. Ou seja, se é um recorte da realidade que representa o edifício por completo, um setor, ou apenas um elemento específico. Por último, aponta-se a variabilidade na incorporação do conteúdo gráfico aos desenhos, de maneira que dois desenhos com a mesma escala e o mesmo nível de abstração podem apresentar tipos e densidades de informação diferentes.

Figura 98: Parâmetros da representação vinculados à escala gráfica

Fonte: O autor.

Portanto, a mudança na escala gráfica deve sempre vir acompanhada da escolha de um nível de abstração e da adição de mais ou menos conteúdo ao desenho. Visto que esses três parâmetros se relacionam de maneira dinâmica, torna-se fundamental o domínio integrado dessas variáveis para uma representação mais elucidativa das diversas situações que são analisadas durante a resolução do problema arquitetônico, além de proporcionar mais nitidez e controle ao projetista sobre suas proposições durante o processo de projeto.

O método de entrevista mostrou-se bastante útil e flexível para a investigação do projeto arquitetônico. Através do relato dos projetistas foi possível tanto a obtenção de informações sobre questões gerais do processo de projeto dos escritórios como a investigação da representação gráfica, mais especificamente a escala gráfica, através dos desenhos realizados durante a narrativa sobre projetos específicos.

A sistematização da entrevista através dos procedimentos de coleta de dados adotados no método de análise de protocolo possibilita que outras edificações sejam investigadas utilizando o mesmo método. Assim, a narrativa ilustrada pode ser útil tanto para ampliar as discussões sobre a representação gráfica aqui apresentadas, como para investigar questões relacionadas à análise de projetos arquitetônicos através do depoimento oral e gráfico dos arquitetos.

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APÊNDICE A: ROTEIRO PARA AS ENTREVISTAS COM OS

ESCRITÓRIOS

Perguntas:

1. Fale sobre a dinâmica de funcionamento do escritório e práticas projetuais ao longo do desenvolvimento de um projeto.

2. Quais as ferramentas (meios de representação) utilizadas para a elaboração dos projetos?

3. Mesmo sabendo-se da ampla utilização do desenho auxiliado por computador nos processos de projeto contemporâneos, existem momentos onde a reflexão é feita através de desenhos impressos? Explique.

APÊNDICE B: ROTEIRO PARA AS ENTREVISTAS SOBRE OS

PROJETOS ESPECÍFICOS

É pedido que o arquiteto reconstrua através de desenhos e narre verbalmente o processo de projeto do _______________________________________________.