• Nenhum resultado encontrado

5 GRÁFICOS, RESULTADOS E ANÁLISE DOS DADOS.

5.2 ANÁLISE E COMPLEMENTO

Esta seção tem como finalidade analisar as respostas dadas pelos alunos ao questionário realizado pelos mesmos, no pré-teste e pós-teste. Nossa intenção é subsidiar o professor que resolver aplicar este produto em sala de aula, com relação a nossa aplicação nessa turma de alunos, sobre o ensino de gravitação universal para o ensino médio.

Vamos fazer um resumo das respostas dos alunos, no pré-teste e pós-teste, e fazer uma análise.

Questão 1: Subjetiva Pré-teste:

Conseguimos obter através da maioria das respostas dos alunos, que o corpo cai pra Terra devido a gravidade. No entanto, na justificativa usaram expressões como força, gravidade, peso, aceleração, atmosfera e força da gravidade como sendo a mesma coisa.

Pós-teste:

Quase todos os alunos responderam corretamente, com uma evolução nos termos utilizados para justificar a queda do corpo para a Terra, usando da expressão campo gravitacional da Terra gerando uma força.

Análise:

Embora a maioria tenha acertado a questão, inclusive no pré-teste, observamos queos alunos não distinguiam muito bem os conceitos de gravidade, aceleração, força-peso, atmosfera, campo gravitacional e força gravitacional. Entendemos então que o professor terá que trabalhar dando ênfase nesses conceitos no decorrer da aplicação da sequência didática. Fazendo desta maneira com que o conhecimento prévio dos alunos, detectado nesta primeira questão, evolua com a aplicação dessa sequência. Só assim, os alunos aprenderão a diferenciá- los, reformulando os seus subsunçores.

Questão 2: Subjetiva Pré-teste:

Conseguimos obter através das respostas erradas dos alunos, a maioria deles, que o corpo na Lua flutuará e não cairá. Observamos que nas justificativas utilizaram-se de expressões como falta de gravidade, sem força gravitacional, falta de atmosfera, sem um entendimento das mesmas ou as vezes como sinônimos.

Pós-teste:

A maioria dos alunos mudou a resposta e desta vez acertaram, com uma evolução nos termos utilizados para justificar a queda do corpo na Lua, como o uso da expressão campo gravitacional.

Análise:

A maioria errou a questão no pré-teste, e evoluímos muito na reaplicação. Observamos que no pré-teste que os alunos não distinguiam muito bem os conceitos de gravidade, aceleração, força-peso, campo gravitacional, atmosfera e força gravitacional. Entendemos, como na primeira questão, que o professor terá que trabalhar com ênfase nesses conceitos no decorrer da aplicação da sequência didática. Fazendo com que esse conhecimento prévio dos alunos evolua e assim os alunos aprenderão a diferenciá-los, reformulando seus subsunçores.

Questão 3: Objetiva Pré-teste:

Esta questão refere-se ao modelo do geocentrismo, a questão cita Aristóteles e Ptolomeu, colocando a Terra no centro do universo, tendo como resposta certa a letra A, o geocentrismo. Como vimos no gráfico, maioria errou, marcaram a letra C (43,75%), o Big- Bang, seguida da letra B (31,25%), o heliocentrismo.

Pós-teste:

O pós-teste mostra que a sequência didática utilizada foi bem eficaz, apesar da pouca dificuldade da questão, já que na reaplicação do questionário a maioria dos estudantes acertou, chegando aos 81,25% de acerto.

Análise:

Observamos que a maioria marcou a opção do modelo big-bang como resposta correta a pergunta, estranhamos essa associação de uma opção tão moderna, big-bang, com uma pergunta que citava os filósofos gregos da antiguidade, como Aristóteles e Ptolomeu e a Terra no centro do Universo. Começamos a perceber que acertamos ao colocar esse tema na sequência didática, com os textos de livros paradidáticos com o tema Universo e também no conteúdo sugerido para a primeira aula expositiva desta sequência de ensino. Acreditamos que estes dispositivos muito contribuíram na forma de passar esse conteúdo para os alunos, motivando-os ao querer aprender.

Questão 4: Objetiva Pré-teste:

Esta questão refere-se ao modelo do heliocentrismo, as opções de respostas facilitaram a questão e a maioria dos estudantes acertou.

Pós-teste:

A quantidade de acertos manteve-se no pós-teste, esperávamos mudar um pouco mais a quantidade de acertos, mas salientamos que dos 16 alunos, 11 acertaram, o que nos deixou com poucos alunos para mudanças.

Análise:

Uma questão não muito difícil, pois o próprio enunciado e as alternativas de respostas muito contribuíram para o aluno ao realizar este questionário. Essa igualdade de porcentagem de acertos no pré-teste e pós-teste, torna-se menos preocupante, a medida em que você verifica que quase todos os alunos que acertaram no pré-teste, fixaram seu conhecimento.

Questão 5: Objetiva Pré-teste:

Uma questão bem contextualizada, revisando os modelos do universo até Kepler. Tem com opção correta a letra A, com apenas 18,75% de acertos.

Pós-teste:

A quantidade de acertos mudou consideravelmente no pós-teste, subindo para 56,25%. Uma outra opção errada, que foi bem marcada, ficou om 37,25%, isso se deve ao fato desta opção constar de duas afirmativas verdadeiras. Mas a questão mostra que existem três afirmativas verdadeiras e não apenas duas.

Análise:

A opção de respostas traz como correta a letra A, onde consta que três das afirmações citadas no corpo da questão são verdadeiras. Entendo que devemos alertar aos alunos, na solução final do questionário, sobre uma outra alternativa, a letra D, que foi bem marcada por eles no pré-teste e pós-teste. Nesta letra D, aparece como verdadeiras apenas duas afirmações, acredito que o aluno ficou em dúvida se eram três alternativas verdadeiras, letra A, ou apenas duas verdadeiras, letra D. O fato da dúvida da questão se fortalece, no meu entender, devido ao corpo da questão usar em uma das afirmações verdadeiras, o modelo de Ptolomeu um modelo menos vivenciado pelos docentes. Sugiro aqui um reforço nas aulas expositivas da sequência didática sobre o modelo de Ptolomeu.

Questão 6: Objetiva Pré-teste:

Esta questão refere-se ao pensador Galileu Galilei e exige dos alunos uma reflexão sobre as observações realizadas por Galileu com o uso do telescópio, a maioria dos estudantes errou a questão, mas tivemos uma boa percentagem de marcação na opção correta (31,25%).

Pós-teste:

Aumentamos o número de acertos no pós-teste, a quantidade de acertos passou de 31,25% de acertos, para 43,75% acertos.

Uma questão que necessita de uma boa interpretação de texto, somado a uma exigência de uma boa percepção e um bom entendimento da observação feita do evento, mencionado na questão. A marcação correta exigia do estudante um bom alicerce do tema, já a segunda alternativa mais marcada pelos estudantes, embora temporalmente descontextualizada, acreditamos que se deu pela confusão feita do fenômeno exposto na questão com a comprovação do heliocentrismo por Galileu na alternativa. Sugiro que na correção final pelo professor, no último encontro da sequência didática, esse aspecto seja levantado.

Questão 7: Objetiva Pré-teste:

A maioria dos alunos acertou a questão, no nosso entendimento o enunciado muito contribuiu para esse acerto. A porcentagem de acerto foi de 50%, todas as outras opções também foram marcadas.

Pós-teste:

O número de acertos aumentou, chegou aos 62,5% no pós-teste. A outra alternativa mais marcada pelos alunos, deve ter sido em função da presença do nome do planeta Marte, pois esse estava no enunciado da questão.

Análise:

O número de acertos aumentou, passou de 50% do pré-teste para 62,5% no pós-teste. Acreditamos que a sequência contribuiu com o desenvolvimento intelectual do aluno, alicerçando o conhecimento das leis cientificas, através das aulas expositivas, da encenação teatral, da sala invertida e da leitura dos textos.

Questão 8: Objetiva Pré-teste:

A maioria doa alunos errou, marcou como opção a gravidade nula, letra B, a porcentagem atingiu 58,75%. Essa opção, de gravidade nula, é muito comum no pensamento dos alunos.

Pós-teste:

Conservaram a alternativa B, gravidade nula, mas a porcentagem caiu para 37,5%. A opção correta ficou em terceiro lugar com 25%.

Análise:

A UEPS com sua S.D utilizada, não foi capaz de modificar os subsunçores dos alunos, por isso sugerimos ao professor a resolução do questionário ao final do último encontro da S.D,

como fase complementar, para tentar desta forma solidificar o novo conhecimento, já que entendemos que uma avaliação não pose ser encarada como um processo final.

Embora saibamos que a questão em si é de um alto grau de dificuldade, e que o subsunçor do aluno, neste tema explorado na questão, está erroneamente muito bem ancorado na sua mente, já que o mesmo possui a ideia de que no espaço tudo flutua, e isso se deve à falta da força da gravidade, faz-se necessário então uma resolução do questionário.

Questão 9: Objetiva Pré-teste:

Esta questão refere-se ao modelo do heliocentrismo com a trajetória elíptica, como consta no gráfico. A maioria dos alunos errou, marcaram a letra B (58,75%), o geocentrismo, seguida da letra A (18,75%), que corresponde a alternativa correta.

Pós-teste:

O pós-teste mostra que a sequência didática utilizada reformulou os subsunçores dos alunos, apesar da questão pouca dificuldade da questão, já que na reaplicação do questionário a maioria dos discentes acertou, chegando aos 56,25% de acerto.

Análise:

A questão mostrava a trajetória elíptica da Terra em torno do Sol, mas no pré-teste os discentes associaram ao modelo do geocentrismo, esse pensamento atingiu 58,75% da turma. No pós-teste os alunos mudaram de alternativa na questão e marcaram uma outra alternativa que correspondia a terceira lei de Newton, da ação e reação.

Questão 10: Objetiva Pré-teste:

A questão trata do modelo do big-bang, tendo como resposta certa a letra D, que cita a expansão do universo e a detecção da radiação cósmica de fundo como prova do big-bang. Como vimos no gráfico, a maioria acertou, marcaram a letra D (43,75%).

Pós-teste:

O pós-teste mostra que a sequência didática utilizada reformulou o conhecimento prévio dos alunos, já que na reaplicação do questionário a porcentagem de acerto dos estudantes aumentou, chegando aos 62,5%.

Análise:

Uma questão retirada do ENEM, uma questão muito bem contextualizada, porém com um texto enorme para ser aplicado num concurso com a logística do ENEM, mas ideal para o intuito do nosso produto educacional.

O texto descreve o modelo do big-bang, numa linguagem acessível para o ensino médio. A alternativa correta exigia dos alunos uma interpretação de texto, sem algoritmo algum.