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4 DESENVOLVIMENTO

2.3 RESULTADOS

2.3.2 Etapa descritiva-quantitativa

2.3.2.7 Análise Fatorial Exploratória das Variáveis Latentes

No presente estudo, a AFE foi utilizada para verificar a matriz fatorial das escalas utilizadas que emergiram a partir dos dados coletados, de modo a apresentar confiabilidade para a continuidade das análises. A interpretação se deu por meio das cargas fatoriais a partir do nível mínimo recomendado por Hair Jr. et al. (1998), que é de ± 0,30, buscando-se níveis mais elevados, se possível até se atingir, pelo menos, ± 0,50, patamar considerado praticamente significante Bagozzi (1984). Já Tabachnick e Fidell (2006) sugerem, no mínimo, carga fatorial maior que 0,32.

Na análise da escala de valores de Singelis et al. (1995), considerando que já estava consolidada no cenário internacional e validada no Brasil por meio de Torres e Pérez-Nebra (2005), decidiu-se por um maior grau de conservadorismo, aumentando em 0,08 o lambda para retenção. Dessa forma, foi verificada, de forma isolada, a dimensionalidade de cada construto por meio da Análise Fatorial Exploratória (AFE), considerando somente os fatores cujas cargas fatoriais ( ) estivessem acima de 0,40. Para fins de extração, a utilização de autovalores maiores que 1 seria complexa de ser empregada em uma escala com 45 variáveis e 4 dimensões. Assim, foram realizadas análises separadas com a extração de autovalor maior que 1 e com o número de fatores fixados em 4. A primeira análise fatorial com as 4 dimensões de valores e com os 45 indicadores revelou 14 dimensões, quantidade excessivamente elevada para uma escala construída para ter 4 fatores.

O procedimento de extração empregado foi o Varimax, em conjunto com Análise dos Componentes Principais (ACP), considerados os autovalores maiores do que a unidade. O teste Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) resultou em 0,76 (p<0,000) sendo a variância explicada acumulada de 55,90%. A alteração da rotação para Oblimin redundou em resultados semelhantes. O segundo passo foi realizar uma nova AFE com o número de fatores fixado em quatro, com resultados aquém do desejado. O procedimento de extração foi o Varimax em conjunto com a ACP. O teste KMO ficou em 0,77 (p<0,000) e variância explicada acumulada de 27%. Alterando o procedimento de extração para Oblimin, os resultados não se modificaram e estão apresentados na TAB. 15.

O terceiro passo foi realizar nova AFE com o autovalor maior do que um e os indicadores mais confiáveis. Isso significa que cada subconstruto da escala de valores foi analisado em termos de confiabilidade. Indicadores que estivessem prejudicando o desempenho do

subconstruto quanto à confiabilidade em termos gerais, ou seja, com correlações próximas de zero e provocando uma súbita redução na correlação item-total deveriam ser excluídos. O alfa de Cronbach aponta os itens com baixo desempenho para explicar o construto e que devem ser eliminados. Nesse sentido, a forma mais fácil de operacionalização é pelo cálculo da correlação de cada item com o escore total, em ordem decrescente de magnitude, como apresentado na TAB. 15:

TABELA 15

Análise Fatorial Exploratória da escala de valores (fatores=4) FATORES VARIÁVEIS 1 2 3 4 CH39 0,62 CH42 0,57 CH41 0,53 CH27 0,50 IH37 0,43 IH26 0,42 IH40 0,41 CH33 0,58 CH34 0,55 CH45 0,51 CH13 0,49 CH23 0,48 CH22 0,47 CV44 0,44 CH31 0,41 IV5 0,59 IV14 0,57 IV11 0,51 IV20 0,49 IV16 0,47 IV24 0,36 CH19 0,35 IV32 0,35 IV9 0,20 IH10 0,49 CV18 0,46 IH1 0,42 IH30 0,34 IH21 0,33

Fonte: Dados da pesquisa

Notas: (1) Método de extração: ACP (2) Método de rotação: Oblimin

Dessa forma, foi feita uma nova AFE com os construtos remanescentes compostos pelos indicadores com cargas mais robustas. A TAB. 16 apresenta o valor dos indicadores na escala geral, com a totalidade dos itens e com alguns indicadores excluídos.

TABELA 16

Confiabilidade da escala de valores CONSTRUTO INDICADORES NÚMERO DE

TOTAL

ALFA DE

CRONBACH INDICADORES EXCLUÍDOS EXCLUSÕES ALFA APÓS Coletivismo Horizontal 19 0,72 CH8,CH19,CH22,CH23 CH29,CH27,CH4,CH6, 0,69

Coletivismo Vertical 9 0,52 CV38,CV18,CV7 0,51

Individualismo Horizontal 9 0,53 IH2,IH12,IH40 0,56

Individualismo Vertical 8 0,65 IV9,IV24,IV,32 0,68

Fonte: Dados da pesquisa. Nota: Opção if item excluded.

Mesmo após as exclusões de indicadores os resultados das análises fatoriais não mostraram uma solução adequada para a escala de valores, pois as quatro dimensões apresentaram confiabilidade abaixo de 0,70. Há diferentes parâmetros para o valor mínimo aceitável para considerar um construto confiável: Nunnally e Bernstein (1994) e Spector (1992) sugerem 0,70, Malhotra cita 0,60 como piso, Hair Jr. et. al. (1998) afirmam que tanto 0,60 como 0,70 são considerados como limites inferiores de aceitabilidade, ressalvando que no caso de pesquisas exploratórias esse patamar pode ser ainda inferior. Aplicou-se neste estudo o parâmetro mais conservador, ou seja, 0,70.

O quarto passo foi realizar AFEs específicas com os dados de G1 e G2. A suposição foi que diferenciando os dois grupos ter-se-ia maior homogeneidade nas respostas e nos padrões culturais. Contudo, os resultados não mostraram uma solução fatorial adequada para a escala de valores, resultando em muitos itens misturados.

O passo seguinte (quinto) foi realizar uma AFE com as subdimensões da escala (individualismo e coletivismo). A suposição foi que unindo as duas subdimensões de individualismo (vertical e horizontal) ter-se-ia uma solução mais coerente com o teorizado. No tocante ao individualismo, esperava-se uma estrutura com dois fatores (horizontal vs. vertical) conforme sugerem Singelis et al. (1995). A rotação Varimax foi fixada em dois fatores e o resultado, após exclusão de alguns itens devido a cargas cruzadas (IV 9; IV 11; IV 32 e IH 2), resultou conforme o esperado. Inicialmente, uma ponderação dos indicadores da

AFE demonstrou bons resultados: KMO = 0,68; Teste de Esfericidade de Bartlett (TEB) ² = 1118,82; d.f. = 78 e p<0,000. O autovalor do primeiro componente foi de 2,62 e do segundo foi de 1,68 (correlação entre os fatores = 0,69). A confiabilidade de individualismo horizontal ( = 0,60) e de individualismo vertical ( = 0,63). Torres e Pérez-Nebra (2007) também encontraram resultados de baixa confiabilidade ao aplicar a mesma escala. Se fosse utilizada a rotação Oblimin, mais quatro indicadores deveriam ser excluídos e, sendo assim, optou-se por não fazê-la. A TAB. 17 mostra o resultado:

TABELA 17

Matriz rotacionada de individualismo FATORES VARIÁVEIS 1 2 IH10 0,60 IH26 0,59 IH1 0,52 IH21 0,51 IH37 0,49 IH30 0,47 IH40 0,41 IH12 0,40 IV5 0,74 IV14 0,70 IV16 0,63 IV24 0,55 IV20 0,50

Fonte: Dados da pesquisa. Notas: (1) Fixada em dois fatores

(2) Rotação Varimax

O segundo conceito estudado foi o coletivismo. No tocante a esse construto esperava-se uma estrutura com dois fatores (horizontal versus vertical) conforme sugerem Singelis et al. (1995). A rotação foi fixada em dois fatores e o resultado, após exclusão de alguns itens devido a cargas cruzadas, não proporcionou uma solução ideal, surgindo uma matriz de quatro fatores versus dois fatores. Optou-se por outra análise fatorial com os autovalores maiores do que um e a solução encontrada não foi a sugerida pela teoria, surgindo uma solução de três fatores para coletivismo.

Diante desse quadro foi realizada uma análise de confiabilidade optando-se por excluir itens para melhorar o resultado. Dos nove indicadores de coletivismo vertical existentes ( = 0,52),

a exclusão de qualquer um deles não aumentaria o alfa de Cronbach. Portanto, a escala para mensurar coletivismo vertical não se mostrou corretamente dimensionada, apresentando baixa confiabilidade. Uma possível explicação para a baixa performance da fatoração de coletivismo horizontal é a quantidade de indicadores para a dimensão horizontal (14 itens). A TAB. 18 mostra o resultado:

TABELA 18

Matriz rotacionada de coletivismo FATORES VARIÁVEIS 1 2 3 CV25 0,73 CV15 0,64 CV28 0,57 CV44 0,75 CV3 0,69 CV17 0,41 CV18 0,76 CV38 0,64 CV7 0,36

Fonte: Dados da pesquisa. Notas: (1) Fixada em dois fatores

(2) Rotação Varimax

Após diversas rotações fatoriais (com número de fatores fixado, com autovalor maior do que um, com rotação ortogonal versus. oblíqua) chegou-se à melhor solução possível, apresentada na TAB. 19. A solução, embora com perda de diversos indicadores, ficou conforme o sugerido pela teoria. Inicialmente, uma ponderação dos indicadores da análise fatorial exploratória demonstrou bons resultados: KMO = 0,695; TEB ² = 570.93; d.f. = 28 e

p<0,000. O autovalor do primeiro componente foi de 2,13 e do segundo foi de 1,53. A confiabilidade de coletivismo horizontal ( = 0,68) e de coletivismo vertical ( = 0,47).

TABELA 19

Matriz rotacionada de coletivismo com autovalor maior que um FATORES VARIÁVEIS 1 2 CH42 0,79 CH39 0,73 CH41 0,68 CH43 0,68 CV25 0,67 CV15 0,65 CV17 0,59 CV28 0,57

Fonte: Dados da pesquisa. Nota: Rotação Varimax

O próximo construto analisado foi tendência por tipo de julgamento (passo a passo e afetivo), do Modelo de Duas Rotas (ALLEN, 2001). Os resultados do instrumento foram altamente positivos. A bidimensionalidade foi suportada conforme o esperado (dimensões racionais e emocionais). Os resultados dos testes foram altos: KMO = 0,82; TEB ² = 2395; d.f. = 55 e

p<0,000. O autovalor do primeiro componente foi de 3,84 e do segundo foi de 2,16. A variância explicada do primeiro fator foi de 34% e do segundo foi de 19% (totalizando 54%). A confiabilidade do julgamento do tipo passo a passo foi de = 0,84 e do julgamento afetivo foi de = 0,73. A TAB. 20 mostra o resultado.

TABELA 20

Matriz rotacionada de julgamento com autovalor maior que um FATORES VARIÁVEIS 1 2 JPP1 0,71 JPP2 0,80 JPP4 0,70 JPP5 0,70 JPP17 0,82 JPP18 0,74 AFETO10 0,70 AFETO3 0,66 AFETO6 0,62 AFETO13 0,71 AFETO14 0,75

Fonte: Dados da pesquisa. Nota: Rotação Varimax

Em seguida foi analisado o construto significado de produto (simbólico e utilitário), com nove itens e cinco pontos (de “discordo totalmente” a “concordo totalmente”), com resultados altamente positivos. A bidimensionalidade foi suportada conforme o esperado (dimensões emblemáticas e objetivas). Os testes foram altos: KMO = 0,77; TEB ² = 1442; d.f. = 33 e

p<0,000. O autovalor do primeiro componente foi de 3,07 e do segundo foi de 1.79. A variância explicada do primeiro fator foi de 34,13% e do segundo foi de 19,90% (totalizando 54,03%). A confiabilidade do significado utilitário foi de = 0,72 e do significado simbólico foi de = 0,78. A TAB. 21apresenta o resultado:

TABELA 21

Matriz rotacionada de significado com autovalor maior que um FATORES VARIÁVEIS 1 2 SIMB9 0,66 SIMB11 0,75 SIMB12 0,75 SIMB19 0,54 SIMB20 0,65 SIMB16 0,78 UTILI7 0,76 UTILI8 0,87 UTILI15 0,75

Fonte: Dados da pesquisa. Nota: Rotação Varimax

Por fim, a última escala tinha como objetivo verificar a avaliação da importância de atributos relativos a cartão de crédito, relevantes para a decisão de compra. Esse instrumento tinha nove itens de cinco pontos, variando de “nada importante” a “extremamente importante”. Os resultados do instrumento evidenciaram uma escala bidimensional. Os indicadores que tiveram cargas fatoriais cruzadas foram excluídos (4, 6, 8 e 9). Uma nova análise fatorial foi feita, apresentando um resultado esperado. Os testes foram moderados: KMO = 0,65; TEB ² = 442; d.f. = 10 e p<0,000. O autovalor do primeiro componente foi de 2,06, a variância explicada do primeiro fator foi de 41,37% e a confiabilidade foi de = 0,63. A tabela do resultado fatorial não é apresentada pelo fato de ser apenas um fator.

Os resultados de todos os construtos estão na TAB. 22. O julgamento passo a passo foi mais percebido que o simbólico, e o significado afetivo foi maior que o utilitário. A cultura coletiva foi mais acentuada que a individual e o individualismo horizontal foi pouco saliente.

TABELA 22

Resumo das análises descritivas gerais das variáveis e da confiabilidade Julgamento Significado Coletivismo Individualismo Descrição

JPP Afetivo Simbólico Utilitário Atributos CH CV IH IV Coletivismo Individualismo

Média 4,11 2,66 4,15 3,33 3,71 4,34 3,29 2,89 3,15 3,81 3,02

Mediana 4,17 2,67 4,20 3,33 3,80 4,50 3,25 2,88 3,20 3,88 3,04

Desvio-padrão 0,69 0,80 0,59 0,91 0,67 0,61 0,75 0,62 0,77 0,46 0,55

Variância 0,47 0,636 0,35 0,82 0,45 0,367 0,562 0,389 0,597 0,21 0,30

Alfa (deste estudo) 0,84 0,73 0,78 0,72 0,63 0,68 0,47 0,60 0,63 0,41 0,65

Alfa (Torres; Pérez-Nebra, 2007) - - - 0,76 0,61 0,55 0,61 0,88 0,87

Alfa (Torres; Pérez-Nebra, 2005) - - - 0,84 0,63 0,70 0,68 - -

Alfa (Nepomuceno; Alfinito; Torres, 2008) 0,81 0,81 0,74 0,78 - - - -

Máximo 1,00 1,00 1,60 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 2,50 1,40

Mínimo 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 4,63

O coeficiente de correlação (r) indica a força da associação entre duas variáveis métricas, variando de -1 a +1 (o sinal indica a direção da relação, sendo +1 uma relação perfeita e positiva, -1 uma perfeita relação reversa e zero a ausência de relação). Na matriz de correlação apresentada na TAB. 23, a diagonal superior descreve os resultados do grupo de respondentes que residem e trabalham no Brasil (G2). Para estes, o coletivismo horizontal teve maior impacto nas variáveis afetivas e utilitárias (r = 0,19; p< 0,01 e r = 0,15; p< ,001). Ademais, o coletivismo horizontal teve maior escore negativo em coletivismo vertical (r=-0.12, p< 0,05). Por outro lado, para aqueles residentes no exterior (G1), o coletivismo horizontal teve maior impacto na variável afetiva (r = 0,28, p < 0,01). A maior associação foi entre coletivismo e passo a passo (r = 0,21, p < 0,01).

TABELA 23

Matriz de correlação de Pearson (G1 e G2)

VARIÁVEIS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 Passo a Passo -,129* ,227** ,150** ,040 ,044 ,057 -,121* ,053 ,077 -,031 2 Simbólico -0,09 ,242** ,177** ,277** ,028 ,084 ,278** ,231** ,088 ,328** 3 Afetivo ,217** ,291** ,215** ,206** ,195** ,122* ,121* ,010 ,233** ,077 4 Utilitário 0,11 ,207** ,270** ,028 ,153** ,104* ,015 ,008 ,189** ,015 5 Atributos 0,05 ,345** ,161** 0,06 ,052 ,041 ,133* ,162** ,069 ,195** 6 CH ,165** 0,04 ,287** 0,03 0,00 -,123* ,265** -,008 ,578** ,147** 7 CV ,139* 0,02 0,02 ,155** 0,02 -0,06 -,072 ,065 ,739** ,006 8 IH -0,11 ,336** ,180** -0,01 0,10 ,303** 0,02 ,164** ,121* ,695** 9 IV 0,05 ,277** ,117* 0,01 ,204** ,121* 0,09 ,292** ,048 ,824** 10 Coletivista ,218** 0,04 ,198** ,147* 0,02 ,592** ,771** ,207** ,148* ,105* 11 Individualista -0,03 ,377** ,181** 0,01 ,194** ,253** 0,07 ,763** ,841** ,217**

Fonte: Dados da pesquisa

Notas: (1) Diagonal inferior: reside e trabalha no exterior (G1) (2) Diagonal superior: reside e trabalha no Brasil (G2) (3) p<0,05*; p<0,01**

A matriz de correlação geral, isto é, independente do grupo de respondentes, é apresentada a na TAB. 24. Essa matriz serve para verificar como as variáveis se comportaram de acordo com a teoria. Foi possível identificar que a cultura individualista revelou associação com a o significado simbólico (r = 0,34, p < 0,01) e atributos de cartão de crédito (r = 0,19, p < 0,01), enquanto a cultura coletivista apresentou correlação com o julgamento afetivo (r = 0,21, p < 0,01). Além disso, a cultura coletivista explicou alguma variância do julgamento passo a passo (r = 0,14, p < 0,01).

TABELA 24

Matriz de correlação de Pearson (Gtot)

VARIÁVEIS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 Passo a Passo 1 2 Simbólico -,110** 1 3 Afetivo ,218** ,264** 1 4 Utilitário ,132** ,190** ,238** 1 5 Atributos ,046 ,308** ,184** ,042 1 6 CH ,099* ,034 ,237** ,100* ,028 1 7 CV ,096* ,054 ,071 ,127** ,030 -,092* 1 8 IH -,112** ,303** ,145** ,007 ,117** ,282** -,030 1 9 IV ,054 ,249** ,053 ,012 ,180** ,048 ,077 ,221** 1 10 Coletivo ,143** ,066 ,215** ,170** ,043 ,584** ,755** ,161** ,094* 1 11 Individualista -,026 ,348** ,120** ,012 ,194** ,195** ,037 ,725** ,832** ,158** 1 Fonte: Dados da pesquisa

Nota: p<0,05*; p<0,01**