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115 9. Anexos

116 Anexo B – Questionário inicial

Este questionário foi elaborado com o objectivo de recolher alguns dados sobre os participantes do estudo da Tese de Mestrado do Aluno Tiago Miguel Gonçalves Sampaio, actualmente no 2º ano do 2º Ciclo de Actividades de Academias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, cujo tema da Tese é o Efeito de um Programa de Treino Combinado, na Aptidão Física e Funcional, Postura

e Equilíbrio de Idosos Praticantes de Hidroginástica. Assim, este questionário surge como uma

forma de obter algumas informações sobre o actual estado de saúde e actividade física dos participantes do mesmo.

Nome: ______________________________________________

1- Qual a sua situação profissional actual?

Trabalhador Desempregado Reformado

2- Há quanto tempo pratica exercício físico supervisionado?

1 a 3 meses 3 a 6 meses 6 a 9 meses 9 a 12 meses Há mais de 1 ano

3- Costuma ter dores na zona lombar com frequência? (classifique de 1 a 5, sendo 1 nenhuma vez e 5 muitas vezes)

1 2 3 4 5

4- Costuma ter dores em mais alguma zona do corpo? Se sim, diga em que zona (s) e

classifique essas dores de 1 a 5 (sendo 1 poucas dores e 5 dor insuportável). Caso não tenha dores, ignore esta pergunta.

_______________ 1 2 3 4 5

_______________ 1 2 3 4 5

_______________ 1 2 3 4 5

5- Sente dificuldade na realização de actividades domésticas? Se sim, diga qual (ais) e

classifique a dificuldade de 1 a 5 (sendo 1 pouca dificuldade e 5 muita dificuldade). Caso não tenha dificuldades, ignore esta pergunta.

_______________ 1 2 3 4 5 _______________ 1 2 3 4 5 _______________ 1 2 3 4 5

117

6- Qual foi o número de quedas que teve no último ano? ______________

7- Fez alguma substituição (operação) ao joelho ou anca nos últimos 12 meses?

Sim Não

8- Encontra-se sobre o efeito de alguma medicação? Se sim, indicar para que patologia toma o

medicamento. Caso não se encontre a tomar nada, ignore esta pergunta.

_________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________

Muito Obrigado pela Colaboração! Tiago Sampaio

118 Anexo C – Escala de Equilíbrio de Berg

119 Anexo D – Bateria Senior Fitness Test (Rikli e Jones, 2001)

1. Força e Resistência Muscular do Membros Inferiores

Objectivo – avaliar a força e resistência dos membros inferiores.

Equipamento – cronómetro e cadeira com encosto (sem braços), com altura de

assento aproximadamente de 43cm. Por razões de segurança, a cadeira deve ser colocada contra a parede, para evitar que se mova durante o teste.

Protocolo – teste inicia-se com o praticante sentado no meio da cadeira, costas

direitas, braços estão cruzados ao nível dos pulsos e contra o peito e os pés afastados à largura dos ombros e totalmente apoiados no solo. Um dos pés deve estar ligeiramente avançado em relação ao outro para ajudar a manter o equilíbrio. Ao sinal de “partida”, o praticante eleva-se até à extensão máxima (posição vertical) e regressa à posição inicial de sentado. O praticante será encorajado a completar o máximo de repetições num intervalo de tempo de 30 segundos. O praticante deve sentar-se completamente entre cada elevação. Enquanto controla o desempenho do participante para assegurar o maior rigor, o avaliador conta as elevações correctas e deverá fazer chamadas de atenção verbais (ou gestuais) para corrigir um desempenho deficiente.

Prática/ensaio – o avaliador deverá demonstrar como se realiza o exercício.

Primeiro deverá realizar o mesmo de uma forma lenta, para evidenciar a posição correcta e, de seguida, deverá realizar a uma velocidade superior para mostrar que o objectivo é realizar o exercício o melhor possível e no menor tempo possível. Após as demonstrações do avaliador, um ou dois ensaios podem ser efectuados pelo participante visando uma execução correcta. De imediato segue-se a aplicação do teste.

120 Pontuação – a pontuação é obtida pelo número total de execuções correctas num

intervalo de 30 segundos. Se o participante estiver a meio da elevação no final dos 30 segundos, esta deve contar como uma elevação.

2. Força e Resistência Muscular do Membros Superiores

Objectivo – avaliar a força e resistência do membro superior.

Equipamento – cronómetro, cadeira de encosto (sem braços) e halteres de mão

para mulheres com 2,27kg e de 3,63kg para homens.

Protocolo – o participante está sentado numa cadeira, com as costas direitas, pés

totalmente assentes no solo e com o lado dominante do corpo totalmente encostado à berma da cadeira. O haltere está seguro na mão dominante, numa posição perpendicular ao chão. O teste começa com o antebraço em posição inferior, ao lado da cadeira. Ao sinal de “iniciar” o participante roda gradualmente a palma da mão para cima, enquanto faz a flexão do antebraço no sentido completo do movimento; depois regressa à posição inicial de extensão do antebraço. Deverá ser dada especial atenção ao controlo da fase final da extensão do antebraço.

O avaliador ajoelha-se (ou senta-se numa cadeira) junto do participante no lado do braço dominante, e poderá colocar os seus dedos no bicípite do executante, de modo a estabilizar a parte superior do braço, e assegurar que seja realizada uma flexão completa (o antebraço do participante deve apertar os dedos do avaliador). É importante que a parte superior do braço permaneça estática durante o teste.

121 O praticante será encorajado a completar o máximo de repetições num intervalo de tempo de 30 segundos, mas sempre com movimentos controlados tanto na fase de flexão como de extensão. Enquanto controla o desempenho do participante para assegurar o maior rigor, o avaliador conta as flexões e extensões correctas e deverá fazer chamadas de atenção verbais (ou gestuais) para corrigir um desempenho deficiente.

Prática/ensaio – o avaliador deverá demonstrar como se realiza o exercício.

Primeiro deverá realizar o mesmo de uma forma lenta, para evidenciar o movimento correcto e, de seguida, deverá realizar a uma velocidade superior para mostrar a que ritmo o exercício deverá ser efectuado. Após as demonstrações do avaliador, uma ou duas tentativas pelo participante para confirmar uma realização correcta, seguindo-se a execução do teste durante 30 segundos.

Pontuação – a pontuação é obtida pelo número total de flexões correctas

realizadas num intervalo de 30 segundos. Se no final dos 30 segundos o antebraço estiver em meia-flexão, deve ser contabilizado como uma flexão total.

3. Resistência aeróbia

Objectivo – avaliar a resistência aeróbia.

Equipamento – cronómetro, uma fita métrica comprida, cones, paus, giz e

marcador. Por razões de segurança, cadeiras devem ser colocadas ao longo de vários pontos, para alguns caminhantes poderem descansar.

Montagem – o teste evolve a medição da distância de caminhada, ao longo de um

percurso de 45,7m, durante 6 minutos. Assim, é delimitado um rectângulo no chão, com segmentes marcados de 4.57 em 4.57m (ver figura acima). Os participantes devem tentar percorrer a distância máxima durante os 6 minutos de caminhada. O perímetro interno da distância medida, deve ser delimitada com cones e os

122 segmentos de 4.57m com marcador ou giz. A área de percurso deve estar bem iluminada, devendo a superfície não ser deslizante e lisa.

Protocolos – Para que os participantes não andem em grupos ou em pares, dois ou

mais participantes devem ser avaliados simultaneamente, com tempos de partida diferentes (10 segundos de diferença). O processo de contagem das voltas do percurso será mais simples, se for dado ao participante um pequeno pau (ou objecto similar) no final de cada volta, ou então um colega pode marcar numa ficha de registo sempre que uma volta é terminada. Se forem avaliadas várias pessoas ao mesmo tempo, os participantes devem ostentar números segundo a ordem de partida e paragem, usando, por exemplo, autocolantes nas camisolas.

Ao sinal de “partida”, os participantes sai instruídos para caminharem o mais rápido possível (sem correrem) na distância marcada à volta dos cones. (ver fig. 6) Se necessário, os participantes podem parar e descansar, sentando-se em cadeiras ao dispor, retomando depois o percurso.

O avaliador deverá colocar-se dentro da área marcada, após todos os participantes terem iniciado o teste. No sentido de uma assistência periódica, os tempos intermédios devem ser anunciados aproximadamente a meio do percurso, quando faltam 2 minutos e quando faltar 1 minuto.

No final dos 6 minutos os participantes (em cada 10 segundos) são instruídos para pararem (quando o avaliador olhar para eles e disser “parar”), desloca-se para a direita, onde um assistente registará a distância percorrida.

Precauções – o teste deve ser interrompido caso qualquer participante mostre

sinais de tonturas, dor, náuseas ou fadiga.

Pontuação – o resultado representa o número total de metros caminhados em 6

minutos. Para determinar a distância percorrida, o avaliador ou assistente regista a marca mais próxima do local onde o executante parou e acrescenta-a ao número de paus ou indicações registadas na ficha. Por exemplo, uma pessoa que tenha conseguido 10 voltas e tenha alcançado a marcação dos 35m terá percorrido 535m.

123 4. Flexibilidade dos Membros Inferiores

Objectivo – avaliar a flexibilidade dos membros inferiores.

Equipamento – cadeira com encosto, com altura de aproximadamente 43cm até ao

assento, e uma régua de 45cm. Por razões de segurança, a cadeira deve ser colocada contra uma parede para que se mantenha estável (não deslize para a frente) quando o participante se sentar na respectiva extremidade.

Protocolo – o participante deve começar numa posição de sentado, avançando, de

seguida, o seu corpo para a frente, até se encontrar sentado na extremidade do assento da cadeira, devendo estar a dobra entre o topo da perna e as nádegas ao nível da extremidade do assento. Com uma perna flectida e o pé totalmente assente no solo, a outra perna é estendida na direcção da coxa, com o calcanhar no chão e o pé flectido (aprox. 90º). À medida que vai flectindo para a frente, o participante deve ser encorajado a expirar, evitando movimentos bruscos, rápidos e fortes, nunca atingindo o limite da dor.

Com a perna estendida (mas não hiper-estendida), o participante flecte lentamente para a frente até à articulação da coxo-femoral, devendo a coluna manter-se o mais direita possível, com a cabeça no prolongamento da coluna (não flectida), deslizando as mãos (uma sobre a outra, com as pontas dos dedos sobrepostas) ao longo da perna estendida, tentando tocar os dedos dos pés. Este alcance máximo deve ser mantido durante 2 segundos. Se o joelho da perna estendida começar a flectir, deverá ser dito ao participante que endireite o tronco lentamente até que o joelho fique na posição estendida antes de iniciar a medição.

124 Prática/ensaio – o avaliador deverá demonstrar como se realiza o exercício, e após a demonstração, é questionado ao participante qual a sua perna preferencial. O participante deve ensaiar duas vezes, seguindo-se a aplicação do teste.

Pontuação – Usando a régua, o avaliador regista a distância (cm) dos dedos

médios até aos dedos dos pés (resultado mínimo) ou a distância (cm) que consegue alcançar para além dos dedos dos pés (resultado mínimo). O meio do dedo grande do pé, na extremidade do sapato, representa o ponto zero. Registar ambos os valores encontrados com a aproximação de 1cm, e fazer um círculo sobre o melhor resultado de entre duas tentativas. O melhor resultado é usado para avaliar o desempenho. O resultado será negativo (-) se os dedos médios não chegarem ao pé. Caso toquem no dedo grande do pé, será atribuído o valor 0 e caso os dedos médios ultrapassem a linha média do pé, será atribuído um valor positivo (+).

Atenção: o avaliador deve ter em atenção as pessoas que apresentam problemas

de equilíbrio, quando sentadas na extremidade da cadeira. A perna preferida é definida pelo melhor resultado. É importante trabalhar os dois lados do corpo ao nível da flexibilidade, mas por questões de tempo apenas o lado hábil tem sido usado para definição de padrões.

5. Flexibilidade dos Membros Superiores

Objectivo – avaliar a flexibilidade dos membros superiores (ombro).

125 Protocolo – na posição de pé, usando a mão dominante, o participante deverá

direccionar a mesma por cima do ombro (palma da mão para baixo e dedos estendidos, com o cotovelo apontado para cima), alcançando o mais possível em direcção ao meio das costas. A mão do outro braço é colocada por baixo e atrás, com a palma virada para cima, tentando alcançar o mais longe possível numa tentativa de tocar (ou sobrepor) os dedos médios de ambas as mãos.

Prática/ensaio – após a demonstração por parte do avaliador, o participante deverá experimentar o exercício, para determinar qual a sua posição preferida. Sem mover as mãos do participante, o avaliador ajuda a orientar os dedos médios de ambas as mãos na direcção um do outro. O participante não pode entrelaçar os dedos e puxar.

Pontuação – A distância da sobreposição, ou distância entre as pontas dos dedos

médios é a medida ao cm mais próximo. Se os dedos não se tocarem, os resultados serão negativos (-), representando a distância mais curta entre os dedos médios; os resultados serão positivos (+) se representarem uma sobreposição dos dedos médios. São efectuadas duas medidas e o “melhor” valor é usado para medir o desempenho.

6. Mobilidade Física

Objectivo – Avaliar a agilidade e equilíbrio dinâmico.

Equipamento – cronómetro, fita métrica, 1 cone e cadeira com encosto, com altura

126 Montagem – Por razões de segurança, a cadeira deverá estar encostada à parede

durante a realização do teste, para garantir uma posição estática. A cadeira deve também estar em frente a um cone à distância de 2,44 m (medição desde a ponta da cadeira até à parte anterior do marcador). Deverá haver pelo menos 1,22m de distância livre à volta do cone, permitindo ao participante contornar livremente o cone.

Protocolo – para se iniciar o teste, o participante deverá estar totalmente sentado

na cadeira e numa postura erecta, mãos nas coxas, e pés totalmente assentes no solo (um pé ligeiramente avançado em relação ao outro). Ao sinal de “partida”, o participante eleva-se da cadeira, podendo empurrar as coxas ou a cadeira, caminha o mais rápido possível à volta do cone e regressa à cadeira. Sendo o objectivo caminhar o mais rápido possível (sem correr) à volta do cone e regressar à cadeira, o participante deverá ser informado de que se trata de um teste “por tempo”. O avaliador deve iniciar o cronómetro ao sinal de “partida “ quer a pessoa tenha ou não iniciado o movimento, e pará-lo no momento exacto em que a pessoa se senta.

Prática/ensaio – o avaliador deverá demonstrar como se realiza o exercício, e após

a demonstração, o participante deve experimentar uma vez. De seguida, deve realizar duas vezes o exercício. Deve chamar-se à atenção do participante de que o tempo é contabilizado até este estar completamente sentado na cadeira. Registam- se os dois valores até aos 0,1 segundos. O melhor resultado é utilizado para medir o desempenho.

127 Anexo E – Exercícios de Flexibilidade realizados. Apesar de se intitularem por alongamentos, o objectivo do treino era melhorar a flexibilidade e como tal a realização dos mesmos teve por objectivo realizá-los acima do limite do arco articular de movimento.

128 2. Gémeos

129 3. Isquiotibiais

130 4. Quadriceps

131 5. Braços e Peitorais

134 6. Costas e Lados

136 7. Estômago

137 8. Pescoço e Ombros

140 Anexo F – Exercícios de Força realizados

141 2. Membros Superiores

143 3. Tronco

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