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Análise das respostas dadas ao questionário de perfil

CAPÍTULO 5: ANÁLISE DE DADOS

5.1 Análise das respostas dadas ao questionário de perfil

Questão 1. Qual a sua faixa etária?

Faixa etária Número de sujeitos

18 a 24 anos 8

25 a 30 anos 7

31 a 36 anos 6

acima de 37 anos 11

Total 32

Quadro 2: Faixa etária

Em relação à faixa etária (Quadro 2), observamos que a maioria dos sujeitos apresenta idade acima de 30 anos.

Quadro 3: Formação escolar

Quadro 4: Ano de conclusão do Ensino Médio

Todos ingressaram no Curso de Pedagogia em 2010. Destes, 25 sujeitos terminaram o Ensino Médio entre 1976 e 2007. Como alguns demoraram mais de 10 anos para ingressar num Curso Superior e não colocamos uma pergunta sobre as razões disso, achamos importante perguntar, via redes sociais e e-mail, “Por que não cursaram o Ensino Superior assim que finalizaram o Ensino Médio?”. Os 9 sujeitos 1N, 5N, 9N, 12N, 14N, 18N, 20N, 25N e 29N, que têm idade acima de 31

Formação Escolar Número de sujeitos

Ensino Médio Regular 22

Ensino Médio EJA 05

Ensino Técnico 02 Outros 03 Total 32 Ano de conclusão Número de sujeitos 1976 01 1978 01 1981 01 1989 01 1990 01 1992 01 1993 01 1999 01 2000 3 Ano de conclusão Número de sujeitos 2001 1 2003 3 2004 3 2005 3 2006 2 2007 6 2009 2 Não lembrava 01

anos, relataram que tiveram de cuidar dos filhos e que não tinham condições financeiras para pagar um curso, no Ensino Superior.

Outros 11 sujeitos, 2N, 3N, 8N, 10N 13N, 15N, 16N, 17N, 19N, 30N e 32N, contaram que a parte financeira foi a que impediu o ingresso no Ensino Superior, logo após a conclusão do Ensino Médio. Entre estes, o 16N, que terminou em 2003 o Ensino Médio regular na Bahia, onde cursava um ano sim, outro não. Quando veio morar em São Paulo, fez o curso de técnico em Homoterapia, entre 2004 e 2009 e, após este período, começou a trabalhar na área de Enfermagem e só assim, teve condições financeiras de pagar um Curso Superior.

O sujeito 21N tem idade acima de 37 anos, terminou em 1976 o Magistério, leciona para o 5º ano as disciplinas Geografia e História, e não entrou antes no Curso Superior porque na época, não era uma exigência para lecionar. Só voltou a estudar porque foi obrigado a ter o Curso de Pedagogia. Relata que fez cursos de formação de professores antes de entrar no Ensino Superior.

O sujeito 23N tem idade entre 25 e 30 anos, terminou em 1998 o Ensino Médio regular, iniciou em 2000 o Curso de Recursos Humanos, mas desistiu no final do 1º semestre, por não se identificar com ele. Logo após, concluiu o Curso de Informática e o de Auxiliar Administrativo e só em 2010, teve condições financeiras para ingressar no Curso de Pedagogia.

Os três sujeitos, 7N, 11N e 31N, que terminaram o Ensino Médio em 2007 e têm idade entre 18 e 24 anos, aguardaram para ingressar no Ensino Superior porque estavam indecisos sobre qual curso realizar.

Apenas dois sujeitos, 24N e 27N, com idade entre 18 e 24 anos, terminaram o Ensino Médio regular em 2009, e ingressaram em 2010 no Ensino Superior.

Não conseguimos obter resposta referente à pergunta “Por que não cursaram o Ensino Superior assim que finalizaram o Ensino Médio?” dos sujeitos 4N, 6N, 22N, 26N e 28N, mas pudemos perceber que 20 sujeitos não puderam continuar os estudos por razões financeiras e, dentre estes, nove também, por causa de responsabilidades para com os filhos.

Questão 3. Quando estudou no Ensino Fundamental I, você aprendeu a resolver expressões aritméticas? Lembra - se de quais são as regras de resolução? Em caso positivo, mencione – as.

Expressões aritméticas, e suas regras de resolução.

Número de sujeitos

Aprenderam expressões e não se lembram das regras

28

Aprenderam expressões e se lembram das regras 02

Não lembram 02

Total 32

Quadro 5: Expressões aritméticas e suas regras

Para a questão 4 (Quadro 5), 28 sujeitos responderam que aprenderam as expressões aritméticas; entretanto, não se lembram das regras para a resolução, conforme mencionou o sujeito 7N: “Sim, aprendi, porém não me recordo de nenhuma regra”. Acreditamos que o sujeito tenha aprendido conforme relata ou não compreende o motivo da regra, mas não se lembra por talvez, não fazerem conexões sobre como utilizar essas regras em uma resolução de problemas.

Deste grupo de 32 sujeitos, apenas dois:, 22N e 16N, afirmam lembrar-se das expressões e das regras de resolução, como relata o 22N: “Sim, mas não me lembro de todas elas, só que quando tem ( ) , [ ] e { }. Começamos a resolver os parênteses para ir eliminando de dentro para fora, até chegar na { } e tinha alguma coisa como resolver primeiro as multiplicações, depois as divisões, adições e subtrações.” E o 16N: “Sim, as regras de resolução são: primeiro resolver os colchetes, parênteses e chaves, depois multiplicação e divisão e por último, a adição e subtração.”

Como pudemos observar, 30 dos 32 sujeitos lembram-se de ter aprendido as expressões, mas não lembram as regras. Será que é por que não fizeram conexão

com a passagem de textos em língua materna (como os problemas aritméticos) para as respectivas expressões aritméticas (resolução)?

Questão 4. Você considera importante ensinar expressões aritméticas? Por quê? Importante de ensinar expressões aritméticas Número de sujeitos Sim 30 Não 01 Mais ou Menos 01 Total 32

Quadro 6: Importância de ensinar expressões aritméticas

Quanto à importância de ensinar expressões (Quadro 6), 30 sujeitos consideraram importante ensiná-las, conforme relata o sujeito 18N: “Sim, porque acredito que ao ensinar as expressões aritméticas, estamos auxiliando no desenvolvimento do raciocínio lógico e também, nas técnicas de resolução de problemas”. O sujeito vê as expressões aritméticas como auxiliares do raciocínio lógico e da resolução de problemas, mas não expressa como faz esta conexão.

Temos oito sujeitos com idade entre 18 e 24 anos, que terminaram o Ensino Médio Regular e estão na idade esperada para o término do Ensino Superior.

Apresentamos estes relatos por serem os mais jovens do grupo.

Sujeito 7N: “Sim e não, durante meu período escolar todo, acho que se deu muita atenção às expressões aritméticas, mas nunca me explicaram como eu usaria no dia-a-dia”. Na sua formação anterior, 7N não fez a conexão entre as expressões aritméticas e o texto em língua materna, o que seria uma forma de ver uma aplicação importante.

Sujeito 10N: “Sim, pois mexe mais com o raciocínio lógico do individuo, e sem a Matemática, não chegaremos onde queremos, pois tudo é gerado também, pela Matemática”. Observarmos que se trata de um aluno de Pedagogia que demonstra

em sua fala, que acha importante trabalhar com a Matemática e com o raciocínio lógico, por isso, podemos acreditar que esses alunos podem fazer a diferença em ensinar utilizando de novas estratégias e com uso de novas tecnologias.

Sujeito 11N: “Acho que sim, porém acho importante explicar o porquê ele está aprendendo e quando ele vai utilizar essas expressões”. Como comenta “acho que sim”, de alguma forma ele acha importante, mas em sua resposta não deixa claro como seria essa utilização.

Sujeito 24N: “sim, porque é útil na vida adulta para a resolução de problemas, caso eles surjam”. O sujeito considera importante porque tem utilidade na resolução de problemas, mas não deixa clara a ligação que faz entre os problemas e as expressões. Poderia ser só aritmética, sem conexão com problemas verbais ou com as regras de resolução.

Sujeito 27N: “Sim, pois a Matemática é essencial no nosso cotidiano”. O sujeito não deixa claro o porquê é importante ensinar as expressões, o que é essencial no cotidiano em relação à conexão das expressões aritméticas, com a passagem do texto em língua materna.

Sujeito 28N: “Com toda a certeza, é importante, pois elas são usadas em todos os momentos de nossa vida”.

Sujeito 30N: “Sim, é a base para aprender grandes cálculos”. Nos sujeitos 28N e 30N,acreditam que é importante ensinar, mas não deixam claro em que situações deveriam utilizar essas expressões. Acreditam que sejam para grandes cálculos e que são usadas em todos os momentos, mas não mencionam em quais deles, precisaram utilizá-las.

Sujeito 31N: “Não, pois em toda a minha vida, nunca fiz uso dessas expressões. Existem coisas mais úteis na Matemática para se ensinar, atualmente.” Não acredita que tenha importância, talvez, porque não aprendeu a fazer a conexão com a interpretação de um problema. Vale a pena deixar uma pergunta para futuras pesquisas: Quais são os assuntos de Matemática que o professor da Educação Fundamental I considera mais importante ensinar, atualmente?

Entre os oito sujeitos citados acima, as respostas não deixaram evidências sobre o porquê da importância de ensinar expressões, embora deixem transparecer que acham importante ensiná-las. Nenhum deles explicita a conexão com a conversão de textos em língua materna. Será que após a nossa intervenção, eles mudaram de ideia?

Questão 5. Você considera importante ensinar as regras de resolução das expressões aritméticas? Por quê?

Todos os sujeitos as consideram importantes, conforme o relato do sujeito 1N “Sim, porque não adianta ensinar as expressões aritméticas sem as regras, pois a compreensão ficará difícil.” E também, o relato do sujeito 20N “Sim, pois é através das regras que aprendemos as expressões aritméticas”.

Com esta questão, queríamos verificar se os nossos sujeitos pensam em ensiná-las apenas, para cumprir o cronograma ou livro didático, ou se conhecem as implicações desse uso na resolução de problemas propostos em língua materna. Também, se alunos de Pedagogia sabem a importância de ensinar as regras ou se simplesmente, as resolvem na ordem em que aparecem as operações. Todos os relatos consideram a importância do ensino, mas nenhum coloca como importante o conhecimento das regras de prevalência operatória nem a conexão com a resolução de problemas.

Questão 6. Quando você estudou, lembra-se de utilizar a calculadora nas aulas? Em caso positivo, como?

Utilizou a calculadora Números de sujeitos

Não 28

Sim 04

Total 32

Os quatro sujeitos que responderam usar a calculadora em sala de aula, foram o 9N, 23N, 24N e 27N, cujos textos transcrevemos no que segue.

O sujeito 9N utilizou, mas relata que foi no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio, como podemos observar: “Utilizei um pouco na 8ª série e depois, no Ensino Médio. A utilização era mais para agilizar os cálculos”. Esse sujeito não deixa claro em sua fala como era esse “agilizar”, mas aparentemente, era para tornar as contas mais rápidas. Será que era esta a impressão que o professor colocava para a sala de aula?

Sujeito 23N: “Sim, a professora de Matemática deixava utilizar nas contas, porque dizia ser necessário nós aprendermos o manuseio da mesma e a facilidade nos resultados”. Esse sujeito terminou o Ensino Médio regular em 1998, o que reforça que já naquela época, as calculadoras podiam ser consideradas importantes para utilizar em sala de aula, e também, que os professores mantivessem o uso, como uma autoavaliação.

Os dois sujeitos que terminaram o Ensino Médio regular em 2009 relatam o uso da calculadora em sala de aula, como o sujeito 24N: “Sim, usava pouco, pois me perco muito em seu uso, apesar de alguns casos serem de extrema importância”. E o sujeito 27N: “sim, pois só quando a professora deixava”. Os dois sujeitos colocaram em seus depoimentos, que podiam usá-la quando os professores deixavam, mas não ficou claro como era o uso com o instrumento em aula.

Questão 7. Hoje em dia, você utiliza a calculadora em seu cotidiano? Como? Uso da calculadora no cotidiano Números de sujeitos Sim 24 Não 05 Às vezes 03 Total 32

Quanto ao uso da calculadora no cotidiano (Quadro 8), 24 sujeitos responderam que a utilizam no supermercado, nas contas pessoais do mês ou em outros gastos. Como exemplo, utilizaremos o depoimento do sujeito 3N: “Sim, quando necessário, como por exemplo, no supermercado, nos cálculos das contas do dia-a-dia, etc.” e do 32N: “Sim, nas compras do supermercado e para somar as despesas mensais”. Outros dois sujeitos responderam que a utilizavam às vezes, e em contas específicas, conforme o sujeito 18N: “Raramente, ou seja, algumas vezes que encontro dificuldade ou tenho pressa em obter o resultado de alguma conta” e 30N: “Ás vezes, quando preciso fazer contas de porcentagem”.

Verificamos que os sujeitos que relatam usar a calculadora, o fazem para realizar uma operação com facilidade, rapidez e não como instrumento de trabalho ou de ensino.

Questão 8. Você leciona? Em caso positivo, em qual ano? Em caso negativo, tem qual sua atividade profissional?

Você leciona? Números de sujeitos

Sim 07

Não 25

Total 32

Quadro 9: Leciona

Podemos verificar que entre os sujeitos da pesquisa, apenas sete lecionam: três deles: 8N, 20N e 28N, na área de Educação Infantil; o sujeito 27N, num berçário; o sujeito 22N no 2º ano; o sujeito 21N, com alunos de 5º ano, as disciplinas Geografia e História; e o sujeito 25N, com crianças de inclusão, e, nenhum deles, no ano específico em que se ensinam expressões aritméticas. Os outros 25 sujeitos ainda não estão em sala de aula.

Questão 9. Se você leciona, utiliza a calculadora em suas aulas?

Dos sete sujeitos que lecionam, conforme relatado na questão 8, todos responderam que não utilizavam a calculadora em suas aulas.

O sujeito 25N colocou uma resposta interessante: “Não sei como utilizar e de que forma ensinar, porque não me informaram como se dá aula utilizando-a”. Este sujeito leciona para crianças de inclusão do 1º, 2º, 3º e 7º anos e com esse relato, consideramos importante que alunos de Pedagogia precisam de orientação para o trabalho, em sala de aula, com o uso de uma calculadora, com informações e formações que devem ir além da utilização do instrumento “para facilitar as contas” ou só “para conferir resultados delas”.

Dos oito sujeitos mais jovens da pesquisa, o sujeito 28N respondeu que a utilizava para “calcular o número de xerox para a semana”, mas não deixou claro como era esse cálculo. Acreditamos que o sujeito usa a calculadora, em seu cotidiano, como instrumento de trabalho e não de ensino, apenas, para realizar contas mais simples como somar e multiplicar.

Questão 10. Se você não leciona, utiliza a calculadora em sua atividade profissional? Em caso positivo, em quais as situações?

Para facilitar a leitura dos dados, resolvemos colocar, em um quadro, as repostas dos 10 sujeitos que utilizam uma calculadora.

Sujeito Profissão Resposta da questão 10 Observações

1N

Auxiliar

administrativo Compras de jogos, livros e DVDs.

Aparentemente, usa a calculadora do computador ou do celular para realizar suas compras, via internet.

2N Vendedora

No meu trabalho, para obter noção de espaço (medidas) fazendo contas de dividir ou multiplicar, de acordo com minha necessidade em obter o valor exato.

A calculadora não pode ser utilizada para noção de medidas, acreditamos que seja para realizar as operações básicas, de acordo com a necessidade. 4N Recursos Humanos Somar boletos, pagamento, fazer cálculos rescisórios, férias, décimo terceiro e

calcular imposto

referente à nota fiscal.

Deve utilizar a calculadora do computador ou a de mesa para realizar as operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão) como também, para uma porcentagem.

6N _________ Em meu trabalho, todos os dias.

Não temos como colocar nenhuma observação, pois o sujeito não deixa claro como utiliza a calculadora em seu cotidiano.

7N

Instrutora de treinamento

(RH)

Uso para calcular

benefícios de

funcionários novos (bilhete VT, vale-alimentação, salário x dias trabalhados).

Deve utilizar a calculadora do computador ou a de mesa para realizar as operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão).

11N

Faturista

Trabalho com

faturamento, então, quando fecho uma nota fiscal, o caixa e para realizar pagamentos, também.

Deve utilizar a calculadora do computador ou a de mesa para realizar as operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão).

12N

Assistente financeira

No meu trabalho, utilizo a calculadora 100%, pois trabalho nas contas a pagar e receber cálculos juros, somatória de boletos, etc.

Deve utilizar a calculadora do computador ou a de mesa para realizar as operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão) e também para calcular as porcentagens.

19N

Promotora de vendas

Quando vou fazer contagem de produtos com os quais trabalho (cosméticos).

Deve utilizar a calculadora do celular ou uma simples, para realização das operações adição e subtração.

26N

Organizador escolar

Contagem em pontos (referentes a nota dos alunos).

Deve utilizar a calculadora do celular ou uma simples, para realizar a operação de adição.

29N Vendedora

Trabalho com vendas e preciso no cálculo dos valores para os clientes, principalmente, de porcentagens.

Deve utilizar a calculadora do celular ou uma simples, para realização das operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão) e como relata, para realização da porcentagem.

Analisando estas respostas, com a teoria de Rabardel (1995), observamos que estes sujeitos utilizam a calculadora como instrumento de trabalho. Nossa preocupação é como tornar a calculadora um instrumento de ensino, com atividades que a transformem de artefato para instrumento, entre os alunos.

Questão 11. Você acha que a calculadora contribui ou não para a aprendizagem do aluno? Comente.

O uso da calculadora

contribui ou não? Números de sujeitos

Sim 23

Não 07

Mais ou Menos 02

Total 32

Quadro 11: Contribuição do uso da calculadora

Os sujeitos responderam às questões de forma aberta, discutindo as preocupações com o uso de uma calculadora (ou desinteresse nele), em sala de aula. Tentamos relacionar as respostas com a distinção entre artefato e instrumento, de acordo com a teoria de Rabardel (1995), segundo o qual um artefato nem sempre é um objeto material e é utilizado como meio de ação, por um sujeito, em suas atividades; mas é preciso que ele aprenda a utilizá-lo e amplie o seu uso, evoluindo o artefato para a condição de instrumento de ensino.

Partindo dos relatos, elaboramos uma tabela com as respostas dos sujeitos, colocando observações sobre se consideramos que os sujeitos veem o uso da calculadora como artefato ou como instrumento (RABARDEL, 1995).

Sujeito Resposta da questão 11 Observações 1N Sim, pois a criança precisa ou faz um raciocínio

diferente do que está acostumada. Instrumento 2N Sim, porque ela ajuda a criança chegar ao resultado,

interesse em aprender a lidar com os números de forma prazerosa e rápida.

3N

Sim ou não. Em parte é interessante a ajuda da calculadora, por outro lado não, porque torna o cálculo fácil, e deixa o indivíduo preguiçoso para resolver certas contas.

Instrumento

4N

Em minha opinião, não. É muito fácil, não exige raciocínio por parte do aluno. Ele deve entender como chegou àquele resultado. Deve pensar.

Artefato

5N Sim, pois o ajuda no momento de fazer cálculos para a

resolução de problemas. Instrumento 6N Sim, facilita aprendizagem do aluno. Instrumento

7N

Sim. Contribui e muito. A calculadora ajuda, e não a considero "cola", como no meu próprio exemplo, posso dizer que sofri muito por não ter um auxílio, ficando para recuperação em todos os bimestres do Ensino Fundamental II.

Instrumento

8N

Sim, porque é um meio que facilita a aprendizagem, ajuda a obter resultados rápidos, despertar a curiosidade em conhecer as regras.

Artefato e Instrumento

9N

Num primeiro momento, acho que não é bom utilizar a calculadora para a aprendizagem, após a criança desenvolver bem o raciocínio lógico, pode ser bom utilizá-la.

Artefato

10N

Acho que o uso não é bom, pois fica mais fácil para a criança se interessar pelo cálculo. Mas dependendo da maneira da aplicação, fica interessante. Como não utilizei durante meu aprendizado, não vejo que contribui muito, mas a partir de agora, mudou um pouco meu conceito.

Artefato

11N

Sinceramente, tenho dúvida. Ao mesmo tempo em que acho necessário para contribuir para o raciocínio, acho que o acomoda.

Artefato

12N Contribui, acredito que a tecnologia veio para facilitar

saber realizar uma operação aritmética, etc.

13N Acredito que sim, só que o aluno fica preguiçoso e não

quer ter trabalho para fazer qualquer conta. Artefato 14N Sim, acho que contribui, porque o aluno aprende a

calcular de uma forma mais prática. Artefato

15N

De verdade, acho que não contribui em nada, porque o aluno fica com preguiça de pensar e corre direto para a calculadora. Essa é minha opinião, porque tenho preguiça de pensar, também.

Artefato

16N Sim, quando a utilização é moderada e não interfere no

desenvolvimento cognitivo da criança. Artefato

17N

Acredito que sim, pois quando estamos resolvendo uma conta e não conseguimos um resultado, dá vontade de desistir, e com a calculadora, os alunos irão se interessar pela atividade.

Artefato

18N

Não, acredito que o uso da calculadora não permite o aluno usar seu raciocínio lógico, ou seja, ao resolver questões com a calculadora, ele deixa de pensar, encontra soluções prontas.

Artefato

19N Sim, é mais fácil para seu desenvolvimento, aprende a

somar, subtrair, dividir e conhece os números. Artefato

20N

Não, pois a calculadora não faz com que as pessoas usem a cabeça para responder e sim, por comodidade ou até mesmo, porque não sabem responder mentalmente a conta.

Artefato

21N

Sim, porque os cálculos são mais rápidos. É uma estratégia de rapidez, só tenho dúvida se a aprendizagem é real para o aluno com esse uso.

Artefato

22N

Acredito que sim, mas somente a partir do momento em que o aluno tenha domínio e autonomia nas quatro operações.

Artefato

23N

Acredito que sim, pois o aluno poderá reconhecer os números, saber utilizar fórmulas, mesmo que simples no início, mas na sua vida adulta, será bem útil.

Artefato

24N Acredito que a calculadora é de grande valia na vida do