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Congestionamentos influenciam escolha da moradia, horários de trabalho, aulas e atividade física dos curitibanos. Objetivo é perder menos tempo na rua e ganhar em qualidade de vida.

Trabalho que começa ao meio-dia e termina no horário da novela das oito, ativida-des extraclasse no fim das aulas para esticar o tempo que o pai e a mãe têm para buscar os filhos e a transferência da atividade física para muito cedo ou tarde da noite. Essas são algumas das mudanças que os curitibanos estão implementando em sua rotina por um motivo em especial: o caos no trânsito. A dificuldade de chegar de um ponto a outro da cidade e o tempo perdido nesse trajeto virou preocupação frequente na cabeça dos moradores da cidade com a frota de veículos que mais cresce — são 1,2 milhão — e, ao menos, seis grandes obras previstas para começar só neste primeiro semestre, entre elas a construção de duas trincheiras, uma na Avenida Comendador Franco e outra na gustavo rattman.

O diretor do mestrado e doutorado em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do paraná (puCpr), Fábio Duarte, avalia o estabelecimento de horários alter-nativos como um dos pontos válidos, úteis para transformar o trânsito de uma cidade, mas lembra que tal mudança deveria começar nas universidades e órgãos públicos. É o princípio de dar o exemplo.

“As universidades são instituições que geram passivos no trânsito de maior impac-to do que os shopping centers. A concentração do fluxo em impac-torno delas é bem maior”, diz ele. “E os universitários têm autonomia de mobilidade — ao contrário dos estudan-tes mais novos — para mudar sua rotina dessa maneira, além de serem formadores de opinião. Da mesma maneira os órgãos públicos, como Urbs e Ippuc, deveriam ser os primeiros a adotar medidas como essas para sanar o trânsito.”

nessa linha, o Centro univer si tário Fae implementou, há algum tempo, horários descasados de aula. Alguns cursos começam às 19 horas, outros às 19h10 ou 19h20, como uma forma de ao menos aliviar a concentração de carros no entorno da faculdade.

escolas

Algumas instituições particulares de Ensino Fundamental e Médio, como os colé-gios Positivo e Me dianeira, têm oferecido atividades complementares antes do início das aulas e logo após o término, possibilitando que alguns alunos cheguem mais cedo e saiam mais tarde da escola. Isso facilita o dia a dia dos pais. Que o diga a vendedora

Greice Frota de Oliveira, de 35 anos. Neste ano, ela matriculou a filha Manuela, que fará 7 anos nesta semana, no Colégio positivo e a inscreveu em duas atividades complementares diferentes, artes e natação, que preenchem os horários de quatro dias da semana logo após o término das aulas. “Com ex ceção de quarta-feira, ela sai 18h20 da aula e segue para uma das atividades e fica lá até 19h15, quando passo para pegá-la. Com isso tenho tranquilidade para sair do trabalho e sei que ela está segura, dentro da escola, fazendo uma coisa que gosta enquanto me espera.”

[...]

(MENEZES, Fabiane Ziolla. Gazeta do Povo. 21 jun. 2010. adaptado.)

agora destaque: 5. título da reportagem: a) autor: b)

Veículo que publicou a reportagem: c)

assunto principal da reportagem: d)

A

6. gora você vai ler outra reportagem. Sua tarefa é elaborar um pequeno resumo das infor-mações mais relevantes dessa matéria.

Geração “Y”

Pesquisa traça perfil dos filhos da revolução digital

São Paulo — Os jovens nascidos nos anos 80 e 90, contemporâneos da revolu-ção digital e conhecidos como “gerarevolu-ção Y”, são inquietos e querem crescer rápido na carreira. São especialistas em lidar com tecnologia, usam mídias sociais com facili-dade, sabem trabalhar em rede e estão sempre conectados. Mas se preocupam com o mercado de trabalho altamente competitivo e buscam cada vez mais a formação superior e o ingresso na carreira pública como passaporte para a estabilidade

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de Capitais (Ibmec), iniciada em 2007 e que mapeou um grupo de estudantes de admi-nistração de várias instituições de Ensino Superior e mostrou que, apesar das semelhan-ças, esses jovens não têm um perfil homogêneo. As informações são da Agência Brasil. A “geração Y” sucede a chamada “geração X”, das pessoas que hoje estão na casa dos 40 anos e que sucederam a geração dos baby boomers — os nascidos de 1946 a 1964, depois da 2.ª Guerra Mundial, hoje com 60 anos ou mais. “Esses jovens, por se-rem altamente tecnológicos, têm uma relação com a comunicação diferente da geração anterior. Um jovem hoje consegue ver televisão, trabalhar no computador, conversar no MSN e ainda ouvir uma musiquinha. Essa característica as gerações anteriores não têm”, comparou a economista Lúcia Oliveira, professora da graduação em Administração do Ibmec.

A pesquisa coordenada por ela constatou que os jovens da “geração Y” podem ser divididos em quatro perfis distintos, conforme a visão sobre a vida e o trabalho: engajados, preocupados, céticos e desapegados. “todos esses jovens veem o mercado de trabalho brasileiro como altamente competitivo. Para eles, encontrar emprego não é fácil, nem simples”, ressaltou a economista, que ouviu 31 estudantes em pesquisa qualitativa, com entrevistas individuais de até uma hora e meia.

Os “engajados” aceitam as condições do mercado de trabalho sem questiona-mentos e centralizam a vida na carreira profissional. Os “preocupados” também dão excessiva importância à carreira, mas têm ambições mais modestas. Os “céticos” são críticos do mercado privado, por considerarem que há uma competição exagerada e nociva, e preferem as carreiras públicas ou acadêmicas. Os “desapegados” dão menos importância ao trabalho do que às atividades ligadas à família e ao lazer, e visam às empresas públicas.

O contato com o grupo também levou a professora a constatar outras caracterís-ticas típicas dos jovens nascidos nos anos 80 e 90, como a informalidade nas relações pessoais — menos hierarquizadas — e a facilidade de trabalhar em grupo, formando redes, em tarefas colaborativas que não precisam nem ser feitas no mesmo espaço, mas pela internet. “Eles estão acostumados a trabalhar em conjunto. Quando se tornarem líderes, vão priorizar a flexibilidade de horários e as novas formas de trabalhar. Um exemplo de empresa jovem é a Google, onde as pessoas não têm de bater ponto e está sendo muito bem-sucedida, com um modelo de gestão diferente”, diz.

resumo:

as reportagens podem nascer de notícias que circulam em jornais e revistas. para

trans-7.

formar uma notícia em reportagem, é necessário realizar uma pesquisa, selecionar os dados encontrados e fazer uma interpretação deles. Aí já é possível começar a redigir a reportagem. Nessa tarefa, não se deve esquecer do público para o qual o texto será escri-to. agora é sua vez: a partir da notícia a seguir, elabore uma reportagem.

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